Julho/2014 • ANO XXVII • 104 Real Hospital Português possui um dos mais completos parques de Medicina Nuclear do país Págs 08 e 09 Hospital Português vence, pela 11ª vez, o Prêmio “Marcas que eu Gosto Pág 03 Programa de Transplante Renal chega a marca de 1000 procedimentos Págs 06 e 07 MENSAGEIROREAL Editorial todas as especialidades juninas. Tudo contribui para uma festividade alegre e de pleno lazer, onde todos dançaram e puderam se conhecer numa igualdade de plena democracia. A alegria reinou e houve a quem observasse esse mundo de gente que era o retrato vivo do verdadeiro padrão democrático. Provedor e Diretoria sentiam a felicidade de bem proporcionar a quem trabalha numa saudável camaradagem e a descontração total do convívio de todos. Um dos objetivos do Real Hospital Português é dar aos seus colaboradores oportunidade de relacionamento entre eles para que a Instituição não tenha a frieza de uma grande empresa, mas a sensibilidade e a humanização tão necessária a quem trabalha no campo mais nobre do viver: a Saúde. Há três épocas marcantes para os Nordestinos brasileiros: O Natal, nascimento do menino Deus, festejado no calor do verão, em contraste com a neve e o frio de dezembro europeu; o São João, onde a chuva se intercala com o calor e o Carnaval a grande descontração onde todos são iguais, vivendo um só momento: diversão. Todos são celebrados pelas empresas, entre eles o Real Hospital Português com a realeza que lhe compete por ser uma Instituição de grande porte, com pessoas exclusivamente dedicadas à saúde. Como no passado Junho, festejou-se o São João, na Granja, com as tradições costumeiras de respeitabilidade do Santo que batizou Cristo às margens do Jordão. As festas têm o entrosamento de todos os colaboradores de qualquer posição agraciados com prêmios, com a presença das bandas Forró Santropê, Orquestra Maximus e Faringes da Paixão. Não se esqueceram as comidas típicas como pamonha, pé de moleque, bolo de milho, bolo Souza Leão, milho assado, pipoca, canjica, enfim Por Laura Areias Crédito: Rodrigo Moreira. Provedor do Hospital Português recebe o Troféu Empresários Destaque 2014 O Provedor Alberto Ferreira da Costa foi agraciado com o Troféu Empresários Destaque 2014, concedido pela Fecomércio-PE, em solenidade realizada no dia 14/07, no auditório do Senac. Criado há dois anos para comemorar o Dia do Comerciante, festejado em 16 de julho, o troféu tem por objetivo homenagear empresários e autoridades que contribuíram para o desenvolvimento do comércio de bens, serviços, turismo e para o crescimento da economia da região. O Vice-Provedor Joaquim Amorim representou o Provedor na solenidade, recebendo o Troféu das mãos do presidente da Fecomércio-PE Josias Albuquerque. “Parabenizo a entidade pela feliz ideia de criar um prêmio aos bem sucedidos, um estímulo para que busquem ainda mais eficiência”, comentou Alberto Ferreira da Costa. Também foram agraciados com o troféu os empresários: João Lyra Neto, Alessandro Carvalho, Antônio Moraes, Luiz Gil Pereira, Carlos Aurélio de Carvalho Nunes, Guilherme Ferreira da Costa, Djalma Cintra, Rudi Maggioni, Eraldo Menezes de Sá e João Duque Souza. Presidente dos Diarios Associados, Joezil Barros, e do Sistema Fecomércio-PE, Josias Albuquerque, fazendo a entrega do troféu ao Vice-Provedor Joaquim Amorim, que representou o Sr. Alberto Ferreira da Costa. MENSAGEIRO REAL É uma publicação do Av. Agamenon Magalhães, 4760, Paissandú Recife/PE - CEP: 52010-902 Fone: (81) 3416.1016 - Fax: (81) 3416.1216 http:/www.rhp.com.br E-mail: [email protected] 2 Provedor: Alberto Ferreira da Costa Vice-Provedor: Alberto Ferreira da Costa Junior 2º Vice-Provedor: Joaquim da Costa Amorim 3º Vice-Provedor: Armênio Ferreira Diogo Diretora de Comunicação: Laura Areias Redação: Mirela Sá (DRT 3256) Jornalista Responsável: Laura Areias (DRT 2195) Fotos: Giovanni Chamberlain, Henrique Araújo Direção Gráfica: Bm4 Comunicação e Marketing Tiragem: 