RELAÇÕES ENTRE TEMPERATURA E ENERGIA CINÉTICA DAS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS A catástrofe do ultravioleta: Na tentativa de resolução da emissão de um corpo negro aquecido, vários cientistas tentaram resolver o problema da catástrofe do ultravioleta, mas foram mal sucedidos. Porém, foram registrados alguns sucessos intermediários, como a lei de Wien e a lei de Stefan-Boltzman. Enfim, em 1900, o físico Max Karl Ernst Ludwig Planck apresentou à Sociedade Alemã de Física um estudo teórico a respeito da emissão de radiação de um corpo negro, deduzindo a equação que estava plenamente em acordo com os resultados experimentais. Para a proposição da equação do corpo negro, Max Planck considerou a existência na superfície do corpo negro de cargas elétricas oscilantes que emitem energia radiante não de modo contínuo, como sugere a teoria clássica, mas sim em porções descontínuas, partículas que transportam uma quantidade de energia bem definida. A quantidade de energia radiante (quantum), de frequência ( f ) , é dado por: ( E = f .h) , em que (h) é uma constante de proporcionalidade denominada constante de Planck. A constante de Planck (h) define um limite inferior definido e finito para as gradações da energia emitida por átomos distintos. Segundo a física clássica, a energia irradiada por dois átomos em equilíbrio poderia ser tão pequena quanto quiséssemos. A lei de Planck fornece o limite inferior para essa diferença. Planck introduziu a sua hipótese das variações quantizadas. Pode-se seguir a lei Rayleigh-Jeans e então introduzir a hipótese de Planck e assim obter a lei de Planck. Caso contrário, acontece a catástrofe do ultravioleta. O Problema da emissão das radiações de um corpo negro na visão da física quântica: Basicamente, um corpo negro é um corpo com um orifício, por onde emitirá radiação quando for aquecido. Aliás, muitos corpos podem emitir radiação como um corpo negro. Se a cavidade for aquecida, emitirá radiação através do orifício. Quanto mais quentes as paredes da cavidade, maior a intensidade da emissão. No entanto, além do brilho, muda a cor (frequência) da radiação. O problema para os físicos foi prever e explicar quantitativamente essas mudanças de intensidade e frequência. O problema não era a medição experimental. A dificuldade estava em encontrar uma equação que correspondesse à curva dos dados experimentais. Após várias tentativas foi derivada a equação ou Lei de Rayleigh-Jeans, no entanto, a equação não estava correta, pois, o comprimento de onda estava no denominador, o que significa que quando a frequência aumentasse (comprimentos de onda mais curtos), a intensidade também aumentaria indefinidamente. Assim, quando entrasse no espectro do ultravioleta, a curva acabaria violando a lei da conservação da energia. Isso foi chamado de “a catástrofe do ultravioleta". A hipótese de Planck violou as leis físicas conhecidas, por isso generalizou-se o sentimento de que era necessário rever alguma coisa nas interpretações e nos conceitos então aceitos pela Física Clássica, que realmente se mostraram incorretos. Emissões do corpo negro: As emissões do corpo negro ocorrem em todos os comprimentos de onda (espectro contínuo), mas com intensidade variável, passando por um máximo em um dado comprimento de onda, que depende da temperatura do corpo. À medida que a temperatura aumenta, o máximo de intensidade da radiação emitida desloca-se para comprimentos de onda cada vez menores. Este efeito de deslocamento do pico da radiação térmica com a temperatura já estava contido na fórmula empírica proposta em 1896 por Wilhelm Wien (1864-1928), para descrever a lei de distribuição da intensidade no espectro emitido, como função da temperatura da fonte. Determinação física e matemática da Constante de Dispersão e da Lei de Wien: Lei empírica de Wien na determinação do comprimento de onda da radiação máxima em relação à temperatura em Kelvin do corpo negro: Relações entre a temperatura do corpo negro e o comprimento de onda correspondente à emissão máxima do corpo, traduzida por Wilhelm Wien, físico austríaco