Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados 01 01 | 01 Carta do Auditor 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio 08 da Administração Consolidados 06 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Grupo Telefónica Balanços consolidados em 31 de dezembro Milhões de euros Ativo A) Ativos não circulantes Intangíveis (Nota 5) Ágio (Nota 6) Ativo imobilizado (Nota 7) Investimentos Participações em empresas coligadas (Nota 9) Ativos financeiros não circulantes (Nota 8) Ativo fiscal diferido (Nota 16) B) Ativo circulante Estoques Contas a receber de clientes e outros (Nota 10) Aplicações financeiras – circulante (Nota 8) Impostos a recuperar – circulante (Nota 16) Caixa e equivalentes de caixa Ativos não circulantes mantidos para venda TOTAL DO ATIVO (A + B) Passivo e patrimônio líquido A) Patrimônio líquido (Nota 11) Parcela do patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora Participações minoritárias B) Passivos não circulantes Obrigações financeiras – longo prazo (Nota 12) Credores e outras contas a pagar – longo prazo (Nota 13) Passivo fiscal diferido (Nota 16) Provisões a longo prazo (Nota 14) C) Passivo circulante Obrigações financeiras – circulante (Nota 12) Credores e outras contas a pagar – circulante (Nota 13) Obrigações fiscais – circulante (Nota 16) Provisões – circulante Passivos associados com ativos não circulantes mantidos para venda TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (A+B+C) As Notas 1 a 23 e os Anexos I a VI fazem parte integrante deste balanço consolidado. 8 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 2005 2004 59.545,00 48.954,47 7.877,11 8.910,23 27.992,60 34,81 1.664,35 4.681,23 8.384,67 5.674,13 5.949,44 23.193,37 28,37 1.651,68 3.500,34 8.957,14 13.628,77 11.124,39 919,51 7.515,75 1.517,76 1.448,26 2.213,21 14,28 655,52 5.919,75 2.556,61 1.069,49 914,35 8,67 73.173,77 60.078,86 2005 2004 16.158,43 12.342,47 12.733,29 3.425,14 10.439,76 1.902,71 35.126,47 27.742,58 25.167,58 1.128,21 2.477,44 6.353,24 17.492,23 1.200,08 1.642,61 7.407,66 21.888,87 19.993,81 9.235,87 9.718,56 2.191,62 742,82 - 10.210,40 7.696,05 1.824,94 259,70 2,72 73.173,77 60.078,86 Grupo Telefónica Demonstrações de resultados consolidadas para os exercícios encerrados em 31 de dezembro Milhões de euros Demonstração de resultado Receita de vendas de produtos e serviços (Nota 17) Outras receitas (Nota 19) Suprimentos Despesas com pessoal (Nota 19) Outras despesas (Nota 19) I. RESULTADO OPERACIONAL ANTES DA DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO (OIBDA) Amortização e depreciação II. RESULTADO OPERACIONAL Participações nos resultados de empresas coligadas (Nota 9) Despesas financeiras líquidas Variações cambiais líquidas Resultado financeiro líquido (Nota 15) III. RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS - OPERAÇÕES CONTINUADAS 2005 2004 37.882,16 1.418,26 (10.065,05) (5.656,34) (8.302,60) 30.280,92 1.133,41 (7.637,33) (5.095,17) (6.459,80) 15.276,43 12.222,03 (6.717,68) (5.666,03) 8.558,75 6.556,00 (128,21) (1.796,37) 162,04 (1.634,33) (50,49) (1.462,06) (177,05) (1.639,11) 6.796,21 4.866,40 (1.969,15) (1.512,78) 4.827,06 3.353,62 - 131,97 4.827,06 3.485,59 Parcela do resultado atribuída aos acionistas minoritários (Nota 11) (381,21) (309,92) VI. PARCELA DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ATRIBUÍDA À CONTROLADORA 4.445,85 3.175,67 0,913 0,637 Imposto sobre a renda (Nota 16) IV. RESULTADO DO EXERCÍCIO - OPERAÇÕES CONTINUADAS Resultado depois de impostos - operações descontinuadas (Nota 18) V. RESULTADO DO EXERCÍCIO Resultado por ação básico e diluído atribuído aos acionistas da controladora (Nota 19) (euros) As Notas 1 a 23 e os Anexos I a VI fazem parte integrante destas demonstrações de resultado consolidadas. 9 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Grupo Telefónica Demonstrações de resultados consolidadas para os exercícios encerrados em 31 de dezembro Milhões de euros 2005 Fluxo de caixa operacional Tarifas de exploração 44.353,14 Pagamentos a fornecedores e despesas de pessoal (30.531,54) Dividendos recebidos 70,58 Pagamentos de juros e outras despesas financeiras (1.520,00) Pagamentos de impostos (1.233,04) Fluxo de caixa operacional líquido 11.139,14 Fluxo de caixa das atividades de investimento Recebimentos pela alienação de investimentos tangíveis e intangíveis 113,20 Pagamentos por investimentos tangíveis e intangíveis (4.423,22) Recebimentos por alienação de investimentos em empresas, líquidos de caixa e equivalentes alienados 501,59 Pagamentos por investimentos em empresas, líquidos de caixa e equivalentes adquiridos (6.571,40) Recebimentos de aplicações financeiras não incluídos em equivalentes de caixa 147,61 Pagamentos de aplicações financeiras não incluídos em equivalentes de caixa (17,65) Recebimentos líquidos procedentes de excedentes de caixa não incluídos em equivalentes de caixa 625,18 Recebimentos por subvenções de capital 32,67 Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento (9.592,02) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Dividendos pagos (Nota 11) (2.768,60) Transações com acionistas (2.054,12) Emissões de obrigações e bônus 875,15 Entrada de empréstimos, créditos e notas 16.533,96 Amortização de obrigações e bônus (3.696,52) Pagamentos por amortização de empréstimos, créditos e notas (9.324,54) Fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento (434,67) Efeito das variações cambiais sobre valores recebidos e pagos 165,73 Efeito das mudanças em métodos de consolidação e outros efeitos não monetários 9,62 Variação líquida em caixa e equivalentes no período 1.287,80 CAIXA E EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 2004 36.367,10 (24.674,10) 71,24 (1.307,11) (326,00) 10.131,13 241,27 (3.488,15) 531,98 (4.201,57) 31,64 (76,35) 1.139,51 13,51 (5.808,16) (2.865,81) (1.938,56) 572,99 10.135,11 (1.790,57) (8.049,77) (3.936,61) 74,18 (36,76) 423,78 914,35 490,57 2.202,15 914,35 1.287,80 423,78 DISPONÍVEL NO INÍCIO DO PERÍODO 914,35 490,57 Caixa e bancos Outros equivalentes de caixa 855,02 59,33 336,42 154,15 2.202,15 914,35 1.555,17 658,04 (11,06) 855,02 59,33 - CAIXA E EQUIVALENTES NO ENCERRAMENTO DO PERÍODO CONCILIAÇÃO ENTRE OS FLUXOS LÍQUIDOS DE CAIXA E EQUIVALENTES E OS VALORES DO BALANÇO PATRIMONIA Variação líquida em caixa e equivalentes no período DISPONÍVEL NO FIM DO PERÍODO Caixa e bancos Outros equivalentes de caixa Saldos a descoberto em contas bancárias (1) (1) No balanço patrimonial consolidado, este item está apresentado na conta “Obrigações financeiras – curto prazo” As Notas 1 a 23 e os Anexos I a VI fazem parte integrante desta demonstração de fluxos de caixa consolidada. 10 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Grupo Telefónica Demonstrações de receitas e despesas consolidadas reconhecidas nos exercícios encerrados em 31 de dezembro Milhões de euros Lucros (prejuízos) na avaliação de aplicações financeiras disponíveis para venda Lucros (prejuízos) com hedges de fluxos de caixa Diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira Participação em lucros (prejuízos) refletidos diretamente no patrimônio líquido de sociedades coligadas Efeito tributário dos débitos e créditos ao patrimônio Lucro (prejuízo) líquido reconhecido no patrimônio Resultado líquido do exercício Total de receitas e despesas reconhecidas no exercício (Nota 11) Atribuíveis a: Acionistas da controladora Participações minoritárias 2005 2004 (79,78) (125,60) 2.577,09 111,08 (274,89) (316,24) (49,67) 71,88 2.393,92 4.827,06 (94,72) 90,48 (484,27) 3.485,59 7.220,98 3.001,32 6.397,33 823,65 2.699,37 301,95 7.220,98 3.001,32 As Notas 1 a 23 e os Anexos I a VI fazem parte integrante destas demonstrações de receitas e despesas consolidadas reconhecidas. 11 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Telefónica, S.A. e Sociedades que compõem o Grupo Telefónica Notas explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas correspondentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2005 (1) Introdução e informações gerais Composição do Grupo Telefónica A Telefónica, S.A. e suas controladas e investidas fazem parte de um grupo integrado de empresas que operam principalmente em telecomunicações, mídia e entretenimento (doravante, Grupo Telefónica, o Grupo, a Sociedade, sem distinção). A controladora do Grupo é a Telefónica, S.A. (doravante “Telefónica”), uma sociedade anônima constituída por prazo indeterminado em 19 de abril de 1924, com sede social na Gran Vía, 28, Madri (Espanha). No Anexo I, são relacionadas as sociedades controladas, coligadas e investidas nas quais o Grupo Telefónica tem participação direta ou indireta, bem como os ramos de atividade, o patrimônio líquido e o resultado do exercício, e sua contribuição às reservas consolidadas do Grupo, o valor contábil bruto, sua sede social e o método de consolidação. Estrutura societária do Grupo De acordo com o artigo 4 de seus Estatutos Sociais, o principal objeto social da Sociedade é a prestação de todos os tipos de serviços públicos e privados de telecomunicações, assim como serviços auxiliares, complementares ou derivados daqueles. As atividades que constituem o seu objeto social da Sociedade podem ser desenvolvidas na Espanha ou em outros países, e podem ser executadas integral ou parcialmente pela Sociedade, seja através de titularidade de ações ou de participações em outras sociedades ou pessoas jurídicas com objeto social idêntico ou similar. Os principais grupos de sociedades controladas através das quais a Telefónica executa as atividades contempladas em seu objeto social e a gestão de suas áreas de negócios ou linhas de atividade básicas são: • Negócio de telefonia fixa e seus serviços suplementares prestados em território nacional da Espanha, realizado pelo Grupo Telefónica de España. • A atividade de telefonia celular está concentrada no Grupo Telefónica Móviles, tanto no plano internacional como no nacional, com exceção da realizada na República Tcheca. • O Grupo Telefónica Internacional desenvolve, principalmente, a efetivação e gestão dos investimentos no setor de telefonia fixa na América. • Outros negócios englobados no Grupo Telefónica são os encabeçados pela Telefónica Publicidad e Información, S.A. - TPI (atividade de listas), Atento, N.V. (serviços de “contact center”), Telefónica de Contenidos, S.A. (meios de comunicação, 12 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 entretenimento e conteúdo) e Cesky Telecom (atividade integradora de telefonia fixa e móvel na República Tcheca). As atividades desenvolvidas pela grande maioria das sociedades que compõem o Grupo Telefónica são regulamentadas por diferentes marcos normativos, que exigem, em determinadas circunstâncias, a obtenção de autorizações, concessões ou licenças para a prestação dos diferentes serviços. Da mesma forma, determinados serviços de telefonia fixa e móvel são prestados em regime de tarifas e preços regulamentados. As atividades por segmento desenvolvidas pelo Grupo são detalhadas na Nota 17. (2) Bases de apresentação das demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram elaboradas com base nos registros contábeis da Telefónica, S.A. e das sociedades que compõem o Grupo Telefónica, cujas demonstrações financeiras são elaboradas de acordo com os princípios e normas contábeis vigentes nos diferentes países onde se encontram as sociedades que compõem o Grupo Consolidado, e foram elaboradas em conformidade com as Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIFs) de forma a representarem fielmente a situação patrimonial e financeira, os resultados e os fluxos de caixa gerados e aplicados durante o exercício de 2005. Os valores constantes nos documentos que compõem estas demonstrações financeiras consolidadas estão expressos em milhões de euros, salvo indicação em contrário, sendo o euro a moeda funcional do Grupo. As demonstrações financeiras anuais consolidadas correspondentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2004, aprovadas pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica, S.A., realizada em 31 de maio de 2005, foram elaboradas de acordo com os princípios contábeis e as normas de avaliação e apresentação geralmente aceitos na Espanha (PCGAs espanhóis). De acordo com o Regulamento do Parlamento Europeu número 1606/2002, de 19 de julho de 2002, a Telefónica é obrigada a aplicar as Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIFs) adotadas pela União Européia para elaborar e apresentar suas informações financeiras consolidadas a partir de 1º de janeiro de 2005. Conseqüentemente, as demonstrações financeiras consolidadas correspondentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2005 foram elaboradas de acordo com as NIIFs, e as informações financeiras consolidadas do exercício anual de 2004, apresentadas para fins comparativos, foram elaboradas de acordo com os mesmos critérios. As demonstrações financeiras consolidadas anexas, correspondentes ao exercício anual encerrado em 31 de dezembro de 2005, foram formuladas pelo Conselho de Administração da Sociedade em reunião realizada em 28 de fevereiro de 2006, para serem submetidas à aprovação da Assembléia Geral dos Acionistas, sendo prevista sua aprovação sem emendas. As políticas contábeis mais significativas aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras correspondentes aos exercícios de 2004 e 2005 (o primeiro unicamente para fins comparativos) são descritas na Nota 4. Primeira aplicação das Normas Internacionais de Informação Financeira A adaptação das demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica à normativa contábil internacional foi realizada aplicando a NIIF 1, denominada “Adoção pela primeira vez das Normas Internacionais de Informação Financeira”, sendo 1º de janeiro de 2004 a data de início do primeiro período apresentado sob a nova normativa contábil. Essa é a data que designamos como data de transição para as NIIFs. Como norma geral, as políticas contábeis estabelecidas em 31 de dezembro de 2005 devem ser aplicadas retroativamente para elaborar o balanço de abertura na data de transição e em todos os períodos seguintes. A NIIF 1 dispõe sobre casos de isenção da adoção retroativa completa das NIIFs no balanço de abertura, sendo os mais relevantes os seguintes: NIIF 3 – Combinações O Grupo Telefónica optou por aplicar a NIIF 3, Combinações de negócios, de forma prospectiva desde a data de negócios de transição; portanto, as combinações de negócios ocorridas antes de 1º de janeiro de 2004 não foram reformuladas. NIC 16 – Valor justo O Grupo Telefónica optou por continuar reconhecendo seus ativos imobilizados e intangíveis pelos seus respectivos ou reavaliação como valores contábeis anteriores, em conformidade com os PCGAs espanhóis, sem atualizar nenhum desses elementos custo atribuído ao valor justo em 1º de janeiro de 2004. NIC 19 – Obrigações O Grupo Telefónica optou por contabilizar todas as perdas e lucros atuariais acumuladas em 1º de janeiro de 2004. sociais NIC 21 – Diferenças O Grupo Telefónica adotou a isenção que permite manter em zero todas as diferenças de conversão de valores de conversão de valores expressos em moedas estrangeira acumuladas até a data de transição para as NIIFs. expressos em moeda estrangeira acumuladas NIC 32 e NIC 39 – O Grupo Telefónica optou por não adotar a isenção facultada pela NIC 39, Instrumentos financeiros: reconhecimento Instrumentos financeiros e avaliação, e pela NIC 32, Instrumentos financeiros: apresentação e discriminação, a partir de 1º de janeiro de 2005 e aplicou essas Normas desde a transição para as NIIFs, em 1º de janeiro de 2004. NIIF 2 – Transações O Grupo Telefónica optou por não aplicar a NIIF 2, Pagamentos com base em ações, aos pagamentos referenciados com pagamento ao valor da ação em transações com liquidação em ações outorgadas antes de 7 de novembro de 2002. referenciado ao valor da ação A aplicação das NIIFs na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas implica em uma série de alterações relacionadas às normas de apresentação e avaliação que vinham sendo aplicadas até 31 de dezembro de 2004, porque determinados princípios e requisitos estabelecidos por essas normas diferem substancialmente dos estabelecidos pelos princípios contábeis geralmente aceitos (PCGAs) na Espanha. A seguir, são detalhados os impactos no valor do patrimônio líquido consolidado em 31 de dezembro e em 1º de janeiro de 2004, e no resultado líquido consolidado do exercício de 2004, assim como uma descrição pormenorizada das principais diferenças entre os dois princípios contábeis. 13 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Conciliação entre patrimônio consolidado de acordo com os PCGAs da Espanha e NIIF em 1º de janeiro de 2004 e 31 de dezembro de 2004 Milhões de euros Patrimônio líquido de acordo com os PCGAs da Espanha Ágio e ajustes ao valor justo em combinações de negócios Ações em tesouraria e instrumentos de patrimônio Reconhecimento de receitas Imposto sobre a renda Custos capitalizados (despesas pré-operacionais e de emissão de capital) Benefícios pós-emprego e por desligamento dos funcionários Ajuste de inflação (economias hiperinflacionárias) Instrumentos financeiros e variações cambiais Coligadas (efeito relevante) Outros ajustes Total de ajustes Patrimônio líquido atribuível à controladora Participações minoritárias Patrimônio líquido consolidado de acordo com a NIIF Patrimônio líquido consolidado em 01/01/04 16.756,56 (3.609,98) (367,95) (392,78) (416,76) (265,82) (168,39) (68,26) 66,26 18,80 52,24 (5.152,64) 11.603,92 2.446,28 14.050,20 Patrimônio líquido consolidado em 31/12/04 16.225,10 (3.341,74) (846,76) (340,52) (403,46) (207,71) (316,06) (163,34) (123,35) (17,21) (25,19) (5.785,34) 10.439,76 1.902,71 12.342,47 Conciliação entre resultado consolidado de acordo com os PCGAs da Espanha e NIIF do exercício de 2004 Milhões de euros Resultado consolidado de acordo com os PCGA da Espanha Ágio e ajustes ao valor justo em combinações de negócios Reconhecimento de receitas Imposto sobre a renda Custos capitalizados (despesas pré-operacionais e de emissão de capital) Benefícios pós-emprego e por desligamento dos funcionários Ajuste de inflação (economias hiperinflacionárias) Instrumentos financeiros e variações cambiais Outros ajustes Total de ajustes Resultado consolidado nos termos das NIIFs Os impactos apresentados nos quadros acima foram calculados depois dos impostos e participações minoritárias. Ágio e ajustes ao valor justo de combinações de negócios De acordo com os PCGAs espanhóis, o ágio e ajustes ao valor justo em combinações de negócios com sociedades estrangeiras podem ser traduzidos para a moeda funcional à taxa de câmbio histórica. De acordo com as NIIFs, esses lançamentos são considerados denominados na moeda da sociedade estrangeira e, portanto, são traduzidos para a moeda funcional mediante aplicação das taxas de câmbio vigentes na data de encerramento do balanço patrimonial. De acordo com as NIIFs, o ágio e os intangíveis de vida útil indefinida deixam de ser amortizados, embora estejam sujeitos a um teste para determinar sua recuperabilidade, pelo menos uma vez ao ano. De acordo com os PCGAs espanhóis, o ágio e todos os ativos intangíveis estão sujeitos a amortização sistemática ao longo de suas vidas úteis estimadas, com períodos máximos. 14 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Resultado líquido consolidado em 31/12/04 2.877,29 454,93 60,74 (133,52) 67,50 (88,75) (75,77) (49,57) 62,82 298,38 3.175,67 De acordo com as NIIFs, o custo das concessões administrativas é amortizado pelo método linear durante suas vidas úteis. De acordo com os PCGAs espanhóis, o critério aplicado ao Grupo pela Telefónica consistia em amortizar as concessões de forma sistemática ao longo de suas vidas úteis, aplicando métodos baseados nas receitas geradas ou no número de clientes durante cada período. Em conseqüência, foi reconhecido um valor adicional de 157,52 milhões de euros na conta “Empréstimos e financiamentos” do balanço, em conformidade com as NIIFs, em 31 de dezembro de 2004 e em 1º de janeiro do mesmo ano, com redução do saldo de “Instrumentos de patrimônio próprios” do patrimônio líquido. As alterações mencionadas tiveram um impacto líquido negativo no patrimônio no valor de 3.341,74 e 3.609,98 milhões de euros em 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2004, respectivamente. O impacto positivo dessas alterações na demonstração de resultado do exercício de 2004 é de 454,93 milhões de euros. Reconhecimento de receitas A conversão dessas contas para a moeda funcional à taxa de câmbio do final do exercício resulta em uma redução do saldo de “Ágio” no valor de 1.114,76 e 992,57 milhões de euros em 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2004, respectivamente, e em uma redução do saldo de “Concessões administrativas” no valor de 2.450,90 e 2.521,73 milhões de euros em 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2004, respectivamente. A alteração no método de amortização das licenças de progressivo para linear resulta em uma redução de 215,85 e 166,62 milhões de euros na conta “Concessões administrativas” no balanço em 31 de dezembro de 2004 e em 1º de janeiro do mesmo ano, respectivamente. Esses efeitos são parcialmente compensados pela reversão das amortizações do ágio no valor de 433,53 milhões de euros correspondentes ao exercício de 2004, na conta “Ágio”. As amortizações de ágio durante o exercício de 2003 e anteriores não foram objeto de reversão, porque o Grupo Telefónica optou por não aplicar retroativamente as exigências da NIIF 3, Combinações de negócios. Ações em tesouraria e instrumentos de patrimônio De acordo com os PCGAs espanhóis, as ações em tesouraria são classificadas como ativos (exceto se estiverem sujeitas a amortização, em virtude de acordo prévio à sua aquisição aprovado pela Assembléia Geral dos Acionistas) e são demonstradas pelo preço de aquisição, pelo valor de mercado ou pelo valor patrimonial, o que for menor, com o ajuste oportuno. Em conformidade com as NIIFs, as ações em tesouraria são apresentadas como redução do valor do patrimônio líquido e as transações com ações em tesouraria são refletidas no valor do patrimônio líquido e não na demonstração de resultado consolidada. Em conseqüência, o saldo da conta “Ações da controladora a curto prazo” do balanço patrimonial, em conformidade com os PCGAs em 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2004, no valor de 690,18 e 133,46 milhões de euros, respectivamente, foi reclassificado como “Instrumentos de patrimônio próprios” dentro de patrimônio líquido pelas NIIFs. De acordo com as NIIFs, determinados instrumentos emitidos para cobrir planos de opções sobre ações para funcionários têm a natureza de instrumentos de patrimônio, já que suas condições de liquidação prevêem a troca de um número fixo de ações em tesouraria por um valor monetário fixo. Ao mesmo tempo, as NIIFs determinam o reconhecimento de um passivo no balanço patrimonial, já que o emissor é obrigado a recomprar seus próprios instrumentos de patrimônio. De acordo com os PCGAs espanhóis, as receitas de tarifas de habilitação geradas quando os clientes se conectam com a nossa rede são reconhecidas no momento da inclusão do cliente, junto com os custos associados. Da mesma forma, as receitas da venda de terminais são reconhecidas no momento da entrega física. Com as NIIFs, as receitas de tarifas de habilitação são lançadas nos resultados junto com as receitas correspondentes de venda de terminais ou outros equipamentos, na medida em que não existam valores contingentes à entrega de outros elementos cuja entrega ao cliente esteja pendente. As receitas de habilitação, que não são reconhecidas junto com as receitas de venda de equipamentos, são diferidas e lançadas nos resultados ao longo do período médio estimado de duração da relação com o cliente. De acordo com as NIIFs, as receitas de vendas de equipamentos e terminais são reconhecidas quando a venda é considerada concluída, o que geralmente coincide com o momento da entrega ao cliente final. As alterações mencionadas tiveram um impacto líquido negativo no patrimônio no valor de 340,52 e 392,78 milhões de euros em 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2004, respectivamente. O efeito na demonstração de resultado do exercício de 2004 corresponde a receitas superiores a 60,74 milhões de euros. Essas diferenças na política de reconhecimento de receitas resultam no reconhecimento de uma receita diferida no valor de 489,14 milhões e 561,14 milhões de euros no passivo do balanço preparado de acordo com as NIIFs, no encerramento de 2004 e no início do mesmo ano, respectivamente. O valor é lançado na demonstração de resultado ao longo do período médio estimado restante de duração da relação com os clientes. Imposto sobre a renda De acordo com os PCGAs espanhóis, o tratamento contábil dos impostos diferidos requer a aplicação de uma abordagem baseada na demonstração de resultado, considerando diferenças temporais entre o lucro contábil e o lucro tributável. Por outro lado, as NIIFs determinam o reconhecimento de impostos diferidos com base em uma análise do balanço patrimonial, considerando as diferenças temporárias, que são geradas por diferenças entre os valores fiscais de ativos e passivos e seus respectivos valores contábeis. Em conseqüência, em 31 de dezembro de 2004, foram reconhecidos, de acordo com as NIIFs, ativos e passivos fiscais diferidos adicionais no valor de 407,18 e 786,79 milhões de euros, respectivamente. Em 1º de janeiro de 2004, foram reconhecidos, de acordo com as NIIFs, ativos e passivos fiscais diferidos no valor de 539,80 e 537,61 milhões de euros, respectivamente. Parte desses passivos fiscais diferidos foram gerados em combinações de negócios ocorridas no exercício de 2004. O efeito líquido negativo no patrimônio foi de 403,46 e 416,76 milhões de euros em 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2004, respectivamente. O valor negativo na apresentado na demonstração 15 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados de resultado do exercício anual encerrado em 31 de dezembro de 2004 é de 133,52 milhões de euros. em 31 de dezembro de 2004, e em um aumento na conta “Obrigações financeiras – longo prazo” de 1.877,50 milhões de euros. O ajuste resultante dessas alterações no patrimônio líquido em 1º de janeiro de 2004 é de 2.446,28 milhões de euros. Custos capitalizados De acordo com os PCGAs espanhóis, as despesas de constituição e pré-operacionais podem ser contabilizados como ativos e estão sujeitos a amortização por um prazo que não pode exceder cinco anos. De acordo com as NIIFs, os desembolsos que não cumprirem os requisitos para registro como ativo são lançados como despesas na demonstração de resultado no momento em que são incorridos. Informações financeiras em economias hiperinflacionárias Da mesma forma, de acordo com os PCGAs espanhóis, os custos de aumento de capital são capitalizáveis e devem ser amortizados em prazo não superior a cinco anos. Com as NIIFs, esses custos são refletidos no patrimônio líquido, como dedução do valor do aumento de capital correspondente. Com as NIIFs, é preciso analisar determinados indicadores de caráter qualitativo e quantitativo para determinar se existe hiperinflação e, portanto, se é necessário reformular as demonstrações financeiras em termos da unidade de moeda corrente na data do encerramento do balanço. Nenhum dos países onde o Grupo Telefónica estava presente na data de encerramento atende requisitos para ser considerado economia hiperinflacionária estabelecidos pelas NIIFs. Como resultado dessas diferenças, o patrimônio líquido foi reduzido em 207,71 e 265,82 milhões de euros em 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2004, respectivamente. O impacto positivo dessas diferenças sobre a demonstração de resultado do exercício de 2004 foi de 67,50 milhões de euros. Benefícios pós-emprego e por desligamento Tanto os PCGAs espanhóis como as NIIFs determinam o reconhecimento de provisões por obrigações relativas a planos de aposentadoria, embora nos dois conjuntos normativos existam diferenças quanto à avaliação dessas obrigações. Os PCGAs espanhóis permitem, em certos casos, o diferimento de uma parte das perdas atuariais relacionadas com os planos, enquanto, de acordo com as NIIFs, embora seja permitido um certo diferimento opcional, todas as perdas e lucros atuariais identificados são reconhecidos no exercício, considerando a opção escolhida pelo Grupo Telefónica. Em conseqüência, a provisão foi aumentada em 239,96 milhões de euros no balanço em conformidade com as NIIFs em 31 de dezembro de 2004 (aumento de 108,58 milhões de euros em 1º de janeiro de 2004). O efeito líquido negativo no patrimônio foi de 316,06 e 168,39 milhões de euros em 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2004, respectivamente. Participações minoritárias De acordo com os PCGAs espanhóis, as participações minoritárias são apresentadas separadamente em uma conta específica do passivo do balanço. Segundo as NIIFs, as participações minoritárias fazem parte do patrimônio líquido total. De acordo com os PCGAs espanhóis, o ajuste por correção monetária contabilizado nas demonstrações financeiras de sociedades estrangeiras consolidadas é admitido, em determinadas circunstâncias, quando as normas locais exigem esse ajuste pela inflação. O impacto negativo da reversão do ajuste por correção monetária no patrimônio com as NIIFs é de 163,34 e 68,26 milhões de euros em 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2004, respectivamente. O impacto negativo na demonstração de resultado do exercício anual encerrado em 31 de dezembro de 2004 corresponde a 75,77 milhões de euros. Definição de coligada: influência significativa Em conformidade com os PCGAs espanhóis, presume-se a existência de influência significativa quando um investidor possui 3%, ou mais, dos direitos de voto de uma sociedade negociada em bolsa (20% ou mais no caso de sociedades não negociadas). As NIIF estabelecem a presunção de influência significativa sobre uma sociedade quando um investidor possui 20%, ou mais, dos direitos de voto. Os dois casos admitem prova em contrário, a diferença significa que participações classificadas como coligadas, de acordo com os PCGAs espanhóis, podem ser consideradas ativos financeiros disponíveis para venda segundo as NIIFs. Essa classificação implica na contabilização ao valor de mercado em cada encerramento, com contabilização direta no patrimônio dos lucros ou perdas não realizados por variações no valor de mercado. Essa diferença de critérios resulta em uma redução do patrimônio líquido no valor de 17,21 milhões de euros e em um aumento de 18,80 milhões de euros em 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2004, respectivamente. Instrumentos financeiros e variações cambiais Além disso, de acordo com as NIIFs, o valor das ações preferenciais emitidas pela Telefónica Finance, subsidiária da Telefónica, S.A., é reclassificado como passivo financeiro com base na conta de participações minoritárias, porque, apesar de haver direito incondicional de evitar o pagamento em dinheiro do principal, existe obrigação de pagamento de dividendos, sempre que houver lucros a distribuir. De acordo com os PCGA espanhóis, os ativos financeiros, incluindo os derivativos, são avaliados pelo preço de aquisição ou pelo valor de mercado, se este for inferior, enquanto os passivos financeiros são reconhecidos por seu valor de reembolso. Os ativos financeiros são baixados do balanço patrimonial no momento da alienação, transferência ou vencimento. Essas alterações nas políticas contábeis aplicadas resultam em um aumento líquido no patrimônio líquido de 1.902,71 milhões de euros Em conformidade com as NIIF, os ativos e passivos financeiros são classificados em uma série de categorias que determinam sua 16 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 avaliação pelo valor justo ou pelo custo amortizado. Parte dos lucros e perdas com instrumentos financeiros deve ser reconhecida diretamente no patrimônio até o momento da baixa do instrumento financeiro correspondente do balanço, ou em caso de saneamento contábil por desvalorização. As NIIF também estabelecem requisitos muito rigorosos para a baixa de ativos financeiros do balanço, com base na avaliação dos riscos e benefícios associados à propriedade do bem transferido. Além disso a aplicação de critérios de contabilidade de hedge de acordo com as NIIF exige o cumprimento de uma série de requisitos muito específicos. Por essa razão, determinadas relações de cobertura reúnem os requisitos para aplicação de contabilidade de coberturas nos termos dos PCGA espanhóis, mas não das NIIF. Por outro lado, de acordo com os PCGA espanhóis, o excesso das diferenças de câmbio positivas não realizadas sobre as diferenças de câmbio negativas contabilizadas nos resultados do período deve ser diferido. Em conformidade com as NIIF, todas as diferenças de câmbio, positivas ou negativas, realizadas ou não, são reconhecidas na demonstração de resultado. Essas alterações na contabilização de ativos e passivos financeiros resultam em uma redução do patrimônio no valor de 123,35 milhões de euros e em um aumento de 66,26 milhões de euros em 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2004, respectivamente. A aplicação dos novos critérios contábeis resulta aumento de despesas no valor de 49,57 milhões de euros na demonstração de resultado do exercício de 2004. Por fim, de acordo com os PCGA espanhóis, as diferenças de câmbio geradas por empréstimos intragrupo em moeda estrangeira (principalmente dólares) foram eliminadas da demonstração de resultado no processo de consolidação. Com as NIIF, as diferenças de câmbio derivadas de empréstimos intragrupo são mantidas na demonstração de resultado consolidada, a não ser que o empréstimo possa ser considerado como parte do investimento líquido na organização estrangeira. Esta alteração não tem impacto no valor do patrimônio em 31 de dezembro e em 1º de janeiro de 2004. Outras diferenças Existem outras diferenças de critérios contábeis que não afetam o valor do patrimônio, mas afetam a apresentação das contas no balanço. Entre as reclassificações realizadas, cabe destacar que o ágio originado da aquisição de sociedades coligadas é apresentado no balanço em conformidade com as NIIF na conta “Participações em empresas coligadas”, com um montante de 1.162,37 e 806,37 milhões de euros no encerramento do exercício de 2004 e no início do mesmo exercício, respectivamente. Comparação das informações relacionadas na consolidação As principais alterações na consolidação para o exercício de 2005 são as seguintes (mais pormenores sobre deste exercício, assim como do exercício de 2004, no Anexo II): Telefónica Em julho, foi efetuada a fusão da Terra Networks, S.A. com a Telefónica, S.A., com efeitos econômicos a partir de 1º de janeiro de 2005, mediante a absorção da primeira organização pela segunda, com dissolução da Terra Networks, S.A. e transferência em bloco, a título universal, de seu patrimônio para a Telefónica, S.A., com entrega das ações em tesouraria da Telefónica, S.A. na proporção de duas ações da Telefónica por cada nove ações da Terra. A sociedade, que era incluída nas demonstrações do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. Durante o exercício de 2005, a Endemol Investment B.V., sociedade com 99,7% de participação da Telefónica, S.A., realizou a oferta pública de venda de ações da Endemol, N.V., sendo o preço de 9 euros por ação e o número final de ações vendidas foi de 31.250.000 ações ordinárias, representativas de 25% do capital social da sociedade. Essa transação representou um lucro de 55,58 milhões de euros, contabilizado na demonstração de resultado do Grupo Telefónica como “Lucro na alienação de ativos” do item “Outras receitas” (vide Nota 19). As ações alienadas na oferta são negociadas na bolsa de Amsterdã, no índice AEX Euronet Amsterdam, a partir de 22 de novembro de 2005. Em 21 de dezembro, a Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. amortizou um total de 37.628.550 ações próprias, correspondentes a 3,23% do capital social atual. Após essa operação, a porcentagem de participação efetiva do Grupo Telefónica na sociedade portuguesa passou para 9,84% (9,96% nominais). A sociedade continua sendo apresentada nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método da equivalência patrimonial. Em 10 de junho do presente exercício, a Comissão Européia autorizou a operação de tomada de controle sobre a operadora tcheca de telecomunicações Cesky Telecom a.s., mediante aquisição de 51,1% do capital da sociedade. A operação de compra e venda foi concluída em 16 de junho, ao preço de 502 coroas tchecas por ação. A Telefónica apresentou uma oferta pública de aquisição de ações para os 48,9% de ações restantes, em poder dos acionistas minoritários. Em 19 de setembro, a oferta foi encerrada com a aquisição pela Telefónica de 58.985.703 ações, ao preço de 456 coroas tchecas por ação. O preço total desembolsado pela Telefónica na compra da sociedade tcheca foi de 3.662,53 milhões de euros. Com essa compra, a porcentagem de participação da Telefónica no capital da sociedade subiu para 69,41% do capital. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Grupo T.P.I. Em 11 de novembro de 2005, as sociedades Telefónica Publicidad e Información, S.A. (controladora) e Telefónica Publicidad e Información Internacional, S.A.U. adquiriram da Telefónica de Argentina, S.A., 95% e 5%, respectivamente, de 100% dos títulos que compõem o capital da sociedade argentina Telinver, S.A., por um valor total de 57,0 milhões de euros (66,72 milhões de dólares dos Estados Unidos). A operação foi financiada pela Telefónica de Argentina, S.A., mediante financiamento contraído com vencimento no exercício de 2008. A sociedade continua sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação 17 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados integral e a participação efetiva nessa sociedade atualmente é de 59,90%, em lugar de 99,98%. Sociedade atualmente emitidas e em circulação com direito a receber o referido dividendo; e c) destinar o restante dos lucros à reserva voluntária. Grupo Telefónica Móviles Milhões de euros Em 7 e 11 de janeiro de 2005, respectivamente, ocorreu a aquisição de 100% das ações das operadoras da BellSouth no Chile e na Argentina, concluindo-se com essas aquisições o processo de compra e venda das operadoras latino-americanas da BellSouth, iniciado no exercício anterior. O custo de aquisição total para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida líquida existente dessas sociedades, foi de 519,39 milhões de euros para a Radiocomunicaciones Móviles, S.A. (Argentina) e 317,56 milhões de euros para a Telefónica Móviles Chile, S.A. Em 8 de outubro de 2004, a Telesp Celular Participações, S.A. aprovou a realização de um aumento de capital de aproximadamente 2.054 milhões de reais. Esse aumento foi realizado em 4 de janeiro de 2005 e a Brasilcel, N.V. subscreveu a parte do aumento não subscrito por outros acionistas. Depois desse aumento e após a operação de capitalização de ativos em julho de 2005, comentada mais adiante, a participação da Brasilcel, N.V. passou de 65,12% para 66,1%. Em julho de 2005, a Brasilcel, N.V. realizou a capitalização de ativos utilizados por Tele Centro Oeste Celular Participações, S.A. (TCO), Celular CRT, S.A. (CRT), Tele Sudeste Celular Participações (TSD), S.A. e Tele Leste Celular Participações, S.A. (TBE). Esta capitalização não representou nenhuma saída de caixa para a Brasilcel, N.V., mas resultou em um aumento da participação nessas sociedades. A participação da Brasilcel, N.V. no capital social dessas controladas aumentou para 91,0% da TSD; 50,7% da TBE; 66,4% da CRT e 34,7% da TCO. Total a distribuir a: Reserva Legal Dividendo (valor máximo a distribuir correspondente a 0,25 euro por ação para a totalidade das ações do capital da sociedade (4.921.130.397 ações). Reserva voluntária Total 1.754,39 64,15 (mínimo) 1.230,28 459,96 1.754,39 O Conselho de Administração da Sociedade, em reunião realizada no dia 28 de fevereiro de 2006, deliberou a distribuição de dividendos correspondentes aos lucros do exercício de 2005, em um valor fixo bruto de 0,25 euro para cada uma das ações existentes e em circulação da Sociedade com direito a receber o dividendo, no montante máximo total de 1.230,28 milhões de euros; sendo proposto o pagamento do dividendo no dia 12 de maio de 2006. Em conseqüência, o valor do dividendo proposto com base no lucro do exercício de 2005 será liquidado com seu pagamento na data prevista (vide acontecimentos subseqüentes a 31 de dezembro de 2005 na Nota 22). (4) Normas de avaliação Em dezembro de 2005, a Telefónica Móviles, S.A. celebrou um acordo para comprar 8% da Telefónica Móviles México, S.A. de C.V. A aquisição foi estruturada por meio de uma permuta de ações da Telefónica, S.A. Esta operação implicou em um desembolso de 177,27 milhões de euros. Após esta operação, a participação da Telefónica Móviles é de 100%. A sociedade continua sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Conforme indicado na Nota 2, de acordo com o Regulamento do Parlamento Europeu número 1606/2002, de 19 de julho de 2002, a Telefónica é obrigada a aplicar as Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF) adotadas pela União Européia para elaborar e apresentar suas informações financeiras consolidadas a partir de 1º de janeiro de 2005. Em conseqüência, as demonstrações financeiras consolidadas correspondentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2005 foram elaboradas de acordo com as NIIF, e os mesmos critérios foram aplicados para elaborar as informações financeiras consolidadas do exercício de 2004, apresentadas para fins comparativos. A aquisição representou um desembolso de 177 milhões de euros para a Telefónica Móviles e foi estruturada através de uma permuta de ações da Telefónica Móviles México S.A. por 14.135.895 ações da Telefónica S.A. As principais normas de avaliação utilizadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios de 2004 e 2005 (as primeiras exclusivamente para fins comparativos) foram as seguintes: (3) Proposta de distribuição dos resultados da controladora a) Ágio O lucro líquido obtido pela Telefónica, S.A. no exercício de 2005 foi de 1.754,39 milhões de euros. Esse resultado foi obtido de acordo com os PCGAs espanhóis. A proposta de distribuição desse resultado, formulada pelo Conselho de Administração da Sociedade para ser submetida à aprovação da Assembléia Geral dos Acionistas, consiste em: a) destinar 64,15 milhões de euros do lucro do exercício para a reserva legal, com o que esta alcançaria 20% do valor do capital social; b) pagar um dividendo fixo bruto de 0,25 euro por ação a cada uma das ações da 18 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Nas aquisições ocorridas após 1º de janeiro de 2004, data de transição para as NIIFs, o ágio representa o excesso do custo de aquisição sobre os valores justos, na data de aquisição, dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis adquiridos de uma controlada, coligada ou joint venture. Após o reconhecimento inicial, o ágio é contabilizado ao custo, menos eventuais perdas acumuladas por desvalorização. Conforme indicado na Nota 2, na transição para as NIIF, a Telefónica adotou a isenção que permite não reexpressar as combinações de negócios ocorridas antes de 1º de janeiro de 2004. Em conseqüência, os balanços consolidados anexos incluem ágios de consolidação, líquidos de amortização até 31 de dezembro de 2003, originados antes da data de transição, pela diferença de consolidação positiva entre os valores contabilizados pelas aquisições de ações de sociedades controladas consolidadas e o valor patrimonial acrescido dos montantes que teriam sido refletidos nos elementos patrimoniais e foram refletidos como aumento no valor dos ativos. Em todos os casos, o ágio recebeu o tratamento de ativos denominados na moeda da sociedade adquirida. Todos os ágios são revisados para determinar sua recuperabilidade mínima anual ou, a intervalos menores, são apresentados determinados eventos ou alterações que indiquem que o valor líquido contábil pode não ser integralmente recuperável. ajustada no encerramento do exercício às taxas de câmbio vigentes nessa data. Todas as diferenças de câmbio, positivas ou negativas, realizadas ou a realizar, são reconhecidas na demonstração de resultado do exercício, exceto as decorrentes das operações de financiamento de investimentos em entidades investidas expressas em moeda estrangeira, que foram designadas como cobertura do risco cambial nesses investimentos, assim como as diferenças cambiais geradas por lançamentos monetários intragrupo, consideradas parte do investimento em uma subsidiária estrangeira, que são incluídas na conta “Diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira” do balanço patrimonial consolidado (vide Nota 4 v). d) Intangíveis A possível perda de valor é determinada mediante análise do valor recuperável da unidade geradora de caixa (ou conjunto delas) à qual o ágio está associado no momento em que se origina. Se esse valor recuperável for inferior ao valor contábil líquido, na demonstração de resultado é reconhecida uma perda irreversível pela desvalorização (vide Nota 4 h). b) Método de conversão de valores em moeda estrangeira Na conversão dos valores em moeda estrangeira das demonstrações financeiras das sociedades estrangeiras do Grupo Telefónica, foram utilizadas as taxas de câmbio de encerramento do exercício, com exceção de: 1. Capital e reservas, que foram traduzidos pelas taxas de câmbio históricas. 2. Demonstrações de resultados, que foram traduzidas à taxa de câmbio média do exercício. O ágio e os ajustes ao valor justo das contas do balanço que surgem no momento da tomada de participação em uma entidade estrangeira são tratados como ativos e passivos da entidade adquirida e, portanto, são convertidos à taxa de câmbio de encerramento. A diferença de conversão criada pela aplicação deste critério é refletida na conta “Diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira” no item “Patrimônio líquido atribuído aos acionistas da controladora” dos balanços patrimoniais consolidados anexos, sendo deduzida a parte da respectiva diferença correspondente aos acionistas minoritários, a qual está apresentada na conta “Patrimônio líquido atribuído a participações minoritárias”. No momento da alienação total ou parcial do investimento em uma sociedade estrangeira, as diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira acumuladas desde 1º de janeiro de 2004, data de transição para as NIIF, relativas à sociedade e reconhecidas no patrimônio, são contabilizadas proporcionalmente na demonstração de resultado como um componente do lucro ou perda decorrente da alienação. Os ativos intangíveis são contabilizados ao custo de aquisição ou produção, menos amortização acumulada e eventuais perdas acumuladas por desvalorização. Todos os intangíveis são analisados para determinar se a sua vida útil econômica é determinável ou indefinida. Os intangíveis que têm uma vida útil definida são amortizados sistematicamente ao longo de suas vidas úteis estimadas e sua recuperabilidade é analisada quando ocorrem eventos ou alterações que indiquem que o valor líquido contábil pode não ser recuperável. Os intangíveis cuja vida útil é considerada indefinida não são amortizados, mas estão sujeitos a uma análise para determinar sua recuperabilidade anualmente, ou a intervalos mais breves, caso existam indícios de que o seu valor líquido poderia não ser integralmente recuperável (vide Nota 4 h). Em todos os casos, os métodos e períodos de amortização aplicados são reconsiderados no encerramento do exercício e, se necessário, ajustados de forma prospectiva. Gastos com pesquisa e desenvolvimento Os gastos com pesquisa são lançados na demonstração de resultado consolidada no momento em que são incorridos. Os custos incorridos em projetos de desenvolvimento de novos produtos, suscetíveis de comercialização ou de aplicação na própria rede, e cuja recuperabilidade futura está razoavelmente assegurada, são ativados e depreciados pelo método retilinear ao longo do período estimado em que se espera obter rendimentos do projeto mencionado, a partir de sua conclusão. Enquanto os ativos intangíveis desenvolvidos internamente não entram em uso, a recuperabilidade dos custos de desenvolvimento capitalizados é analisada anualmente, no mínimo, ou a intervalos menores, se existirem indícios de que o seu valor líquido poderia não ser integralmente recuperável. Os projetos sem viabilidade de aproveitamento futuro são debitados ao resultado consolidada do exercício em que a circunstância for conhecida. Concessões administrativas c) Transações em moeda estrangeira A conversão para euros dos valores expressos em moeda estrangeira é realizada pela taxa de câmbio vigente na data da transação e é Correspondem ao preço de aquisição das licenças obtidas pelo Grupo Telefónica para a prestação de serviços de telefonia outorgadas por diversas administrações públicas, assim como o 19 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados valor atribuído às licenças de propriedade de determinadas sociedades no momento de sua incorporação ao Grupo Telefónica. A amortização é realizada pelo método retilinear a partir do início da exploração comercial das licenças, no período de vigência das mesmas. Propriedade industrial e programas de computador São contabilizados pelo custo de aquisição e depreciados pelo método retilinear ao longo de sua vida útil, que, em termos gerais, é estimada em três anos. e) Ativo imobilizado Os ativos imobilizados são avaliados ao custo de aquisição, menos depreciação acumulada e possíveis perdas por desvalorização. Os terrenos não são depreciados. O custo de aquisição inclui custos externos e internos, constituídos por materiais utilizados, mão-de-obra direta empregada no trabalho de instalação e uma alocação dos custos indiretos necessários para a conclusão do investimento. Estes dois últimos itens são contabilizados como receitas na conta “Imobilizações em andamento” do item “Outras receitas”. O custo de aquisição inclui a estimativa inicial dos custos associados à desmontagem ou retirada do elemento e à reabilitação de sua localização, quando, como conseqüência do uso do elemento, a Sociedade estiver obrigada a realizar essas ações. Os juros e outros encargos financeiros incorridos, atribuíveis diretamente à aquisição ou construção de ativos qualificados, são considerados como parte do custo dos mesmos. Para fins do Grupo Telefónica, são qualificados os ativos que necessariamente precisam de um período mínimo de 18 meses para estar em condições de exploração ou venda. Em particular, o custo financeiro gerado na construção do futuro centro de escritórios do Grupo Telefónica em Madri (Distrito C) foi capitalizado, com o valor de 8,79 milhões de euros no exercício de 2005 (1,7 milhões de euros no exercício de 2004). Os custos com expansão, modernização ou melhorias que levam a um aumento da produtividade, capacidade ou eficiência, ou a um aumento da vida útil dos ativos, são capitalizados como acréscimo ao custo dos mesmos quando cumprem os requisitos de reconhecimento. As despesas com conservação e manutenção são contabilizadas diretamente na demonstração de resultado consolidada do exercício em que forem incorridas. O Grupo Telefónica analisa a conveniência de efetuar, conforme o caso, os ajustes necessários com a finalidade de atribuir a cada elemento do imobilizado o menor valor recuperável ao final de cada exercício, sempre que ocorram circunstâncias ou alterações que indiquem que o valor líquido contábil do imobilizado possa não ser integralmente recuperável pela geração de receitas suficientes para cobrir todos os custos e despesas. Nesse caso, a avaliação inferior pode ser reajustada se as causas que motivaram a sua adoção se tornarem insubsistentes (vide Nota 4 h). 20 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 As sociedades do Grupo depreciam o seu imobilizado a partir do momento em que está em condições de uso, distribuindo pelo método retilinear os custos dos ativos entre os anos de vida útil estimada, calculada de acordo com estudos técnicos revisados periodicamente em função dos avanços tecnológicos e do ritmo das substituições, conforme demonstrado a seguir: Edifícios e construções Instalações técnicas e máquinas Instalações telefônicas, redes e equipamentos de assinantes Móveis, equipamentos de escritório e outros Anos de Vida Útil Estimada 25 – 40 10 – 15 5 – 20 2 – 10 Os valores residuais estimados e os métodos e períodos de depreciação aplicados são reavaliados no encerramento de cada exercício e, se necessário, ajustados de forma prospectiva. f) Investimentos (investimentos imobiliários) Os investimentos imobiliários são avaliados pelo custo, menos depreciação acumulada e as possíveis perdas acumuladas por desvalorização. Os terrenos não são depreciados, e os demais investimentos imobiliários incluídos nesta conta são depreciados pelo método retilinear ao longo de sua vida útil estimada. Sua recuperabilidade é analisada quando existem indícios de que o valor líquido contábil poderia não ser recuperável (vide Nota 4 h). O Grupo Telefónica incluiu na conta “Investimentos em imóveis”, do balanço patrimonial consolidado, o montante correspondente a imóveis não vinculados à exploração e sobre os quais não foi definido um plano de desinvestimento na data da elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. g) Arrendamentos A determinação de se um contrato é ou contém um arrendamento baseia-se na análise da natureza do contrato, e requer a avaliação de se o cumprimento do contrato refere-se ao uso de um ativo específico e se o acordo atribui ao Grupo Telefónica o direito de uso do ativo. Os arrendamentos nos quais o arrendador conserva uma parte significativa dos riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo arrendado são considerados arrendamentos operacionais. Os pagamentos realizados nos termos de contratos de arrendamento desta natureza são lançados na demonstração de resultado de forma linear ao longo do período de aluguel. Os contratos de arrendamento que transferem para o Grupo os riscos e benefícios significativos característicos da propriedade dos bens recebem o tratamento de contratos de arrendamento financeiro, e os ativos são contabilizados no início do período de arrendamento, classificados de acordo com sua natureza, e a dívida associada, pelo montante do valor justo do bem arrendado, ou pelo valor presente das parcelas mínimas acordadas, se for inferior. O montante das parcelas pagas é distribuído proporcionalmente entre redução do principal da dívida por arrendamento e custo financeiro, de forma a obter uma Taxa de juros constante no saldo existente do passivo. Os custos financeiros são contabilizados na demonstração de resultado ao longo da vigência do contrato. h) Desvalorização de ativos não circulantes No encerramento de cada ano, é avaliada a presença ou não de indícios de possível desvalorização dos ativos fixos não circulantes, incluindo ágios e intangíveis. Se forem encontrados esses indícios, ou quando se trata de ativos cuja natureza exija uma análise anual de desvalorização, a Sociedade estima o valor recuperável do ativo, definido como o maior entre o valor justo, após a dedução dos custos de alienação, e o valor em uso. O valor em uso é determinado mediante desconto dos fluxos de caixa futuros estimados, aplicando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflete o valor da moeda no tempo e considerando os riscos específicos associados ao ativo. Quando o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor líquido contábil, considera-se que tenha ocorrido desvalorização. Neste caso, o valor contábil é ajustado para o valor recuperável e a perda é lançada na demonstração de resultado. Os débitos por depreciação de períodos futuros são ajustados ao novo valor contábil durante a vida útil restante. A Sociedade analisa a perda de valor de cada ativo individualmente, exceto quando se trata de ativos que geram fluxos de caixa interdependentes com os gerados por outros ativos (unidades geradoras de caixa). Quando ocorrem novos eventos, ou alterações em circunstâncias já existentes, que evidenciem que uma perda por desvalorização registrada em um período anterior possa ter desaparecido ou ter sido reduzida, é realizada uma nova estimativa do valor recuperável do ativo correspondente. As perdas por desvalorização registradas anteriormente só são revertidas se as hipóteses aplicadas no cálculo do valor recuperável mudaram desde o reconhecimento da perda por desvalorização mais recente. Em tal caso, o valor contábil do ativo é aumentado até seu novo valor recuperável, com o limite do valor líquido contábil que o ativo teria caso não tivessem ocorrido perdas por desvalorização em períodos anteriores. A reversão é refletida na demonstração de resultado e os lançamentos por depreciação de períodos futuros são ajustados ao novo valor contábil. As perdas por desvalorização de ágios não são objeto de reversão em períodos posteriores. i) Participações em empresas coligadas Os investimentos do Grupo Telefónica em sociedades sobre as quais tem uma influência significativa, porém não controla nem administra conjuntamente com terceiros, são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial. O valor contábil do investimento na empresa coligada inclui o ágio e a demonstração de resultado consolidada reflete a participação nos resultados das operações da coligada. Se a coligada contabilizar seus resultados diretamente no patrimônio líquido, o Grupo também reconhecerá diretamente em seu patrimônio líquido a sua participação nesses lançamentos. ativos financeiros disponíveis para venda; e em cada encerramento a classificação é revisada, se necessário. Os ativos financeiros negociáveis, ou seja, os investimentos realizados para obter rendimentos a curto prazo por variações nos preços, são classificados na categoria ao valor justo com efeitos nos resultados e são apresentados como ativos circulantes. Todos os derivativos são classificados nesta categoria, exceto quando reunirem todos os requisitos para serem considerados instrumentos de hedge. Além disso, o Grupo classifica nessa categoria determinados ativos financeiros quando, com isso, consegue eliminar ou atenuar as inconsistências de avaliação ou reconhecimento que resultariam da aplicação de critérios distintos para avaliar ativos e passivos ou para contabilizar lucros e perdas com bases diferentes, obtendo dessa forma informações mais relevantes. Por outro lado, essa categoria é utilizada para os ativos financeiros submetidos a uma estratégia de inversão e desinversão, com base em seu valor justo. Todos os ativos financeiros incluídos nesta categoria são contabilizados ao valor justo, com registro na demonstração de resultado dos lucros ou perdas, realizados ou não, resultantes de variações em seu valor justo em cada encerramento. As aplicações financeiras com vencimento fixo, que a Sociedade tem intenção e capacidade – legal e financeira – de não liquidar até o momento de seu vencimento, são classificadas como investimentos mantidos até o vencimento e são apresentadas como ativos circulantes ou não circulantes, em função do prazo restante até a liquidação. Os ativos financeiros incluídos nessa categoria são avaliados pelo custo amortizado, aplicando o método de Taxa de juros efetiva, de forma que os lucros ou perdas sejam reconhecidos na demonstração de resultado no momento da liquidação ou correção por desvalorização, e também através do processo de depreciação. As aplicações financeiras detidas pela sociedade com intenção de manter por um prazo indeterminado, suscetíveis de alienação para atender a necessidades pontuais de liquidez ou alterações nas taxas de juros, são classificadas na categoria disponíveis para venda. Esses investimentos são classificados como ativos não circulantes, salvo quando a sua liquidação em um prazo de doze meses estiver prevista e for viável. Os ativos financeiros incluídos nesta categoria são avaliados pelo valor justo. Os lucros ou perdas resultantes de variações nos valores justos em cada encerramento são reconhecidos no patrimônio, acumulando-se até o momento da liquidação ou ajuste por desvalorização, momento em que são lançados na demonstração de resultado. Os dividendos das participações acionárias disponíveis para venda são lançados na demonstração de resultado no momento em que fica estabelecido o direito da Sociedade de receber seu valor. O valor justo é determinado de acordo com os seguintes critérios: 1. Títulos com cotação oficial em um mercado ativo: j) Aplicações financeiras Todas as compras e vendas convencionais de aplicações financeiras são reconhecidas no balanço patrimonial na data de negociação, que é a data na qual o compromisso de comprar ou vender o ativo é assumido. No momento de reconhecimento inicial, o Grupo Telefónica classifica seus ativos financeiros em quatro categorias: ativos financeiros ao valor justo com alterações nos resultados, empréstimos e créditos, aplacações mantidas até o vencimento e Como valor justo, é considerado o valor da cotação na data de encerramento. 2. Títulos sem cotação oficial em um mercado ativo: O valor justo é obtido usando técnicas de avaliação, que incluem desconto de fluxos de caixa, modelos de avaliação de opções ou por referência a transações comparáveis. Quando não é possível determinar o valor justo de forma confiável, esses investimentos são contabilizados ao custo. 21 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados A categoria de empréstimos e créditos abrange os ativos financeiros que não têm cotação em mercados organizados e que não são classificados nas categorias anteriores. As contas dessa natureza são registradas ao custo amortizado pelo método de Taxa de juros efetiva. Os lucros ou perdas são reconhecidos na demonstração de resultado no momento da liquidação ou correção por desvalorização, e também através do processo de depreciação. Em cada encerramento, é avaliada a possível desvalorização dos ativos financeiros com o objetivo de registrar o ajuste oportuno, se for o caso. Se houver evidência objetiva de desvalorização de um ativo financeiro avaliado pelo custo amortizado, o valor da perda refletido na demonstração de resultado é determinado pela diferença entre o valor líquido contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (sem considerar perdas futuras), descontados à Taxa de juros efetiva original do ativo. Em caso de evidência objetiva de desvalorização de um ativo financeiro disponível para venda, a perda registrada no patrimônio é reconhecida na demonstração de resultado, por um montante igual à diferença entre o custo original (líquido de eventuais reembolsos e amortizações de principal realizados) e seu valor justo na data, deduzida qualquer perda lançada nos resultados em períodos anteriores. As baixas de ativos financeiros ocorrem exclusivamente em alguma das circunstâncias a seguir: 1. Os direitos de recebimento de fluxos de caixa associados ao ativo tiverem vencido. 2. A sociedade tiver assumido a obrigação de pagar a um terceiro a totalidade dos fluxos de caixa que receberá do ativo. 3. A sociedade tiver cedido a um terceiro os direitos a receber os fluxos de caixa do ativo, com a transferência de praticamente todos os riscos e benefícios associados ao ativo. k) Estoques Os materiais armazenados para instalação em projetos de investimento, e também os estoques para consumo e reposição, são avaliados ao custo médio ponderado, ou ao valor líquido de realização, o que for menor. Quando os fluxos de caixa relacionados com compras de estoques são objeto de cobertura efetiva, os lucros e perdas correspondentes acumulados no patrimônio passam a fazer parte do custo dos estoques adquiridos. Os estoques obsoletos, defeituosos ou de baixa movimentação foram reduzidos ao seu valor líquido provável de realização. O cálculo do valor recuperável dos estoques é realizado em função de antiguidade e rotatividade. m) Caixa e equivalentes de caixa O caixa e os equivalentes de caixa reconhecidos no balanço patrimonial consolidado abrangem numerário em caixa e contas bancárias, depósitos à vista e outros investimentos de grande liquidez com vencimentos em prazo inferior a três meses. Esses valores são registradas ao custo histórico, que não difere significativamente de seu valor de realização. Para fins da demonstração de fluxos de caixa consolidada, o saldo de caixa e equivalentes definido no parágrafo anterior é apresentado líquido de eventuais saldos bancários a descoberto. n) Ações em tesouraria As ações em tesouraria são avaliadas ao custo de aquisição e apresentadas como dedução do patrimônio. Os eventuais lucros ou perdas na compra, venda, emissão ou amortização de ações em tesouraria são reconhecidos diretamente no patrimônio. o) Participações preferenciais As participações preferenciais são classificadas como passivo ou como patrimônio segundo as condições da emissão. As emissões de participações preferenciais são classificadas como patrimônio quando não existe uma obrigação de o emissor de entregar numerário ou outro ativo financeiro, seja para resgatar o principal ou para pagamento de dividendos, e como passivo financeiro no balanço patrimonial quando o Grupo Telefónica não tem o direito incondicional de evitar o pagamento em dinheiro. p) Subvenções recebidas O valor das subvenções de capital é reconhecido na conta “Receitas diferidas” do item “Credores e outras contas a pagar” do passivo do balanço, quando houver segurança razoável em relação ao recebimento e ao cumprimento das condições de concessão, e é lançado nos resultados pelo método retilinear no prazo da vida útil dos ativos financiados pelas subvenções na conta “Subvenções” do item “Outras receitas”. Quando se trata de uma subvenção de exploração, o reconhecimento nos resultados é realizado na mesma medida que os gastos que está destinada a compensar. A maioria das subvenções obtidas correspondem à Telefónica de España, que cumpre os requisitos necessários para sua concessão (vide Nota 13). q) Pensões e outros compromissos com os funcionários l) Contas a receber – clientes As Contas a receber – clientes são reconhecidas pelo valor expresso na fatura, com um ajuste caso exista evidência objetiva de risco de inadimplência por parte do devedor. O valor da provisão é calculado pela diferença entre o valor contábil das contas de recebimento duvidoso e seu valor recuperável. De modo geral, as contas comerciais a curto prazo não são descontadas. 22 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 O Grupo apresenta no balanço patrimonial consolidado as provisões necessárias para o passivo referente aos compromissos existentes que não tinham sido reconhecidos, com base no método atuarial da “unidade de crédito projetada”, aplicando uma Taxa de juros equivalente à de títulos com alta qualidade de crédito. Os passivos relativos a “Aposentadorias Antecipadas, Seguridade Social e desligamentos” foram calculados individualmente e atualizados mediante aplicação de curvas de juros de mercado. r) Reservas técnicas beneficiário pleno direito ao exercício da opção (período de aperfeiçoamento). O custo total das opções é determinado inicialmente por referência ao seu valor justo na data de concessão, obtido com a fórmula de Black-Scholes, considerando os termos e condições estabelecidos em cada plano de opções sobre ações. Em cada data de encerramento posterior, a Sociedade revisa as estimativas do valor justo e ao número de opções que estima que poderão ser exercidas, e ajusta na demonstração de resultado do período a avaliação do passivo contabilizado, se necessário. Essa conta contempla, principalmente, as reservas matemáticas que representam o excedente do valor presente dos compromissos de seguros de vida, pensões e resseguros, sobre os prêmios líquidos a serem pagos pelos detentores de apólices às sociedades controladas Seguros de Vida y Pensiones Antares, S.A. e Casiopea Reaseguradora, S.A. Essas provisões são baixadas quando os respectivos compromissos são pagos. Para os planos de opções com liquidação em ações, o valor justo é determinado na data de concessão aplicando o método binomial e reconhecido como despesa na demonstração de resultado ao longo do período de aperfeiçoamento, com lançamento no patrimônio líquido. Em cada data de encerramento posterior, a sociedade revisa as estimativas quanto ao número de opções que estima que poderão ser exercidas, e ajusta o valor do patrimônio, se necessário. No caso de planos de pensão de contribuição definida, as contribuições incidentes no exercício são lançadas na demonstração de resultado no item “Despesas com pessoal” (vide Nota 19). Os principais compromissos do Grupo nessa área são discriminados na Nota 14. s) Outras provisões As provisões são reconhecidas quando, como conseqüência de um evento passado, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou tácita), cuja liquidação requer uma saída de recursos que é considerada provável e pode ser estimada com confiabilidade. Caso seja estimado que é praticamente seguro que uma parte, ou a totalidade, de um montante provisionado será reembolsada por um terceiro, por exemplo em virtude de um contrato de seguro, é reconhecido um ativo no balanço e o gasto relacionado com a provisão é apresentado na demonstração de resultado, líquido do reembolso. Se o efeito do valor da moeda no tempo for significativo, o montante da provisão será descontado, e o aumento da provisão por efeito do decorrer do tempo é contabilizado como custo financeiro. t) Sistemas de remuneração referenciados ao valor da ação O Grupo conta com sistemas de remuneração referenciados ao valor da cotação das ações (vide Nota 19), com entrega de direitos de opção de compra de ações. Em determinados casos, a liquidação desses planos pode ser em numerário ou em ações, mediante opção do beneficiário, ou ainda mediante entrega de ações. Conforme descrito na nota 2, a NIIF 2 é aplicada para sistemas de remuneração referenciados à cotação da ação outorgados após 7 de novembro de 2002, que são os destinados a funcionários da Endemol. Para o restante dos sistemas de remuneração baseados em ações, outorgados antes de 7 de novembro de 2002, foi mantido o critério de avaliação anterior, que consiste em registrar uma provisão de forma linear no período de duração dos planos pela melhor estimativa dos desembolsos líquidos que deverão ser realizados no futuro para a liquidação dos planos, considerando seus termos e condições. u) Emissões, empréstimos e financiamentos Essas dívidas são registradas inicialmente pelo valor justo da contraprestação recebida, sendo deduzidos os custos atribuíveis diretamente à transação. Em períodos posteriores, os passivos financeiros são avaliados ao custo amortizado com o método de Taxa de juros real. Qualquer diferença entre o valor recebido (líquido de custos de transação) e o valor do reembolso é lançada na demonstração de resultado ao longo do período do contrato. As dívidas financeiras são apresentadas como passivos não circulantes quando seu prazo de vencimento for superior a doze meses ou o Grupo Telefónica tiver o direito incondicional de adiar a liquidação durante ao menos doze meses após a data de encerramento. Os passivos financeiros são baixados do balanço quando a obrigação correspondente vence ou é liquidada ou cancelada. Quando um passivo financeiro é substituído por outro com termos substancialmente distintos, a alteração é tratada como baixa do passivo original e inclusão de um novo passivo, e a diferença dos respectivos valores contábeis é lançada na demonstração de resultado. O tratamento contábil aplicado nesses casos é descrito a seguir: v) Derivativos e registro de coberturas Para os planos de opções com alternativa de liquidação em dinheiro, por diferenças, ou em ações à escolha do funcionário, é determinado, na data da concessão, o valor justo dos componentes de passivo e patrimônio dos instrumentos compostos outorgados. Considerando os termos e condições da concessão, o valor justo dos dois componentes coincide e, portanto, o tratamento contábil dos planos desta natureza é o estabelecido para planos com liquidação em dinheiro. Nesses casos, o custo total dos direitos outorgados é reconhecido como despesa na demonstração de resultado ao longo do período em que serão cumpridas as condições que darão ao Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, que normalmente coincide com o custo. Em encerramentos posteriores, o valor contábil é ajustado pelo valor justo, sendo apresentado como ativo financeiro circulante ou como passivo financeiro circulante, conforme o valor justo seja positivo ou negativo. Da mesma forma, os derivativos que cumprirem todos os requisitos para serem tratados como instrumentos de hedge de lançamentos a longo prazo são apresentados como ativos ou passivos não circulantes, conforme sejam positivos ou negativos. 