8.000 exemplares MENSAGEIROREAL Alessandra Mattos, Diretora da BM4, e Laura Areias, Diretora de Comunicação , recebem o Prêmio Marcas que eu Gosto Real Hospital Português é, mais uma vez, o mais lembrado pelos recifenses Há 11 anos, o RHP vence o prêmio “Marcas que eu Gosto” penetração no mercado e o quanto são reconhecidas pela qualidade e tradição. Este ano, o Ipespe ouviu 600 pessoas, acima dos 16 anos, destas, 51% disseram utilizar o RHP quando necessitam de um hospital particular. Foram avaliados os critérios preferência, qualidade, custo/benefício e tradição e o Hospital Português apareceu em primeiro lugar em todas as menções. “É difícil uma empresa passar por tantas gerações e se manter ativa como o Português. Esperamos daqui a 100 anos continuarmos nessa mesma posição”, afirmou o Provedor Alberto Ferreira da Costa. Pela décima primeira vez consecutiva, o Real Hospital Português é o mais lembrado pelos recifenses no segmento de hospitais particulares, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) em parceria com o Diario de Pernambuco. A solenidade de entrega do Prêmio “Marcas que eu Gosto” ocorreu no dia 29/07, na Usina Dois Irmãos. O prêmio “Marcas Que Eu Gosto” faz uma radiografia do mercado consumidor do Recife, revelando, entre outros aspectos, o conhecimento do recifense pelas marcas, sua 3 MENSAGEIROREAL ARTIGO / Dra. Patrícia Guimarães Os benefícios do tratamento de pele com radiofrequência fracionada maior no aspecto da pele. Em analogia, podemos pensar da seguinte forma: a epiderme seria o lençol da pele, enquanto a derme seria o colchão, ou seja, a sustentação da pele. O FRAXX trata não apenas a epiderme, mas principalmente a derme. Como a técnica poupa parte do tecido cutâneo superficialmente, acelera recuperação pósprocedimento. Ou seja, mantendo partes de pele íntegra entre uma e outra coluna de pele tratada, o fracionamento permite uma recuperação precoce da pele fazendo com que o paciente retorne às suas atividades bem mais rápido. A quantidade de sessões varia conforme cada caso. Porém, uma única sessão pode produzir bons resultados. Entretanto, apenas o médico poderá avaliar o número e frequência de tratamentos requeridos, próximos 06 meses, proporcionando ao paciente um resultado semelhante ao de um peeling profundo ou laser de CO2 fracionado, porém com rápido retorno às suas atividades. Os resultados aparecem gradualmente de 2-6 meses, embora alguns pacientes obtenham uma resposta mais cedo. Em média, quatro meses depois que o tratamento com radiofrequência foi realizado, há a deposição de um novo colágeno, mais denso, e um aumento apreciável na espessura da epiderme. Ou seja, o resultado do tratamento com FRAXX não é imediato, havendo um período de tempo de meses, para que se torne aparente, um período necessário para que se forme o colágeno Como todos os tratamentos de envelhecimento, o resultado também sofrerá a ação do tempo e novas aplicações podem ser feitas, se necessárias, e de acordo com a avaliação do médico. A Radiofrequência Fracionada é uma das tecnologias utilizadas no rejuvenescimento da pele. As dermatologistas da Real Derma recomendam o aparelho FRAXX, uma radiofrequência fracionada, no tratamento de rugas finas, flacidez das pálpebras inferiores, cicatrizes de acne, manchas na pele e estrias. O equipamento emite ondas eletromagnéticas que provocam oscilação das moléculas de água (energia de alta frequência de forma fracionada através de um eletrodo de múltiplas pontas), transformando a energia eletromagnética em energia térmica (calor). Isso produz um aquecimento na área tratada e formação de um novo colágeno, que são as fibras de sustentação e preenchimento da pele. A energia e o forte calor gerados sob a camada mais profunda da pele, enquanto a superfície se mantém resfriada e protegida, causa a contração do colágeno. Quando a onda é aplicada sobre a superfície da pele, ela é resfriada (epiderme) e, ao mesmo