SIMPÓSIO SOBRE HTLV- RIO DE JANEIRO Doenças e síndromes associadas à infecção pelo HTLV e abordagem clínica do paciente com infecção pelo HTLV Jorge Casseb Instituto de Medicina Tropical de São Paulo – USP SETEMBRO - 2012 HISTÓRICO DA RETROVIROLOGIA Sarcoma de Rous 1911 AIDS HTLV-2 1981 1982 ATL- Leucemia de cels T HTLV-1 1977 1980 HIV 1983 Início da triagem para anticorpos anti-HTLV-1/2 no Brasil 1993 1997 Amb HTLV Emílio Ribas, São Paulo TSP/HAM 1985 1980 | discovery of human T lymphotropic viruses 1 and 2, the first human retrovirus identified Robert Gallo Mitsuaki Yoshida 1983 | HIV discovery F Barre-Sinoussi, J Chermann, L Montagnier, others Malta CR Doenças associadas ao HTLV-1 Ohshima et al. Cancer Sci 2007 DOENÇAS E SÍNDROMES ASSOCIADAS À INFECÇÃO POR HTLV HTLV-1: • Leucemia-Linfoma de Células T do adulto (ATL) • Paraparesia Espástica Tropical- Mielopatia associada ao HTLV-1 (HAM/TSP) • Uveítes, Polimiosites, Artropatias, Síndrome de Sjögren, pneumonite linfocitária e dermatite infecciosa Achados clínicos e histopatológicos da ATL Ohshima et al. Cancer Sci 2007 Lesões cutâneas associadas ao HTLV-1 Ohshima et al. Cancer Sci 2007 Curva de sobrevida das lesões nos linfonodos associadas ao HTLV-1 Ohshima et al. Cancer Sci 2007 EXEMPLO DO JAPÃO • Mais de 1.2 milhões de portadores, com 800 casos de ATL diagnosticados a cada ano; • Risco de ATL em homens 6.6% e 2.1% nas mulheres; • TSP HAM, risco entre 2% a 0.25% ao longo da vida; Evolução: • Prevalência de HTLV-1 na década de 80: 20-30% da população de Okinawa • Prevalência nos anos 2000: 4% após triagem em banco de sangue; aconselhamento do (a) parceiro (a); Triagem no Pré-natal? Masao, 2005 PROJEÇÃO DE PESSOAS INFECTADAS NO BRASIL • População em 2010: 190.755.799 milhões de pessoas; (Mulheres: 97.348.809) • Considerando uma média de 0.5% de prevalência: • Estimativa que cerca de 1 milhão de brasileiros são portadores do HTLV-1. MIELOPATIA ASSOCIADA AO HTLV-1/PARAPARESIA ESPÁSTICA TROPICAL (HAM/TSP) • 1-5% infectados • Sexo feminino mais acometido • Terceira e quarta décadas de vida • Paraparesia espástica proximal e progressiva • Dor lombar • Sinais de liberação piramidal − Hiperreflexia, clônus e sinal de Babinski • Bexiga neurogênica • Corticorterapia, antiretrovirais, plasmaférese, gamaglobulina, inteferon α, ácido valpróico, heparina DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • Métodos de Triagem Ensaio imunoenzimático ( 1a, 2a e 3a geração) Aglutinação de partículas (látex/ gelatina) • Métodos Complementares/Confirmatórios Western Blot (WB) Imunofluorescência Indireta (IFI) • Testes de Biologia Molecular PCR DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DO SERVIÇO DE HTLV – IIER-IMTUSP Sample ELISA Negative Positive W Blot 2.4 Negative Positive Indeterminated Generic PCR Negative Positive RFLP Taq I e Sau 3A Beta Globin Negative New sample Positive HTLV-1 HTLV-2 EXPERIÊNCIA NO DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO NO INST. INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS E INST. MEDICINA TROPICAL DE SÃO PAULO 815 indivíduos 2 EIAs WB 2.4 HTLV-1 481 (58%) HTLV-2 124 (16%) PCR HTLV-1 + 2 4 (0,5%) NEGATIVO 178 (31%) HAM-TSP ASSINTOMÁTICO CARGA PROVIRAL DE HTLV-1 Contagem de linfócitos T CD4+ entre os indivíduos infectados pelo HTLV-1 Outras síndromes clínicas associadas ao HTLV-1 • Doenças