Iracema Elias Santos F.P.C.L. - Guaxupe-MG. Esta comunica'i'iotem por objetivo expor sumariame!! te as reflexees e pesquisas que venne fazendo hi alguns anos sabre a problemitica do ensino do Portuguis. em e:urs08 noturnos de 19 grau. No Brasil. excetuando-se 0 Ensino Supletivo, 0 al~ teaa escolar i montado para uma clientelB composta de • alunos de 7 a 14 anos, de nIvel socio-econOmico ou alto .NaS quatro primelras medl0 - series hi uma sele'i'io-~ tural- .Os de Delhores condi'i'oesvio para a Sa. serie • sem dificuldades. Os demBls sofrem reprova'i'Oes.desis tem. voltam • Aos 14 anos.ji lntegrando a for'i'ade trabalho. matrlculam-se na Sa. serle dos cursos noturnos • Este grande contlngente de alunos-trabalhadores submetldo a urnenslno marginallzante. lar nio lhes dlz respeito.eles it A estrutura esco- nio se ldentlflcam com • ela. A falxa etiria em que estio. bem como suas ativid~ des profiaslonals e seu nlvel socio-econemico-cultural' pertencem aum outre vies do soclal. A escolB, direta • ou indiretamente. os hostlliza. aeja nB ideologia que • veicula, seja na organl.ac;io centelidos curriculares. mastra .ais e forte, te, diditicoa llterlrl08, enfocando assuntos de Portuguis eserites disso, tica eles do que lbes media ou alta. sinteressam-se, -ae, ao final lexicas tea Por todas aproveitamento do curso, e na escola. prOprios sentem a pouca utilidade i ensinado. cul A lIngua gue aprend.! ram e usam pouco tam a ver com a ensinada le. .ic em registro urbanos de classe lbes e estranha. se _terna. COnsequentemente, a maioria das estruturas morfD-sintaticas doa Mall, onde eata hoatilidade no enaino da lingua Os manuais au livres ca19ados em textoa diditiCO-pe4agOgica estes raze •• , d.! baixissilllO. 4ecepcionadoa, A- pra- Sent..- cc.o oa profes . sores. Tanho peaquisado olingulatica, em livrea de Diditica de linguistica, Geral e de Diditica de PortU9is J tenho discutido COllI coleqas de Soc.! Especial' e COllI alunos,' i precura de Bolu90es para tao COIIIPlexoe abrangente problema. lIio tenho a pretensio UIIIaeatrutura burccritica COllI empenho, pod_ae 110 livre materna e do ingles, tOes de Halliday CAS que ele subjacente, fa. Hi teda intocivel. Mall, • ~ar UIII passo. - As ciineias Linguas - Halliday de resolve-lo. trata LinguIsticas e 0 Ensino de' do ensino de inglis, lIngua eatrangelra. podem aer aproveitadas. i eacola britinica sio lIngua • ~itas suges- Huitas edti- apl1civels tam- t>ia a _.a •• cola. airva 4. ex.-plo a v_nte crlttca do autor i exee..lve valoriza9io 40 pa4rao culto e i r~ j.i~io 40. d••• i. padrOe •• Hallid.y cita du•• c.u ••• d. rejei~ior a pri •• lra i por •• considerar alguns padro •• errados, ••• gunda, por tr.tar-.e de textos nia-liter! ri05. No pri_iro ca.o, 0 conceito de ··errado· i urnjUl- gAllento .oci.l, di.cr1min.torio, ~io .oeial. A •• col. fo~. como qualquer conven - • cri.n~. a .prender am re- gistro dif.rente do .eu, nio porque a~a 0 registro da cri- ••j. errado, e, 81m, porque • escol. uti •• ervi- go de el.... domin.nte e procur. c6hformar os domin.dos aos padroes lingulstieos dos domin.ntes. ASS1m, os falantes sio levados • se envergonh.r de seus hibitos Ii,!! qulsticos e • rejeiti-los. Rejeit.ndo-os, por denunei.rem .ua inferioridade social, e senttndo-se ine.p.zes • de se expressar no padrio culto, que eonhecem de maneira fragmentada, reduzern-.e ao sileneio, como convem aos domin.ntes. lsto e um fator da maior gravidade. Amesqu! nhado em sua condigio humana, 0 trabalbador nunca seri capaz de organizar-se e assumir-se como classe. Nio hi razio p.r. substituir os padroes lingul.ticos que 0 f.- lente dOlll1na,por outros que, do ponto de vista da comunicac;io, podem ser tio eficientes quanto aqueles. Nie seria melbor concilii-los ? NO segundo caso, dos padroes nio-literirios, isto i, a l1nqua r.sUita de cadit proUs.io, porexc:lulr qualquer refer.neia ao traba1horia educa~io, a escola • neo os inclu1 em aeus manuais. 