contemporâneo de Max Planck, sendo que essa relação é de proporcionalidade inversa entre o comprimento de onda da emissão máxima e a temperatura absoluta do corpo: Pela Lei de Wien: (λ .máx) = b T (b) = Constante de Dispersão de Wien; (T ) = Temperatura do corpo negro; (λ .máx ) = Comprimento de onda da radiação máxima emitida; Determinação matemática da Lei de Wien e seu significado físico: A Constante de Dispersão de Wien (b) representa um valor constante, produzido pelo produto da Temperatura em Kelvin (T ) pela onda da radiação máxima emitida (λ .máx) , em metros. Quando a temperatura em Kelvin sobe, o comprimento de onda da radiação máxima emitida diminui, na mesma proporção e quando a temperatura em Kelvin diminui, o comprimento de onda da radiação máxima emitida aumenta, também, na mesma proporção. Quando se analisa a Lei de Wien, com este foco (no comprimento de onda da radiação máxima emitida (λ .máx) ), a Constante de Dispersão de Wien representa esse valor constante, resultado do produto da Temperatura em Kelvin pelo comprimento de onda da radiação máxima emitida pelo corpo negro. Assim, a temperatura de um corpo negro, em Kelvin, multiplicada pelo comprimento de onda da radiação máxima emitida, em metros, o valor será constante e igual a (0,0028977685) , valor da Constante de Dispersão de Wien (b) . Quando se analisa a Lei de Wien, com foco na frequência da radiação máxima emitida ( f .máx ) , podemos determinar quantos giros por segundo ( hertz / s ) , a radiação aumentará por segundo, com o acréscimo de 01 Kelvin à temperatura do corpo negro. Este aumento de frequência com o aquecimento de 01 Kelvin à temperatura do corpo negro será chamado, neste trabalho, de frequência por Kelvin ( f / Kelvin) . Como a Lei de Wien foi desenvolvida com foco no comprimento de onda, não fica evidente esta relação, a partir da fórmula apresentada para mensuração do comprimento de onda da radiação máxima emitida, em relação à Temperatura em Kelvin. Lei de Wien em relação à frequência e à energia cinética das emissões de um corpo negro: Relações entre temperatura de um corpo negro e a frequência da radiação máxima emitida por este corpo. Transformação do comprimento de onda da radiação máxima emitida da Lei de Wien para a frequência máxima da radiação emitida ( f .máx ) . λ .máx = b T → c b = f .máx T → c b c.T → f .máx = = f .máx T b Onde: ( f .máx ) = Frequência máxima da radiação emitida; (c ) = Velocidade da luz. O valor da Constante de Dispersão de Wien (b) é: b = 2,8977685 × 10 −3 A divisão da velocidade da luz por esta constante resulta na quantidade de giros que a radiação aumenta em 01 segundo com o acréscimo de 01 Kelvin à temperatura do corpo negro, ou seja, representa a frequência acrescida por Kelvin ( f / Kelvin ) à frequência da radiação: c ( f / Kelvin ) = b Frequência por Kelvin (número de giros por segundo que aumentam com aumento de 01 Kelvin na temperatura do corpo negro): c = ( f / Kelvin ) = 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910 hertz / s / K b Assim, a frequência da radiação máxima emitida pelo corpo negro é o produto da frequência por Kelvin pela Temperatura em Kelvin: f .máx = ( f / kelvin) × (T ) f .máx = c.T = ( f / kelvin) × (T ) = 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910 × (T ) b (Relação entre a frequência emitida e a Temperatura em Kelvin) Determinação matemática da Constante de Dispersão de Wien (b) : Constante de Wien analisada com foco na frequência por Kelvin: b= c ( f / Kelvin ) → b= 299.972.458 103.518.434.271,0606454587 3833606791 b = 0,0028977685 A multiplicação da frequência de uma radiação por seu comprimento de onda resulta na velocidade da luz e como se pode perceber a frequência por Kelvin ( f / Kelvin ) multiplicada pela Constante de Dispersão de Wien (b) , também resulta na velocidade da luz (c ) : (b) × ( f / Kelvin ) = c A relação da Constante de Dispersão de Wien (b) com a frequência por Kelvin ( f / Kelvin ) e a velocidade da luz (c ) , tem o mesmo significado da relação entre a frequência de uma radiação, com seu comprimento de onda e a velocidade da luz. A