23 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados O critério de registro contábil de qualquer lucro ou perda que resulte em alterações no valor justo de um derivativo depende de este reunir os requisitos para o tratamento como cobertura e, neste caso, da natureza da relação de cobertura. Assim, o Grupo pode designar determinados derivativos como: 1. Instrumentos destinados a cobrir o risco associado ao valor justo de um ativo ou passivo contabilizado ou de uma transação com compromisso firme (hedge de valor justo), ou 2. Instrumentos destinados a cobrir variações nos fluxos de caixa por riscos associados com um ativo ou passivo contabilizado ou com uma transação prevista (hedge de fluxos de caixa), ou 3. Instrumentos de hedge do investimento líquido em uma organização estrangeira O hedge do risco associado à variação das taxas de câmbio em uma transação com compromisso firme pode receber o tratamento de um hedge de valor justo ou de hedge de fluxos de caixa, indistintamente. As variações no valor justo dos derivativos que foram atribuídos e reúnem os requisitos para serem tratados como instrumentos hedge de valor justo são reconhecidas na demonstração de resultado, junto com as alterações no valor justo do lançamento coberto atribuíveis ao risco coberto. As variações no valor justo dos derivativos que reúnem os requisitos e foram atribuídos para cobrir fluxos de caixa, sendo altamente efetivas, são reconhecidas no patrimônio. A parte considerada inefetiva é lançada diretamente nos resultados. Quando a transação prevista ou o compromisso firme resultam no registro contábil de um ativo ou passivo não financeiro, os lucros e perdas acumulados no patrimônio passam a fazer parte do custo inicial do ativo ou passivo correspondente. Caso contrário, os lucros e perdas reconhecidos anteriormente no patrimônio são lançados nos resultados no mesmo período em que a transação coberta afetar o resultado líquido. A cobertura do risco associado à variação da taxa de câmbio em um investimento líquido em uma organização estrangeira recebe um tratamento semelhante ao dos hedges de fluxos de caixa descrito no parágrafo anterior. Pode ser criados hedges para cobrir riscos financeiros de acordo com as políticas corporativas de gestão de riscos, que tenham sentido econômico e, porém, não cumpram os requisitos e provas de efetividade exigidos pelas normas contábeis para receber o tratamento de coberturas. Assim, pode ocorrer que o Grupo opte por não aplicar os critérios de contabilidade de hedge em determinadas situações. Nesses casos, o eventual lucro ou perda resultante de alterações no valor justo dos derivativos é lançado diretamente na demonstração de resultado. Neste sentido, não são tratadas como hedge as operações para reduzir o risco cambial existente nos lucros gerados pelas subsidiárias da América Latina. No momento inicial, o Grupo documenta formalmente a relação de hedge entre o derivativo e o lançamento que cobre, assim como os objetivos e estratégias de gestão do risco que busca ao estabelecer a cobertura. Essa documentação inclui a identificação do instrumento 24 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 de cobertura, o lançamento ou operação que cobre e a natureza do risco coberto. Além disso, contempla a forma de avaliação do grau de eficácia ao compensar a exposição às alterações do elemento coberto, seja em seu valor justo ou nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco que é objeto do hedge. A avaliação da eficácia é realizada, prospectiva e retroativamente, tanto no início da relação de hedge, como sistematicamente ao longo de todo o período para o qual foi designada. Os critérios de hedge contábil deixam de ser aplicados quando o instrumento de hedge vence ou é alienado, cancelado ou liquidado, ou caso a relação de hedge deixe de cumprir os requisitos estabelecidos para ser tratada como tal, ou que a designação seja revogada. Nesses casos, os lucros ou perdas acumulados no patrimônio somente são lançados nos resultados no momento em que a operação prevista ou comprometida afete o resultado. Porém, se a ocorrência da transação deixar de ser provável, os lucros e perdas acumulados no patrimônio são lançados a resultado imediatamente. O valor justo dos derivativos usados com fins de hedge de riscos é descrito na Nota 15. A demonstração de receitas e despesas reconhecidas mostra o movimento ocorrido durante o período nos lucros e perdas por coberturas de fluxos de caixa. O valor justo da carteira de derivativos reflete estimativas baseadas em cálculos realizados a partir de dados observáveis no mercado, usando ferramentas específicas para avaliação e gestão de riscos dos derivativos, de uso abrangente por diversas organizações financeiras. w) Imposto sobre a renda Este item das demonstrações de resultados consolidadas anexas reflete a totalidade dos débitos ou créditos provenientes do imposto de renda de pessoa jurídica na Espanha e similares, aplicáveis às sociedades do Grupo no exterior (vide Nota 16). A despesa de imposto sobre a renda de cada exercício inclui tanto o imposto corrente como os impostos diferidos, quando aplicável. O valor contábil dos ativos e passivos relativos ao imposto corrente do período em andamento e de períodos anteriores representa o valor que se espera receber ou pagar. As alíquotas e regulamentações tributárias usadas no cálculo dos montantes são as vigentes na data do encerramento. O valor dos impostos diferidos é obtido a partir da análise do balanço patrimonial, considerando as diferenças temporárias, que são as geradas por diferença entre os valores fiscais de ativos e passivos e seus respectivos valores contábeis. As principais diferenças temporárias resultam de diferenças entre os valores tributários e contábeis dos ativos imobilizados e intangíveis, provisões não dedutíveis, assim como por diferenças entre os valores justos dos ativos líquidos adquiridos de uma controlada, coligada ou joint venture e seus valores fiscais. Além disso, uma parte dos impostos diferidos resulta de créditos fiscais com aplicação pendente e bases tributárias negativas com compensação pendente. O Grupo determina os ativos e passivos fiscais diferidos usando as alíquotas que estima aplicáveis no momento em que o ativo correspondente for realizado ou o passivo for liquidado, com base nas alíquotas e legislação vigentes (ou praticamente promulgadas) na data do encerramento. Em cada encerramento, é analisado o valor contábil dos ativos por impostos diferidos contabilizados, e são realizados os ajustes necessários na quando existam dúvidas sobre sua recuperabilidade futura. Da mesma forma, em cada encerramento são avaliados os ativos por impostos diferidos não contabilizados no balanço patrimonial e estes são reconhecidos na medida em que a sua recuperação com benefícios fiscais futuros passar a ser provável. Os passivos fiscais diferidos associados a investimentos em controladas, sucursais, coligadas e joint ventures não são contabilizados quando a controladora tem a capacidade de controlar o momento da reversão e não é provável que ocorra em um futuro previsível. O efeito tributário dos lançamentos reconhecidos no patrimônio também é reconhecido diretamente no patrimônio. Por outro lado, o reconhecimento dos ativos e passivos fiscais diferidos originados em combinações de negócios afeta o ágio. Os ativos e passivos fiscais diferidos somente são compensados quando se referem a impostos lançados pela mesma autoridade tributária sobre o mesmo sujeito passivo, existindo o direito reconhecido legalmente de compensar ativos e passivos tributários de curto prazo. No ramo de telefonia móvel, são realizadas promoções comerciais baseadas na obtenção de pontos pelo assinante em função do tráfego telefônico. Os pontos podem ser trocados por descontos na compra de terminais, por tráfego ou por outro tipo de serviço, em função da quantia e pontos conseguidos e da modalidade de contrato. Os balanços patrimoniais consolidados anexos incluem a correspondente provisão na conta “Credores e outras contas a pagar” de acordo com a estimativa da avaliação dos pontos acumulados no encerramento do exercício. Por outro lado, na conta “Receitas diferidas” do item “Credores e outras contas a pagar” no passivo do balanço patrimonial consolidado, é apresentado o valor correspondente às compras realizadas pelos assinantes do serviço pré-pago por recarga ou aquisição de cartões, e que no encerramento do exercício não haviam sido registradas como receita porque não havia sido consumida por parte dos clientes da referida modalidade a totalidade do crédito correspondente a seus cartões. Com relação às atividades de listas publicadas em papel, de forma geral, as receitas de publicidade e seus custos associados são reconhecidos no momento da publicação do anúncio, independentemente do momento em que ocorra o fluxo monetário ou financeiro derivado. As receitas correspondentes ao faturamento de publicidade contratada para as listas não publicadas são registradas na conta “Receitas diferidas” do item “Credores e outras contas a pagar” do passivo e seus custos associados na conta de “Estoques” até o momento em que a publicação das listas ocorre. y) Uso de estimativas no registro de ativos e passivos x) Receitas e despesas As receitas e despesas são contabilizadas na demonstração de resultado pelo regime de competência, isto é, quando ocorre o fluxo real dos respectivos bens e serviços, independentemente de quando ocorra o fluxo monetário ou financeiro. As ofertas de pacotes comerciais que associam diferentes elementos, nas atividades de telefonia fixa e móvel, e internet, são analisadas para determinar se é necessário separar os diferentes itens identificados, aplicando em cada caso o critério de reconhecimento de receitas apropriado. A receita total pelo pacote é distribuída entre seus elementos identificados em função dos respectivos valores justos, embora não sejam atribuídos aos elementos entregues os montantes que sejam contingentes à entrega dos elementos pendentes. As receitas por tarifas de habilitação originadas quando os clientes se associam à rede do Grupo são lançadas na demonstração de resultado junto com as receitas correspondentes de venda de terminais ou outros equipamentos, na medida em que não existam montantes que sejam contingentes à entrega de outros elementos cuja entrega ao cliente esteja pendente. As receitas de habilitação que não são reconhecidas junto com as receitas de venda de equipamentos são diferidas e lançadas da demonstração de resultado ao longo do período médio estimado de duração da relação com o cliente. As receitas por vendas de equipamentos e terminais são reconhecidas quando a venda é considerada concluída, o que geralmente coincide com o momento da entrega ao cliente final. As principais hipóteses de futuro assumidas e outras fontes relevantes de incerteza nas estimativas na data de encerramento, que poderiam ter um efeito significativo sobre o valor contábil de ativos e passivos no próximo exercício, são apresentadas a seguir: Caso ocorresse uma mudança significativa nos fatos e circunstâncias nos quais se baseiam as estimativas realizadas, poderia ocorrer um impacto relevante sobre os resultados e a situação financeira do Grupo. Imobilizado e ágio O tratamento contábil do investimento em ativos imobilizados tangíveis e intangíveis pressupõe a realização de estimativas para determinar o período de vida útil para fins de sua amortização e o valor justo na data de aquisição, no caso específico de ativos adquiridos em combinações de negócios. A determinação das vidas úteis requer estimativas em relação à evolução tecnológica esperada e os usos alternativos dos ativos. As hipóteses relacionadas ao marco tecnológico e seu desenvolvimento futuro implicam um grau significativo de subjetividade, na medida em que o momento e a natureza das futuras mudanças tecnológicas são difíceis de prever. Quando se identifica uma desvalorização dos ativos fixos, é contabilizado um ajuste na demonstração de resultado do período. A determinação da necessidade de registrar uma perda por 25 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados desvalorização implica na realização de estimativas que incluem, entre outras, a análise das causas da possível desvalorização, assim como o momento e o valor esperados. São considerados fatores como a obsolescência tecnológica, a suspensão de determinados serviços e outras alterações nas circunstâncias que resultam na necessidade de avaliar uma possível desvalorização. z) Métodos de consolidação O Grupo Telefónica avalia periodicamente o desempenho das unidades geradoras de caixa definidas com o objetivo de identificar uma possível desvalorização do ágio. A determinação do valor recuperável das unidades geradoras de caixa às quais o ágio são atribuídos também envolve o uso de pressupostos e estimativas, e um grau significativo de subjetividade. • Método de consolidação proporcional para as sociedades administradas conjuntamente com terceiros (joint ventures), integrando linha por linha nas demonstrações financeiras consolidadas a parte proporcional dos ativos, passivos, despesas e receitas, e fluxos de caixa do negócio conjunto, agrupando contas similares. Impostos diferidos • Aplicação do critério de equivalência patrimonial para as sociedades sobre as quais se tem uma participação significativa, porém não são controladas e nem administradas conjuntamente com terceiros. O Grupo avalia a recuperabilidade dos ativos por impostos diferidos com base em estimativas de resultados futuros. Essa recuperabilidade depende em última instância da capacidade do Grupo para gerar lucros tributáveis ao longo do período em que os ativos por impostos diferidos são dedutíveis. Na análise, é considerado o calendário previsto de reversão de passivos fiscais diferidos, assim como as estimativas de lucros tributáveis, com base em projeções internas que são atualizadas para refletir as tendências mais recentes. A determinação da classificação adequada dos lançamentos tributários depende de vários fatores, incluindo a estimativa do momento e da realização dos ativos por impostos diferidos e do momento esperado dos pagamentos de impostos. Os fluxos reais de recebimentos e pagamentos por imposto sobre a renda podem diferir das estimativas realizadas pelo Grupo, em conseqüência de alterações na legislação tributária, ou de transações futuras não previstas que afetem os saldos fiscais. Provisões As provisões são reconhecidas quando, como conseqüência de um evento passado, o Grupo tem uma obrigação presente cuja liquidação requer uma saída de recursos que é considerada provável e pode ser estimada com confiabilidade. A obrigação pode ser legal ou tácita, derivada de, entre outros fatores, regulamentações, contratos, práticas habituais ou compromissos públicos que criam perante terceiros uma expectativa válida de que o Grupo assumirá certas responsabilidades. A determinação do montante da provisão baseia-se na melhor estimativa do desembolso que será necessário para liquidar a obrigação correspondente, considerando todas as informações disponíveis na data de encerramento, incluindo o parecer de peritos independentes, como assessores jurídicos ou consultores. Não é reconhecida provisão quando o montante da obrigação não pode ser estimado com confiabilidade. Neste caso, a informação relevante é apresentada nas notas explicativas às demonstrações financeiras. Devido às incertezas inerentes às estimativas necessárias para determinar o montante das provisões, os desembolsos reais podem diferir dos montantes reconhecidos originalmente com base nas estimativas realizadas. 26 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 A consolidação foi realizada mediante a aplicação dos seguintes métodos: • Método de consolidação integral para as sociedades sobre as quais existe controle efetivo ou acordos com os demais acionistas. Em alguns investimentos do Grupo pode ser necessário, em determinadas condições, dispor de maioria qualificada para a adoção de certos acordos e isso foi considerado, em conjunto com outros fatores, para selecionar o método de consolidação. Todos os saldos e transações significativas entre as sociedades consolidadas foram eliminados no processo de consolidação. Adicionalmente, os ganhos nas operações efetuadas pelas sociedades controladas com outras sociedades do Grupo Telefónica em bens ou serviços capitalizáveis foram eliminados no processo de consolidação. As demonstrações financeiras das sociedades consolidadas referemse ao exercício econômico encerrado na mesma data das demonstrações financeiras individuais da controladora e foram elaborados com aplicação de políticas contábeis homogêneas. Assim, nas sociedades do Grupo que seguem um critério de contabilização e avaliação diferente do aplicado pela Telefónica, foi realizado o ajuste no processo de consolidação com o propósito de apresentar as demonstrações financeiras consolidadas de forma homogênea. As demonstrações de resultados e de fluxos de caixa consolidadas apresentam, respectivamente, as receitas e despesas, e os fluxos de caixa, das sociedades que deixaram de fazer parte do Grupo até a data em que a participação foi vendida ou a sociedade foi liquidada, e das sociedades que se incorporaram ao Grupo a partir da data em que a participação foi adquirida ou a sociedade foi constituída, até o encerramento do exercício. As receitas e despesas das operações em descontinuação são apresentadas em uma linha separada da demonstração de resultado consolidada. São consideradas atividades em descontinuação aquelas que abrangem operações e fluxos de caixa identificáveis (tanto para fins operacionais como de gestão) e representam uma linha de negócios ou uma área geográfica de atividades que foi alienada ou está destinada à venda. A participação dos acionistas minoritários no patrimônio e nos resultados das sociedades consolidadas por consolidação integral está apresentada nas contas “Patrimônio líquido de participações minoritárias” e “Resultado de participações minoritárias” (vide Nota 11). aa) NIIF e Interpretações do Comitê de Interpretações NIIF (CINIIF) não vigentes Na data da elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas, as seguintes NIIF e Interpretações do CINIIF tinham sido publicadas, mas não eram de aplicação obrigatória: Normas e Modificações em Normas NIIF 6 NIIF 7 Modificação da NIC 1 Modificação da NIC 19 Modificação da NIC 21 Modificação da NIC 39 Modificação da NIC 39 Modificação da NIC 39 Interpretações CINIIF 4 CINIIF 5 CINIIF 6 CINIIF 7 CINIIF 8 Exploração e avaliação de recursos minerais Instrumentos financeiros: informações a divulgar Apresentação de demonstrações financeiras – Informações a divulgar sobre o capital Remunerações do pessoal Efeito das variações das taxas de câmbio de moeda estrangeira – Investimento líquido em uma entidade estrangeira Instrumentos financeiros: Reconhecimento e avaliação – Opção de valor justo Instrumentos financeiros: Reconhecimento e avaliação – Coberturas de fluxos de caixa de transações intragrupo previstas Instrumentos financeiros: Reconhecimento e avaliação – Contratos de garantia financeira Data de aplicação obrigatória 1º de janeiro de 2006 1º de janeiro de 2007 1º de janeiro de 2007 1º de janeiro de 2006 1º de janeiro de 2006 1º de janeiro de 2006 1º de janeiro de 2006 1º de janeiro de 2006 Data de aplicação obrigatória Determinação de se um contrato contém um arrendamento Direitos pela participação em fundos para desmontagem, restauração e reabilitação ambiental Obrigações resultantes da participação em mercados específicos – Resíduos de aparelhos elétricos e eletrônicos Aplicação do método de reformulação da NIC 29 Informações financeiras em economias hiperinflacionárias Âmbito de aplicação da NIIF 2 Pagamentos com base em ações 1º de janeiro de 2006 1º de janeiro de 2006 Exercícios iniciados após 1º de dezembro de 2005 1º de março de 2006 1º de maio de 2006 De acordo com a recomendação de aplicação antecipada e as disposições transitórias, o Grupo optou por aplicar antecipadamente a Modificação da NIC 39 Instrumentos financeiros: Reconhecimento e avaliação – Opção de valor justo O Grupo estima que a adoção das Normas e Interpretações relacionadas anteriormente não terá um impacto significativo sobre as demonstrações financeiras consolidadas no período de aplicação inicial. 27 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados (5) Intangíveis A composição e a movimentação dos ativos intangíveis durante os exercícios de 2005 e 2004 são as seguintes: Milhões de euros Saldo em 31-12-04 Custo: Gastos com desenvolvimento 1.281,61 Concessões administrativas 4.636,84 Propriedade industrial e programas de computador 4.176,06 Outros intangíveis 729,01 Total do intangível bruto 10.823,52 Amortização Acumulada: Gastos com desenvolvimento 1.177,50 Concessões administrativas 1.089,37 Propriedade industrial e programas de computador 2.785,61 Outros intangíveis 89,59 Total da amortização acumulada 5.142,07 Provisões para depreciação 7,32 Intangíveis líquidos 5.674,13 Milhões de euros Custo: Gastos com desenvolvimento Concessões administrativas Propriedade industrial e programas de computador Outros intangíveis Total do intangível bruto Amortização Acumulada: Gastos com desenvolvimento Concessões administrativas Propriedade industrial e programas de computador Outros intangíveis Total da amortização acumulada Provisões para depreciação Intangíveis líquidos Inclusões Baixas Transfe- Diferenças de rências Conversão Inclusões de Sociedades Baixas de Sociedades Saldo em 31-12-05 - 1.337,37 6.027,20 93,48 48,85 (0,89) (2,18) (48,42) (45,65) 4,80 1.019,11 6,79 370,23 722,19 212,80 1.077,32 (46,17) (64,49) (113,73) 214,57 (228,08) (107,58) 343,42 121,22 1.488,55 210,11 1.161,80 1.748,93 80,57 338,25 (0,89) (2,42) (1,37) 0,60 0,35 259,72 - 820,41 255,21 1.494,44 1,40 (418,52) (55,25) (36,38) (94,94) (0,15) (18,64) (31,58) (15,84) ( 48,19) (4,63) (54,76) 223,07 58,33 541,47 1,05 946,03 1.748,93 Saldo em 1-01-04 Inclusões Baixas Transfe- Diferenças de rências Conversão Inclusões de Sociedades Baixas de Sociedades Saldo em 31-12-04 1.199,63 3.757,90 86,92 7,34 (2,29) - (0,09) (4,35) (2,56) (80,12) 956,07 - 1.281,61 4.636,84 3.709,85 478,19 9.145,57 499,13 44,91 638,30 (18,59) (45,49) (66,37) 81,33 (5,69) 71,20 (11,50) 1,52 (92,66) 65,80 273,52 1.295,39 1.089,79 904,70 88,05 200,34 (0,27) (7,76) (0,07) (7,91) - 2.114,49 88,98 4.197,96 26,97 4.920,64 776,64 60,07 1.125,10 1,04 (487,84) 7,63 (1,00) (1,40) (9,02) 81,62 (12,94) (3,97) (24,89) 0,43 (68,20) 1.295,39 (10,31) (35,07) (45,38) (3,65) (17,34) Os principais acréscimos do exercício de 2005 correspondem a investimentos em programas de computador. A coluna de inclusões de sociedades do exercício de 2005 abrange principalmente a incorporação dos ativos da Cesky Telecom, que implicaram em um aumento do custo de 350,70 milhões de euros. Além disso, foi concluído o processo de designação do preço de compra da mencionada sociedade, resultando em um aumento nas contas “Concessões administrativas”, “Propriedade industrial e programas de computador” e “Outros intangíveis” nos montantes de 60,07, 102,86 e 1.018,95 milhões de euros, respectivamente, que consta na coluna de inclusão de sociedades. A incorporação das sociedades Telefónica Móviles Chile, S.A. e Radiocomunicaciones Móviles, S.A. resultou em um aumento do custo de 127,47 milhões de euros. Como resultado da designação do preço de compra dessas duas sociedades, foram contabilizados 84,69 milhões de euros na conta “Outros intangíveis”. 28 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 (0,06) (0,06) (0,06) (149,96) (17,95) (167,91) (89,90) (19,42) (109,32) (8,45) (50,14) 5.620,18 1.932,20 14.916,95 1.256,16 1.685,52 3.742,26 350,91 7.034,85 4,99 7.877,11 4.176,06 729,01 10.823,52 1.177,50 1.089,37 2.785,61 89,59 5.142,07 7,32 5.674,13 Por outro lado, como resultado da aquisição de 1,78% adicionais na Tele Centro Oeste Participações, S.A. (vide Nota 2), foram atribuídos 27,32 milhões de euros ao valor líquido das “concessões administrativas”. O mais significativo nos ingressos de sociedades do exercício de 2004 foi a incorporação dos ativos correspondentes às sociedades adquiridas pela Telefónica Móviles à Bellsouth, que representaram um aumento do custo no valor de 246,58 milhões de euros. Durante o exercício de 2004, foram atribuídos 644,27 milhões de euros como acréscimo de valor às licenças registradas em “Concessões Administrativas”, 20,83 milhões de euros como acréscimo de valor de “Programas de computador” e 193,32 milhões de euros como clientes adquiridos contabilizados na conta “Outros intangíveis”, com base nas avaliações dos ativos adquiridos da BellSouth realizadas por peritos independentes. Com relação às baixas de sociedades, a mais significativa do exercício de 2004 foi a saída da Lola Films, sendo o custo e a amortização acumulada de 140,55 e 83,20 milhões de euros, respectivamente. Durante o exercício de 2005, as sociedades do Grupo desenvolveram ativos intangíveis de 136,21 milhões de euros (175,90 milhões de euros no exercício de 2004) correspondentes principalmente a desenvolvimentos de programas de computador já finalizados ou em andamento. Em 31 de dezembro de 2005 e 2004, existem ativos intangíveis de vida útil indefinida nos montantes de 145,30 e 66,99 milhões de euros, respectivamente, correspondentes fundamentalmente a licenças para exploração dos serviços de comunicações móveis na Argentina, cujo período de duração é perpétuo. A consideração de vida útil indefinida desses ativos é reavaliada pela administração da sociedade anualmente. Além disso, esses ativos são submetidos a testes de desvalorização cada vez que há indícios de uma desvalorização potencial e também no encerramento de cada exercício anual. Nas demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios de 2005 e 2004 não foi contabilizado nenhum impacto como resultado dos testes de desvalorização realizados sobre esses ativos. Os ativos intangíveis de vida útil definida são amortizados pelo método retilinear ao longo de suas vidas úteis estimadas. O montante amortizado nos exercícios de 2005 e 2004 é de 1.494,44 e 1.125,09 milhões de euros, respectivamente, do qual um total de 13,61 milhões de euros corresponde a ativos associados com operações descontinuadas no exercício de 2004. (6) Ágio e combinações de negócios A movimentação do ágio nos exercícios de 2005 e 2004 está demonstrada a seguir: Milhões de euros Saldo em 01-01-04 Adições Baixas Desvalorizações Transferências Diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira Saldo em 31-12-04 Adições Baixas Transferências Diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira Saldo em 31-12-05 3.981,77 2.288,82 (55,79) (120,67) (13,80) (130,89) 5.949,44 2.452,91 (179,28) (140,32) 827,48 8.910,23 Os ágios gerados na aquisição de sociedades estrangeiras recebem o tratamento de ativos denominados na moeda da sociedade adquirida, e são afetados pelas variações da taxa de câmbio, cujo montante é refletido na conta “Diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira”. A composição e a movimentação do ágio das principais sociedades do Grupo são apresentadas no Anexo III. De acordo com os cálculos de desvalorização realizados pelos Administradores, no encerramento do exercício de 2005 não foi detectada a necessidade de sanear o ágio, porque o valor recuperável era superior ao valor contábil em todos os casos. No exercício de 2004, com as análises de desvalorização realizadas, foi detectada a necessidade de sanear o ágio no valor de 120,67 milhões de euros. Cabe destacar, entre os cancelamentos efetuados no exercício de 2004, o correspondente ao investimento na Telefónica UK de 109,51 milhões de euros. Para determinar os cálculos da desvalorização do ágio, a sociedade usa os planos estratégicos das diferentes unidades geradoras de caixa, às quais estão atribuídos os ágios que abrangem um período geralmente de 5 anos, aplicando as taxas de crescimento esperado e mantendo o crescimento constante a partir do quinto ano. A taxa de desconto utilizada é determinada antes de impostos e inclui as correspondentes taxas de risco-país e risco-negócio. Esses cálculos são realizados anualmente e cada vez que existem indícios de uma possível redução no valor recuperável do ágio. O valor dos intangíveis totalmente amortizados em 31 de dezembro de 2005 e 2004 é de 3.658,77 e 2.497,57 milhões de euros, respectivamente. 29 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Exercício de 2005 As principais adições no ágio no exercício de 2005 correspondem às seguintes sociedades: Milhões de euros Radiocomunicaciones Móviles, S.A. Telefónica Móviles Chile Inversiones, S.A. Cesky Telecom Eurotel Praha Grupo Telefónica Móviles México Outros Total 547,22 219,44 912,66 443,56 90,95 239,08 2.452,91 As baixas de ágios do exercício de 2005 correspondem, principalmente, à alienação de 25% do capital social da Endemol N.V., conforme descrito na Nota 2. Conforme as Notas 5 e 7, no exercício de 2005 foi realizada a distribuição do preço de compra das sociedades adquiridas da BellSouth e da Cesky Telecom pelos ativos adquiridos, passivos e passivos contingentes assumidos, com base nas conclusões obtidas das avaliações realizadas por peritos independentes. Exercício de 2004 As principais adições ao ágio no exercício de 2004 correspondem às seguintes sociedades: Milhões de euros Olympic, Ltda. Otecel, S.A. Telcel, C.A. Telefónica Móviles Panamá Telefonía Celular de Nicaragua Outras sociedades Total 536,09 451,37 491,12 305,15 76,65 428,44 2.288,82 As baixas de sociedades durante o exercício de 2004 correspondem fundamentalmente ao desinvestimento no grupo Lycos, Inc. de 55,79 milhões de euros. 30 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 (7) Ativo imobilizado A composição e os movimentos nos exercícios de 2005 e 2004 das contas que integram a conta “Ativo imobilizado” e sua correspondente depreciação acumulada são os seguintes: Milhões de euros Custo: Terrenos e construções Instalações técnicas e máquinas Móveis, utensílios e outros Total de ativo imobilizado em uso Imobilizações em andamento Adiantamentos sobre imobilizações Materiais de instalação Ativo imobilizado bruto Depreciação acumulada: Construções Instalações técnicas e máquinas Móveis, utensílios e outros Total da depreciação acumulada Provisões para depreciação Ativo imobilizado líquido Milhões de euros Custo: Terrenos e construções Instalações técnicas e máquinas Móveis, utensílios e outros Ativo imobilizado em uso Imobilizações em andamento Adiantamentos sobre imobilizações Materiais de instalação Ativo imobilizado bruto Depreciação acumulada: Construções Instalações técnicas e máquinas Móveis, utensílios e outros Total da depreciação acumulada Provisões para depreciação Ativo imobilizado líquido Saldo em 31-12-04 Inclusões Transferências Saldo em 31-12-05 6.427,52 129,26 (97,83) 2.183,39 (1,29) 577,22 174,85 9.393,12 59.499,89 2.832,24 1.350,01 336,02 (2.219,45) (261,70) 905,72 118,50 (5,11) (0,95) 5.899,94 363,38 1.851,92 177,13 67.282,92 3.564,62 68.759,65 1.815,29 (2.578,98) 3.207,61 (7,35) 6.840,54 2.203,90 80.240,66 1.168,52 2.255,25 (1,91) 39,47 (0,01) 180,52 (1.966,52) 1.675,32 9,05 264,18 70.201,40 7,55 313,23 4.391,32 0,17 (6,26) (2.586,98) 5,09 9,18 3.261,35 (7,36) 1,25 8,69 7.031,00 (4,87) (279,00) (46,49) 18,24 310,02 82.244,24 2.374,18 388,82 (34,60) - (0,77) 211,05 (10,43) 2.928,25 42.524,11 2.016,90 4439,96 394,46 (2.132,85) (255,77) - (4,14) (0,65) 3.952,87 274,52 12,91 (8,84) 48.792,86 2.420,62 46.915,19 92,84 23.193,37 5.223,24 41,83 ( 873,75) (2.423,22) (29,20) ( 134,56) 3.261,35 (5,56) (1,80) 4.438,44 9,01 2.583,55 (6,36) (4,57) (35,56) 54.141,73 109,91 27.992,60 Saldo em 01-01-04 Inclusões 6.117,22 197,17 (137,80) 112,66 (5,50) 58.293,73 2.766,95 67.177,90 1.158,26 179,01 1.534,44 (1.205,89) (187,29) (1.530,98) 488,50 44,79 645,95 (7,35) (26,99) (39,84) 1.060,52 1.331,42 (4,66) 50,62 6,92 182,34 68.427,68 1,05 294,29 3.161,20 (0,04) (4,69) (1.540,37) 0,66 10,39 707,62 2.216,46 225,08 (48,85) 39.880,33 1.883,76 3.985,85 347,35 43.980,55 101,13 24.346,00 4.558,28 14,49 (1.411,57) Baixas Inclusões de Sociedades Transferências Saldo em 31-12-04 (40,62) 184,39 6.427,52 (347,52) (26,68) ( 414,82) 1.120,16 82,45 1.387,00 59.499,89 2.832,24 68.759,65 (26,90) (1.242,48) 1.168,52 (39,84) (0,43) (1,79) ( 443,94) 0,89 (216,36) (70,95) 9,05 264,18 70.201,40 - (1,18) (8,08) (9,25) 2.374,18 (1.128,82) (166,50) - (6,66) (12,83) (202,85) (22,77) (3,74) (12,11) 42.524,11 2.016,90 (1.344,17) (26,60) ( 169,60) 707,62 (20,67) (19,17) ( 233,70) (2,62) ( 207,62) (25,10) 6,44 ( 52,29) 46.915,19 92,84 23.193,37 Baixas Inclusões de Sociedades Baixas de Diferenças Sociedades de Conversão Baixas de Sociedades - Diferenças Conversão 31 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados A coluna de inclusões de sociedades do exercício de 2005 contempla o efeito da incorporação dos ativos da Cesky Telecom por um montante bruto de 3.091,15 milhões de euros, e o efeito da incorporação da Telefónica Móviles Chile, S.A. e Radiocomunicaciones Móviles, S.A. por um montante bruto de 154,97 de euros. Nos exercícios de 2005 e 2004, foram registradas inclusões por desenvolvimentos internos realizados no conjunto das sociedades que compõem o Grupo Telefónica nos montantes de 482,11 e 223,28 milhões de euros, respectivamente, refletidas na conta “Imobilizações em andamento” (vide Nota 19). Nos ingressos de sociedades do exercício de 2004, destacou-se a incorporação dos ativos correspondentes às sociedades adquiridas pela Telefónica Móviles à Bellsouth, que representaram um aumento do custo no valor de 701,50 milhões de euros. Assim como ocorreu com os ativos intangíveis, a Telefónica Móviles realizou uma avaliação dos ativos tangíveis adquiridos como parte da compra das operadoras da BellSouth com o objetivo de atribuir seus valores justos. O valor líquido dos elementos de “Ativo imobilizado” temporariamente fora de serviço em 31 de dezembro de 2005 e 2004 é de 39,37 e 32,98 milhões de euros, respectivamente. Entre os investimentos efetuados nos exercícios de 2005 e 2004, cabe destacar o caso da Telefónica de España, com ingressos de 1.073,08 e 911,32 milhões de euros, respectivamente. Esses ingressos concentraram-se em grande parte no desenvolvimento da rede RIMA (Rede IP de alto rendimento) e no lançamento do ADSL e, mais recentemente, na prestação de serviços e soluções integrais de Banda Larga, para os quais, desde seu início em agosto de 2001, foram efetuados investimentos acumulados de 2.440,61 milhões de euros (1.988,61 milhões de euros no encerramento do exercício de 2004). Além disso, são contabilizados nos exercícios de 2005 e 2004 o aumento e a implementação das redes GSM e GPRS, assim como da rede UMTS nas operadoras de telecomunicações do grupo Móviles. A coluna “Diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira” reflete o efeito da evolução das taxas de câmbio sobre os saldos iniciais. Os efeitos das taxas de câmbio sobre as movimentações do exercício estão incluídos na coluna que corresponde a cada movimentação. As provisões para as amortizações dos exercícios de 2005 e 2004, de acordo com as vidas úteis determinadas dos diferentes ativos (vide Nota 4.e) são de 5.223,24 e 4.558,28 milhões de euros, respectivamente, dos quais 3,73 milhões de euros correspondem, no exercício de 2004, a ativos associados com operações descontinuadas. Em 31 de dezembro de 2005 e 2004, os valores dos bens totalmente depreciados eram os seguintes: Milhões de euros Edifícios e construções Instalações técnicas e máquinas Outros ativos imobilizados Total 31-12-05 710,25 26.969,59 1.636,18 29.316,02 31-12-04 354,45 23.121,34 1.744,06 25.219,85 Os ativos não circulantes da Telefónica de España vinculados aos serviços regulados atualmente pela concessão não estão sujeitos a hipotecas, salvo prévia autorização administrativa. As sociedades do Grupo Telefónica têm contratadas apólices de seguro para cobrir possíveis riscos que afetem o imobilizado utilizado em suas operações, com limites e coberturas adequadas aos mesmos. Estas apólices incluem determinadas franquias sobre as redes locais e de longa distância e equipamentos de assinantes. 