Agosto/2013 • ANO XXVI • 101
REAL IMAGEM - BOA VIAGEM
Unidade Avançada do RHP, agora com moderno serviço de diagnóstico por imagem
Págs 08 e 09
Paciente sem dor
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RIPAT - Novo centro de
diagnóstico em Patologia
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MENSAGEIROREAL
Editorial
Hospital Português recebe
prêmio Algomais
158 anos, data de recordações, anos vividos de lutas, de
sucessos, de amor a Pernambuco. Assim nos sentimos
nós, portugueses e brasileiros que fizeram este grande,
antigo e moderno Real Hospital Português.
Segunda-feira, 16 de setembro, estamos em festa,
comemorando tão significativo aniversário, onde o
Provedor Alberto Ferreira da Costa, Vice-provedores,
Mordomos, Diretores, médicos e colaboradores se
sentem integrados num todo de felicidade.
A nossa instituição começou pequena, mas com a
vitalidade de crescer, até hoje, que ainda tenta esse
crescimento, como a terra fosse infinita, a par da emoção
de todos que aqui trabalham.
Se somos um exemplo de pernambucanidade, devemos
continuar com esse lema que leva a um diálogo salutar,
ao bem–estar dos nossos pacientes, proporcionandolhes todo o tipo de última tecnologia, de uma medicina
evoluída, uma enfermagem que sabe, seguindo as
palavras de São Francisco, “só o amor constrói”.
O Real Hospital Português foi indicado, na categoria
saúde, para o Prêmio “Quem faz Algomais por
Pernambuco”, da Revista Algomais. A cerimônia de
premiação aconteceu no dia 28 de maio, no Empresarial
JCPM.
O prêmio, dividido em cinco categorias e um destaque
especial, está em sua 7ª edição. Os homenageados,
personalidades que contribuem para o desenvolvimento
do Estado, são escolhidos por indicação popular, pelos
leitores da revista. Além do Hospital Português, foram
agraciados: o escritor José Paulo Cavalcanti, a defensora
geral Marta Freire, o jornalista e presidente dos Diarios
Associados Joezil Barros, a Ferreira Costa e o cineasta
Kleber Mendonça Filho.
O Provedor do RHP, Alberto Ferreira da Costa, recebeu
o troféu, assinado pela designer de joias Clementina
Duarte, das mãos do diretor comercial da revista
Luciano Bruno. Destaque para as presenças do vicegovernador João Lyra, do vice-prefeito Luciano Siqueira,
do presidente do Grupo EQM Eduardo Monteiro, dos
vice-provedores Joaquim Amorim e Armênio Diogo e da
Diretora de Comunicação Laura Areias.
Laura Areias
Provedor recebe o troféu Algomais do diretor da revista Luciano Siqueira
Srs. Alberto Ferreira da Costa, José Paulo Cavalcanti, Joezil Barros,
Guilherme Ferreira da Costa e Sra. Marta Freire
MENSAGEIRO REAL
É uma publicação do
Av. Agamenon Magalhães, 4760, Paissandú
Recife/PE - CEP: 52010-902
Fone: (81) 3416.1016 - Fax: (81) 3416.1216
http:/www.rhp.com.br
E-mail: [email protected]
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Provedor: Alberto Ferreira da Costa
Vice-Provedor: Joaquim da Costa Amorim
2º Vice-Provedor: Armênio Ferreira Diogo
3º Vice-Provedor: José Maria da Silva Matos
Diretora de Comunicação: Laura Areias
Redação: Mirela Sá (DRT 3256)
Jornalista Responsável: Laura Areias (DRT 2195)
Fotos: Giovanni Chamberlain, Henrique Araújo
Direção Gráfica: Bm4 Comunicação e Marketing
Tiragem: 8.000 exemplares
MENSAGEIROREAL
Pela 10ª vez, o hospital preferido dos pernambucanos
RHP conquista a décima edição do prêmio “Marcas que eu gosto”
De acordo com pesquisa realizada pelo Diario de
Pernambuco em parceria com o Instituto de Pesquisas
Sociais, Políticas e Econômicas de Pernambuco
(IPESPE), o Real Hospital Português é, pela décima vez
consecutiva, o hospital particular mais querido pelos
pernambucanos. O prêmio Marcas que eu Gosto, há
dez anos, reconhece e premia as marcas preferidas pelo
consumidor.
O Real Hospital Português venceu na categoria
Hospital Particular e ainda recebeu mais um troféu por
ter obtido a primeira colocação em todas as edições
do prêmio. “Conseguir manter uma marca no gosto do
cliente é um grande desafio”, parabenizou Guilherme
Machado, diretor geral dos Diarios Associados.
