GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL – DISAM Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas e de Desenvolvimento Sustentável Federais Brasília - DF, Junho de 2006 Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Federais SUMÁRIO APRESENTAÇÃO........................................................................................................ 2 INTRODUÇÃO............................................................................................................. 2 ETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO ............................... 2 3.1 Planejamento ......................................................................................................... 2 3.2 Levantamento de dados secundários ..................................................................... 3 3.3 Levantamento de dados primários......................................................................... 3 3.4 Elaboração do Plano de Manejo ............................................................................ 3 3.5 Aprovação prévia do Plano de Manejo pelo IBAMA ........................................... 3 3.6 Aprovação pelo Conselho Deliberativo................................................................. 3 3.7 Divulgação do Plano de Manejo............................................................................ 3 4 ESTRUTURA DO PLANO DE MANEJO ................................................................... 4 4.1 Apresentação ......................................................................................................... 4 4.2 Introdução.............................................................................................................. 4 4.3 Caracterização da Unidade .................................................................................... 4 4.3.1 Histórico e Decreto de Criação...................................................................... 4 4.3.2 Localização e situação fundiária.................................................................... 4 4.3.3 Dinâmica de ocupação estadual e regional.................................................... 4 4.3.4 Caracterização ambiental............................................................................... 5 4.3.5 Caracterização social ..................................................................................... 5 4.3.6 Caracterização institucional........................................................................... 5 4.3.7 Caracterização econômica ............................................................................. 5 4.3.8 Análise situacional da Unidade ..................................................................... 6 4.4 Gestão da Unidade................................................................................................. 6 4.4.1 Estrutura da gestão da Unidade ..................................................................... 6 4.4.2 Regras de Convivência .................................................................................. 6 4.4.3 Contrato de Concessão de Direito Real de Uso............................................. 7 4.4.4 Zoneamento da Unidade................................................................................ 7 4.5 Cenários ................................................................................................................. 7 4.6 Programas de sustentabilidade ambiental e socioeconômica da Unidade............. 7 4.6.1 Programa de qualidade de vida e cidadania................................................... 8 4.6.2 Programa de manejo dos recursos naturais e cadeias produtivas .................. 9 4.6.3 Programa recuperação de áreas degradadas ................................................ 10 4.6.4 Programa de monitoramento e proteção ambiental ..................................... 10 4.6.5 Programa de gestão e administração ........................................................... 10 4.7 Conclusões e recomendações .............................................................................. 11 4.8 Referências .......................................................................................................... 11 4.9 Anexos ................................................................................................................. 11 5 FORMATAÇÃO DO PLANO DE MANEJO ............................................................ 11 5.1 Normas gerais de formatação .............................................................................. 12 5.2 Normas específicas de formatação ...................................................................... 12 6 ANEXOS ..................................................................................................................... 15 1 2 3 IBAMA/DISAM: Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2, Edifício Sede do IBAMA, Bloco A, Sala 66, Brasília - DF. CEP: 70.818-900 1 Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Federais 1 APRESENTAÇÃO Este Roteiro Metodológico foi construído a partir de discussões entre técnicos da DISAM e outros servidores do IBAMA com experiência em manejo de Unidades de Conservação, utilizando como subsídios vários documentos anteriormente gerados na própria instituição e outros referenciais de especialistas em planejamento e gestão ambiental. Pode-se destacar como marco na elaboração deste documento o I Encontro de Técnicas e Técnicos do CNPT, realizado no mês de março de 2006, em Brasília - DF, onde servidores do IBAMA, representando vários estados da federação, contribuíram significativamente com sugestões para a redação final deste roteiro. 2 INTRODUÇÃO Este Roteiro Metodológico tem como objetivo definir as diretrizes necessárias para a elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas (RESEXs) e das Reservas de Desenvolvimento Sustentável Federais (RDSs). De acordo com a Lei nº 9.985, de 18 de Julho de 2000, que cria o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza SNUC, em seu Art.27, “as unidades de conservação devem dispor de um Plano de Manejo”, sendo assegurada, no caso das RESEXs e RDSs, a ampla participação das populações residentes na sua elaboração, conforme o parágrafo 2º desse mesmo artigo. O detalhamento do Plano de Manejo dependerá das informações disponíveis, das possibilidades de execução de serviços de campo e das características específicas de cada Unidade, como tamanho, densidade populacional, condições de acesso, extensão, entre outras. Cabe ressaltar que este roteiro tem a finalidade de nortear o conteúdo do Plano de Manejo, podendo haver adaptações de acordo com as características de cada Unidade. 