Agosto/2013 • ANO XXVI • 101 REAL IMAGEM - BOA VIAGEM Unidade Avançada do RHP, agora com moderno serviço de diagnóstico por imagem Págs 08 e 09 Paciente sem dor Pág 07 RIPAT - Novo centro de diagnóstico em Patologia Pág 11 MENSAGEIROREAL Editorial Hospital Português recebe prêmio Algomais 158 anos, data de recordações, anos vividos de lutas, de sucessos, de amor a Pernambuco. Assim nos sentimos nós, portugueses e brasileiros que fizeram este grande, antigo e moderno Real Hospital Português. Segunda-feira, 16 de setembro, estamos em festa, comemorando tão significativo aniversário, onde o Provedor Alberto Ferreira da Costa, Vice-provedores, Mordomos, Diretores, médicos e colaboradores se sentem integrados num todo de felicidade. A nossa instituição começou pequena, mas com a vitalidade de crescer, até hoje, que ainda tenta esse crescimento, como a terra fosse infinita, a par da emoção de todos que aqui trabalham. Se somos um exemplo de pernambucanidade, devemos continuar com esse lema que leva a um diálogo salutar, ao bem–estar dos nossos pacientes, proporcionandolhes todo o tipo de última tecnologia, de uma medicina evoluída, uma enfermagem que sabe, seguindo as palavras de São Francisco, “só o amor constrói”. O Real Hospital Português foi indicado, na categoria saúde, para o Prêmio “Quem faz Algomais por Pernambuco”, da Revista Algomais. A cerimônia de premiação aconteceu no dia 28 de maio, no Empresarial JCPM. O prêmio, dividido em cinco categorias e um destaque especial, está em sua 7ª edição. Os homenageados, personalidades que contribuem para o desenvolvimento do Estado, são escolhidos por indicação popular, pelos leitores da revista. Além do Hospital Português, foram agraciados: o escritor José Paulo Cavalcanti, a defensora geral Marta Freire, o jornalista e presidente dos Diarios Associados Joezil Barros, a Ferreira Costa e o cineasta Kleber Mendonça Filho. O Provedor do RHP, Alberto Ferreira da Costa, recebeu o troféu, assinado pela designer de joias Clementina Duarte, das mãos do diretor comercial da revista Luciano Bruno. Destaque para as presenças do vicegovernador João Lyra, do vice-prefeito Luciano Siqueira, do presidente do Grupo EQM Eduardo Monteiro, dos vice-provedores Joaquim Amorim e Armênio Diogo e da Diretora de Comunicação Laura Areias. Laura Areias Provedor recebe o troféu Algomais do diretor da revista Luciano Siqueira Srs. Alberto Ferreira da Costa, José Paulo Cavalcanti, Joezil Barros, Guilherme Ferreira da Costa e Sra. Marta Freire MENSAGEIRO REAL É uma publicação do Av. Agamenon Magalhães, 4760, Paissandú Recife/PE - CEP: 52010-902 Fone: (81) 3416.1016 - Fax: (81) 3416.1216 http:/www.rhp.com.br E-mail: [email protected] 2 Provedor: Alberto Ferreira da Costa Vice-Provedor: Joaquim da Costa Amorim 2º Vice-Provedor: Armênio Ferreira Diogo 3º Vice-Provedor: José Maria da Silva Matos Diretora de Comunicação: Laura Areias Redação: Mirela Sá (DRT 3256) Jornalista Responsável: Laura Areias (DRT 2195) Fotos: Giovanni Chamberlain, Henrique Araújo Direção Gráfica: Bm4 Comunicação e Marketing Tiragem: 8.000 exemplares MENSAGEIROREAL Pela 10ª vez, o hospital preferido dos pernambucanos RHP conquista a décima edição do prêmio “Marcas que eu gosto” De acordo com pesquisa realizada pelo Diario de Pernambuco em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas de Pernambuco (IPESPE), o Real Hospital Português é, pela décima vez consecutiva, o hospital particular mais querido pelos pernambucanos. O prêmio Marcas que eu Gosto, há dez anos, reconhece e premia as marcas preferidas pelo consumidor. O Real Hospital Português venceu na categoria Hospital Particular e ainda recebeu mais um troféu por ter obtido a primeira colocação em todas as edições do prêmio. “Conseguir manter uma marca no gosto do cliente é um grande desafio”, parabenizou Guilherme Machado, diretor geral dos Diarios Associados. A solenidade de premiação aconteceu no dia 26/06, no Armazém Blue’nelle e contou com as presenças do Diretor de Comunicação Interna do RHP, Jorge Peixoto, Fábio Nobréga da Agência BM4 e o Diretor Jorge Peixoto recebem o prêmio que representou a instituição na entrega do prêmio, e da Diretora Médica Maria do Carmo Lencastre. “A premiação é um reconhecimento pelos 157 anos de história e serviços prestados