Pavel Nersessian, Piano Sendo um dos mais notáveis pianistas russos da sua geração, Pavel Nersessian é reconhecido pela sua maestria na interpretação do vasto repertório pianístico. Ganhou prémios em todos os concursos de piano nos quais participou, inclusive o 1º prémio do GPA Dublin International Piano Competition em 1991, do Concurso Beethoven de Viena em 1985, do Concurso Paloma O’Shea de Santander e do Concurso de Tóquio. Desde a sua infância esteve sempre ligado ao Conservatório Tchaikovski de Moscovo. Foi aluno da famosa Escola de Música Central do Conservatório, onde teve como professor Y. Levin, e mais tarde, foi aluno do Conservatório, na classe do professor S. Dorenski. Após terminar o Conservatório em 1987 com nota máxima – uma distinção rara – foi convidado para aí leccionar. A sua actividade concertística é muito intensa. Tem feito digressões pela Rússia e os estados vizinhos desde os 8 anos de idade, e, no seguimento da obtenção de prémios nas competições internacionais, tem dado concertos em Londres, Glasgow, Edimburgo, Nova Iorque, Los Angeles, Paris, Cannes, Leipzig, Viena, Budapeste, Madrid, Tóquio, Osaka, Seul, Dublim, Munique, Caracas, Rio de Janeiro, Belgrado, Cairo, Kiev, etc. Em 2004, tocou no Festival “Noites de Dezembro”, que foi fundado por S. Richter no Museu de Belas Artes de Pushkin, em Moscovo. Por convite especial das companhias de bailado do Kirov e de Perm, foi solista no “Ballet Imperial” de Balanchine, baseado na música do 2º concerto para piano e orquestra de Tchaikovsky, e apresentou-se em espectáculos no Kirov, Bolshoi, Chatelet e Covent Garden. Foi também solista no bailado “The concert, or the Perils of Everybody” de J.Robbins, com música de F. Chopin. Gravou diversos discos com obras de Chopin, Schumann, Schubert, Brahms, Tchaikovsky, Beethoven, Schostakovich, etc. Orientou Master-Classes nos Estados Unidos, Rússia, Estónia, Cazaquistão, Irlanda, Alemanha, Espanha, Itália, Coreia, Brasil e Japão. Em 2005 tornou-se Artista Emérito da Federação Russa. É Professor de piano no Conservatório de Moscovo, onde durante mais de 20 anos, foi assistente do seu professor, S. Dorensky. Trabalhou com alunos muito talentosos, tais como N. Lugansky, D. Matsuev, V. Rudenko, O. Kern, A. Shtarkman, I. Tasovats, M. Amara, A. Dossin, V. Igoshina, F. Kopachevsky, P. Kolesnikov, e muitos outros. Desde 2013, é Professor de Piano da Universidade de Boston. Benjamin Schmid, Violino Benjamin Schmid , natural de Viena, ganhou o Concurso Carl Flesch e outros concursos em 1992 em Londres, onde foi também distinguido com os Prémios Mozart, Beethoven e o Prémio do Público. Desde então, tem actuado nas mais prestigiadas salas de todo o mundo com orquestras destacadas tais como a Filarmónica de Viena, a Orquestra Filarmónica de Londres, a Orquestra Filarmónica de Petersburgo, a Orquestra Concertgebouw de Amsterdão, e a Orquestra Tonhalle de Zurique, e trabalhou com maestros como Ch. Dohnányi, V. Gergiev, D. Zinman, S. Osawa. A sua qualidade enquanto solista, a vastidão extraordinária do seu repertório – além das obras tradicionais, os Concertos para Violino de Ligeti, Gulda, Korngold, Muthspiel, Szymanowski, Weil, Lutoslawski e Reger - e em particular a sua capacidade de improvisação no jazz, fazem dele um violinista de perfil incomparável. Benjamin Schmid gravou cerca de 40 cd’s, muitos dos quais foram galardoados com o Deutsche Schallplattenpreis, o prémio Klassik, o Grammophone Editor’s Choice, Record of the Month, ou o Strad Selection. Regressou à Orquestra Filarmónica de Viena dirigido por Valery Gergiev para o concerto ao ar livre Sommernachtskonzert, desta vez com um concerto para violino de Paganini/Kreisler, que, tal como o concerto de Ano Novo, foi mundialmente transmitido em directo na televisão, e foi gravado