ao ritmo de
Paço de Arcos
E
Índice
Heráldica
Caracterização Sócio-cultural
Ambiente
Jardins e Espaços Verdes
Praias
Cultura
Estatuária
Centros Históricos e outros monumentos
Desporto
Educação
Saúde
Solidadriedade Social
Acessibilidades
Inovação, Ciência e Tecnologia
Comércio
Serviços
Protecção Civil e Segurança
Viver ao Ritmo de Paço de Arcos
Ficha técnica
Título
Ao Ritmo de Paço de Arcos
Edição
Município de Oeiras/Julho 2012
Autoria e textos
Paula Neto
Design
Costa Valença
Fotografias
Gabinete de Comunicação CMO
Impressão
Jorge Fernandes
Tiragem
500 exemplares
ISBN
978-989-608-141-6
Depósito Legal
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sta edição visando a freguesia de Paço de
Arcos pretende ser mais do que um livro
sobre esta freguesia cheia de encanto, é,
sobretudo, um convite para que a visite, a
veja, a more e a usufrua.
Apelidada por muitos dos seus habitantes como
a vila mais charmosa de Portugal, a verdade
é que esta é uma freguesia que encanta pela
forma harmoniosa como cresceu e, também, pelo
equilíbrio entre o passado e o moderno, que lhe dá
carisma.
O seu nome deve-se ao Palácio da Vila que foi
construído no final do Século XIV, com duas torres
ladeando um corpo central com uma varanda
suportada por arcos, e que foi reconstruído no século
XVIII. O palácio deu assim o nome à vila. Segundo
a tradição D. Manuel I viu desta varanda a partida
das naus para a Índia. Também era conhecida pelas
suas pedreiras. O notável e emblemático Arco da
P
aço de Arcos tem um charme que eu
jamais poderei descrever, e um aroma
perfumado que eu dificilmente conseguiria
fazer sentir. A vista, deslumbrante, sobre
o rio, desde a barra até à ponte 25 de abril;
passando pela Torre do Bugio e a margem sul,
donde se destaca, em dias mais claros, uma bela
panorâmica do cabo Espichel; são marcas que se
fixam na nossa mente e nos fazem pensar a Vila de
Paço de Arcos com memória, história, romantismo
e sedução.
É impressionante poder destacar que, tudo aquilo
que de (muito) bom o Concelho de Oeiras tem para
oferecer, também pode ser visto e usufruído na
Freguesia de Paço de Arcos. Desde as praias (Nova
e Velha) aos parques urbanos (Jardim Municipal,
Vale da Terrugem e Poetas) e ao Passeio Marítimo,
continuando pela arte e pela cultura (Associação
Paço de Artes e Clube dos Poetas de Paço de Arcos),
passando pelo empreendedorismo e pelo comércio
(Estrada de Paço de Arcos, Torneiro, Quinta
da Fonte e Oeiras Parque), com paragem pelo
Desporto e pela Juventude (Clube Desportivo de
Paço de Arcos, Cooperativa Nova Morada, Paço de
Arcos Basquetebol e Pandilha Jovem), até chegar à
hotelaria e à habitação municipal (Real Oeiras, Solar
Palmeiras, Alto da Loba e Bugio); Paço de Arcos
Rua Augusta foi construído com pedra de Paço de
Arcos, por exemplo.
Náutica Infante D. Henrique, uma instituição de
ensino superior e o Centro Militar de Electrónica.
Não podemos falar do passado de Paço de Arcos
sem falar das suas gentes. Esta terra está ligada ao
Patrão Joaquim Lopes, que ficou famoso pelos seus
salvamentos aos naufrágios que ocorriam na barra
do Tejo.
Paço de Arcos é também, um convite à boa mesa.
Recheada de bons restaurantes, possui ofertas para
todos os gostos. O seu Centro Histórico encontra-se
recuperado e cheio de vida.
Desde sempre que conseguiu sobressair pela sua
beleza, pelo seu enquadramento, e pelo seu enlace
com o Tejo.
Hoje, Paço de Arcos respira modernidade. Possui,
no seu território, o parque empresarial Quinta da
Fonte, os estúdios de televisão Valentim de Carvalho,
o edifício da Edimpresa, importantes hotéis, como o
Hotel Real de Oeiras ou o Hotel Solar Palmeiras e
tem também um dos principais centros comerciais
do concelho de Oeiras, o “Oeiras Parque”, sem
esquecer estruturas mais antigas como a Escola
orgulha-se, ainda, de ter no seu território, para
além da maior estrutura de Fornos da Cal, do país,
conceituadas instituições nacionais, como é o caso
do Instituto de Socorros a Náufragos, do Centro
Militar de Eletrónica, da Escola Náutica Infante
D. Henrique, do Instituto de Tecnologias Náuticas,
do Centro de Controlo de Tráfego Marítimo, dos
estúdios da Valentim de Carvalho, não esquecendo a
peculiar, e única, característica, associada à pesca,
de ter uma associação de armadores sediada na
Praia Velha. Depois, há, ainda, o palato, tão bem
tratado que ele é, nos magníficos restaurantes
e cafetarias desta Vila. Paço de Arcos não tem,
só – proporcionalmente – a maior concentração
de restaurantes da zona da Grande Lisboa. Mais
importante e saboroso do que isso (para além dos
afamados Cacetes), é o facto de ter dos melhores
restaurantes do país. Orgulho maior, que o futuro
hotel a erigir no histórico e classificado Palácio dos
Arcos, só irá reforçar e confirmar.
Só falta, mesmo, falar do que é mais importante…
das pessoas! Paço de Arcos tem uma população
exigente, participativa, solidária e vivida. Das suas
gentes se destacam grandes homens e mulheres.
Do mar, o Patrão Joaquim Lopes; da terra, o João
Serra; da política, o Costa Pinto; da oratória, o Lino
da Assunção; do desporto, o Emídio Pinto, o Jesus
Este livro, dá conta desta Paço de Arcos. Veja-o e faça
dele um guia e com ele descubra esta freguesia.
Este é um convite que esperamos, desde já, que
aceite.
O Presidente da Câmara
Isaltino Morais
Correia e o Correia dos Santos; do teatro, o José de
Castro; da prosa, o Luciano Cordeiro e o Rogério
Gonçalves; da imprensa, o Joaquim Coutinho; da
poesia, a Maria Aguiar; da pintura, o Teodomiro
Barral; da fotografia, o Vítor Martinez; da proteção
civil, o José de Oliveira Raposo, o Carlos Vieira
Ramos e o Isidro Gomes; da restauração, o Severino
Puga; da educação, a Maria Luciana Seruca; da
música, o Luís de Freitas Branco; da nobreza, o
Conde de Arrochela; da filantropia, o Joaquim
e o Dionisio Matias; das ciências, o Joaquim de
Barros; da solidariedade, a Leonor Faria Gomes, o
Joaquim e o Tito Moreira Rato; da saúde, o Anselmo
de Oliveira; e outros que, sem qualquer desprimor,
não são aqui referidos, mas ficarão, para sempre,
gravados na indelével memória histórica desta
grande terra.
Paço de Arcos tem um passado ilustre, um
presente dinâmico e um futuro próspero… venham
comprová-lo!
O Presidente da Junta de Freguesia
Nuno Campilho
Ao ritmo de
Paço de Arcos
População
Edifícios (2011)
Social (2008)
Área: 3,4 km²
População Total, 2001: 15.776
População Total, 2011: 15.315
Densidade Demográfica, 2007: 4.784 hab/km²
Taxa de crescimento anual médio,
2001/2007: 0,51%
*Índice de Dependência de Jovens (nº),
2001: 21,1
*Índice de Dependência de Idosos (nº),
2001: 20,9
*Índice de Envelhecimento (nº), 2001: 99,3
Edifícios, Total: 1.466
*População sem grau de ensino: 3,6%
*População com pelo menos a
Escolaridade Obrigatória: 65,0%
*População com Ensino Superior
Completo: 22,9%
(Rede Solidária e Lucrativa)
Infância/Juventude: 8
Idosos: 8
Específicos
Casa João Paulo II – Associação Ajuda
de Mãe
Centro de Acolhimento Projecto “Mãos
Dadas para a Vida”
Centro Comunitário do Alto da Loba
Famílias (2001)
Mobilidade (2001)
Famílias Clássicas, Total: 6.489
Famílias Clássicas com 1 ou 2
1ndivíduos: 60,2%
Famílias Clássicas com 5 ou mais
indivíduos: 5,4%
*Famílias unipessoais: 26,0%
*Famílias unipessoais de indivíduos
com 65 ou mais anos de idade: 8,3%
*Proporção de casais com filhos em
núcleos familiares: 62,5%
*Proporção de monoparentais em
núcleos familiares: 17,9%
Famílias (2011)
Famílias Clássicas, Total: 7.004
Alojamentos (2001)
Alojamentos, Total: 8.609
Alojamentos Familiares Clássicos de
residência habitual: 74,4%
*Alojamentos com proprietário
ocupante: 71,3%
Alojamentos (2011)
Alojamentos, Total: 8.974
Edifícios (2001)
A freguesia de Paço de Arcos representa cerca de 7,6% da área
total do Concelho de Oeiras, ocupando cerca de 3,49 Km2.
