COMENTÁRIOS DA TransTel Engenharia de Telecomunicações Ltda
À CONSULTA PÚBLICA N. 291 DA ANATEL
Item 3.1. Avaliação técnica dos padrões de televisão digital terrestre
Em relação aos três padrões sob análise, devem ser considerados os seguintes fatos:
- o padrão ATSC não apresenta bom desempenho nos EUA e não funcionou a contento nos
testes realizados no Brasil;
- o padrão ISDB não é economicamente viável para o consumidor porque ainda não está
disponível, isto é, não tem escala e o consumidor brasileiro seria duplamente penalizado:
preços finais elevados e “cobaia” do processo produtivo;
- o padrão DVB-T é praticamente adotado em todo o mundo, o que traz, em conseqüência,
maiores benefícios para o País.
Com o DVB-T o consumidor brasileiro será beneficiado na aquisição de aparelhos de consumo a
preços razoáveis devido à economia de escala mundial de “chip sets” e demais componentes.
Além disso, o padrão DVB-T suporta HDTV, seja em redes fixas como em alta mobilidade,
como pode ser visto na Austrália e Cingapura.
A dimensão global do mercado DVB-T irá acelerar a introdução da televisão digital na Brasil
devido à redução de custo obtida com a economia de escala. Além disto, suas características de
robustez em transmissão hierárquica são extremamente importantes para atingir elevados graus
de cobertura, como se faz necessário no Brasil.
Item 3.8. Modelo de negócio adequado às condições brasileiras
Serviços adicionais como o “datacast” são extremamente importantes para o desenvolvimento da
sociedade brasileira, junto com a oferta de serviços básicos de televisão digital.
Recomendamos que os modelos de negócio definidos como 9b e 10b no Relatório Integrador
sejam analisados criteriosamente pela Anatel a fim de definir o melhor modelo a ser adotado
pelo País.
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