3 ETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO O IBAMA é o órgão responsável pela administração das RESEXs e RDSs Federais, tendo por isso, a prerrogativa de coordenação da elaboração do Plano de Manejo dessas Unidades, bem como a sua implementação. Assim, inicialmente, o IBAMA indicará um coordenador geral que montará uma equipe técnica de coordenação do Plano. As demais etapas estão descritas a seguir, devendo-se dar atenção especial à participação das populações tradicionais e/ou seus representantes, que serão diretamente afetadas pelas normas e diretrizes do referido documento. Essas etapas são apresentadas no fluxograma do Anexo A. 3.1 Planejamento O planejamento é a etapa primordial para garantir os resultados de forma ordenada, eficaz e eficiente. Será realizado pela equipe técnica do IBAMA/DISAM, podendo incluir parceiros que atuem diretamente dentro da Unidade. Em caso da elaboração do Plano de Manejo ser realizada por consultoria, o planejamento deverá ser feita em conjunto. Nesta etapa deverão ser previstos os recursos humanos e financeiros, cronograma de execução, infra-estrutura, material de apoio e parcerias necessárias à elaboração do Plano de Manejo da Unidade. IBAMA/DISAM: Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2, Edifício Sede do IBAMA, Bloco A, Sala 66, Brasília - DF. CEP: 70.818-900 2 Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Federais 3.2 Levantamento de dados secundários Deverão ser pesquisados todos os materiais e dados disponíveis sobre a região e a Unidade, como: Planos de Utilização, publicações científicas, relatórios, encartes de periódicos, mapas, cartas, imagens, laudos técnicos da criação da Unidade, materiais áudios-visuais, sítios da rede mundial de computadores, informações oficiais em órgãos públicos (governos municipais, estaduais e federal, autarquias, fundações, etc.) e organizações da sociedade civil (associações, sindicatos, igrejas, ONG’s). A coleta destes dados tem o objetivo de realizar um diagnóstico inicial sobre a área, de maneira a subsidiar os trabalhos de campo. 3.3 Levantamento de dados primários Nesta etapa deverão ser realizados todos os estudos complementares ao levantamento anterior, utilizando-se de técnicas apropriadas (DRP, AER, entrevistas, outras) a serem trabalhadas diretamente dentro da Unidade, com a participação efetiva das comunidades. 3.4 Elaboração do Plano de Manejo Nesta etapa serão elaborados os conteúdos do Plano de Manejo, fundamentados nas informações obtidas nos itens anteriores, prevendo discussões com as comunidades e com o Conselho Deliberativo. Estas informações deverão ser sistematizadas e então, elaborado o Plano de Manejo, propriamente dito, em suas versões (preliminar, final, outras). Este processo, necessariamente, deverá ser participativo, contemplando diversos momentos, com os diferentes atores envolvidos com a Unidade. 3.5 Aprovação prévia do Plano de Manejo pelo IBAMA Nesta fase o documento, sistematizado com todo conteúdo estruturado e formatado, conforme os itens 4 e 5 deste roteiro, será apreciado pelo IBAMA/DISAM, podendo ser aprovado ou sugerido alterações e complementações. Neste caso, o Plano de Manejo retornará a equipe técnica de coordenação do referido Plano, para revisões, discussões e nova redação, para então nova submissão ao IBAMA. A aprovação prévia pelo órgão gestor é prevista no Art. 12, inciso II, do Decreto nº. 4.340, de 22 de agosto de 2002, que regulamenta a Lei do SNUC. 3.6 Aprovação pelo Conselho Deliberativo O Plano de Manejo, após aprovação prévia do IBAMA, será submetida ao Conselho Deliberativo da Unidade, o qual, por meio de resolução interna, será aprovado. Posteriormente, o documento final será encaminhado para publicação de Portaria específica pelo órgão gestor da Unidade (IBAMA). 3.7 Divulgação do Plano de Manejo O Plano de Manejo devidamente aprovado deverá ser editado conforme formatação especificada no Item 5 deste Roteiro e disponibilizado em meio digital no endereço eletrônico do IBAMA. Poderão ser impressos, além do conteúdo original, edições resumidas do Plano de Manejo, com linguagem mais acessível para distribuição no interior da Unidade e outros interessados, sendo que toda essa etapa ficará a cargo do IBAMA ou entidades conveniadas. IBAMA/DISAM: Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2, Edifício Sede do IBAMA, Bloco A, Sala 66, Brasília - DF. CEP: 70.818-900 3 Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Federais 4 ESTRUTURA DO PLANO DE MANEJO A formatação do Plano de Manejo deve conter, além dos itens abaixo, os elementos pré-textuais estabelecidos no Item 5 (Formatação do Plano de Manejo). 4.1 • 4.2 Apresentação Fazer uma apresentação do documento Plano de Manejo da Unidade. Introdução • Apresentar os Objetivos da Unidade de Conservação. • Mencionar a importância da elaboração do Plano de Manejo para atender a Lei do SNUC, ressaltando a questão da presença humana, o que caracteriza a diferenciação das RESEXs e RDSs com as outras categorias de UC; • Descrever as metodologias utilizadas na construção do Plano de Manejo; • Ressaltar a importância da participação efetiva das populações locais na construção do Plano de Manejo, de maneira a garantir a legitimidade e empoderamento destes grupos na gestão da Unidade; • Apresentar os objetivos do Plano de Manejo para a Unidade. 4.3 4.3.1 Caracterização da Unidade Histórico e Decreto de Criação • Descrever a partir de um resgate histórico (oficial e junto às populações locais) a origem das comunidades e da criação da Unidade; • Mencionar o Decreto que criou a Unidade e demais documentos legais pertinentes a Unidade (ex: Plano de Utilização, Regras de Convivência, Acordos de Pesca, outros). 