A solenidade de premiação aconteceu no dia 26/06,
no Armazém Blue’nelle e contou com as presenças do
Diretor de Comunicação Interna do RHP, Jorge Peixoto,
Fábio Nobréga da Agência BM4 e o Diretor Jorge Peixoto recebem o prêmio
que representou a instituição na entrega do prêmio, e da
Diretora Médica Maria do Carmo Lencastre. “A premiação
é um reconhecimento pelos 157 anos de história e
serviços prestados à comunidade”, comemorou Peixoto. Caxangá Ágape presta homenagem ao RHP
Os 158 anos da Instituição foram lembrados em almoço comemorativo
Os 158 anos do Real Hospital Português de
Beneficência em Pernambuco, celebrados a 16 de
setembro, foram lembrados pelo Caxangá Ágape, em
almoço comemorativo realizado no dia 24 de julho. A
homenagem à Instituição ocorreu no Salão Nobre do
Restaurante Boi e Brasa, em Boa Viagem.
O presidente do Caxangá Ágape, Fernando Freire, fez o
discurso de abertura, destacando a importância do RHP
no desenvolvimento e consolidação do polo médico
pernambucano. Coube ao médico e ator Reinaldo de
Oliveira fazer a saudação ao homenageado em nome
da família agapeana. “Este dia de hoje nos enche
Sr. Alberto Ferreira da Costa recebe o Diploma do presidente do Caxangá
Ágape Fernando Freire
Sra. Laura Areias e Sr. Fernando
Freire
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Dr. Reinaldo de Oliveira (ao centro) e
esposa recebem o abraço do Provedor
e do presidente do Ágape
de alegrias, por podermos homenagear um homem
como você, Alberto, um hospital como o Português. O
Caxangá Ágape, seus amigos brasileiros, seus patrícios
portugueses, autoridades reconhecidas, Recife alegre
e contente, saúdam você, sua família, seu hospital e
a Pátria Portuguesa, da qual jamais nos cansaremos
de cantar suas glórias, misturando o verde e amarelo
brasileiro com o verde e vermelho lusitano”, discursou.
O Provedor do RHP, Alberto Ferreira da Costa, recebeu
o diploma outorgado pelo Caxangá Ágape e agradeceu
a homenagem em nome de toda Diretoria do Hospital.
“Estar aqui é uma prova de reconhecimento do nosso
valor e do nosso espírito de cooperação com o Estado
de Pernambuco”, afirmou Alberto.
Muitos amigos e várias autoridades prestigiaram
o evento. Tereza Duere, presidente do Tribunal de
Contas, Guilherme Uchôa, presidente da Assembleia
Legislativa, Ana Cavalcanti, secretária dos Esportes, José
Maurício, deputado, Carlos Moraes, presidente do IMIP;
José Américo, representando a Folha de Pernambuco,
Luiz Vilela, presidente do Clube Português e Antônio
Almeida, presidente do Gabinete Português de Leitura
foram alguns nomes anotados.
MENSAGEIROREAL
Fisioterapeutas Paula Cardoso e Fernanda Garcia
Fisioterapia hospitalar acelera a
recuperação dos pacientes
Minimizar complicações respiratórias e motoras resulta
em menos tempo de internamento
Diminuir o tempo de internamento e as complicações
respiratórias e motoras, além de reabilitar e inserir o
paciente mais rapidamente às atividades do dia a dia,
são os principais objetivos da fisioterapia hospitalar. O
Real Hospital Português, por tratar-se de um hospital
que realiza procedimentos de grande complexidade
e demandar ainda mais a atuação do fisioterapeuta,
iniciou, há cerca de três anos, a reestruturação do
Serviço de Fisioterapia. Entre as novidades, a ampliação
do quadro de profissionais, a inclusão do atendimento
noturno e a realização de reuniões clínicas mensais.
Sob a coordenação das fisioterapeutas Ângela Arruda
Cunha, Fernanda Garcia, Paula Cardoso e Ana Patrícia
Mendes, o departamento possui 66 profissionais no
quadro fixo, além de 35 contratações em andamento.
A equipe realiza cerca de 5.400 atendimentos/mês,
contabilizando apenas os pacientes internados nos
apartamentos e enfermarias. Nas Unidades de Terapia
Intensiva (UTIs), o suporte de fisio acontece em regime
de plantão de 24h, incluindo, recentemente, a UTI
neonatal e pediátrica. Para os pacientes particulares e
alguns conveniados, dependendo da negociação com o
Hospital, a equipe do RHP está estruturada para realizar
o atendimento noturno também na ala.
Segundo a coordenadora Ângela Arruda Cunha, o
fisioterapeuta hospitalar trabalha em sintonia com
a equipe multidisciplinar, sendo responsável pela
avaliação, elaboração e execução do tratamento de
reabilitação respiratória e motora nos mais diversos tipos
de pacientes. “A fisioterapia atua como coadjuvante
no tratamento de doenças cardio-respiratórias,
sequelas de doenças neurológicas, pós-operatório de
traumato-ortopedia, entre tantas outras”, enumera.