32 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 (8) Ativos financeiros Ativos financeiros não circulantes A composição e o movimento experimentados em 31 de dezembro de 2005 e 2004 nos ativos financeiros não circulantes e sua correspondente provisão são apresentados a seguir: Milhões de euros Saldo em 01-01-04 Adições Baixas Inclusão de sociedades Baixas de sociedades Diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira Ajustes ao valor justo Transferências Saldo em 31-12-04 Adições Baixas Inclusão de sociedades Baixas de sociedades Diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira Ajustes ao valor justo Transferências Saldo em 31-12-05 Outras participações 1.617,40 21,60 (423,38) 0,01 (0,61) Outros créditos 1.399,50 327,46 (130,81) (12,58) - Derivativos 637,61 685,42 (702,98) - Depósitos Pagamentos e garantias antecipados 644,55 121,85 476,93 54,22 (496,34) (96,15) 1,50 1,44 (0,23) 3,84 124,75 (456,84) 886,77 1.736,13 (136,09) - (9,82) 61,72 (93,21) 1.542,26 277,17 (259,96) 8,89 - (9,92) (169,77) (12,02) 428,34 34,14 (77,79) - 0,68 0,01 16,44 643,77 349,82 (380,56) (0,58) (0,14) 10,05 43,44 (19,67) 2.520,63 48,23 16,12 (190,19) 1.442,52 7,60 (28,31) (52,63) 311,35 32,92 (0,03) (33,32) 611,88 Provisões (56,92) (50,43) 6,44 12,89 Total 4.363,99 1.515,20 (1.843,22) (9,63) 12,05 (2,07) 40,57 (3,07) 116,56 97,91 (50,16) 13,45 - 0,94 (30,28) (117,36) (4,39) 25,33 (0,04) (0,01) (16,35) 57,28 (578,98) 3.500,34 2.490,78 (879,23) 21,72 (0,15) 14,57 (0,57) (16,72) 175,04 (11,93) (271,79) (380,19) 101,44 30,65 (584,32) 4.681,23 A conta “Outras participações” abrange o valor de mercado das participações em sociedades sobre as quais não exerce influência significativa e para as quais não foi definido um plano de desinvestimento a curto prazo. Cabe destacar as participações mantidas no capital do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. (BBVA), num total de 546,13 milhões de euros (472,61 milhões de euros em 31 de dezembro de 2004). Nas inclusões do exercício de 2005, são registradas as compras de ações da O2, Plc. realizadas na Bolsa de Londres, após o anúncio da Oferta Pública de Aquisição lançada pela Telefónica sobre 100% do capital social dessa sociedade. A porcentagem adquirida em 31 de dezembro de 2005 corresponde a 4,97% e o custo de aquisição é de 1.265,83 milhões de euros (vide acontecimentos posteriores a 31 de dezembro de 2005 na Nota 22). A Telefónica Internacional, S.A.U. (TISA) adquiriu em julho 2,99% do capital social da sociedade chinesa de telecomunicações China Netcom Group Corporation (Hong Kong) Limited (CNC) ao preço de 11,45 dólares de Hong Kong por ação, o que representa um valor total de 240 milhões de euros. Em setembro, a TISA adquiriu 2,01% adicionais do capital social da sociedade chinesa, por 184 milhões de euros. Após essa compra, a porcentagem de participação do Grupo Telefónica na sociedade asiática é de 5%. Entre as baixas do exercício de 2005, destaca-se a venda realizada em março de 14,41% do capital social da sociedade americana Infonet Services Corporation, Inc. O lucro obtido nessa alienação é de 80,00 milhões de euros e consta na conta “Lucro na alienação de ativos” (vide Nota 19). As baixas registradas no exercício de 2004 correspondem,principalmente, à venda da participação no capital social da Pearson Plc. 33 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Além disso, durante o exercício de 2004, foi aumentada a participação no capital social da Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. até 9,58%, passando esta a ser considerada sociedade coligada e sendo incorporada nas demonstrações financeiras pelo método de equivalência patrimonial (vide Nota 19 e Anexo II). O efeito dessa mudança de consideração é apresentado como “Transferências” na conta “Outras participações”. A coluna “Outros créditos” inclui, basicamente, o efeito das provisões matemáticas efetuadas pelas sociedades seguradoras do Grupo, principalmente em títulos de renda fixa no valor de 754,68 e 823,28 milhões de euros em 31 de dezembro de 2005 e 2004, respectivamente, que foram registradas ao valor de mercado. Inclui também os créditos a longo prazo com empresas coligadas descritas na Nota 9. A conta “Derivativos” a longo prazo abrange o valor justo dos derivativos de cobertura sobre lançamentos do balanço cujo vencimento esperado é superior a 12 meses, dentro da política de hedge de riscos financeiros mantida pelo Grupo, conforme descrito na Nota 15. Na conta correspondente a “Depósitos e garantias” são incluídos, principalmente, saldos vinculados à cobertura de garantias no montante em 31 de dezembro de 2005 de 611,88 milhões de euros (643,77 milhões de euros em 31 de dezembro de 2004). Esses depósitos irão diminuindo em função da redução das respectivas obrigações garantidas. A conta “Pagamentos antecipados” inclui itens que foram desembolsados, mas ainda não foram contabilizados na demonstração de resultado consolidada porque o consumo ou a transmissão da propriedade dos bens ou serviços adquiridos não foram realizados efetivamente. Ativos financeiros circulantes Neste grupo do balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2005 e 2004, são reconhecidos, basicamente, os seguintes itens: • Investimentos em instrumentos financeiros de curto prazo detidos como hedge de compromissos assumidos pelas sociedades seguradoras do Grupo, no valor de 447,72 milhões de euros em 31 de dezembro de 2005 (440,96 milhões de euros em 31 de dezembro de 2004), contabilizados ao valor de mercado. Com relação a estes ativos financeiros, o calendário de vencimentos é função das projeções de pagamentos a realizar para atender os compromissos assumidos. • Investimentos correspondentes ao Grupo Telefónica Móviles no valor de 140,16 milhões de euros (525,48 milhões de euros no exercício de 2004). • Derivativos não designados como cobertura de itens do balanço não circulantes, num total de 169,64 milhões de euros (466,26 milhões de euros no exercício de 2004) (Nota 15) • Investimentos de disponibilidades de liquidez a curto prazo que, por suas características, não tenham sido classificadas como “Caixa e equivalentes de caixa”. • Créditos a empresas coligadas, detalhados na Nota 9. 34 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Os ativos financeiros circulantes que apresentam um alto grau de liquidez e cuja liquidação está prevista em um prazo aproximado de 3 meses ou menos foram classificados na conta “Caixa e equivalentes de caixa” no balanço patrimonial consolidado. (9) Participações em empresas coligadas, joint ventures e outras partes vinculadas Empresas coligadas O detalhamento das empresas coligadas, juntamente um resumo de suas informações, é apresentado abaixo: Milhões de euros 31 de dezembro de 2005 % Sociedade Participação Sogecable, S.A. (Espanha) 23,83 Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. 9,84 (Portugal) (1) Lycos Europe, N.V. (Holanda) 32,10 Médi Telecom, S.A. (Marrocos) 29,90 Sistemas Técnicos de Loterías del Estado, S.A. (Espanha) 31,75 Telefónica Factoring Establecimiento Financiero de Crédito, S.A. (Espanha) 50,00 Mobipay España, S.A. (Espanha) 12,41 Ipse 2000, S.p.A. (Itália) 46,44 Outras N/D TOTAL Total Ativos 2.380,00 Total passivos 2.040,88 Receitas circulantes 1.518,96 Resultado do exercício 7,73 Ágio 603,48 Valor contábil 675,94 Valor justo 1.077,76 15.511,60 171,73 1.154,92 11.780,40 45,36 991,36 4.663,80 126,13 390,58 318,60 (20,24) 26,43 509,81 9,82 796,07 40,60 52,63 961,65 355,20 52,63 90,19 11,59 56,85 6,38 - 23,07 23,07 91,67 3,17 42,26 N/D 19.445,54 82,07 1.033,59 N/D 15.985,25 7,43 N/D 6.763,75 2,76 (4,79) (1.223,39) N/D (886,52) 1.123,11 5,00 0,42 70,62 1.664,35 5,00 0,42 70,62 2.546,35 Total Ativos 2.519,99 Total passivos 2.351,82 Receitas circulantes 1.477,17 Resultado do exercício (152,83) Ágio 603,48 Valor contábil 664,55 Valor justo 971,62 13.579,61 194,06 1.144,38 10.533,68 47,86 1.010,52 6.174,00 107,73 324,81 577,09 (45,48) (26,88) 512,61 9,58 766,64 46,57 43,07 1.029,08 205,64 43,07 81,61 10,33 50,10 - 22,57 22,57 86,41 15,91 797,68 N/D 18.419,65 77,12 7,94 724,88 N/D 14.764,15 6,75 2,92 0,56 N/D 8.144,04 1.125,67 4,80 0,88 32,76 69,84 1.651,68 4,80 0,88 32,76 69,84 2.380,26 (1) Informação financeira referida a 30 de setembro de 2005 Milhões de euros 31 de dezembro de 2004 % Sociedade Participação Sogecable, S.A. (Espanha) 23,83 Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. 9,58 (Portugal) Lycos Europe, N.V. (Holanda) 32,10 Médi Telecom, S.A. (Marrocos) 29,75 Sistemas Técnicos de Loterías del Estado, S.A. (Espanha) 31,75 Telefónica Factoring Establecimiento Financiero 50,00 de Crédito, S.A. (Espanha) Mobipay España, S.A. (Espanha) 12,35 Ipse 2000, S.p.A. (Itália) 46,23 Outras N/D Total 4,95 2,44 (4,61) (61,84) N/D 292,84 35 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados A movimentação das participações em coligadas nos exercícios de 2005 e 2004 é demonstrada a seguir: Participações em empresas coligadas Saldo em 01-01-04 Adições Baixas Baixas de sociedades Diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira Resultados Dividendos Transferências Saldo em 31-12-04 Adições Baixas Inclusão de sociedades Baixas de sociedades Diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira Resultados Dividendos Transferências Saldo em 31-12-05 Milhões de euros 981,32 578,19 (97,72) (0,24) (47,46) (50,49) (13,84) 301,92 1.651,68 44,69 (7,18) 0,38 (0,32) 74,19 (128,21) (36,47) 65,59 1.664,35 As adições e as baixas em 31 de dezembro de 2005 e 2004 refletem o montante das operações detalhadas nas variações da consolidação descritas no Anexo II. Conforme a descrição no Anexo II, a Telefónica adquiriu uma participação adicional de 4,88% na sociedade Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A., passando a manter 9,58% de participação direta e indireta no encerramento do exercício de 2004. Após essas aquisições, a Telefónica se tornou o principal acionista registrado daquela sociedade. Este fato e outros acordos significativos que mantém com a Sociedade resultaram na consideração de que poderia exercer influência significativa e, durante o exercício de 2004, a consolidação passou a ser feita pelo método de equivalência patrimonial. O efeito dessa mudança de consideração é apresentado como “Transferências” do exercício de 2004 (Vide Nota 8). A sociedade Sogecable, S.A. aumentou seu capital social no exercício de 2005 em 7.560.261 ações com valor nominal de 2 euros cada uma e 22,47 euros de ágio de emissão. O Grupo Telefónica apoiou o aumento de capital, subscrevendo 1.801.689 ações e desembolsando aproximadamente 44,10 milhões de euros, com o que mantém os 23,83% de participação sobre o capital dessa sociedade que já possuía. Com relação aos saldos com empresas coligadas, cabe destacar em 31 de dezembro de 2005 e 2004 o financiamento à Sogecable, S.A. de acordo com os compromissos firmados relativos à integração das plataformas de satélites, conforme indicado na Nota 21.b. Assim, a conta “Outros créditos” a longo prazo (vide Nota 8) inclui em 31 de dezembro de 2005 um montante de 242,37 milhões de euros, com essa sociedade (262,31 milhões de euros em 31 de dezembro de 2004). Do mesmo modo, destaca-se no encerramento do exercício de 2005 um saldo de 78,18 milhões de euros com a Medi Telecom, e 351,03 milhões de euros correspondentes à sociedade Ipse 2000, S.p.A. (74,17 e 313,69 milhões de euros, respectivamente, em 31 de dezembro de 2004). 36 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Em 31 de janeiro de 2006, o Governo Italiano comunicou à Ipse 2000, S.p.A. sua decisão de revogar a licença UMTS concedida à sociedade no exercício de 2000, fato contabilizado nos resultados do exercício de 2005, deixando esta participação sem valor nos ativos do Grupo. A exposição líquida em 31 de dezembro de 2004, incluindo o financiamento concedido, era de 136,78 milhões de euros. A conta “Participações em empresas coligadas” reflete o impacto derivado da revogação indicada. Durante os exercícios de 2005 e 2004, a sociedade Ipse 2000, S.p.A. reconheceu em suas demonstrações para publicação valores que haviam sido provisionados com anterioridade pelo Grupo Móviles, num total de 26,09 e 95,04 milhões de euros, respectivamente, que constam como “Transferências” no quadro de movimento anterior (vide acontecimentos posteriores a 31 de dezembro de 2005 na Nota 22). Joint ventures Em 27 de dezembro de 2002, depois de cumpridas as disposições regulatórias brasileiras, a Telefónica Móviles, S.A. e a PT Movéis Serviços de Telecomunicações, SGPS, S.A. (PT Movéis) constituíram, a 50%, a joint venture Brasilcel, N.V. mediante aporte de 100% das participações que os dois grupos possuíam, direta e indiretamente, nas sociedades de comunicações móveis no Brasil. A sociedade é incorporada às demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação proporcional. Os aportes da Brasilcel, N.V. no balanço patrimonial e na demonstração de resultado consolidados do grupo Telefónica nos exercícios de 2004 e 2005 são os seguintes: Milhões de euros Ativos circulantes Ativos financeiros não circulantes Passivos circulantes Passivos não circulantes Receitas Despesas 2005 1.242,02 3.448,29 1.132,16 1.028,98 1.955,26 1.857,98 2004 948,35 2.634,30 1.156,44 502,09 1.550,83 1.353,16 Outras partes vinculadas A seguir, são resumidas as operações relevantes entre as sociedades do Grupo Telefónica e os acionistas significativos da Telefónica, S.A. Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. (BBVA) e sociedades pertencentes a seu grupo consolidado: • Operações de financiamento contratadas em condições de mercado, com valor aproximado de 719,91 milhões de euros em 31 de dezembro de 2005. • Operações de derivativos contratadas em condições de mercado, com um volume nominal total aproximado de 3.320,17 milhões de euros. • Avais concedidos pelo BBVA com valor aproximado de 16,50 milhões de euros. • As sociedades do Grupo Telefónica prestam serviços de telecomunicações e telemarketing, principalmente, a diferentes sociedades do Grupo BBVA, em condições de mercado. • A Telefónica, S.A. formalizou um acordo com o BBVA, em virtude do qual a Terra Networks, S.A. (hoje Telefónica, S.A.) adquiriu 49% do capital da sociedade Uno-e-Bank. Além disso, a Telefónica e o BBVA celebraram um acordo pelo qual estabeleceram o procedimento e as condições para a integração na Atento, filial do Grupo Telefónica, do negócio nacional e internacional de “contact center” do Grupo BBVA. Esses compromissos estão explicados na Nota 21.b. Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, La Caixa, e sociedades pertencentes a seu grupo consolidado: • Operações de financiamento contratadas em condições de mercado, com valor aproximado de 835,97 milhões de euros em 31 de dezembro de 2005. • As sociedades do Grupo Telefónica prestam serviços de telecomunicações, principalmente, a diferentes sociedades de La Caixa, em condições de mercado. (10) Devedores e outras contas a receber A composição dessa conta no balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2005 e 2004 é a seguinte: Saldo em 31-12-05 Clientes 8.148,92 A receber de empresas coligadas 71,80 Outras contas a receber 653,88 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.712,17) Pagamentos antecipados – curto prazo 353,32 Total 7.515,75 Milhões de euros Saldo em 31-12-04 6.570,42 83,00 612,97 (1.568,44) 221,80 5.919,75 O saldo da conta de clientes do setor público dos países onde o Grupo opera totalizou 552,31; milhões de euros em 31 de dezembro de 2005. A discriminação da conta de clientes em 31 de dezembro de 2005 é a seguinte: Milhões de euros Clientes faturados Clientes a serem faturados Clientes comerciais a receber Total 5.252,41 2.205,71 690,80 8.148,92 Durante o exercício de 2005, a despesa registrada com a provisão para devedores duvidosos foi de 498,85 milhões de euros (322,72 milhões de euros no exercício de 2004), contabilizados na conta “Variação de provisões operacionais” do item “Outras despesas” (vide Nota 19). 37 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados (11) Patrimônio Líquido A composição e a movimentação do patrimônio líquido nos exercícios de 2005 e 2004 estão demonstradas a seguir: Capital social Saldo em 1º de janeiro de 2004 4.955,89 Distribuição de dividendos Compra líquida de instrumentos de patrimônio próprios Variação e vendas de participações minoritárias Receitas e despesas reconhecidas no exercício Outros movimentos Saldo em 31 de dezembro 4.955,89 de 2004 Distribuição de dividendos Redução de capital (34,76) Variação líquida de instrumentos de patrimônio próprios Compras e vendas de participações minoritárias Transferências Receitas e despesas reconhecidas no exercício Outros movimentos Saldo em 31 de dezembro de 2005 4.921,13 Atribuível à controladora Diferenças de conversão de valores Instrumentos expressos em Ágio de de patrimônio Outras moeda emissão próprios reservas estrangeira 7.987,14 (951,64) (133,46) - (1.747,82) (556,72) Total do patrimônio líquido 7,65 11.603,92 (1.916,52) 2.446,28 (949,29) 14.050,20 (2.865,81) 273,49 - (2.031,05) - (2.031,05) - - - - - - 3.007,65 91,69 1.194,65 (1.083,15) - - 79,65 79,65 (308,28) (7,65) 2.699,37 84,04 301,95 24,12 3.001,32 108,16 (308,28) 7,17 - 10.439,76 (2.372,25) - 1.902,71 (396,35) - 12.342,47 (2.768,60) - 5.287,68 (1.296,27) (122,68) (690,18) 157,44 (1.769,08) 159,67 (74,02) - (1.683,43) - (428,82) - (22,66) 428,82 - (22,66) - 1.042,42 - 1.019,76 - - 4.262,68 (18,28) 2.134,65 (7,18) 6.397,33 (25,46) 823,65 52,71 7.220,98 27,25 4.688,04 1.826,36 12.733,29 3.425,14 16.158,43 1.670,83 (373,07) a) Capital social e ágio de emissão Em 31 de dezembro de 2005, o valor do capital social da Telefónica, S.A. era de 4.921.130.397 euros, divididos em 4.921.130.397 ações ordinárias de série única totalmente subscritas e integralizadas, no valor de 1 euro cada uma, todas registradas pelo sistema escritural e negociadas no Mercado Continuo espanhol (compondo o Índice “Ibex 35”) e nas quatro Bolsas espanholas (Madri, Barcelona, Valência e Bilbao), assim como nas Bolsas de Nova Iorque, Londres, Paris, Frankfurt, Tóquio, Buenos Aires, São Paulo e Lima. A Assembléia Geral dos Acionistas da Telefónica, S.A., em reunião realizada no dia 15 de junho de 2001, autorizou o Conselho de Administração a, em uma ou várias vezes durante o prazo máximo de cinco anos a contar desde aquele dia, aumentar o capital social da Sociedade nas condições estabelecidas no artigo 153.1.b) da Lei das Sociedades Anônimas (capital autorizado), até um valor máximo de 2.274,68 milhões de euros, emitindo e colocando em circulação as novas ações ordinárias correspondentes, resgatáveis ou de qualquer outro tipo das permitidas pela Lei, inclusive com ágio fixo ou variável, com ou sem direito de subscrição preferencial e, em todo caso, com integralização das novas ações emitidas em numerário. Até o dia 31 de dezembro de 2005, o Conselho de Administração não havia feito uso de tal autorização. 38 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 (1.205,65) (972,53) Participações Total minoritárias (1.683,43) Do mesmo modo, a Assembléia Geral de Acionistas da Sociedade, em reunião realizada no dia 11 de abril de 2003, autorizou o Conselho de Administração a emitir títulos de renda fixa em uma ou em várias vezes dentro do prazo máximo de cinco anos a contar desde a data de adoção do correspondente acordo. Os títulos de renda fixa a emitir podem ser obrigações, bônus, notas e demais títulos de renda fixa, tanto simples como, no caso de obrigações e bônus, conversíveis em ações da Sociedade ou de qualquer sociedade de seu Grupo e/ou conversíveis em ações da Sociedade. Até 31 de dezembro de 2005, o Conselho de Administração não havia exercido tal prerrogativa, salvo no relativo à aprovação de três programas de emissão de notas da empresa para os anos 2004, 2005 e 2006. A Assembléia Geral Ordinária realizada em 31 de maio de 2005 autorizou o Conselho de Administração a realizar a aquisição a título oneroso de ações próprias da Sociedade nos termos, condições e limites estabelecidos pela própria Assembléia Geral de Acionistas, no prazo máximo de 18 meses a contar da referida data, sem que, em nenhum momento, o valor nominal das ações adquiridas, somado ao das que já possuem a Telefónica, S.A. e quaisquer de suas subsidiárias controladas, exceda 5% do capital social da Telefónica. Mutações do capital social e ágio na emissão de ações no exercício de 2005 As mutações ocorridas durante o exercício de 2005 nas contas “Capital subscrito” e “Ágio na emissão de ações” são as seguintes: Milhões de euros Saldo em 31-12-04 Redução de capital Distribuição de ações em tesouraria Dividendo em espécie Avaliação das ações em tesouraria Fusão com a Terra Networks, S.A. Saldo em 31-12-05 Data 6-6-05 28-6-05 11-11-05 - Número de Ações 4.955.891.361 (34.760.964) 4.921.130.397 Capital social 4.955,89 (34,76) 4.921,13 Ágio de emissão 5.287,69 (122,67) (2.571,28) (1.296,27) 802,20 (428,82) 1.670,83 No dia 6 de junho de 2005, foi lavrada a escritura de redução do capital formalizando a execução por parte do Conselho de Administração da Sociedade do acordo aprovado pela Assembléia Geral Ordinária na reunião do dia 31 de maio de 2005, sobre redução do capital social mediante amortização de ações em tesouraria previamente adquiridas pela Sociedade com base no autorizado pela própria Assembléia Geral. Como conseqüência desse ato, foram amortizadas 34.760.964 ações próprias da Telefónica S.A. e o capital social desta foi reduzido no valor nominal de 34.760.964 euros, dando-se uma nova redação ao artigo 5º dos Estatutos Sociais relativo ao valor do capital social, que a partir de então foi fixado em 4.921.130.397 euros. De igual modo, em aplicação do artigo 167.3 da Lei das Sociedades Anônimas, e com objetivo de não aplicar o direito de oposição que se contempla no artigo 166 da mesma, foi disposta a constituição de uma reserva de capital amortizado no montante equivalente ao valor nominal das ações amortizadas, de que somente será possível dispor com os mesmos requisitos exigidos para a redução do capital social. As ações amortizadas foram excluídas da cotação oficial no dia 9 de junho de 2005. 39 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Mutações do capital social e ágio na emissão de ações no exercício de 2004 As mutações ocorridas durante o exercício de 2004 nas contas “Capital subscrito” e “Ágio na emissão de ações” são as seguintes: Milhões de euros Saldo em 01-01-04 Dividendo em espécie Avaliação das ações em tesouraria Saldo em 31-12-04 Durante o exercício de 2004, não ocorreu nenhuma operação de aumento ou redução de capital. Dividendos do exercício de 2005 O Conselho de Administração da Telefónica, S. A., na reunião de 23 de fevereiro de 2005, acordou o pagamento de um dividendo sobre o lucro do exercício de 2004, em um montante fixo bruto de 0,23 euro a cada uma das ações existentes e em circulação da Sociedade com direito a recebê-lo. O pagamento da referida importância ocorreu em 13 de maio de 2005. O valor total distribuído foi de 1.083,15 milhões de euros. Além disso, a Assembléia Geral de Acionistas, na reunião de 31 de maio de 2005, aprovou uma distribuição da Reserva de Ágio na Emissão de Ações, mediante pagamento a cada uma das ações em circulação da Sociedade com direito a participar da distribuição na data de pagamento, do valor fixo bruto de 0,27 euro por ação. O pagamento da referida importância ocorreu em 12 de novembro de 2005. O valor total distribuído foi de 1.296,27 milhões de euros. Além disso, a Assembléia Geral de Acionistas aprovou, na mesma reunião citada de 31 de maio de 2005, uma distribuição da Reserva de Ágio na Emissão de Ações, mediante entrega aos acionistas da Telefónica, S.A. de ações representativas do capital social da Sociedade procedentes das ações em tesouraria, na proporção de uma ação por cada vinte e cinco ações possuídas. Essa distribuição ocorreu em 28 de junho de 2005, e implicou no lançamento na Reserva de Ágio na Emissão de Ações de um montante total de 2.571,28 milhões de euros. Dividendos do exercício de 2004 A Assembléia Geral de Acionistas, em reunião realizada em 30 de abril de 2004, aprovou o pagamento de dividendo em dinheiro com base nos lucros do exercício de 2003, mediante pagamento às ações em circulação da Sociedade do valor de 0,20 euro por ação. O pagamento da referida importância ocorreu em 14 de maio de 2004. O valor total distribuído foi de 972,53 milhões de euros. A Assembléia Geral de Acionistas aprovou também, na mesma reunião de 30 de abril de 2004, a distribuição de parte da reserva de ágio contabilizada no balanço da Sociedade, mediante pagamento às ações em circulação da Sociedade do valor de 0,20 euro por ação, efetuando o lançamento correspondente na conta de Ágio na 40 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Data 12/11/04 - Número de Ações 4.955.891.361 4.955.891.361 Capital Subscrito 4.955,89 4.955,89 Ágio de emissão 7.987,14 (951,64) (1.747,82) 5.287,68 Emissão de Ações. O pagamento da referida importância ocorreu em 12 de novembro de 2004. O valor total distribuído foi de 951,63 milhões de euros. em moeda estrangeira acumuladas até a data de transição para as NIIF, registrando os efeitos de anos anteriores como reservas de consolidação. b) Reservas O detalhamento da participação das empresas do Grupo nos ajustes de conversão está demonstrado no Anexo I. Reserva Legal De acordo com o Texto Consolidado da Lei de Sociedades Anônimas da Espanha, deve ser destinado um valor igual a 10% do lucro do exercício para reserva legal, até que o saldo dessa reserva atinja pelo menos 20% do capital social. A reserva legal pode ser utilizada para aumentar o capital na parte de seu saldo que exceder 10% do capital aumentado. Exceto para a finalidade mencionada anteriormente e enquanto não exceder 20% do capital social, esta reserva só pode ser utilizada para compensar prejuízos, desde que não existam outras reservas disponíveis suficientes para esse fim. Reserva de reavaliação O saldo da conta “Reserva de reavaliação ” representa reavaliações efetuadas no período de 1946 a 1987, e a reavaliação efetuada em conformidade com o Decreto Real nº 7/1996, de 7 de junho. Em 31 de dezembro de 2005 e 2004, o saldo da reserva de reavaliação é de 1.357,86 milhões de euros. O saldo da reserva de reavaliação pode se destinar, sem incidência de impostos, a eliminar os resultados contábeis negativos que possam ocorrer no futuro e a aumentar o capital social. A partir de 1º de janeiro de 2007, poderá ser destinado a reservas de livre disposição, desde que a mais-valia monetária tenha sido realizada. Será entendido que a mais-valia foi realizada na parte correspondente à amortização praticada contabilmente ou quando os elementos patrimoniais atualizados tiverem sido transferidos ou baixados. Reserva de consolidação O movimento da reserva de consolidação é conseqüência dos resultados não distribuídos de exercícios anteriores. c) Ajustes de conversão na consolidação As diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira mostram principalmente o efeito da variação da taxa de câmbio sobre os ativos líquidos das sociedades localizadas no exterior, depois de eliminados os saldos e transações entre sociedades do Grupo (Vide Nota 4.b). Além disso, incluem-se nesta conta as diferenças de câmbio resultantes das operações de financiamento de investimentos específicos em sociedades controladas expressas em moedas estrangeiras, as quais cobrem o risco cambial destes investimentos. Conforme indicado na Nota 2, a Sociedade adotou a isenção que permite zerar todas as diferenças de conversão de valores expressos 41 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados d) Instrumentos de patrimônio próprios Em 31 de dezembro de 2005 e 2004, as sociedades que integram o Grupo Telefónica eram titulares de ações da controladora do Grupo, Telefónica, S.A., conforme detalhado no quadro a seguir: Número de Ações 136.647.061 207.245.179 Ações em tesouraria 31-12-05 Ações em tesouraria 31-12-04 A totalidade das ações próprias está em poder da Telefónica, S.A., não havendo ações próprias da Telefónica em nenhuma outra sociedade do Grupo. Durante os exercícios de 2005 e 2004, a Sociedade adquiriu a título oneroso um total de 230.038.870 e 166.712.310 ações de sua emissão pelos montantes de 2.744,03 e 2.031,05 milhões de euros. Adicionalmente, no exercício de 2005 foram alienadas 48.503.517 ações ao preço de venda total de 647,45 milhões de euros e foram utilizadas 29.274.686 ações para atender a permuta de ações da Oferta Pública de Aquisição da Terra Networks, S.A. Além disso, foram usadas 34.760.964 ações próprias para a redução de capital descrita anteriormente (vide Nota 2) e 188.096.296 ações próprias para atender a distribuição do ágio de emissão aos acionistas com entrega de ações em tesouraria. Também foram entregues 1.525 ações próprias aos funcionários dentro do plano de opções sobre ações EN-SOP descrito na Nota 19. O valor patrimonial das ações próprias em tesouraria é apresentado na conta “Instrumentos de patrimônio próprios” do patrimônio líquido, e a diferença entre o valor patrimonial e o custo de aquisição é lançada no patrimônio líquido nas contas “Outras reservas” (reservas de livre disposição) e “Ágio na emissão de ações”. e) Patrimônio líquido atribuído a participações minoritárias Esta conta refere-se à participação de acionistas minoritários no patrimônio e no resultado do exercício das sociedades do Grupo que são consolidadas pelo método de consolidação integral. A movimentação dos exercícios de 2005 e 2004 nesta conta do balanço patrimonial consolidado é a seguinte: Milhões de euros Saldo em 01-01-04 Aumentos de capital e ingressos de sociedades Resultado do exercício Variação de diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira Aquisições e baixas de sociedades Dividendos distribuídos Outros movimentos Saldo em 31-12-04 Aumentos de capital e ingressos de sociedades Resultado do exercício Variação de diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira Aquisições e baixas de sociedades Dividendos distribuídos Outras movimentações Saldo em 31-12-05 42 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 2.446,28 243,62 309,92 (7,97) (163,97) (949,29) 24,12 1.902,71 1.346,53 381,21 442,44 (304,11) (396,35) 52,71 3.425,14 Euros por ação Aquisição Cotação 12,996 12,710 11,833 13,228 Valor em bolsa 1.736,78 2.741,44 % 2,77674% 4,18179% O Anexo IV inclui o detalhamento da composição do saldo por conta e dos movimentos das principais sociedades do Grupo. Exercício de 2005 No movimento das participações minoritárias do exercício de 2005 destaca-se a incorporação da Cesky Telecom na consolidação (1.197,80 milhões de euros), a aquisição de 23,20% da Terra Networks (300,35 milhões de euros) derivada da oferta pública de aquisição e o resultado do exercício que corresponde às participações minoritárias (381,21 milhões de euros). Como conseqüência do Parecer Fundamentado encaminhado pela Comissão Européia ao Estado espanhol no dia 25 de novembro de 2005, o Conselho de Ministros espanhol aprovou um Projeto de Lei que revoga esse regime de alienação de participações públicas em determinadas empresas. Caso seja aprovado, esse Projeto de Lei significará a finalização antecipada desse regime, que para a Telefónica se encerraria em 18 de fevereiro de 2007. (12) Dívida Financeira A discriminação das dívidas financeiras nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2005 e 2004 está demonstrada a seguir: Exercício de 2004 Milhões de euros Na movimentação das participações dos minoritários do exercício de 2004, é importante destacar as que correspondem aos dividendos distribuídos efetuados pelas sociedades Telefónica Empresas CTC Chile, S.A., Terra Networks, S.A. e Telesp Participações, S.A. Emissões Empréstimos e financiamentos Total Total – longo prazo Total – curto prazo Saldo em 31-12-05 15.834,07 18.569,38 34.403,45 25.167,58 9.235,87 Saldo em 31-12-04 16.668,06 11.034,57 27.702,63 17.492,23 10.210,40 f) Regime jurídico de alienação de participações A Lei 62/2003, de 30 de dezembro de 2003, referente a Medidas Fiscais, Administrativas e de Ordem Social, modificou, respondendo à Sentença do Tribunal de Justiça das Comunidades Européias de 13 de maio de 2003, o regime de autorização administrativa contido na Lei 5/1995 de 23 de março, sobre o Regime Jurídico de alienação de Participações Públicas em determinadas empresas, ao qual se encontram sujeitas determinadas operações comerciais e acordos societários da Telefónica S.A., da Telefónica Móviles S.A., da Telefónica Móviles España, S.A.U. e da Telefónica de España, S.A.U. em virtude do Real Decreto 8/1997 de 10 de janeiro. A reforma estabeleceu um novo modelo de intervenção administrativa, substituindo o regime de autorização prévia pelo de notificação posterior. Além disso, reduzem-se as situações que devem ser notificadas. De concreto se permite, sem sujeição ao regime de notificação, a possibilidade de alienar ou gravar as ações representativas de até 50% do capital, e sempre que não haja mudança no controle, (i) de que a Telefónica, S.A. seja titular na Telefónica de España, S.A.U., (ii) de que a Telefónica, S.A. seja titular na Telefónica Móviles, S.A e (iii) de que a Telefónica Móviles, S.A. seja titular na Telefónica Móviles España, S.A.U. Por outro lado, continua submetida ao regime de notificação a aquisição direta ou indireta ou por sucessão, inclusive através de terceiros fiduciários ou interpostos, de ações da Telefónica S.A. ou da Telefónica Móviles S.A. quando tenham por conseqüência a venda sobre, pelo menos, 10% do capital social. Não obstante, excetuam-se aqueles casos de operações meramente financeiras e que não tenham por finalidade alcançar o controle e/ou a gestão destas sociedades. Da mesma forma, permanecem sujeitos ao citado regime os atos de venda relativos à alienação ou gravame de determinados ativos estratégicos da Telefónica de España e da Telefónica Móviles España situados no território nacional, exceto quando estas operações se realizem entre as empresas do Grupo. 43 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados a) Emissões Obrigações e outros instrumentos negociáveis As movimentações dos saldos de obrigações, bônus e outros títulos negociáveis nos exercícios finalizados em 31 de dezembro de 2005 e 2004 são as seguintes: Moeda nacional 7.556,99 22,33 (2.296,96) 193,95 5.476,31 Milhões de euros Saldo em 31-12-2004 Novas emissões Amortizações, conversões e permutas Atualizações e outras movimentações Saldo em 31-12-2005 Detalhe de vencimentos: Longo prazo Curto prazo Moeda estrangeira 5.235,25 852,82 (1.399,56) 1.157,63 5.846,14 Notas e commercial paper 1.890,47 4.615,08 (4.043,57) 35,97 2.497,95 Outras obrigações em títulos negociáveis 1.985,35 17,09 0,07 11,16 2.013,67 2.497,95 2.013,67 - Total 16.668,06 5.507,32 (7.740,02) 1.398,71 15.834,07 3.907,99 1.568,32 5.466,20 379,94 11.387,86 4.446,21 Data 08/02/2005 08/02/2005 Nominal (milhões) 29,03 13,98 Moeda Peso Ar. Peso Ar. Vencimento 11/02/2006 11/02/2007 Taxa de juros 8,00% Mercado + 2,5 (*) Data 12/01/2005 07/03/2005 20/04/2005 11/10/2005 Nominal (milhões) 16,85 24,69 17,28 186,16 Moeda N. Sol N. Sol N. Sol N. Sol Vencimento 12/01/2007 07/12/2006 20/10/2006 11/04/2016 Taxa de juros 5,50% 5,19% 5,50% 8,00% Data 30/09/2005 30/09/2005 Nominal (milhões) 275,28 117,98 Moeda MXN MXN Vencimento 24/09/2010 21/09/2012 Taxa de juros CETES91 + 0,61 9,25 Data 01/05/2005 01/05/2005 Nominal (milhões) 144,86 36,21 Moeda BRL BRL Vencimento 01/05/2010 01/05/2009 Taxa de juros 104,2% CDI 103,3% CDI As principais emissões do exercício de 2005 foram as seguintes (em milhões de euros): Emissões da Telefónica de Argentina, S.A.: Denominação Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Emissões da Telefónica del Perú, S.A.A.: Denominação Bônus 3º Programa T. Peru (5ª-Série A) Bônus 3º Programa T. Peru (6ª) Bônus 3º Programa T. Peru (7ª) Senior Notes T. Perú Emissões da Telefónica Finanzas México: Denominação Certificados de Bolsa Certificados de Bolsa Emissões da Brasilcel: Denominação Bônus não conversíveis Bônus não conversíveis 44 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 As principais emissões de 2004 foram (em milhões de euros): Emissões da Telefónica de Argentina, S.A.: Denominação Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Data 05/05/2004 28/10/2004 28/10/2004 Nominal (milhões) 40,24 33,23 16,06 Moeda Peso Ar. Peso Ar. Peso Ar. Vencimento Taxa de juros 06/05/2005 8,05% 28/10/2005 8,25% 02/05/2006 Variável BADLAR+2,4%(*) Data 01/09/2004 Nominal (milhões) 414,87 Moeda BRL Vencimento 01/09/2007 Taxa de juros 103,5% CDI (*) Nominal (milhões) 6,71 6,71 Moeda N. Sol N. Sol Vencimento 20/04/2007 30/12/2007 Taxa de juros 5,3125% 8,1250% (*) Máximo de 15% e mínimo de 7%. Emissões da Telesp Celular Participações, S.A.: Denominação Obrigações negociáveis (*) Taxa de juros referencial do mercado do Brasil. Emissões da Telefónica de Perú, S.A.A. para os programas de bônus: Denominação Bônus 3º Programa T. Perú (2ª-Série A) Bônus 3º Programa T. Peru (3ª) Data 20/04/2004 30/06/2004 Notas da empresa O programa de emissão de notas da empresa mais significativo em 31 de dezembro de 2005 e 2004 apresentava as características a seguir: Destinatário Euros Valor nominal Entidades participantes 1.000 Milhões de euros Limite 2.000 100.000 Alocação Leilões competitivos ao menos uma vez ao mês periodicidade quinzenal Operações pontuais Valor nominal 500.000 USD 500.000 EUR 100.000.000 JPY 100.000 GBP Alocação Operações pontuais Operações pontuais Operações pontuais Operações pontuais A Taxa de juros média da posição existente em 31 de dezembro de 2005 era 2,39% (2,24% em 31 de dezembro de 2004). Commercial paper O programa de emissão de commercial paper da Telefónica Europe, B.V. apresenta as características a seguir: Milhões de euros Limite 2.000 Destinatário Investidores A Taxa de juros média da posição existente em 31 de dezembro de 2005 era 2,36% (2,27% em 31 de dezembro de 2004). A Telefónica del Perú, S.A.A. mantinha em 31 de dezembro de 2005 um programa com limite máximo em circulação de 180 milhões de dólares dos Estados Unidos ou seu equivalente em moeda local, e 45 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados nessa data 143 milhões de dólares dos Estados Unidos estão disponíveis e o restante, no valor de 37 milhões de dólares dos Estados Unidos ou seu equivalente em moeda local, foi disposto mediante operações pontuais, a uma Taxa de juros média ponderada em 31 de dezembro de 2005 de 4,40%. Em 31 de dezembro de 2004, o valor disponível era de 151,8 milhões de dólares dos Estados Unidos e o restante, no valor de 28,2 milhões de dólares dos Estados Unidos ou seu equivalente em moeda local, havia sido disposto mediante operações pontuais, a uma Taxa de juros de 4,55%. A Telesp dispõe de um programa de bônus em moeda local, com um limite máximo em circulação de 3.000 milhões de reais, e que permite a emissão, até o valor mencionado, de commercial paper e bônus em moeda local, com qualquer prazo de vencimento, e com taxas de juros em reais fixas, variáveis (CDI) ou relacionadas com outros índices, por exemplo, a inflação (IGP-M ou IPC-A). Durante o exercício de 2004, foram colocados 1.500 milhões de reais, e não ocorreram colocações adicionais no exercício de 2005, estando disponíveis em conseqüência até 15 de outubro de 2006, data de vencimento do programa, mais 1.500 milhões de reais. A Telesp Celular Participações tem um programa semelhante ao da Telesp quanto a possibilidades de emissão, vencimentos e taxas de juros, por um montante de até 2.000 milhões de reais, do qual 1.000 milhões de reais foi disposto em 2005, e o restante pode ser efetivado até 20 de agosto de 2006, data de vencimento do programa. Outras obrigações em títulos negociáveis Nesta coluna, é contabilizado principalmente o montante das participações preferenciais emitidas pela Telefónica Finance USA, LLC, cujo valor de reembolso é de 2.000 milhões de euros. Estas participações foram emitidas no exercício de 2002, e apresentam as seguintes características: • Taxa de juros até 30 de dezembro de 2012 de Euribor a 3 meses com um máximo de 7% TAE e um mínimo de 4,25% TAE, e a partir dessa data, Euribor a 3 meses mais margem de 4% TAE. • Pagamento de juros por trimestres naturais vencidos, condicionado à existência de lucro líquido consolidado do Grupo Telefónica. b) Empréstimos e financiamentos Os saldos de empréstimos e financiamentos são os seguintes: Milhões de euros Empréstimos e outras dívidas (principal) Empréstimos e outras dívidas (juros) Derivativos passivos (Nota 15) Total Curto Prazo 4.371,55 48,46 369,65 4.789,66 As taxas de juros médias dos empréstimos e financiamentos vigentes em 31 de dezembro de 2005 foram de 4,35%, (5,31% no exercício de 2004). Essa porcentagem não inclui o efeito dos hedges do Grupo. 