4.3.2 Localização e situação fundiária • Descrever a Unidade em relação a sua localização no estado, principais cidades, mencionando as vias de acesso, portos, aeroportos e/ou outra infra-estrutura de transporte existente. Incluir mapa de localização (situando em relação ao país e estado) em escala adequada. • Caracterizar a situação fundiária da Unidade 4.3.3 • Dinâmica de ocupação estadual e regional Caracterizar a ocupação territorial do estado e principalmente a região (macro-região) onde a Unidade está inserida, utilizando-se de informações disponíveis nos órgão governamentais e não governamentais, como o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), possibilitando entender as influências externas que afetam a Unidade, bem como, conhecer o processo de evolução sócio-econômico da região; IBAMA/DISAM: Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2, Edifício Sede do IBAMA, Bloco A, Sala 66, Brasília - DF. CEP: 70.818-900 4 Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Federais 4.3.4 Caracterização ambiental • Realizar diagnóstico ambiental caracterizando os meios bióticos (flora e fauna) e abiótico (solo, clima, relevo, geologia, hidrografia, outros), podendo utilizar-se de dados secundários (pesquisas bibliográficas em instituições publicas e privadas, ONG’s) e/ou aplicação de métodos participativos junto às populações tradicionais (DRP, AER); • Realizar estudos etnoecológicos, explicitando as formas como a população local identifica, utiliza e valoriza os recursos naturais, potencialidades de uso e distribuição espacial destes. Estes estudos deverão ser integrados com o diagnóstico ambiental de maneira a obter uma análise mais aprofundada que integre os conhecimentos tradicionais e científicos, respeitando-se a legislação de acesso ao conhecimento tradicional associado. 4.3.5 Caracterização social • Descrever o perfil da comunidade extrativista beneficiária da Unidade quanto às formas de organização (comunitária, associativismo, cooperativismo, sindicalismo), territorialidade e sazonalidade (colocação, seringais, migrações, formas de transferência da posse, etc), estruturação familiar, atividades culturais (festas, religião, tradições, lazer, outros), relações de gênero (papeis diferenciados nas atividades, rituais, decisões comunitárias), dados de população (habitação, educação, saúde, distribuição por sexo e faixa etária, outros) e infra-estrutura disponível (igrejas, escolas, salões, áreas de recreação e outros); • Utilizar para esta caracterização metodologias participativas como o DRP, aplicação de questionários, entrevistas (estruturada e/ou semi-estruturada), entre outras. 4.3.6 Caracterização institucional • Levantar, sob as perspectivas das comunidades, o perfil das instituições que atuam na Unidade, identificando a sua proximidade, grau de importância e as dinâmicas de poder. • Descrever as políticas públicas das instituições que têm sido implementadas na RESEX ou RDS. Esses dados podem ser obtidos por dados secundários e por entrevistas com as instituições, devendo ser aferidos com as comunidades. 4.3.7 Caracterização econômica • Descrever as atividades de exploração dos recursos naturais (extrativismo), identificando o uso dos mesmos (consumo familiar ou comercial), produção, mercados, tecnologia e infra-estrutura disponível e se possível, as receitas vindas dessas atividades; • Descrever as formas de produção agrícola desenvolvidas pelas comunidades, identificando as formas de preparo de solo, épocas de plantio e colheita, rotação de culturas, pousio, outros. Quantificar a produção e, se possível, as receitas advindas dessas atividades; • Descrever as formas adotadas pelas comunidades quanto à criação de animais domésticos e silvestres (peixes, aves, crustáceos, mamíferos e outros). Quantificar o número de animais existentes e, se possível, as receitas advindas dessas atividades; IBAMA/DISAM: Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2, Edifício Sede do IBAMA, Bloco A, Sala 66, Brasília - DF. CEP: 70.818-900 5 Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Federais • Construir calendário produtivo local demonstrando a sazonalidade do uso dos recursos naturais; • Identificar as potencialidades de uso dos recursos naturais (fauna e flora) para o desenvolvimento de novas cadeias produtivas com fins de melhor a qualidade de vida e renda das comunidades da Unidade. • Descrever a infra-estrutura disponível para atender a produção, armazenamento, beneficiamento, transporte e outros. 4.3.8 Análise situacional da Unidade A partir das condições identificadas nos diagnósticos realizados nos itens anteriores, fazer uma análise integrada de oportunidades e ameaças da Unidade e de sua zona de amortecimento. Essa análise será relevante para a identificação dos elementos da gestão, cenários futuros e dos programas e subprogramas a serem contemplados no Plano de Manejo. Declarar a importância da Unidade nos diversos contextos (local, regional, nacional, internacional), bem como os seus objetivos ambientais e socioeconômicos. 4.4 4.4.1 Gestão da Unidade Estrutura da gestão da Unidade • Relacionar as associações e outras organizações representativas das comunidades existentes dentro da Unidade, descrevendo sua constituição e atribuições; • Descrever qual a composição do Conselho Deliberativo da Unidade, relacionando quais as instituições que compõe o mesmo e qual o instrumento legal (portaria) que o aprovou. Mencionar quais as atribuições do Conselho Deliberativo na gestão da Unidade; • Mencionar parcerias com instituições públicas e/ou privadas que participam da gestão ou desenvolvem projetos e pesquisas dentro da Unidade, relacionando as suas atividades e/ou atribuições; • Relacionar as atribuições do IBAMA e das organizações locais que são beneficiárias frente à Unidade. 4.4.2 Regras de Convivência • Inserir os conteúdos do Plano de Utilização adotados para a Unidade, especificando a época de sua elaboração. Se houve revisão do documento mencionar a data e inserir o conteúdo atualizado; • Se não existir o Plano de Utilização, estabelecer com as comunidades as Regras de Convivência , de maneira a definir as competências e responsabilidades entre os moradores e o órgão gestor, no sentido de assegurar a utilização racional e sustentável dos recursos naturais; • Identificar e validar os acordos específicos em nível de comunidades, elaborados e aprovados pelos moradores, respeitando a especificidade de cada local, desde que não contradigam os objetivos da Unidade e este o Plano de Manejo. IBAMA/DISAM: Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2, Edifício Sede do IBAMA, Bloco A, Sala 66, Brasília - DF. CEP: 70.818-900 6 Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Federais 4.4.3 Contrato de Concessão de Direito Real de Uso Descrever os conteúdos do Contrato de Concessão de Direito Real de Uso relacionados à gestão da Unidade, como: partes contratantes, obrigações e penalidades previstas, data de assinatura e validade do documento, outras informações relacionadas ao manejo dos recursos naturais. Incluir cópia do Contrato como anexo do Plano de Manejo. Naquelas Unidades onde ainda não existe o Contrato de Concessão de Direito Real de Uso, deverá ser mencionado em que estágio encontra-se a oficialização desse documento, relacionando qual será a população extrativista beneficiária. 