tempo, uma energia de radiofrequência é passada para as camadas mais profundas (derme) Posteriormente, é obtida a produção de neocolágeno que vai produzir uma melhora ainda Patrícia Guimarães é dermatologista e integra a equipe da Real Derma. Serviço: Real Derma – 3416.1688 4 MENSAGEIROREAL Real Clínica Médica ganha novas instalações Drs. Silvério Cunha e Francisco Cardoso com o Provedor Alberto Ferreira da Costa na inauguração da clínica O Serviço de Clínica Médica do Real Hospital Português, em funcionamento desde 1998, ganhou novas instalações. A inauguração ocorreu no dia 10 de julho, na presença dos sócios da clínica e da Diretoria do RHP. Coordenado pelos médicos Silvério Cunha, Fernando Cardoso, Eduardo Faria, Carlos Humberto e Francisco Barreto (Dr Chicão), o serviço conta com 16 médicos, entre clínicos e infectologistas. Além disso, a Real Clínica Médica supervisiona o Programa de Residência Médica do Real Hospital Português, implantado em 2012, e hoje com 13 residentes. A nova clínica funciona no primeiro andar do prédio antigo, próximo à Biblioteca do RHP. A estrutura é composta por 06 consultórios, 01 sala de reunião e 01 recepção. No ato de inauguração, Dr. Chicão falou em nome dos médicos. “É uma alegria estar de casa nova, trabalhando em cooperação com o RHP”. O Provedor Alberto Ferreira da Costa desejou “sucesso à nova clínica e muito mais trabalho”. Diretoria do RHP e médicos do serviço durante o coquetel de inauguração Equipe da Real Clínica Médica 5 MENSAGEIROREAL ARTIGO / Drs. Frederico Cavalcanti e Ivaílda Fonseca Milésimo transplante renal do Real Hospital Português da Dra Serita Stamford, sua esposa, de nacionalidade norteamericana, a primeira enfermeira nefrologista da região. O Dr. William e equipe, na época da Provedoria exercida pelo Sr. José Narciso Maia Palmeira, implantou os serviços de terapia intensiva e de hemodiálise crônica no RHP, pioneiros no Estado e na região, em 1975. A hemodiálise foi instalada no extinto Pavilhão Rosa Célia Palmeira e a enfermaria de Nefrologia no Pavilhão Luís de Camões. O primeiro transplante renal foi realizado em 17/02/1976, com doador vivo parente (prima), sendo a receptora a Sra. Darcy Palmeira Costa. Já os primeiros transplantes com órgãos de doador falecido foram realizados em 21/11/1982, sendo receptores a Sra. Marly de Souza Aragão e o Sr. Genésio Mendes Silva, antes mesmo da existência da Central de Transplantes em Pernambuco. O diagnóstico de morte encefálica do doador na época já era regulamentado por Legislação Federal e foi realizado pela equipe de Neurocirurgia do RHP (Prontoneuro), sob a direção do Prof. Dr. Manoel Caetano de Barros. Além do Dr. William e da Dra. Serita, fizeram parte da equipe que preparou e realizou o primeiro transplante renal do RHP os Drs. Saulo Suassuna (in memorian) e Antônio José Nogueira da Silva, urologistas, este último atual coordenador da Real Uro, o Dr. Sílvio Marques (in memorian), cirurgião vascular, o Dr. Bastos Lima (in memorian), anestesista, o Dr. José Fernandes (in memorian), coordenador do Laboratório, os Dr. João Absalão Filho (in memorian) e Agenor Peixoto (in memorian), nefrologistas e a Irmã Carlota (in memorian), responsável pelo bloco cirúrgico. O transplante renal como opção de tratamento para a doença renal crônica só foi possível a partir do conhecimento da sua imunobiologia e do seu aprimoramento técnicocientífico em humanos. O primeiro procedimento bem sucedido em humanos foi realizado em 1954, por Merrill, entre gêmeos idênticos, em Boston, EUA. Os avanços em imunossupressão, nas técnicas operatórias e na seleção e preparo dos pacientes e no manuseio diagnóstico complementar no pós-operatório, tornaram esta modalidade, a terapia de escolha para os portadores de doença renal crônica terminal, com crescentes sobrevidas do rim transplantado e do paciente. No Brasil, o primeiro programa regular de transplante renal iniciou-se em 