inflamatórias: Dermatite seborréica, xerose, ictiose adqurida, DIH... Ambulatório de HTLV do IIER 1997 2012... • Equipe multidisciplinar • 717 pacientes avaliados • 360 com infecção pelo HTLV-1 confirmada • 88 com diagnóstico de HAM/TSP • Reavaliações programadas • Assintomáticos – semestral ou anual • HAM/TSP – 2 a 3 meses • Coleta de exames e estocagem de soro seriadas • Linfoproliferação • Carga proviral Desenho do Projeto de Pesquisa 1997 Janeiro 2008 Junho 2010 2012... • Avaliação dermatológica • 717 pacientes avaliados • 360 com infecção pelo HTLV-1 confirmada • 88 com diagnóstico de HAM/TSP • 250 pacientes avaliados • 193 pacientes incluídos na análise • 2 artigos originais • “High Prevalence of Skin Manifestation among HTLV-1 Infected Individuals Regardless Clinical Status” • “Co-presentation of HTLV-1-Associated Myelopathy/Tropical Spastic Paraparesis (HAM/TSP) and Adult-Onset Infective Dermatitis with HTLV1 (IDH) infection DERMATITE INFECTIVA ASSOCIADA AO HTLV-1 (DIH) Sweet 1966 La Grenade La Grenade 1990 1998 Bittencourt 2010 • Crianças jamaicanas • Eczema crônico, exudativo, infectado e recidivante • ATB (sulfametoxazol+trimetropin), corticóides tópicos Okajima et al. 2012. Tese doutorado CARACTERÍSTICAS DOS PACIENTES CONFORME A PRESENÇA DE DOENÇA DERMATOLÓGICA ASSOCIADA AO HTLV-1 (DD-HTLV-1) VHC: Vírus da hepatite C; LPA: Linfoproliferação de células T; cpm: células por minuto Okajima et al. 2012. Tese doutorado CARACTERÍSTICAS DOS PACIENTES NÃO HAM/TSP CONFORME A PRESENÇA DD-HTLV-1 VHC: Vírus da hepatite C; LPA: Linfoproliferação de células T; cpm: células por minuto Okajima et al. 2012. Tese doutorado DOENÇAS DERMATOLÓGICAS EM INFECTADOS PELO HTLV-1 Achados dermatológicos Xerose Ictiose adquirida Dermatofitose Dermatite seborreica Dermatite infectiva Candidíase Eritema palmar Eczema crônico Farmacodermia Outras DD Exame normal Controles negativos HTLV-1 Portadores assintomáticos HTLV-1 Controles negativos HTLV-1 N (%) N (%) N (%) N (%) n=60 n=38 n=128 n=108 n=73 n=120 (Lenzi et al 2003) (Lenzi et al 2003) (Gonçalves et al 2003) (Gonçalves et al 2003) (Okajima et al) (Okajima et al) 49 (81.6) 0 21 (35.0) 20 (33.3) 0 9 (15.0) 9 (15.0) 8 (13.3) 4 (6.7) 25 (42.0) 9 (15) 14 (36.8) 0 11 (29.0) 13 (34.2) 0 1 (2.6) 0 4 (10.5) 0 12 (31.6) 5 (13.2) 1 (0.8) 9 (7.0) 44 (34.4) 8 (6.3) 0 0 0 0 0 17 (13.3) 65 (50.7) 0 0 16 (14.8) 2 (1.9) 0 0 0 0 0 4 (3.8) 95 (87.9) 26 (35.6) 18 (24.6) 29 (39.7) 35 (47.9) 3 (4.1) 0 0 0 0 17 (23.2) 9 (12.3) 51 (42.5) 0 26 (21.6) 18 (15.0) 0 0 0 0 0 28 (23.2) 37 (30.8) HAM/TSP N (%) HAM/TSP Portadores assintomáticos HTLV-1 N (%) Okajima et al. 2012. Tese doutorado Dermatite infectiva do adulto Okajima et al. 2012. Tese doutorado Dermative infectiva no adulto: Uma nova síndrome associada ao HTLV-1? Okajima et al. 2012. Tese doutorado CARGA PROVIRAL, LPA E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Doenças graves carga proviral e LPA maiores • Manifestações clínicas como um espectro Assintomáticos Doença cutânea Uveíte HAM/TSP ATL Carga proviral HAM/ TSP Carga Proviral LPA Doença associada ao HTLV-1 Linfoproliferação Okajima et al. 2012. Tese doutorado CONCLUSÃO • Alta prevalência de manifestações cutâneas em infectados pelo HTLV-1 • Associação com aumento da carga proviral e não da LPA Espectro da doença? Doença “subclínica” e subdiagnosticada? Evolução