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Edifícios, Total: 1.365
*Densidade dos edifícios: 405,5 edif/km²
*Pavimentos por edifício (nº): 4,1
*Edifícios com 1 alojamento: 60,0%
*Edifícios construídos, 1991/2001: 21,3%
*Idade média dos edifícios: 28,4 anos
Dados Temáticos
Grau de Ensino da Popula­
ção Residente (2001)
*Duração média dos movimentos
pendulares da população residente
empregada ou estudante 34,4 minutos
*Proporção de utilização do automóvel
nas deslocações: 49,1%
Economia
Área Empresarial, 2008: 33,1ha – Quinta
da Fonte e ZIE de Paço de Arcos
Proporção de “As 10.000 Principais
Empresas de Portugal” sedeadas em
Oeiras, 2009: 12,6%
*População Empregada por Sector de
Actividade Económica, 2001:
Sector Secundário: 17,5%
Sector Terciário Social: 38,9%
Sector Terciário Económico: 43,0%
*População empregada por conta de
outrem, 2001: 86,1%
Equipamentos
Saúde (2009)
UCSP, Unidades de Cuidados de Saúde
Personalizados, SNS: 1
Unidades de Saúde Privadas: 8
Farmácias: 5
Parafarmácias: 2
Desporto (2005)
Área de Desporto: 35.560,5m²
Área de Desporto por habitante: 2,3m²
Espaços de Desporto de Associações:
Clube Desportivo de Paço de Arcos e
Grupo Recreativo e Cultural do Alto do
Mocho
Cultura (2009)
Auditórios/Anfiteatros/Teatros
(não municipais): Auditório GLAXO e
Auditório LEMO
Bibliotecas e Ludotecas: Ludoteca do
Bugio
Galerias/Espaços Expositivos (não
municipais): Salão Nobre do Clube
Desportivo de Paço de Arcos; Paço de
Artes
Museus ou Espaços Museológicos:
Clube de Automóveis Antigos
Centros Culturais (municipais): Casa
das Culturas
Espaços Culturais de Associações:
Associação Cultural e Recreativa do
Alto do Lagoal, Clube Português de
Automóveis Antigos, Cooperativa de
Habitação Económica Nova Morada e
Paço de Artes
Entidades Públicas
e Privadas (2009)
Nível Local
Junta de Freguesia de Paço de Arcos
OEINERGE, Agência Municipal de
Energia e Ambiente de Oeiras
Repartição e Tesouraria da Fazenda
Pública
Centro Regional de Segurança Social de
Lisboa e Vale do Tejo
Associação dos Bombeiros Voluntários
de Paço de Arcos
Nível Intermunicipal
SANEST, Saneamento da Costa do
Estoril, S.A.
LEMO, Laboratório de Ensaios de
Materiais de Obras
Nível Regional, Nacional ou
Internacional
Defesa e Segurança
Direcção de Faróis
Instituto de Socorro a Náufragos,
Estação Salva-Vidas
Torre VTS1 de Controlo de Tráfego
Marítimo do Continente
1
Vessel Traffic System –
Controlo do Tráfego Marítimo
Investigação e Formação
Escola Náutica Infante D. Henrique
Instituto de Tecnologias Náuticas
Cultura e Entretenimento
IMPRESA/SIC
* - Dados que englobam os referentes à
Freguesia de Caxias
Paço de Arcos, até ao século XVIII, foi basicamente uma
povoação de baixa densidade populacional, marcada pela ruralidade dos trabalhos nas quintas e hortas que ladeavam a localidade. A barra do Tejo foi, desde sempre, complemento imprescindível à sustentabilidade económica das gentes locais.
A extracção de pedra, a actividade dos fornos de cal e a fundição de ferro fizeram, especialmente a partir do século XVI,
parte da actividade económica local.
Com os melhoramentos registados durante o século XVIII,
através da construção da muralha da antiga caldeira ou doca,
da construção do chafariz velho e de alguns melhoramentos
nas acessibilidades, por iniciativa de Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras, Paço de Arcos desenvolve-se
significativamente.
Durante o século XIX, Paço de Arcos prospera como um atractivo centro balnear e de lazer. Ao mesmo tempo que ao longo
da faixa costeira são construídas casas de veraneio e de recreio surgem também os primeiros grupos e associações ligadas à cultura e ao desporto, organizando-se, entre outras,
festas e regatas.
Assim, a segunda metade do século XIX e a primeira metade do
século XX ficam marcadas por uma procura crescente por parte das famílias aristocratas e burguesas mais endinheiradas
e distintas do seu tempo. Os “chalets” e as casas apalaçadas
multiplicam-se à medida que os transportes se vão desenvolvendo, com especial ênfase para o comboio e para o automóvel
com a construção da Estrada Marginal. Os meios de transporte
acabariam também por transformar a fisionomia local, primeiro cortando-lhe a ligação directa e natural ao Tejo e às quintas
de recreio e, depois, “forçando” o crescimento da freguesia entre o caminho-de-ferro e a Avenida Marginal.
Paço de Arcos é hoje uma freguesia dinâmica e empreendedora, onde passado e presente se encontram.
Se, durante séculos, Paço de Arcos foi essencialmente uma
localidade marcada pela ruralidade, presentemente é uma freguesia virada para o futuro, para a inovação e tecnologia.
Paço de Arcos | 2
6_7
Projectos como o SATUO e o Office
Park Quinta da Fonte marcaram por
completo o rumo da freguesia, criando novos pólos de interesse e actividade, concretizando um conjunto de
equipamentos e infra-estruturas do
maior interesse para a Freguesia e
para o Concelho.
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Do passado ficou o gosto pelo património, o prazer e simplicidade do
comércio tradicional, as actividades
náuticas e o apelo ao desporto.
O estabelecimento de instituições
de ensino profissional e superior na
freguesia potenciaram, em conjunto
com o aparecimento de outras instituições no campo social, cultural e
desportivo, uma renovação da população, sendo elevada a taxa de população jovem residente e em exercício
na freguesia.
10_11
No campo desportivo,
o Hóquei em Patins é a modalidade
rainha na freguesia, constituindo um
verdadeiro ícone nacional na formação de jovens hoquistas. Outra modalidade que tem projectado a Freguesia de Paço de Arcos nos maiores
pavilhões desportivos nacionais é o
Andebol, sendo que o Departamento
de Andebol do Clube Desportivo de
Paço de Arcos, através da assinatura
“A União Faz a Força!”, tem agregado
praticantes, associados e fãs.
Mas, a aposta em novos projectos
como a ampliação do Passeio Marítimo dotaram a freguesia de uma nova
dimensão, aumentando o número de
visitantes e investidores, possibilitando a realização de novos eventos
e um maior aproveitamento da barra
do Tejo, incrementando o turismo e
melhorando a qualidade de vida dos
habitantes de Paço de Arcos
12_13
Ambiente
14_15
O Concelho de Oeiras é pioneiro no desenvolvimento de
projectos de protecção e valorização do ambiente. A Câmara
Municipal de Oeiras tem-se pautado por uma constante preocupação com a preservação e protecção do ambiente
A requalificação urbana, a preservação e a criação de espaços
verdes, a arborização do Concelho, a gestão e a valorização dos
resíduos sólidos urbanos, a distribuição de “Ecopontos” por todo
o Concelho, a colocação de colectores pluviais, a preservação da
fauna e da flora, a sensibilização e a formação das populações
exemplificam uma política séria de integração e preservação do
património ambiental, indissociável do processo de desenvolvimento sustentado do concelho de Oeiras.
Em Oeiras é visível a convergência do espaço humanizado com
o espaço natural, fruto de uma política ambiental pensada e estruturada de um modo integrado. Esta dinâmica ambientalista
deve-se, também, a uma posição privilegiada junto das populações. Assim, adquire importância o papel desempenhado pela
sociedade civil, nomeadamente os meios académicos, científicos e empresariais.
16_17
A criação do Departamento de Ambiente e Equipamento (DAE), veio dotar o município de um serviço
público que garante o desenvolvimento de diversos
projectos integrados que visam a ( re ) qualificação
ambiental tendo em conta o Plano Estratégico para o
Desenvolvimento Sustentável de Oeiras XXI.
Por todas as freguesias encontram-se distribuídos, de
acordo com as tipologias de habitação, diversos equipamentos para a deposição de lixo doméstico indiferenciado e para a deposição de embalagens, ficando a
recolha destes resíduos a cargo da Tratolixo.
