Classe
Ordem
Superfamília
Trichostrongyloidea
Strongyloidea
Strongylida
Família
Subfamilia
Trichostrongylidae
Trichostrongylinae
Nematodirinae
Dictyocaulidae
Dictyocaulinae
Strongylidae
Strongylinae
Cyathostominae
Chabertidae
Chabertinae
Oesophagostominae
Ancylostomatidae
Syngamidae
Ancylostomatinae
Bunostominae
Syngaminae
Stefanurinae
Metastrongylidae
Nematoda
Sprurida
Metastrongyloidea
Protostrongylidae
Filaroidea
Onchcercidae
Trichuridae
Capillariidae
Trichineliida
Trichinellidae
Ascarididae
Toxocaridae
Ascaridida
Oxyuridae
Heterakidae
Dirofilarinae
Classe
Ordem
Superfamília
Família
Sub-Família
Trichostrongylidae
Trichostrongylinae
Nematodirinae
Trichostrongyloidea
Dictyocaulidae
Nematoda
Strongylida
Dictyocaulinae
Strongylidae
Strongylinae
Cyathostominae
Chabertidae
Chabertinae
Oesophagostominae
Strongyloidea
Ancylostomatidae
Syngamidae
Metastrongylidae
Metastrongyloidea
Protostrongylidae
Ancylostomatinae
Bunostominae
Syngaminae
Stefanurinae
Superfamília Strongyloidea
- Visíveis a olho nu
- Espécies com cápsula bucal bem desenvolvida
(histófagos, hematófagos)
- Com vesícula cefálica ou coroa denticular
- Machos com bolsa copuladora e 2 espículas
- Adultos parasitas IG, ap. respiratório e ap. Urinário
- Ciclo de vida monoxeno (possível HP)
• Ovos do “tipo estrongilo”
Forma infectante: L3
Famílias mais importantes:
Familia
Sub-Familia
Strongylidae
Strongilinae
Cyathostominae
Chabertidae
Chabertinae
Oesophagostominae
Ancylostomatidae
Syngamidae
Ancylostomatinae
Bunostominae
Syngaminae
Stephanurinae
Família Strongylidae
“Estrongilos do cavalo”
Família Strongylidae
Subfamílias
Strongilinae
(grandes estrongilos dos cavalos)
Cyathostominae
(pequenos estrongilos dos cavalos)
Grande importância em equídeos
muito patogénicos!!
Género Strongylus
- Cosmopolita
- Visíveis a olho nú, avermalhados qd frescos
- Cápsula bucal com coroa de dentículos
- Parasitas do cólon e ceco do cavalo
- Histófagos, hematófagos
- Formas larvares fazem migrações importantes
3 espécies importantes
S. edentatus
S. equinus
S. vulgaris
4-5 cm
5 cm
2 cm
S. edentatus
Machos – 2,5/3,5 cm; fêmeas – 4 / 4,5 cm
s/ dentes no fundo da CB
L3 – mucosa intestinal
– via sistema porta onde formam nódulos
– fígado – parênquima hepático (L4)
– tecido conjuntivo peritoneal parietal
(particularmente flaco direito) (L5)
– parede intest. grosso
(formam-se grandes nódulos purulentos,
quando se rompem libertam o parasita adulto)
PP. 9 – 12 m
S. equinus
machos – 2,5/3,5 cm; fêmeas – 4 / 4,5 cm
1 dente dorsal de ponta bífida e 2 dentes ventrais ponteagudos
no fundo da CB
L3 – parede do cego e cólon
( perdem a baínha e provocam a formação de nódulos)
(L4)
Algumas atingem o pâncreas
-Cavidade peritoneal
onde mudam para L5
-Fígado
(onde alguma mudam para L5)
- Cavidade abdominal
-Intestino grosso
P.P. 8,5 – 9,5 m
S. Vulgaris
L3 – L3 perdem a baínha intest. delgado
- Submucosa do cego e cólon (L4)
- pqs artérias
- artéria mesentérica cranial
e principais ramos desta (L5)
- parede intestinal
Podem parar a migração na raiz da
a. mesentérica cranial causando endoartrite
e formação de trombos
Ou migram até à parede intestinal (L5)
- formam-se nódulos em torno destas
rompem e libertam os parasitas adultos
P.P. 6 – 7 m
5-6 dias 26ºC
B
D
C
Outras espécies de grandes estrongilos
Não fazem migrações exra-intestinais
Triodontophorus spp.