à comunidade”, comemorou Peixoto. Caxangá Ágape presta homenagem ao RHP Os 158 anos da Instituição foram lembrados em almoço comemorativo Os 158 anos do Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco, celebrados a 16 de setembro, foram lembrados pelo Caxangá Ágape, em almoço comemorativo realizado no dia 24 de julho. A homenagem à Instituição ocorreu no Salão Nobre do Restaurante Boi e Brasa, em Boa Viagem. O presidente do Caxangá Ágape, Fernando Freire, fez o discurso de abertura, destacando a importância do RHP no desenvolvimento e consolidação do polo médico pernambucano. Coube ao médico e ator Reinaldo de Oliveira fazer a saudação ao homenageado em nome da família agapeana. “Este dia de hoje nos enche Sr. Alberto Ferreira da Costa recebe o Diploma do presidente do Caxangá Ágape Fernando Freire Sra. Laura Areias e Sr. Fernando Freire 3 Dr. Reinaldo de Oliveira (ao centro) e esposa recebem o abraço do Provedor e do presidente do Ágape de alegrias, por podermos homenagear um homem como você, Alberto, um hospital como o Português. O Caxangá Ágape, seus amigos brasileiros, seus patrícios portugueses, autoridades reconhecidas, Recife alegre e contente, saúdam você, sua família, seu hospital e a Pátria Portuguesa, da qual jamais nos cansaremos de cantar suas glórias, misturando o verde e amarelo brasileiro com o verde e vermelho lusitano”, discursou. O Provedor do RHP, Alberto Ferreira da Costa, recebeu o diploma outorgado pelo Caxangá Ágape e agradeceu a homenagem em nome de toda Diretoria do Hospital. “Estar aqui é uma prova de reconhecimento do nosso valor e do nosso espírito de cooperação com o Estado de Pernambuco”, afirmou Alberto. Muitos amigos e várias autoridades prestigiaram o evento. Tereza Duere, presidente do Tribunal de Contas, Guilherme Uchôa, presidente da Assembleia Legislativa, Ana Cavalcanti, secretária dos Esportes, José Maurício, deputado, Carlos Moraes, presidente do IMIP; José Américo, representando a Folha de Pernambuco, Luiz Vilela, presidente do Clube Português e Antônio Almeida, presidente do Gabinete Português de Leitura foram alguns nomes anotados. MENSAGEIROREAL Fisioterapeutas Paula Cardoso e Fernanda Garcia Fisioterapia hospitalar acelera a recuperação dos pacientes Minimizar complicações respiratórias e motoras resulta em menos tempo de internamento Diminuir o tempo de internamento e as complicações respiratórias e motoras, além de reabilitar e inserir o paciente mais rapidamente às atividades do dia a dia, são os principais objetivos da fisioterapia hospitalar. O Real Hospital Português, por tratar-se de um hospital que realiza procedimentos de grande complexidade e demandar ainda mais a atuação do fisioterapeuta, iniciou, há cerca de três anos, a reestruturação do Serviço de Fisioterapia. Entre as novidades, a ampliação do quadro de profissionais, a inclusão do atendimento noturno e a realização de reuniões clínicas mensais. Sob a coordenação das fisioterapeutas Ângela Arruda Cunha, Fernanda Garcia, Paula Cardoso e Ana Patrícia Mendes, o departamento possui 66 profissionais no quadro fixo, além de 35 contratações em andamento. A equipe realiza cerca de 5.400 atendimentos/mês, contabilizando apenas os pacientes internados nos apartamentos e enfermarias. Nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), o suporte de fisio acontece em regime de plantão de 24h, incluindo, recentemente, a UTI neonatal e pediátrica. Para os pacientes particulares e alguns conveniados, dependendo da negociação com o Hospital, a equipe do RHP está estruturada para realizar o atendimento noturno também na ala. Segundo a coordenadora Ângela Arruda Cunha, o fisioterapeuta hospitalar trabalha em sintonia com a equipe multidisciplinar, sendo responsável pela avaliação, elaboração e execução do tratamento de reabilitação respiratória e motora nos mais diversos tipos de pacientes. “A fisioterapia atua como coadjuvante no tratamento de doenças cardio-respiratórias, sequelas de doenças neurológicas, pós-operatório de traumato-ortopedia, entre tantas outras”, enumera. Para a fisioterapeuta Fernanda Garcia, o foco principal é acelerar o processo de recuperação do paciente. “Ora evitando o aparecimento de complicações respiratórias como pneumonia ou insuficiência respiratória, ora