1965, no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Após a definição dos critérios de coma irreversível ou morte encefálica em 1968, em Harvard, EUA, seu aprimoramento diagnóstico e sua regulamentação permitiram o desenvolvimento do transplante renal e de outros órgãos com doadores falecidos. Nosso país destaca-se hoje como a nação com o maior programa de transplantes financiado pelo poder público em todo o mundo e pode oferecer em grande parte do território nacional esta modalidade de tratamento. Quando falamos de Norte e Nordeste, o nosso RHP não poderia estar ausente em pioneirismo e assistência à população. Foi a primeira Instituição hospitalar a oferecer hemodiálise crônica e transplante renal na nossa região. O Programa de Transplante Renal do Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco foi implantado sob a coordenação do Professor William Pereira Stamford, cirurgião geral, após período de especialização nos EUA, e 6 MENSAGEIROREAL Equipe do Programa de Transplante Renal do Real Hospital Português. Ao centro, os Drs. William Stamford e José Nogueira que realizaram o primeiro transplante de rim em 1976 Médicos que realizaram o transplante 1000. Drs. Ivaílda Fonseca, Sérgio Moraes, André Kobayashi, Frederico Cavalcanti, Arianne Sá , Carlos Eduardo Cunha e Andrei Nunes. Equipe multidisciplinar dos transplantes de rim. Frente: Elizabeth Rivera, Joselito Vitorino, Cláudia Nécia, Fátima Leite. Atrás: Silvânia Torres, Geraldo, Cristina Burle e Morgana Mendonça Atualmente, o paciente com maior tempo de transplante de doador vivo é o Sr. Cláudio Fernandes Silva, transplantado em 26/01/1979, portanto com 35 anos de transplante, e o paciente mais antigo com rim de doador falecido o Sr. Hernandes Gomes da Silva, transplantado em 27/12/1985, com 29 anos de transplante. Nosso programa sempre se caracterizou por sua atividade quase ininterrupta nestes 38 anos de atuação, prestando assistência quase que exclusiva a usuários do Sistema Público de Saúde, atualmente o nosso Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar de seu caráter especialmente assistencial, seu marcante papel na formação de cirurgiões de transplante, nefrologistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem possibilitou a multiplicação de novos centros de transplante em Pernambuco e outros Estados da região Nordeste. Os números crescentes de transplantes, ao longo dos anos, demonstram a adesão do RHP à importante política de Atenção ao Portador de Doença Renal Crônica implementada pelo Governo Federal. Nos últimos 3 anos, foram realizados: 38 transplantes em 2011, 53 transplantes em 2012 e 80 transplantes em 2013. No último dia 11 de junho de 2014, realizamos o milésimo transplante renal do RHP. A Sra. Hilda Alves da Silva, 53 anos, recebeu um rim de um doador falecido, após 12 anos em hemodiálise. O RHP considera o Programa de Transplante Renal como uma prioridade institucional, não havendo qualquer limitação estrutural para a realização dos procedimentos e cuidados específicos aos pacientes. As equipes de Nefrologia e de Cirurgia foram recentemente ampliadas, com disponibilidade diuturna para a realização de transplantes renais. São 15 médicos nefrologistas atuando no ambulatório pré e pós transplante, UTI e enfermaria e 8 cirurgiões, sendo 4 cirurgiões vasculares e 4 urologistas. A equipe multiprofissional ainda conta com enfermeiros nefrologistas, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais e equipe administrativa de apoio. O Dr. Frederico Castelo Branco Cavalcanti é atualmente o coordenador da Unidade de Nefrologia e a Dra. Ivailda Barbosa Fonseca a coordenadora da unidade de internação – Ala Luís de Camões. O Dr. Sérgio Moraes, urologista, é o coordenador cirúrgico e a Dra Ana Almeida a enfermeira nefrologista responsável. Dr. Frederico Castelo Branco Cavalcanti, nefrologista, coordenador da Unidade Operacional de Nefrologia e Dra. Ivailda Barbosa Fonseca, nefrologista, coordenadora da Ala Luís de Camões. 