para HAM/TSP ou ATL • Estudos de coorte - Comportamento dinâmico ou estático? TERAPIAS ANTI-HAM/TSP TERAPIAS BIBLIOGRAFIA Corticoterapia [5, 6, 13, 14, 31-33] Interferon α [5, 32, 34-36] Antiretrovirais [37-40] Azatioprina, ciclosporina , Ciclofosfamida [32, 41] Imunoglobulina endovenosa [42, 43] Anticorpos monoclonais (Anti-TNF α,Anti- CD25, Anti moléculas de adesão). [44, 45] Pentoxifilina [46, 47] Vitamina C [48] Danazol [32, 42, 43, 49] Chá Verde [50] Lactobaccilus Vivos [51] Plasmaférese [52] Croda, 2008 Uso do solumedrol (1g/ev) e melhora de 25% na escala de incapacidade Croda et al. 2008 Uso do ácido valpróico • 43 pacientes foram envolvidos nesse estudo: - 20 somente com corticóide - 13 com corticóide + ácido valpróico - 10 somente com ácido valpróico Não houve modificação nos escores das escalas neurológicas, com exceção do relato de melhora na obstipação intestinal após 48 semanas de seguimento Smid et al. 2010 Patogênese da HAM-TSP Casseb & Oliveira, 2000 Papel da Interferon Lambda na resposta antiviral - HCV *Adaptado , Thio CL, et al,. GASTROENTEROLOGY 2010;139:1865–1876 Papel da Il28b em portadores de HCV *Adaptado, Thio CL, et al,. GASTROENTEROLOGY 2010. Avaliação do polimorfismo da IL28 e presença de HAM/TSP Variável Categoria N % Genero Homens 48 33.3 Mulheres 96 66.7 ≤ 30 5 3.5 31 – 40 28 19,4 41 – 50 27 18.8 > 50 84 58.3 HAM/TSP 84 58.3 Assintomático 60 41.7 CC 31 21.5 CT 107 74.3 TT 6 4.2 TT 88 61.1 GT 38 26.4 GG 18 12.5 Idade (Anos) HTLV-1 rs 12979860 rs 8099917 Assone et al. 2012 Análise univariada do polimorfismo da IL28b e HAM/TSP Característica Total, N (%) No HAM/TSP, N (%) 20 (33.3) HAM/TSP, N (%) 28 (33.3) OR (95%CI) P Value 0.81 (0.37-1.75) 0.90 56 (66.7) 53 (63.1) 1 1.74 (0.89-3.39) 0.10 31 (36.9) 1 - - Homens 48 (33.3) Mulheres 96 (66.7) Idade> 50 anos Idade ≤ 50 anos Carga proviral de HTLV-1 cópias/104 PBMC <200 84 (58.3) 40 (66.7) 31 (51.7) 60 (41.7) 29 (48.3) 81 (56.2) ≥200 63 (43.8) 45 (75.0) 15 (25.0) 36 (42.9) 48 (57.1) 1 4.26 (2.07-8.79) 0.001 C/C 31 (21.5) 16 (26.6) 15 (17.9) 1 - C/T 107 (74.3) 40 (66.7) 67 (79.7) 1.78 (0.79-4.00) 0.16 T/T 6 (4.2) 4 (6.7) 2 (2.4) 0.53 (0.08-3.35) 0.50 T/T 88 (61.1) 40 (66.7) 48 (57.1) 1 - G/T 38 (26.4) 18 (30.0) 20 (23.8) 0.93 (0.43-1.98) 0.84 G/G 18 (12.5) 2 (3.3) 16 (19.1) 6.66 (1.44 -30.74) 0.02 rs12979860 rs8099917 Assone et al. 2012 Análise multivariada dos fatores envolvidas na HAM/TSP Característica OR (95% CI) Idade 1.03 (1.00-1.06) Gênero 0.94 (0.41-2.16) Carga proviral de HTLV-1 cópias/104 PBMC <200 1 ≥200 4.62 (2.06 – 10.34) rs12979860 TT 0.16 (0.02 – 1.40) CT 1.52 (0.61 – 3.78) CC 1 rs8099917 GG 6.25 (1.22 – 32.00) GT 1.13 (0.48 – 2.68) TT 1 P value 0.04 0.89 0.001 0.10 0.36 0.03 0.78 Assone et al. 2012 Assone et al. 2012 Carga proviral de HTLV-1 e genótipo sn 80999917 da Il28r Assone et al. 2012 Estudos no Brasil da distribuição do polimorfismo da IL28b – rs 12979860 Autor Ano n CC (%) CT/TT(%) Assone 2012 144 21% 79% João Renato 2011 221 24% 76% Ricardo 2012 26 35% 65% Lunge 2011 138 38% 62% Araújo 2011 26 - - HTLV-1 e IL28r • Interferon lambda está envolvido no controle da replicação viral, como por exemplo na infecção pelo HCV; • A carga proviral do HTLV-1 foi independente associado com a HAM/TSP; • O alelo CT/TT (rs12979860) não foi fator de risco ao desenvolvimento da HAM/TSP; • O alelo