Para a fisioterapeuta Fernanda Garcia, o foco principal
é acelerar o processo de recuperação do paciente. “Ora
evitando o aparecimento de complicações respiratórias
como pneumonia ou insuficiência respiratória, ora
minimizando os impactos motores, que podem aparecer
ao longo de uma internação prolongada”, exemplifica.
Com foco na atualização da equipe, o Serviço de
Fisioterapia promove reuniões clínicas mensais para
apresentação de novos protocolos, realização de
treinamentos e discussão de casos.
Fisioterapeutas Ângela Arruda Cunha e Ana Patrícia Mendes
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MENSAGEIROREAL
Implante de válvula transcateter:
cirurgia do futuro
Procedimento minimamente invasivo trata a doença da válvula aórtica
A doença da válvula aórtica, responsável pela liberação
do sangue do ventrículo esquerdo para circulação
no corpo, é muito comum na populução idosa em
virtude do processo de degeneração senil. A válvula vai
calcificando e estreitando, impedindo o fluxo sanguíneo.
O tratamento cirúrgico convencional é considerado
de alto risco neste grupo de pacientes, com elevados
índices de mortalidade. Mas a tecnologia e os avanços
das técnicas minimamente invasivas criaram uma
alternativa para estes pacientes: o implante de válvula
transcateter.
O novo procedimento traz inúmeras vantagens,
quando comparado à cirurgia cardíaca aberta. Segundo
o cirurgião do Hospital Português Mozart Escobar, a
técnica consiste num pequeno corte abaixo do mamilo
para inserção de um cateter pela ponta do coração.
Através do cateter, colaca-se um stent – vávula artificial
– na área lesionada, recuperando o fluxo sanguíneo. “Isto
significa menor trauma cirúrgico, menos dor, diminui
consideravelmente o tempo de permanência na UTI e
acelera a alta hospitalar”, afirma.
Para realizar a técnica, é necessário contar com uma
estrutura de sala híbrida, com recursos de sala cirúrgica
e hemodinâmica combinados. “Montamos o chamado
time do coração, com a participação de especialistas
em cirurgia, hemodinâmica e ecocardiografia”, explica
Escobar. No último mês de abril, a equipe realizou o
procedimento com sucesso numa mulher de 79 anos.
“Implantamos uma válvula biológica, com vida útil de
08 a 10 anos. A paciente está muito bem”, comemora o
cirurgião.
Depois da cirurgia de revascularização do miocárdio
(ponte de safena), a troca de válvula aórtica é a segunda
maior indicação cirúrgica na cardiologia. Quando não
tratada, a doença da válvula pode evoluir para um
edema agudo pulmonar – acúmulo de sangue no
pulmão - ou uma arritmia, acarretando em morte súbita.
O cirurgião Rodrigo Escobar alerta que a nova técnica
é indicada apenas nos casos de cirurgia de altíssimo
risco, não sendo rotina para a maioria dos casos. “Sem
dúvida, o implante de válvula via transcateter é a cirurgia
do futuro. Mas ainda é necessário resolver os entraves
comerciais envolvendo o alto custo do material”, informa.
Drs. Rodrigo e Mozart Escobar e Dr. Ricardo Lima realizaram o procedimento
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MENSAGEIROREAL
Entrevista / Dra. Ana Paula Henriques
gerenciamento de risco para todos os Serviços de Saúde.
MR – Como funciona na prática o trabalho do Escritório de
Risco?
APH – O trabalho de monitoramento é feito através da
notificação das ocorrências e da busca ativa aos setores
pelo Escritório do Risco. A coordenação do Risco classifica os
incidentes em relação ao dano. Dependendo da gravidade
do dano ou da situação de risco, é instituída a investigação
e são elaboradas estratégias de implantação das ações para o
bloqueio de novos eventos ou ações que minimizem o risco
de novas ocorrências.
MR – De que forma são feitas estas notificações?
APH – O setor de TI (Tecnologia da Informação) do Hospital
Português desenvolveu uma ferramenta para facilitar o
registro de notificações, pioneira em Pernambuco. Qualquer
colaborador pode registrar uma notificação pelo computador,
por meio do Sistema de Gestão e Controle – SGC na Intranet.
A ferramenta é auto-explicativa, e o melhor, permite ao
colaborador acompanhar o histórico de notificações e o
andamento das ações, podendo gerar relatórios dos incidentes
mais frequentes.