em cd e dvd, sob a chancela da Deutsche Grammophon. Foram realizados vários filmes sobre Benjamin Schmid que retratam o extraordinário talento do violinista, transmitidos em diversos países. Em 2006 recebeu o “Internationaler Preis für Kunst und Kultur” (Prémio Internacional para as Artes & Cultura) em Salzburgo, cidade onde vive com a sua mulher, a pianista Ariane Haering, e os seus quatro filhos. É Professor de Violino na Universidade Mozarteum de Salzburgo e Professor Convidado da Escola Superior de Berna, e toca o violino Stradivari “Guyot”, de 1705. É considerado um dos principais violinistas a nível mundial pelo livro “Great Violinists of the 20th Century” (J.M. Molkou / Buchet-Chastel). Gérard Caussé, Viola Gérard Caussé é considerado um dos grandes intérpretes dos nossos dias, sendo um dos poucos que, desde Primrose, conseguiu destacar a viola de arco como instrumento solista. Este reconhecimento é extensivo às gravações que realizou, tanto do repertório solista como do repertório de câmara, recebendo grandes elogios da crítica musical internacional. Nasceu em Toulouse e graduou-se no Conservatório de Paris onde obteve o Primeiro Prémio de viola de arco e de música de câmara. Colabora regularmente com outros destacados músicos, como Emmanuel Krivine, Charles Dutoit, Kent Nagano, Gidon Kremer, Michel Portal, Maria João Pires, Augustin Dumay e François-René Duchable. Gérard Caussé foi director artístico e maestro da Orquestra de Câmara Nacional de Toulouse entre 2002 e 2004. Recentemente tocou com a Orquestra Nacional de França, Filarmónica da Radio France, Orquestra Nacional de Lille, Orquestra do Capitólio de Toulouse, Filarmónica de Montpellier, Orquestra de la Suisse Romande, Filarmónica do Luxemburgo e Orquestra Sinfónica de São Paulo, entre outras. Gérard Caussé revelou-se internacionalmente durante os anos setenta, como membro fundador e Viola solista do Ensemble Intercontemporain de Pierre Boulez. Desde então, destacou-se como intérprete do repertório contemporâneo, tendo-lhe sido dedicados mais de dez concertos. Percorreu também uma importante carreira como solista de concerto, com as mais prestigiadas orquestras mundiais, interpretando um extenso repertório, desde o Barroco, passando por Mozart (que considera ter sido «o primeiro a compreender o sentido e a originalidade da viola de arco»), até Bruch, Berlioz, Bartók, Stravinsky, Britten, Walton e Martinú. Professor do Conservatório de Paris e da Escuela Superior de Música Reina Sofía de Madrid, Gérard Caussé toca uma magnífica viola Gasparo de Salo de 1560 A sua ampla discografia inclui mais de 35 gravações para a Deutsche Grammophon, Erato, Philips, Teldec, Virgin Classics, Harmonia Mundi e EMI. Gary Hoffman, Violoncelo Gary Hoffman é um dos mais importantes violoncelistas da actualidade. Nas suas memoráveis interpretações, alia a maestria instrumental, a beleza do som e a sensibilidade poética. A sua projecção internacional acontece após ter sido o primeiro americano a ganhar o Concurso Internacional de Violoncelo “Rostropovich” de Paris, em 1986. Como solista, actuou com as principais orquestras mundiais, nomeadamente as de Chicago, Londres, Montreal, Toronto, São Francisco, Baltimore, Washington, as orquestras de câmara de Moscovo e Los Angeles, English Chamber Orchestra, Orchestre National de France, Orchestre de la Suisse Romande, a Filarmónica da Holanda, as orquestras de Cleveland e de Filadélfia, entre muitas outras. Foi solista sob a direcção de maestros famosos como André Prévin, Charles Dutoit, Mstislav Rostropovich, Pinchas Zuckerman, Andrew Davis, Herbert Blomstedt, Kent Nagano, Jésus LopezCobos e James Levine, etc. Em recital, Gary Hoffman já se apresentou nas principais salas mundiais e é habitualmente convidado para tocar em importantes