USO RACIOIQAL DE EN Eng lA EA PLANTAS DE PAPEL E CELULOSE R Sebastiªo de Souza Comes Asea Brown Boveri Ltda Divisªo ABB Service Brasil SP AgT Reg I INTRODU˙ˆO Diversos critØrios plantas industriais podem ser utilizados na O balan o de energia Ø um mØtodo de pesquisa para a conserva ªo de energia Este balan o pode processo de uma Outro mØtodo feito ser fÆbrica ou de anÆlise Independentemente resultados As As Os que constitui o uma energia primeiro instala ªo passo de em na um um setor utilizado Ø para se obter produ ªo de uma fÆbrica tetc GJ t MWh anÆlise correta da aplica ªo de uma mÆquina de industnal completo n vel no de anÆlise da do mØtodo temos diversos pontos a correla o o consumo utilizado para a considerar tais de de energia com a energia expresso em consumo espec fico uma de mterpreta o correta dos como conven ıes escolhidas devem ser bem especificadas e justificadas limita ıes do mØtodo devem ser bem conhecidas recursos para a coleta de dados e medi ıes devem ser bem preparados Temos ainda que ter sempre em mente a Lei da Conserva ªo de Energia o que nos permitirÆ avaliar a validade dos dados coletados e medi ıes efetuadas estimar dados desconheidos Este como ou concluir a respeito trabalho procura mostrar suporte eticaz para aplica de dados falsos ou incompletos papel fundamental da Engenharia de Manuten ªo ªo de tecnologia e produtos para o Uso Racional de o Energia Trabalho realizado apresentado em Sªo Paulo no 25 SP Congresso Brasil de 23 Anual a de Celulose e Papel da ABTCP 27 de Novembro de 1992 f a 2 BALAN˙O DE ENERGIA Neste n vel o objetivo Ø sªo conuzidas e utilizadas se na obter dados corcetos sobre fÆbrica as quantidades de energia que Deve lembrar que a energia Ø sempre definida em compara ªo com um n vel se referencial arbitrÆrio Diferentes sistemas de referØncia sªo utilizados Cada um destes sistemas requerem a sele ªo de um grupo de componentes bÆsicos de um estado f sico de referºncia para cada componente e de uma temperatura de referØncia Em grande parte do setor industrial o conteœdo energØtico Ø expresso por meio de valores calor ficos sªo 0 Ø zero por conven ªo de 25 C Estes componentes sªo oxigØnio nitrogØnio C02 S02 na temperatura selecionada ser para o estado todos tomados no estado gasoso exceto a Ægua que pode ou se entªo com o valor calorifico correspondente gasoso liquido trabalhando Neste sistema os componentes bÆsicos cuja energia se Este sistema largamente utilizado para defenir a energia contida de fluidos torna insuficiente uando os componentes do sistema analisado incluem outros elementos alØm do nitrogØnio hidrogŒnio carbono e enxofre nio oxig Na industria qu mica e normalmente utilizado metalœrgica por exemplo a energia contida seja ou a sistema de referØncia diferente Ø elementos energia de forma Os componentes bÆsicos sªo normalmente padrªo um os tomados num estado desses elementos Ø entªo qu micos ªo considerada Este sistema Como a sistemas permite energia nunca 3 CONSUMO de calcular forma ªo poderªo ser o balan o e energia completamente misturados ESPEC˝FICO de numa de vÆrios sistemas diferente da anÆlise para se qu micos energia calor fica os dois evitar incoerŒncias DE ENERGIA Uma vez que as referØncias de estado e sistemas de unidade sªo corretamente definidos correlacionar e as entradas de energia de uma fÆbrica sªo determinadas Ø interessante o consumo espec fico o consumo de energia com a produ o da fÆbrica para se obter de energia A determina ªo certas partes racionaliza ªo do consumo espec fico de energia do processo Ø importante para do uso da energia das fÆbricas mostrar onde n vel ao nos ou ao Ø n vel de possivel a referŒncia O resultado da anÆlise dependerÆ de um lado de escolha du sistema de serªo valorizadas ser utilizado e do outro lado da escolha das formas de energia que das formas que ser o consideradas como perdas Podemos citar um simples exemplo que mostra a importÆncia a e desta escolha o Vamos considerar duas fÆbricas com o mesmo material de entrada Mi e com e Mo A primeira fÆbrica compra eletricidade El mesmo produto final na sa da lado Ao combust vel F1 o combust vel Ø convertido em vapor S1 para uso final uma do produto final Mo a fÆbrica produz tambØm rejeitos V Na segunda fÆbrica tal que o combust vel parte do material de rejeito Ø usado como combust vel fÆbrica F1 para produzir a mesma comprado F2 Ø menor que o da primeira deverÆ ser quantidade de vapor S2 S1 De outro lado a