DESCRIÇÃO DE SER VIÇO RELATO DA INFORMAÇÃO NÃO-FINANCEIRA E OS RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE (no contexto da Diretiva 2014/95/UE) O Que diz a Diretiva 2014/95/UE? A partir de janeiro de 2017 passar a ser obrigatório para as grandes empresas que sejam entidades de interesse público e que tenham mais de 500 trabalhadores, incluírem no seu relato anual informação não-financeira. Esta Diretiva Aplica-se a quem? Aplica-se às Grandes Empresas europeias que sejam entidades de interesse público e que tenham mais de 500 trabalhadores. Em Portugal estas entidades englobam as empresas cotadas em bolsa; seguradoras; bancos; fundos de investimento e sociedades de capital de risco e empresas públicas. Irá também impactar as PME e as micro empresas. Isto significa que as PME não serão afetadas? Não. Na realidade as PME vão ser afectadas, e irão passar a sentir pressão de mercado para produzirem os seus relatórios de sustentabilidade. Porquê que as PME serão afetadas? Porque a diretiva reconhece que os riscos podem advir também das cadeias de abastecimento e das subcontratações realizadas pela empresa. Por isso a demonstração financeira anual deverá, se justificável, incluir informações sobre os processos de diligência aplicados pelas empresas às cadeias de abastecimento e de subcontratação, ou seja aos seus fornecedores. Muitos desses fornecedores são PME. As PME exportadoras serão muito afetadas? Sim. As PME Portuguesas cujos principais clientes sejam grandes empresas europeias, irão ser questionadas por estas empresas acerca da sua gestão de risco ambiental, social, de direitos humanos e de combate à corrupção. As PME que não conseguirem responder a estas questões de forma satisfatória, poderão perder competitividade. Informação Não-Financeira Obrigatória de Relatar Que informação não-financeira exige a Diretiva que se publique anualmente? Citando a Diretiva: “Informações bastantes para uma compreensão da evolução, do desempenho, da posição e do impacto das suas atividades, referentes, no mínimo, às questões ambientais, sociais e relativas aos trabalhadores, ao respeito dos direitos humanos, ao combate à corrupção e às tentativas de suborno, incluindo: a) Uma breve descrição do modelo empresarial da empresa; b) Uma descrição das políticas seguidas pela empresa em relação a essas questões, incluindo os processos de diligência devida aplicados; c) Os resultados dessas políticas; d) Os principais riscos associados a essas questões, ligados às atividades da empresa, incluindo, se relevante e proporcionado, as suas relações empresariais, os seus produtos ou serviços suscetíveis de ter impactos negativos nesses domínios, e a forma como esses riscos são geridos pela empresa; e) Indicadores-chave de desempenho relevantes para a sua atividade específica.” (…) “Os riscos dos efeitos adversos podem ter origem nas próprias atividades da empresa ou podem estar relacionados com as suas operações e, se relevante e proporcionado, com os produtos, os serviços ou as relações empresariais da mesma, incluindo com as cadeias de abastecimento e de subcontratação da empresa … A demonstração não financeira deverá incluir também, …, informações sobre os processos de diligência devida aplicados pelas empresas, nomeadamente no que se refere às cadeias de abastecimento e de subcontratação, a fim de identificar, prevenir e mitigar os efeitos adversos reais e potenciais” Informação que a Grande Empresa de Utilidade Pública terá de reportar Informação que a as PME fornecedoras das Grandes empresas, terão de dar às Grandes empresas que são suas clientes RELATO DA INFORMAÇÃO NÃO-FINANCEIRA E OS RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE OS NOSSOS SERVIÇOS Com uma experiência de 12 anos a trabalhar a área da sustentabilidade, formação em relatórios de sustentabilidade e identificação de riscos ambientais, sociais e éticos ao longo da cadeia de valor, os nossos serviços ambicionam ir ao encontro da forma de trabalhar da empresa. Acima de tudo queremos que a empresa evolua na área da sustentabilidade, economia verde e economia circular. A forma para lá chegar depende da cultura e da estrutura operacional de cada uma das empresas. Assim, se a empresa pretende criar um líder interno em sustentabilidade e construir uma equipa para tratar destes temas no futuro, a SystemicSphere dará formação específica e personalizada ao líder e/ou à sua equipa; se a empresa já tem algumas pessoas com conhecimento no tema, então podemos coordenar a elaboração do relatório de sustentabilidade em conjunto com essa equipa; se a equipa interna já tem alguma experiência no tema, a SystemicSphere poderá apenas acompanhar o processo, desenvolver algumas das etapas do relatório e validar as suas conformidades. Podemos também realizar todo o relatório de sustentabilidade numa primeira fase, ajudar a montar o sistema de recolha de informação e depois realizar formações internas de forma a construir uma cultura e conhecimento sobre o tema. SERVIÇOS • Formação individualizada e personalizada ao responsável pela sustentabilidade e sua equipa, de forma a que a empresa possa construir internamente uma equipa com conhecimentos transversais na área de sustentabilidade, de forma a garantir a sua autonomia nos trabalhos futuros • Coordenação da elaboração do relatório de sustentabilidade, em conjunto com a equipa da empresa • Acompanhamento da equipa interna ao longo da elaboração do relatório de sustentabilidade ou de informação não financeira • Desenvolvimento e escrita do relatório de sustentabilidade ou de informação não-financeira • Formação aos quadros da empresa sobre sustentabilidade, diretiva 2014/95/EU e relatórios de sustentabilidade. No fundo, pretendemos ser parceiros da empresa e ajuda-la a caminhar nos temas da sustentabilidade e da economia verde. A Experiência na elaboração de Relatórios de Sustentabilidade Ao longo da sua experiência de consultoria e durante o seu período na Sustentare, Sofia Santos, consultora principal da SystemicSphere, desenvolveu relatórios de sustentabilidade para empresas de várias dimensões e em vários países. Apoiou equipas internas e implementou formações executivas sobre o tema, de forma a capacitar as equipas internas das empresas. Algumas dessas empresas foram: REN; Galp; Caixa Geral de Depósitos; Grupo Sonae; Sonae MC; Chamartín; Confederação Europeia da Indústria Papeleira; Banif; Smurfitkappa; Grupo Portucel Soporcel; Porto de Cabinda; BCA e BCI em Cabo Verde, entre outros. Esta experiência permite-nos compreender as necessidades e os diferentes níveis de esforço que fazem sentido ser desenvolvidos pelas PME e pelas Grandes Empresas. Para saber mais informações contacte com: Sofia Santos [email protected] Telefone: +351 91 270 6300 Rua Andrade Corvo, N. 27, 3º andar | 1050-008 Lisboa | Portugal