7 MENSAGEIROREAL RHP conta com um dos parques de Medicina Nuclear mais completos do país Serviço dobra a capacidade de atendimento com aquisição de três equipamentos Gama Câmara de última geração O Serviço de Medicina Nuclear do Real Hospital Português acaba de adquirir três equipamentos Gama Câmara de última geração para realização de exames 8 de cintilografia. Um deles possui um tomógrafo acoplado (SPECT-CT), permitindo a aquisição de imagem híbrida, ou seja, a fusão das informações MENSAGEIROREAL metabólicas (função dos órgãos) e anatômicas (forma). Além das novidades tecnológicas, o Real Nuclear foi ampliado com a construção de uma segunda unidade dentro do complexo hospitalar. Dos três aparelhos Gama Câmara, o primeiro, Symbia E, destina-se a exames de cintilografia geral. O segundo, Ventri, é uma máquina dedicada à cintilografia do miocárdio, novidade no RHP, tendo como diferenciais o menor tempo de aquisição das imagens e menor sensação de claustrofobia, uma vez que o aparelho gira apenas no tórax. E, finalmente, o Symbia T, que possui um tomógrafo acoplado ao equipamento, permitindo realizar o exame de SPECT/CT de corpo inteiro, último lançamento da Siemens no Brasil. Segundo o médico nuclear Paulo Almeida, este aparelho consegue agregar o melhor dos dois mundos. “É possível avaliar a fisiologia de diferentes órgãos, seu metabolismo, a perfusão tecidual e outras funções biológicas pelas técnicas da Medicina Nuclear e fazer a fusão com as imagens anatômicas (forma dos órgãos) fornecidas pela tomografia”, explica. Este equipamento também permite a obtenção do escore de cálcio, importante fator prognóstico em doenças coronarianas. Hoje, o Real Nuclear realiza uma média de 800 exames/ mês de medicina nuclear convencional e deve dobrar o número com as novas aquisições. O espaço físico do serviço também foi ampliado com a construção de uma segunda unidade do Real Nuclear, completa em termos de maquinário e com toda estrutura de suporte ao paciente. Possui sala de ergometria, laboratório de manipulação de rádiofármacos, box de injeção e inalação, sala de laudos e recepção. PET - Outra novidade no Serviço de Medicina Nuclear foi o upgrade na máquina de PET, equipamento de ponta para diagnóstico e estadiamento do câncer, com a instalação de um software para captação das imagens em HD (High Definition). Além da qualidade de imagem muito superior, o aplicativo permitiu diminuir o tempo de exame de 25 minutos para 12 minutos. “Todas essas tecnologias garantem dados mais precisos de diagnóstico, com impacto importante nas decisões terapêuticas corretas e precoces”, finaliza Paulo Almeida. 9 MENSAGEIROREAL Acompanhamento odontológico é fundamental para pacientes com câncer Pacientes com câncer precisam de acompanhamento odontológico antes, durante e após o tratamento, uma vez que alterações bucais podem interferir significativamente no resultado da terapêutica. Dentre as complicações bucais, a mucosite é a mais frequente, desencadeando dor intensa, ulcerações e dificuldade de alimentação e fala. Segundo o cirurgião dentista do Real Hospital Português, Antônio Carlos Moura, nos tratamentos oncológicos, especialmente com quimioterapia combinada com a radioterapia, é comum o aparecimento de alterações bucais como xerostomia (boca seca), alteração do paladar, infecções fungicas (candidiase) e mucosite. “O protocolo recomenda que antes de iniciar o tratamento, os pacientes devem fazer uma adequação bucal para eliminar qualquer foco de infecção primária”, orienta. Durante o tratamento, o risco dos pacientes desenvolverem mucosite é muito alto. “Trata-se de uma reação tóxica inflamatória, que afeta todo o trato gastrointestinal, podendo ocorrer por exposição a agentes quimioterápicos ou radiação ionizante”, explica Antônio Carlos Moura. O tratamento é feito com laserterapia de baixa intensidade, que possui poder analgésico, anti-inflamatório e regenerador