constante é um produto entre o comprimento de onda (λ ) em metros e a Temperatura (T ) e sua unidade de medida é ( metros × Kelvin ) , portanto, não representa somente o comprimento de onda da radiação. Esta determinação é importante, pois, não se pode dizer que a Constante de Dispersão represente numericamente algum comprimento de onda. Constante de Dispersão de Wien com foco no comprimento de onda: b = (λ .máx.) × T Constante de Dispersão de Wien com foco na frequência: b= c ( f / Kelvin ) Então: (λ .máx.) × T = c ( f / Kelvin ) (λ .máx.) × T × ( f / Kelvin ) = c → Desta relação pode-se concluir, também, que: T × ( f / Kelvin ) = ( f .máx ) = (λ .máx.) × ( f .máx ) = c A frequência por Kelvin ( f / Kelvin ) representa o aumento de frequência, com o aumento de 01 Kelvin à temperatura do corpo negro, mas, a Constante de Wien não representa a diminuição do comprimento de onda em relação ao aumento de temperatura. O que levou Wilhelm Wien e os demais cientistas a não perceberem o significado da Constante de Dispersão em relação ao aumento de frequência por Kelvin na temperatura do corpo negro: A maioria das teorias físicas, em relação às emissões eletromagnéticas, foi desenvolvida baseada no comprimento de ondas e não na frequência das radiações. Como a frequência tem relação direta com a energia cinética, tornou-se difícil visualizar, o que, realmente, representava a maioria das Constantes utilizadas nestas determinações. Fato que ocorreu, também, em relação à Constante de Dispersão de Wien. Relações da Constante de Dispersão de Wien com a frequência por Kelvin e com a velocidade da luz: A Constante de Dispersão de Wien (b) representa o comprimento de onda (λ ) , multiplicada pela parte variável da frequência ( f ) , ou seja, a temperatura em Kelvin (T ) . Quadro demonstrativo dessas relações: Energia cinética por Kelvin ( E.c. / Kelvin) determinada a partir da Lei de Wien: O número de giros por segundo ( hertz / s ) que aumenta na frequência da radiação com o aumento de 01 Kelvin à temperatura do corpo negro, multiplicado pela Constante de Planck (h) , resulta na energia cinética acrescida à radiação emitida a cada Kelvin adicionada a este corpo ( E.c. / Kelvin) : Energia cinética por Kelvin: ( E.c. / Kelvin) = ( f / Kelvin) × ( h) ( E.c. / Kelvin ) = 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910 × 6,62606957 ( 29) J / K Energia cinética acrescida à radiação a cada Kelvin de temperatura adicionada ao corpo negro. ( E.c / Kelvin ) = 6,8592034785 3535302119 9630409440 7... × 10 −23 J / Kelvin A energia cinética por Kelvin ( E.c. / Kelvin ) e a frequência por Kelvin ( f / Kelvin ) são Constantes. Determinação da Constante de Dispersão de Wien a partir da fórmula da Constante de Boltzmann: Do artigo de Max Planck intitulado: "Sobre a lei de distribuição da energia no espectro normal", tem-se que: Utilização da Constante de Boltzmann por Max Planck: (λ .máx ) = ( c × h) ( 4,9651) × k × T Onde: (λ .máx ) é o comprimento de onda da radiação máxima da distribuição à temperatura (T ) . Razão entre a Energia cinética por Kelvin ( E.c. / Kelvin ) , determinada a partir Lei de Wien e a Constante de Boltzmann (k ) : Relação entre Energia cinética por Kelvin e a Constante de Boltzmann: ( E.c. / Kelvin) 6,8592034785353530211996304094407... × 10 −23 = = 4,9651 k 1,3814834501893925643390123883589... × 10 − 23 Ao substituir esta expressão na fórmula do artigo de Max Planck, tem-se: (λ .máx ) = ( c × h) ( 4,9651) × k × T (λ .máx ) = → (c × h ) ( E.c. / Kelvin ) × T Determinação da Constante de Dispersão de Wien a partir da expressão do artigo de Max Planck: Substituindo a Constante de Boltzmann multiplicada por 4,9651 na equação de Planck, pode-se determinar sua relação com a equação de Wien: (λ .máx ) = (c × h ) ( E.c. / Kelvin ) × T Pela Lei de Wien: (λ .máx ) = b T Então: b= b= (c × h ) ( E.c. / Kelvin ) ( 299.972 .458) × (6,62606957 ( 29) × 10 −34 ) 6,8592034785 3535302119 9630409440 7... × 10 − 23 b = 0,0028977685 Constante de Dispersão de Wien encontrada a partir da equação que determina o comprimento da onda da radiação máxima emitida (artigo de Max Planck). Relações entre a fórmula de Max Planck, a Constante de Boltzmann e a Energia Cinética por Kelvin na determinação matemática da onda máxima: A partir da Fórmula de Max Planck para determinação do comprimento de onda da radiação máxima emitida pelo corpo negro e compreendendo que essa fórmula tem relação com a Energia Cinética por Kelvin ( E.c. / Kelvin ) , percebe-se que, ao ser utilizada a Constante de Boltzmann (k ) , multiplicada por ( 4,9651) , na verdade o que se está utilizando nesta determinação é a Energia cinética por Kelvin ( E.c. / Kelvin ) , pois, conforme foi demonstrado neste estudo, a Constante de Boltzmann (k ) multiplicada por ( 4,9651) representa a Energia cinética por Kelvin ( E.c. / Kelvin ) . A partir desta determinação, consegue-se perceber, além da relação matemática, o sentido físico para a equação, já que é a mesma equação de Wien. Determinações sem a utilização da Constante de Boltzmann: Segundo Max Planck: (λ .máx ) = (c × h ) ( 4,9651) × ( k ) × (T ) Como determinado neste estudo: ( E.c. / Kelvin ) = ( 4,9651) × ( k ) ( E.c / Kelvin ) = 6,8592034785 3535302119 9630409440 7... × 10 −23 J / Kelvin Então: (λ .máx ) = (c × h ) ( 4,9651) × ( k ) × (T ) = (λ .máx ) = ( c × h) → ( E.c. / Kelvin ) × (T ) (λ .máx ) = (λ .máx ) = (λ .máx ) = (c × h) ( f / Kelvin ) × h × (T ) → (c ) → ( f / Kelvin ) × (T ) 299.972.458 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910... × (T ) → Equações equivalentes: (λ .máx ) = (c × h ) ( 4,9651) × ( k ) × (T ) → (λ .máx ) = c ( f .máx ) → (λ .máx ) = → (b ) (T ) → (λ .máx) = (λ .máx ) × ( f .máx ) = c → c ( f / Kelvin ) × T c = f ×λ A equação de Max Planck para o comprimento de onda da radiação máxima emitida é igual á equação de Wien (tanto com foco no comprimento de onda, quanto com foco na frequência). Relação entre o comprimento de onda da radiação máxima emitida (λ .máx ) e a energia cinética ( E.c.) desta radiação: Como foi determinado que: (λ .máx ) = (c × h ) ( E.c. / Kelvin ) × (T ) E a energia cinética por Kelvin multiplicada pela temperatura em Kelvin é igual à Energia cinética da Radiação, então: (λ .máx ) = (c × h ) ( E.c. / Kelvin ) × (T ) E.c. = (c × h ) λ → → (λ .máx ) = ( c × h) E.c. E.c. = f × h Relações encontradas a partir da Lei de Wien: Frequências e energias: ( f .máx ) = ( 4,9651) × ( k ) × (T ) (h) ( f .máx ) = ( E.c / Kelvin ) × (T ) (h) ( E.c.) = c × h×T b ( E.c.) = ( E.c.) = ( 4,9651) × ( k ) × (T ) ( E.c / Kelvin ) = c×h (λ.máx ) f ( máx ) × ( h) (T ) ( E.c / Kelvin ) = c×h b Comprimento de onda da radiação máxima emitida: (λ .máx ) = (c × h ) ( E.c. / Kelvin ) × (T ) (λ .máx ) = (λ .máx ) = c ( f / Kelvin ) × T c×h ( 4,9651) × k × T Constante de Boltzmann: k= c×h ( 4,9651) × (b ) k= ( E.c. / Kelvin ) 4,9651 Constante de Dispersão de Wien: (b) = c ( f / Kelvin ) (b) = c×h ( E.c. / Kelvin ) (b) = c × h×T E.c. Valor da Constante de Boltzmann (valor acurado) determinada a partir da Energia cinética por Kelvin: Constante de Boltzman: k= ( E.c. / Kelvin ) 4,9651 k = 1,3814834501 8939256433 9012388358 9... × 10 −23 J / K As temperaturas das radiações eletromagnéticas determinadas pela Lei de Wien: Determinação das temperaturas das Radiações eletromagnéticas a partir energia cinética por Kelvin, determinada a partir da Lei de Wien: Demonstração das relações entre a Lei de Wien e a Lei de Planck na determinação da energia cinética das radiações eletromagnéticas. ( f ) × ( h) = (T ) × ( E.c. / Kelvin ) f = T × ( f / Kelvin ) Exemplos das determinações apresentadas neste estudo: Pode-se usar como exemplo a radiação vermelha do espectro do hidrogênio com comprimento de onda de 6.564,70. × 10 −10 m : Determinação da Temperatura da radiação vermelha do espectro do hidrogênio: λ = 6.564,70. × 10 −10 m f = 456.947.702.103.675,720.139.534.175.209...hertz / s A temperatura é uma razão entre a frequência da radiação e a quantidade de giros que aumentou por Kelvin, encontrada por meio da Lei de Wien (válida para qualquer radiação). E.c f T= → T= ( E.c / Kelvin ) ( f / Kelvin ) T= 456.947.702.103.675,720.139.534.175.209...hertz / s. 