46 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Saldo em 31-12-05 Longo Prazo Total 16.825,05 12.453,50 12,53 60,99 1.313,69 1.683,34 13.779,72 18.569,38 Curto Prazo 3.864,37 43,83 825,21 4.733,41 Saldo em 31-12-04 Longo Prazo Total 4.849,39 8.713,76 3,92 47,75 1.447,85 2.273,06 6.301,16 11.034,57 As operações de financiamento mais significativas dos exercícios de 2005 e 2004 foram as seguintes: Discriminação Empréstimo CTC com BBVA Crédito consorciado Telefónica, S.A. Empréstimo CTC com Citibank Empréstimo consorciado Tel. Mvles Perú (1) Empréstimo consorciado Tel. Mvles Chile (2) ABN Amro Bank N.V. Santander Overseas Bank Crédito consorciado Citibank Telefónica, S.A. Montante (milhões) 150,00 6.000,00 150,00 200,00 180,00 377,08 273,93 3.000,00 Moeda USD Euro USD USD USD USD USD Euro Data 04/11/05 28/06/05 09/05/05 25/02/05 07/01/05 26/11/04 28/10/04 06/07/04 Vencimento 21/06/11 28/06/11 09/12/08 24/02/06 05/01/11 15/11/10 28/10/06 06/07/09 (1) Este empréstimo consorciado foi firmado inicialmente com diversas entidades financeiras em 28 de novembro de 2003 em seu primeiro tranche (30 milhões de dólares) e em 8 de dezembro do mesmo ano nas duas parcelas restantes (no valor global de 170 milhões de dólares), antes, portanto, da aquisição das operadoras peruanas da BellSouth, sendo renovado integralmente em 25 de fevereiro de 2005 até seu vencimento em 24 de fevereiro de 2006, incluindo a garantia da Telefónica, S.A. Em 25 de agosto de 2005, foram amortizados antecipadamente 40 milhões de dólares e, portanto, o saldo existente no fim de 2005 era 160 milhões de dólares. (2) Este empréstimo consorciado foi celebrado originalmente em 22 de abril de 1997 pela Bellsouth, portanto antes da aquisição desta sociedade pelas operadoras chilenas, sendo modificado em 7 de janeiro de 2005 pela alteração acionária derivada desta compra e incluindo a garantia da Telefónica, S.A., com estabelecimento de vencimento em 1 ano desde a referida data de modificação. Em 29 de dezembro de 2005, as condições foram renegociadas, sendo eliminada a garantia prestada pela Telefónica, S.A., com ampliação do vencimento em 5 anos, até 5 de janeiro de 2011. A Compañía de Telecomunicaciones de Chile concluiu em 2005 o processo de renegociação de dois créditos consorciados, firmados originalmente pelos montantes de 180 e 225 milhões de dólares: o primeiro, no valor de 150 milhões de dólares, tem como principais características a extensão do prazo de vencimento de abril de 2007 para dezembro de 2008 e o ajuste da margem para condições de mercado; o segundo, igualmente por uma quantia de 150 milhões de dólares, prorroga o prazo de vencimento de abril de 2008, com amortizações parciais a partir de abril de 2006, até junho de 2011, adequando a margem a condições de mercado. Em 28 de junho de 2005, a Telefónica, S.A. formalizou um crédito consorciado com 40 entidades financeiras nacionais e internacionais, no valor de 6.000 milhões de euros e data de vencimento em 28 de junho de 2011. O crédito é denominado em euros, podendo ser liberado tanto nessa moeda como em dólares dos Estados Unidos, libras esterlinas, ienes, francos suíços e qualquer outra moeda mediante confirmação prévia de disponibilidade por parte das entidades bancárias. No encerramento do exercício, através de diferentes disposições, a totalidade do montante havia sido liberada. Em 26 de novembro de 2004, a Telefónica, S.A. e diferentes dependências do ABN Amro Bank N.V. formalizaram um contrato de linhas de crédito num total de 377,08 milhões de dólares dos Estados Unidos, com a garantia das agências de crédito para a exportação da Finlândia (“Finnvera”) e Suécia (“EKN”), uma taxa fixa de 3,26% e vencimento em 15 de novembro de 2010. Este financiamento cobrirá no máximo 85% das compras pelas empresas do Grupo Telefónica Móviles de equipamentos de rede da Ericsson e da Nokia. Adicionalmente, o Santander Overseas Bank concedeu à filial colombiana da Telefónica Móviles, com a garantia da Telefónica, S.A., financiamento no valor de 273,93 milhões de dólares para refinanciar sua dívida, a uma Taxa de juros variável referenciada à Libor de três meses mais uma margem de 0,125%. Este valor foi renovado em outubro de 2005. Em 6 de julho de 2004, a Telefónica firmou um contrato de consorciado sindicado no valor de 3.000 milhões de euros com diversas entidades de crédito nacionais e internacionais. O empréstimo consorciado tem um prazo de vencimento de cinco anos (6 de julho de 2009) e uma Taxa de juros Euribor/Libor 47 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados acrescida de uma margem que dependerá da classificação de crédito da Sociedade. Os compromissos e as obrigações das partes são os habituais para operações de empréstimos consorciada. No exercício de 2005, foram liberados 1.300 milhões de euros e 392 milhões de dólares. Em 2004, foram liberados 500 milhões de euros e 760 milhões de dólares. As principais amortizações nos exercícios de 2005 e 2004 foram as seguintes: Discriminação Empréstimo da Telefónica, S.A. com BSCH Empréstimo CTC com ABN (*) Empréstimo da Telefónica, S.A. com BSCH Empréstimo da Telefónica, S.A. com BSCH Amortização de empréstimo consorciado BSCH (Tranche A) Amortização antecipada de empréstimo consorciado BSCH (Tranche A) Valor (Milhões) 135,23 150,00 97 50,35 254,25 120,00 Moeda Euro USD Euro Euro Euro Euro Data 25/11/05 04/11/05 07/07/05 17/03/05 19/02/04 30/01/04 2010 285,76 763,20 1.048,96 Posterior 6.796,29 111,45 6.907,74 Total 16.825,05 60,99 1.683,34 18.569,38 (*) Este empréstimo foi refinanciado através do BBVA, conforme indicado na tabela que inclui as operações financeiras mais significativas. Do empréstimo consorciado, no valor de 1.200 milhões de euros, formalizado em 1999 com várias entidades financeiras, ao longo de 2004 ocorreram uma pré-amortização e uma amortização por parte da Telefónica, S.A. A primeira, em 30 de janeiro, por 120 milhões de euros, e a segunda, em 19 de fevereiro, no valor de 254,25 milhões de euros, nos dois casos com o Banco Santander Central Hispano (BSCH), correspondendo as duas operações da tranche A do mencionado empréstimo sindicado. A exigibilidade de certos financiamentos tomados pelas diferentes sociedades do Grupo Telefónica está sujeita ao cumprimento de determinados acordos financeiros, não existindo descumprimentos destes compromissos na data destas demonstrações financeiras. Os vencimentos previstos para a amortização da dívida com entidades de crédito em 31 de dezembro de 2005 são os seguintes: Milhões de euros Discriminação Empréstimos e outras dívidas Dívidas a juros Derivativos passivos Total 2006 4.371,55 48,46 369,65 4.789,66 2007 1.121,45 12,51 166,18 1.300,14 Em 31 de dezembro de 2005, o Grupo Telefónica apresentava disponibilidades de financiamento de diversas naturezas de valor superior a 4.500 milhões de euros (7.500 milhões de euros em 31 de dezembro de 2004), assim como a possibilidade de negociar o prazo de diferentes compromissos de financiamentos existentes. Além disso, tem formalizado e não liberado um empréstimo consorciado no valor de 18.000 milhões de libras esterlinas por motivo da aquisição da O2 (vide acontecimentos subseqüentes a 31 de dezembro de 2005 na Nota 22). 48 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 2008 1.035,10 0,02 221,52 1.256,64 2009 3.214,90 51,34 3.266,24 Empréstimos em moeda estrangeira O detalhamento dos empréstimos em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2005 e 2004, assim como seu valor correspondente em euros, é o seguinte: Moeda 31-12-05 31-12-04 5.892 4.540 530 877 129 191 120.017 90.172 46.616 45.488 67.057 125.363 507 363 1 42 109 Saldo atual (em milhões) Moeda Dólar dos Estados Unidos Reais Pesos argentinos Pesos colombianos Ienes Pesos chilenos Novo sol Libras esterlinas Pesos mexicanos Outras moedas Total do Grupo Euros 31-12-05 31-12-04 4.415,39 3.305,50 96,45 242,27 36,20 47,06 44,53 27,77 267,65 351,55 110,65 165,48 125,35 81,21 2,35 0,06 3,34 7,13 - - 15,94 6,56 - - 5.177,85 4.234,59 (13) Credores e outras contas a pagar A discriminação da conta “Credores e outras contas a pagar” é a seguinte: 31-12-2005 Não circulantes Circulantes 6.911,97 20,95 438,21 1.922,61 690,00 818,28 44,75 1.128,21 9.718,56 Milhões de euros Materiais e serviços Adiantamentos Outras obrigações Receitas diferidas Obrigações com empresas coligadas Total 31-12-2004 Não circulantes Circulantes 5.553,09 79,18 533,58 1.422,93 666,50 604,67 36,18 1.200,08 7.696,05 A composição da conta de receitas diferidas circulantes e não circulantes em 31 de dezembro de 2005 e 2004 é a seguinte: Milhões de euros Tarifas de habilitação e outras receitas diferidas Subvenções oficiais Total Não circulantes 616,05 73,95 690,00 31-12-2005 Circulantes Total 818,28 818,28 1.434,33 73,95 1.508,28 Não circulantes 564,81 101,69 666,50 31-12-2004 Circulantes Total 604,67 604,67 1.169,48 101,69 1.271,17 O item correspondente a tarifas de habilitação inclui o montante da tarifa de habilitação do cliente pendente de lançamento nos resultados. O lançamento é realizado no período médio restante estimado da relação com o cliente. Durante o exercício de 2005, foram lançadas na demonstração de resultado consolidada, na conta “Vendas e prestações de serviços”, receitas de habilitação diferidas em exercícios anteriores num total de 42,30 milhões de euros. A parcela das tarifas de habilitação realizadas no exercício de 2005 que foi diferida é de 32,94 milhões de euros. 49 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Subvenções de capital: O detalhamento das subvenções de capital a lançar nos resultados é o seguinte: Milhões de euros) Entidade concedente Organismos oficiais, comunidades autônomas, prefeituras e outros Comunidades Européias– Programa operativo FEDER 94/99 Programa operativo FEDER 00/06 Outros Total 31-12-05 31-12-04 8,14 13,78 38,33 26,16 1,32 73,95 84,18 3,73 101,69 A composição do saldo de “Outras obrigações” circulantes em 31 de dezembro de 2005 e 2004 é a seguinte: Saldo em 31-12-05 Dividendos de sociedades do Grupo a pagar 255,81 Fornecedores de imobilizado de curto prazo 408,94 Fianças e garantias 39,03 Salários a pagar 620,93 Outras dívidas não comerciais de caráter não financeiro 597,90 Total 1.922,61 Milhões de euros Saldo em 31-12-04 148,53 390,48 45,66 443,13 395,13 1.422,93 (14) Provisões Os valores e as variações ocorridas nas provisões a longo prazo nos exercícios de 2005 e 2004 foram os seguintes: Milhões de euros Remunerações do pessoal Serviços prestados Reestruturação do quadro de pessoal Outras provisões Total Milhões de euros Remunerações do pessoal Serviços prestados Reestruturação do quadro de pessoal Outras provisões Total Saldo em 31-12-04 2.501,49 159,18 2.744,84 2.002,15 7.407,66 Saldo em 1-01-04 2.867,49 150,03 2.322,20 2.044,33 7.384,05 A seguir, são detalhadas as principais provisões e compromissos com pessoal contabilizadas nesta conta nos balanços patrimoniais consolidados: 50 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Inclusões 122,66 23,42 689,98 147,88 983,94 Baixas/ Aplicações (543,66) (15,84) (429,98) (284,62) (1.274,10) Incorp. de Sociedades 0,45 100,81 101,26 Transferências e outros 8,64 (7,20) 16,63 (883,59) (865,52) Saldo em 31-12-05 2.089,58 159,56 3.021,47 1.082,63 6.353,24 Inclusões 191,43 26,76 778,18 206,42 1.202,79 Baixas/ Aplicações (577,98) (17,62) (376,04) (207,35) (1.178,99 ) Incorp. de Transferências Sociedades e outros (5,68) 26,44 20,50 9,80 (50,95) 36,24 (36,13) Saldo em 31-12-04 2.501,49 159,18 2.744,84 2.002,15 7.407,66 A discriminação das provisões para remunerações aos funcionários é a seguinte: Além disso, cabe destacar no saldo em 31 de dezembro de 2005, os compromissos assumidos pela Telefónica de Argentina e pela CTC Chile, no valor de 50,4 milhões de euros (45,2 milhões de euros no exercício de 2004). 31/12/05 Complementos de pensões de pessoal (a) 1.923,45 Aposentadorias incentivadas e antecipadas (c) 11,96 Reservas técnicas (c) 154,17 Total 2.089,58 As movimentações detalhadas na coluna “Transferências e outros” nos exercícios de 2005 e 2004 correspondem, basicamente, a Diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira. Remunerações do pessoal Milhões de euros 31/12/04 2.345,06 12,63 143,80 2.501,49 a) Em 8 de julho de 1992, a Telefónica de España fechou um acordo com os trabalhadores no qual reconheceu, àqueles que em 30 de junho de 1992 cumpriam os requisitos para aposentadoria, um complemento equivalente à diferença entre a aposentadoria pública e a que lhes corresponderia pelo ITP (Institución Telefónica de Previsión). Os complementos, uma vez quantificados, são fixos, vitalícios e não reavaliados, sendo reversíveis em 60% ao cônjuge sobrevivente que estivesse nesta condição em 30 de junho de 1992, e aos filhos menores de idade. Para o restante dos funcionários, e os contratados a partir de 30 de junho de 1992, é mantido um plano de contribuição definida de 4,51% do salário base, acrescido de um mínimo de 2,21% de contribuição obrigatória pelo participante. Por este último plano, não é recolhida provisão, porque está contabilizado em Recursos externos. b) Os funcionários ativos que não aceitaram se integrar ao plano de aposentadoria continuam mantendo o direito de receber um benefício vitalício ao completar 65 anos. c) Fundos correspondentes às apólices de aposentadoria normal e incentivada dos funcionários incluídos nos planos de adequação do quadro de pessoal efetuados pela Telefónica de España no passado e que foram objeto de reconhecimento. Para calcular os montantes provisionados no encerramento do exercício de 2005, as sociedades que mantêm esses compromissos empregaram hipóteses atuariais de acordo com a legislação vigente, destacando a utilização das tabelas de mortalidade PERM/F-2000 C e Taxa de juros variável, com curvas de juros de mercado. Além disso, a sociedade controlada Telecomunicações de São Paulo, S.A. mantêm subscritos diversos compromissos com seus funcionários no que se refere à prestação de benefícios trabalhistas em matéria de Planos de Pensão, Seguros de Saúde e de Vida. Durante o exercício de 2000, essa sociedade, assim como as outras sociedades antigamente integradas ao sistema brasileiro de telecomunicações Telebrás, realizaram negociações com seus funcionários. Este processo culminou em outubro de 2000 na modificação do antigo Plano de Pensão de benefício definido para um novo Plano de Pensão de contribuição definida e a extinção do Plano de Seguro de Vida, o qual foi subscrito pela quase totalidade dos trabalhadores ativos das referidas sociedades. O passivo contabilizado em 31 de dezembro de 2005, no valor de 16,3 milhões de euros, corresponde aos compromissos a serem cobertos mediante pagamentos futuros, líquidos da valorização dos ativos constituídos para sua cobertura (12,3 milhões de euros no exercício de 2004). Serviços prestados Valor proveniente da Telefónica de España correspondente ao valor provisionado dos prêmios por serviços prestados concedidos às pessoas que completam 25 anos de serviço (159,18 milhões de euros no exercício de 2004). Estas provisões são atualizadas com aplicação de critérios atuariais (tabelas PERM / F - 2000C) e curvas de juros de mercado. Reestruturação do quadro de pessoal Objetivando adaptar-se ao cenário da concorrência, a Telefónica realizou, durante os últimos exercícios, planos de aposentadorias antecipadas e incentivadas e de renovação tecnológica para adaptar sua estrutura de custos à nova conjuntura, tomando determinadas decisões de caráter estratégico com relação à sua política de dimensionamento e organização. Neste contexto, em 29 de julho de 2003, o Ministério do Trabalho e Assuntos Sociais aprovou para a Telefónica da España um processo de regulamentação de emprego, notificado em 30 de julho de 2003, o qual contempla a rescisão de até 15.000 contratos de trabalho no período de 2003-2007 através de diferentes programas com critérios de voluntariedade, universalidade e não discriminação. A sociedade aprovou nos exercícios de 2005 e 2004 um total de 1.877 e 2.417 pedidos de demissões apresentados, para os quais foram provisionados 577,92 e 706,68 milhões de euros, respectivamente, contabilizados na conta “Despesas com pessoal” da demonstração de resultado consolidada. O saldo pendente em 31 de dezembro de 2005 e 2004 é de 3.021,48 e 2.744,84 milhões de euros, respectivamente. Estas provisões são calculadas com base em estimativas de pagamentos futuros, aplicando critérios atuariais (tabelas PERM/ F2000C) e curvas de juros de mercado. Outras provisões Cabe destacar nesta conta os ajustes ao valor de realização efetuados no exercício de 2002 nas licenças de UMTS que o Grupo detinha através de suas sociedades investidas na Alemanha, Áustria, Suíça e Itália, mediante a constituição naquele ano de uma provisão no valor de 2.371,46 milhões de euros. Após as aplicações efetuadas, permanece um saldo nos exercícios de 2005 e 2004 de 437,04 e 1.128,29 milhões de euros, respectivamente. O movimento da conta “Outras provisões” a longo prazo do exercício de 2005 abrange o efeito da aplicação da provisão existente em 31 de dezembro de 2004 pela desvalorização da participação na IPSE 2000, S.p.A. num total de 632,40 milhões de euros aos empréstimos 51 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados e garantias concedidos pelas sociedades do Grupo Móviles contabilizados nas contas “Ativos financeiros não circulantes” e “Ativos financeiros circulantes” em um total de 335,45 e 351,03 milhões de euros, respectivamente. Da mesma forma, determinadas sociedades do Grupo, principalmente as correspondentes ao grupo Endemol, efetuaram investimentos em outras sociedades vinculando parte do preço acordado ao cumprimento, na sociedade adquirida, de algum evento futuro relacionado, em sua maior parte, com crescimento de receitas, obtenção de lucros, etc. Na medida em que parte do preço não é fixo, anualmente são efetuadas as reavaliações oportunas, considerando as variáveis mencionadas que, conforme o caso, possam estar pendentes de ratificação com as partes vendedoras, para avaliar os possíveis passivos inerentes a tais operações, bem como os correspondentes ágios. Em 31 de dezembro de 2005, os valores provisionados são de 319,22 e 15,60 milhões de euros, contabilizados nas contas “Provisões a longo prazo” e “Provisões a curto prazo”, respectivamente (19,15 e 324,84 milhões de euros em 31 de dezembro de 2004, respectivamente). Finalmente, na conta “Outras provisões” estão incluídas, entre outras, nos exercícios de 2005 e 2004, como provisões e aplicações das provisões efetuadas (ou empregadas) pelas sociedades do Grupo para a cobertura de riscos na realização de determinados ativos, contingências originadas de suas atividades e riscos originados de compromissos assumidos em outras operações. (15) Instrumentos derivativos e política de gestão de riscos O Grupo Telefónica está exposto a diversos riscos de mercado financeiro, como conseqüência (i) de seus negócios usuais, (ii) da dívida contraída para financiar seus negócios, (iii) de participações em empresas, e (iv) de outros instrumentos financeiros relacionados com os itens anteriores. Os principais riscos de mercado que afetam as sociedades do Grupo são: 1. Risco de taxa de câmbio. Decorre principalmente da presença internacional da Telefónica, com investimentos e negócios em países com moedas diferentes do euro (fundamentalmente na América Latina, mas também na República Tcheca e, a partir de 2006, no Reino Unido), e da existência de dívida em moedas diferentes das dos países onde os negócios são realizados, ou de onde estão sediadas as sociedades devedoras. 2. Risco de Taxa de juros. Manifesta-se na variação (i) dos custos financeiros da dívida com taxa variável (ou com vencimento a curto prazo, e renovação previsível), como conseqüência das variações nas taxas de juros e (ii) do valor dos passivos a longo prazo com taxas de juros fixas (cujo valor de mercado aumenta com a redução das taxas de juros). 3. Risco de preço de ações. Decorre da variação no valor das participações acionárias que podem ser objeto de transações, dos derivativos de ações, das ações próprias em tesouraria e dos derivativos sobre ações. 52 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Além disso, o Grupo enfrenta o risco de liquidez, que decorre da possibilidade de desajuste entre as necessidades de recursos (por gastos operacionais e financeiros, investimentos, vencimentos de dívidas e dividendos comprometidos) e suas origens (receitas, desinvestimentos, compromissos de financiamento por entidades financeiras, e operações em mercados de capitais). O custo da obtenção de recursos também pode ser afetado por variações nas margens de crédito (sobre as taxas de referência) exigidas pelos credores. Por último, cabe destacar o chamado “risco país” (associado aos riscos de mercado e de liquidez), que consiste na possibilidade de desvalorização dos ativos ou de redução dos fluxos gerados ou enviados para a controladora, como conseqüência de instabilidade política, econômica e social nos países onde o Grupo Telefónica opera, especialmente na América Latina. O Grupo Telefónica administra ativamente os riscos mencionados, com o objetivo de estabilizar: • os fluxos de caixa, para facilitar o planejamento financeiro e o aproveitamento de oportunidades de investimento, • a demonstração de resultado, para facilitar sua compreensão e previsão pelos investidores, • o valor dos recursos próprios, protegendo o valor do investimento realizado. Se esses objetivos forem mutuamente excludentes, a gestão financeira do Grupo determina qual deverá prevalecer. Para a gestão de riscos, a Telefónica utiliza derivativos, principalmente de taxas de câmbio, taxas de juros e ações. Risco de taxa de câmbio O objetivo fundamental da política de administração do risco de câmbio é compensar (ao menos parcialmente) as possíveis desvalorizações dos ativos relacionados ao negócio da Telefónica em decorrência de depreciações da taxa de câmbio frente ao euro, com as economias resultantes da redução do valor em euros da dívida em moeda estrangeira (quando esta se desvaloriza). O grau de cobertura (porcentagem de dívida em moeda estrangeira sobre o valor dos ativos) implantado tende a ser: • diretamente proporcional à correlação estimada entre o valor do ativo e a cotação da moeda estrangeira, e • inversamente proporcional ao custo estimado da cobertura (calculado como diferencial entre os custos financeiros adicionais dos financiamentos em moeda local e a desvalorização esperada para a moeda em relação ao euro). • maior for a liquidez do mercado de câmbio e derivativos. Em geral, a correlação estimada entre o valor do ativo e a cotação da moeda é tanto maior quanto maior for o peso dos fluxos de caixa gerados nos primeiros anos como porcentagem do valor estimado para o ativo. A proteção contra desvalorizações futuras das moedas latinoamericanas em relação ao euro baseia-se em primeiro lugar na contração de dívida em moedas latino-americanas. Em 31 de dezembro de 2005, a dívida em moedas latino-americanas alcançava cerca de 5.400 milhões de euros. Porém, essa dívida não está distribuída uniformemente em proporção aos fluxos de caixa gerados em cada país. Portanto, sua eficácia futura como proteção contra riscos de câmbio dependerá de onde ocorrerem as eventuais desvalorizações. Além disso, a proteção contra desvalorização dos ativos latinoamericanos em decorrência de mudanças na taxa câmbio é complementada com endividamento em dólares, tanto na Espanha (associado ao investimento enquanto for considerado que a cobertura é eficaz) como nos próprios países, considerando a ausência de um mercado de financiamento em moeda local ou de hedges suficientemente profundo. Em 31 de dezembro, a dívida em dólares do Grupo equivalia a 2.999 milhões de euros. A administração do risco de câmbio procura minimizar os impactos negativos sobre a demonstração de resultado, sem prejuízo de que sejam mantidas posições abertas. Estas posições surgem por três tipos de motivos: (i) pela limitação de alguns dos mercados de derivativos ou pela dificuldade de obter financiamento em moeda local, o que não permite um hedge a baixo custo (como ocorre na Argentina); (ii) por financiamento mediante empréstimos intragrupo, com um tratamento contábil do risco de câmbio diferente do dado ao financiamento com contribuições de capital; (iii) por decisões próprias. a taxa fixada por um período superior a um ano. Dos 45% restantes (dívida com taxa flutuante ou com taxa fixa com vencimento inferior a um ano), 14% tinham a Taxa de juros definida por um prazo superior a um ano (ou 16% da dívida de longo prazo), e, em 31 de dezembro de 2004, 83% da dívida estavam fixados a longo prazo. A nova dívida tomada ao longo do ano também implicou em uma exposição às taxas a longo prazo vigentes no momento da contratação ou da cobertura. Neste sentido, destaca-se o empréstimo consorciado de 6.000 milhões de euros, ao qual foram associadas permutas financeiras de taxas de juros para fixar os custos financeiros. Por fim, a atualização financeira dos passivos de aposentadorias antecipadas foi realizada ao longo do ano com a curva de taxas de juros implícita nos mercados de swaps. A redução das taxas implicou em um aumento do valor dos passivos. Em 2005, foram obtidos resultados positivos com a gestão da taxa de câmbio no total de 162,0 milhões de euros, em sua maior parte porque foi decidido não fazer hedge total de todos empréstimos em dólares concedidos às filiais latino-americanas, com o que se obteve um lucro com a valorização destas em relação ao dólar e do dólar em relação ao euro. Os custos financeiros de 2005 foram de 1.634,33 milhões de euros, 0,3% inferiores aos de 2004. Se forem excluídos os resultados decorrentes das variações cambiais, os montantes seriam de 1.796,4 em 2005 e 1.462,1 em 2004, com o que se observaria um aumento de 22,9% nos custos financeiros ajustados de 2005 em relação a 2004. Em grande parte, este aumento se explica pelo aumento de 18,6% da dívida líquida média total (29.533,9 milhões de euros em 31 de dezembro de 2005, incluindo os compromissos por aposentadorias antecipadas); o restante do aumento decorre da elevação das taxas no Brasil (SELIC média de 19,14% em 2005 em comparação com 16,38% em 2004) e do aumento da dívida em divisas latinoamericanas, após as aquisições de sociedades celulares realizadas em 2004 e início de 2005. O valor das despesas financeiras de 2005 implica em um custo médio de 5,5% sobre a dívida líquida média total do ano, e 6,1% se forem excluídos os resultados decorrentes das taxas de câmbio. Por outro lado, no ano de 2005, concretizou-se a aquisição de 69,4% da Cesky Telecom por um valor equivalente a 3.658 milhões de euros. Essa aquisição foi financiada com dívida e uma parte substancial (equivalente a 1.839 milhões de euros) foi convertida mediante derivativos de taxa de câmbio em dívida sintética em coroas tchecas. Isso significa que uma parte substancial do valor da aquisição ficou exposta ao risco de câmbio coroa tcheca-euro. Esta posição responde à opinião positiva sobre a evolução da economia tcheca, que fundamenta a decisão de aquisição. Desde a aquisição até 31 de dezembro de 2005, a coroa se valorizou 3,5% em relação ao euro. A aquisição da O2, Plc. por cerca de 17.900 milhões de libras mediante um empréstimo consorciado e seu posterior refinanciamento aumentará a exposição do Grupo às taxas de juros, incluindo as da libra. Em janeiro de 2006, a Telefónica realizou uma emissão de obrigações de longo prazo nos montantes de 4.000 milhões de euros e 1.250 milhões de libras, com o objetivo de prorrogar os prazos de vencimento de sua dívida, com taxas de juros fixas em níveis semelhantes aos usados na avaliação da sociedade adquirida (vide acontecimentos posteriores ao encerramento do exercício na Nota 22). A aquisição recente, em janeiro de 2006, da sociedade britânica O2, Plc. foi financiada com um empréstimo multidivisas firmado em 2005. A composição final por divisas do passivo resultante da aquisição considerará que parte do valor da sociedade decorre de seus negócios na zona do euro (Alemanha e Irlanda), e que a ausência de correlação perfeita entre o valor do negócio no Reino Unido e a cotação da libra-euro aconselha não financiar a totalidade em libras. Risco de Taxa de juros Os custos financeiros da Telefónica estão expostos às oscilações das taxas de juros. Em 2005, as taxas de curto prazo com maior volume de dívida exposta foram fundamentalmente a Euribor, a taxa SELIC brasileira, a Libor do dólar e a UF chilena. Em 31 de dezembro de 2005, 55% da dívida total (ou 66% da dívida de longo prazo) tinham Risco de preço de ações Um dos riscos de renda variável aos quais a Telefónica está exposta decorre do preço de sua própria ação, como conseqüência do programa de recompra de ações comunicado em outubro de 2003 e renovado em abril de 2005, por um montante estimado de 6.000 milhões de euros até 2007 (inclusive), condicionado à geração de fluxos de caixa e à evolução do preço da ação. Em 31 de dezembro de 2005, a Telefónica S.A. possuía cerca de 136 milhões de ações próprias (Nota 11) e opções de compra sobre 56 milhões de ações próprias, com vencimento no primeiro trimestre de 2006. Essa estratégia de opções oferece uma certa proteção frente ao fato de que, se a cotação sobe, as compras se encarecem e é possível adquirir menos ações com o montante predefinido. A perda econômica máxima que pode ser experimentada com a estratégia 53 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados seguida é o prêmio pago pela opção, se no vencimento o preço da ação ficar abaixo do preço de exercício. Porém, neste caso, a Telefónica poderia comprar suas ações no mercado a um preço menor. A Telefónica também está exposta às oscilações dos preços das ações de sociedades participadas, especialmente na medida em que estas não integram o núcleo de seu negócio e podem ser objeto de desinvestimentos. Risco de liquidez A Telefónica pretende que o perfil de vencimentos de sua dívida seja adequado à sua capacidade de gerar fluxos de caixa para pagá-la, mantendo certa folga. Na prática, isso resultou na adoção de dois critérios: 1. O vencimento médio da dívida do Grupo deve ser superior ao tempo necessário para pagar a dívida (supondo que se cumpram as projeções internas e que todos os fluxos gerados sejam dedicados ao pagamento da dívida, e não a dividendos ou aquisições). 2. O Grupo deve poder pagar todos os seus compromissos nos próximos 12 meses, sem necessidade de apelar para novos créditos ou para os mercados de capitais (embora contando com as linhas com compromisso firme de entidades financeiras), na hipótese de cumprimento orçamentário. Em 31 de dezembro de 2005 , o prazo médio de vencimento da dívida financeira – 30.066,9 milhões de euros – era de 5 anos. Conforme foi divulgado publicamente na Conferência de Investidores de abril de 2005, o Grupo Telefónica espera gerar mais de 36.000 milhões de euros no quatriênio 2005-2008, supondo que as taxas de câmbio se mantenham nos níveis de 2004. Isso demonstra que é cumprido o primeiro dos critérios: em um período inferior a quatro anos, é possível pagar toda a dívida, que tem um vencimento médio superior. Por outro lado, comprova-se que os vencimentos brutos de dívida em 2006 (8.824 milhões de euros) são inferiores às disponibilidades de fundos, calculadas como a soma (i) das disponibilidades em 31 de dezembro por 3.561 milhões de euros (Aplicações financeiras de curto prazo por 1.348 milhões de euros e Tesouraria por 2.213 milhões de euros) (ii) da geração anual de caixa prevista para 2006 (estimada como superior à de 2005, que foi de 6.975 milhões de euros), (iii) das linhas de crédito comprometidas por entidades bancárias não utilizadas com vencimento inicial superior a um ano ou prorrogável por opção do Grupo Telefónica (3.029 milhões de euros em 31 de dezembro, incluindo Cesky Telecom e Endemol, B.V.) e (iv) de 1.264 milhões de euros em linhas de crédito com vencimento inicial superior a um ano ou prorrogável por opção da Telefónica utilizadas para a compra de ações da O2, Plc. e cuja disponibilidade poderia ser transferida ao empréstimo consorciado de 18.500 milhões de libras estruturado para a aquisição dessa sociedade. A folga existente permite manter a política atual de distribuição de dividendos e a continuação do programa de recompra de ações próprias. Em virtude da aquisição da O2, Plc., é conveniente realizar uma análise de liquidez além de 2006, estimando os possíveis vencimentos adicionais no ano de 2007. Depois de exercer a opção de prorrogação, estes poderiam ascender a 2.175 milhões de libras 54 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 (cerca de 3.175 milhões de euros). Isso ocorre porque, depois de (i) ajustar o custo da aquisição em cerca de 17.900 milhões de libras, (ii) receber pedidos de troca de ações da O2 por “Loan Notes” e (iii) realizar em janeiro de 2006 a emissão de obrigações de longo prazo por 4.000 milhões de euros e 1.250 milhões de libras, foi possível cancelar parte do empréstimo consorciado de aquisição (Vide Nota 22). Portanto, o valor do empréstimo foi de 14.175 milhões de libras, das quais apenas 2.175 milhões não podem ser prorrogadas além de outubro de 2007. A esse valor, seria necessário acrescentar os vencimentos da dívida de longo prazo já previstos para 2007 (quase 2.400 milhões de euros), com o que se obteria cerca de 5.500 milhões de euros, semelhantes aos vencimentos líquidos em 2006 (vencimentos brutos menos caixa). Este montante será alterado pelos resultados dos processos de refinanciamento que serão realizados durante 2006, e que terão dois impactos contrapostos: • aumentar os vencimentos em 2007 pela renovação a curto prazo de parte das dívidas que vencem em 2006 (especialmente do commercial paper), e • reduzir os vencimentos em 2007 pela obtenção de financiamento a longo prazo (obrigações e empréstimos), que seria utilizado em grande parte para saldar o empréstimo consorciado para a aquisição da O2, Plc. A obtenção do financiamento a longo prazo está exposta aos riscos próprios dos mercados financeiros, tanto com relação ao volume quanto ao custo. A possível variação do custo decorre não apenas das taxas de referência (obrigações do Estado ou taxas de swap), mas também da variação da margem de crédito a pagar. A ordem de magnitude dos vencimentos em 2007 permite esperar no encerramento de 2006 o cumprimento do critério sobre os compromissos em 12 meses, se as operações gerarem os fluxos previstos. Em qualquer caso, após a aquisição da O2, adquire maior importância a necessidade de manter um acesso ao crédito rápido e com preço e condições favoráveis. Para isso, a Telefónica definiu dois objetivos como eixos de sua política financeira: 1. Estabelecer a classificação de crédito BBB+/Baa1 como mínimo desejável, e 2. Manter uma taxa de dívida líquida e compromissos financeiros assimiláveis inferior ou igual a 2,5 vezes o OIBDA (Resultado Operacional antes de Amortizações) em médio prazo. Em relação a esses pontos, cabe observar que a classificação atual é BBB+ pela Standard&Poor’s, Baa1 pela Moody’s e A- pela Fitch, e que uma análise pró-forma com dados não auditados em setembro de 2005 (como se a aquisição da O2 tivesse ocorrido nessa data) projeta um nível de dívida financeira líquida equivalente a 3 vezes o OIBDA. Na tabela abaixo, os principais índices de crédito para 20051: Dados não auditados I II III IV V = II + III-IV VII A B C D=A+B+C Valores operacionais em 2005 OIBDA Fluxo de Caixa Livre Capex Dividendos da Telefónica S.A. Fluxo de Caixa Retido (antes do capex) OIBDA pró-forma Passivos em 31-12-2005 Dívida financeira Garantias Compromissos líquidos por redução de quadro de pessoal Dívida total + Compromissos Índices financeiros Dívida financeira / OIBDA pró-forma Dívida Total + Compromissos / OIBDA pró-forma Fluxo de Caixa Retido (antes de capex) / Dívida Total + Compromissos 15.276,4 7.108,1 4.409,9 2.379,5 9.138,5 15.733,1 30.067,0 449,0 3.057,7 33.573,7 1,91 2,13 27,23% Se o valor das compras de ações da O2 realizadas em 2005 for eliminado da dívida, esta fica em 28.803 milhões de euros, o que melhora em 0,08 os índices de dívida sobre OIBDA pró-forma e 1,07 p.p. o índice de Fluxo de Caixa sobre Dívida Total mais Compromissos. Risco-país A percepção de risco soberano da região latino-americana finalizou o ano de 2005 abaixo de 280 pbs, o nível mais baixo na história2, em decorrência de vários fatos, alguns históricos, ocorridos no cenário macroeconômico. Assim, com um crescimento superior a 4% em 2005, é caracterizado um caminho de crescimento elevado e estável, que permitiu acumular um crescimento de 11% na renda per capita da região desde o ano de 2003, o mais elevado desde a década de 70. Além disso, este registro de crescimento ocorreu sem que a taxa de inflação disparasse (6%) e, o que é mais importante, com um superávit histórico na conta corrente de 30.000 milhões de dólares dos Estados Unidos. Com certeza, o cenário internacional tão favorável de crescimento e preços de matérias-primas ocasionou um ganho claro nos termos de intercâmbio da região (31% mais elevados do que a média dos anos 90), permitindo em parte um crescimento das exportações próximo a 10%, e essa entrada de fluxos foi acompanhada de um aumento forte nas remessas de emigrantes, até 47.400 milhões de dólares dos Estados Unidos. Este superávit de conta corrente de 1,3% do PIB foi fortalecido adicionalmente com a entrada de 47.000 milhões de dólares por investimentos estrangeiros diretos, permitindo um cancelamento de dívida externa de 42.000 milhões de dólares e uma acumulação de reservas internacionais de 35.000 milhões de dólares, alcançando o nível mais elevado desde 1990. Ou seja, a região aproveitou a conjuntura favorável para solucionar os pontos mais fracos que tinha de vulnerabilidade externa: elevado endividamento externo com baixo nível de reservas. 