minimizando os impactos motores, que podem aparecer ao longo de uma internação prolongada”, exemplifica. Com foco na atualização da equipe, o Serviço de Fisioterapia promove reuniões clínicas mensais para apresentação de novos protocolos, realização de treinamentos e discussão de casos. Fisioterapeutas Ângela Arruda Cunha e Ana Patrícia Mendes 4 MENSAGEIROREAL Implante de válvula transcateter: cirurgia do futuro Procedimento minimamente invasivo trata a doença da válvula aórtica A doença da válvula aórtica, responsável pela liberação do sangue do ventrículo esquerdo para circulação no corpo, é muito comum na populução idosa em virtude do processo de degeneração senil. A válvula vai calcificando e estreitando, impedindo o fluxo sanguíneo. O tratamento cirúrgico convencional é considerado de alto risco neste grupo de pacientes, com elevados índices de mortalidade. Mas a tecnologia e os avanços das técnicas minimamente invasivas criaram uma alternativa para estes pacientes: o implante de válvula transcateter. O novo procedimento traz inúmeras vantagens, quando comparado à cirurgia cardíaca aberta. Segundo o cirurgião do Hospital Português Mozart Escobar, a técnica consiste num pequeno corte abaixo do mamilo para inserção de um cateter pela ponta do coração. Através do cateter, colaca-se um stent – vávula artificial – na área lesionada, recuperando o fluxo sanguíneo. “Isto significa menor trauma cirúrgico, menos dor, diminui consideravelmente o tempo de permanência na UTI e acelera a alta hospitalar”, afirma. Para realizar a técnica, é necessário contar com uma estrutura de sala híbrida, com recursos de sala cirúrgica e hemodinâmica combinados. “Montamos o chamado time do coração, com a participação de especialistas em cirurgia, hemodinâmica e ecocardiografia”, explica Escobar. No último mês de abril, a equipe realizou o procedimento com sucesso numa mulher de 79 anos. “Implantamos uma válvula biológica, com vida útil de 08 a 10 anos. A paciente está muito bem”, comemora o cirurgião. Depois da cirurgia de revascularização do miocárdio (ponte de safena), a troca de válvula aórtica é a segunda maior indicação cirúrgica na cardiologia. Quando não tratada, a doença da válvula pode evoluir para um edema agudo pulmonar – acúmulo de sangue no pulmão - ou uma arritmia, acarretando em morte súbita. O cirurgião Rodrigo Escobar alerta que a nova técnica é indicada apenas nos casos de cirurgia de altíssimo risco, não sendo rotina para a maioria dos casos. “Sem dúvida, o implante de válvula via transcateter é a cirurgia do futuro. Mas ainda é necessário resolver os entraves comerciais envolvendo o alto custo do material”, informa. Drs. Rodrigo e Mozart Escobar e Dr. Ricardo Lima realizaram o procedimento 5 MENSAGEIROREAL Entrevista / Dra. Ana Paula Henriques gerenciamento de risco para todos os Serviços de Saúde. MR – Como funciona na prática o trabalho do Escritório de Risco? APH – O trabalho de monitoramento é feito através da notificação das ocorrências e da busca ativa aos setores pelo Escritório do Risco. A coordenação do Risco classifica os incidentes em relação ao dano. Dependendo da gravidade do dano ou da situação de risco, é instituída a investigação e são elaboradas estratégias de implantação das ações para o bloqueio de novos eventos ou ações que minimizem o risco de novas ocorrências. MR – De que forma são feitas estas notificações? APH – O setor de TI (Tecnologia da Informação) do Hospital Português desenvolveu uma ferramenta para facilitar o registro de notificações, pioneira em Pernambuco. Qualquer colaborador pode registrar uma notificação pelo computador, por meio do Sistema de Gestão e Controle – SGC na Intranet. A ferramenta é auto-explicativa, e o melhor, permite ao colaborador acompanhar o histórico de notificações e o andamento das ações, podendo gerar relatórios dos incidentes mais frequentes. Dra. Ana Paula Henriques Gerenciamento de Risco Em processo de Acreditação Internacional pela Joint Commission International (JCI), o Real Hospital Português reestruturou o Departamento de Gerenciamento de Risco, responsável pelo monitoramento dos incidentes envolvendo pacientes, colaboradores, equipamentos e artigos médicohospitalares, medicamentos, meio ambiente, terceiros, visitantes e acompanhantes. Nesta