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910..hertz / s / Kelvin T = 4.414,1674410102 5180130089 72230...Kelvin Relação entre energia cinética e temperatura das radiações eletromagnéticas determinada pela Lei de Wien: Determinação da energia cinética a partir da temperatura e da energia cinética por Kelvin encontrada a partir da Lei de Wien Radiação vermelha ( λ = 6.564,70. × 10 −10 m ): E.c. = T × ( E.c. / Kelvin ) E.c. = 4.414,167... × 6,8592034785 3535302119 9630409440 7... × 10 −23 E.c. = 3,0277672666 2150168647 64758804 ...10 −19 J (Esta energia cinética é a mesma encontrada pela fórmula de Max Planck) ( f ).( h) = 456.947.702.103.675,... × 6,62606957 ( 29) x10 −34 = E.c. = 3,0277672666 2150168647 64758804 ...10 −19 J Determinação da Temperatura das Radiações limites das Séries de Paschen, de Balmer e de Lyman: Radiação limite da Série de Paschen: λ = 8.201,403 × 10 −10 m f = 365.757.490.517.171,269.354.767.714.743.440...hertz / s T= f 365.757.490.517.171,... = ( f / Kelvin ) 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910 T = 3.533,259...K Radiação limite da Série de Balmer: λ = 3.645,068 × 10 −10 m f = 822.954.353.663.635,356.048.337.358.172.74...hertz / s T= f 822.954.353.663.635,... = ( f / Kelvin ) 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910 T = 7.949,833...K Radiação limite da Série de Lyman: λ = 911,267 × 10 −10 m f = 3.291.817.414.654.541,424.192.909.432.691...hertz / s T= f 3.291.817.414.654.541,... = ( f / Kelvin ) 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910 T = 31.799,335...K Determinação da energia cinética da radiação limite da série de Paschen, Balmer e Lyman, a partir da temperatura e da energia cinética por Kelvin, encontrada a partir da Lei de Wien: E.c. = T × ( E.c. / Kelvin ) Energia cinética da radiação limite da Série de Paschen: E.c.( Paschen ) = 3.533,259... × 6,8592034785 3535302119 9630409440 7... × 10 −23 E.c.( Paschen ) = 2,4235345800 2126857090 3310227789 ... × 10 −19 J Energia cinética da radiação limite da Série de Balmer: E.c.( Balmer ) = 7.949,833... × 6,8592034785 3535302119 9630409440 7... × 10 −23 E.c.( Balmer ) = 5,4529528050 4785428453 2448012525 7... × 10 −19 J Energia cinética da radiação limite da Série de Lyman: E.c.( Lyman ) = 31.799,335... × 6,8592034785 3535302119 9630409440 7... × 10 −23 E.c.( Lyman ) = 2,1811811220 1914171381 2979205010 3... × 10 −18 J Estas energias cinéticas são exatamente as mesmas encontradas pela equação da energia cinética de Max Planck: E.c. = f × h Expressões decorrentes da relação entre energia cinética das radiações e temperatura: ( f ) × ( h) = (T ) × ( E.c. / Kelvin ) → ( f ) = (T ) × ( f / Kelvin ) T= f ( f / Kelvin ) → f = T × ( f / kelvin) Determinação da temperatura pela frequência e determinação da frequência pela temperatura, pois, a frequência por Kelvin é constante. ( f / Kelvin ) = 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910..hertz / s / Kelvin Determinação física e matemática da Equação da Energia Espectral de Max Planck; Comparação entre os dados experimentais com as previsões clássicas e com a fórmula de Max Planck: A partir das observações experimentais, Wien obteve, também, uma fórmula que se aproximava da curva da densidade de radiação em função do comprimento de onda (energia espectral do corpo negro), mas era acurada apenas para pequenos comprimentos de onda (altas frequências). Rayleigh e Jeans partiram das fórmulas da mecânica clássica para um oscilador e obtiveram uma fórmula que funcionava para grandes valores de onda (baixas frequências). A fórmula de Planck, utilizando o novo conceito de quantização da energia dos osciladores descreveu exatamente os resultados experimentais e, nos casos limites, as fórmulas de Wien e Rayleigh-Jeans. Uma lei empírica para a energia total emitida, como função da temperatura, já havia sido proposta em 1879 por Josef Stefan (1835-1893). Foi demonstrada em 1884 por Ludwig Boltzmann (1844-1906) usando argumentos termodinâmicos. Em junho de 1900, Lord Rayleigh (John William Strutt, 1842-1919) mostrou que a chamada lei de equipartição da energia, um resultado