1. As agências de qualificação crediticia ajustam ademais os ratios por arrendamentos operativos e outros compromisos. 2. Conforme o índice EMBI elaborado por JP Morgan. 55 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Adicionalmente, alguns governos da região aproveitaram o excesso de liquidez existente e o apetite por risco emergente para trocar dívida externa por interna em condições favoráveis (Argentina, Colômbia ou Peru) ou resgatar títulos emitidos nos mercados externos (Argentina, Brasil, México, Panamá ou Peru) para, deste modo, alongar os vencimentos de dívida a longo prazo e aumentar a porcentagem de dívida externa em moeda local (especialmente atraente nos casos de México e Brasil). foi considerado dentro do total da dívida externa sem recurso na América Latina (embora a substituição tenha ocorrido efetivamente no início de janeiro). Além disso, a filial de telefonia móvel no Peru refinanciou, sem garantias da controladora, ao longo de 2005 e no início do presente ano, um empréstimo no valor de 200 milhões de dólares com garantia da Telefónica, S.A., cujo saldo em 31 de dezembro era de 163 milhões de dólares (não considerado como parte da dívida externa sem recurso na América Latina em 31 de dezembro). Todas estas medidas – orientadas para aproximar a classificação de crédito da região ao ‘investment grade’ – refletiram-se fielmente não apenas no risco-país mais baixo da história, conforme comentado no início desta seção, mas também em um aumento de 4% na taxa de câmbio efetiva real da região frente ao resto do mundo e em taxas de endividamento público (42,9% do PIB) mais moderadas, fatos que reforçaram a confiança dos investidores e permitiram recuperar as taxas de investimento históricas de 1998 (cerca de 23% do PIB), anteriores à intensa contração econômica vivida até 2002. Também com caráter excepcional, a Telefónica, S.A. garantiu um programa para a emissão de certificados de bolsa no valor de até 12.000 milhões de pesos mexicanos de sua filial indireta Telefónica Finanzas de México, S.A. de C.V.. O montante emitido nos termos deste programa em 31 de dezembro de 2005 era de 5.000 milhões de pesos, e posteriormente foram realizadas emissões que elevaram o montante total para 11.500 milhões de pesos, valor que não foi considerado dentro do anterior cálculo de dívida latino-americana sem recurso (e também não houve redução do cálculo pela totalidade de caixa obtido e pendente de utilizar em 31 de dezembro). Os fatores especiais que levaram à concessão da garantia neste caso específico são: Embora o panorama macroeconômico esteja estável e as políticas econômicas continuem sendo adequadas, não convém esquecer alguns riscos ainda presentes no ambiente microeconômico, que continuam afastando os países da região em relação a outros economicamente mais desenvolvidos. Entre eles, destacam-se a discricionalidade regulatória, a grande quantidade de trâmites burocráticos exigidos no ambiente empresarial e a rigidez de alguns mercados de fatores produtivos, referências que impedem um crescimento superior ao contabilizado com investimentos e produtividade. Igualmente, é necessário um esforço adicional de reforma no sistema fiscal, educacional e sanitário, que potencialize ainda mais os êxitos de desenvolvimento humano conseguidos nos últimos anos na região, para alcançar os Objetivos do Milênio de Desenvolvimento estabelecidos pelo Banco Mundial. A melhoria do cenário comentada anteriormente e as expectativas positivas não impedem que a Telefónica mantenha um acompanhamento rigoroso do risco de desvalorização imprevista dos ativos latino-americanos por possível instabilidade social, econômica ou política. Para isso, a Telefónica continuou atuando em duas grandes linhas (além da administração usual dos negócios): 1. Compensar parcialmente os ativos com passivos nas sociedades latino-americanas, não garantidos pela matriz, de modo que uma eventual perda dos ativos seja acompanhada de uma redução dos passivos, e 2. Repatriar os recursos gerados na América Latina que não se espera que sejam rentabilizados satisfatoriamente no futuro, mediante oportunidades de desenvolvimento do negócio na região. Em referência ao primeiro ponto, as sociedades latino-americanas têm um volume de dívida líquida externa sem garantia por parte de sociedades espanholas de 2.716 milhões de euros, 9% sobre a dívida líquida financeira do Grupo, com destaque para o Brasil (1.583 milhões de euros) e a Argentina (760 milhões de euros). Em algumas sociedades celulares anteriormente pertencentes à Bellsouth, existia outra dívida garantida pela Telefónica, S.A. em decorrência do processo de aquisição, parte da qual foi refinanciada sem garantia. Em dezembro de 2005, a filial de telefonia móvel no Chile firmou um crédito de cerca de 180 milhões de dólares (sem garantia da controladora) para substituir outro empréstimo do mesmo valor garantido pela Telefónica, S.A., motivo pelo qual este valor 56 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 • Dificuldades para realizar aportes pelo Grupo Telefónica, tanto como capital (pela existência de um sócio minoritário) como em forma de dívida (por ineficiências fiscais). • Impossibilidade de obter recursos financeiros externos pelo montante necessário a custos razoáveis, considerando a prolongada fase de expansão em que a sociedade se encontra, e que corresponde a resultados operacionais negativos em decorrência da intensa atividade comercial e dos valiosos investimentos em infra-estrutura. • Possibilidade de implantar a garantia legalmente sem causar uma subordinação estrutural ao restante dos credores da Telefónica (do ponto de vista das agências de classificação de crédito). Quanto ao segundo ponto, a repatriação de recursos, no ano de 2005 foram recebidos em termos líquidos 1.684 milhões de euros da América Latina – excluindo o México – a maior parte como dividendos (884 milhões de euros) e o restante por juros e principal de empréstimos a filiais latino-americanas e honorários de administração. Em direção contrária, continuou o fluxo de recursos para o México, fundamentalmente devido às necessidades da Telefónica Móviles tanto de investimentos tangíveis de 261 milhões de euros como operacionais derivados de um OIBDA negativo de 159 milhões de euros. Por fim, comentar que a exposição do OIBDA da Telefónica, S.A. aos diferentes países foi modificada após o fechamento definitivo da aquisição das sociedades de telefonia móvel filiais da Bell South no início de 2005 e a compra da Cesky Telecom. Assim, destacando os países mais importantes por geração desse montante, observamos que a zona do euro continua dominando, com 61,8% do total, seguida por Brasil (gera 18,5% do OIBDA do Grupo), Argentina (4,7%), Chile (4,2%), Venezuela (3,9%) e Peru (3,8%), sendo a exposição à República Tcheca de 3% do OIBDA de 2005 do Grupo. Política de derivativos Em 31 de dezembro de 2005, o valor nominal dos derivativos existentes contratados com contrapartes externas era de 58.134,5 milhões de euros. Este volume é tão elevado porque sobre um mesmo objeto é possível aplicar várias vezes derivativos com um valor igual ao nominal; por exemplo, uma dívida em moeda estrangeira pode ser convertida em euros com taxa variável e posteriormente, sobre cada um dos períodos de taxa de juros, é possível realizar uma fixação de taxas mediante um FRA. Apesar do ajuste da posição para baixo, é necessário extremar a prudência no uso de derivativos para evitar problemas por erros ou falta de conhecimento da posição real e de seus riscos. desproporcionais: neste sentido, se o ajuste não é possível pelos motivos mencionados, se buscará modificar a duração financeira do objeto em moeda estrangeira, de forma que o risco em Taxa de juros em moeda estrangeira seja o mais reduzido possível. A política seguida na utilização de derivativos enfatizou os seguintes pontos: 3. Coincidência entre a empresa que contrata o derivativo e a empresa que tem o objeto. 1. Existência de objeto claramente identificado, sobre o qual o derivativo é aplicado. Entre os objetos aceitáveis, incluem-se os resultados, as receitas e os fluxos tanto em moeda funcional da empresa como em divisas diferentes da moeda funcional. Esses fluxos podem ser contratuais (dívida e pagamento de juros, pagamento de contas a pagar em moeda estrangeira...), razoavelmente seguros ou previsíveis (programa de investimentos, futuras emissões de dívida, programas de commercial paper...). A consideração como objeto dos casos mencionados anteriormente não dependerá de serem compatíveis ou não com os critérios exigidos pelas normas contábeis para o tratamento dos objetos como “hedged items”, como ocorre, por exemplo, com algumas transações intragrupo. Além disso, no caso da controladora, também é considerado como possível objeto o investimento em filiais com moeda funcional distinta do euro. As coberturas com sentido econômico (ou seja, que têm um objeto designado e que em certas circunstâncias podem compensar as variações de valor do objeto) nem sempre cumprem os requisitos e testes de efetividade estabelecidos pelas diferentes normativas contábeis para serem tratadas como coberturas. A decisão de mantê-las caso o teste de efetividade não seja aprovado ou se determinados requisitos não forem cumpridos dependerá da variabilidade marginal na demonstração de resultado que podem produzir e, portanto, da dificuldade que pode decorrer de seguir o princípio de estabilizar a conta de resultados. Em todo caso, os resultados são contabilizados na demonstração de resultado. Neste sentido, em 2004 também foram modificadas as relações de cobertura conformes às modificações no tratamento que as NIIF dão a determinadas transações em relação às normas anteriores de aplicação, de forma que, sendo mantido plenamente vigente o sentido econômico das coberturas, seu impacto na demonstração de resultado, junto com o do objeto ao qual estavam atribuídas, fosse limitado. 2. Ajuste entre objeto e uma das pontas do derivativo. Este ajuste é realizado essencialmente para a dívida em moeda estrangeira e os derivativos de cobertura dos pagamentos em moeda estrangeira nas filiais do Grupo, como forma de anular o risco de oscilações de taxa de câmbio em moeda estrangeira. Porém, embora buscando uma cobertura perfeita dos fluxos, a escassa profundidade de certos mercados, em especial os associados a divisas latino-americanas, fez com que historicamente existissem desajustes entre as características das coberturas e as dívidas cobertas. A intenção do Grupo Telefónica é reduzir esses desajustes, sempre que isso não implique em custos de transação Em certas ocasiões, a definição do objeto ao qual o derivativo é atribuído não coincide com a totalidade temporal de um objeto contratual. Em geral, se busca que o derivativo de cobertura e o objeto ou risco que cobre estejam na mesma empresa. Porém, em outras ocasiões, as coberturas foram efetuadas em entidades holding das empresas onde o objeto está contabilizado (Telefónica, S.A., Telefónica Móviles, S.A. e Telefónica Internacional, S.A.). Como resultado, as operações não cumpriram os critérios de cobertura exigidos pela normativa contábil e seus resultados foram refletidos na demonstração de resultado. Os principais motivos para a mencionada separação entre a cobertura e o objeto foram a possibilidade de diferenças na validade legal das coberturas locais frente às internacionais (como conseqüência de mudanças legais imprevistas) e a diferente qualidade de crédito das contrapartidas (tanto das sociedades do Grupo envolvidas como as das entidades bancárias). 4. Capacidade de avaliação do derivativo a preço de mercado, com os sistemas de cálculo de valor disponíveis no Grupo. A Telefónica utiliza várias ferramentas para a avaliação e gestão de riscos dos derivativos e da dívida. Entre elas, destaca-se o sistema Kondor+, licenciado pela Reuters, de uso abrangente entre diversas organizações financeiras, e também as bibliotecas especializadas em cálculo financeiro MBRM. 5. Venda de opções apenas quando existe uma exposição objeto A venda de opções só é permitida quando: i) há uma exposição objeto (registrada no balanço ou associada a um fluxo externo altamente provável) que compensa a perda potencial pelo exercício da opção pela contrapartida, ou ii) esta opção é parte de uma estrutura onde exista outro derivativo que pode compensar a perda. Além disso, é permitida a venda de opções incluídas em estruturas de opções onde, no momento da contratação, o prêmio líquido seja maior ou igual a zero. Como exemplo, é considerada factível a venda de opções a curto prazo sobre swaps de taxas de juros, que têm como contrapartida o direito de estabelecer um swap recebendo uma taxa fixa determinada, inferior ao nível vigente no momento da venda da opção; deste modo, se as taxas baixarem, a Telefónica passaria parte de sua dívida de taxa variável para taxa fixa, em níveis inferiores aos iniciais, tendo cobrado um prêmio. 6. Contabilização dos hedges : Os riscos cuja cobertura pode ser contabilizada como tal (ou seja, com simetria entre objeto e operação de cobertura) são principalmente: • A variação das taxas de juros de mercado (taxa monetária,“spread de crédito”, ou ambos) que influi na avaliação do objeto, ou na determinação dos fluxos. 57 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados • A variação da taxa de câmbio que modifica a avaliação do objeto em termos da moeda funcional da empresa e que influi na determinação com relação à moeda funcional do fluxo. • A variação da volatilidade associada a qualquer variável financeira, ativo ou passivo financeiro, que modifique a avaliação ou a determinação de fluxos em dívidas ou investimentos com opções implícitas, sejam estas separáveis ou não. • A variação da avaliação de qualquer ativo financeiro, em especial ações de empresas que estejam dentro da carteira de “disponível para venda”. Em relação ao objeto, • As coberturas poderão ser pela totalidade do montante ou por uma parte do mesmo. • O risco a ser coberto pode ser todo o prazo da operação ou uma fração temporal. • O objeto pode ser uma transação futura altamente provável, ou um objeto contratual (um empréstimo, um pagamento em moeda estrangeira, um investimento, um ativo financeiro...) ou uma combinação das duas situações que conformem uma definição de objeto mais abrangente quanto ao prazo. Portanto, ocorrem casos em que as coberturas contratadas têm prazos maiores do que os objetos contratuais aos quais estão associadas. Isso ocorre quando a Telefónica contrata swaps, caps ou collars de longo prazo para se proteger contra aumentos nas taxas de juros que poderiam elevar os custos financeiros gerados pelas notas, pelos commercial paper e por determinados empréstimos a taxa flutuante com vencimentos inferiores aos da cobertura. A probabilidade de renovação das operações de financiamento à taxa flutuante é muito elevada e a empresa se compromete a isso ao definir o objeto de uma forma mais geral como um programa de financiamento a taxas flutuantes cujo vencimento coincide com o vencimento da cobertura. A tipologia das coberturas pode ser: • De valor justo. • De fluxos de caixa, podendo ser para qualquer valor do risco a cobrir (taxas de juros, taxa de câmbio...) ou por uma faixa determinada do mesmo (Taxa de juros entre 2% e 4%, Taxa de juros superior a 4%...). Neste último caso,as opções serão utilizadas como instrumento de hedge, e somente o valor intrínseco da opção será reconhecido como parte efetiva. As variações do valor temporal da opção serão registradas na demonstração de resultado. • De investimento líquido associado a filiais que se integrem na consolidação do Grupo. Em geral, serão realizadas pela Telefónica, S.A e pelas outras holdings do Grupo. Para essas coberturas será utilizada, sempre que possível, dívida real em moeda estrangeira. Porém, em muitas ocasiões isso não será possível para muitas moedas latino-americanas, já que as empresas não residentes não podem emitir dívida nessas divisas, por não serem conversíveis. Também pode ocorrer que a profundidade do mercado de dívida na moeda estrangeira não seja suficiente em relação ao objetivo de cobertura (coroa tcheca, libra esterlina), ou que, para uma aquisição, seja utilizado caixa acumulado e não se considere recorrer ao mercado para financiá-la. Nesses casos, serão utilizados derivativos, tanto 58 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 forward como cross-currency swap, para realizar as coberturas de investimento líquido. Para cross-currency swap com “Pagamento fixo em moeda estrangeira”, será utilizado o método de cálculo forward (o diferencial de juros e as variações de valor do derivativo decorrentes do movimento das taxas de juros são contabilizados no patrimônio). Para cross-currency swap com “Pagamento flutuante em moeda estrangeira”, será utilizado o método spot (o diferencial de juros e as variações de valor do derivativo decorrentes do movimento das taxas de juros são contabilizados na demonstração de resultado). Como exceção a esta regra geral, para as divisas nas quais o diferencial de taxas em relação ao euro é elevado (por exemplo, o Brasil) são escolhidas estruturas de curto prazo (cerca de 1 ano) e é utilizado o método spot, apesar da contratação de crosscurrency swap com pagamento fixo em moeda estrangeira, para facilitar a compreensão da Demonstração de resultado. Para as hedges com futuros, o caso é analisado moeda por moeda. Por questões técnicas de mercado ou por uma possível mudança na percepção do risco de taxa de câmbio, pode-se decidir revogar antecipadamente a designação de hedge independentemente do prazo de vencimento da mesma. Igualmente, para posições de hedge cujo vencimento esteja próximo (menos de 3 meses), por razões técnicas de mercado, como liquidez, profundidade, etc. pode-se antecipar o vencimento (tomando a posição contrária ou liquidando o derivativo no mercado) caso seja decidido não renovar. Neste caso, a designação seria revogada considerando-se para efeitos práticos como análoga a um vencimento da hedge, ou é possível prorrogar o hedge antecipadamente e, neste caso, seria revogada a designação da primeira para transferi-la à segunda. Em algumas ocasiões essa renovação de um hedge com derivativos poderá ser realizada por meio de instrumentos de dívida em moeda estrangeira. Os hedges poderão estar constituídos por um conjunto de derivativos. A gestão das hedges contábeis não precisará ser estática, com relação de hedge invariável até o vencimento do hedge; pelo contrário, as relações de hedge poderão ser alteradas para poder realizar uma gestão adequada seguindo os princípios enunciados de estabilizar os fluxos de caixa, os resultados financeiros e proteger o valor dos recursos próprios. Portanto, a designação dos hedge poderá ser revogada como tal, antes do vencimento, seja por uma alteração do objeto ou por uma alteração na percepção do risco do objeto. Os derivativos incluídos nesses hedges poderão ser reatribuídos a outros possíveis novos hedges, que deverão cumprir os testes de efetividade e estar bem documentadas. As diretrizes de gestão de riscos são determinadas pela Direção Geral de Finanças Corporativas do Grupo Telefónica, e implementadas pelos diretores financeiros das sociedades (garantindo a correspondência entre os interesses individuais das sociedades e os do Grupo). A Direção Geral de Finanças Corporativas pode autorizar desvios em relação a essa política por motivos justificados, normalmente por limitação dos mercados com referência ao volume das transações ou sobre riscos claramente limitados e reduzidos. Além disso, a entrada de empresas no grupo como conseqüência de aquisições ou fusões requer um tempo de adaptação. O detalhamento dos derivativos contratados pelo Grupo é o seguinte: Milhões de euros Derivativos Hedge de taxa de juros Hedge de fluxos de caixa Hedge de valor justo Hedge de taxas de câmbio Hedge de fluxos de caixa Hedge de valor justo Hedge de taxa de juros e taxa de câmbio Hedge de fluxos de caixa Hedge de valor justo Hedge de investimento líquido em entidades estrangeiras Derivativos não designados como hedge De taxa de juros De taxa de câmbio De taxa de juros e taxa de câmbio Valor justo 31-12-05 (58,73) 69,73 (128,45) 729,54 718,96 10,53 354,28 111,39 242,89 127,53 50,55 13,94 12,60 24,01 2006 228,60 180,93 47,67 7.020,84 8.217,20 (1.196,36) 511,16 70,67 440,49 (904,56) (420,72) (79,03) 386,59 (728,28) 2007 318,62 318,62 77,64 77,64 404,72 52,32 352,40 (81,06) (277,88) 110,35 (214,71) (173,47) Valor nominal Vencimentos 2008 Posteriores 106,05 9.605,18 106,05 8.428,64 1.256,55 (342,82) 2.366,50 36,51 2.366,50 (379,33) 816,01 631,55 481,03 224,27 334,98 407,28 (274,59) (1.136,37) (88,70) 197,45 87,01 226,46 (47,84) 40,58 (127,87) (69,59) Total 10.258,45 9.034,24 1.304,22 9.122,16 10.697,84 (1.575,69) 2.363,44 828,28 1.535,16 (2.396,58) (589,85) 344,79 164,62 (1.099,21) Para coberturas, o valor com sinal positivo está em termos de “pagamento” fixo. Para coberturas de taxa de câmbio, um valor positivo significa pagamento em moeda funcional versus moeda estrangeira. No Anexo VI, são detalhados os derivativos contratados em 31 de dezembro de 2005 e 2004. (16) Aspectos fiscais Grupo fiscal consolidado Com base na Ordem Ministerial de 27 de dezembro de 1989, a Telefónica, S.A. desde 1990 é tributada no regime de declaração consolidada com determinadas sociedades de seu Grupo. O número de sociedades que compõem o grupo fiscal consolidado no exercício de 2005 é 48 (54 no exercício de 2004). Impostos diferidos A movimentação dos impostos diferidos nos exercícios de 2005 e 2004 está demonstrada a seguir: Milhões de euros Saldo em 1º de janeiro de 2005 Inclusões Baixas Transferências Movimentações internacionais líquidas Movimentações de sociedades e outros Saldo em 31 de dezembro de 2005 Milhões de euros Saldo em 1º de janeiro de 2004 Inclusões Baixas Transferências Movimentações internacionais líquidas Movimentações de sociedades e outros Saldo em 31 de dezembro de 2004 Impostos diferidos ativos 8.957,14 1.838,76 (2.696,68) (57,57) 198,55 144,47 8.384,67 Impostos diferidos passivos 1.642,61 788,90 (610,48) 62,77 269,01 324,63 2.477,44 Impostos diferidos ativos 9.568,80 1.194,85 (1.909,28) 54,86 0,19 47,72 8.957,14 Impostos diferidos passivos 1.339,23 535,62 (220,47) (5,05) (32,02) 25,30 1.642,61 59 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Em 31 de dezembro de 2005, o Grupo fiscal Telefónica tem 515,35 milhões de euros (519,81 milhões de euros em 2004) de deduções com aplicação pendente, correspondentes aos exercícios de 1999 a 2005, além das que podem ser derivadas dos investimentos realizados no exercício de 2005 e que estão em processo de avaliação pela Sociedade. As bases tributárias negativas pendentes de aplicar na Espanha em 31 de dezembro de 2005 pelas principais sociedades do Grupo consistiam em 11.562,60 milhões de euros, dos quais 10.913,79, 113,77 e 49,91 milhões de euros foram gerados nos exercícios de 2002, 2001 e 2000, respectivamente, sendo o prazo máximo para compensação de 15 anos. O balanço em 31 de dezembro de 2005 inclui um ativo por impostos diferidos no valor de 3.152,35 milhões de euros, que correspondem a bases tributárias com compensação pendente no valor de 9.006,71 milhões de euros. As bases tributárias negativas pendentes de aplicar na Espanha em 31 de dezembro de 2004 pelas principais sociedades do Grupo correspondiam a 18.140,23 milhões de euros, dos quais 15.848,57, 1.128,38 e 633,42 milhões de euros foram gerados nos exercícios de 2002, 2001 e 2000, respectivamente, sendo o prazo máximo para compensação de 15 anos. O balanço em 31 de dezembro de 2004 inclui um ativo por impostos diferidos no valor de 4.473,34 milhões de euros, que correspondem a bases tributárias negativas com compensação pendente no valor de 12.780,97 milhões de euros. Na liquidação do Imposto de Renda correspondente ao exercício de 2002, creditou-se um ajuste negativo, procedente da Telefónica Móviles, S.A., em um total de 2.137,24 milhões de euros, gerado como conseqüência dos ajustes efetuados em determinadas participações adquiridas nos exercícios anteriores, nas quais o valor de mercado era diferente do valor contábil pelo qual foram registradas (valor patrimonial), conforme dispõe o artigo 159 da Lei das Sociedades Anônimas. Não foi considerado o efeito contábil originado deste ajuste, pois existem pronunciamentos por parte da Fazenda Pública que diferem da interpretação adotada pela sociedade. Além disso, procedentes de Terra Networks España e Terra Networks Asociadas, o Grupo mantém bases tributáveis negativas não ativadas contabilmente no valor em 31 de dezembro de 2005 de 375,49 e 31,16 milhões de euros, respectivamente. Com relação à operação de venda da participação na Lycos Inc. descrita no Anexo II, a Terra Networks, S.A. (atualmente, Telefónica, S.A.) reconheceu um crédito fiscal no exercício de 2004 no valor de 272 milhões de euros, o qual faz parte do total de crédito fiscal de 306 milhões de euros reconhecido no exercício de 2004. Este crédito fiscal é resultado da diferença existente entre o preço de venda das ações da Lycos Inc., no valor de 88 milhões de euros, e o valor pelo qual foi contabilizada o aumento de capital através do qual esta sociedade foi adquirida, subtraídos os ajustes realizados (principalmente provisões) que já foram fiscalmente deduzidos antes da venda. Além disso, a sociedade iniciou os trâmites oportunos para obter o reconhecimento de uma maior base tributária negativa no exercício de 2004 no valor máximo de 7.418 milhões de euros, como conseqüência de aplicar, como valor de aquisição fiscal, o correspondente ao valor de mercado das ações recebidas da Lycos Inc., ao invés do valor patrimonial pelo qual foram registradas com base no disposto no artigo 159 da Lei das Sociedade Anônimas. Porém, dada a posição contrária da Fazenda Pública, manifestada 60 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 através de respostas a consultas tributárias sobre casos semelhantes, e considerando as incertezas existentes sobre a decisão final que pode ser adotada, na data de elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas não foi considerado qualquer efeito contábil sobre as mesmas. Diferenças temporárias As diferenças temporárias são geradas por diferença entre os valores fiscais de ativos e passivos e seus respectivos valores contábeis. As diferenças temporárias dedutíveis, as deduções e bonificações fiscais e as bases tributárias negativas com compensação pendente dão lugar a impostos diferidos que são classificados no ativo do balanço, enquanto as diferenças temporárias tributáveis dão lugar a impostos diferidos que são apresentados no passivo do balanço. As origens dos impostos diferidos por diferenças temporárias, contabilizados em 31 de dezembro de 2005 e 2004, são mostradas no seguinte quadro: Exercício de 2004 Impostos Impostos diferidos diferidos ativo passivo 452,93 77,57 162,69 769,01 1.791,54 8,58 (2,41) 142,26 538,83 156,19 1.119,25 58,03 455,13 200,28 4.287,27 1.642,61 Milhões de euros Ativo imobilizado Ativos intangíveis Despesas com pessoal Estoques e contas a receber Provisões Investimentos em coligadas, controladas e joint ventures Outros Total Exercício de 2005 Impostos Impostos diferidos diferidos ativo passivo 109,10 652,43 77,80 1.149,74 1.744,95 11,05 186,17 (1,93) 545,97 137,43 1.197,37 63,48 503,16 465,24 4.364,52 2.477,44 Administrações Públicas Os saldos de curto prazo mantidos pelo Grupo com as Fazendas Públicas em 31 de dezembro de 2005 e 31 de dezembro de 2004 são os seguintes: Milhões de euros Administrações Públicas credoras: Retenções efetuadas Fazenda Pública credora por impostos indiretos Seguridade Social Fazenda Pública credora por imposto sobre lucros circulante Outros Total Milhões de euros Administrações Públicas devedoras: Impostos a recuperar e outros Fazenda Pública devedora por impostos indiretos Fazenda Pública devedora por imposto sobre lucros circulante Outros Total Saldo em 31-12-05 Saldo em 31-12-04 78,15 89,52 966,96 177,74 811,97 171,02 818,35 150,42 2.191,62 629,65 122,78 1.824,94 Saldo em 31-12-05 Saldo em 31-12-04 6,59 6,84 710,70 632,41 522,34 208,63 1.448,26 371,31 58,93 1.069,49 61 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Conciliação entre resultado contábil e despesa incorrida O quadro a seguir mostra a conciliação entre o resultado contábil e a despesa incorrida do imposto de renda correspondentes aos exercícios de 2005 e 2004. Milhões de euros Resultado contábil antes dos impostos Despesas com impostos conforme tributação vigente (1) Variação das despesas com impostos por novos tributos Diferenças permanentes Variação despesas imp. diferido por modificação tributária (var alíquota) Ativações de créditos fiscais por deduções e bonificações Créditos fiscais de anos anteriores Perdas sem reconhecimento fiscal Baixa de créditos fiscais por perdas ou por deduções e bonificações Aumento / (Redução) das despesas com impostos por diferenças temporárias Ajustes de consolidação Ajustes imposto de renda variação liquidação ano anterior Despesas com imposto de renda Discriminação de despesas correntes/diferidas Despesas com imposto corrente Despesas com imposto diferido Total das despesas com imposto de renda 2005 6.796,21 2004 4.866,40 1.831,16 1.661,17 26,25 672,14 98,64 (93,23) 2,18 (0,23) consolidadas do Grupo Telefónica, porque se espera obter uma resolução positiva para os recursos interpostos junto ao Tribunal Econômico Administrativo Central contra as sentenças. Os exercícios fiscais sujeitos à fiscalização relacionados com os principais impostos variam para as diferentes sociedades consolidadas e de acordo com a legislação fiscal de cada país, levando em consideração seus respectivos prazos de prescrição. Na Espanha, em virtude da revisão fiscal em andamento, os exercícios sujeitos à fiscalização nas principais sociedades do Grupo fiscal são: desde 2002 para as Retenções e rendimentos sobre o trabalho assalariado, sobre o capital mobiliário e imobiliário e sobre rendimento de não residentes e o Imposto sobre o Valor Agregado, e desde 2001 para o Imposto de Renda (desde 2001 e 2000, respectivamente, para as demais sociedades espanholas). (176,51) (373,63) 65,74 (169,14) (51,08) 0,96 No restante dos países onde o Grupo Telefónica tem uma presença significativa, com caráter geral, os exercícios sujeitos à fiscalização pelas fazendas públicas correspondentes são os seguintes: 39,48 41,67 • Os cinco últimos exercícios na Argentina, Brasil, México, Colômbia, Uruguai e Holanda. (53,91) (59,64) 44,91 (69,21) (4,11) 1.969,15 48,32 1.512,78 2.657,63 (688,48) 1.969,15 1.742,35 (229,57) 1.512,78 • Os quatro últimos exercícios no Peru, Guatemala e Venezuela. • Os três últimos exercícios no Chile, El Salvador, Equador, Estados Unidos e Panamá. Não se espera que, como conseqüência da revisão dos exercícios que serão fiscalizados, sejam produzidos passivos adicionais para o Grupo. (1) Considerando as alíquotas vigentes em cada país. (17) Informação financeira por segmentos As diferenças permanentes são ocasionadas principalmente pelos fatos geradores das bases tributárias sem reflexo na demonstração de resultado consolidada. A ativação de créditos fiscais por deduções inclui fundamentalmente as ativadas no ano pelo Grupo Fiscal na Espanha no valor de 163,12 milhões (basicamente deduções por dupla tributação, assim como deduções por atividade exportadora). A ativação de créditos fiscais de anos anteriores deriva fundamentalmente do aproveitamento no ano de 2005 de perdas fiscais procedentes de Colômbia e Argentina. Por outro lado, existem bases tributárias negativas geradas no ano de 2005 que não resultaram em reconhecimento de impostos diferidos ativos pela ausência de consolidação fiscal no negócio de comunicações móveis no Brasil e no México (neste último caso, pelo impacto da participação do acionista minoritário). Em 25 de setembro de 2002, foram iniciadas as fiscalizações de várias sociedades incluídas no Grupo fiscal 24/90, do qual a Telefónica, S.A. é a sociedade dominante. Os impostos e períodos que estão sendo objetos de comprovação são: Impostos sobre Sociedades dos exercícios de 1998 a 2000, Imposto sobre Valor Agregado, Retenções e rendimentos sobre trabalho assalariado, sobre capital mobiliário e imobiliário, e sobre rendimento de não residentes dos exercícios de 1998 a 2001. Depois do encerramento do procedimento de revisão no exercício de 2005, não se espera que a conseqüência final dessas autuações, com um valor a pagar de aproximadamente 135 milhões de euros, resulte em necessidade de registrar passivos significativos nas demonstrações financeiras 62 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 O Grupo Telefónica estruturou sua gestão através das diferentes Linhas de Negócios, que são administradas e organizadas de forma separada, atendendo aos produtos ou serviços prestados. Neste sentido, as principais Linhas de Negócios do Grupo são: • Telefónica de España: negócio de telecomunicações fixas na Espanha. • Telefónica Móviles:negócio de telecomunicações móveis na Espanha e na América Latina. • Telefónica Latinoamérica: negócio de telecomunicações fixas na América Latina. • Cesky Telecom: negócio integral de telecomunicações na República Tcheca. • Telefónica Contenidos: negócio de mídia e conteúdos audiovisuais na Europa e na América Latina. • Negócio de Listas: publicação, desenvolvimento e venda de publicidade através de listas telefônicas na Europa e na América Latina. • Negócio Atento:operações de Contact Center na Europa, na América Latina e no norte da África. As informações mais significativas desses segmentos são as seguintes: Telefónica Exercício de 2005 de España Vendas a clientes externos 11.019,45 Vendas a clientes grupos 720,05 Outras receitas operacionais 351,40 Suprimentos (3.032,00) Despesas com pessoal (2.695,84) Outras despesas operacionais (1.596,27) Resultado operacional antes das amortizações e depreciações 4.766,79 Amortização e depreciação (2.139,15) Resultado operacional 2.627,64 Resultados financeiros (393,47) Resultados de participações com equivalência patrimonial (2,14) Imposto sobre a renda (737,31) Resultado de operações em descontinuação Resultado de participações minoritárias (0,46) Resultado do exercício 1.494,26 Investimento em ativo fixo 1.406,56 Investimento em coligadas 3,49 Ativos por segmento 18.474,61 Passivos por segmento 14.337,14 Telefónica Telefónica Móviles Latinoamérica 15.068,41 7.902,02 1.445,10 363,46 269,76 269,47 (5.365,45) (1.922,52) (799,67) (762,26) (4.801,14) (2.091,85) 35,24 1.918,91 2.330,44 53,56 26.970,60 20.715,89 (160,80) 1.106,67 1.061,21 25,90 20.840,19 12.110,50 Milhões de euros Telefónica de España 10.566,91 635,32 343,48 (2.789,98) (2.716,97) (1.478,73) Telefónica Telefónica Telefónica de Móviles Latinoamérica Contenidos 10.492,09 6.420,08 1.200,16 1.469,28 328,30 18,97 199,84 589,87 25,53 (3.687,93) (1.593,34) (705,03) (555,47) (655,43) (213,43) (3.280,21) (1.794,64) (141,19) Milhões de euros Exercício 2004 Vendas a clientes externos Vendas a clientes grupos Outras receitas operacionais Suprimentos Despesas com pessoal Outras despesas operacionais Resultado operacional antes das amortizações e depreciações Amortização e depreciação Resultado operacional Resultados financeiros Resultados de participações com equivalência patrimonial Imposto sobre a renda Resultado de operações em descontinuação Resultado de participações minoritárias Resultado do exercício Investimento em ativo fixo Investimento em coligadas Ativos por segmento Passivos por segmento Grupo Telefónica de Cesky Contenidos 1.035,24 1.251,21 0,00 17,84 21,38 74,04 (285,74) (732,70) (137,44) (205,79) (176,76) (135,40) Negócio Negócio Outros e de Listas Atento eliminações Total 559,57 383,85 662,41 37.882,16 92,04 472,61 (3.111,10) 2,62 2,29 427,30 1.418,26 (67,34) (76,39) 1.417,09 (10.065,05) (120,28) (579,80) (355,26) (5.656,34) (247,33) (86,20) 832,35 (8.302,60) 5.817,01 (2.374,01) 3.443,00 (459,08) 3.758,32 (1.792,47) 1.965,85 (383,58) 456,68 (291,85) 164,83 (10,82) 269,20 (28,88) 240,32 (96,73) 219,28 (23,58) 195,70 (5,29) 116,36 (27,87) 88,49 (20,24) (154,21) (946,04) 4,40 (319,20) (35,98) (6,43) (49,20) (0,04) (65,07) (16,65) - - 118,03 147,03 4.282,80 1.008,05 (9,13) 78,83 135,59 730,85 3.849,08 2.931,60 125,30 24,06 1,01 781,00 537,86 (3,38) 48,22 42,94 454,84 386,75 (127,21) 15.276,43 (39,87) (6.717,68) (167,08) 8.558,75 (265,12) (1.634,33) 30,21 200,30 - Negócio Negócio Outros e de Listas Atento eliminações Total 535,55 267,56 798,57 30.280,92 80,89 338,93 (2.871,69) 2,56 4,61 (32,48) 1.133,41 (60,73) (48,82) 1.248,50 (7.637,33) (118,92) (402,59) (432,36) (5.095,17) (234,51) (74,59) 544,07 (6.459,80) 4.637,60 (1.580,14) 3.057,46 (496,10) 3.294,84 (1.578,73) 1.716,11 (344,63) 185,01 (28,86) 156,15 (121,65) 204,84 (23,80) 181,04 (5,70) 85,10 (33,69) 51,41 (10,48) (0,51) (554,75) (39,51) (864,42) 2,57 (292,62) (34,15) (35,92) (0,36) (61,68) (6,84) 21,47 303,45 - (0,11) 132,08 0,52 113,82 21,50 1,08 658,03 461,58 (1,69) 32,29 22,76 0,00 328,94 337,26 (0,18) 1.113,21 1.207,55 6,20 18.831,49 14.778,30 25,22 1.682,65 1.669,00 75,37 23.197,01 19.370,49 (327,10) 754,33 748,49 254,58 19.071,70 12.730,20 (5,00) (40,57) 24,28 718,10 4.074,93 2.846,15 - (242,68) (381,21) (444,37) 4.445,85 320,82 5.468,65 849,54 1.664,35 (2.479,35) 73.173,77 4.987,56 57.015,35 4.560,03 (2.367,66) 2.192,37 (523,72) - (128,21) (1.969,15) (745,39) 12.222,03 (53,15) (5.666,03) (798,54) 6.556,00 (136,83) (1.639,11) (50,49) (1.512,78) 131,97 (1,69) (309,92) (480,06) 3.175,67 3.767,11 73,530,00 596,35 1.651,68 (6.083,24) 60.078,86 (2.787,60) 47.736,38 Os itens discriminados nos quadros anteriores foram realizados de acordo com as principais variáveis consideradas na administração de cada segmento, assim como na tomada de decisões. Além da gestão realizada pelo Grupo Telefónica com base em suas Linhas de Atividade, também é realizado um acompanhamento dos negócios por áreas geográficas com o objetivo de otimizar a eficiência dos diferentes negócios em cada região. 