entrevista ao Mensageiro Real, a infectologista Ana Paula Henriques, coordenadora do setor, explica qual o papel do Gerenciamento de Risco e apresenta a pioneira ferramenta de notificação dos incidentes. MR – Quais são os principais riscos hospitalares? APH - Existem riscos institucionais conhecidos mundialmente no ambiente hospitalar e, por isso, estão previstos protocolos ou rotinas para evitar o dano ao paciente. Entre eles estão as Metas Internacionais da JCI: Meta 1 (identificação correta dos pacientes), Meta 2 (comunicação efetiva de registros de exames críticos alterados), Meta 3 (Dispensação, armazenamento, diluição e administração de medicamentos de alta vigilância), Meta 4 (Aplicação do Protocolo de Cirurgia Segura), Meta 5 (Redução de Infecção Hospitalar e Higienização das mãos correta) e Meta 6 (Evitar o dano grave por queda). Além disso, a portaria ministerial também propõe a validação de protocolos, guia e manuais institucionais envolvendo prevenção de úlcera por pressão, transporte de pacientes internos e externos, segurança em procedimentos envolvendo sedação e anestesia. Prioritariamente, estamos focando as ações nos riscos envolvendo medicações, desde a prescrição, validação, dispensação, armazenamento até a administração segura ao paciente. MENSAGEIRO REAL – O que motivou o Real Hospital Português a rever seu programa de Gerenciamento de Risco? ANA PAULA HENRIQUES - O Programa de Gerenciamento de Risco tem como foco garantir maior segurança aos processos envolvendo a assistência à saúde, é uma exigência do manual da Joint Commission International (JCI) e, atualmente, legal após a publicação da Portaria nº 529, de 01 de abril de 2013 do Ministério da Saúde, que torna obrigatório o serviço de Sistema de notificação disponível na intranet Registro de notificações indetificado ou de forma anônima 6 Campo de notificação MENSAGEIROREAL Paciente sem dor RHP implanta política e protocolo para tratamento da dor A dor é um fenômeno que acompanha a humanidade. Todos, em algum momento da vida, já sentiram dor. Valorizar a dor do doente, considerando os aspectos clínicos e psicológicos envolvidos, mensurá-la com regularidade e fazer o tratamento adequado compõem as bases da nova política de dor implantada no Real Hospital Português. A Organização Mundial de Saúde define dor como um desconforto físico e psicológico que pode ser causado ou não por uma lesão. Segundo a algologista do RHP – profissional especializado em dor, Ana Karla Arraes, a dor é um sintoma que pode significar uma série de problemas, por isso a abordagem deve ser feita de forma multiprofissional. “Geralmente, os serviços especializados em dor contam com suporte de médicos, psicólogos, fisioterapeutas e enfermagem treinada na área. A dor precisa ser mensurada de forma regular, sendo considerada o 5º sinal vital”, alerta. A especialista explica que a dor é um processo individualizado, podendo variar, inclusive, de acordo com a cultura. “As pessoas latinas têm uma resistência menor, são mais emocionais e valorizam a dor, diferente dos orientais”, exemplifica. Estudos da neurofisiologia funcional apontam que alguns indivíduos possuem menor capacidade de promover uma analgesia endógina – substâncias que combatem a dor. E há ainda as dores psicogênicas, de fundo emocional. “Estas também têm tratamento, mas são consideradas diagnósticos de exclusão, ou seja, após descartadas todas as outras possibilidades”, esclarece. O controle eficaz da dor é um direito dos pacientes e precisa ser perseguido pelo profissional de saúde. De acordo com Ana Karla Arraes, existem várias formas de mensurar a dor, a mais simples é através da Escala Analógica Visual, que quantifica em nota o nível da dor. “A mensuração precisa ser regular, a cada seis horas, conforme aferição dos demais sinais vitais – frequências cardíaca e respiratória, temperatura e pressão arterial”, afirma. Quando há impossibilidade do uso da escala, a exemplo dos recém-nascidos, são usadas tabelas para sinais indiretos de dor, como expressão facial, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial e expressão corporal. Para os portadores de deficiência visual, existe a escala em relevo. Dependendo do nível da dor, se é leve, moderada ou intensa, o algologista traça a estratégia