'crefo que a preocupa~io inicial deve ser 0 inicio de um processo de limlta~io' de voca1:lUlirio,de acorda cOlD 0 repertorl0 bisico das • falantes e com OUBO que eles farao dos conhecimentos adquiridoa. 5e, como afirma Halliday, 0 -ambito total • das .itua~Oes para as quais 0 comportamento devem ser er~inado i restrito epode • linguistioo ser analiaado~ de~ crlto e enslnado coiDo UIIlaoperaqao flnlU".fp.:t3S),e ,< preciso tomar tambim UIIl&decisio a respel to'eo vocabUlario, das ireas de significa~io contextual e da ampl! tude das situa90eB que serio estudadas. 0 processo co~ preende du"fases: linguagem a 1IIIl a primeira consiste na~estri~io reqistro: a sequnda consiste na escolha, nesse registro, dos vocabularios, mo 0 da set'!in40criterios c0- da freqUincia de ocori'ineiaa, aViabilidade do en- sino, as exiqencias da aula. portanto, nio se restrinqe a sele9io vocabular. 0 inventirio dos elementos de en- sino abrange os aspectos fondolOgicos, gramaticais, xicais e contextuais. 5e a clientela escolar per exemplo, de balconistas, rios, me parece'pertinente linqulsticodela e l~- composta, gar90ns, domesticas, oper! relacionar 0 conhecimento ¢Om • maior escalapesslvelde pOten- cialidades e recursos da linqua, para seu uso adeguado em tadas as situa90es em que dela tiver necessidade. Em a.9undo Ber dispoatoa lU9ar. oa el_entos de •• neira inventariadoa conveniente ao enaino. deve-ae procedar i 9radua9io. A 9radus9io duss etapaa: a diaposi9io dos elementos a)- b) - A sequenci89io dos elementos. prQ9rBlllitico deve aar dividido as cUficuldades. devem e. isto campreende ' Em su-.. em blocos; 0 em blocos. oonteudo' de acordo com obedecendo a UIIIasequencia l09ice des- . tas _Bmas dificuldadeB. Halliday analisa lade e da lIngua udas tambim oa problemas da lIn9Ua fa- escrita, partindo nos BE. UU •• por Fries abandonaraminteiramente ram aeu vocabulirio das peaquisas e por outros as fontes COlD palavraa na fala. ! evidente que a fala alidedes diferentes. Ha fala. e a escrita sintaticas tor pode ajudar fetive. 0 sio breves 0 e lacunosas; ocorre 0 contririo e hi. Comoas palavras lirio ensinadas Dio lbe sio sabe escrevi-las. Se tais em exercicios transform&9io, ou em outros obter-se-ia duas r~ a en- 0 as receE tipos ainda. o· de aeu vocab!l. na escola. vocibulos estruturais juntamente com os vocibulos be user, sio gesto. linguistices; problema da ort09rafia. seridos ocorrem em1ssor para que a comunica9io se e- Ha escrita. ativo que e constru! que realmente tona9io suprem inUmaras deficiencias estruturas lin9UiStas escritas a mImica. real,! lexicais ele Dio • fossem i~ de substitui9ao. de exercicios, gramaticaisque duplO proveito: ele etc., nio s~ ele escreveria ClDrre~ntle ••• palavra. de aeu vocabulirio .' J.naerl-lU ._ prenaeria ..aticaa. Pod.ria IDe8IIO cUferentea ~.<*r at1vo • a- •• 1:ruturu aJ.f.-nt_ aintag- alternatives lexJ.caLa, no eixo par.cU~t1co. Nio creio que .e deva, gua ese::rU;ae valor1aar pliCaria BUIll COIIO Fries, apenas a fala. tos literarioa sio de qrande importincia nhecimentoa. '1'a18necessidades humana do ser. 0 ensino divorciado por atenderem' de beleza, 1nerent.. i dimensio necessaria, indispensa e estitico. da vida do aluno; de urna lIngua sio parte ta da linguagem, tio pode ser, importante 0 literi- Todos os ~ dessa lIn- do ponto de vis- quanto escrever M.A.K. e Outros - As Ciincias ° Ensino de C2 0 .enllo crItico preeneher urn formulirio, Halliday, sio Os tex- i 0 enaino baseado apenas em textos pregos e variedades al, e A literatura vel meslDO, para dellpertar rios, Tal atitudeim- enaino rlll!uc1onJ.ata e reiterativo. i& necessidades de sonho, de fantasia, que critico abandonar a lIE urnpoe- LinguIsticas de Linguas, Vozes, Petropolis, e RJ.74 Pret!. DiDo -SOo1OUD98llJUoa. OIIDl".,.......la._ tialO9O da Llt:G1ltara •••. ai_al.Sao Road. l •.•. r •• ·••••. ~ Paulo. 197.4 Wagner G. - CapttaUSJllOe Bd-9io.Ed. Mar•••• sio .Paulo. 19.5O Ro•• t, Wagner G. - Ped4golJia ao "J'rabalho 1: Rat_ E4ucaer&oSoclal1su. Paulo. 19.1. aa Ed. Mer•••• Sio