63 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados As principais magnitudes por áreas geográficas são: Espanha 19.674,74 122.491,87 2.483,47 Milhões de euros Vendas a terceiros Total de ativos Investimento em ativo fixo Exercício de 2005 Restante Outros e América Latina da Europa eliminações (1) 15.707,53 2.099,73 400,16 37.478,56 19.624,83 (106.421,49) 2.674,19 180,62 13,76 Total 37.882,16 73.173,77 5.352,04 Ejercicio 2004 Restante Outros e da Europa eliminações (1) 1.095,56 276,79 15.974,86 (108.627,31) 36,25 56,67 Total 30.280,92 60.078,86 3.767,11 Espanha América Latina 18.578,07 10.330,50 123.069,62 29.661,69 1.912,31 1.761,88 Millones de euros Vendas a terceiros Total de ativos Investimento em ativo fixo (1) A coluna “Outros e eliminações” de Ativos totais inclui principalmente o efeito das eliminações dos investimentos em empresas do Grupo, no processo de consolidação. (18) Operações em descontinuação No exercício de 2005, não ocorreu nenhuma descontinuação das operações da sociedade. Em outubro de 2004, foi fechado o acordo de venda da sociedade Lycos, Inc entre a Terra Networks, S.A. (atualmente, Telefónica, S.A.) e a Daum Communications, Corp. por um valor de 108 milhões de dólares dos Estados Unidos. Para fins comparativos, os resultados aportados por esta sociedade até a data da alienação aparecem classificados no item “Resultados das operações em descontinuação” da demonstração de resultado consolidada do exercício de 2004. Os resultados da Lycos, Inc aportados no exercício de 2004 até a data da alienação foram os seguintes: Milhões de euros Receitas operacionais Despesas operacionais Resultado operacional Resultados financeiros Resultados de participações com equivalência patrimonial Resultado antes de minoritários e impostos Imposto de renda Resultado da operação em descontinuação 82,34 (93,70) (11,36) (11,60) (0,58) (23,54) 155,51 131,97 Os fluxos de caixa líquidos aportados no exercício de 2004 até a descontinuação foram os seguintes: Milhões de euros Procedentes das atividades operacionais Procedentes das atividades de investimentos Procedentes das atividades de financiamento Total de caixa líquido (redução) / aumento 64 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 (16,50) 11,72 0,18 (4,6) O resultado procedente da alienação desta sociedade foi o seguinte: Milhões de euros Ativos financeiros não circulantes Ativos circulantes Passivos não circulantes Passivos circulantes Total Preço de alienação Resultado da alienação 49,41 53,29 (1,65) (52,81) 48,24 87,86 39,62 O resultado fiscal derivado da alienação desta sociedade foi de 155,36 milhões de euros. (19) Receitas e despesas Gastos com pessoal e benefícios para funcionários A composição dos gastos com pessoal é a seguinte: 2005 2004 5.045,14 4.346,06 611,20 5.656,34 749,11 5.095,17 Milhões de euros Salários, remuneração e outros gastos com pessoal Despesas com reestruturação do quadro de pessoal Total Dentro dos gastos com reestruturação do quadro de pessoal contabilizados pelo Grupo, cabe destacar os originados pelo processo de regulamentação de emprego da Telefónica de España, nos valores de 577,92 e 706,68 milhões de euros nos exercícios de 2005 e 2004, respectivamente. Outras receitas Integração no regime geral da Seguridade Social A discriminação da conta “Outras receitas” é a seguinte: Milhões de euros Outras receitas de gestão corrente Imobilizações em andamento – Grupo Subvenções Lucro com alienação de ativos Total 2005 438,98 601,34 74,80 303,14 1.418,26 2004 424,86 470,25 112,37 125,93 1.133,41 Entre os lucros por alienação de ativos, destacam-se os obtidos dentro do plano de eficiência imobiliária implementado pelo Grupo Telefónica mediante desinvestimento seletivo de imóveis, que gerou resultados positivos de 65,83 milhões de euros no exercício de 2005 (34,32 milhões de euros no exercício de 2004). Igualmente no exercício de 2005, inclui o lucro obtido com a venda de 14,41% do capital social da sociedade estadunidense Infonet Services Corporation, Inc, por 80,00 milhões de euros (vide nota 8), e os resultados obtidos na Oferta Pública de Ações da Endemol, por 55,58 milhões de euros (vide nota 2). Durante 2004, foram obtidos resultados positivos correspondentes à venda de 2,13% da Eutelsat, e à venda da Terra México e da Radio Móvil Digital, pelos valores de 21,43, 10,75 e 10,23 milhões de euros, respectivamente. Proveniente de um sistema de previdência social próprio, a partir de 1º de janeiro de 1992, a Telefónica de España, S.A.U. e seus trabalhadores contribuem ao regime geral da Seguridade Social. Como conseqüência desta integração do pessoal ativo na Seguridade Social, a Telefónica de España S.A.U. deve realizar até o ano de 2016 uma contribuição adicional sobre a base de contribuição dos trabalhadores existentes em cada período, consistindo em um desembolso de 2,2%. O valor resultante em 2005 foi de 23,68 milhões de euros (24,17 milhões de euros em 2004). Indenizações Na conta “Salários, remuneração e outros gastos com pessoal” estão incluídas as indenizações pagas a 5 altos executivos que se desvincularam da sociedade durante o exercício de 2005, e que foram fixadas em conformidade com seus contratos de alta administração. Em geral, para os contratos de alta administração que correspondem a membros do Comitê Executivo, consta uma cláusula indenizatória que consiste em 3 anualidades e uma adicional, conforme a antiguidade na Sociedade. A anualidade inclui a última remuneração fixa e a média aritmética da soma das duas últimas remunerações variáveis recebidas conforme o contrato. Outras despesas Plano de pensão complementar para os funcionários A discriminação para os exercícios de 2004 e 2005 é a seguinte: Milhões de euros Serviços de terceiros Tributos Outras despesas de gestão corrente Variação de provisões operacionais Desvalorização do ágio (Nota 6) Perdas com alienação de ativos Total 2005 6.715,28 782,65 228,99 498,85 76,83 8.302,60 2004 5.072,03 525,29 225,73 361,83 120,67 154,25 6.459,80 Os gastos com pesquisa e desenvolvimento lançados nos resultados no exercício de 2005 são de 47,41 milhões de euros. Diferentes sociedades do Grupo Telefónica mantêm planos de pensão com seus trabalhadores de acordo com o R.D. legislativo 1/2002, de 29 de novembro, pelo qual é aprovado o Texto Consolidado da Lei de Regulamentação dos planos de pensão e fundos de pensão, sendo a contribuição definida entre 4,50% e 6,87% do salário regulador dos participantes (em função da data de incorporação e da sociedade). A contribuição obrigatória para o participante é em geral de no mínimo 2,2% de seu salário base, sendo um sistema de capitalização individual e financeira. Em 31 de dezembro de 2005, constam como participantes dos planos de pensão administrados pela sociedade subsidiária Fonditel Entidad Gestora de Fondos de Pensiones, S.A., 45.662 funcionários no 65 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Grupo (42.446 funcionários em 31 de dezembro de 2004), e as contribuições efetuadas no exercício de 2005 pelas diferentes sociedades foram de 93,99 milhões de euros (93,55 milhões de euros no exercício de 2004). Número de funcionários A seguir, são detalhados o número médio de funcionários do Grupo Telefónica nos exercícios de 2005 e 2004, e o quadro de pessoal ao final de cada ano. Os funcionários apresentados para cada subgrupo incluem as empresas do Grupo Telefónica por atividade de acordo com cada linha de negócios. Telefónica, S.A. G. Telefónica de España G. Telefónica Móviles G. Telefónica Internacional G. Listas Cesky Telecom G. Telefónica de Contenidos G. Atento G. Terra Networks Outras Total O número de funcionários no quadro anterior corresponde às sociedades consolidadas. Por outro lado, foram interpostos pela sociedade do Grupo Telefónica de España diversos recursos contenciosos-administrativos contra a Administração Pública, com reclamações econômicas pela colaboração prestada na assistência sanitária correspondente aos exercícios 1999 a 2003 (inclusive ambos). A sociedade possui contabilizado para este fim um saldo devedor de 90,47 milhões de euros. Da mesma forma, existem procedimentos iniciados por ou contra o regulador, estando alguns tramitando na via administrativa e outros na via judicial. Sistemas de remuneração referenciados ao valor da ação No encerramento do exercício de 2005, o Grupo Telefónica possuía os planos de remuneração referenciados ao valor de cotação das ações, tanto da Telefónica, S.A. como de algumas de suas filiais, que são detalhados a seguir. a) Plano de opções sobre as ações da Telefónica, S.A. destinado a todos os funcionários de determinadas sociedades do Grupo Telefónica (“Programa TIES”) No dia 15 de fevereiro de 2005, ocorreu a terceira e última data de exercício do denominado “Programa TIES”, sistema de remuneração referenciado ao valor da cotação das ações da Telefónica, S.A., com subscrição de ações e entrega de direitos de opção sobre ações, destinado ao pessoal não diretor do Grupo Telefónica, e estabelecido com base nas resoluções da Assembléia Geral Ordinária realizada no dia 7 de abril de 2000, não existindo nesta data opções exercíveis, pois o valor inicial de referência era superior ao valor de mercado das 66 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Exercício de 2005 Médio Final 627 650 35.855 35.053 22.471 22.739 27.381 28.856 2.931 2.942 9.402 10.051 5.735 5.734 84.365 95.907 6.319 5.709 195.086 207.641 Exercício de 2004 Médio Final 668 622 37.281 36.425 14.071 19.797 25.951 25.905 2.898 2.876 5.520 5.860 62.429 74.829 1.997 1.584 6.004 5.656 156.819 173.554 ações da Sociedade. Como conseqüência, todas as opções foram extintas e canceladas para todos os efeitos. Com a referida extinção e o cancelamento da totalidade das opções, o Programa TIES foi finalizado, tornando as ações adquiridas no momento da designação inicial para participação no Programa desvinculadas do mesmo. Número de opções Opções ativas em 31 de dezembro de 2003 30.113.539 Opções vencidas / canceladas (321.112) Opções ativas em 31 de dezembro de 2004 29.792.427 Opções vencidas / canceladas (29.792.427) Opções ativas em 31 de dezembro de 2005 - Preço médio de exercício (€) 4,53 4,53 Em fevereiro de 2005, e conforme previsto no Relatório do Conselho de Administração com relação aos acordos adotados no ponto IX da Ordem do Dia pela Assembléia Geral Ordinária dos Acionistas no dia 7 de abril de 2000 (referente ao estabelecimento do Programa TIES), a Telefónica, S.A. decidiu adquirir - das duas entidades financeiras que atuaram como Entidades Agentes do Plano e que subscreveram e desembolsaram integralmente as ações emitidas no dia para entrega posterior aos beneficiários do Programa – 34.760.964 ações. Estas ações foram posteriormente amortizadas em virtude do acordo da Assembléia Geral Ordinária da Sociedade realizada em 31 de maio de 2005 (Vide Nota 11). b) Plano de opções sobre ações da Telefónica Móviles, S.A. (“Programa MOS”) A Assembléia Geral Extraordinária de Acionistas da Telefónica Móviles, S.A., mediante acordo em 26 de outubro de 2000, autorizou a criação de um Plano de opções sobre ações da própria sociedade em favor dos diretores e funcionários da Telefónica Móviles, S.A. e de suas subsidiárias, e, com o objetivo de facilitar a cobertura das obrigações que esta teria que assumir frente aos beneficiários do Plano, aprovou o aumento do capital social da Telefónica Móviles, S.A. em 11.400.000 euros, mediante a emissão e colocação em circulação de 22.800.000 ações com valor nominal individual de 0,50 euros. Posteriormente, a Assembléia Geral Ordinária da Telefónica Móviles, S.A., em 1º de junho de 2001, aprovou determinadas modificações e esclarecimentos no Plano de opções sobre ações com o objetivo de caracterizá-lo como um sistema mais atrativo e como um mecanismo mais eficaz de incentivo e fidelização de seus beneficiários. Por fim, o Conselho de Administração da Telefónica Móviles, S.A., por acordo adotado em 21 de setembro de 2001, desenvolveu e definiu, em conformidade com as aludidas decisões da Assembléia Geral de Acionistas dos dias 26 de outubro de 2000 e 1º de junho de 2001, as condições do Plano de opções, cujas principais características são: 1. Podem participar no Plano a totalidade dos Conselheiros executivos, diretores (entre os quais os diretores gerais e semelhantes) e funcionários que prestavam serviços em 1º de dezembro de 2001 em sociedades nas quais a Telefónica Móviles, S.A., direta ou indiretamente, durante a duração do Plano, (i) tenha uma participação no capital com direito a voto que supere 50%, ou (ii) tenha o direito de nomear mais de 50% dos membros do correspondente Conselho de Administração ou Diretoria da sociedade. Sem prejuízo do item anterior, o “Programa MOS” previa em sua configuração a possibilidade de designação de novas opções em momentos posteriores à sua implementação inicial. No desenvolvimento desta previsão, o Conselho de Administração, com prévia comunicação da Comissão de Nomeações e Retribuições, concordou com a outorga de opções tanto às novas sociedades que, integrando-se no Grupo Telefónica Móviles, cumpriram os requisitos citados, como aos funcionários que foram contratados por empresas já participantes no “Programa MOS”. O Conselho concordou, igualmente, que estas novas incorporações poderiam ocorrer no máximo até 31 de dezembro de 2003. Em conseqüência, durante os anos de 2002 e 2003, novos beneficiários foram incorporados a este Programa. Durante o ano de 2003 ocorreu também a saída de determinadas empresas do “Programa MOS”, por terem deixado de cumprir os requisitos de permanência. 2. Existem três classes de Opções: – Opções classe A, com preço de exercício de 11 euros. – Opções classe B, com preço de exercício de 16,5 euros. – Opções classe C, com preço de exercício de 7,235 euros. Cada beneficiário do Programa recebe o mesmo número de opções das classes A e B, e um número de opções da classe C equivalente à soma das opções recebidas das classes A e B. 3. Os Conselheiros executivos e diretores beneficiários do “Programa MOS” devem constituir um depósito sobre uma ação da Telefónica Móviles, S.A. para cada 20 opções que lhes sejam atribuídas. 4. Cada opção, independentemente da classe a que pertença, dá direito a receber uma ação da Telefónica Móviles, S.A. 5. As opções podem ser exercidas em três partes, a partir do dia seguinte ao segundo, ao terceiro e ao quarto aniversário de sua concessão (2 de janeiro de 2002). O primeiro período de exercício iniciou-se no dia 2 de janeiro de 2004; o segundo período de exercício começou no dia 3 de janeiro de 2005; e o terceiro e último período de exercício começou no dia 3 de janeiro de 2006. 6. No momento do exercício, as opções podem ser liquidadas, à opção do beneficiário, mediante (i) entrega de ações da Telefónica Móviles, S.A., pagamento prévio pelo beneficiário do preço de exercício das opções, ou (ii) por diferenças em dinheiro. Durante o ano de 2004 e na execução do segundo período de exercício, 778 funcionários exerceram um total de 79.823 opções. Destes, dois beneficiários optaram pela liquidação mediante entrega de ações e os demais pela liquidação em dinheiro. O montante recebido por estes beneficiários no exercício de suas opções foi de 109 mil euros. Adicionalmente, durante 2004, foram excluídos 859 funcionários, titulares de um total de 1.681.928 opções, por motivo de liquidações antecipadas e baixas voluntárias. O montante pago durante o exercício de 2004 por estas liquidações foi de 844 mil euros. 67 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Durante o ano de 2005 e na execução do terceiro período de exercício, 1.019 funcionários exerceram um total de 383.116 opções. Destes, seis beneficiários optaram pela liquidação mediante entrega de ações e os demais pela liquidação por diferenças em dinheiro. O montante recebido por estes beneficiários no exercício de suas opções foi de 320,4 mil euros. Adicionalmente, durante 2005, foram excluídos 605 funcionários, titulares de um total de 1.307.655 opções, por motivo de liquidações antecipadas e baixas voluntárias. O montante pago durante o exercício de 2005 por estas liquidações foi de 791,7 euros. Em 31 de dezembro de 2005, o número total de beneficiários aderidos ao “Programa MOS” é 6.970, dos quais um é Conselheiro executivo e dez são Diretores Gerais e similares da Telefónica Móviles, S.A. Em 31 de dezembro de 2005, estão atribuídas 9.446.373 opções. A movimentação nos exercícios de 2005 e 2004 está demonstrada a seguir: Número de opções Opções ativas em 31 de dezembro de 2003 12.819.072 Opções exercidas (1.681.928) Opções ativas em 31 de dezembro de 2004 11.137.144 Opções exercidas (1.690.771) Opções ativas em 31 de dezembro de 2005 9.446.373 Preço médio de exercício (€) 10,49 10,49 10,49 c) Plano de opções sobre ações da Terra Networks, S.A. (atualmente da Telefónica, S.A.) 2. A duração do Plano é de quatro anos e três meses (com encerramento em 28 de fevereiro de 2004), e as opções podem ser exercidas à razão de um terço das concedidas a cada ano a partir do segundo ano. 3. O exercício das opções fica condicionado à permanência do beneficiário no Grupo Terra-Lycos. Durante o ano de 2001, o Conselho de Administração iniciou a Segunda Fase do Plano de opções sobre ações da Terra Networks, S.A., aprovada por acordo da Assembléia Geral Ordinária dos Acionistas de 8 de junho de 2000, e iniciada por acordo do Conselho de Administração em 22 de dezembro do mesmo ano, pelo qual foi autorizado o lançamento de uma Segunda Fase do Plano de opções por recomendação da Comissão de Nomeações e Retribuições depois da proposta do Presidente, através da atribuição de opções aos diretores e funcionários já beneficiários do Plano de Opções, além de atribuir opções aos novos funcionários incorporados ao Grupo Terra-Lycos até esta data. As características principais definidas pelo Conselho de Administração para esta atribuição foram as seguintes: 1. Cada uma das opções sobre ações do Plano dá direito a adquirir uma ação da Terra Networks, S.A. ao preço de exercício de 19,78 euros por ação. 2. A duração do Plano foi adaptada ao acordo da Assembléia Geral Ordinária realizada no dia 8 de junho de 2000, ficando fixada em seis anos, sendo os dois primeiros anos de carência, e as opções exercíveis a partir do terceiro ano a uma razão da quarta parte das opções para cada ano, até o sexto ano. 3. O exercício das opções fica condicionado à permanência do beneficiário no Grupo Terra. O Plano de opções sobre ações da Terra Networks, S.A. foi aprovado por deliberação da Assembléia Geral de Acionistas em 1º de outubro de 1999, sendo desenvolvido por acordos do Conselho de Administração ocorridos em 18 de outubro e 1º de dezembro de 1999. 4. Foram outorgadas opções a um Conselheiro executivo e a quatro Diretores Gerais e similares, o que foi devidamente comunicado à CNMV no dia 29 de dezembro de 2000. Mediante exercício das opções sobre ações por parte de seus titulares, o plano permitia a participação dos funcionários e diretores das sociedades que formavam o Grupo Terra-Lycos no capital social da Terra Networks, S.A. até o máximo de 14.000.000 de ações. O Conselho de Administração decidiu, em sua reunião em 21 de fevereiro de 2001, modificar o acordo adotado em 22 de dezembro de 2000 no que diz respeito à duração e à forma para aquisição dos direitos da opção, fixando o prazo de exercício das opções atribuídas em cinco anos, com exercícios parciais pelas quartas partes a partir do vencimento do primeiro ano. A aprovação e a implantação do referido sistema de remuneração foram comunicadas à Comissão Nacional de Mercado de Valores (CNMV) e tornadas públicas através do folheto informativo completo apresentado e inscrito no Registro oficial deste Organismo em 29 de outubro de 1999, assim como o “Prospectus” apresentado na SEC (“Securities and Exchange Commission”) nos Estados Unidos da América. O Conselho de Administração, em reuniões em 1º de dezembro de 1999 e 8 de junho de 2000, e fazendo uso dos poderes delegados pela Assembléia Geral de Acionistas, iniciou a Primeira Fase do Plano atribuindo direitos de opção aos funcionários do Grupo Terra, cujas características principais são as seguintes: 1. Cada uma das opções sobre as ações do Plano concede ao participante (funcionário ou diretor) o direito de adquirir uma ação da Terra Networks, S.A. ao preço de exercício de 11,81 euros por ação. 68 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 A Assembléia Geral Ordinária da Terra Networks, S.A., em sessão realizada em 7 de junho de 2001, deliberou sobre a modificação parcial do acordo sobre o Plano de opções ratificado e aprovado na Assembléia Geral Ordinária de 8 de junho de 2000, na parte relativa à extensão da aplicação do Plano de opções aos diretores e conselheiros da sociedade, no sentido de ampliar o prazo máximo de exercício das opções para 10 anos desde sua outorga, podendo ser exercidas parcialmente em cada ano da duração. O Conselho de Administração não implementou, no ano de 2001, a ampliação da duração do direito de opção. O Conselho de Administração da Terra Networks, S.A., em reunião realizada em 22 de julho de 2004, com relatório favorável prévio da Comissão de Auditoria e Controle, decidiu reduzir em 2 euros o preço de exercício das opções sobre ações da Terra Networks, S.A. concedidas aos beneficiários dos Planos de Opções sobre Ações do Grupo Terra, a partir da data do pagamento do dividendo com base na reserva de ágio na emissão de ações deliberado pela Assembléia Geral da Terra Networks, S.A., isto é, a partir de 30 de julho de 2004. Em 31 de dezembro de 2004, encontravam-se comprometidos em favor dos funcionários e diretores do Grupo Terra os direitos de opção sobre 2.383.820 ações, correspondendo todos à Segunda Fase do Plano de Opções, pelo fato de terem sido extintos em abril todos os direitos correspondentes à Primeira Fase. A média ponderada dos preços de exercício dos mencionados direitos de opção era de 14,21 euros. Na mesma data, os diretores do Grupo Terra eram titulares de 650.000 opções sobre ações do Plano de opções sobre ações da Terra Networks, S.A., sendo o preço de exercício médio ponderado de 16,37 euros. Em 31 de dezembro de 2004, nenhum Conselheiro da Terra Networks, S.A. era titular de direitos de opção sobre ações. Como conseqüência da fusão por absorção entre a Telefónica, S.A. e a Terra Networks, S.A., aprovada pela Assembléia Geral Ordinária de 31 de maio de 2005 e inscrita na Junta Comercial de Madri em 16 de julho do mesmo ano, a Telefónica, S.A. sucedeu a Terra Networks, S.A. como entidade obrigada em virtude dos planos de opções sobre ações existentes nesta última sociedade. Assim, os direitos de opção sobre ações da Terra Networks, S.A. foram automaticamente convertidos em direitos de opção sobre ações da Telefónica, S.A. nos termos resultantes da relação de permuta da fusão. Mediante exercício das opções sobre ações por parte de seus titulares, o Plano permite a participação dos então funcionários e diretores das sociedades que formavam o Grupo Terra no capital social da Telefónica, S.A. Em 31 de dezembro de 2005, estão comprometidas um total de 117.900 opções de compra sobre ações da Telefónica, S.A., sendo o preço de exercício médio ponderado, após a execução da fusão, de 28,28 euros. A movimentação nos exercícios de 2005 e 2004 está demonstrada a seguir: Opções ativas em 31 de dezembro de 2003 Opções vencidas / canceladas Opções ativas em 31 de dezembro de 2004 (Sobre ações da Terra) Opções ativas equivalentes em 31 de dezembro de 2004 (Sobre ações da Telefónica) Opções entregues Opções vencidas / canceladas Opções ativas em 31 de dezembro de 2005 Número de opções 6.438.696 (4.054.876) 2.383.820 529.738 33.276 (445.114) 117.900 Preço médio de exercício (€) 14,70 14,21 63,95 28,28 69 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados d) Plano de opções sobre ações da Terra Networks, S.A. (atualmente da Telefónica, S.A.) resultante da assunção dos planos de opções sobre ações da Lycos, Inc. Nos acordos firmados para a aquisição da Lycos, Inc., pactuou-se a permuta das opções sobre ações da Lycos, Inc. por opções sobre ações da Terra Networks, S.A. A Assembléia Geral Ordinária da Terra Networks, S.A., em sessão realizada em 8 de junho de 2000, aprovou a assunção dos planos de opções sobre ações da Lycos, Inc., após a integração das empresas. Em 25 de outubro de 2000, o Conselho de Administração da Terra Networks, S.A. aprovou (i) a troca das opções sobre ações da Lycos, Inc., existentes antes do fechamento da operação, por opções sobre ações da Terra Networks, S.A.; (ii) a transferência ao Citibank NA (Banco Agente) de todas as opções sobre ações da Lycos, Inc. para seu exercício antecipado; e (iii) a celebração de um contrato entre a Terra Networks, S.A. e o Banco Agente relacionado com o novo Plano de Opções sobre ações da Terra Networks, S.A. Como resultado da troca das opções sobre ações da Lycos, Inc. por opções sobre ações da Terra Networks, S.A., os funcionários, diretores e conselheiros da Lycos, Inc. obtiveram direitos de opção de compra sobre 62.540.249 ações da Terra Networks, S.A. de propriedade do Banco Agente. A Assembléia Ordinária de Acionistas da Terra Networks, S.A., em reunião realizada em 7 de junho de 2001, aprovou a modificação parcial do acordo sobre o Plano de Opções sobre ações ratificado e aprovado pela Assembléia Geral Ordinária de 8 de junho de 2000, no que se refere às obrigações relativas à assunção das opções sobre ações da Lycos, Inc. pela Terra Networks, S.A., após a troca de ações entre esta e a Lycos, Inc., que poderão ser atendidas pelas ações da Terra Networks, S.A. em poder do Citibank, N.A., resultantes da troca de ações da Lycos, Inc., possuídas por esta instituição para atender aos Planos de Opções dos funcionários e diretores da Lycos, Inc. O Conselho de Administração da Terra Networks, S.A., em reunião realizada em 16 de dezembro de 2003, fazendo uso da delegação de poderes conferida a seu favor pela Assembléia Geral de Acionistas de 8 de junho de 2000 e 2 de abril de 2003, aprovou a aquisição por parte da Terra Networks, S.A. de 26.525.732 ações da Terra Networks, S.A. de propriedade do Citibank, N.A. na condição de Banco Agente dos Planos de opções assumidos pela Sociedade por ocasião da integração da Lycos, Inc. Essa ações continuavam cobrindo os planos de opções para os funcionários da Lycos, Inc., em vigor na data. Na Assembléia Geral Ordinária da Terra Networks, S.A. realizada em 22 de junho de 2004, foi adotado, entre outros, o acordo de redução do capital social no valor de 53.052.804 euros, com o objetivo de amortizar 26.526.402 ações próprias. Neste acordo, constava que as ações amortizadas em virtude do mesmo, 26.507.482 ações, foram adquiridas pela Terra Networks, S.A. ao Citibank N.A. e estavam em tesouraria para poder dar cobertura às obrigações dos planos sobre opções da Lycos Inc. assumidos pela Terra Networks, S.A., com base no disposto no item D) do acordo adotado pela Assembléia Geral Ordinária realizada no dia 8 de junho de 2000, sob o ponto quinto da Ordem do Dia (na versão consolidada aprovada pela Assembléia Geral Ordinária realizada em 7 de junho de 2001). 70 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 O Conselho de Administração da Terra Networks, S.A., em reunião realizada em 22 de julho de 2004, com relatório favorável prévio da Comissão de Auditoria e Controle, decidiu reduzir em 2 euros o preço de exercício das opções sobre ações da Terra Networks, S.A. concedidas aos beneficiários dos Planos de Opções sobre Ações do Grupo Terra, a partir da data do pagamento do dividendo com base na reserva de ágio na emissão de ações deliberado pela Assembléia Geral da Terra Networks, S.A., isto é, a partir de 30 de julho de 2004. Em 31 de julho de 2004, foi assinado entre a Terra Networks, S.A. e a empresa coreana Daum Communications o contrato de compra e venda da totalidade das ações da Lycos, Inc., sendo concretizada definitivamente em 5 de outubro de 2004, uma vez obtidas as autorizações administrativas necessárias e, em particular, a aprovação das autoridades de Defesa da Concorrência dos Estados Unidos. Neste contrato de compra e venda de ações, foi acordado que a Terra Networks, S.A. permaneceria responsável pelas obrigações originadas dos Planos de Opções sobre ações da Terra Networks, S.A. em favor dos beneficiários da Lycos, Inc., com a previsão de que, por parte da Lycos, Inc., poderiam ocorrer, por conta própria ou pela Terra Networks, S.A., quantas ações fossem necessárias ou convenientes em relação ao exercício das opções pelos beneficiários. Em 31 de dezembro de 2004, os funcionários, diretores e conselheiros da Lycos haviam exercido 1.089.238 opções, e estavam comprometidas 10.863.239 opções, a um preço médio ponderado de 20,39 dólares dos Estados Unidos. Após a fusão da Terra Networks, S.A. com a Telefónica, S.A., esses direitos de opção foram convertidos em direitos de opção sobre ações da Telefónica, S.A. Em 31 de dezembro de 2005, estavam comprometidas a favor dos funcionários da Lycos, Inc. um total de 527.425 opções, a um preço de exercício médio ponderado, após a concretização da fusão, de 59,57 dólares dos Estados Unidos. A movimentação nos exercícios de 2005 e 2004 está demonstrada a seguir: Opções ativas em 31 de dezembro de 2003 Opções exercidas Opções vencidas / canceladas Opções ativas em 31 de dezembro de 2004 (Sobre ações da Terra) Opções ativas equivalentes em 31 de dezembro de 2004 (Sobre ações da Telefónica) Opções exercidas Opções vencidas / canceladas Opções ativas em 31 de dezembro de 2005 Número de opções 19.272.198 (1.089.238) (7.319.721) 10.863.239 2.414.053 (161.982) (1.724.646) 527.425 Preço médio de exercício ( USD) 20,77 20,39 91,76 59,57 e) Programa de opções sobre ações da Telefónica, S.A. destinado aos funcionários da Endemol (“Programa EN-SOP”) Com o objetivo de cumprir os compromissos assumidos pela Telefónica, S.A. na operação de aquisição da sociedade holandesa Endemol (ocorrida em meados de 2000), e para estabelecer uma fórmula de remuneração competitiva semelhante à existente em outras empresas do setor em que a Endemol atua, a Comissão Delegada do Conselho de Administração da Telefónica, S.A., em reunião realizada em 25 de abril de 2001, aprovou o estabelecimento de um programa de opções sobre ações da Telefónica, S.A. destinado aos funcionários da “Endemol Entertainment N.V.” (Endemol) e suas sociedades subsidiárias (Grupo Endemol), denominado “Programa EN-SOP”. O programa consiste na entrega aos beneficiários (que são todos os funcionários do Grupo Endemol que tenham a condição de funcionário fixo em 1º de janeiro de 2001 e que não participem de outro programa de ações ou opções de caráter similar), com efeitos em 1º de janeiro de 2001, 2002, 2003 e 2004, de um número variável -em função de distintas categorias salariais e funcionais – de opções de compra sobre ações da Telefónica, S.A., que terão uma duração de quatro anos a partir da respectiva data de entrega, podendo ser exercidas pela metade no terceiro e quarto aniversários da data de entrega correspondente. O número total de opções a ser entregue anualmente foi determinado dividindo a quantidade de 27.500.000 euros entre o valor anual de referência da ação da Telefónica, S.A., o qual foi determinado como a média aritmética dos preços de fechamento da ação da Telefónica, S.A. no mercado contínuo espanhol durante os cinco dias de pregão anteriores à reunião do Conselho de Administração da Sociedade na qual a Assembléia Geral Ordinária seja convocada. O preço de exercício das opções será correspondente ao valor anual de referência correspondente, e as condições de seu exercício serão as usuais neste tipo de programa, exigindo-se a manutenção ininterrupta da condição de funcionário fixo da Endemol até o exercício das opções, sem prejuízo de que se regulem hipóteses de liquidação antecipada das opções para determinadas hipóteses de interrupção da relação de trabalho antes do exercício destas. A liquidação das opções poderá ocorrer mediante aquisição pelo beneficiário das ações objetos ou, como alternativa, através de um procedimento de liquidação por diferenças em ações ou em dinheiro. 