terapêutica, que vai de analgésicos mais fracos, a medicações venosas mais potentes. Em relação às dores crônicas, atualmente, além da terapia medicamentosa, existem os neuroestimuladores medulares que emitem estímulos elétricos, inibindo a percepção dolorosa, e ainda a alternativa do implante de bomba de infusão de fármacos intratecais (aplicação no líquido que envolve a medula), mais usadas em pacientes oncológicos. “Paciente sem dor tem menor sofrimento, menos complicações cardiorespiratórias, maior capacidade de movimentar-se e um melhor processo de recuperação” afirma a médica. ESCALA ANALÓGICA VISUAL – DOR 0 a 4 - Leve Compressa gelada e drogas mais leves. Medicações venosas mais potentes. 05 a 07 - Moderada Acima de 07 - Intensa Drogas muito potentes, administradas por via venosa ou medular. 7 MENSAGEIROREAL Novo serviço de diagnóstico por imagem em Boa Viagem Hospital Português leva a qualidade e o pioneirismo do Real Imagem para sua Unidade Avançada O Serviço de Diagnóstico por Imagem do Real Hospital o mínimo de dose ao paciente; dois equipamentos de Português – Real Imagem, referência em qualidade e Ultrassom, com o mais avançado processamento de tecnologia de ponta, chega à Unidade Avançada do RHP, sinal, capaz de controlar os feixes de ultrassom de forma em Boa Viagem (UABV). Com estrutura para atendimento mais precisa, aumentando a definição das estruturas e de urgência e marcação eletiva, o Real Imagem – Boa gerando imagens perfeitas; uma Ressonância Titan de Viagem inicia as atividades no mês de setembro. 1,5T, com a maior abertura do mercado, com aquisição Segundo o Provedor do RHP, Alberto Ferreira da Costa, de imagens de altíssima resolução e mapeamento de foram gastos seis milhões de reais na aquisição dos todo o corpo; e um Tomógrafo Aquilion de 128 canais, equipamentos de diagnóstico por imagem, mais sete superior tanto em qualidade de imagem e resolução milhões de reais em obras de espacial, quanto na redução ampliação da UABV e compra de dose emitida aos pacientes, “Agora os pacientes da zona sul de terreno para construção comparado aos modelos irão contar com um serviço de de garagem, totalizando um convencionais de 64 canais. investimento de R$ 13 milhões. O serviço de Imagem imagem de excelência, com o “Agora os pacientes da zona sul do RHP realiza hoje mais mesmo padrão de qualidade e irão contar com um serviço de de 16 mil exames/mês. A imagem de excelência, com o experiência desta equipe, eficiência da nossa matriz” mesmo padrão de qualidade (Alberto Ferreira da Costa – Provedor) formada por radiologistas e eficiência da nossa matriz”, com especialização nas mais informa. diversas áreas, será levada A nova estrutura ocupa uma área de cerca de 370m2, ao Real Imagem – Boa Viagem. “Nossos sistemas são dividida em salas de ressonância (1), tomografia (1), interligados. Os exames realizados em Boa Viagem ultrassom (2) e raio-x (2), posto de enfermagem, salas de podem ser acessados no Hospital Português, sempre preparo de ressonância e tomografia (1) e de ultrassom que necessário, facilitando a vida dos nossos pacientes”, (1), salas de revelação (1), de laudo (1) e técnica (1), antecipa o radiologista Henrique Cartaxo, chefe do vestiários, banheiros e box de laboratório. O setor de serviço. imagem irá gerar 22 empregos diretos, além dos 139 colaboradores que atuam no serviço de urgência da UABV – A Unidade Avançada do Real Hospital UABV. Português foi criada em 2000. Em 2008, mudou-se O Real Imagem – Boa Viagem está equipado com para o endereço atual (Av. Conselheiro Aguiar, 2502), aparelhos da Toshiba, sendo: dois Raio-x totalmente com estrutura ampliada, oferecendo atendimento de digitais, com alta qualidade de imagem diagnóstica e urgência em clínica médica, pediatria e ortopedia. 