compra de eletricidadee tratamento maior no segundo caso E2 E1 em fun ªo da necessidade de manuseio se ª energgia do rejeito O consumo espec fico de energia pode ser definido referindo E2 e S2 e comprada E1 e F1 E2 e F2 ou a forma final de energia utilizada El Sl fico se as compras de energia sªo consideradas a compara ªo do consumo espec temos considerado final da Ø Mo F2 Se o uso energia Mo E1 Mo F1 Mo E2 Mo E1 Na Mo E2 Mo S1 segunda hip tese wm uma menor a S2lMo fÆbrica que recupera performace quando os energia do material consumos rejeitado aparecerÆ espec ficos de energia sao considerados Entªo ou nos queremos comparar o uso final da energia materiais rejeitados tem que ser considerados se a energia recuperada no processo se de energia s o fÆceis de se determinar quando causa entre fÆbricas por usa energia comprada mas sªo muito dif ceis de se comparar fundamentalmente da existŒncia de diferentes fontes para se obter o mesmo tipo de uso final da por exemplo no caso da produ ªo combinada de vapor e eletricidade Geralmente os consumos espec ficos energia entrada O correto uso do consumo espec fico de energia requer que os materiais de e usados na precisamente fabrica ªo dos produtos sejam todos claramente e somente os produtos isto Ø raramente na Contudo poss vel prÆtica especificados pnncipais envolvidos sªo especificados direta entre fÆbricas normalmente nªo Ø poss vel porque existe uma de produtos fabricados de diferentes matenais de entrada Podemos das perdas de completar a anÆlise utilizando outras ferramentas para a localiza ªo anÆlise entr pica do processo energia e o seu cÆlculo como por exemplo fazendo uma Uma compaza ªo grande variedade xi 4 OS CUSTOS DA RACIONALIZA˙ˆO O critØrio essencial para analisar a eficiŒncia de energia de um processo Ø sempre o custo finaceiro da energia associada a produ ªo Este critØrio na verdade serÆ decisivo no exame dos investimentos necessÆrios para se implantar um programa de uso racional de energia ou para substituir uma forma de energia por outra Com um mercado cada dia mais competitivo e com os pre os dos produtos sendo balizados por um mercado mundial chegamos num ponto que Ø fundamental a implanta ªo de programas de Uso Racional de Energia na matoria das empresas do setor industrial Muitas empresas ainda nªo iniciaram um programa por vÆrias razıes A maioria dos gerentes industriais percebem que os custos com energia podem ser reduzidos e o ponto de partida em um programa de Uso Racional de Energia Ø o exame e auditoria do sistema de energia da fÆbnca Contudo na maioria dos casos os recursos tØcnicos nªo estªo dispon veis uma vez que seu Staff tØcnico esta totalmente alotado a no desenvolvimento de produ ªo processos na manuten o e em expansıes dispon veis em tecnologia equipamentos etc associados t1 avalia ıes prÆticos da Engenharia de podemos Manuten ªo ter a de dos orientada a medi ıes aproveitando inspe ªo equipamentos implanta ªo para ciclos de manuten ªo e atravØs do seu pr prio pessoal implantar um esquema de instala ªo de sensores e aparelhos de medi ªo Atualmente com experiŒncia e os recursos de casos muito dif cil para um para um gerente industrial definir programa de Uso Racional de Energia Mais dif cil ainda Ø Dados dos fluxos de iniciar energia o e Montamos Execu ªo de um um outro enfoque o das estas tarefas procedimento como sem aumento numa TPM e as Oportunidades em termos banco de dados din mico do fluxo de do programa taxa de retomo de investimento programa em virtude da nªo existŒncia Auditoria do Sistema Com o auxilio da Engenharia de Manuten de um projeto deste tipo Identiftca ªo Op ıes passam a ter investimento ou seja a signicativo de excu ªo energia do Banco de duas fases essenciais Implementa ªo das e taxas de retomo de e da fÆbrica de custo apenas atravØs de mudan a do investimento total em pequenos investimentos Isto significa que as oportunidades de racionaliza ªo sªo detetadas nªo s a n vel de processo mas tambØm a n vel dos componentes do sistema Dilui ªo de Feed Back necessÆrio das caracter sticas para a defini ªo dimensionamento de novos equipamentos Rendimento PotŒncia Grau de Prote e Obten ªo etc 251 ªo 5 IDENTIFICA˙ˆO DAS OPORTUNUDADES E APLICA˙ ES Com o banco de dados dispon vel e com a auditoria do sistema de energia englobando das a identifica ao todos os consumidores de vapor e eletricidade da instala ªo mØrito e de baixo oportunidades com mudan as ou nªo no processo