Dra. Ana Paula Henriques
Gerenciamento
de Risco
Em processo de Acreditação Internacional pela Joint
Commission International (JCI), o Real Hospital Português
reestruturou o Departamento de Gerenciamento de Risco,
responsável pelo monitoramento dos incidentes envolvendo
pacientes, colaboradores, equipamentos e artigos médicohospitalares, medicamentos, meio ambiente, terceiros, visitantes
e acompanhantes. Nesta entrevista ao Mensageiro Real, a
infectologista Ana Paula Henriques, coordenadora do setor,
explica qual o papel do Gerenciamento de Risco e apresenta a
pioneira ferramenta de notificação dos incidentes.
MR – Quais são os principais riscos hospitalares?
APH - Existem riscos institucionais conhecidos mundialmente
no ambiente hospitalar e, por isso, estão previstos protocolos
ou rotinas para evitar o dano ao paciente. Entre eles estão
as Metas Internacionais da JCI: Meta 1 (identificação correta
dos pacientes), Meta 2 (comunicação efetiva de registros
de exames críticos alterados), Meta 3 (Dispensação,
armazenamento, diluição e administração de medicamentos
de alta vigilância), Meta 4 (Aplicação do Protocolo de
Cirurgia Segura), Meta 5 (Redução de Infecção Hospitalar e
Higienização das mãos correta) e Meta 6 (Evitar o dano grave
por queda). Além disso, a portaria ministerial também propõe
a validação de protocolos, guia e manuais institucionais
envolvendo prevenção de úlcera por pressão, transporte de
pacientes internos e externos, segurança em procedimentos
envolvendo sedação e anestesia. Prioritariamente, estamos
focando as ações nos riscos envolvendo medicações, desde
a prescrição, validação, dispensação, armazenamento até a
administração segura ao paciente.
MENSAGEIRO REAL – O que motivou o Real Hospital
Português a rever seu programa de Gerenciamento de
Risco?
ANA PAULA HENRIQUES - O Programa de Gerenciamento de
Risco tem como foco garantir maior segurança aos processos
envolvendo a assistência à saúde, é uma exigência do manual
da Joint Commission International (JCI) e, atualmente, legal
após a publicação da Portaria nº 529, de 01 de abril de 2013
do Ministério da Saúde, que torna obrigatório o serviço de
Sistema de notificação disponível na intranet
Registro de notificações
indetificado ou de forma anônima
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Campo de notificação
MENSAGEIROREAL
Paciente sem dor
RHP implanta política e protocolo para tratamento
da dor
A dor é um fenômeno que acompanha a humanidade.
Todos, em algum momento da vida, já sentiram dor.
Valorizar a dor do doente, considerando os aspectos
clínicos e psicológicos envolvidos, mensurá-la com
regularidade e fazer o tratamento adequado compõem
as bases da nova política de dor implantada no Real
Hospital Português.
A Organização Mundial de Saúde define dor como
um desconforto físico e psicológico que pode ser
causado ou não por uma lesão. Segundo a algologista
do RHP – profissional especializado em dor, Ana Karla
Arraes, a dor é um sintoma que pode significar uma
série de problemas, por isso a abordagem deve ser feita
de forma multiprofissional. “Geralmente, os serviços
especializados em dor contam com suporte de médicos,
psicólogos, fisioterapeutas e enfermagem treinada na
área. A dor precisa ser mensurada de forma regular,
sendo considerada o 5º sinal vital”, alerta.
A especialista explica que a dor é um processo
individualizado, podendo variar, inclusive, de acordo
com a cultura. “As pessoas latinas têm uma resistência
menor, são mais emocionais e valorizam a dor, diferente
dos orientais”, exemplifica. Estudos da neurofisiologia
funcional apontam que alguns indivíduos possuem
menor capacidade de promover uma analgesia endógina
– substâncias que combatem a dor. E há ainda as dores
psicogênicas, de fundo emocional. “Estas também
têm tratamento, mas são consideradas diagnósticos
de exclusão, ou seja, após descartadas todas as outras
possibilidades”, esclarece.
O controle eficaz da dor é um direito dos pacientes e
precisa ser perseguido pelo profissional de saúde. De
acordo com Ana Karla Arraes, existem várias formas
de mensurar a dor, a mais simples é através da Escala
Analógica Visual, que quantifica em nota o nível da dor.
“A mensuração precisa ser regular, a cada seis horas,
conforme aferição dos demais sinais vitais – frequências
cardíaca e respiratória, temperatura e pressão arterial”,
afirma. Quando há impossibilidade do uso da escala, a
exemplo dos recém-nascidos, são usadas tabelas para
sinais indiretos de dor, como expressão facial, aumento
da frequência cardíaca e pressão arterial e expressão
corporal. Para os portadores de deficiência visual, existe
a escala em relevo.