4.4.4 Zoneamento da Unidade • Definir um zoneamento para a Unidade, de forma participativa com as comunidades, procurando integrar os instrumentos técnico-científicos disponíveis e o etnoconhecimento, de maneira a identificar a diversidade das paisagens (ecossistemas), da vegetação, da fauna e nível de antropismo existente na Reserva, descrevendo os possíveis usos e restrições para cada zona a ser criada. Este zoneamento, devido à complexidade de informações, deve ser considerado como um documento dinâmico, podendo ser elaborado em nível macro e, posteriormente à conclusão do Plano de Manejo, ser mais bem detalhado. • Identificar e estabelecer a Zona de Amortecimento, delimitando sua área e caracterizando os ecossistemas e as ações antrópicas. Se possível, estabelecer normas específicas de uso e restrições, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade. Deverão ser considerados os Planos Diretores dos Municípios abrangidos pela Zona de Amortecimento. 4.5 Cenários A partir da Análise situacional e dos instrumentos de Gestão da Unidade, fazer projeções de cenários de médio e longo prazo, indicando estratégias e ações para as demandas identificadas. Esse processo deve ser dinâmico, construído com as comunidades extrativistas beneficiárias e negociado com as instituições responsáveis ou parceiras da Reserva, buscando apontar metas e prioridades. 4.6 Programas de sustentabilidade ambiental e socioeconômica da Unidade Este ítem apresenta os Programas e Subprogramas nos quais estão organizadas as ações e propostas a serem implantadas na Unidade, com o objetivo de promover o manejo sustentável dos recursos naturais, valorizar a cultura e melhorar a qualidade de vida das comunidades locais. Nesse processo deve-se ater às demandas levantadas pelas comunidades extrativistas beneficiárias da Unidade. A concretização destes programas e subprogramas será alcançada com a colaboração dos parceiros envolvidos com a Unidade e participação efetiva das comunidades, por meio da elaboração e implantação de projetos específicos, os quais estarão condicionados à aprovação do IBAMA e do Conselho Deliberativo. Dependendo do estágio de elaboração de projetos específicos (ex.: projetos de sustentabilidade econômica) e das demandas da Unidade, os mesmos poderão ser incluídos no Plano Manejo. A fim de atender as especificidades das unidades, outros programas e subprogramas podem ser elencados, bem como a supressão de alguns dos citados a seguir. IBAMA/DISAM: Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2, Edifício Sede do IBAMA, Bloco A, Sala 66, Brasília - DF. CEP: 70.818-900 7 Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Federais 4.6.1 Programa de qualidade de vida e cidadania Tem como proposta definir as estratégias para apoiar e promover parcerias com as instituições públicas competentes, garantindo o acesso dos moradores aos serviços essências de saúde, educação, saneamento, habitação, cultura e lazer. Para cada subprograma a ser constituído, destacar os objetivos a serem alcançados. • Subprograma de saúde: identificar as necessidades das comunidades quanto aos seguintes aspectos: melhoria e ampliação da infra-estrutura (postos de saúde, transporte para remoção de doentes, outros); apoio especializado (agentes de saúde, médicos, dentistas); parcerias existentes ou necessárias com os diversos níveis governamentais (municipal, estadual e federal). • Subprograma de educação: identificar as necessidades das comunidades quanto aos seguintes aspectos: melhoria e ampliação da infra-estrutura (escolas, transporte escolar);ampliação da oferta de vagas de ensino (fundamental, médio, técnico e superior); necessidade de adaptação do currículo e pedagogia escolar à realidade local; parcerias existentes ou necessárias com os diversos níveis governamentais (municipal, estadual e federal); • Subprograma de saneamento: identificar as necessidades das comunidades quanto aos seguintes aspectos: implantação ou expansão de sistemas de saneamento e captação d’água (comunitário e familiar); destinação e/ou tratamento dos resíduos (esgoto e lixo); formação de agentes comunitários de vigilância sanitária; parcerias existentes ou necessárias com os diversos níveis governamentais (municipal, estadual e federal); • Subprograma habitação: identificar as necessidades das comunidades quanto aos seguintes aspectos: demandas de moradias com as devidas técnicas vernaculares (técnica construtiva da cultura regional), fontes de recursos oficiais e de doadores para construção e/ou melhoria de moradias; • Subprograma comunicação: identificar as necessidades de implantação e/ou melhoria de sistemas de comunicação internas e externas das comunidades (rádio comunicação, jornais e informativos locais, telefonia, rádios comunitárias, uso de espaços em programas de rádio e outros), visando maior integração das comunidades, entre si e o exterior da Unidade; • Subprograma cultura: identificar as necessidades das comunidades quanto aos seguintes aspectos: promoção do resgate da cultura e registro dos saberes das comunidades; fomento de ações relacionadas à cultura local; • Subprograma lazer e esporte: identificar as necessidades das comunidades quanto aos seguintes aspectos: demandas de infra-estrutura para a recreação, lazer e desporto. • Subprograma energia: identificar as demandas das comunidades quanto à necessidade de fontes de energia e tecnologias disponíveis (células fotovoltaicas, biocombustível, mini-usinas, energia eólica). • Subprograma transporte: Identificar as demandas das comunidades quanto às necessidades de transporte terrestres, fluviais ou marítimos, visando a melhoria de acesso às atividades culturais, educacionais, assistência à saúde, lazer e outros. IBAMA/DISAM: Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2, Edifício Sede do IBAMA, Bloco A, Sala 66, Brasília - DF. CEP: 70.818-900 8 Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Federais 4.6.2 Programa de manejo dos recursos naturais e cadeias produtivas Tem como proposta buscar a melhoria da renda e qualidade de vida das comunidades extrativistas beneficiárias com base no uso sustentável dos recursos naturais da Unidade. Para cada subprograma a ser constituído, destacar os objetivos a serem alcançados, adequando-se sempre a legislação ambiental vigente. • Subprograma produtos não-madeireiros (extrativismo): relacionar as espécies exploradas na Reserva e identificar as necessidades de melhoria dos processos produtivos (aquisição de equipamentos, assistência técnica, fontes de financiamento, novas tecnologias) visando agregar valor aos produtos extraídos. Os diversos produtos explorados na Reserva poderão ser detalhados em subprogramas