A+ A-
Pesquisar...
C idadania
Economia
Últimas Notícias
Educação
Justiça
Galeria de Imagens
Meio ambiente
Reportagens Especiais
Internacional
Política
Saúde
Ouvidoria
Expediente
Nacional
Esporte
C ultura
Pesquisa e Inovação
Jornada das Margaridas faz balanço do atendimento à pauta das
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
trabalhadoras rurais
9h37 Economia
20/08/2013 - 17h22
Nacional
Prévia do Índice de
Confiança da Indústria
aponta queda para agosto
9h33 Saúde
Ana Cristina Campos
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Enfrentar a violência cometida contra a mulher no campo e reivindicar o fortalecimento de políticas
públicas de apoio às trabalhadoras rurais estão entre os principais objetivos da Jornada das Margaridas,
encontro anual de mulheres rurais que prossegue até amanhã (21), em Brasília. O evento faz um balanço do
atendimento do governo à pauta de reivindicações das trabalhadoras rurais, entregue na última edição da
Marcha das Margaridas, em 2011.
Em Brasília, uma das
principais deficiências do
SUS é a falta de leitos
9h33 Saúde
No Rio de Janeiro, ainda
falta médico apesar do
crescimento da rede SUS
9h33 Saúde
O nome do evento é uma homenagem à líder camponesa Margarida Maria Alves, primeira sindicalista brasileira a
lutar pelos direitos trabalhistas no estado da Paraíba, durante o período da ditadura militar. Este ano se
completam 30 anos do seu assassinato por um pistoleiro.
Amanhã, às 10h, vai ocorrer o ato nacional da Jornada das Margaridas, em que são esperadas 400
trabalhadoras rurais. Durante o ato, serão entregues quatro unidades móveis para mulheres em situação de
violência: duas para o Distrito Federal e duas para Goiás. A previsão é que o governo federal disponibilize 54
unidades móveis até o final do ano.
A primeira unidade móvel foi entregue no último dia 9 em Alagoa Grande (PB), cidade de Margarida Alves.
“A unidade móvel é uma grande conquista que chega até o campo e atende às mulheres vítimas de violência. É
um ônibus equipado com profissionais da área jurídica e psicológica e de orientação para as mulheres sobre
seus direitos”, disse a secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
(Contag), Alessandra Lunas.
Segundo ela, um dos grandes desafios da categoria é garantir a autonomia econômica das mulheres. “Há
dificuldade de acesso ao crédito e ao fomento. O Pronaf [Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar] Mulher caminha com dificuldade. A elaboração dos projetos e assistência técnica são grandes
gargalos”, disse Alessandra.
Ontem, representantes da jornada foram recebidas pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome, Tereza Campello, para tratar das políticas públicas do governo federal voltadas às mulheres do campo e
à agricultura familiar. Na reunião, o grupo apontou a necessidade de levar qualificação profissional às mulheres
do campo e de aprimorar políticas que facilitem o acesso das trabalhadoras aos programas de capacitação
técnica.
“Uma decisão durante a construção do Bolsa Família foi repassar o benefício diretamente para as mulheres.
Atualmente, 93% dos titulares dos cartões são mulheres responsáveis pelo sustento da família”, lembrou a
ministra.
Ainda ontem, as trabalhadoras rurais reuniram-se com o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação
da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, e reivindicaram a regularização integral das reservas extrativistas
de Mata Grande e de Ciríaco, ambas no Maranhão, e a de Extremo Norte, no Tocantins. Também pediram a
criação das reservas extrativistas de Enseada da Mata e de Babaçu, ambas no Maranhão.
“Nossa pauta é a regularização fundiária e a garantia do acesso à terra, com a criação das reservas
extrativistas e das unidades de conservação”, disse a vice-presidenta do Conselho Nacional das Populações
Extrativistas, Edel Moraes, cuja família mora em um assentamento agroextrativista no município de Curralinho,
na Ilha de Marajó, no Pará. Ela também destacou que “a mulher na floresta tem muita dificuldade de acesso às
políticas públicas, já que a educação infantil é praticamente inexistente e os atendimentos à saúde são
deficientes”.
Mercedes Demore, de 64 anos, que participa da jornada, conta que os três filhos e cinco netos foram criados
na agricultura familiar. Moradora de Indianópolis, no Paraná, ela diz que ainda há discriminação contra a mulher
agricultora em programas de acesso a crédito. “Há uma grande dificuldade para conseguirmos a declaração de
aptidão do Pronaf, pois geralmente é o homem que recebe”, queixou-se.
Edição: Davi Oliveira
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. É
necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
balanço
Jornada das Margaridas
Marcha das Margaridas
Nacional
políticas públicas
trabalhadoras rurais
» Leia também:
Pronaf
reivindicações
violência contra a mulher
Expectativa de atendimento
rápido causa superlotação
de hospitais públicos
9h33 Saúde
Diretor de hospital elogia
médicos estrangeiros e
reclama de falta de
especialistas
NOTÍCIAS DO MESMO DIA
23h27 Justiça
PT desiste de recurso
contra aprovação de
contas eleitorais com
ressalvas
23h02 Política
Câmara aprova MP que
reestrutura carreiras do
magistério superior
22h46 Política
CCJ aprova projeto que
garante a herdeiros
acesso a contas e
arquivos digitais de
parentes mortos
22h41 Cultura
Cena Contemporânea
reúne teatro, música e
Download

Jornada das Margaridas faz balanço do atendimento à pauta das