8 MENSAGEIROREAL Raio X Radrex Recepção Ultrassonografia Aplio 400 Marcação de exames: 81 3416.1474 / 3416.1475 Pré-agendamento online: www.rhp.com.br Ressonância Titan de 1,5T Tomógrafo Aquilion de 128 canais 9 MENSAGEIROREAL ARTIGO / Por Patrícia Guimarães Rejuvenescimento das Mãos Assim como o rosto e o pescoço, as mãos são o cartão de visita das pessoas. Contudo, as mãos são, muitas vezes, negligenciadas pelas mulheres no processo de envelhecimento cutâneo. Ressecamento, rugas, manchas e perda acentuada de gordura são os principais sinais do tempo. As agressões diárias como exposição solar intensa, tabagismo, contato com produtos químicos levam ao aspecto senil da pele. Entretanto, graças à tecnologia moderna, hoje, há várias técnicas para tratamento. O uso diário de hidratantes e filtro solar são básicos para a prevenção do fotoenvelhecimento. A luz intensa pulsada, o laser fracionado, os peelings combinados, a hidratação injetável, a lipoenxertia e o preenchimento são alguns dos tratamentos disponíveis. Os preenchedores melhoram a qualidade da pele deixando-a macia, sedosa e com viço. As substâncias para preechimento devem ser seguras e com boa durabilidade, a exemplo do Radiesse que não provoca alergias ou rejeição, por ser uma substância biocompatível e biodegradável tendo grande durabilidade (de 01 ano e 8 meses à 02 anos). Além de ser um volumizador, o Radiesse estimula a produção de colágeno. Portanto, após a aplicação, as mãos aparecerão mais jovens e hidratadas. O Radiesse é um produto aprovado pelo FDA nos Estados Unidos e pela ANVISA no Brasil. Além das mãos, o Radiesse pode ser indicado para a face, em diferentes partes como “rugas de marionete” (canto do lábio até o queixo) e sulco nasogeniano (“bigode chinês”). Os resultados podem não ser iguais para todos os pacientes. A adequada avaliação por um profissional capacitado faz-se necessária. O Real Derma, serviço de dermatologia do Real Hospital Português, oferece esse entre outros tratamentos para rejuvenescimento. Patricia Guimarães, médica dermatologista, atua no Real Derma. Serviço Real Derma – 3416.1168 10 MENSAGEIROREAL RHP inaugura novo serviço de patologia cirúrgica Laboratório conta com equipe médica e técnica especializada e modernos aparelhos Drs. Luiz da Fonte, José Ricardo, Ana Adeli Magalhães e Eziel Rocha Laboratório RIPAT Definir se um tumor é maligno ou benigno, avaliar a adequação de um órgão para transplante ou ainda auxiliar no tratamento de doenças inflamatórias e infecciosas são algumas atribuições do médico patologista. Para colaborar com as equipes médicas na conclusão de diagnósticos cada vez mais precisos, o Real Hospital Português montou o mais novo e moderno Centro de Diagnóstico em Patologia do estado. O RIPAT – Real Instituto de Patologia Cirúrgica funciona desde o dia 1º de julho, com moderno laboratório instalado no 2º andar do Edf. RealLab. Possui equipe formada por quatro médicos com residência em patologia e especialização em patologia oncológica, imuno-histoquímica, citologia e patologia renal, além de pessoal técnico especializado na área e os mais avançados equipamentos. O principal diferencial do serviço é o exame de congelação em bloco cirúrgico com equipe diária, novidade em Pernambuco. A congelação consiste no estudo da biópsia ou peça cirúrgica durante o procedimento, permitindo ao cirurgião a tomada de decisão imediata. “Antes, muitas vezes, o paciente precisava ser reoperado quando recebia o laudo do exame. Com a congelação, o resultado sai na hora”, explica o patologista Luiz da Fonte, chefe do RIPAT. O laboratório dispõe de processador de tecidos a vácuo, com tempo de processamento de quatro horas. “Isto permite a liberação de laudos no mesmo dia, fundamental do ponto de vista oncológico”, esclarece. Outras técnicas como os testes de imuno-histoquímica, muito utilizado para definir o prognóstico de um tumor, e de imuno-fluorescência são usadas pela equipe do RIPAT para chegar a um diagnóstico mais exato. Serviço: RIPAT – 3416.1730 11 MENSAGEIROREAL ARTIGO/ Por Dr. Ricardo Costa Câncer Gástrico O câncer gastrointestinal engloba tumores de todo o trato digestivo desde o esôfago, estômago, intestino, reto e canal anal, além dos tumores dos órgãos adjacentes como pâncreas e fígado. Estes tumores representam até o terceiro tipo de câncer mais incidente no Brasil. Na batalha árdua e constante contra o câncer gastrointestinal temos imensos desafios pela frente. Por outro lado, tivemos vitórias importantes nos últimos anos. Começamos a expandir nosso entendimento sobre a biologia tumoral e aprendemos sobre pontos de Dr. Ricardo Costa vulnerabilidade dos mesmos. Impulsionados por avanços de ciência analítica, engajamos questões importantes através de estudos clínicos robustos em oncologia