MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANALISE – CURVA ANALÍTICA Darlan S. Santil Métodos de Analise Química Classificação dos métodos Clássicos Instrumentais Volumétricos Gravimétricos Espectrométricos Eletroanalíticos Cromatrográficos Métodos Espectrométricos Classificação por Regiões do espectro eletromagnético: incluindo Espectroscopia Acústica, de massas e de elétrons Métodos Espectroquímicos Espectroscopia Atômica : ICP OES, ICP-MS, FAAS, EAAS, GFAAS Espectrofotometria, Turbidimetria Métodos Eletroanalíticos Potenciometria, Voltametria, amperometria, Condutimetria Vantagens: Determinação de espécies diferentes Barato, em torno de 20mil dólares Informam a atividade, em vez de concentrações químicas. Métodos Cromatográficos Separação de componentes de uma amostra Grau de resolução é exigido, Exatidão e precicão Classificação: LC, CG, SFC Técnicas hifenadas, Ex: HPLC-ICP OES, HPLC-ICP-MS, CG-MS Figuras de Mérito associadas Linearidade Sensibilidade Faixa de Trabalho Limite de Detecção Limite de Quantificação LINEARIDADE Capacidade do método oferecer resultados diretamente proporcionais em á concentração do analito dentro de uma faixa de trabalho. Correlação entre o sinal medido (espectroquimico, eletroanalítico, área ou altura) e a massa ou concentração da espécie quantificada expressa como equação de uma reta chamada Curva analitica. Sinal= y=mx+b m e b são estimados por método de minimos Quadrados uma Analise de regressão LINEARIDADE Coeficiente de Correlação: X=Concentração Y=Sinal Analítico n=número de pontos experimentais n n xy x y i i r n i 1 i i 1 i i 1 2 2 n n n n 2 2 n xi xi . n yi yi i 1 i 1 i 1 i 1 LINEARIDADE r varia de -1,0 a +1,0 Próximo a +1,0 pontos no gráfico caem em linha reta com inclinação positiva Próximo a -1,0 pontos no gráfico caem em linha linha reta com inclinação negativa Próximo a zero, conjunto de pontos não mostram nenhuma tendência Usa-se Coeficiente de determinação, r ao quadrado Varia de 0 a 1 LINEARIDADE Métodos dos mínimos Quadrados LINEARIDADE Reta y mx b y= Sinal analitico m= Coef.angular b= Coef. Linear n m n n xiyi xi yi i 1 i 1 i 1 2 n xi xi i 1 i 1 n n n n 2 n n x y xxy i b n i 1 2 i i 1 i i 1 i i i 1 2 n 2 n xi xi i 1 i 1 n LINEARIDADE Erros nas medidas 2 y mx b 2 yi xi n n 2 i 1 m 2 xi 2 i 1 y i n n i 1 sy i 1 (n 2) sy sm 1 2 n sb sy 2 n x i n xi n xi 2 i 1 n n i 1 2 i 1 n xi i 1 n n SENSIBILIDADE “Medida da habilidade de discriminar entre pequenas diferenças na concentração de um analito” Fatores que afetam: Precisão Inclinação da curva de calibração Sensibilidade de calibração ou coeficiente angular Definição quantitativa de sensibilidade OUTRAS FIGURAS DE MÉRITO Faixa de Trabalho Intervalo entre valor superior e inferior do analito, atendendo precisão e exatidão se estende ao LOQ ao LOL Limite de Detecção sb LD 3,3 x m Limite de Quantificação sb LQ 10 x m OBTENÇÃO DA CURVA DE CALIBRAÇÃO A resposta para o procedimento analítico deve ser avaliada para quantidades conhecidas de constituintes (padrão) de forma que a resposta para uma quantidade desconhecida do analito ser interpretada Requesitos: Considerar matriz da amostra, evitando efeito de matriz Número de padrões Sempre que puder fazer a calibração novamente TÉCNICA DE ADIÇÃO DO ANALITO Minimização de efeito de matriz Matrizes complexas Spiking Medidas feitas na amostra original + solução padrão Vários técnicas varia de acordo com concentração do analito e de alguns casos da concentração dos reagentes usados Todos os outros conistituintes da mistura reacional devem ser identicos TÉCNICA DE ADIÇÃO DO ANALITO Stotal k .Ctotal ntotal 2. Stotal k . Vtotal 3. Stotal k . (np nx ) Vtotal 1 (CpVp CxVx ) Vtotal k .CpVp k .CxVx S total 5. Vtotal Vtotal 4. Stotal k . nd nº mols desconhecido np nº mols padrão Stotal mVp b ou Stotal mCp b Obs.Gráfico pode ser sinal x cp ou sinal x Vp k .Cp m Vtotal ou k .Vp m Vtotal k .CxVx b Vtotal Desvio padrão da concentração do analito x 2 Sm Sb 6. s Cx m b 2 m e b podem ser determinados pelo método dos minimos quadrados e Cd pode ser obtida da seguinte forma: b kVxCx / Vtotal VxCx kCp / Vtotal m Cp bCp Cx mVx Harris Skoog EXEMPLO Dez milimetros de aliquota de amostra de água natural foram pipetados em balões de 50,00ml e foram adicionados em cada exatamente 0,00mL, 0,05mL, 10,00mL, 15,00mL e 20,00mL de uma solução padrão de Fe3+ com excesso de ion tiocianato para dar complexo com cor vermelha Fe(SCN)2+. Depois da diluição, cada solução teve sua resposta do instrumento medida com um colorimetro e foi encontrado para cada uma 0.240, 0.437, 0.621, 0,809, 1.009 respectivamente. Qual a concentração de Fe3+ na amostra de água? Calcule desvio padrão da inclinação (sm) da interseção (sb) e o desvio padrão do Fe3+ (sc) Balão 1- sem adição de analito Balão 2 - 1,11 ppm (mg/L) C= (11,1x5,00/50,00) Balão 3 - 2,22 ppm (mg/L) C= (11,1x10,00/50,00) Balão 4 - 3,33 ppm (mg/L) C= (11,1x15,00/50,00) Balão 5 - 4,44 ppm (mg/L) C= (11,1x20,00/50,00) 7,01 0,00 1,11 2,22 3,33 4,44 ppm Cp=0,11ppm, Vx=10,00mL, Vt=50,00 Deve-se obter a eq da reta: S=mVp+b a) m e b são determinados por mmq, m=0,0382 e b=0,2412 0, 2412 x11,1 CFe 3 7, 01 ppm 0, 03820 x10, 00 Outra forma de resolver é pelo volume Diferença entre o volume adicionado de padrão na origem (zero) e o valor do volume da interseção da reta é o volume de padrão equivalente a quantidade de analito na amostra k .CpVp k .CxVx 0 Vtotal Vtotal Cp (Vp )0 Cx Vx 11.1x6.31 Cx 7.01 ppm 10.00 Stotal b) Aplicando as equações 2 n n y i xi n n 2 2 2 i 1 yi m xi i 1 n n i 1 sy i 1 (n 2) 2 sb sy Sb=3,8x10-3 Sm=3,1x10-4 Substituindo em 2 1 n xi n i 1 2 n xi i 1 Sm Sb s Cx m b S=0,12 ppm Fe3+ 2 2 sm sy n xi n 2 n xi i 1 n i 1 2 PADRÃO INTERNO “Quantidade conhecida de composto, diferente do analito, que é adicionada a amostra desconhecida.” Útil para analises nas quais as quantidades de amostra analisada ou resposta variam ligeiramente, por razões de difícil controle, Ex: T, vazão de gás. A razão sinal do analito/sinal da espécie referência permanece constante