ou projetos específicos (ex: subprograma castanha, subprograma seringueira, subprograma óleos vegetais, outros); • Subprograma manejo de animais silvestres: relacionar as espécies da fauna manejados na Reserva e identificar as necessidades de melhoria dos processos de manejo (aquisição de equipamentos, infra-estrutura, assistência técnica, fontes de financiamento, novas tecnologias) visando agregar valor a estes produtos; • Subprograma recursos pesqueiros: identificar as espécies da ictiofauna atualmente explotadas e aquelas potenciais, apontando as necessidades de melhoria de processos de manejo, ou as ações necessárias para sua efetivação; • Subprograma de segurança alimentar: identificar os usos do solo (não extrativistas) como agricultura e criação de animais, propondo ações e estratégias (capacitação dos moradores, assistência técnica, SAF, aumento de produtividade, agregação de valor), para aproveitamento dessas áreas de forma a minimizar os impactos ambientais e aumentar a oferta de produtos, prevendo a disponibilidade alimentar e a sazonalidade das diferentes fontes (pescado, caça, agrícola, criação e extrativismo vegetal) propondo ações para os períodos de maior escassez alimentar e déficits nutricionais. Prever capacitação das comunidades para incorporar novos conceitos e tecnologias para maximizar o uso e aproveitamento das fontes alimentares disponíveis. • Subprograma produtos madeireiros: apontar macro-regiões com potencial madeireiro, nas quais poderão ser implementados Planos de Manejo Florestal Sustentável de Uso Múltiplo Comunitário – PMFSComunitário, definindo as estratégias e ações necessárias para a exploração sustentável deste recurso. Especificamente para as RESEXs, a exploração comercial madeireira só será admitida em bases sustentáveis em situações especiais e complementares às demais atividades desenvolvidas na Unidade; • Subprograma turismo: identificar as potencialidades turísticas da Unidade (turismo ecológico e cultural), bem como, propor ações que visem a implementação desta atividade (capacitação da comunidade e associações, criação de infra-estrutura básica, outros); • Subprograma pesquisa: definir as linhas prioritárias de pesquisas, as quais devem ter a participação efetiva das comunidades, visando a sustentabilidade socioeconômica e ambiental, identificando os produtos potenciais da flora e fauna passíveis de extrativismo, relacionando as atividades e ações necessárias para efetivar a sua possível implementação; IBAMA/DISAM: Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2, Edifício Sede do IBAMA, Bloco A, Sala 66, Brasília - DF. CEP: 70.818-900 9 Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Federais • 4.6.3 Subprograma certificação ambiental: identificar os produtos extrativistas passíveis de obter certificação ambiental, tendo em vista as condições de sustentabilidade sócioambiental em que são explorados. Recomendar ações visando atender procedimentos para a certificação ambiental. Programa recuperação de áreas degradadas Tem como proposta identificar as áreas degradadas e aquelas ações que causam impactos significativos nos ecossistemas, indicando as medidas mitigatórias necessárias. Para cada subprograma a ser constituído, destacar os objetivos a serem alcançados. • Subprograma recuperação de áreas degradadas: propor ações para recuperação e/ou mitigação das áreas degradadas como o reflorestamento, implantação de SAF’s, IAP, outros; • Subprograma impactos ambientais: propor ações para minimizar os impactos nocivos ao ecossistema advindos de atividades como: caça indiscriminada, extração ilegal de madeira, redução do estoques de peixes, queimadas, de maneira a coibir as irregularidades e recuperar os recursos naturais (fiscalização, estudos técnicos, critérios de uso). 4.6.4 Programa de monitoramento e proteção ambiental Tem como proposta subsidiar a gestão da Reserva por meio de informações que possibilitem a tomada de decisão e correção de rumos das atividades desenvolvidas, bem como monitorar atividades potencialmente degradadoras e poluidoras na Unidade e sua Zona de Amortecimento. Para cada subprograma a ser constituído, destacar os objetivos a serem alcançados. • Subprograma monitoramento: definir ações, procedimentos, métodos e insumos para identificar e registrar a dinâmica na Unidade e sua zona de amortecimento quanto aos aspectos sociais, culturais, ambientais e econômicos. Este subprograma deve se articular com o macro monitoramento da IBAMA/DISAM, que possui indicadores gerais para as RESEXs e RDSs e indicadores específicos adaptados à realidade local, quando necessário. O monitoramento tem de efetuar o retorno das informações para que as comunidades e suas entidades possam conhecer o estado dos recursos naturais e a si próprias, e assim apoiar sua atuação com base nestes conhecimentos; • Subprograma proteção ambiental: este subprograma deve prever as articulações do IBAMA junto às comunidades, de forma co-responsável, visando identificar ações de controle e fiscalização dentro da Reserva e Zona de Amortecimento, bem como, medidas a serem tomadas para coibir os usos indevidos, observando a legislação e os acordos pertinentes à Unidade; • Prever a necessidade da implantação do subprograma “Agentes Ambientais Voluntários”. Identificar a necessidade de infra-estrutura adequada para as atividades de proteção ambiental. 4.6.5 Programa de gestão e administração Tem como proposta estabelecer a estrutura e funcionamento da gestão da Unidade. Para cada subprograma a ser constituído, destacar os objetivos a serem alcançados. IBAMA/DISAM: Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2, Edifício Sede do IBAMA, Bloco A, Sala 66, Brasília - DF. CEP: 70.818-900 10 Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Federais • Subprograma gestão: identificar as necessidades de capacitação das instituições que representam as comunidades beneficiárias da Unidade, como associações, núcleos de base, outras formas associativas e o Conselho Deliberativo. Prever ações para revisar e/ou implementar os acordos firmados com as comunidades (Plano de Utilização, Regras de Convivência, Contrato de Concessão Real de Uso). Estas regras não poderão contradizer a legislação ambiental vigente e demais normas e orientações do IBAMA quanto à gestão da Unidade. Prever parcerias e formas de implementação para realização de ações diversas e programas na Unidade; • Subprograma administração: identificar a estrutura administrativa mínima necessária para a gestão compartilhada da Unidade (criação de sedes e sub-sedes da unidade gestora, infra-estrutura de apoio às associações, obras de infra-estrutura na Unidade, sistemas de comunicação); • Subprograma comunicação: identificar os meios de comunicação necessários para divulgar a importância da Unidade nos diversos contextos (local, regional, nacional e internacional), onde poderão ser divulgados as ações e os projetos em desenvolvimento, os objetivos ambientais e socioeconômicos e o modelo de gestão (IBAMA, Conselho Deliberativo, Associações, Plano de Manejo). 