modifica ıes alto custo pode ser facilmente conclu da as modifica ıes de baixo custo podemos citar aquelas relacionadas com mudan em com relacionadas e as perdas nos procedimentos da opera ªo ou da manuten ªo sistemas de distribui ªo elØtrica e redes de vapor Por exemplo elimina ªo de pontos quentes do sitema elØtrico e vazamento na rede de vapor Como No elenco das modifica ıes de mØdio investimento podemos considerar Mudan a custo entretanto de mØtodos de controle de Fluxo em com elevada taxa de retomo de Ventiladores e Bombas Redimensionamento de Motores Corre ªo do Fator de PotŒncia Como modifica ıes de alto investimento consideramos secadores colchªo de ar Grupos Os custos de percentual de A Ø solu ªo compactos custo para mas tambØm com elevada mÆquinas Desaguadoras taxa de retorno de de Celulose secagem aquecimento fiara secar a celulose representam despesas operacionais da linha de secagem se energia de utilizar secadores compactos com baixo consumo para o um em grande aquecimento Estes secadores com um sistema de reaquecimento e recircula ªo fechado consomem ainda muito menos energia do que mÆquinas de cilindros O secador compacto produz devido sua de aquecimento comparado aos secadores convencionais menos radia ªo alta evapora ªo relacionada a superf cie de evapora ªo 3 de toda a energia de aquecimento Aproximadamente 2 economicamente reutilizada para aquecer o ser pode inicial usada para ar de ventila ªo a e secagem Ægua do processo Sistemas de capota para de Papel efetiva redu ªo no consumo de energia as capotas devem ser dimensionadas alto conteœdo de Ægua no ar de ponto de orvalho elevado o que significa um Para uma para um exaustªo mÆquinas um dØoÆepresenta P Pe O ponto dependendo Sistemas na economia de energia de aquecimento da mÆquina do ponto de orvalho considerado neste sistema Ø de 58 C para o qual de energia Ø de aproximadamente 3000KJ por quilo de Ægua evaporada do n vel de recupera ªo do aquecimento Digitais para Gerenciamento da energia de toda a Planta com controle de para Otimizar Buscaz direto comum o consumo potŒncia impacto Importa ªo os Gerenciaz de Energia da ConcessionÆria pontos de maior eficiŒncia o fluxo de reativos operacional evitando dos geradores perdas Controlar Demanda Cum a utiliza ªo destes sistemas conseguimos gerenciar carga da fÆbrica o que significa otimizar o uso das fontes de energia em opera o normal e promover desligamentos rÆpidos de carga no caso de perda de uma ou mais dessas fontes de modo a manter a planta em condi ıes seguras de opera ªo Em situa ıes normais o s stema de gerenciamento econ mico para suprir energia aos diversos consumidores Isto implica monitorando Em caso controle automÆtico da opera ªo do pico de demanda e o fator de potŒncia no o seleciona geradoree da arranjo o potŒncia de mais sa da de insuficiŒncia de fornecimento de potŒncia o sistema de controle criticas e vitais ao processo enquanto servi os nªo essenciais salvaguarda potŒncias serªo desligados O que proteger e o que desligar pode depender da situa ªo produtiva o que pode ser monitorado pelo sistema Para exemplifica ªo de algumas aplica ıes tomemos por o consumo espec fico de energia medido em algumas se ıes t mÆquinas com produ ªo de diferentes tipos de Papel em KWh base MPI MP2 MP3 PULPERS 4 67 2 85 1 139 AGITADORES 2 33 4 65 9 47 6 5 1 75 0 134 REFINADORES BOMBAS ACIONAMENTO DA M`QUINA PARCELA REFERENTE A GRANDES MOTORES de trŒs diferentes 6 92 9 173 9 193 8 37 1 36 1 106 1 74 0 82 0 103 conclusıes a n vel das se ıes das mÆquinas come am a surgir Por exemplo caso dos refinadores existem diferen as para mÆquinas fazendo o mesmo papel em ªo da qualidade do papel outras dtferen as podem ser citadas Algumas no fun Constru ªo pobre do refinador Ciclo de carga do refinador fÆbricas com quatro ou mais refinadores trabalhando em paralelo cada metade da carga feriamos uma eficiŒncia maior parando dois deles e entªo operando os outros em plena carga Um outro exemplo seria o caso das Bombas VÆcuo Condensado Em algumas um com `gua de potŒncia para prensas œmidas significa alto consumo elØtrico de necessÆrio as secagem menos serÆ entretanto se ıes para vapor Melhor vÆcuo para as bombas As bombas melhorias as Æfacilidades d gua tambØm tem alto consumo implementadas no em alguns processo ou a casos devido algumas pr pria constru ªo da tubula ªo a puxar mÆquina como a parcela da potŒncia destinada esta se ªo podemos rela ªo a potŒncia