do tecido. Dr. Antônio Carlos Moura do tempo de internação hospitalar e dos custos do tratamento, além de afetar diretamente o conforto do paciente. “É necessário manter o acompanhamento após o tratamento oncológico, uma vez que o mesmo traz muitos efeitos tardios na cavidade bucal como, por exemplo, aumento da incidência de cárie, hipersensibilidade dentinária, trismo e osteorradionecrose (necrose óssea) ”, alerta. O Real Centro de Odontologia Sistêmica realiza o acompanhamento dos pacientes do Serviço de Transplante de Medula Óssea do RHP. Esses pacientes apresentam alterações bucais em consequência da severa imunodepressão necessária para que o transplante não seja rejeitado. “O tratamento odontológico bem planejado e a laserterapia profilática, que vêm sendo feita nos pacientes do Real TMO, têm permitido um melhor manejo das intercorrências na cavidade bucal, evitando-as totalmente ou minimizando-as”, informa o cirurgião dentista. De acordo com o especialista, quando não tratadas, as manifestações bucais podem agravar-se, levando a complicações sistêmicas, com o aumento Serviço: Real Centro de Odontologia Sistemica - 3416. 7516/ 7517 Fique atento! • Durante o tratamento, evite traumas na região bucal, como o uso de próteses mal adaptadas; • Intensifique a higienização bucal, com o uso de pasta infantil e escovas macias; • Promova a hidratação bucal para evitar o ressecamento. 10 MENSAGEIROREAL ARTIGO / Laura Areias E Viva São João Faringes da Paixão colocam todos para dançar Show de fogos na Granja do RHP Diretoria do RHP marca presença no arraial junino O casal Alberto e Carmen Ferreira da Costa São João, festa típica do Nordeste brasileiro. Todos o festejam. Trocaram até o dia feriado do Corpus Christi pelo dia do Santo. O Real Hospital Português não podia omitir-se de tal celebração, então, no dia 7 de junho, antecipou-se à data, devido à movimentação da Copa. A alegria reinou. Comida farta, música entusiasta, forrozeiros natos os nossos colaboradores, sem distâncias, nem classes, uma etnia bem entrosada, descrita num só substantivo: brasileiros. As comidas com gosto junino, na mistura dos povos dos países que enriqueceram a culinária local. O uso do milho, desconhecido pelos portugueses em tantas aplicações, pois, em Portugal, somente usado na broa e alimentação de animais, aqui gera pratos deliciosos típicos de outras civilizações como a africana. As pipocas, jamais vistas na pátria Lusa, o milho cozido e assado e outros que fazem o paladar suave e adocicado de um povo sereno e aceitador dos desígnios da sorte. As adivinhas são peculiares na pátria portuguesa, aqui também surgem para quem pretende companheiro ou companheira. As amigas Laura Areias e Carmen Ferreira da Costa Colaboradores no arrasta-pé O Real Hospital substituiu essa curiosidade por uma outra mais real e imediata, presentes e dinheiro, tão apreciado no momento, em que no país já se canta a palavra inflação. Os fogos, outra característica do evento, iluminando a noite, com seus buquês de flores coloridos e o espalhar de estrelas que iluminam mais o céu escurecido com o fim do dia. Tudo foi belo, como belas são as festas onde todos se congratulam num clima de paz e amor. Todos felizes, colaboradores, diretores e mordomos. Bem haja, São João, o santo que batizou Cristo e viu sua cabeça decepada para prazer à mulher de Herodes. Esqueçam-se os maus momentos e Viva São João que eternamente será festejado pelo povo mais autêntico: o Nordestino. Laura Areias é Diretora de Comunicação do Real Hospital Português 11 MENSAGEIROREAL Especialistas orientam sobre os cuidados com a voz Palestra Dr. Sílvio Vasconcelos Atendimento com fonoaudiólogos O Dia Mundial da Voz, comemorado em 16 de abril, foi lembrado pelo Real Hospital Português com uma ação promovida pelo Ambulatório de Beneficência Maria Fernanda em parceria com o Real Instituto de Otorrino e Fono. Profissionais de saúde orientaram os pacientes sobre