Dependendo do nível da dor, se é leve, moderada
ou intensa, o algologista traça a estratégia terapêutica,
que vai de analgésicos mais fracos, a medicações
venosas mais potentes. Em relação às dores crônicas,
atualmente, além da terapia medicamentosa, existem os
neuroestimuladores medulares que emitem estímulos
elétricos, inibindo a percepção dolorosa, e ainda a
alternativa do implante de bomba de infusão de fármacos
intratecais (aplicação no líquido que envolve a medula),
mais usadas em pacientes oncológicos. “Paciente sem
dor tem menor sofrimento, menos complicações cardiorespiratórias, maior capacidade de movimentar-se e um
melhor processo de recuperação” afirma a médica.
ESCALA ANALÓGICA VISUAL – DOR
0 a 4 - Leve
Compressa gelada e drogas mais leves.
Medicações venosas mais potentes.
05 a 07 - Moderada
Acima de 07 - Intensa
Drogas muito potentes, administradas
por via venosa ou medular.
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MENSAGEIROREAL
Novo serviço de diagnóstico por
imagem em Boa Viagem
Hospital Português leva a qualidade e o pioneirismo do
Real Imagem para sua Unidade Avançada
O Serviço de Diagnóstico por Imagem do Real Hospital o mínimo de dose ao paciente; dois equipamentos de
Português – Real Imagem, referência em qualidade e Ultrassom, com o mais avançado processamento de
tecnologia de ponta, chega à Unidade Avançada do RHP, sinal, capaz de controlar os feixes de ultrassom de forma
em Boa Viagem (UABV). Com estrutura para atendimento mais precisa, aumentando a definição das estruturas e
de urgência e marcação eletiva, o Real Imagem – Boa gerando imagens perfeitas; uma Ressonância Titan de
Viagem inicia as atividades no mês de setembro.
1,5T, com a maior abertura do mercado, com aquisição
Segundo o Provedor do RHP, Alberto Ferreira da Costa, de imagens de altíssima resolução e mapeamento de
foram gastos seis milhões de reais na aquisição dos todo o corpo; e um Tomógrafo Aquilion de 128 canais,
equipamentos de diagnóstico por imagem, mais sete superior tanto em qualidade de imagem e resolução
milhões de reais em obras de
espacial, quanto na redução
ampliação da UABV e compra
de dose emitida aos pacientes,
“Agora os pacientes da zona sul
de terreno para construção
comparado
aos
modelos
irão contar com um serviço de
de garagem, totalizando um
convencionais de 64 canais.
investimento de R$ 13 milhões.
O serviço de Imagem
imagem de excelência, com o
“Agora os pacientes da zona sul
do RHP realiza hoje mais
mesmo padrão de qualidade e
irão contar com um serviço de
de 16 mil exames/mês. A
imagem de excelência, com o
experiência desta equipe,
eficiência da nossa matriz”
mesmo padrão de qualidade
(Alberto Ferreira da Costa – Provedor) formada por radiologistas
e eficiência da nossa matriz”,
com especialização nas mais
informa.
diversas áreas, será levada
A nova estrutura ocupa uma área de cerca de 370m2, ao Real Imagem – Boa Viagem. “Nossos sistemas são
dividida em salas de ressonância (1), tomografia (1), interligados. Os exames realizados em Boa Viagem
ultrassom (2) e raio-x (2), posto de enfermagem, salas de podem ser acessados no Hospital Português, sempre
preparo de ressonância e tomografia (1) e de ultrassom que necessário, facilitando a vida dos nossos pacientes”,
(1), salas de revelação (1), de laudo (1) e técnica (1), antecipa o radiologista Henrique Cartaxo, chefe do
vestiários, banheiros e box de laboratório. O setor de serviço.
imagem irá gerar 22 empregos diretos, além dos 139
colaboradores que atuam no serviço de urgência da
UABV – A Unidade Avançada do Real Hospital
UABV.
Português foi criada em 2000. Em 2008, mudou-se
O Real Imagem – Boa Viagem está equipado com para o endereço atual (Av. Conselheiro Aguiar, 2502),
aparelhos da Toshiba, sendo: dois Raio-x totalmente com estrutura ampliada, oferecendo atendimento de
digitais, com alta qualidade de imagem diagnóstica e urgência em clínica médica, pediatria e ortopedia.
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MENSAGEIROREAL
Raio X Radrex
Recepção
Ultrassonografia
Aplio 400
Marcação de exames:
81 3416.1474 / 3416.1475
Pré-agendamento online:
www.rhp.com.br
Ressonância Titan de 1,5T
Tomógrafo Aquilion de 128 canais
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MENSAGEIROREAL
ARTIGO / Por Patrícia Guimarães
Rejuvenescimento das Mãos
Assim como o rosto e o pescoço, as mãos são o
cartão de visita das pessoas. Contudo, as mãos são,
muitas vezes, negligenciadas pelas mulheres no
processo de envelhecimento cutâneo. Ressecamento,
rugas, manchas e perda acentuada de gordura são os
principais sinais do tempo.