total consumida por especifico para papØis espessos Ø baixo enquanto para papØis a No caso do acionamento da tela Ø considerÆvel em concluir que o consumo finos ele Ø alto com aten eque atualmente come a a ser analisado os reflexos celulose sªo acionamentos de e das mÆquinas especial papel consumo de energia da aplica ªo do acionamento com Inversores de FrequŒncia lugar de acionamentos de Corrente Cont nua Um aspecto important ssimo nos ªo no no Como os Inversores de FrequŒncia com tecnologia mais avan ada possuem na se ªo de entrada Retificadores a diodo o que dÆ ao conjunto um Fator de PotŒncia pr ximo de 1 Ø fÆcil concluir a respeito da economia de energia e tambØm a economia na de instala ªo cabos de bitolas menores leitos fisicamente menores equipamentos prote ªo e manobra menores etc Observando ainda os valores de consumo espec ficos apresentados e orientando nossa anÆlise para o elenco de modifica ıes de mØdio custo com elevada taxa de retorno de investimento observamos um grande potencial para melhorias no consumo de energia da planta na Ærea dos acionamentos de bombas da mÆquina e nos grandes motores No caso das bombas um sistema de bombeamento Ø normalmente projetado para atendera 100 do Fluxo necessÆrio mas muitas vezes pode operar abaixo do valor nominal Vamos supor que 5096 do fluxo Ø necessÆrio por uma hora Quais 5096 sªo as pode op ıes ser 1 FIG recirculado Custo da Energia 100 s Fluxo eontrolWO pua o processo 1 FIG Fluxo restrito Por vÆlvula de RECIRCULA˙ˆO 2 FIG estrangulamento Custo de Energia 70 Fluxo controlado para o proeaaw 2 ES FIG RANGULAMENTO T Acionar a bomba apenas 50 do tempo Redu ªo da velocidade de FrequŒncia Custo da Energia 50 da Bomba variando a velocidade do motor atravØs de Inversor Custo da Energia 25 Podemos ressaltar A recircula ªo sobre estes mØtodos algumas observa ıes seria uma boa op ªo se a energia fosse grÆtis VÆlvulas de estrangulamento nªo devem ser utilizadas em bombas de fluxo axiais Elas tambØm tem uma limitada curva de atua ªo para baixos fluxos A recircula ªo reduz a vida do motor e da bomba alØm de aumentar a demanda de energia Os inversores de frequŒncia habilitam o redimensionamento das bomba para a exata necessidade atravØs do controle de velocidade do propulsor Ele tambØm regula o fluxo muito melhor do que uma vÆlvula e utiliza menos energia Curvas de Energia consumida em fun ªo das formas de controle de fluxo i E V C H M t OF S uGn M G u I ot c rf a A economia entretanto Desgaste de energia por podemos relacionar mec nico e si s6 ainda manuten ªo justifica a instala ªo do inversor os seguintes fatores importantes de reduzida Fator de Demanda de energia reduzida porque uma corrente de partida controlada Fator de potŒncia velocidade Uma tendŒncia melhorado de frequŒncia economia o aproximadamente 1 atual e caracter sticas Ø a celulose redu ªo do consumo de e economia da energia em suas instala motor em partirÆ toda a suavemente com faixa de controle de utilizadas em fÆbricas de papel e elØtrica atravØs do aumento da eficiŒncia energia auxiliares ıes das caldeiras rota ªo de ventiladores bomba de alimenta o de Ægua bombas de licor negro representa uma grande economia de energia Como no caso das Bombas um equipamento de ventila ªo ou exaustªo e projetado trabalhar bem para produzir 100 do fluxo necessÆrio porØm muitas vezes poderÆ abaixo desta condi ªo O controle de Vamos supor que 50 do fluxo Ø necessÆrio por Quais sªo as op ıes Veja a algum tempo 3 FIG CONTROLE DE VELOCIDADE INV DE FREOUENCUI ZADA PARA 50 DO FLUXO 3 ENERGIA UTiL FIG Podemos ressaltar as Volume constante Dampers podem Palhetas seguintes observa ıes sobre estes mØtodos desperdi a energia ser restringem ruidosos o fluxo e tem uma mesmo atua ªo quando limitada para fluxos baixos totalmente abertas necessidade O inversor de frequŒncia habilita redimensionar o ventilador para a exata ventilador rufdo do enquanto atravØs do controle da velocidade Isto tambØm reduz o ao mesmo tempo economiza energia A t gura 4 mostra a energia requerida pelo ventilador em mØtodos de controle Estas curvas indicam uma redu ªo ventilador quando se utiliza o controle de velocidade FIGA fun ªo do fluxo para vÆrios na energia do substancial Como para o caso das Bombas a economia de energia sozinha inversor entretanto outros fatores como Desgaste Manuten ªo Energia e Fator de PotŒncia devem tambØm ser considerados justifica a instala ªo do Fator de Demanda de 159