TT (rs8099917) foi associado ao desenvolvimento da HAM/TSP. Assone et al. 2012 Idade como fator de risco/proteção para HAM/TSP? Casseb & Oliveira, CID, 2008 PERSPECTIVAS • Dificuldades no diagnóstico laboratorial : WB tem custo elevado e a PCR não está disponível na Rede Pública; • Difícil reconhecimento dos sinais e sintomas neurológicos precoces da HAM/TSP; • Presença de síndromes clínicas na fase “assintomática”, como ex. # pele e mucosas; • Diagnóstico precoce na gestação, principalmente em pessoas de áreas endêmicas; • Centros de referência em HTLV compostos por multiprofissionais capacitados; • Instruir centros de reabilitação no diagnóstico da HAM/TSP; • Melhorar o atendimento nos Centros de Reabilitação (Fisioterapia e Terapia Ocupacional) • CUIDADO AS PESSOAS VIVENDO COM HTLV: 17 ANOS DE EXPERIÊNCIA XIV Reunião do Serviço de HTLV Data: 30 de Novembro de 2012 Local: Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo/SP APOIO: Domínio www.htlv.com.br • Número de visitas em abril/12: 9161 • Impressão de páginas: 20567 • Média de visitas/dia: 305 • Média de impressões/dia: 685 Agradecimentos AMBULATÓRIO DE HTLV – INSTITUTO DE INFECTOLOGIA “EMÍLIO RIBAS” • • • • • • • • • • IMTSP/FMUSP/LIM56 • • • • • • • Augusto C. Penalva de Oliveira Jerusa Smid Jorge Casseb Lucinda Pereira Médicos Residentes do 2º ano Serviço de coleta do IIER Hospital Dia e PS Arquivo médico www.htlv.com.br Enfermagem Grupo de Neurociências do IIER Tatiane Assone Karen Gaester Maria Gonçalves Ericka Daniela Assis Camila Romano Alberto Duarte ESTIMATIVA DO NÚMERO DE PESSOAS INFECTADAS PELO HTLV1 NO BRASIL E NO MUNDO MUNDO HAM/TSP e ATL ASSINTOMÁTICO 10-20 MILHÕES Edlich et al. 2000 BRASIL HAM/TSP e ATL ASSINTOMÁTICO 1-2 MILHÕES DISTRIBUIÇÃO DO HTLV-1 NO MUNDO: REGIÕES ENDÊMICAS Distribuição do HTLV no Brasil 0,2% HTLV-1 : 87% HTLV-2 : 13% Catalan-Proetti, 2006 TRANSMISSÃO SANGUÍNEA • Transfusão produtos celulares infectados; • Agulhas contaminadas. SEXUAL VERTICAL • Carga viral, sexo sem proteção; • Múltiplos parceiros; • Tempo de exposição; • Ulcerações. • Amamentação; • Transplacentária. FMUSP – LIM56 Replicação célula a célula HTLV-1 core HTLV-1 viriun HTLV-1 env MTOC HTLV-1 receptor Partícula viral infectando uma célula Partícula viral infectando uma célula (Microfotografia de autoria de Olga Pfeilsticker, ICB, UFMG). Ydy et al. Rev. Bras. Med. Trop. 2009 Fatores de risco em mulheres grávidas no estado de Mato Grosso 116.689 testadas entre 2002-2005: Prevalência: 153 (0.13%) Provável modo de transmissão: • Mãe infectada: 41% • Parceiro com HTLV: 26% • Transfusão: 13,1% • Desconhecido: 15% • UDI: 5% Fabbro et al. 2008 Co-morbidades em 153 mulheres grávidas no MT infectadas pelo HTLV-1 • Treponema pallidum: 5.2% • HIV: 3.3% • HPV: 2.6% • Toxoplasmose: 1.9% • Doença de Chagas: 1.3% • HCV: 0.7% • HBV: 0.7% 6.7% apresentaram abortamento Fabbro et al. 2008 TRANSMISSÃO MATERNO-INFANTIL Transplacentária / amamentação : 5-25% • 162 crianças, 28 (17%) tornaram-se infectadas. • Houve uma correlação entre o HLA classe I concordantes entre mãe-filho • Tempo de amamentação (>6 meses); • Carga viral de HTLV-1 da mãe; Biggar RJ, et al. JID , 2006 Prevalência de HTLV-1 em mulheres grávidas no Peru J Acquir Immune Defic Syndr. 