clínica. Descobrimos novas terapias, mais eficazes e menos tóxicas. Encontramos novo paradigma de tratamento de tumores: “O tratamento alvo molecular”. Tumores do trato digestivo do tipo estromal (GIST), por exemplo, já têm parte importante de sua biologia desvendada. O conhecimento quanto à presença da mutação da proteína c-KIT nestes tumores permite-nos tratá-los com medicações bem menos tóxicas e mais eficazes. O comprimido imatinib é tratamento padrão desta doença. O tratamento de adenocarcinomas de intestino também tem encontrado avanços expressivos. O arsenal terapêutico contra esta doença é composto por anticorpos contra proteínas presentes no próprio tumor e também contra a formação de novos vasos ao redor da massa tumoral impedindo seu crescimento. Somente nos últimos anos, passamos a medir medianas de sobrevida em pacientes com tumores avançados em anos e não mais em meses. A visão multidisciplinar no diagnóstico e planejamento terapêutico de cada caso também se tornou importante com o advento de novas tecnologias disponíveis como análise de DNA e proteínas tumorais, PET/SCAN, radiologia de intervenção etc. A interação entre as diversas especialidades tornou-se mandatória para boa condução dos casos. Do exposto temos ânimo para encarar os desafios dos próximos anos e otimismo crescente. Sempre lembrando que os avanços científicos, bem-vindos e inexoráveis, necessitam de abordagem multidisciplinar. Falo da capacidade de médicos e das instituições de saúde em acolher nossos pacientes com tumores gastrointestinais de forma ágil, atualizada e comprometida. A batalha não está ganha, mas estamos cada vez mais preparados para a luta. Dr. Ricardo Costa é co-diretor da Real Onco. Completou treinamento em Medicina Interna na East Tennessee State University, seguido de Fellowship em Oncologia Clínica no Allegheny General Hospital - Drexel University. É mestre em Pesquisa Clínica pela University of Pittsburgh e certificado pelo American Board of Medical Oncology ABIM. 12 Serviço Real Onco - 3416.1447 MENSAGEIROREAL Cuidado e conforto no final da vida Controle dos sintomas e alívio do sofrimento são as bases do cuidado paliativo Dr. Lucas Andrade Enfrentar uma doença em estágio avançado, em que o tratamento curativo deixa de ser uma opção, não significa “jogar a toalha”. Nesta hora, entram em cena os cuidados paliativos, campo de atuação da medicina crescente nos últimos anos, que visam proporcionar conforto ao paciente terminal, aliviando seu sofrimento, além de suporte psicológico aos familiares. A Organização Mundial de Saúde define cuidados paliativos como “os cuidados ativos e totais prestados ao paciente, cuja doença já não responde ao tratamento curativo”. Segundo o geriatra Lucas Andrade, a indicação técnica é a mais simples, o delicado é a conversa com a família e o paciente, torna-se necessário respeitar o desejo deles. “A comunicação é fundamental, é preciso esclarecer que a proposta do cuidado paliativo não é desistir do paciente, mas cuidar bem dele até o final, respeitando o tempo natural da vida”, orienta. A prática adequada dos cuidados paliativos exige a atuação de uma equipe multidisciplinar, com uma abordagem terapêutica individualizada ao doente e à família, buscando a excelência no controle de todos os sintomas e prevenção do sofrimento. “Cada profissional trata um aspecto do paciente, desde o cuidado com a boca, avaliação de sintomas desconfortáveis como a dor, aspectos de espiritualidade e funcionalidade, até o acompanhamento psicológico para o doente e o familiar”, exemplifica o especialista. De acordo com Lucas Andrade, as áreas de geriatria e oncologia lidam com o direcionamento do cuidado de forma mais regular. “A população idosa, nos últimos anos de vida, é mais acometida por doenças como câncer, AVC, infarto, nefropatias, que podem levar este paciente a ter necessidade de cuidados paliativos”, explica. Para o médico, as entidades e sociedades médicas têm avançado na busca de um cuidado melhor. “Aqui, no Real Hospital Português, estamos intensificando as discussões sobre o tema, promovendo debates e capacitação na área. Uma Instituição de qualidade precisa saber dar cuidados no final da vida. É um processo contínuo, de sensibilização e aprendizagem para os profissionais e familiares”, conclui. 