a importância da voz e dos cuidados necessários para preservá-la. O otorrino Sílvio Vasconcelos, coordenador da ação, falou sobre “Cuidados com a Voz”. Houve ainda atendimento com fonoaudiólogas para o diagnóstico precoce de problemas vocais. Segundo o médico, todas as pessoas com rouquidão por Equipe do Ambulatório de Beneficência Maria Fernanda mais de 15 dias devem procurar um especialista. “Por trás de uma simples rouquidão, podem estar escondidos problemas como nódulos vocais, pólipos e até câncer”, alertou. Existem procedimentos básicos que auxiliam a preservar a saúde vocal, prevenindo o aparecimento de alterações vocais e doenças no aparelho fonador. EVITAR PROMOVER Gelados em excesso; Alimentação leve, balanceada e pouco condimentada; Álcool – principalmente destilados; Evitar excesso de bebidas gasosas, leite, balas, pastilhas e produtos cafeinizados; Fumos e irritantes químicos; Não ingerir alimentos antes de dormir; Agentes alérgenos – pó, poeira e mofo; Higiene bucal eficiente; Ar condicionado, ventilador; Ingestão de líquidos – 2 litros/dia Abusos vocais Postura ereta e flexível para possibilitar a projeção vocal; Falar excessivamente e/ou em ambientes ruidosos; Prática regular de exercícios, visando à melhoria da atividade cardiorrespiratória e relaxamento. Pigarrear, tossir, cochichar 12 MENSAGEIROREAL Campanha incentiva o combate à Doença Vascular Periférica Equipes do River e do Ambulatório Maria Fernanda durante ação na Jaqueira A doença vascular periférica pode se manifestar de duas formas: arterial ou venosa. A primeira afeta os vasos que levam o sangue do coração para os órgãos e tecidos. Na forma venosa, a doença acomete os vasos que conduzem o sangue de volta ao coração. Com objetivo de alertar a população sobre a doença, a equipe do RIVER - Real Instituto de Cirurgia Vascular e Endovascular do Recife e o Ambulatório de Beneficência Maria Fernanda realizaram uma ação no Dia Nacional de Combate à Doença Vascular Periférica (14 de julho). Coordenado pelo cirurgião vascular Sílvio Romero, o evento aconteceu no Parque da Jaqueira, com atendimento médico vascular, avaliação e exames físicos. A causa mais comum da doença arterial periférica é a aterosclerose, onde há deposição de gordura na parede dos vasos, podendo levar à obstrução, o que dificulta a passagem de sangue para os músculos e pele dos membros, assim, prejudicando a oxigenação e a realização de suas funções. “Mulheres e homens têm o mesmo risco de apresentar a doença e devem ficar atentos caso tenham indícios dos sintomas, como dores nas pernas, cãibras e formação de feridas nos membros inferiores. Fumantes e diabéticos tem de 3 a 4 vezes mais chances de desencadear o problema”, esclareceu Sílvio Romero. A doença venosa periférica apresenta-se principalmente como trombose venosa profunda e consiste na formação de coágulos nas veias profundas das pernas. Segundo o médico, a partir destes coágulos, podem se desprender fragmentos e obstruir vasos em outros locais do corpo, como pulmões, gerando doenças graves, como a embolia pulmonar, por exemplo. “A trombose ocorre principalmente em pessoas que estão hospitalizadas e imobilizadas muito tempo, também pode ocorrer em pessoas aparentemente saudáveis”, alertou o cirurgião vascular. População recebe orientações e atendimento médico vascular Dr. Sílvio Romero na coordenação da campanha 13 MENSAGEIROREAL Congresso de oncologia nos Estados Unidos apresenta novidades no tratamento do câncer O 50º Congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), realizado em Chicago (Illinois – EUA), no mês de maio, contou com a participação dos oncologistas Carolina Matias e Heberton Teixeira do Real Instituto de Oncologia (RIO) do Hospital Português, que trouxeram novidades no tratamento do câncer. Considerado o maior e mais prestigiado evento de oncologia na atualidade, o Congresso reuniu mais de 35 mil especialistas de toda parte do mundo, para apresentação