festivais, como os de Ravinia, Marlboro, Aspen, Bath, Evian, Helsínquia, Verbier, Mostly Mozart, Schleswig-Holstein... É frequentemente convidado por diversos quartetos de cordas, como o Emerson, Tóquio, Borromeo, Brentano e Ysaye; é membro da Lincoln Center Chamber Music Society. Actua em toda a Europa com várias orquestras e em todo o mundo - América, Ásia, África do Sul, etc - em salas como o Théâtre du Châtelet, Théâtre des Champs Elysées, Concertgebouw, o Kennedy Center (onde foi aclamado pelo jormal Washington Post pelas “sublimes Suites de Bach”); e é membro da Kronberg cello Akademie. Nasceu em Vancouver, no Canadá em 1956, Gary Hoffman dedica o seu tempo também à pedagogia, e tornou-se o mais jovem docente a ser nomeado na história da Escola de Música Universidade Indiana, onde permaneceu oito anos. É frequentemente convidado para orientar Master-classes em todo o mundo. Gravou para a BMG (RCA), Sony, EMI e Le Chant du Monde. Reside em Paris e toca num violoncelo Nicolo Amati de 1662, instrumento que pertenceu a Leonard Rose. É Mestre em Residência e Professor na Capela Musical Rainha Elisabete, na Bélgica. Pascal Moraguès, Clarinete Clarinete Principal da Orquestra de Paris desde 1981, Pacal Moraguès é Professor no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, desde 1995, e Professor Convidado da Escola Superior de Música de Osaka, no Japão, desde 2002. Ao longo da sua carreira como solista, colaborou com maestros de renome, incluindo Daniel Barenboim (que o convidou aos 18 anos para ser Clarinete Principal da Orquestra de Paris), Pierre Boulez, Semyon Bychkov, Carlo-Maria Giulini, Zubin Metha, Emmanuel Krivine, Franz Brüggen, Louis Langrée e Stephan Sanderling. É membro do Quinteto Moraguès, do Mullova Ensemble, do Katia and Marielle Labèque Ensemble e é regularmente convidado como clarinete solista pela Orquestra de Câmara da Europa. No domínio da música de câmara, tocou com Sviatoslav Richter, Christian Zacharias, Daniel Barenboim, Elena Bashkirova, Christophe Eschenbach, Pascal Rogé, Christian Ivaldi, Brigitte Engerer, Itamar Golan, Stephen Bishop, Oleg Maisenberg, Joseph Kalichstein, Schlomo Mintz, Joshua Bell, Yuri Bashmet, Gary Hoffman, Nathalia Gutmann e Felicity Lott, com o Trio Guarneri e com os quartetos de cordas Borodine, Sine Nomine, Carmina, Amati, Prazák, Lindsay, Endellion, Jerusalem, Isaye, Parisii, etc. A sua gravação do quinteto de Brahms com o quarteto Talich é hoje reconhecida como uma referência. Pascal Moraguès actua regularmente nas mais prestigiadas salas de concerto internacionais, como Wigmore Hall de Londres, Musikverein de Viena, Konzerthaus de Berlim, Carnegie Hall de Nova Iorque, Lincoln Center de Washington, Théâtre des Champs Elysées e Théâtre du Châtelet, em Paris, apresentando-se com regularidade em concertos no Japão, nos Estados Unidos da América, na Austrália, no Extremo Oriente e na Europa, e orientando frequentemente master-classes. Pascal Moraguès realizou muitas gravações com grandes músicos como Sviatoslav Richter e Viktoria Mullova, e com o Quinteto Moraguès, tendo recebido vários prémios internacionais. Abel Pereira, Trompa Abel Pereira - 1.º Trompa Solo da National Symphony Orchestra, Washington DC, com Christoph Echenbach como director musical – nasceu no Porto e é um dos artistas portugueses mais respeitados internacionalmente. Desde sua primeira apresentação a solo, aos 11anos, vem desenvolvendo uma intensa atividade concertística em diversos festivais internacionais de música na Europa, América do Sul, EUA, Ásia, África e Médio Oriente, incluindo os simpósios da prestigiada Associação Internacional de Trompas. Foi premiado no "Concurso Internacional de Trompas de Leeuwarden” (Holanda), Internationaler Instrumentalwettbewerb Markneukirchen (Alemanha), Concertino Praga (República Checa) e PJM - RDP (Portugal). Em 1998, recebeu das mãos de Vladimir Ashkenazy e Bernard Haitink o European Master Prize. Gravou inúmeros discos, destacando-se os Concertos para trompa e orquestra de W. A. Mozart para a AP Records, o 4º Concerto de W. A. Mozart versão Urtext para a EMI Classics, repertório romântico para trompa e piano, Concerto n.