fundamental da mecânica estatística clássica de James Clerck Maxwell (1831-1879) e de Boltzmann, conduzia a uma predição sobre a forma da lei universal procurada. Experimentalmente, era muito difícil medir a distribuição espectral com a precisão necessária. Os resultados encontrados estavam em desacordo com a lei de Wien, para baixas frequências e com a Lei de Rayleigh, para altas frequências. Max Planck compreendeu que, uma nova forma de encarar o modo de como as partículas das paredes geravam as radiações eletromagnéticas, seria necessária para explicar o comportamento dessas radiações emitidas por corpos negros. Classicamente espera-se que as partículas das paredes oscilem com qualquer energia (permitida para uma dada temperatura), e assim emitissem radiação a qualquer comprimento de onda ou frequência. No entanto, para que Planck obtivesse sua fórmula, as partículas oscilando só poderiam emitir a radiação em quantidades específicas, e a energia destes seria proporcional à frequência na forma de: E.c = f × h (A constante (h) ficou conhecida como constante de Planck, assim, a energia cinética da radiação emitida seria discretizada, ou, quantizada). A fórmula que interpolava entre essas duas leis (de Wien e Rayleigh-Jeans) fornecia um excelente ajuste a todos os dados experimentais conhecidos. Planck buscou uma justificativa teórica para a sua fórmula, a partir da teoria eletromagnética de Maxwell, da termodinâmica e da mecânica estatística. Usando as duas primeiras, reduziu o problema ao de encontrar a energia cinética de um oscilador harmônico de frequência ( f ) em equilíbrio termodinâmico com a radiação térmica à temperatura (T ) , dentro de um recipiente fechado. Em Dezembro de 1900, Max Planck apresentou à academia das Ciências de Berlim mais uma comunicação sobre a teoria do corpo negro. Esta comunicação tornarse-ia célebre, pois, Max Planck propunha acrescentar à física um postulado, a que chamou hipótese dos quanta. Com esta hipótese, desaparecia a catástrofe ultravioleta e o desacordo com os resultados experimentais. Desta forma, contra as ideias aceitas, Max Planck sugeriu que a emissão de energia radiante por um átomo apenas se pode fazer de maneira descontínua. Sendo ( f ) a frequência de uma onda, a energia só poderá ser emitida pela matéria por múltiplos quantizados. Esta discretização das energias de partículas vibrando era tão radical que, mesmo reproduzindo exatamente os resultados experimentais, não foi aceita até que viesse a ser adotada por Einstein em 1905. O espectro de radiação de corpo negro é contínuo. Por isto os físicos à época não podiam conceber que as energias das ondas eletromagnéticas confinadas na cavidade não fossem também descritas por variáveis contínuas. Max Planck percebeu que os dados experimentais da função de distribuição de densidade de energia de um corpo negro, a energia média das ondas estacionárias, ao invés de ser uma constante, Constante de Boltzmann vezes a temperatura, como determinava a teoria clássica, deveria depender do comprimento de onda ou, equivalentemente, da frequência, e, ao invés de supor que esta energia era descrita por uma variável contínua, supôs um conceito de difícil aceitação à época, que a energia destas ondas era descrita por uma variável discreta, para calcular a energia média das ondas estacionárias na cavidade. Assim, Max Planck reescreveu a função de distribuição clássica de Boltzmann, adequada para a descrição de variáveis contínuas, apresentando a fórmula, que resolveu o problema da energia média das emissões do corpo negro. Fórmula de Max Planck para a medição da energia espectral do corpo negro em função da frequência e da temperatura: Fórmula de Planck para a energia espectral de um corpo negro: 8.π .h. f 3 1 u( f / T ) = × 3 c (e f .h ) − 1 kT Transformação da Fórmula de Planck utilizando as relações físicas e matemáticas encontradas a partir da Lei de Wien: A partir das relações entre energia cinética e temperatura, desenvolvidas neste trabalho, é possível determinar a energia espectral em função somente da temperatura. Aplicação das relações desenvolvidas para a determinação da energia espectral em função da temperatura: Transformando u ( f / T ) em u (T ) : Transformação da primeira parte da equação de Max Planck para a energia espectral em função da frequência e da temperatura: Primeira parte da equação: 8.