Preocupação latente das sociedades modernas, o ambiente é uma das principais apostas da Junta de Freguesia de Paço de Arcos e do concelho de Oeiras. O
incremento de iniciativas e soluções para minimizar
o impacto da produção de resíduos urbanos e industriais, são actualmente metas a atingir. Assim, o combate ao urbanismo desregulado e o desafio de uma
sociedade mais informada e consciencializada para as
questões ambientais foram, nos últimos anos, parte de
um combate que tem ganho cada vez mais apoiantes
e resultados extremamente positivos. Neste campo,
o Concelho de Oeiras assumiu-se desde logo como
um dos precursores no desenvolvimento de projectos
de protecção e valorização do ambiente, lançando em
1983 o primeiro sistema de recolha selectiva de vidro
de embalagem, assim como da implementação, em
1994, da primeira Estação de Triagem do País.
A reestruturação das praias da freguesia e a expansão
do Passeio Marítimo, personificam a procura por parte da autarquia a preocupação em proporcionar uma
maior oferta ambiental, um contacto com a natureza
mais próximo e natural e uma identificação pessoal
das populações com os espaços que frequentam e/ou
visitam.
Frequentada pelos paço arquenses e turistas de concelhos vizinhos, as praias de paço de arcos e contribuem decisivamente para a beleza da paisagem da
freguesia, assim como são reveladoras das preocupações ambientais da mesma , uma constante de resto
da politica do concelho. Exemplo disso é a limpeza e
qualidade das águas, fruto da Erradicação de descargas poluentes.
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14_15
As iniciativas da autarquia multiplicam-se por áreas tão diversas
como a recolha de monos e a limpeza de areais, feita diariamente durante a época balnear.
Jardins e Espaços Verdes
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Jardim Municipal
de Paço de Arcos
O Jardim Municipal de Paço de Arcos
é um dos espaços de lazer mais emblemáticos da Freguesia.
Com uma vista privilegiada para a
Barra do Tejo, o Jardim Municipal de
Paço de Arcos é um espaço nobre ao
serviço dos munícipes que nele podem usufruir de um conjunto agradável de atractivos.
O coreto, o parque infantil, o campo
de jogos, a áreas de restauração e os
espaços de contacto com animais,
são alguns dos atractivos deste espaço.
Palco frequente das festividades da
localidade, o Jardim Municipal de
Paço de Arcos é utilizado com frequência para inúmeras actividades
promovidas pela Junta de Freguesia.
Nos últimos anos o concelho
de Oeiras distinguiu-se pela criação
e recuperação de espaço verdes e
pela promoção do contacto com a
natureza.
Em Paço de Arcos, o exemplo dado
através do investimento em projectos
como a remodelação do Jardim Municipal de Paço de Arcos, a reestruturação das praias da freguesia e a
expansão do Passeio Marítimo, personificam a preocupação por parte
da autarquia e da Junta de Freguesia
de proporcionarem uma maior oferta
ambiental, um contacto com a natureza mais próximo e natural e uma
identificação pessoal das populações
com os espaços verdes que frequentam e/ou visitam.
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Jardins do Palácio
dos Arcos
Abertos ao público em 2003, os Jardins do Palácio dos Arcos são um espaço de contacto entre a natureza e a
história da Freguesia.
O actual Jardim do Palácio dos Arcos
representa a área da Quinta que outrora ladeava o Palácio.
A abertura do Jardim possibilita à
população um contacto mais próximo
com um património de grande valor
histórico, natural e paisagístico, que
durante muito tempo esteve “vetado”
aos habitantes de Paço de Arcos.
Neste momento encontra-se em
projecto uma segunda fase de intervenção nos espaços do Jardim do
Palácio, com o objectivo de dotar o
Jardim de espaços mais orientados
para o convívio e recreio.
A Freguesia Paço de Arcos é
também conhecida pelas suas praias
– a Praia Velha e a Praia Nova.
De areal reduzido, a Praia Velha, situada em frente ao Jardim Municipal
de Paço de Arcos, é hoje utilizada essencialmente como porto de abrigo
para pescadores. De destacar a presença de um Géiser, com iluminação
nocturna, que proporciona um belo
efeito visual a todos quantos circulam pela Estrada Marginal.
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Praias
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Praia Velha
A Freguesia de Paço de Arcos é também conhecida pelas suas praias, a
Praia Velha e a Praia Nova.
De areal reduzido, a Praia Velha, situada em frente ao Jardim Municipal
de Paço de Arcos, é hoje utilizada essencialmente como porto de abrigo
para pescadores, destacando-se no
local a instalação de um Géiser com
iluminação nocturna que proporciona
um belo efeito visual a todos quantos
circulam pela Estrada Marginal.
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Géiser de Paço de Arcos
Considerado um dos mais recentes ícones da paisagem da barra do
Tejo, o Géiser de Paço de Arcos é o maior existente no Oceano Atlântico.
Em funcionamento desde 2002, o Géiser foi habituando a população
da Grande Lisboa a uma mistura de luz e cor, que ilumina as noites
da Avenida Marginal.
Com um custo de cerca de dez milhões de euros, esta verdadeira obra
de arte, projecta, através de dois motores submersos, água a uma
altura de cerca de 50 metros, onde um jogo de luzes verdadeiramente
delicioso constitui um quadro deslumbrante da barra do Tejo.
O Géiser encontra-se integrado num conjunto de obras e melhoramentos que a autarquia tem vindo a implementar ao longo de toda a
marginal oeirense, com a criação de novas acessibilidades pedonais,
espaços ajardinados e de lazer.
Praia Nova
A Praia Nova, assim denominada
em oposição à anterior, situa-se
em frente à Escola Superior Infante
D. Henrique, e é bastante utilizada
por banhistas durante o Verão. Com
aproximadamente 400m de areal,
com vigilância durante a época balnear e com infra-estruturas de apoio,
a Praia Nova é um excelente espaço
para desfrutar dos prazeres do sol
e/ou de alguma prática desportiva.
Com a concretização do alargamento
do Passeio Marítimo, as duas praias
desta freguesia passaram a contar
com mais e melhores condições de
acesso, conforto e segurança. De realçar a iluminação artificial que permite aos munícipes fruir deste espaço 24 horas por dia.
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Cultura
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Paço de Arcos
apresenta hoje
uma oferta cultural muito diversificada.
A existência de várias associações
culturais e recreativas na freguesia
tem permitido aumentar o envolvimento da população e a consciencialização cultural da mesma.
Desporto, música e artes plásticas
são algumas das áreas em destaque
e que proporcionam momentos de lazer e recreio a todos os habitantes da
freguesia e do concelho.
Paço de Artes – Associação
de Artistas Plásticos
de Paço de Arcos.
A Paço de Artes, Associação de Artistas Plásticos de Paço de Arcos, foi
fundada em 1996, tendo como objectivo principal a divulgação e promoção
das artes plásticas em Paço de Arcos
e em todo o Concelho de Oeiras.
O trabalho desta associação extravasa, actualmente, os limites do concelho, desenvolvendo inúmeras exposições e mostras de arte em parceria
com entidades como a Junta de Freguesia de Paço de Arcos, a Câmara
Municipal de Oeiras, do Pombal e da
Marinha Grande.
Desde 2005, a associação organiza,
anualmente, no Jardim do Palácio dos
Arcos, no âmbito das festas do Concelho de Oeiras, uma tarde de pintura e
de música, onde os visitantes podem
entrar em contacto com o mundo das
artes plásticas, ao mesmo tempo que,
num ambiente acolhedor, desfrutam
da actuação musical de uma das bandas do concelho.
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Coro da Imaculada
Conceição
O Coro da Imaculada Conceição iniciou
funções em 1985, tendo como missão
a divulgação musical junto das camadas mais jovens da população.
Do seu reportório fazem parte temas
religiosos e populares. As suas actuações realizam-se um pouco por todo
o país, com maior frequência na Freguesia de Paço de Arcos.
No ano de 2006 a instituição iniciou um
Atelier de Viola, dando maior complementaridade à sua actividade.
Apesar de não possuir de momento
sede própria, o grupo coral desenvolve a sua actividade nas instalações
dos Escuteiros de Paço de Arcos.
Coro Luís de Freitas Bran­
co - Escola Secundária Luís
Freitas Branco
Tendo como sede a Escola Secundária Luís Freitas Branco, o coro, com o
mesmo nome, pretende homenagear
uma das figuras mais importantes da
música nacional de meados do século
XIX, Luís Freitas Branco.
O coro é constituído, essencialmente,
por alunos, professores, funcionários
administrativos e auxiliares de acção
educativa, dando corpo ao carácter
pedagógico e transversal do projecto.
As suas actuações restringem-se,
sobretudo, a iniciativas e festividades
internas organizadas pela escola e no
Encontro de Coros Amadores do Concelho de Oeiras.