º 1 de R. Strauss e a Sinfonia Concertante de W. A. Mozart para Stellenbosch Uni Records. Foi durante 14 anos 1.º Trompa da Orquestra Sinfónica de Porto, Casa da Música, bem como professor na Academia Nacional Superior de Orquestra em Lisboa e Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo no Porto. Ao longo da sua carreira, realizou mais de 50 concertos a solo com diversas orquestras de classe mundial. Claudio Abbado, Daniel Barenboim , Bernard Haitink , Sir Colin Davis, Vladimir Ashkenazy , Alan Gilbert, Mstislav Rostropovich , Carl Maria Giulini são alguns dos maestros com quem trabalhou nas mais prestigiadas salas de concerto, como o Real Concertgebouw , Berliner Philharmonie , La Scala di Milano , Cité de la Musique, Royal Albert Hall, London Festival Hall, Kennedy Center for the Performing Arts , Wiener Musikverein e Munchen Gasteig . Vem atuando há muitos anos como 1.º Trompa convidado da MusicAeterna Orkestra, Orquestra de Câmara da Europa, Frankfurt Radio Symphony, Filarmónica de Londres e Berliner Philharmoniker . Abel Pereira toca numa trompa Alexander modelo 103. Filipe Pinto-Ribeiro, Piano Filipe Pinto-Ribeiro é hoje um dos músicos portugueses de maior prestígio nacional e internacional. Pianista laureado, apresenta-se assiduamente nas mais importantes salas de concerto e festivais de música nos vários continentes. As suas interpretações, profundamente emocionais e intelectuais, são reconhecidas como ímpares pelo público e pela crítica especializada. Nasceu no Porto e, após estudos em diversos países, doutorou-se em 2000 no Conservatório Tchaikovsky de Moscovo, na classe de Liudmila Roschina, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Desenvolve uma intensa actividade solística e camerística, abrangendo um vasto repertório que se estende do Barroco até aos nossos dias. Fez a estreia em Portugal de obras de Haydn, Dvořák, Schostakovich, Nisinman e Gubaidulina (a sua interpretação do Concerto para piano e orquestra “Introitus” foi considerada a melhor pela própria compositora). É frequentemente convidado como solista pelas principais orquestras portuguesas e por orquestras de vários países como Rússia, Espanha, Eslováquia, Arménia, Bélgica ou Cuba, tendo colaborado com os maestros J. Nelson, D. Liss, E. Pomàrico, M. Agrest, Ch. OlivieriMunroe, P. Tilling, B. Dawidow, R. Gökmen, M. Tardue e M. Rachlevsky, entre outros. Apaixonado pela música de câmara, tem-se apresentado em parceria com alguns dos maiores nomes do panorama internacional como R. Capuçon, G. Caussé, M. Portal, G. Hoffman, Ph. Graffin, Ch. Poltéra, C. Cerovsek, P. Moraguès, E. Nebolsin, T. Samouil, L. A. Tomter, A. Brendel, A. Samuil e J. Van Dam. Filipe Pinto-Ribeiro é fundador e director artístico do DSCH - Schostakovich Ensemble, com o qual se apresentou em países como Portugal, Rússia, França, Suécia, Estónia e Espanha e que gravou para o canal de televisão francês Mezzo. Gravou diversos C.D.'s que obtiveram excelente receptividade por parte do público e da crítica musical, com obras de Bach, Scarlatti, Seixas, Beethoven, Wagner, Debussy, Ravel, Mussorgsky, Scriabin, Prokofiev, Schostakovich, etc. É frequentemente solicitado como director artístico para vários projectos musiquais. Para além da sua intensa actividade concertística, foi Professor de Piano durante a última década em algumas universidades portuguesas e orienta frequentemente master-classes, em Portugal e no estrangeiro.