π .h. f 3 c3 Como encontramos a relação da frequência com a temperatura pela Lei de Wien: f = T × ( f / kelvin) Então a primeira parte da equação passa a ser: 8.π .h.(T ) 3 .( f / Kelvin ) 3 c3 Pode-se fazer o cálculo numérico entre todas as constantes chegando a um valor constante vezes a temperatura ao cubo. 6,8439178837 7199910142 9399998428 13...x10 −25 (T ) 3 Transformação da segunda parte da equação de Planck: Segunda parte da equação: 1 (e f .h kT ) −1 Como: f .h ( E.c. / Kelvin ) × (T ) = kT k × (T ) = ( E.c. / Kelvin ) = 4,9651 k Então: 1 1 (e f .h kT = ) −1 (e ( 4 , 9651) ) −1 Calculando, chega-se á seguinte Constante: 1 (e f .h kT = ) −1 1 (e ( 4 , 9651) ) −1 = 7,0262770612634820092220477972321... × 10 −3 Determinação da Radiação espectral em função somente da Temperatura: Unindo as duas partes da equação têm-se a energia espectral do corpo negro em função somente da Temperatura: Energia espectral do corpo negro: 8.π .h. f 3 1 × 3 c (e f .h ) − 1 kT = 1 8.π .h.(T ) 3 .( f / Kelvin) 3 × 3 ( 4 , 9651) c (e −1 u (T ) = 6,843917883771999......x10 −25 × (T ) 3 × 7,02627706126... × 10 −3 u (T ) = 4,8087263235918110675452957132268..x10 −27 × (T ) 3 (Energia espectral do corpo negro em função somente da Temperatura) Equação da Energia Espectral de Planck com utilização da Constante de Dispersão: Fórmula de Planck para mensuração da energia espectral com a utilização da Constante de Dispersão de Wien: Significado físico para a equação de Planck em relação a Constante de Dispersão de Wien: Como foi determinado neste trabalho que: c = (b) × ( f / Kelvin) f = ( f / Kelvin) × (T ) Então: 8.π .h. f 3 c3 = 8.π .h.(( f / Kelvin) × (T ) ) 3 ((b) × ( f / Kelvin))3 8.π .h. f 3 1 u (T / f ) = × ( 4,9651) 3 c e −1 = = 8.π .h.(T ) 3 (b) 3 8.π .h.(T ) 3 1 × ( 4,9651) 3 (b) e −1 Equação de Planck com incorporação da Constante de Wien: u (T ) = 8.π .h.(T ) 3 1 × ( 4,9651) 3 (b) e −1 u (T ) = 4,8087263235918110675452957132268..x10 −27 × (T ) 3 Exemplo destas determinações (Ex.: Determinação da energia espectral para um corpo negro a 5.000 Kelvin): Pela equação, desenvolvida neste estudo, a energia espectral em função somente da temperatura é: u (T ) = 4,8087263235 9181106754 5295713226 8..x10 −27 × (T ) 3 u (T ) = 4,8087263235 9181106754 5295713226 8..x10 −27 × (5.000) 3 u (T ) = 6,0109079044 8976383443 161964... × 10 −16 J Pela equação de Planck a energia espectral em função da frequência e da Temperatura é: Como: f = ( f / Kelvin) × (T ) f = (103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910) × (5.000) f = 517.592.171.355.303,227.293.691.680.339...hertz / s Pela equação de Max Planck: u (T / f ) = 8.π .h. f 3 1 × 3 c (e f .h ) − 1 kT u ( f / T ) = 6,0109079044 8976383443 161964... × 10 −16 J Determinação da Radiação espectral em função somente frequência u ( f ) : Foi determinado neste estudo que: u (T ) = 4,8087263235 9181106754 5295713226 8..x10 −27 × (T ) 3 Como: (T ) = f ( f / kelvin) Então: u ( f ) = 4,8087263235 9181106754 5295713226 8..x10 − 27 f3 × ( f / Kelvin) 3 u ( f ) = 4,3348789769 8226791739 6127662187 71..x10 −60 × ( f ) 3 Usando a frequência do exemplo anterior: f = 517.592.171.355.303,227.293.691.680.339...hertz / s A energia espectral em função somente da frequência é: u ( f ) = 6,0109079044 8976383443 161964... × 10 −16 J Determinação da Radiação espectral em função somente do comprimento de onda u (λ ) : Foi determinado neste estudo que: u ( f ) = 4,3348789769 8226791739 6127662187 71..x10 −60 × ( f ) 3 Então: c u (λ ) = 4,3348789769 8226791739 6127662187 71..x10 −60 × ( ) 3 λ A energia espectral em função somente do comprimento de onda é: u (λ ) = 1,1700949970 3945074979 8756433508 ... × 10 −34 (λ ) 3 Usando a frequência do exemplo anterior: f = 517.592.171.355.303,227.293.691.680.339...hertz / s λ = 5.795,537... × 10 −10 metros A energia espectral em função somente do comprimento de onda é: 1,1700949970 3945074979 8756433508 ... × 10 −34 u (λ ) = J (5.795,537... × 10 −10 ) 3 u (λ ) = 6,0109079044 8976383443 161964... × 10 −16 J Verifica-se que: u (T / f ) = u (T ) = u ( f ) = u (λ ) = 6,0109079044 8976383443 161964... × 10 −16 J Equações que determinam a energia espectral (equações equivalentes): Equação de Max Planck: u (T / f ) = 8.