Centro Cultural
Isaltino Morais
Localizado no Alto da Loba, este espaço cultural destaca-se pelas exposições de pintura, desenho e fotografia com que presenteia visitantes.
Paralelamente, é um espaço que fomenta a divulgação de novos artistas
e promove o reconhecimento artístico
de algumas das suas obras junto dos
munícipes. O Centro Cultural Isaltino
Afonso de Morais realiza, com regularidade, workshops de artes plásticas
e apoia concursos artísticos, em parceria com algumas associações.
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Clube Português
de Automóveis Antigos
Com sede na cidade do Porto, o Clube
Português de Automóveis Antigos é
constituído por doze sócios fundadores e por dois museus.
A sua fundação teve origem em 1967,
no Porto, derivando do já existente
Clube Portuense de Automóveis Antigos, que passaria a chamar-se, desde
esse mesmo ano, Clube Português de
Automóveis Antigos.
Com uma colecção de veículos extensa e de grande valor patrimonial,
o Clube organiza, frequentemente,
iniciativas de promoção e divulgação,
dentro e fora do país, do espólio de
que é detentor.
«O Clube tem ainda como missão, a
prestação de assistência à aquisição, restauro, conservação, exibição,
e manutenção de veículos antigos,
construídos há mais de vinte anos,
assim como promover, incitar e expandir o desporto motorizado dos referidos veículos», conforme refere o
site oficial do Clube.
Desde 1990, o Clube Português de
Automóveis Antigos dispõe, em Oeiras, de uma Exposição permanente
de Automóveis Antigos que pode ser
visitada por todos os curiosos que
apreciem as “máquinas” de outros
tempos.
Estatuária
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Estatuária
A Estatuária é hoje um elemento
integrante da paisagem de Paço de
Arcos, mas também do próprio Concelho.
Por toda a localidade encontram-se
espalhadas obras executadas por artistas nacionais de referência, prestando um tributo sincero à cultura,
à tradição e às ambições da população, fomentando, ao mesmo tempo,
o gosto pela arte.
“Cristo dos Navegantes”
Autoria: Soares Branco
Peça religiosa localizada na Igreja
Paroquial em Paço de Arcos, da autoria do escultor Soares Branco. No
Concelho de Oeiras podemos apreciar outras três obras deste autor:
“Rosa dos Ventos”, na Escola Náutica; “Camilo Castelo Branco”, em
Carnaxide; e “A Flor e o Fruto”, em
Caxias.
“Homenagem à Mulher” Autoria: Pedro Rapazote
Homenagem a todas as mulheres portuguesas, esta escultura de belos traços, da autoria de Pedro Rapazote, situa-se no Bairro da Cooperativa de Habitação Económica Nova Morada e pretende dignificar o papel cada vez mais
activo da mulher na sociedade moderna, consciencializando a comunidade
para igualdade de oportunidades e para a dignificação da mulher.
“Homenagem aos Campeões de Hóquei em Patins”
Autoria: António Trindade
Este conjunto escultórico, da autoria de António Trindade, representa a homenagem sincera e sentida de Paço de Arcos e do Concelho de Oeiras a três
grandes homens que se destacaram no desporto nacional e internacional,
elevando bem alto o nome Oeiras.
Nele temos representados os hoquistas Emídio Pinto, por muitos considerado
o melhor guarda-redes do mundo no seu tempo, Correia dos Santos, o avançado temível e um do melhores do mundo no seu tempo e ainda Jesus Correia
que, a par com António Livramento, foi o melhor jogador de sempre do hóquei
em patins português.
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“Monumento ao actor
José de Castro”
Autoria: Mestre Joaquim
Correia
No centro histórico de Paço de Arcos,
em homenagem ao actor José de
Castro, encontra-se um monumento cuja concepção se deve ao Mestre
Joaquim Correia. O autor, para além
desta obra, concebeu outras esculturas que em muito enriqueceram o
património estatuário do Concelho
de Oeiras: “Amizade Luso-Brasileira”; “Eunice Muñoz”; “Marquês de
Pombal”; “Ícaro”; e “Monumento a
Mª Telles Mendes”.
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“Ícaro”
Autoria: Mestre Joaquim
Correia
Situada em frente ao Canil Municipal a estátua de Ícaro da autoria do
Mestre Joaquim Correia representa esse herói mitológico da cultura
grega, filho de Dédalo que acabaria
por ficar famoso por morrer afogado
no mar Egeu vítima da sua própria
ambição.
“Cavalos ao vento”
Autoria: Augusto Cid
Inaugurado em 2008, este conjunto
escultórico localiza-se no Parque
das Cidades, na freguesia de Paço
de Arcos. “Cavalos ao Vento” representa a aliança entre a força, a estética e a agilidade. O autor, escultor
Augusto Cid, conseguiu espelhar a
dinâmica, o progresso e a capacidade do concelho visionar e galopar
rumo ao futuro.
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Busto do “Patrão Lopes”
Em pleno Jardim de Paço de Arcos,
desde 1964, ladeado pela Estrada
Marginal e com vista para o estuário
do Tejo, encontra-se o “Busto do Patrão Lopes”, herói que, durante o século XIX, se destacou como salvador
de embarcações em perigo nessa
mesma foz e cujos feitos serviram
de inspiração à concretização do actual Instituto de Socorros a Náufragos. O monumento é composto por
um busto em bronze e uma peanha
onde se pode ler: “Ao Benemérito
Patrão Joaquim Lopes e aos que
com abnegação o acompanharam
nas horas de perigo”.
Centros Históricos
e Outros Monumentos
46_47
Centro Histórico
de Paço de Arcos
Resultado da evolução sofrida pela
freguesia a partir do século XVIII, o
Centro Histórico de Paço de Arcos
caracteriza-se pelos “chalets” e pelas casas apalaçadas que aí se estabeleceram durante o século XIX.
O Centro Histórico de Paço de Arcos
é hoje um centro vivo e dinâmico
onde a história e a modernidade se
encontram, constituindo uma ampla
oferta de espaços emblemáticos da
freguesia à disposição de habitantes
e visitantes, onde se destacam o Palácio dos Arcos, os Fornos da Cal, o
Jardim das Palmeiras, o Jardim Municipal de Paço de Arcos, o Jardim
do Palácio dos Arcos, a Praia dos
Pescadores, entre outros.
O Centro Histórico caracteriza-se,
também, pela concentração de espaços de comércio tradicional e de
restauração que se tornaram, nos
últimos anos, verdadeiros ícones de
Paço de Arcos.
A importância crescente na preservação do Centro Histórico de
Paço de Arcos tornou necessária a
criação de um gabinete de apoio no
local, com o objectivo de criar dinamismos e estratégias para o futuro,
nascendo assim o Gabinete do Centro Histórico de Paço de Arcos.
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A extraordinária recuperação projectada para a frente ribeirinha, sem
dispensar uma cuidadosa recuperação do plano de cor, o prolongamento do Passeio Marítimo e a nova Marina, assim como a requalificação da
zona piscatória da Praia Velha, trarão a Paço de Arcos um novo impulso e dimensão resultando num pólo
turístico e cultural.
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Capela do Senhor Jesus dos Navegantes
Templo de construção anterior a 1698, a Capela do Senhor Jesus
dos Navegantes foi, durante longos anos, local de culto dos pescadores da região.
De decoração humilde, a capela foi pertença do Hospital São José
de Lisboa sendo actualmente utilizada para as cerimónias religiosas semanais da freguesia.
52_53
Palácio dos Arcos
Paço de Arcos está inevitavelmente
ligado ao Palácio dos Arcos. Este palácio, que acabaria por dar o nome à
freguesia, foi construído em finais do
século XV e intervencionado durante
o século XVIII, o que lhe acabaria por
conferir o seu actual aspecto.
Actualmente o jardim encontra-se
aberto ao público, realizando-se,
com alguma periodicidade, actividades abertas à comunidade.
Chafariz Velho de Paço de Arcos
Recentemente restaurado pela autarquia e pela junta de freguesia, o
Chafariz Velho de Paço de Arcos, datado do século XVIII, distingue-se
pelo extenso painel de azulejos azuis e brancos alusivos à temática
dos descobrimentos.
54_55
Forte da Giribita
O Forte da Giribita de Porto Salvo, situado em Paço de Arcos, faz parte de
um conjunto de fortificações que se
estendem ao logo da Barra do Tejo e
cuja função era proteger as populações residentes na costa da Barra, e
as embarcações que circulavam na
mesma.
Construído em 1649 por ordem de D.
João IV, o Forte da Giribita traçava em
conjunto com o Forte de São Bruno
uma linha de fogo cruzado que tinha
como principal função a defesa da
praia de Caxias.