Oesophagodontus spp.
Importância clínica
Cólica tromboembólica
Pequenos estrongilos
ciatostomíneos
•
•
•
•
•
•
•
•
mais de 40 espécies
Cosmopolita
6 – 22mm, esbranquiçados
Cápsula bucal mais pequena que os grandes estrongilos, com
coroa externa e interna
Parasitas do cólon e ceco do cavalo
Histófagos
Migrações apenas na parede intestinal
HIPOBIOSE
• São muito patogénicos
• Causam cólica e diarreia crónica
• Ciatostominose (emergência das larvas em hipobiose)
• Mais frequentes que os grandes estrongilos
Alguns géneros:
Ciatostomum
Poteriostomum
Gyalocephalus
L3 – L4
2-3 dias 26ºC
HR 80%
Periodo prépatente: 6 –14 semanas
Larvas L4 em HIPOBIOSE
( fim de Outono e Inverno)
Diarreia crónica
Caquexia
Família Chabertiidae
Género Oesophagostumum
Género Chabertia
Género Oesophagostumum
“ vermes nodulares”
Associados à formação de nódulos no IG dos seus
hospedeiros
• Frequente em climas
temperados e tropicais
• Parasitas do IG de ruminantes, suínos,
primatas e roedores
O. radiatum
Bovinos
O. columbiano
Bovinos
O. venulosum
Ovinos e
caprinos
O. dentatum
Suínos
• 1-2 cm
• Cápsula bucal não muito desenvolvida
• vesícula cefálica muito evidente
• bolsa copuladora
• ovos do
tipo estrongilídeo
Nódulos: L3-L4
Periodo prépatente: 32-45 dias
HIPOBIOSE
Importância clínica
Suínos: diarreia, atrasos crescimento, emagrecimento
Ruminantes: diarreia, perda de peso,
edema submandibular
Chabertia ovina
“ verme do cólon dos ovinos “
efeitos aditivos às
infecções por
Ostertagia e
Haemonchus
• distribuição cosmopolita, frequente em climas
temperados
• pequeno 1-2 cm
• Cápsula bucal
grande,
forma de sino,
sem dentes
• no cólon
Família Ancylostomatidae
Género Ancylostoma
Género Uncinaria
Género Bunostumum
Família Ancylostomatidae
• De pequeno tamanho
• Cápsula bucal globosa
• com ganchos: Ancylostomatinae
• com lâminas cortantes: Bunostominae
• Parasitas de ID, carnívoros, ruminantes,
homem
Ancylostoma caninum
• Cosmopolita, mais frequente em zonas tropicais e
subtropicais
• Hospedeiro: felídeos e canídeos domésticos ou
silvestres
• Parasita do ID
• Fixos à mucosa, MUITO HEMATÓFAGOS
• 1 nematodo – 0.1-0.2 ml sangue
• perdas por secreção anticoagulante
• Compr: 10 –20 mm
• esbranquiçado
• Cápsula bucal com bordo anterior espesso
com 3 pares de ganchos no bordo ventral
2 pequenos dentes no fundo
Ancylostoma caninum
Bolsa Copuladora
Extremidade anterior
Ovos
Tipo ancilostomídeos (tipo estrongilo)
Fêmeas com grande potencial biótico
Ancylostoma caninum
Larva filaróide ou “infectante”
(cerca de 1 semana)
Larva rabditóide
Ancylostoma caninum
- Penetração cutânea
- Circulação linfática ou vasos sanguíneos
- Pulmões
- Migração ascendente até à faringe
- Deglutida (migração traqueal)
- Microbiótopo: final do duodeno, mas
ocasionalmente pode atingir o íleo ou ceco (em
infecções maciças),
Ancylostoma caninum
• Possibilidade de migração somática