4.7 Conclusões e recomendações Neste item deve ser previsto o prazo de validade e estratégias futuras para a revisão do Plano de Manejo. 4.8 Referências Apresentar as referências bibliográficas e outras citadas no texto do Plano de Manejo, conforme regras da ABNT. 4.9 Anexos Poderão ser incluídos os mapas, imagens, cópias dos decretos, projetos específicos, ou outros documentos que se fizerem necessários para complementar os conteúdos do Plano de Manejo. 5 FORMATAÇÃO DO PLANO DE MANEJO O Plano de Manejo deverá ser apresentado em meios impresso e digital, visando a sua leitura, consulta e divulgação àqueles interessados na gestão da unidade, bem como, para compor um banco de dados a ser formado no IBAMA/DISAM. Uma das questões inerentes a esse processo é a formatação do texto, que tem como objetivos definir normas que sistematizem e padronizem a forma de apresentação do Plano de Manejo. Essas normas permitirão que os diferentes Planos de Manejo das RESEXs e RDSs, apresentem aspectos semelhantes, servindo de guia para compor um documento de fácil leitura, organização e exposição das idéias. Podem servir de base para as normas a serem exigidas em uma eventual terceirização da atividade de digitação do referido documento. As normas gerais e específicas para a formatação do Plano de Manejo são especificadas a seguir. O documento deverá ser apresentado com nível de detalhes e linguagem adequados para sua perfeita compreensão, escritos em língua portuguesa e obedecido às IBAMA/DISAM: Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2, Edifício Sede do IBAMA, Bloco A, Sala 66, Brasília - DF. CEP: 70.818-900 11 Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Federais normas aqui apresentadas. Na versão digital, podem ser disponibilizados em formatos para editores de texto (*.doc e outros), para leitura (*.pdf), para os formatos de imagens (*.jpg, *.btm, *.tiff) ou outros utilizados no caso de mapas (*.shp). As versões impressas devem estar em formato A4 (salvo mapas), em folha simples, impressos em apenas um dos lados. 5.1 Normas gerais de formatação A página deve estar configurada para A4, com 3,0 cm nas margens superior e esquerda e 2,5 cm nas inferiores e direita, normalmente na orientação retrato. O tipo de letra utilizado em todo o texto será a Times New Roman, normalmente em tamanho 12, justificado, com espaços entre linhas de 1,5. Poderá variar esses últimos, conforme orientações descritas a baixo. A paginação será a partir da APRESENTAÇÃO até os ANEXOS, mas todas as páginas anteriores devem ser contadas, a exceção da capa. O número deve estar localizado a 2,0 cm da borda direita e da margem superior. Caso seja utilizados cabeçalho e rodapé, devem ser observados os seguintes procedimentos: cabeçalho deverá ser em uma única linha, letra 8, citando o Nome do Documento e sua versão (Plano de Manejo da RESEX Nononono, Versão Nonoo); rodapé deverá indicar o endereço da Administração da Unidade, na mesma formatação do cabeçalho. 5.2 Normas específicas de formatação Seguem algumas especificidades para a formatação nas diferentes partes do documento. O texto é acompanhado de uma figura representativa dessa formatação: Na Capa, no alto e centro da página, deverá constar o Brasão da República, a seguir o cabeçalho institucional (Serviço Público Federal, MMA, IBAMA, DISAM e Superintendência do Estado do Ufufufuf) todos por extenso, letra tamanho 10, com espaço 1,0 entre linhas. No centro da Página, centralizado, será redigido o Título do Documento com letra 16 (Plano de Manejo da Reserva Xxxxxxxxx Xxxxxxx). Na porção inferior da página, centralizado, constar a Cidade/UF e data (mês de AAAA), conforme figura ao lado. Na capa, também podem ser inseridas figuras representativas da Unidade. Caso necessário, incluir a contra capa com as mesmas informações e formatos, podendo citar a Edição e ou Revisão, centralizado, logo abaixo do título. Governo Federal Ministério do Meio Ambiente – MMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA Diretoria de Desenvolvimento Socioambiental - DISAM Superintendência do Estado do Ufufufufu Plano de Manejo da Reserva Extrativista ou de Desenvolvimento Sustentável Nononono Nononono/UF, mês de 2006 IBAMA/DISAM: Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2, Edifício Sede do IBAMA, Bloco A, Sala 66, Brasília - DF. CEP: 70.818-900 12 Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Federais Os Créditos devem ser concedidos ao Ministério do Meio Ambiente e ao IBAMA, seguido do nome do(a) Ministro(a), Presidente(a) do IBAMA, Diretor(a) da DISAM, Coordenador(a) Geral de Gestão das RESEXs e RDSs. Em nível estadual, o(a) Superintendente, Coordenador(a), Chefe da Unidade e Coordenador(a) da Elaboração do Plano de Manejo. Os nomes em negrito, devem ser seguidos, na próxima linha, da sua respectiva função e/ou cargo, ambos alinhados a esquerda, nos formatos padrões (descritos no item 5.1). Após cada nome e função, deixar um espaço entre linhas e seguir na ordem hierárquica decrescente (esferas, funções), conforme figura ao lado. A Equipe Técnica que participou ativamente no processo, poderá ser elencada, seguindo-se na mesma linha o Nome, a profissão ou função e Órgão de origem. Os Colaboradores também poderão ser citados, seguidos da função e órgão de origem. O texto será alinhado a direita, como apresentado na Figura ao lado. Deixar um espaço entre os títulos “Equipe Técnica e Colaboradores”. Caso houver necessidade, por força de convênio ou acordo, citar as fontes financiadoras e ou patrocinadoras do Plano de Manejo. Ministério do Meio Ambiente – MMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA Nonono no Nono Nononon Ministro do Meio Ambiente Nonono no Nono Nononon Presidente do IBAMA Nonono no Nono Nononon Diretor de Desenvolvimento Sócio Ambiental Nonono no Nono Nononon Coordenador de Geral de Desenvolvimento Sustentável ??? Nonono no Nono Nononon Coordenador Nacional do Centro Nacional de Populações Tradicionais e Desenvolvimento Sustentável – CNPT Nonono no Nono Nononon Superintendente do Ibama no Estado do XXXXX Nonono no Nono Nononon Coordenador Regional do Centro Nacional de Populações Tradicionais