Juntamente com o Forte de São Pedro
de Paço de Arcos, onde actualmente
se encontra a Escola Militar de Electromecânica do Exército Paço de Arcos, o Forte da Giribita constituía a
principal núcleo de defesa marítima
da Freguesia.
Elemento incontornável da história e
da paisagem de Paço de Arcos, o Forte da Giribita foi recentemente intervencionado, facto que lhe concede o
aspecto aprazível e atractivo que actualmente possui.
56_57
Fornos da Cal
Em projecto a reabilitação total dos
Fornos de Cal de Paço de Arcos, o primeiro dos cinco fornos foi restaurado
e aberto ao público em 2004.
Num processo que envolveu a Autarquia e o já extinto IPPAR (hoje IGESPAR), o processo de musealização do
forno rondou um investimento total de
cerca de 78 mil euros.
O conjunto é constituído por cinco
fornos, de planta circular, de queima
de cal que estavam ligados entre si,
encontrando-se a Autarquia em negociações com os proprietários dos
restantes fornos, de forma a poder
recuperar o património, dotando-o de
condições para que possa ser visitado
e apreciado.
A referência mais antiga referente ao
conjunto de fornos data de 1582, sendo o seu valor histórico e cultural uma
mais-valia para o concelho e para a
freguesia.
Quinta do Torneiro
Exemplo das muitas quintas de recreio que outrora existiram por toda a freguesia de Paço de Arcos, a Quinta do Torneiro construída no século XVIII distinguese pelo conjunto formado pelo edifício, pelos jardins de buxo (século XVIII) e pela
propriedade agrícola.
A decoração interior do edifício da Quinta é outro dos atractivos que hoje é utilizada para a organização de eventos, entre eles, casamentos.
58_59
Palacete e Quinta
do Relógio
A Quinta do Relógio, ou Quinta Bessone, foi mandada construir em meados
do século XIX pelo rico comerciante e
Visconde Tomás Maria Bessone, sendo o seu projecto executado pelo arquitecto Cinatti.
Construída em estilo Paladiano e Neo­
clássico, a quinta passou ao longo da
sua existência por diversos e dignos
proprietários. Caracteriza-se pelos
seus jardins e pelo relógio que ostenta
na torre e que acabaria por lhe dar o
nome.
Com a construção dos caminhos-deferro, a quinta acabou por ser fraccionada, conservando hoje o palacete e
parte dos jardins.
60_61
Quinta da Fonte
Onde hoje se encontra o Office Park
Quinta da Fonte existiu, em tempos,
uma quinta de amplos terrenos,
denominada Quinta da Fonte.
Conservam-se, actualmente, alguns
edifícios restaurados, da antiga
quinta, onde se podem observar
pormenores arquitectónicos de
bastante interesse.
Desporto
62_63
Clube Desportivo de Paço de Arcos
O Clube Desportivo de Paço de Arcos (CDPA) “nasceu” em 1944 a 21 de Agosto, como resultado da fusão entre três colectividades de âmbito desportivo e recreativo: o Paço de Arcos Sports Club, o Desportivo Académico de Paço de Arcos e
o Paço de Arcos Hóquei Clube.
A antiguidade da colectividade é frequentemente contada a partir da data de fundação do Futebol Clube de Paço de Arcos,
uma das primeiras colectividade desportivas e recreativas de Paço de Arcos. Por sua vez, o Futebol Clube de Paço de
Arcos viria a fundir-se em 1923 com o Sport Lisboa e Paço de Arcos, dando origem ao Paço de Arcos Sports Club.
Distinta colectividade do Concelho de Oeiras e da Freguesia de Paço de Arcos, o Clube Desportivo de Paço de Arcos tem
desenvolvido um trabalho de grande valia na divulgação da região e das modalidades que comporta.
Sobe o lema «Amizade primeiro, competição depois», o CDPA tem incrementado nos seus atletas e associados o ensino
do Desporto, da Educação Física, da Cultura e do Recreio de uma forma muito consciente, aplicada e fortemente reconhecida.
Com modalidades tão diversas como o Andebol, Ballet, Canoagem, Cycle, Hip Hop, Hóquei, Jiu-jitsu, Localizada, Karate,
Manutenção, Mixfitness, Musculação, Step, o CDPA assume-se como uma colectividade ecléctica e dinâmica.
Apesar deste carácter ecléctico, o CDPA tem no Hóquei em Patins a sua modalidade rainha. Este relevo dado à modalidade justifica-se, entre outras razões, pelo extenso palmarés nacional e internacional conseguido e onde se destaca
a Taça de Honra de Lisboa em 1941 (primeiro troféu conseguido), sete vitórias no Campeonato Nacional, várias vitórias
nas Taça de Portugal e a conquista de diversos torneios internacionais como a Taça CERS, a Taça Latina e o torneio de
Montreaux.
Destaca-se ainda, o facto de ser o clube português com maior número de atletas chamados à selecção nacional em
vários escalões etários, demonstrando a dedicação do clube à modalidade e à formação dos atletas.
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Instituição de utilidade pública, o CDPA foi, por diversas vezes, condecorado pela
sua extensa e meritória actividade, sendo de destacar as seguintes medalhas:
• Medalha de Mérito Associativo 50 anos da Federação Portuguesa das Colectividades da Cultura e Recreio;
• Medalha de Sócio de Mérito da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos;
• Medalha de Mérito Associativo da Federação Portuguesa das Colectividades
de Cultura e Recreio;
• Medalha de Sócio de Mérito da Federação Portuguesa de Patinagem; Medalha
de Sócio de Mérito da Associação de Patinagem de Lisboa;
• Medalha de Ouro de Mérito, Desporto e Cultura da Junta de Freguesia de Paço
de Arcos;
• Medalha de Ouro de Bons Serviços da Câmara Municipal de Oeiras;
• Medalha de Bons Serviços Desportivos;
• Medalha de Mérito Desportivo.
Para além de um Pavilhão Desportivo que serve para o usufruto de várias modalidades, o Clube Desportivo de Paço de Arcos possui também um Centro
Náutico junto à Avenida Marginal. Com uma forte ligação às actividades náuticas (vela, canoagem, entre outras), o CDPA vê no Centro Náutico uma estrutura
de grande apoio logístico e humano.
Pavilhão Jesus Correia
O Pavilhão Gimnodesportivo Jesus
Correia, localizado na Escola Se­
cundária Luís de Freitas Branco,
tem sido palco de diversos eventos
desportivos, nomeadamente cam­
peo­natos de Andebol, promovidos
pelo Clube Desportivo de Paço de
Arcos. Actualmente, são realizados
neste pavilhão os treinos das quatro
equipas de andebol de Paço de
Arcos – Infantis, Iniciados, Juvenis e
Juniores
Polidesportivo Leocádio
Pórcio
Localizado no Jardim Municipal
de Paço de Arcos, o Polidesportivo
Leocádio Pórcio nasce de um projecto
de requalificação e diversificação das
modalidades desportivas praticadas
no então existente Ringue Leocádio
Pórcio, criado em meados do século
XX. Este polidesportivo tem sido alvo
de diversas obras de beneficiação
do espaço, nomeadamente ao nível
da reabilitação do equipamento
desportivo – balizas, tabelas e
cestos de basquetebol – e ao nível
da reparação e substituição do
mobiliário urbano – vedações,
bancadas, bancos, iluminação, entre
outros.
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Equipamentos desportivos
da Escola Náutica Infante
D. Henrique
A Escola Superior Infante D. Hen­
rique, localizada junto à Es­trada
Marginal e muito próxima do es­
tuário do Tejo, dispõe de um con­
junto alargado de equipamentos
desportivos, utilizados quer para
a instrução de alguns cursos
con­­ducentes a certificação e de
algumas disciplinas curriculares
de cursos superiores quer para
lazer dos próprios alunos. Entre
os
equipamentos
desportivos,
des­­tacam-se: o pavilhão polidesportivo; a piscina coberta de 25mt;
o campo de futebol de cinco; e o
tanque de remo.
Cooperativa de Habitação
Económica Nova Morada
Funda em 1976 a Cooperativa de Habitação Económica Nova Morada assume-se
como uma associação activa e dinâmica, desenvolvendo um conjunto muito amplo de actividades.
A cooperativa possui, para além da sede onde usufrui de um auditório próprio, um
campo de Ténis e um Polidesportivo, onde os associados podem praticar diversas
modalidades desportivas e acções de recreio e lazer.
São frequentes os protocolos celebrados com a autarquia seja para a utilização
de espaços municipais em diversas iniciativas da associação (como por exemplo
a apresentação de peças de teatro juvenil/sénior), seja no âmbito do apoio aos
jovens da localidade, onde se destaca a realização de ATL´s de Verão.
É ainda de referir, que à Cooperativa de Habitação Económica Nova Morada, pelo
trabalho que tem desenvolvido, foi-lhe reconhecido o estatuto de Instituição de
Utilidade Pública, recebendo ainda neste campo de acção algumas condecorações por parte das autoridades locais, sendo de destacar a Medalha de Ouro da
Freguesia e do Concelho.