π .h. f 3 1 × 3 f . h c (e ) −1 kT Equações Produzidas neste estudo: u (T ) = 4,8087263235 9181106754 5295713226 8... × 10 −27 × (T ) 3 u ( f ) = 4,3348789769 8226791739 6127662187 71... × 10 −60 × ( f ) 3 1,1700949970 3945074979 8756433508 ... × 10 −34 u (λ ) = (λ ) 3 Prova da precisão dos cálculos apresentados a partir das relações entre u (T ) e u( f ) : Para que sejam encontrados os resultados a seguir, faz-se necessário que as razões apresentadas neste estudo estejam corretas. Dividindo-se a equação da energia espectral em relação à frequência u ( f ) pela equação em relação à temperatura u (T ) , se encontra quantos hertz / s aumentam na frequência da radiação com o aquecimento de 01 Kelvin ( f / Kelvin ) : A razão entre u ( f ) e u (T ) resulta em: u( f ) = ( f / Kelvin ) u (T ) f = ( f / Kelvin) = 103.518.434.271,0606454873 83360679...hertz / s / Kelvin T Dividindo-se a equação da energia espectral em relação à temperatura u (T ) , pela equação em relação à frequência u ( f ) , se encontra o inverso do número de giros que aumenta em 01 segundo, com o acréscimo de 01 Kelvin à temperatura do corpo negro. A razão entre u (T ) e u ( f ) resulta em: u (T ) 1 = u ( f ) ( f / Kelvin) T 1 = = 9,6601151963 0912248617 1713804473 ... × 10 −12 f ( f / Kelvin) Estes resultados são os mesmos apresentados neste estudo a partir da Lei de Wien: f = ( f / Kelvin) T → T= f ( f / Kelvin ) Determinação da Constante Térmica (Constante de Temperatura) das radiações eletromagnéticas (h T ) : A razão entre a Temperatura em Kelvin da radiação e a frequência representa a temperatura em um giro em Kelvin (h T ) : Constante Térmica das radiações eletromagnéticas (h T ) : (h T ) = T 1 = = 9,6601151963 0912248617 1713804473... × 10 −12 Kelvin f ( f / Kelvin) A Constante Térmica tem o mesmo significado da Constante de Planck, para medidas distintas. A Constante de Planck é a energia cinética por giro e a Constante Térmica é a temperatura por giro das radiações eletromagnéticas. Como representa a temperatura de um giro, a multiplicação desta constante (h T ) , pela frequência da radiação ( f ) determinará a temperatura da radiação eletromagnética: Determinação da temperatura das radiações limites das Séries espectrais do hidrogênio (Série de Paschen, Balmer e Lyman), utilizando a Constante da Energia Térmica (h T ) : Constante Térmica (h T ) : (h T ) = 9,6601151963 0912248617 1713804473... × 10 −12 Kelvin Radiação limite da Série de Paschen: f = 365.757.490.517.171,269.354.767.714.743.440...hertz / s T = f × (h T ) → T = 3.533,259...Kelvin Radiação limite da Série de Balmer: f = 822.954.353.663.635,356.048.337.358.172.74...hertz / s T = f × (h T ) → T = 7.949,833...Kelvin Radiação limite da Série de Lyman: f = 3.291.817.414.654.541,424.192.909.432.691...hertz / s T = f × (h T ) → T = 31.799,335...Kelvin Relação entre a Constante Térmica (h T ) e a Constante de Planck (h) : A razão entre a Constante de Planck em Joule (h → J ) e a Constante Térmica em Kelvin (h T → K ) é igual à Energia Cinética por Kelvin ( E.c. / Kelvin → J / K ) : Relação entre a Constante de Planck e a Constante Térmica: ( h) = ( E.c. / Kelvin ) (h T ) 6,62.60.69.57(29) × 10 −34 J = 6,859203478535353021199630... × 10 − 23 J / K −12 9,66011519630912248617171... × 10 K Determinação matemática da Constante Térmica (por meio da Constante de Planck e da energia cinética por Kelvin): (h T ) = (h) ( E.c. / Kelvin ) (h T ) = → (h T ) = (h) ( f / Kelvin ) × (h) → 1 ( f / Kelvin ) Determinação matemática da Constante Térmica (por meio da Temperatura e da frequência): (h T ) = T f → (h T ) = (h T ) = (h T ) = T ( f / Kelvin) × (T ) → 1 ( f / Kelvin ) 1 = 9,6601151963 0912248617 1713804473... × 10 −12 Kelvin ( f / Kelvin )