As agressões diárias como exposição solar
intensa, tabagismo, contato com produtos químicos
levam ao aspecto senil da pele. Entretanto, graças
à tecnologia moderna, hoje, há várias técnicas para
tratamento.
O uso diário de hidratantes e filtro solar são
básicos para a prevenção do fotoenvelhecimento. A
luz intensa pulsada, o laser fracionado, os peelings
combinados, a hidratação injetável, a lipoenxertia
e o preenchimento são alguns dos tratamentos
disponíveis.
Os preenchedores melhoram a qualidade da pele
deixando-a macia, sedosa e com viço. As substâncias
para preechimento devem ser seguras e com boa
durabilidade, a exemplo do Radiesse que não
provoca alergias ou rejeição, por ser uma substância
biocompatível e biodegradável tendo grande
durabilidade (de 01 ano e 8 meses à 02 anos). Além de
ser um volumizador, o Radiesse estimula a produção
de colágeno. Portanto, após a aplicação, as mãos
aparecerão mais jovens e hidratadas.
O Radiesse é um produto aprovado pelo FDA nos
Estados Unidos e pela ANVISA no Brasil. Além das mãos,
o Radiesse pode ser indicado para a face, em diferentes
partes como “rugas de marionete” (canto do lábio
até o queixo) e sulco nasogeniano (“bigode chinês”).
Os resultados podem não ser iguais para todos os
pacientes. A adequada avaliação por um profissional
capacitado faz-se necessária. O Real Derma, serviço de
dermatologia do Real Hospital Português, oferece esse
entre outros tratamentos para rejuvenescimento.
Patricia Guimarães, médica
dermatologista, atua no Real Derma.
Serviço
Real Derma – 3416.1168
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MENSAGEIROREAL
RHP inaugura novo serviço de
patologia cirúrgica
Laboratório conta com equipe médica e técnica
especializada e modernos aparelhos
Drs. Luiz da Fonte, José Ricardo, Ana Adeli Magalhães e Eziel Rocha
Laboratório RIPAT
Definir se um tumor é maligno ou benigno, avaliar
a adequação de um órgão para transplante ou ainda
auxiliar no tratamento de doenças inflamatórias
e infecciosas são algumas atribuições do médico
patologista. Para colaborar com as equipes médicas
na conclusão de diagnósticos cada vez mais precisos,
o Real Hospital Português montou o mais novo e
moderno Centro de Diagnóstico em Patologia do
estado.
O RIPAT – Real Instituto de Patologia Cirúrgica
funciona desde o dia 1º de julho, com moderno
laboratório instalado no 2º andar do Edf. RealLab.
Possui equipe formada por quatro médicos com
residência em patologia e especialização em patologia
oncológica, imuno-histoquímica, citologia e patologia
renal, além de pessoal técnico especializado na área e
os mais avançados equipamentos.
O principal diferencial do serviço é o exame de
congelação em bloco cirúrgico com equipe diária,
novidade em Pernambuco. A congelação consiste
no estudo da biópsia ou peça cirúrgica durante o
procedimento, permitindo ao cirurgião a tomada de
decisão imediata. “Antes, muitas vezes, o paciente
precisava ser reoperado quando recebia o laudo do
exame. Com a congelação, o resultado sai na hora”,
explica o patologista Luiz da Fonte, chefe do RIPAT.
O laboratório dispõe de processador de tecidos a
vácuo, com tempo de processamento de quatro horas.
“Isto permite a liberação de laudos no mesmo dia,
fundamental do ponto de vista oncológico”, esclarece.
Outras técnicas como os testes de imuno-histoquímica,
muito utilizado para definir o prognóstico de um tumor,
e de imuno-fluorescência são usadas pela equipe do
RIPAT para chegar a um diagnóstico mais exato.
Serviço:
RIPAT – 3416.1730
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MENSAGEIROREAL
ARTIGO/
Por Dr. Ricardo Costa
Câncer Gástrico
O câncer gastrointestinal engloba tumores de todo o
trato digestivo desde o esôfago, estômago, intestino,
reto e canal anal, além dos tumores dos órgãos
adjacentes como pâncreas e fígado. Estes tumores
representam até o terceiro tipo de câncer mais incidente
no Brasil. Na batalha árdua e constante contra o câncer
gastrointestinal temos imensos desafios pela frente. Por
outro lado, tivemos vitórias importantes nos últimos
anos.
Começamos a expandir nosso entendimento sobre
a biologia tumoral e aprendemos sobre pontos de
Dr. Ricardo Costa
vulnerabilidade dos mesmos. Impulsionados por avanços
de ciência analítica, engajamos questões importantes
através de estudos clínicos robustos em oncologia clínica.