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Educação
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O crescimento populacional nas
últimas décadas, a fixação de novos
residentes e o aumento do fluxo de
pessoas a trabalhar na freguesia,
tornaram necessário olhar a oferta
escolar. Trata-se de complementar
às condições infra-estruturais, a
imperiosa necessidade de estimular
o saber e o saber fazer.
A premência em constituir uma rede
escolar eficiente e de qualidade, con­
feriu ao concelho de Oeiras o “título”
de município que mais investiu em
equipamentos escolares ao abrigo
de acordos com o Ministério da
Edu­cação no âmbito do PRODEP
(Programa de Desenvolvimento Edu­
cativo para Portugal).
Educação Pré-Escolar
Na Freguesia de Paço de Arcos, tal como nas
restantes freguesias do concelho, a educação préescolar é administrada por estabelecimentos de
gestão pública, de gestão privada e por Instituições
Particulares de Solidariedade Social.
A EB1/J.I. Maria Luciana Seruca, parte do
Agrupamento de Escola Integrada Dr. Joaquim
de Barros, é a única escola pública da freguesia
dirigida a crianças em idade pré-escolar. A maioria
das crianças está, actualmente, distribuída pelas
três Instituições Particulares de Solidariedade
Social: Infantário da “Associação Popular de
Paço de Arcos”; N.I.B. – Casa da Criança “Rainha
Santa Isabel”; e Jardim-de-infância “Santa Ana”.
Assumindo igual importância e primando pela
qualidade dos seus serviços, destacam-se as três
escolas privadas: Externato “A Minha Escola”;
Jardim-de-infância “O Castelinho”; e Colégio “Os
Gordinhos”.
Ensino Básico 1º Ciclo
O 1º ciclo do ensino básico tem uma maior
representação nos estabelecimentos de gestão
pública, nomeadamente: EB1 Dionísio dos Santos
Matias; EB1 Dr. Joaquim de Barros; EB1 Anselmo
de Oliveira; EB1/J.I. Maria Luciana Seruca. O
Externato “A Minha Escola”, com quase 50 anos de
história na área educativa, na Freguesia de Paço
de Arcos, é o único estabelecimento privado que,
para além de creche e pré-escolar, se destina
também a crianças do 1º ciclo e, futuramente, com
a inauguração das novas instalações, do 2º ciclo do
ensino básico.
Escola Básica do 1º Ciclo
EB1 Dionísio dos Santos Matias
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EB1 Anselmo de Oliveira
Ensino Básico 2º, 3º Ciclo e
Secundário
EB1 Dr. Joaquim de Barros
EB1 J.L. Maria Luciana Seruca
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A Escola Básica Integrada Dr. Joaquim de Barros é a escola-sede do
Agrupamento de Escolas de Paço
de Arcos e o único estabelecimento
de ensino qualificado para ministrar
o 2º e 3º ciclo. De gestão pública é
também a ES/3 Luís de Freitas Branco cuja oferta educativa é direccionada ao 3º ciclo e ao ensino secundário
e é composta por Cursos CientíficoHumanísticos, Cursos Tecnológicos
(Desporto), Cursos Profissionais
(Manutenção Industrial, Comércio,
Gestão, Gestão e Programação de
Sistemas Informáticos), Ensino Recorrente por Módulos Capitalizáveis,
Centro de Novas Oportunidades,
Cursos de Educação e Formação de
Adultos, Unidades de Formação de
Curta Duração e Cursos de Educação
Extra-Escolar.
Comissão social da junta de freguesia tem forte articulação com as
escolas nomeadamente no apoio
a integração juvenil e apoio na área
formativa.
ES/3 Luís de Freitas Branco
Estabelecimentos
de Ensino Profissional
Instituto das Novas
Tecnologias Náuticas
Estabelecimentos de Ensino Superior
Escola Náutica Infante D. Henrique
A Escola Náutica Infante D. Henrique distingue-se de todas as outras escolas
ou centros de ensino superior em Portugal, pois é a única instituição de ensino
superior em território nacional vocacionada para a formação de quadros superiores para o sector Marítimo-Portuário.
Para além da formação de Oficiais da Marinha Mercante, a Escola Náutica Infante D. Henrique desenvolve ainda formação em áreas tão diversas como Intermodalidade, Gestão e Logística.
Este complexo centro de estudos e ciência, tutelado pelo Ministério da Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior, tem como principal missão o desenvolvimento de
uma estrutura sólida de ensino científico, com uma forte componente cultural
e técnica, promovendo a inovação e a tecnologia num sector em grande desenvolvimento.
A Escola Náutica Infante D. Henrique é, por todas estas razões, uma instituição
de referência a nível nacional, prolongando e afirmando a longa tradição marítima de que Portugal é detentor e que permitiram durante séculos dar novos
mundos ao mundo.
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Criado em 1991, o ITN (Instituto de Tecnologias Náuticas) representa o que de melhor
se faz em Portugal no que respeita à formação profissional de quadros intermédios.
Sendo a única instituição de formação de
quadros intermédios direccionada para o
sector dos Transportes Marítimos, Manutenção de Navios de Comércio e Náutica de
Recreio, forma, em conjunto com a Escola
Náutica Infante D. Henrique, o núcleo duro
do ensino português neste sector.
O ITN tem como principal missão a formação de profissionais responsáveis e competentes, que possam responder às exigências
do mercado, à evolução e dinamismo do sector, sempre com os mais elevados padrões
de qualidade e eficiência.
Localizado numa região onde a proximidade
à barra do Tejo ao mar é uma das imagens de
marca, o ITN tem conseguido dar resposta,
com elevado grau de sucesso, às necessidades crescentes dos mercados internacionais
onde a concorrência cresce diariamente e
em que a componente tecnológica tem uma
carga de extrema importância.
Centro Militar de Electrónica
Localizada no antigo Forte de São Pedro de
Paço de Arcos encontra-se a Escola Militar
de Electromecânica, em funcionamento desde 1952 e que, em Junho de 2006, assume o
nome de Centro Militar de Electrónica
A Escola Militar de Electromecânica é um
dos vários centros de formação do Exército
Português espalhados pelo país.
Com vocação para a área da electromecânica, esta instituição tem como principal missão formar militares nos ramos da electrónica e das transmissões, secções essenciais
para o desempenho da missão militar.
Saúde
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Extensão de Saúde
de Paço de Arcos
A Extensão de Saúde de Paço de arcos
conta desde 2007 com uma nova infraestrutura que permitirá dotar a freguesia e todos os utentes de um espaço e
atendimento renovado e melhorado.
Com uma área de influência que abrange cerca de 22 350 utentes, a extensão
de saúde conta com cerca de 14 médicos repartidos entre as especialidades
de clínica geral, medicina familiar psiquiatria e consulta de psicologia.
Construído ao abrigo de um protocolo
assinado entre a autarquia e o Ministério da Saúde, esta nova extensão de
saúde teve um custo total de cerca de
dois milhões de contos e demonstra o
real interesse da autarquia na aposta
em infra-estruturas que permitam elevar e melhorar a qualidade de vida no
concelho.
Este moderno centro de saúde dispõe, ainda, de um parque
de estacionamento para maior comodidade dos colaboradores e utentes.
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Solidariedade Social
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Espaços de
solidariedade social
Feira Social
Dos espaços de solidariedade social,
destacam-se aqueles geridos pela
Santa Casa de Misericórdia (Centro
de Dia e Centro de Convívio), pelo NIB,
Núcleo de Instrução e Beneficência
(Creche e Jardim de Infância), pela
Ajuda de Mãe (futura creche) e pela
Associação Popular de Paço de Arcos
(Creche, Jardim de Infância e ATL).
Muitas instituições prestam serviços
sociais na freguesia, a saber: Coração
Amarelo; Mãos Dadas para a Vida;
Crescer; Centro Paroquial; Centro Comunitário do Alto da Loba; Grupo dos
Amigos do Alto do Mocho; Cooperativa Nova Morada; Pandilha Jovem; Delegação de Saúde; Segurança Social;
Comissão de Protecção de Crianças e
Jovens; Academia Cultural de Paço de
Arcos, com aulas para idosos na Casa
da Cultura, no bairro Jota Pimenta.
Ajuda de Mãe
Cooperativa de Habitação Económica Nova Morada, CRL
Fundada em 1976, a Cooperativa de Habitação Económica Nova Morada é, actualmente, uma das associações mais dinâmicas de Paço de Arcos.
O trabalho produzido em prol da divulgação cultural, pela sua intensidade e
qualidade, já mereceu o reconhecimento da Câmara Municipal de Oeiras e da
Junta de Freguesia de Paço de Arcos que, respectivamente, galardoaram esta
associação com a Medalha de Mérito Municipal Grau Prata, em 1997, e com a
Medalha de Mérito Grau Prata, em 1999, premiando o esforço e, sobretudo, a
dedicação desta instituição.