e Desenvolvimento Sustentável – CNPT/UF Nonono no Nono Nononon Chefe ou Responsável da Reserva Extrativista do XXXXXXX Nonono no Nono Nononon Coordenador de Elaboração do Plano de Manejo Equipe Técnica Nonono Nono Nono – Profissão /Ibama/UF Nonono Nono Nono – Profissão /Ibama/UF Nonono Nono Nono – Profissão /Ibama/UF Nonono Nono Nono – Profissão /Ibama/UF Nonono Nono Nono – Profissão /Ibama/UF Nonono Nono Nono – Profissão /Ibama/UF Nonono Nono Nono – Profissão /Ibama/UF Nonono Nono Nono – Profissão /Ibama/UF Nonono Nono Nono – Profissão /Ibama/UF Nonono Nono Nono – Profissão /Ibama/UF Nonono Nono Nono – Profissão /Autonoma Nonono Nono Nono – Profissão /Autonoma Nonono Nono Nono – Profissão /Autonoma Nonono Nono Nono – Profissão /Autonoma Equipe de Colaboradores Nonono Nono Nono – Profissão /Ibama/UF Nonono Nono Nono – Profissão /Ibama/UF Nonono Nono Nono – Profissão /Ibama/UF Nonono Nono Nono – Profissão /Empresa Nonono Nono Nono – Profissão /Empresa Nonono Nono Nono – Profissão /Morador Nonono Nono Nono – Profissão /Morador Nonono Nono Nono – Profissão /Morador Nonono Nono Nono – Profissão /Morador Nonono Nono Nono – Profissão /Morador Nonono Nono Nono – Profissão /Morador Nonono Nono Nono – Profissão /Morador Nonono Nono Nono – Profissão /Morador O SUMÁRIO deve ser escrito no alto da página, centralizado, letra padrão e caixa alta. Os diferentes tópicos e subtópicos devem ser elencados e alinhados a esquerda, com a sua respectiva página à direita com espaços entre linhas 1,0. Podese adotar o auto-índice do tipo “índice analítico”, disponível em vários editores de texto. Sugere-se o ordenamento no Sumário e no texto de diferentes níveis hierárquicos, como 4; 4.1; 4.2; 4.2.1; e assim por diante. Em outra página poderá ser inserido a Lista de Tabelas e de Figuras (fotos), devendo-se observar se há relevância dessa inclusão no Plano de Manejo (caracterizada pela grande quantidade de tabelas ou figuras com dados importantes para pesquisa ou consulta). A formatação obedecerá aos mesmos critérios do Sumário. As SIGLAS e o GLOSSÁRIO podem ser elencados, cada qual em páginas distintas. Neste caso, também deve seguir a formatação do SUMÁRIO. O texto será no formato padrão (descritos no item 5.1). As palavras em destaque podem ser em negrito. Evitar a escrita em CAIXA ALTA, pois esta dificulta a leitura. SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO..........................................................................................................4 2 INTRODUÇÃO...............................................................................................................5 3 CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE...........................................................................6 3.1 Histórico e Decreto de criação.................................................................................6 3.2 Localização..............................................................................................................7 3.3 Dinâmica de ocupação estadual e regional..............................................................8 3.4 Caracterização Ambiental........................................................................................9 3.5 Caracterização Social ............................................................................................11 3.6 Caracterização Econômica e Infra-estrutura existente ..........................................13 3.7 Análise situacional da Unidade .............................................................................16 4 GESTÃO DA UNIDADE .............................................................................................17 4.1 Estrutura da Gestão da Unidade ............................................................................17 4.2 Regras de Convivência ..........................................................................................17 4.3 Contrato de Concessão de Direito Real de Uso.....................................................19 4.4 Zoneamento da Unidade........................................................................................20 5 PROGRAMAS DE SUSTENTABILIDADE DA UNIDADE......................................21 5.1 Programa de Qualidade de Vida e Cidadania........................................................21 5.2 Programa de Manejo dos Recursos Naturais / Cadeias Produtivas .......................22 5.3 Programa Recuperação de Áreas Degradadas .......................................................22 5.4 Programa de Monitoramento e Controle Ambiental .............................................24 5.5 Programa de Gestão e Administração: ..................................................................26 6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.....................................................................28 7 REFERÊNCIAS ............................................................................................................29 8 ANEXOS .......................................................................................................................31 SIGLAS E ACRÔNIMOS APA- Área de Proteção Ambiental CNPT – Centro Nacional de Populações Tradicionais e Desenvolvimento Sustentável. CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente EE - Estação Ecológica GTA - Grupo de Trabalho Amazônico (Rede de organizações não-governamentais da Amazônia) GTZ - Gesellschaft für technische Zusammenarbeit - GmbH (Agência Alemã de Cooperação Técnica) IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia IPAAM - Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas IUCN - União Internacional para a Conservação da Natureza MMA - Ministério do Meio Ambiente NUC - Núcleo de Unidades de Conservação do IBAMA ONG - Organização Não-governamental PCA - Projeto Corredores Central da Amazònia PN - Parque Nacional RDS - Reserva de Desenvolvimento Sustentável RESEX - Reserva Extrativista RPPN – Reserva Particular de Patrimônio Natural SISNAMA – Sistema Nacional de Meio Ambiente SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação TI - Terra Indígena UC - Unidade de Conservação WWF- Brasil - Nono Nono Nononono NONO – Nononono Nononon Nononon NONO – Nononono Nononon Nononon NONO – Nononono Nononon Nononon NONO – Nononono Nononon Nononon IBAMA/DISAM: Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2, Edifício Sede do IBAMA, Bloco A, Sala 66, Brasília - DF. CEP: 70.818-900 13 Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Federais A APRESENTAÇÃO, INTRODUÇÃO e outros são os TÍTULOS primários do Plano de Manejo e devem iniciar sempre em uma nova página. Os TÍTULOS devem ser em caixa alta, alinhados a esquerda e iniciados com números seqüenciais indo-arábicos. Entre o TÍTULO e o texto normal, deixar uma linha, assim como entre os parágrafos do texto normal. No texto normal, inicia-se a escrita deixando um recuo de 1,5 cm na primeira linha. 