Descobrimos novas terapias, mais eficazes e menos
tóxicas. Encontramos novo paradigma de tratamento de
tumores: “O tratamento alvo molecular”.
Tumores do trato digestivo do tipo estromal (GIST),
por exemplo, já têm parte importante de sua biologia
desvendada. O conhecimento quanto à presença da
mutação da proteína c-KIT nestes tumores permite-nos
tratá-los com medicações bem menos tóxicas e mais
eficazes. O comprimido imatinib é tratamento padrão
desta doença.
O tratamento de adenocarcinomas de intestino
também tem encontrado avanços expressivos. O
arsenal terapêutico contra esta doença é composto
por anticorpos contra proteínas presentes no próprio
tumor e também contra a formação de novos vasos ao
redor da massa tumoral impedindo seu crescimento.
Somente nos últimos anos, passamos a medir medianas
de sobrevida em pacientes com tumores avançados em
anos e não mais em meses.
A visão multidisciplinar no diagnóstico e planejamento
terapêutico de cada caso também se tornou importante
com o advento de novas tecnologias disponíveis
como análise de DNA e proteínas tumorais, PET/SCAN,
radiologia de intervenção etc. A interação entre as
diversas especialidades tornou-se mandatória para boa
condução dos casos.
Do exposto temos ânimo para encarar os desafios dos
próximos anos e otimismo crescente. Sempre lembrando
que os avanços científicos, bem-vindos e inexoráveis,
necessitam de abordagem multidisciplinar. Falo da
capacidade de médicos e das instituições de saúde em
acolher nossos pacientes com tumores gastrointestinais
de forma ágil, atualizada e comprometida. A batalha não
está ganha, mas estamos cada vez mais preparados para
a luta.
Dr. Ricardo Costa é co-diretor da Real Onco. Completou
treinamento em Medicina Interna na East Tennessee
State University, seguido de Fellowship em Oncologia
Clínica no Allegheny General Hospital - Drexel University.
É mestre em Pesquisa Clínica pela University of Pittsburgh
e certificado pelo American Board of Medical Oncology ABIM.
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Serviço
Real Onco - 3416.1447
MENSAGEIROREAL
Cuidado e conforto
no final da vida
Controle dos sintomas e alívio do
sofrimento são as bases do cuidado
paliativo
Dr. Lucas Andrade
Enfrentar uma doença em estágio avançado, em que
o tratamento curativo deixa de ser uma opção, não
significa “jogar a toalha”. Nesta hora, entram em cena
os cuidados paliativos, campo de atuação da medicina
crescente nos últimos anos, que visam proporcionar
conforto ao paciente terminal, aliviando seu sofrimento,
além de suporte psicológico aos familiares.
A Organização Mundial de Saúde define cuidados
paliativos como “os cuidados ativos e totais prestados
ao paciente, cuja doença já não responde ao tratamento
curativo”. Segundo o geriatra Lucas Andrade, a indicação
técnica é a mais simples, o delicado é a conversa com
a família e o paciente, torna-se necessário respeitar o
desejo deles. “A comunicação é fundamental, é preciso
esclarecer que a proposta do cuidado paliativo não é
desistir do paciente, mas cuidar bem dele até o final,
respeitando o tempo natural da vida”, orienta.
A prática adequada dos cuidados paliativos exige
a atuação de uma equipe multidisciplinar, com uma
abordagem terapêutica individualizada ao doente e à
família, buscando a excelência no controle de todos os
sintomas e prevenção do sofrimento. “Cada profissional
trata um aspecto do paciente, desde o cuidado com a
boca, avaliação de sintomas desconfortáveis como a
dor, aspectos de espiritualidade e funcionalidade, até
o acompanhamento psicológico para o doente e o
familiar”, exemplifica o especialista.
De acordo com Lucas Andrade, as áreas de geriatria e
oncologia lidam com o direcionamento do cuidado de
forma mais regular. “A população idosa, nos últimos anos
de vida, é mais acometida por doenças como câncer,
AVC, infarto, nefropatias, que podem levar este paciente
a ter necessidade de cuidados paliativos”, explica.
Para o médico, as entidades e sociedades médicas têm
avançado na busca de um cuidado melhor. “Aqui, no Real
Hospital Português, estamos intensificando as discussões
sobre o tema, promovendo debates e capacitação na
área. Uma Instituição de qualidade precisa saber dar
cuidados no final da vida. É um processo contínuo, de
sensibilização e aprendizagem para os profissionais e
familiares”, conclui.