Nas suas instalações (sede, polidesportivo e Clube de Ténis), a Cooperativa de
Habitação Nova Morada destaca-se por acolher no seu seio o Grupo de Teatro
Nova Morada, o Coro Paz e Bem e um conjunto muito alargado de iniciativas,
como ginástica sénior, dança, karaté, futsal, entre outras. Tem também um
programa de colónia de férias, chamado “Conviver”, onde a aposta da junta de
freguesia tem sido importante.
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Centro Comunitário do Alto da Loba
Situado no bairro do Alto da Loba, em Paço de Arcos, o Centro Comunitário do Alto da Loba distingue-se pela intensa actividade de
intervenção social que tem desenvolvido.
O Centro Comunitário presta inúmeros serviços de índole cultural,
social e recreativa, sendo frequentes as actividades promovidas
pela associação onde se destacam os protocolos lavrados com outras instituições para acções de prevenção e informação das populações.
A existência, por exemplo, de um Gabinete da Associação Ajuda de
Mãe e do Centro do Apoio ao Imigrante, nas instalações do Centro
Comunitário Alto da Loba, atesta a vivacidade do centro comunitário e da sua acção junto das populações.
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Acessibilidades
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SATU (Sistema Automático de Transporte Urbano)
Exemplo da aplicação da inovação e tecnologia ao serviço do dia-a-dia, o SATU
representa a concretização desse mesmo conceito.
Único no país, o SATU surge como sendo uma aposta forte da Autarquia naquilo
que são os objectivos e metas propostas para o desenvolvimento sustentado do
concelho onde a inovação, a ciência, o empreendorismo e uma política ambiental estruturada são elementos vitais em todo o processo.
Projectado para um percurso de cerca de 10km (até ao Cacém), o projecto encontra-se ainda na sua primeira fase de execução, existindo neste momento
uma extensão de 1200m já concluída, que possibilita a deslocação de todos os
utentes entre a Estação dos Navegantes em Paço de Arcos e a do Forum, no
Oeiras Parque. Numa segunda fase de execução, o SATU irá estender-se até ao
Taguspark, aumentando assim a sua área de actuação.
Este meio de transporte público, autónomo e amigo ambiente (movido a energia
eléctrica), com capacidade para 106 pessoas, tem como principal função fazer a
ligação entre alguns dos pólos empresariais do Concelho.
As suas características tornam-no numa alternativa viável e confortável, onde
se destacam os tempos de espera são extremamente reduzidos e a qualidade
dos cais de embarque proporcionam a todos os viajantes um momento de grande descontracção.
O SATU encontra-se também preparado a poder acolher todo o tipo de passageiros com mobilidade reduzida e invisuais, possibilitando assim uma deslocação de qualidade de uma forma rápida, cómoda e segura (onde se destaca a
existência um circuito cerrado de videovigilância em todas as estações, acessos
e veículos).
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Estação da CP e Interface
Os milhares de utentes das estações
da CP de Paço de Arcos justificaram a
construção de uma nova estação e um
interface rodoferroviário que congrega o comboio, os autocarros e o SATU,
distribuindo os utilizadores de uma
forma mais organizada.
Avenida Sr. Jesus
dos Navegantes
A construção desta avenida ligou a
parte Norte à parte Sul da freguesia,
atenuando o constrangimento físico
decorrente da descontinuidade
geográfica.
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Inovação, Ciência
e Tecnologia
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Centros Empresariais
Office Park Quinta da Fonte
Situado na Freguesia de Paço de
Arcos, a cerca de 15km de Lisboa,
o Office Park Quinta da Fonte é hoje
um dos centros empresariais de
maior sucesso nos arredores da Capital.
Com uma área que se expande por
80 mil metros quadrados, a Quinta
da Fonte acolhe algumas das maiores empresas internacionais.
A qualidade dos equipamentos e
da oferta existente (como locais de
estacionamento, salas de reunião,
Health Club, Centro Comercial com
Cinemas, espaços comerciais e de
serviços encontram-se à disposição
de todas as empresas deste Office
Park), a par da relativa proximidade á capital e às principais vias de
acesso, são alguns dos elementos
chave para o sucesso da Quinta da
Fonte.
A atractividade do Office Park acaba por justificar a presença de empresas de variados sectores como a
Gestão, a Imobiliária, a Farmacêutica ou, por exemplo, de Obras Públicas, entre outras.
A sua construção tem possibilitado
um franco crescimento da Freguesia, uma melhoria nas acessibilidades e, consequentemente, na abertura de novos postos de trabalho na
localidade.
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Centros de Tecnologia
e Ciência
LEMO – Laboratório
de Ensaios de Material
de Oeiras – Paço de Arcos
Criado com a intenção de dotar
o Município de Oeiras de uma
estrutura que pudesse acompanhar
o desenvolvimento do concelho, o
LEMO (Laboratório de Ensaios de
Materiais de Oeiras) iniciou a sua
actividade em 1995.
Em 2003, o LEMO torna-se uma
empresa inter-municipal, sendo os
principais accionistas os Municípios
de Oeiras e Cascais.
As áreas de intervenção do
Laboratório alargam-se da formação
à fiscalização e consultadoria.
O LEMO é um elemento fun­
damental
no
desenvolvimento
sus­­­tentado e equilibrado do con­
celho, promovendo a qualidade
e a segurança das construções
e estruturas, contribuindo para
a afirmação do concelho, pelos
mais altos padrões de qualidade,
na gestão e promoção de parques
habitacionais e empresariais de
excelência e de valia reconhecida.
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Comércio
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Comércio Tradicional
O comércio tradicional, fortemente
enraizado, assume na Vila de Paço
de Arcos um especial destaque. A ligação de afectividade e proximidade
que os munícipes de Paço de Arcos
foram estabelecendo, ao longo dos
anos, com os seus estabelecimentos
comerciais, tornam o centro histórico
da vila num manancial de oferta personalizada, onde o atendimento e a
qualidade são a imagem de marca.
Pastelarias, bares, mercearias e restaurantes, entre muitos outros, tornam a oferta da vila muito apetecível.
Destaca-se, contudo, o papel da restauração na vida económica da freguesia. A imensa procura deste tipo
de serviços tem crescido nos últimos
tempos, muito devido à qualidade e
variedade da oferta mas, também,
pelo ambiente quase familiar que os
estabelecimentos de pequena e média dimensão conseguem transmitir.
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Mercado de Municipal
de Paço de Arcos
Um dos ex-líbris da vida económica
da Vila de Paço de Arcos é o Mercado
Municipal.
Detentor das tradições de outrora, o
Mercado Municipal conjuga a inovação necessária aos tempos correntes,
com a afabilidade dos vendedores e
do atendimento personalizado.
Excelente para quem procura qualidade e frescura num ambiente perfeito o
Mercado de Paço de Arcos assume-se
como sendo uma alternativa viável e
de grande valia.
Serviços
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Junta de Freguesia
de Paço de Arcos
A Junta de Freguesia de Paço
de Arcos, sediada no edifício do
Mercado Municipal, é um espaço de
referência na localidade.
Símbolo do poder local na freguesia,
a Junta de Freguesia é um espaço de
ligação e comunicação da população
com a autarquia.
Empenhada em promover a qualidade
dos serviços e das infra-estruturas
necessárias para um crescimento
auto-sustentado e regulado da
freguesia, a Junta de Freguesia de
Paço de Arcos representa um papel
fundamental na regulação das
necessidades reais da localidade e
na promoção de um desenvolvimento
harmonioso e coerente.
Com uma Comissão Social par­ti­­
ci­­pante e actuante, que organiza
e concretiza inúmeros projectos e
eventos dedicados, sobretudo, aos
mais desfavorecidos, dos quais se
destacam:
. apoio domiciliário;
. apoio aos sem abrigo;
acompanhamento social e psico­
lógico;
. workshops diversos;
. colónias de férias;
. passeios com idosos;
. Feira Social;
. Festa da Criança;
. Programa Idosos em Segurança
( com o apoio da Polícia de Segurança
Pública);
. ateliers técnico-profissionais (com
o apoio da Câmara Municipal de
Oeiras e do Centro Comunitário do
Alto da Loba)
Loja Social.
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Centro de Congressos
e Exposições
Com um investimento de 30 milhões
de euros, com a primeira pedra já
lançada e com a conclusão prevista
para 2011, Oeiras prepara-se
para receber um novo Centro de
Congressos, Feiras e Exposições – o
Oeiras Valley Convention Center.