de vários estudos clínicos que podem revolucionar o tratamento da doença. Segundo Carolina Matias, este ano, foram divulgados resultados promissores com terapia alvo - um tipo de tratamento diferente da quimioterapia, agindo em moléculas específicas envolvidas no Drs. Patrícia Bezerra, Valéria Bezerra, Gilma Campos, Mª do Carmo Lencastre e Leonardo Beirão Doenças de inverno são discutidas em evento para pediatras O Real Hospital Português promoveu, no dia 28 de julho, o I Encontro de Atualização Médica da Pediatria do RHP. O evento, coordenado pela pediatra Valéria Bezerra, discutiu as doenças que mais afetam as crianças no inverno: bronquiolites e exacerbação da asma. A pneumologista infantil Patrícia Bezerra falou sobre bronquiolite, doença que se caracteriza por edema e acúmulo de muco nas passagens menores nas vias aéreas. Geralmente, é causada por uma infecção viral e Dra. Carolina Matias crescimento da célula tumoral, no tratamento do câncer de ovário, melanoma, pulmão e colorretal. Também foi apresentado, na sessão plenária do Congresso, um estudo que elevou significativamente a sobrevida dos pacientes com câncer de próstata em estágio avançado. “Outros avanços interessantes foram apresentados nas estratégias de prevenção de fertilidade em mulheres jovens com câncer de mama e em como melhorar o cuidado na população geriátrica”, relatou a oncologista. apresenta-se principalmente em crianças até dois anos de idade. Os pediatras Gilma Campos e Leonardo Beirão explanaram sobre a exacerbação da asma, que ocorre quando há um aumento da inflamação brônquica com liberação de mediadores inflamatórios, ocasionando piora e desconforto ao paciente. Pediatras lotam o Salão de Convenções do RHP 14 MENSAGEIROREAL Lançamento e José Lopes. Seguiu-se um delicioso coquetel. Os valores arrecadados com a venda dos livros foram destinados ao Ambulatório de Beneficência Maria Fernanda. Dr. Mauro Arruda e esposa recebem o abraço do casal Alberto e Carmen Ferreira da Costa A Biblioteca do Real Hospital Português tornouse ponto de encontro, no dia 22 de maio, de vários médicos e profissionais de saúde que foram prestigiar o lançamento do livro autoral “MAURO ARRUDA um cirurgião em seu tempo”. Destaque para as presenças do Provedor Alberto Ferreira da Costa e dos diretores José Maria Matos, Ezequiel Amorim, Laura Areias, Jorge Peixoto, Ângelo Ferreira Sra. Laura Areias e Srs. Sílvio Gatis, Jorge Mendes e Ângelo Ferreira da Silva Simpósio I O 1º Simpósio de Terapia Intravenosa do Real Hospital Português aconteceu no dia 28 de maio, no Salão de Convenções do RHP. O evento, aberto pela gerente de Enfermagem e coordenadora do Simpósio Paula Dotta, contou com a participação do corpo de enfermagem e de médicos do hospital. Tratamento, implante, manutenção e infecções relacionadas ao uso do cateter foram alguns dos temas abordados. Marcos Garcia, enfermeiro do Hospital Sírio Libanês (SP), participou do evento. Simpósio II No dia 26 de jullho, ocorreu o I Simpósio de Pós-Operatório de Cirurgia Cardio-Torácica Adulto do Real Hospital Português, promovido pelo Serviço de Terapia Intensiva, com coordenação da médica Luciana Barros. Simpósio RealCor Procárdio 2014 “Coração: o equipamento de todo esporte” foi o tema do Simpósio RealCor-Procárdio 2014, realizado nos dias 09 e 10 de maio, no Salão de Convenções do Real Hospital Português. Além dos assuntos relacionados ao desenvolvimento de doenças e problemas cardiovasculares, o evento comemorou o ano da Copa do Mundo discutindo a cardiologia no esporte. O encontro foi coordenado pelos cardiologistas Paulo Sérgio, Djalma Godoy, Silvia Martins e Sérgio Montenegro. Entre os convidados, destacam-se os especialistas: Nabil Ghorayeb (SP), Antonio Carlos Carvalho (SP), Jamil A. Saad (MG) e Roberto Botelho (MG). Drs. Sílvia Martins e Antônio Carlos Carvalho (SP). Atrás: Drs. Sérgio Negromonte, Nabil Ghorayeb (SP), Paulo Sérgio Oliveira e Sérgio Azevedo. 15