• transmissão lactogénica e pré-natal ( + rara)
• Possibilidade de existência de HP
“ Hook worms”
Infecção per-cutânea
Pouca luz
2-8 dias 20-30 ºC
HR 80%
Importância veterinária
• Em infecções maciças causam anemia grave
nos hospedeiros, podendo mesmo levar à
morte
• Sintomas: diarreia, melena
Importância em Saúde Pública
• As L3 causam
Síndroma larva migrante cutânea (LMC)
Outras espécies:
• Ancylostoma tubaeformis - gato
• A. braziliensis – cão, gato, canídeos silvestres
por vezes (muitas X) homem
• A. duodenale – homem
Europa, África, Ásia Ocidental, Japão
Uncinaria stenocephala
• Cosmopolita, mais frequente em zonas
temperadas ( Portugal )
• Hospedeiro: carnívoros (cão, gato, raposa)
• Parasita do ID
• Fixos à mucosa, NÃO são HEMATÓFAGOS
• Ovos são muito semelhantes A. caninum
• Pequenos semelhantes a A. caninum
• esbranquiçado
• Cápsula bucal com um par de lâminas cortantes e
2 dentes
sub-ventrais
• Modo de infecção mais frequente é “per os”,
sem migração traqueal
• Possibilidade de infecção per cutânea
e migração somática e transmissão lactogénica
• Possibilidade de existência de HP
Bunostumum trigonocephalum
• Países tropicais, temperados quentes
• Hospedeiro: pequenos ruminantes
• Parasita do ID
• Desenvolvimento exógeno: 30ºC
• Desenvolvimento endógeno : infecção per
cutânea e per os , migração traqueal
período prépatente – 2 meses
Um par de dentes
No fundo da CB
Outras espécies
• Bunostumum phlebotomum
ID dos bovinos, países tropicais
• Globocephalus urosubulatos
ID dos suínos domésticos e selvagens
• Necator americanus
ID do homem
Família Syngamidae
Género Syngamus
Género Stephanurus
Família Syngamidae
• De pequeno tamanho
• Cápsula bucal sem coroas
com bordo anterior espessado num rolo
proeminente recortado
• Parasitas do aparelho respiratório e urinário
Syngamus trachea
• Europa, países com elevada pluviosidade
Condições desfavoráveis nos países mediterrânicos
• Hospedeiro: galinhas, perus, faisões
• Parasita da traqueia, ap. Respiratório
• Fixos à mucosa pela CB
• Hematófagos
• fêmea 5 a 40 mm
• macho 2 a 6 mm
• Em cópula permanente
• Fixos à mucosa da traqueia
• ovos
Com rolha polar em cada um dos polos
São deglutidos e saem nas fezes
L3-L4-L5 pulmões
Período prépatente: 12-17 dias
• dispneia,
por aumento do muco e presença dos parasitas
Stephanurus dentatus
• Cosmopolita, países quentes e temperados
• Importante em criações extensivas
• “ Verme do rim “ do porco
• Hospedeiro: suínos
• Parasita do tecido adiposo peri-renal, bacinete,
paredes dos ureteres
• Localizações erráticas: pâncreas, músculo
• 2 a 4 cm
• Cutícula transparente, vêm-se órgãos internos
• Cápsula bucal proeminente com 6 dentes
no fundo
• Machos com bolsa copuladora
Infecção
per os
Infecção per cutânea
Período prépatente: 6 –19 meses
Lesões causadas pela migração larvar
Download

Ordem Strongylida