6 3. DIAGNÓSTICO Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononon nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononon nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononon. nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononon nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononon. nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononon nonnonononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononononon nono. nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononononon nono no nonono nonon noonnononononnoonn Nononon nonon noonnononononnoonn Nonono. Os Subtítulos (3.4, 3.4.1, 3.4.2, etc) continuarão na mesma página, observando-se apenas o parágrafo específico. Todos os Subtítulos são alinhados a esquerda, sem caixa alta, em negrito, precedidos da numeração nos diferentes níveis. inúmeras outras autoridades Governamentais e não- governamentais, em solenidade no Seringal Nonon, no Município de Nonon. Vale ressaltar que esta Unidade de Conservação está sendo beneficiada com a fixação de aproximadamente novas placas de identificação de seus limites, em seus pontos estratégicos, atividade esta financiada pelo Projeto Nonon. 3.4 Caracterização Ambiental – Meios Físico e Biótico 3.4.1 Meio Ambiente Físico CLIMA: O clima na região segundo Köeppen é do tipo AM (clima tropical úmido), que caracteriza-se por apresentar temperatura média anual entre 20 e 20º C, apresentando uma estação seca de pequena duração . O período mais quente ocorre nos As referências devem seguir as Normas da ABNT atuais. Os ANEXOS devem ser identificados com letras maiúsculas seqüenciais, não necessitam de formatação específica, podendo ser, inclusive, cópias de outros documentos. meses de setembro, outubro e novembro com médias máximas de 38° C. PRECIPITAÇÃO: A precipitação média anual está entre 2000 a 2000 mm. A estação chuvosa vai de novembro a abril, ocasião em que verificam-se médias superiores a 110 mm/mês, e na estação seca apresenta médias inferiores a 93,3 mm, sendo junho o mês menos chuvoso (RADAMBRASIL, citado pro NONON et al. 1995). TEMPERATURA: A temperatura média mensal apresenta reduzida oscilação, variando de 24 a 26º C, observando-se um leve declínio nos meses de junho a agosto, período este quando ocorre o fenômeno conhecido regionalmente como friagem. A friagem é ocasionada pela penetração da frente polar, provocando redução na temperatura. 3.4.2 Meio Ambiente Biótico Nonono no noono nonono nnoonon. Nonon no o nno nononono, no nonono, nono nonono: nonon no nonono; nono;nono. Nonono no noono nonono nnoonon. Nonon no o nno nononono, no nonono, nono. Nonono: nonon no nonono; nono;nono. Nonono no noono nonono nnoonon. Nonon no o nno nononono, no nonono, nono. Nonono: nonon no nonono; nono;nono. 16 Tabela 3.1 Relação das espécies características da Floresta Densa das Terras Baixas, relevo ondulado (Fdo) na Reserva Extrativista Nononon. Nome comum Açacu Açaí Cuiarana Escorrega-macaco Guariúba Matamatá Seringueira Ucuúba Nome científico Hura creptans L. Euterpe sp. Terminalia amazônica Exell. Capirona huberiana Ducke Clarisia ramecosa R. E. Fr. Eschweilera sp. Hevea sp. Virola sp. Freqüência Abundante Abundante Abundante Abundante Abundante Abundante Abundante Abundante Fonte: RADAMBRASIL (1976) Comprometimento pessoal Sede 100 Marinha 90 Florestal 80 Percentagem (%) As Tabelas e Figuras devem ser numeradas uma após a outra, sendo o primeiro número referente ao número do TÍTULO e o segundo número referente à ordem da Tabela dentro do TÍTULO (Ex: 3.1, 3.2, 4.1, 4.2...). Também deve possuir um texto (espaço 1,0 entre linhas) adicional para torná-las autoexplicativas, começando com o nome em negrito (ex: Tabela 3.2). Nas Tabelas, o texto deve vir antes e, para a Figura, logo depois. O texto terá um recuo na segunda linha, ficando as palavras Tabela ou Figura em destaque à esquerda. As citações de fontes devem ser mencionadas a fim de respeitar os direitos autorais. As Tabelas não podem ser fechadas, conforme Normas da ABNT. Cerrado 70 60 50 40 30 20 10 0 Muito Bom Bom Regular Ruim Muito Ruim Figura 3.1 Avaliação dos participantes do Encontro Nacional de Técnicos e Técnicas do CNPT por origem, referente ao seu comprometimento pessoal no Encontro. Brasília, março de 2006. Os mapas não exigem tamanhos específicos, mas sempre que a leitura permitir, serão impressos em A4. Devem conter no mínimo as seguintes informações: logomarca do IBAMA e respectivas denominações e o Título do Mapa; vista com grades de coordenadas, os elementos básicos (limite da Unidade, hidrografia, rodovias); localização da Unidade no Estado; escala gráfica e numérica; sistema de coordenadas adotado; Datum; Zona; indicação do Norte; folhas utilizadas na elaboração do mapa e descrição das mesmas (código, fonte e escala das folhas); legenda contendo todos os elementos da vista e o(s) Município(s) de abrangência da Unidade. Se as fontes das informações contidas nos mapas não constarem do layout, devem ser especificadas no corpo do documento. IBAMA/DISAM: Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2, Edifício Sede do IBAMA, Bloco A, Sala 66, Brasília - DF. CEP: 70.818-900 14 Roteiro Metodológico para elaboração do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Federais 6 ANEXOS Anexo A: fluxograma das etapas do Plano de Manejo Definiçãodo dacoordenador coordenaçãoeeda daequipe equiperespon técnica Definição do Plano de Manejo processo Planejamento Planejamento das das atividades atividades Levantamento Levantamento de de dados dados secundários secundários Levantamento Levantamento dede dados dados primários primários Estruturação Estruturaçãodo doPlano plano (equipe + (equipe representantes técnica) comunidade) Discussão Discussão do do Plano plano nasnas comunidades comunidades (diversos (diversosatores) atores) N Plano PM de Manejo ok? S Aprovação Aprovação prévia dodo Plano planode Manejo (equipe técnicaCNPT/IBAMA do IBAMA)) N Plano PM de Manejo ok? S Aprovação Aprovação Conselho Conselho Deliberativo Deliberativo Resex RESEX N Plano PMde Manejo ok? S Publicação Publicação Impressão Impressão ee Divulgação Divulgação Implementação / Revisões IBAMA/DISAM: Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2, Edifício Sede do IBAMA, Bloco A, Sala 66, Brasília - DF. CEP: 70.818-900 15