2006; 42: 604–609. Prevalência de portadores de HTLV-1 na área de Nagasaki no início dos anos 80 Hino S. Proc Jpn Acad Ser B Phys Biol Sci. 2011;87:152-66. Prevalência de HTLV-1 entre mães de pessoas portadoras Elevado risco de positividade entre mães de pessoas vivendo com HTLV-1 Hino S. Proc Jpn Acad Ser B Phys Biol Sci. 2011;87:152-66. Número de células infectadas no leite materno Hino S. Proc Jpn Acad Ser B Phys Biol Sci. 2011;87:152-66. Transmissão de HTLV-1 pós-inoculação de leite materno in vitro Hino S. Proc Jpn Acad Ser B Phys Biol Sci. 2011;87:152-66. Efeito da uso fórmula ou amamentação materna na transmissão do HTLV-1 Hino S. Proc Jpn Acad Ser B Phys Biol Sci. 2011;87:152-66. Prevenção da transmissão do HTLV-1 pelo leite materno: Benefício da triagem sorológica Hino S. Proc Jpn Acad Ser B Phys Biol Sci. 2011;87:152-66. Projeção do efeito de coorte nas mulheres grávidas ao longo dos anos: Coorte de Nagasaki Hino S. Proc Jpn Acad Ser B Phys Biol Sci. 2011;87:152-66. Projeção do efeito de coorte nas mulheres grávidas ao longo dos anos: Coorte de Nagasaki Hino S. Proc Jpn Acad Ser B Phys Biol Sci. 2011;87:152-66. Por que realizar triagem sorológica para HTLV e aconselhamento no pré-natal? • Identificar portadoras assintomáticas e possibilidade de investigar seus pais/mães; • Evitar amamentação materna pelas mães portadoras (adoção de fórmula ou redução do tempo <6 meses); • Redução da transmissão materna de ~24% para 2.5%; CP-690,550 inibiu o 6º dia de linfoproliferação espontânea de CMN de pacientes com ATL e HAM/TSP. Ju W et al. Blood 2011;117:1938-1946 ©2011 by American Society of Hematology Complete blood count with differential, and biochemical profile of the patient upon his first admission MCV: 94.2 fl Hb: 10.4 g/dL WBC: 2.6 × 109/L Differential: neutrophils 37%, lymphocytes: 53%, monocytes: 4%, eosinophils: 1%, basophils: 5%, with several neutrophils showing granulation disorders and small cytoplasmic vacuoles BUN: 33 mg/dL Cr: 1.4 mg/dL ESR: 135 mm/1st hour CRP: 60 mg/L ALP: 399 U/L RET: 0.84% PLT: 130 × 109/L. Ht: 31.2% γGT: 127 U/L Diamantopoulos et al. Virology Journal 2012 9:1 doi:10.1186/1743-422X-9-1 AST: 27 U/L ALT: 66 U/L Antiretroviral activity of 5-azacytidine during treatment of a HTLV-1 positive myelodysplastic syndrome with autoimmune manifestations Panagiotis T Diamantopoulos*, Maria Michael, Olga Benopoulou, Efthymia Bazanis,George Tzeletas, John Meletis, George Vayopoulos and Nora-Athina Viniou. Virology Journal, Virology Journal 2012, 9:1 doi:10.1186/1743-422X-9-1 CP-690,550 inibiu o 6º dia de linfoproliferação espontânea de CMN de pacientes com ATL e HAM/TSP mediada pelo células NK92. Ju W et al. Blood 2011;117:1938-1946 ©2011 by American Society of Hematology CP-690,550 inibiu a ativação do mecanismos Jak3/STAT5 presente nas células de pacientes com ATL. Ju W et al. Blood 2011;117:1938-1946 ©2011 by American Society of Hematology CP-690,550 mostrou eficácia terapêutica em modelo de ratos B1 IL-15–transgenicos com células leucêmicas T CD8 que manifestou um autócrina IL-15/IL-15Rα loop que age pelo Jak3/STAT5. Ju W et al. Blood 2011;117:1938-1946 ©2011 by American Society of Hematology Tofacitiniba (CP-690,550) usado para tratamento de doenças autoimunes, como psoríase, colite ulcerativa e artrite reumatóide Sandborn WJ et al.. N Engl J Med. 2012;367:616-24. Fox DA. N Engl J Med. 2012;367:565-7. an Vollenhoven RF, et a. N Engl J Med. 2012;367:508-19.