13 MENSAGEIROREAL Evento marca abertura do Programa de Residência Médica - 2013 Equipe da Residência Médica e Diretores A abertura oficial do Programa de Residência Médica – 2013 do Real Hospital Português ocorreu no dia 29 de maio, no Salão Nobre. O evento, comandado pelo Provedor Alberto Ferreira da Costa, apresentou os novos residentes dos Programas de Geriatria, Traumatologia, Clínica Médica e Nefrologia. O Provedor fez o discurso de abertura, falando sobre o prestígio da Instituição e desejou as boas-vindas aos novos residentes. “Sejam bem-vindos à nossa Casa. Aproveitem os professores e suas experiências. Eles também já foram estudantes e hoje são mestres”, disse Alberto. A diretora médica do RHP, Maria do Carmo Lencastre, apresentou o Hospital Português e falou do Programa de Residência Médica. “A Residência é considerada padrão ouro na formação médica, sendo 90% de prática e 10% a 15% de teoria. Esperamos que se engajem”, afirmou. O gerente médico Guilherme Robalinho também fez uso da palavra e falou sobre as atividades do Instituto de Ensino e Pesquisa Alberto Ferreira da Costa (IEPAFC). Para os residentes, deixou o primeiro ensinamento: “Vocês não podem esquecer de olhar o paciente como um todo. Ouvir o paciente, não há tecnologia que supere isso”. RESIDÊNCIA MÉDICA – REAL HOSPITAL PORTUGUÊS Programas Supervisão Vagas Geriatria (2009) Traumato (2011) Dr. Lucas Andrade Dr. Fábio Brandão 02 02 Clínica Médica (2012) Nefrológia (2012) Dr. Francisco Barreto Dr. Frederico Cavalcante 03 02 Vascular No mês de junho, a equipe de cirurgia vascular do Real Hospital Português realizou um curso de capacitação em acessos vasculares guiados por UltrassonografiaDoppler. O curso foi coordenado pelo cirurgião vascular Walter von Sohsten e teve como preceptoras as médicas Carolina Bastos e Irlanda Cavalcanti, cirurgiães vasculares com atuação em ultrassonografia-Doppler e pertencentes ao Real Imagem. 14 MENSAGEIROREAL Reconhecimento O cirurgião da Real-DIGEST, Marco Cezario, foi eleito para ocupar a cadeira nº 03 da Academia Pernambucana de Medicina, cujo patrono é o Dr. Amaury de Medeiros. O último ocupante foi o saudoso médico Nelson Caldas, que chefiou por muitos anos o Serviço de Otorrinolaringologia do Real Hospital Português. Marco Cezario foi homenageado, juntamente com o Provedor do RHP, Alberto Ferreira da Costa, e 20 médicos da instituição, com o prêmio Destaque Total, concedido pela Revista Total e o CINIMEPE (Centro Integrado Imprensa do Interior de Pernambuco). Prevenção e tratamento de feridas O Real Hospital Português promoveu, no dia 14 de junho, o I Simpósio de Cuidados Especializados na Prevenção e Tratamento de Feridas. O evento, organizado pelo Serviço de Estomaterapia do RHP em parceria com a Educação Continuada, aconteceu no Salão de Convenções do Hospital, com participação de especialistas nacionais. A Importância da Nutrição na Prevenção e Tratamento da UP (úlcera de pressão), Alteração da Pele na Terceira Idade e Casos do Serviço de Estomaterapia do RHP foram temas apresentados durante o encontro, que teve patrocínio da Politec Saúde. Enfermeiras Elba Uldyne, Nadjane de Medeiros, Noemi Rogensk e Patrícia Cordeiro com a assessora da Poiltec Geísa Rolim Cardiologia O XII Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca, realizado de 06 a 08 de junho, em Porto de Galinhas, teve apoio do Real Hospital Português, que montou um Web Point na área de expositores. O espaço colocou à disposição dos médicos dois computadores com acesso à internet, recebendo um número expressivo de participantes. À frente do evento, a cardiologista Sílvia Martins, presidente da Sociedade de Cardiologia – Regional Pernambuco e médica do RealCor. Drs. Paulo Sérgio, Deuzeny Tenório, Sílvia Martins, Roberta Vilachan e Sérgio Azevedo em visita ao Web Point do RHP Pediatria O Serviço de Pediatria do Real Hospital Português – Infante promoveu uma festa junina, no dia 18 de junho, para as crianças internadas no RHP. O 12º andar do Edf. São João de Deus foi todo decorado com bandeirinhas e adereços juninos. O Coral RHP, acompanhado do sanfoneiro e zabumbeiro, animou o São João dos pequenos. As equipes médica, de enfermagem e de serviço social fizeram a festa com a meninada. São João do Infante 15