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MENSAGEIROREAL
Evento marca abertura do Programa
de Residência Médica - 2013
Equipe da Residência Médica e Diretores
A abertura oficial do Programa de Residência Médica
– 2013 do Real Hospital Português ocorreu no dia 29
de maio, no Salão Nobre. O evento, comandado pelo
Provedor Alberto Ferreira da Costa, apresentou os novos
residentes dos Programas de Geriatria, Traumatologia,
Clínica Médica e Nefrologia.
O Provedor fez o discurso de abertura, falando sobre
o prestígio da Instituição e desejou as boas-vindas aos
novos residentes. “Sejam bem-vindos à nossa Casa.
Aproveitem os professores e suas experiências. Eles
também já foram estudantes e hoje são mestres”, disse
Alberto. A diretora médica do RHP, Maria do Carmo
Lencastre, apresentou o Hospital Português e falou
do Programa de Residência Médica. “A Residência é
considerada padrão ouro na formação médica, sendo
90% de prática e 10% a 15% de teoria. Esperamos que se
engajem”, afirmou.
O gerente médico Guilherme Robalinho também fez
uso da palavra e falou sobre as atividades do Instituto
de Ensino e Pesquisa Alberto Ferreira da Costa (IEPAFC).
Para os residentes, deixou o primeiro ensinamento:
“Vocês não podem esquecer de olhar o paciente como
um todo. Ouvir o paciente, não há tecnologia que supere
isso”.
RESIDÊNCIA MÉDICA – REAL HOSPITAL PORTUGUÊS
Programas
Supervisão
Vagas
Geriatria (2009)
Traumato (2011)
Dr. Lucas Andrade
Dr. Fábio Brandão
02
02
Clínica Médica (2012)
Nefrológia (2012)
Dr. Francisco Barreto
Dr. Frederico Cavalcante
03
02
Vascular
No mês de junho, a equipe de cirurgia vascular do Real
Hospital Português realizou um curso de capacitação
em acessos vasculares guiados por UltrassonografiaDoppler. O curso foi coordenado pelo cirurgião vascular
Walter von Sohsten e teve como preceptoras as
médicas Carolina Bastos e Irlanda Cavalcanti, cirurgiães
vasculares com atuação em ultrassonografia-Doppler e
pertencentes ao Real Imagem.
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MENSAGEIROREAL
Reconhecimento
O cirurgião da Real-DIGEST, Marco Cezario, foi eleito
para ocupar a cadeira nº 03 da Academia Pernambucana
de Medicina, cujo patrono é o Dr. Amaury de Medeiros.
O último ocupante foi o saudoso médico Nelson
Caldas, que chefiou por muitos anos o Serviço de
Otorrinolaringologia do Real Hospital Português.
Marco Cezario foi homenageado, juntamente com o
Provedor do RHP, Alberto Ferreira da Costa, e 20 médicos
da instituição, com o prêmio Destaque Total, concedido
pela Revista Total e o CINIMEPE (Centro Integrado
Imprensa do Interior de Pernambuco).
Prevenção e tratamento de feridas
O Real Hospital Português promoveu, no dia 14
de junho, o I Simpósio de Cuidados Especializados
na Prevenção e Tratamento de Feridas. O evento,
organizado pelo Serviço de Estomaterapia do RHP em
parceria com a Educação Continuada, aconteceu no
Salão de Convenções do Hospital, com participação
de especialistas nacionais. A Importância da Nutrição
na Prevenção e Tratamento da UP (úlcera de pressão),
Alteração da Pele na Terceira Idade e Casos do Serviço
de Estomaterapia do RHP foram temas apresentados
durante o encontro, que teve patrocínio da Politec
Saúde.
Enfermeiras Elba Uldyne, Nadjane de Medeiros, Noemi Rogensk e Patrícia
Cordeiro com a assessora da Poiltec Geísa Rolim
Cardiologia
O XII Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca,
realizado de 06 a 08 de junho, em Porto de Galinhas,
teve apoio do Real Hospital Português, que montou um
Web Point na área de expositores. O espaço colocou
à disposição dos médicos dois computadores com
acesso à internet, recebendo um número expressivo
de participantes. À frente do evento, a cardiologista
Sílvia Martins, presidente da Sociedade de Cardiologia –
Regional Pernambuco e médica do RealCor.
Drs. Paulo Sérgio, Deuzeny Tenório, Sílvia Martins, Roberta Vilachan
e Sérgio Azevedo em visita ao Web Point do RHP
Pediatria
O Serviço de Pediatria do Real Hospital Português –
Infante promoveu uma festa junina, no dia 18 de junho,
para as crianças internadas no RHP. O 12º andar do Edf.
São João de Deus foi todo decorado com bandeirinhas
e adereços juninos. O Coral RHP, acompanhado do
sanfoneiro e zabumbeiro, animou o São João dos
pequenos. As equipes médica, de enfermagem e de
serviço social fizeram a festa com a meninada.
São João do Infante
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Jornal do Hospital Portugu s