Este equipamento, implantado na
Quinta da Fonte, foi projectado pelo
arquitecto Luís Neto. Numa zona
central do concelho e beneficiando
de excelentes condições de acesso,
este novo pólo de desenvolvimento
constitui uma mais-valia para as
empresas sedeadas no concelho
e nos concelhos limítrofes e,
consequentemente, para o próprio
desenvolvimento
de
Oeiras.
Com uma área de implantação
de 12.000m2 e uma área de
intervenção de 21.000m2, o Oeiras
Valley Convention Center contará
com três auditórios com capacidade
para 2020 lugares sentados, seis
salas de reunião e quatro pequenos
auditórios que somam mais 216
lugares. Será criado um parque
de estacionamento com uma
capacidade para 900 veículos.
Protecção Civil e Segurança
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Associação Humanitária dos Bombeiros
Voluntários de Paço e Arcos
Tendo a sua origem entre os anos de 1884 e 1893, com a criação
dos bombeiros da 2ª secção da corporação concelhia de Oeiras, a Associação toma um carácter autónomo a partir 1893.
Em 1927, da fusão entre a Sociedade de Instrução Musical e a
Associação de Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos, acabaria por nascer a actual Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos, que conta com cerca de
quatro mil associados.
Inaugurado em 2008, o novo Quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros de Paço de Arcos, veio substituir o já inoperável Quartel de Bombeiros construído durante a década de
70 (1975), dotando a corporação de modernas instalações imprescindíveis para o desempenho da missão da Associação.
Com um custo total de cerca de um milhão e 365 mil euros, a
obra foi o resultado da cooperação entre o MAI (Ministério da
Administração Interna), que comparticipou com cerca de 577
mil euros, e a Autarquia Oeirense, que financiou a obra em cerca de 788 mil euros.
O actual Quartel encontra-se num terreno doado gentilmente
pela Autarquia, a norte da vila de Paço de Arcos, estando organizado de modo a prestar o máximo de mobilidade e funcionalidade á acção dos “soldados da paz”.
Com cerca de uma centena de bombeiros nas suas fileiras, a
Associação Humanitária de Paço de Arcos presta os seus serviços às freguesias de Paço de Arcos e Caxias, desenvolvendo um trabalho extremamente meritório, laborioso e de uma
grande diversidade, onde se destaca, entre outros, o transporte
de doentes e o combate a incêndios urbanos e florestais. Destaca-se ainda o facto de a corporação possuir uma equipa de
mergulho constituída por 12 elementos.
Instituto de Socorros a Náufragos
Localizado junto à Praia Velha, em Paço de Arcos, encontra-se o edifício do Instituto de Socorros a Náufragos.
A instituição tem como finalidade a prestação de socorro a embarcações e banhistas da barra do Tejo, funcionando em articulação com os Bombeiros de
Paço de Arcos e as autoridades locais.
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Direcção Geral de Faróis
Sediada em Paço de Arcos, entre a Praia Velha e a Praia Nova, as instalações
da Direcção Geral de Faróis compreendem as oficinas de electrotecnia e mecânica, um depósito de material, a Central de Faróis e o Núcleo de Formação de
Faroleiros da Escola da Autoridade Marítima.
Durante a sua já longa existência, a Associação Humanitária
dos Bombeiros Voluntários Paço e Arcos teve cerca de cinco
Quartéis, fiando o primeiro deles, referente aos primeiros desempenhos efectuados pela corporação, na Travessa do SalvaVidas/Praça Guilherme Gomes Fernandes entre os anos de
1893 e 1927. Seguiram-se mais quatro, sendo o último deles
um espaço sobejamente desejado e necessário para o bom
desempenho de uma actividade que pressupõe características
muito próprias de organização e actividade.
Viver ao ritmo
de Paço de Arcos
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Bairros Municipais: Alto da
Loba e Bugio
Construído entre 1990 e 1993, o bairro
Alto da Loba, localizado no alto de
Paço de Arcos, foi projectado pelos
arquitectos Nuno Teotónio Pereira e
Pedro Botelho. Este bairro, composto
por 440 fogos, constitui-se como
segundo maior bairro do Concelho
de Oeiras. Os fogos foram atribuídos,
através de programas de arrendamento
e de programas de vendas, a famílias
provenientes, sobretudo, da Estrada da
Circunvalação, do bairro da Junção do
Bem e do Caminho do Mocho.
Próximo do bairro Alto da Loba, localizase o bairro do Bugio, projectado pelo
arquitecto Benito Ramalho. O bairro é
composto por 19 edifícios, organizados
em quatro bandas e comporta um
total de 178 fogos. A atribuição dos
fogos, metade dos quais destinados
ao comércio, em regime de venda,
foram efectuados mediante concursos
públicos abertos a residentes e
trabalhadores no Concelho de Oeiras.
O Bugio está dotado de equipamentos
sociais básicos, tais como escola,
centro paroquial, jardim-de-infância,
entre outros.
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Quinta da Vinha do Torneio
/ Alto de Paço de Arcos
Localizada no alto de Paço de Arcos,
esta urbanização beneficia de uma
magnífica vista panorâmica sobre
a foz do Tejo e, não menos deslumbrante, sobre a Serra de Sintra. Com
a tranquilidade própria de uma urbanização relativamente recente, acentuada pelas suas especificidades geográfica e histórica, a Quinta da Vinha
do Torneiro é uma referência para jovens casais. Na sua proximidade está
implantado o Hotel Real Oeiras, indicado para viajantes em negócios.
Casas da Giribita
Emblemático condomínio na Freguesia de Paço de Arcos, as Casas da Giribita situam-se junto à Estrada Marginal, em frente ao Forte da Nossa
Senhora de Porto Salvo, e desfrutam
de uma vista inigualável que percorre
toda a barra do Tejo e se alonga até ao
Atlântico. Com as suas cores límpidas
e aguadas, como que espelhando o
azul-esverdeado do céu, do mar e da
vegetação circundante, o condomínio
insere-se na paisagem de uma forma
elegantemente discreta.
Urbanização do Cabeço
do Gato
Quinta de S. Miguel
(condomínio privado)
Localizada entre o alto de Paço de Arcos e o alto de Caxias, a Quinta de São
Miguel dos Arcos é também conhecida por Quinta do Barro, devendo-se
tal designação à qualidade e à fertilidade dos seus solos. Recentemente, e
fruto dos sucessivos fraccionamentos,
foi construído um condomínio fechado
denominado Quinta de S. Miguel.
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Bairro Comendador
Joaquim Matias
Tapada do Mocho
Situada entre o centro histórico da vila e o
alto de Paço de Arcos, a Tapada do Mocho é
um bairro central da freguesia, próximo dos
principais serviços e equipamentos escolares. Está prevista a construção do edifício
“Parque de Estacionamento da Tapada do
Mocho” que, para além de funcionar como
um marco arquitectónico, irá colmatar a escassez de parqueamento na zona envolvente, de grande concentração populacional e
tipicamente residencial.
Oeiras Parque
Embora o comércio local seja forte e enraizado com uma componente eminentemente tradicional no centro histórico o Centro
Comercial Oeiras parque veio enriquecer a
freguesia e servir todo o concelho. Com uma
oferta diversificada de serviços e marcas.
Cooperativa Nova Morada
Constituída a 15 de Outubro de 1976,
a Cooperativa de Habitação Económica Nova Morada, localizada no Alto
do Mocho, na Freguesia de Paço de
Arcos, assume-se como uma associação activa e dinâmica, desenvolvendo um conjunto muito amplo de
actividades. Esta cooperativa dispõe
de um grupo de teatro, de um auditório próprio, de um centro de ténis e de
um polidesportivo. Pelo trabalho que
tem desenvolvido, foi-lhe reconhecido
o estatuto de Instituição de Utilidade
Pública e recebeu diversas condecorações, entre elas a Medalha de Ouro
da Freguesia e do Concelho. Nas suas
proximidades situam-se o Centro
Comercial Oeiras Parque, o Edifício
Atrium da Câmara Municipal de Oeiras e o Parque dos Poetas.
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Canil municipal
O Canil Municipal, sediado em Paço de Arcos, tem como área de actuação, a recolha
e/ou captura de animais vadios, errantes ou
abandonados que deambulem pela via pública, o alojamento de animais durante o período legal de isolamento sanitário obrigatório, a aplicação da vacina anti-rábica e da
identificação electrónica (tendo em conta as
directivas da Direcção Geral de Vacinação) e
a adopção de animais.
Tem ainda as funções de recolha de cadáveres de animais, tanto na via pública como ao
domicílio, sendo também possível a recepção de animais entregues por particulares.
Tendo em conta o facto de ser o único canil
municipal existente no concelho, este possui
um papel de grande importância no meio
onde se insere. A sua acção de prevenção e
de actuação junto das populações contribui
para a prevenção, por exemplo, da propagação de epidemias e o ataque de animais
errantes nas populações.
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Paço de Arcos - Câmara Municipal de Oeiras