71 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados A aplicação do “Programa EN-SOP” em 2001 deu lugar à entrega aos funcionários do Grupo Endemol (de acordo com a distribuição acordada pela Comissão de Nomeações e Retribuições do Conselho de Administração da Telefónica, S.A., que é o órgão competente para tal, conforme estabelecido no momento da adoção do acordo de criação de tal Programa) de um total de 1.281.040 opções de compra de ações da Telefónica, S.A., ao preço de exercício de 19,2898 euros cada uma (valor anual de referência), sendo 972 o número de participantes do Programa em 2001. A aplicação do “Programa EN-SOP” em 2002 deu lugar à entrega aos funcionários do Grupo Endemol de um total de 1.933.504 opções de compra de ações da Telefónica, S.A., por um preço de exercício de 12,61 euros cada uma (valor anual de referência), sendo 977 pessoas o número total de participantes no Programa em 2002. Quanto à aplicação do “Programa EN-SOP” em 2003, ocorreu a entrega aos funcionários do Grupo Endemol de um total de 2.767.084 opções de compra de ações da Telefónica, S.A., por um preço de exercício de 9,03 euros cada uma (valor anual de referência), sendo 1.048 pessoas o número total de participantes no Programa em 2003. Em referência à aplicação do “Programa EN-SOP” em 2004, ocorreu a entrega aos funcionários do Grupo Endemol de um total de 2.246.732 opções de compra de ações da Telefónica, S.A., por um preço de exercício de 12,24 euros cada uma (valor anual de referência), sendo 947 pessoas o número total de participantes no Programa em 2004. Em 2005, não foram entregues novas opções de compra de ações da Telefónica, S.A. aos funcionários do Grupo Endemol, por terem sido finalizadas as quatro entregas anuais de opções previstas no Plano, sendo 919 o número total de participantes no Programa em 2005. Como foi indicado, as opções de compra sobre ações da Telefónica, S.A. entregues em 2001, 2002, 2003 e 2004 têm uma duração de quatro anos a partir da respectiva data de entrega, e podem ser exercidas pela metade no terceiro e quarto aniversários da data de entrega correspondente. A movimentação nos exercícios de 2004 e 2005 está demonstrada a seguir: Opções ativas em 31 de dezembro de 2003 Opções entregues Opções vencidas / canceladas Opções ativas em 31 de dezembro de 2004 Opções exercidas Opções vencidas / canceladas Opções ativas em 31 de dezembro de 2005 Número de opções 5.679.562 2.246.732 (1.243.495) 6.682.799 (492.277) (1.280.688) 4.909.834 Preço médio de exercício (€) 11,81 11,54 10,78 Do total das opções exercidas em 2005, 1.525 opções foram liquidadas mediante entrega de ações (vide Nota 11) e o restante com entrega de caixa, no valor de 1,02 milhões de euros. Para a avaliação deste plano, foi usado o método de avaliação BlackScholes. Os dados do valor justo no encerramento dos exercícios de 72 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 2005 e 2004, assim como as principais hipóteses, foram os seguintes: Valor justo das opções e principais hipóteses Valor justo médio no encerramento (€ por opção) Preço da ação (€) Preço médio de exercício (€) Volatilidade média esperada Vida média das opções (anos) Taxa estimada de dividendos Intervalo de taxas de juros livres de risco 31 de dezembro de 2005 31 de dezembro de 2004 2,20 12,71 10,78 17,16% 0,83 3,93% 3,70 13,86 11,54 17,70%-17,80% 1,51 3,61% 2,18%-2,75% 2,21%-3% A dívida registrada como conseqüência dos planos anteriores consta nas contas “Dívida financeira de longo prazo” e “Credores e outras contas a pagar de curto prazo” do balanço consolidado anexo e consiste em 64,21 e 226,21 milhões de euros em 31 de dezembro de 2005 e 2004, respectivamente. f) Programa de incentivos a longo prazo da Endemol, N.V. Plano de opções sobre ações e Plano de direitos sobre ações Por ocasião da saída da controlada Endemol, N.V. da Bolsa, foram estabelecidos dois planos de remuneração referenciados ao valor da cotação das ações da Endemol, N.V. destinados aos funcionários dessa sociedade e de suas controladas: a) Plano de direitos sobre ações: consiste na entrega de ações a título gratuito, sujeita ao cumprimento de determinadas condições referenciadas à evolução da cotação da ação, assim como à permanência como funcionários durante um período de três anos com determinadas restrições à venda dessas ações depois de entregues. O número de direitos sobre ações entregues e existentes em 31 de dezembro de 2005 é de 839.067, com um valor justo estimado na data de entrega de 4,5 euros por direito. b) Plano de opções sobre ações: consiste na entrega a funcionários de opções para aquisição de ações da Endemol, N.V. a um preço fixado no momento da entrega, exercíveis em um prazo de três anos, em conformidade com o cumprimento de determinadas condições referenciadas à evolução da cotação da ação, e também com a permanência como funcionários durante um período de três anos. O período de exercício termina cinco anos após o período de aperfeiçoamento. O número de opções entregues e existentes em 31 de dezembro de 2005 é de 2.346.383, com um preço médio de exercício de 9 euros por ação. O valor justo estimado na data de entrega é de 2,11 euros por opção. Os dois planos são liquidados mediante entrega de ações e, portanto, os gastos incorridos em 2005, em um total de 0,24 milhões de euros, foram contabilizados no patrimônio líquido. Para a determinação do valor justo dos dois planos, foram utilizados os seguintes métodos de avaliação e principais hipóteses: Principais hipóteses Método de avaliação utilizado Preço da ação (€) Preço médio de exercício (€) Volatilidade média esperada Período de aperfeiçoamento (anos) Taxa estimada de dividendos Intervalo de taxas de juros livres de risco Plano de Plano de ações opções Monte Carlo Black Scholes 9,00 9,00 0 9,00 40% 40% 3 3 3,977% 3,977% 3,106% 3,106% Resultado por ação O resultado básico por ação foi obtido dividindo o montante do resultado do exercício atribuído aos acionistas da controladora entre a média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o período. O resultado diluído por ação foi obtido dividindo o montante do resultado do exercício atribuído aos acionistas da controladora (ajustado por quaisquer efeitos diluentes inerentes à conversão das ações ordinárias potenciais emitidas) entre a média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o período, mais a média ponderada de ações ordinárias que seriam emitidas caso fossem convertidas em ações ordinárias todas as ações ordinárias potenciais diluentes em circulação durante o período. O cálculo do resultado por ação, em suas versões básica e diluída, atribuído aos acionistas da controladora baseou-se nos seguintes dados: Milhões de euros Resultados Resultado atribuído aos acionistas da controladora correspondente às atividades continuadas Resultado atribuído aos acionistas da controladora correspondente às atividades descontinuadas Total do resultado, para fins do resultado básico por ação atribuído aos acionistas da controladora Ajustes por efeitos diluentes da conversão de ações ordinárias potenciais Total do resultado, para fins do resultado diluído por ação atribuído aos acionistas da controladora 2005 4.445,85 4.445,85 4.445,85 2004 3.101,33 74,34 3.175,67 3.175,67 2005 2004 4.870.852,4 4.987.750,8 832,6 22,2 281,7 - 4.871.707,2 4.988.032,5 Valores em milhares Número de Ações Média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o período, para fins do resultado básico por ação (não são incluídas as ações em tesouraria) Efeitos diluentes da conversão de ações ordinárias potenciais – Planos de opções sobre ações de funcionários da Endemol – Planos de opções sobre ações de funcionários da Terra Lycos Média ponderada de ações ordinárias em circulação para fins do resultado diluído por ação (não são incluídas as ações em tesouraria) No cálculo do resultado por ação (básico e diluído), os denominadores foram ajustados para refletir as operações que implicaram em uma modificação no número de ações em circulação sem uma variação associada no valor do patrimônio líquido, como se tivessem ocorrido no início do primeiro período apresentado. Em especial, foi considerada a distribuição de parte da Reserva de Ágio na Emissão de Ações mediante a entrega de ações, à razão de uma ação por cada vinte e cinco ações, em conformidade com o acordo aprovado pela Assembléia Geral de Acionistas realizada em 31 de maio de 2005 e que foi executado em junho de 2005 (vide Nota 11). 73 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Não ocorreram operações com ações ordinárias ou com ações ordinárias potenciais entre a data de encerramento do exercício e a data da elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. O resultado básico e diluído por ação atribuído aos acionistas da controladora e correspondente às atividades continuadas e às atividades em descontinuação é apresentado a seguir: Valor em euros Resultado básico por ação Resultado diluído por ação Atividades continuadas 2005 2004 0,913 0,622 0,913 0,622 Atividades em descontinuação 2005 2004 0,015 0,015 O cálculo desses valores baseou-se nos resultados apresentados no primeiro quadro, já que não é necessário ajuste pelos efeitos diluentes da conversão de ações ordinárias potenciais. Os denominadores utilizados são os adotados para o cálculo do resultado por ação, tanto básico como diluído. (20) Remuneração e beneficios ao Conselho de Administração e à Alta Administração a) Remunerações e outros benefícios ao Conselho de Administração e à Alta Administração Os conselheiros executivos César Alierta Izuel, Antonio J. Alonso Ureba (que se afastou do Grupo Telefónica no dia 30 de setembro de 2005), Luis Lada Díaz, Julio Linares López (nomeado Conselheiro da Telefónica, S.A. em 21 de dezembro de 2005), Mario E. Vázquez e Antonio Viana-Baptista, pelo desempenho de suas funções executivas, receberam:7.422.040,98 euros em salários e remuneração variável; 169.541,43 euros por remuneração através de benefícios, entre os quais se incluem quotas de seguro de vida; e 47.000,00 euros por aportes da Sociedade em planos de pensão. São detalhados adiante as remunerações e os benefícios recebidos pelos Conselheiros da Telefónica no mencionado ano: Conselho de Administração. Valor da remuneração fixa recebida por cada Conselheiro (em euros): Cargos Presidente Vice-presidentes Suplentes (1): Executivos Dominicais Independentes Ano de 2005 240.000,00 200.000,00 120.000,00 (*) 120.000,00 120.000,00 (1) Adicionalmente, um dos membros do Conselho de Administração, que não é residente na Espanha, recebe uma remuneração adicional anual de 60.101,16 euros, pelo interesse especial que a sua experiência e dedicação em relação à América Latina têm para a Sociedade. A remuneração dos membros do Conselho de Administração da Telefónica S.A. está regulamentada no artigo 28 do Estatuto Social da Sociedade, o qual estabelece que o valor das remunerações ao conjunto de seus Conselheiros será determinado pela Assembléia Geral dos Acionistas e permanecerá vigente até que a Assembléia delibere sua modificação. A fixação do valor exato a ser pago dentro deste limite e sua distribuição entre os distintos Conselheiros é responsabilidade ao Conselho de Administração. Com relação a isso, a Assembléia Geral de Acionistas realizada no dia 11 de abril de 2003 fixou em 6 milhões de euros o valor bruto máximo anual da remuneração ao Conselho de Administração, como remuneração fixa e como diárias de participação nas reuniões das Comissões consultivas ou de controle do Conselho de Administração. Portanto, a remuneração dos Conselheiros da Telefónica, em sua condição de membros do Conselho de Administração e/ou da Comissão Delegada, e das Comissões consultivas ou de controle, consiste em uma remuneração fixa paga de forma mensal, e em diárias por participação nas reuniões das Comissões consultivas ou de controle do Conselho de Administração. Além disso, os Conselheiros executivos recebem as correspondentes remunerações pelo desempenho de suas funções executivas em conformidade com seus respectivos contratos. O valor total da remuneração recebida pelos Conselheiros da Telefónica nessa condição durante o exercício de 2005 foi: 4.578.161,61 euros por designação fixa (incluída a remuneração recebida pela participação nos Conselhos de Administração e nas Comissões consultivas ou de controle de outras Sociedades do Grupo Telefónica) e 228.394,18 euros por diárias de participação nas reuniões das Comissões consultivas do Conselho de Administração (incluídas as diárias de participação nas Comissões consultivas dos Conselhos de Administração de outras Sociedades do Grupo Telefónica). 74 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 (*) O sr. Antonio Alonso Ureba afastou-se do Grupo Telefónica em 30 de setembro de 2005, sendo de 90.000 euros o montante de sua remuneração fixa recebida até essa data. Comissão Delegada. Valor anual da remuneração fixa recebida por Conselheiro em função de seu cargo (em euros): Cargos Presidente Vice-presidente Suplentes Ano de 2005 80.000,04 80.000,04 80.000,04 (*) (*) O sr. Antonio Alonso Ureba afastou-se do Grupo Telefónica em 30 de setembro de 2005, sendo de 60.000 euros o montante de sua remuneração fixa recebida até essa data. Os Conselheiros não recebem nenhum tipo de diária por participação nas reuniões do Conselho de Administração ou da Comissão Delegada. Outras Comissões do Conselho de Administração a) Valor da remuneração fixa recebida por cada Conselheiro que participa de alguma das Comissões do Conselho de Administração, em função de seu cargo (em euros): Cargos Presidente Suplentes Ano de 2005 20.000,00 10.000,00 b) Valor total das diárias pagas durante o exercício de 2005 pela participação nas reuniões das Comissões consultivas ou de controle, recebidas pelos Conselheiros que foram parte das mesmas no seu conjunto (em euros): Comissões Auditoria e Controle Nomeações e Remunerações e Bom Governo Recursos Humanos e Imagem Corporativa Regulamentação Qualidade dos Serviços e Atendimento Comercial Assuntos Internacionais Ano de 2005 Diária por sessão: 1.250,00 Nº de sessões pagas: 12 Total recebido: 51.250,00 Diária por sessão: 1.250,00 Nº de sessões pagas: 11 Total recebido: 43.750,00 Diária por sessão: 1.250,00 Nº de sessões pagas: 6 Total recebido: 27.500,00 Diária por sessão: 1.250,00 Nº de sessões pagas: 10 Total recebido: 41.250,00 Diária por sessão: 1.250,00 Nº de sessões pagas: 4 Total recebido: 15.000,00 Diária por sessão: 1.250,00 Nº de sessões pagas: 6 Total recebido: 31.086,10 que desenvolvam funções de alta administração sob dependência direta de órgãos de administração, de Comissões executivas ou de Conselheiros Delegados da sociedade cotada), excluídos os que integram o Conselho de Administração, receberam durante o exercício de 2005 um montante total, por todos os itens, de 7.715.244,43 euros. No que se refere a um dos diretores, o sr. Julio Linares López, está incluída unicamente a remuneração recebida durante os meses de janeiro a novembro de 2005, pois sua nomeação como Conselheiro ocorreu em dezembro desse ano. Conselheiros executivos. Montantes totais recebidos pelos Conselheiros César Alierta Izuel, Antonio J. Alonso Ureba (que se afastou do Grupo Telefónica no dia 30 de setembro de 2005), Luis Lada Díaz, Julio Linares López (nomeado Conselheiro da Telefónica, S.A. em 21 de dezembro de 2005), Mario E. Vázquez e Antonio VianaBaptista, pelo desempenho de suas funções executivas, por cada um dos seguintes itens (em euros). Cabe destacar que, com relação ao sr. Julio Linares López, foi incluída unicamente a remuneração recebida desde o mês de sua nomeação como Conselheiro. Discriminação Salários Remuneração variável Benefícios Contribuição a planos de pensão Ano de 2005 3.572.766,84 3.849.274,14 169.541,43 47.000,00 Adicionalmente, cabe ressaltar que os Conselheiros não executivos não recebem e nem receberam no ano de 2005 qualquer remuneração referente a pensões e seguros de vida, e também não participam de planos de remuneração com base no valor das ações da Sociedade. Da mesma forma, a Sociedade não concede nem concedeu, durante o ano de 2005, adiantamentos, empréstimos ou qualquer crédito em favor dos Conselheiros ou dos seus principais executivos, dando cumprimento às exigências da Lei Sarbanes-Oxley, publicada nos Estados Unidos, e que se aplica à Telefónica como Sociedade negociada naquele mercado. Por último, os seis Conselheiros da Sociedade que participam dos Conselhos Assessores de Catalunha, Andaluzia e Valência receberam, durante o exercício de 2005, um total de 84.999,77 euros. Por sua parte, os nove diretores que, em dezembro de 2005, integravam a Alta Administração da Sociedade (entendendo-se por diretor, para esses fins, e de acordo com o estabelecido no Decreto Real 377/1991, de 15 de março, os Diretores Gerais e assemelhados 75 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados b) Detalhes de participações em sociedades com atividades similares, análogas ou complementares às da Sociedade e realização, por conta própria ou de terceiros, de atividades similares por parte dos Administradores Em conformidade com o estabelecido no artigo 127 ter. 4 da Lei de Sociedades Anônimas, introduzido pela Lei 26/2003, de 17 de julho, que modifica a Lei 24/1988, de 28 de julho, do Mercado de Capitais, e o Texto Consolidado da Lei de Sociedades Anônimas, com o objetivo de reforçar a transparência das sociedades anônimas cotadas, são demonstradas adiante as sociedades com gênero de atividade igual, análogo ou complementar ao que constitui o objeto social da Telefónica S.A., em cujo capital participam os membros do Conselho de Administração, assim como, conforme o caso, as funções que exercem. Titular Sr. Isidro Fainé Casas Sr. Maximino Carpio García Sr. Miguel Horta e Costa 1 Sociedade Participada Abertis Infraestructuras, S.A. Telefónica Móviles, S.A. Portugal Telecom, SGPS S.A. Atividade Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Participação %1 < 0,01% < 0,01% < 0,01% Funções Presidente Conselheiro Presidente Executivo Participação % < 0,01% Funções Conselheiro Caso essa participação seja inferior 0,01% do capital social, é consignado simplesmente “ < 0,01% ”. Titular Sr. Luis Lada Díaz Sociedade Participada Telefónica Móviles S.A. Sogecable S.A. Sr. Julio Linares López Sr. Antonio Massanell Lavilla Sr. Enrique Used Aznar Telefónica Móviles, S.A. Telefónica Móviles S.A. Amper, S.A. Sr. Antonio Viana-Baptista Telefónica Móviles, S.A. PT Multimedia-Serviços de Telecomunicaçoes e Multimedia, SGPS, S.A. Portugal Telecom, SGPS S.A. Atividade Telecomunicações Serviços de televisão, telecomunicações e produção audiovisual Telecomunicações Telecomunicações Fornecedor de equipamentos de telecomunicações Telecomunicações < 0,01% < 0,01% < 0,01% Conselheiro — Conselheiro 0,39% < 0,01% Presidente Presidente Executivo Internet Telecomunicações < 0,01% < 0,01% — Conselheiro De acordo com o texto mencionado anteriormente, no quadro a seguir é indicada a realização por conta própria ou de terceiros, por parte dos distintos membros do Conselho de Administração, de atividades iguais, análogas ou complementares às que constituem o objeto social da Telefónica S.A. 76 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Atividade Nome Realizada Sr. Isidro Fainé Casas Telecomunicações Sr. Gregorio Villalabeitia Galarraga Telecomunicações Sr. José Fernando de Almansa Telecomunicações Moreno-Barreda Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Sr. Maximino Carpio García Fornecedor de equipamentos de telecomunicações Telecomunicações Sr. Alfonso Ferrari Herrero Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Sr. Miguel Horta e Costa Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Sr. Gonzalo Hinojosa Fernández de Angulo Sr. Luis Lada Díaz Sr. Julio Linares López Sr. Antonio Massanell Lavilla Sr. Enrique Used Aznar Sr. Mario Eduardo Vázquez Tipo de Regime de Prestação da Atividade2 Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Telecomunicações Telecomunicações Por conta de terceiros Por conta de terceiros Telecomunicações Telecomunicações Por conta de terceiros Por conta de terceiros Telecomunicações Por conta de terceiros Telecomunicações Por conta de terceiros Telecomunicações Telecomunicações Por conta de terceiros Por conta de terceiros Telecomunicações Por conta de terceiros Telecomunicações Por conta de terceiros Serviços de televisão, Por conta de terceiros telecomunicações e produção audiovisual Telecomunicações Por conta de terceiros Telecomunicações Por conta de terceiros Venda de equipamentos de telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Fornecedor de equipamentos de telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Internet e comércio Telecomunicações Sociedade através da qual a atividade é prestada Abertis Infraestructuras, S.A. Telefónica Internacional, S.A. Telefónica Móviles, S.A. Telefónica del Perú, S.A.A. Telefónica de Argentina, S.A. Telecomunicações de São Paulo, S.A. Telefónica Internacional, S.A. Abengoa, S.A. Cargos ou funções na Sociedade indicada Presidente Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Membro do Conselho Assessor Telefónica Móviles, S.A. Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A. Telefónica de Perú, S.A.A. Telefónica Internacional, S.A. Portugal Telecom, SGPS S.A. PT Comunicações, S.A. PT Multimedia-Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. TMN-Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A. PT Movéis-Serviços de Telecomunicações e Multimedia, SGPS, S.A. PT Sistemas de Informação, S.A. PT Corporate-Soluções Empresariais de Telecomunicações e Sistemas, S.A. PT Compras - Serviços de Consultoria e Negociação, S.A. PT Investimentos Internacionais - Consultoria Internacional, S.A. PT Prime, SGPS, S.A. Telefónica Internacional, S.A Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Presidente Executivo Presidente Executivo Presidente Telefónica de España, S.A. Telefónica Móviles, S.A. Sogecable, S.A. Presidente Executivo Conselheiro Conselheiro Telefónica Internacional, S.A. Cesky Telecom, a.s. Conselheiro Vice-presidente do Conselho Supervisor Presidente Por conta de terceiros Teleinformática y Comunicaciones, S.A. (TELYCO) Por conta de terceiros Cesky Telecom, a.s. Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Telefónica de España, S.A. Telefónica DataCorp, S.A. Telefónica Data España, S.A. Telefónica Móviles, S.A. Amper, S.A. Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Telecomunicações de São Paulo, S.A. Telefónica de Perú, S.A.A. Telefónica Internacional, S.A. Telefónica Internacional, S.A. Telefónica de Argentina, S.A. Telefónica Holding de Argentina, S.A. Compañía Internacional de Telecomunicaciones,S.A. Telefónica Móviles Argentina, S.A. Telefónica Comunicaciones Personales, S.A. Radio Servicios S.A. Telinver, S.A. Terra Networks Argentina, S.A. Por conta de terceiros Telefónica Data Argentina, S.A. Presidente Presidente Presidente Presidente Presidente Presidente Presidente Conselheiro Presidente do Conselho Supervisor Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Presidente Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Presidente Vice-presidente Vice-presidente Presidente Diretor Titular Diretor Titular Presidente Vice-presidente eletrônico Presidente 77 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Nome Sr. Antonio Viana Baptista Atividade Realizada Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Tipo de Regime de Prestação da Atividade Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Por conta de terceiros Em conformidade com o disposto no artigo 114.2 da Lei de Sociedades Anônimas, introduzido pela Lei 26/2003, de 17 de julho, declara-se que durante o exercício social a que se referem as demonstrações financeiras, não houve operações dos Administradores, ou pessoas que atuem por conta destes, com a Telefónica ou com qualquer sociedade do mesmo Grupo, distintas dos negócios ordinários da sociedade ou que não tenham sido realizadas em condições normais de mercado. (21) Outras informações Litígios A Telefónica, S.A. e as empresas de seu Grupo são parte em diversos litígios que se encontram atualmente em trâmite perante órgãos judiciais e arbitrais em diversos países em que o grupo Telefónica está presente. Com base nos relatórios de nossos assessores jurídicos, é razoável apreciar que esses litígios não afetarão de maneira significativa a situação econômico-financeira ou a solvência do Grupo Telefónica, incluindo uma eventual conclusão desfavorável de qualquer deles. Entre os litígios judiciais pendentes de resolução, destacamos: 1. Impugnação de determinadas resoluções da Assembléia Geral Ordinária da Telefónica, S.A. na reunião do dia 15 de junho de 2001. O acionista da Sociedade, Sr. Javier Sotos García, impugnou parte das resoluções da Assembléia Geral Ordinária da Sociedade em reunião realizada no dia 15 de junho de 2001. A ação foi protocolada no Tribunal de Primeira Instância nº 15 de Madri, sob o número 628/2001. A impugnação baseia-se na suposta violação do direito de informação do acionista impugnante e do regime legal da exclusão do direito de subscrição preferencial nos aumentos de capital. Em 23 de janeiro de 2004, a Sociedade foi notificada que o processo foi arquivado provisoriamente até que qualquer das partes solicite sua reabertura ou ocorra prescrição na instância. A Sociedade, com base na opinião de seus assessores jurídicos, estima que o processo judicial será resolvido de forma totalmente satisfatória para a mesma. 78 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Sociedade através da qual a atividade é prestada Telefónica Móviles, S.A. Telefónica Internacional, S.A. Telefónica Móviles España, S.A. Brasilcel, N.V. Portugal Telecom, SGPS, S.A. Telefónica de España, S.A. Cesky Telecom, a.s. Cargos ou funções na Sociedade indicada Presidente Executivo Conselheiro Presidente Conselheiro Conselheiro Conselheiro Membro do Conselho Supervisor 2. Procedimentos derivados do procedimento de falência da Sistemas e Instalaciones de Telecomunicación, S.A.U. (Sintel). Derivado do Processo de falência voluntária que tramita no Tribunal de Primeira Instância nº 42 de Madri (número 417/2001), iniciaram-se dois processos penais que afetam a Telefónica, S.A. e aos quais seguidamente nos referimos. O procedimento abreviado 273/2001, perante o Tribunal Central de Instrução nº 1 da Audiência Nacional, no qual, com data de 24 de setembro de 2002, a Telefónica, S.A. e a Telefónica de España, S.A. se apresentaram como prejudicados, movendo ação civil contra os administradores da Sintel e da Mastec Internacional, S.A. As Diligências Prévias número 362/2002, iniciadas em 23 de outubro de 2002 pelo Tribunal Central de Instrução nº 1 da Audiência Nacional, por um possível delito de extorsão e que posteriormente foram acumuladas às Diligências Prévias número 273/2001 antes citadas. Acumulados os dois procedimentos, em abril de 2004 foi negado o arquivamento solicitado pela representação da Telefónica S.A. porque o Tribunal entendeu que deveria continuar as diligências. É importante destacar que até esta data não existe imputação de responsabilidade alguma, já que foi expressamente negada a pretensão formulada neste sentido pelos querelantes. Em 29 de junho de 2004, foi notificada a representação dos extrabalhadores da Sintel, em que pleiteavam uma nova ampliação da ação, pretendendo agora a existência de um suposto delito de insolvência por motivo da venda da Sintel à Mastec Internacional, Inc. em abril de 1996. Em 4 de julho e 5 de agosto de 2004, a Telefónica, S.A. apresentou alegações solicitando a sua inadmissão, sem que até a data de apresentação destas demonstrações financeiras o juiz tenha provido a admissão ou inadmissão da ampliação da ação. 3. Ações coletivas apresentadas pelos acionistas da Terra nos Estados Unidos, em relação à OPA lançada pela Telefónica S.A. sobre Terra Networks, S.A. Em 29 de maio de 2003, determinados acionistas da Terra Networks S.A. apresentaram duas “class action” perante a Suprema Corte do Estado de Nova York contra a Telefónica S.A., a Terra Networks S.A. e determinados conselheiros da Terra Networks S.A. As ações fundamentam-se principalmente no fato de que, na opinião dos reclamantes, o preço oferecido aos acionistas da Terra Networks, S.A. não se ajustava ao valor intrínseco das ações da Sociedade e, portanto, os acionistas solicitavam que a OPA não fosse aprovada ou, como alternativa, que fossem indenizados. Faz-se constar que, desde a apresentação das demandas, os processos permanecem inativos. A Sociedade, com base na opinião de seus assessores jurídicos, considera que possui sólidas defesas, tanto de caráter processual quanto no mérito com relação às reclamações apresentadas contra ela, motivo pelo qual manifesta sua confiança de que os resultados dos litígios não deverão ser desfavoráveis para a Telefónica. 4. Recurso Contencioso Administrativo nº 6/461/03 perante a Audiência Nacional, interposto pela Associação Mundial de Acionistas da Terra Networks, S.A. (ACCTER) contra a Resolução da Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), datada de 19 de junho de 2003, que autorizou a Oferta Pública de Aquisição de Ações dirigida aos acionistas da Terra Networks, S.A. A Telefónica, S.A. intervém nesse procedimento como coadjuvante, invocando a legalidade da atuação da CNMV. Em 8 de março de 2005, a ACCTER apresentou uma ampliação de fatos como conseqüência do anúncio de fusão entre a Telefónica, S.A. e a Terra Networks, S.A. Em contestação, a Telefónica, S.A. e a Advocacia do Estado apresentaram suas alegações. A votação e a deliberação do Recurso estavam previstas para o dia 10 de janeiro de 2006, foi transferida para 27 de janeiro de 2006 (vejam-se eventos subseqüentes a 31 de dezembro de 2005, na Nota 22). 5. Impugnação do acordo social de fusão adotado pela Assembléia Geral Ordinária da Terra Networks, S.A. em sua reunião do dia 2 de junho de 2005. Em 30 de junho de 2005, a Associação Mundial de Acionistas da Terra Networks, S.A. (ACCTER) e seu Presidente, a título pessoal, apresentaram demanda de impugnação do acordo social de fusão adotado pela Assembléia Geral Ordinária da Terra Networks, S.A. realizada em 2 de junho, e os demandantes invocaram uma suposta violação do artigo 60.4 da Lei do Mercado de Capitais da Espanha, argumentando que, antes da fusão, a Telefónica, S.A. deveria ter realizado uma oferta pública de aquisição sobre o restante das ações com direito a voto da sociedade que eram negociáveis. Em 21 de dezembro de 2005, a Telefónica, S.A. apresentou sua contestação à demanda. 6. Reclamação perante o CIADI. Como conseqüência da promulgação pelo Governo argentino da lei 25561, de Emergência Pública e Reforma do Regime cambial, de 6 de janeiro de 2002, a Telefónica considerou que tanto o Contrato de Transferência de Ações, aprovado pelo Decreto 2332/90, como o Acordo Tarifário, ratificado pelo Decreto 2585/91, ambos subscritos pela Sociedade com o Estado Nacional Argentino, foram sensivelmente afetados em seus termos e condições ao estabelecer que, nos contratos celebrados pela Administração Pública, ficam sem efeito as cláusulas de ajuste em dólares ou de outras divisas estrangeiras, assim como as cláusulas de indexação baseadas em índices de preços de outros países ou qualquer outro mecanismo de indexação. Além disto, fica estabelecido que os preços e tarifas resultantes das referidas cláusulas são determinados em pesos à relação cambial de um peso (1$) = um dólar dos Estados Unidos (US$1). Por este motivo, e ao não avançarem as negociações com o Governo Argentino, em 14 de maio de 2003, a Telefónica apresentou requerimento de arbitragem perante o “Centro Internacional de Ajuste de Diferenças Relativas a Investimentos” (CIADI) em aplicação ao Acordo para a Promoção e Proteção Recíproca de Investimentos entre a República Argentina e o Reino da Espanha. Em 6 de julho de 2004, ocorreu em Washington a primeira audiência no CIADI, definindo-se um prazo de suspensão de 90 dias para tentar chegar a um acordo. Decorrido este prazo sem obtenção do acordo, em 6 de dezembro de 2004 a Telefónica apresentou “Memorial” ou processo perante o CIADI, assim como as argumentações iniciais que sustentam a reclamação. 79 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Atualmente, aguarda-se que o Tribunal decida a exceção de falta de jurisdição do tribunal arbitral, invocada pelo Estado Argentino (vide acontecimentos posteriores a 31 de dezembro de 2005 na Nota 22). 7. Processos movidos pela JAZZ TELECOM, S.A.U. (JAZZTEL) contra a Telefónica de España, S.A.U. A JAZZTEL iniciou no fim de 2005 várias ações judiciais relacionadas com a Oferta de Circuito de Assinante (OBA, Oferta del Bucle de Abonado) que havia sido aprovada pela Comissão do Mercado de Telecomunicações. Uma petição de ação ordinária, em solicitação de ressarcimento de danos e prejuízos pelos supostos atrasos no cumprimento dos contratos subscritos em termos da OBA, na qual a JAZZTEL reclama uma indenização de 337,36 milhões de euros, e que prossegue no Tribunal de Primeira Instância número 54 de Madri, com número de Autos 1619/2005. Em 3 de fevereiro de 2006, a Telefónica de España, S.A.U. apresentou contestação a esta demanda. Paralelamente, a controladora da JAZZTEL, a organização Jazztel Public Limited Company, apresentou uma petição de ação ordinária de reclamação no valor de 456,53 milhões de euros contra os membros do Conselho de Administração da Telefónica S.A. e contra os membros do Conselho de Administração da Telefónica de España S.A.U., como responsáveis, a seu entender, pelo suposto descumprimento da OBA pela Telefónica de España. A ação judicial tramita no Tribunal Comercial número 1 de Madri, com o número de Autos 585/2005. A terceira ação é movida pela JAZZTEL ao considerar que existem atos de concorrência desleal pela Telefónica de España S.A.U. em relação à OBA, embora esta ação não contemple reclamação econômica. Neste processo, a Telefónica de España, S.A.U. pleiteou recusa de jurisdição, que está pendente de resolução e, portanto, foi suspenso o prazo para contestar a demanda. 8. Recurso contencioso administrativo contra a Resolução da Comissão do Mercado de Telecomunicações de 23 de julho de 2002. Esta Resolução encerrava um processo sancionador iniciado contra a Telefónica de España, S.A.U., em relação com as condições comerciais oferecidas a Grupos Fechados de Usuários, com imposição de uma sanção de 18 milhões de euros. Contra essa Resolução, a Telefónica de España, S.A.U. interpôs recurso contencioso administrativo, que tramitou na Seção Oitava na Sala do Contencioso Administrativo da Audiência Nacional (Autos nº 8217/2004), que rejeitou o recurso mediante Sentença em 29 de junho de 2004. Em 18 de outubro de 2004, foi formalizado pela Telefónica de España, S.A.U. um recurso de cassação contra essa Sentença, que até esta data não foi decidido. 9. Recurso contencioso administrativo contra a Resolução da Comissão do Mercado de Telecomunicações de 10 de julho de 2003. Esta Resolução encerrava o processo sancionador iniciado contra a Telefónica de España por um suposto descumprimento de uma resolução da CMT relativa aos preços aplicados à VIC TELEHOME. 80 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Com esta Resolução, foi imposta à Telefónica de España uma sanção de 8 milhões de euros. Questionando essa Resolução, em 10 de setembro de 2003, a Telefónica de España, S.A.U. interpôs recurso contencioso administrativo, perante a Sala de Contencioso Administrativo da Audiência Nacional, sob o número de Autos 731/2003, solicitando a suspensão da execução da sanção. Esse Recurso está pendente de votação e deliberação. 10.Recurso contencioso administrativo contra a Resolução da Comissão Nacional do Mercado de Telecomunicações de 24 de outubro de 2002. A Resolução impugnada foi determinada no processo sancionador que alegava um suposto descumprimento, por parte da Telefónica de España, S.A.U., da resolução da CMT sobre obrigações de interconexão por capacidade de voz e dados, e que impôs à Telefónica de España, S.A.U. uma sanção no valor de 13,5 milhões de euros. Em 10 de fevereiro de 2003, a Telefónica de España, S.A.U. interpôs contra a citada Resolução um recurso contencioso administrativo, que tramitou na Sala do Contencioso Administrativo da Audiência Nacional (Autos nº 97/2003), e sobre o qual, em 5 de julho de 2005, foi concedida Sentença de rejeição do recurso. Pela referida sociedade, em 24 de outubro de 2005, foi formalizado recurso de cassação contra a Sentença. 11. Recurso contencioso administrativo contra a Resolução do Tribunal de Defesa da Concorrência de 1º de abril de 2004. Em 1º de abril de 2004, o Tribunal de Defesa da Concorrência (TDC) emitiu uma resolução pela qual avaliava que a Telefónica de España, S.A.U. havia incorrido em condutas restritivas de concorrência e abuso de posição dominante, e impunha uma sanção de 57 milhões de euros. Contra essa Resolução, em 16 de abril de 2004, a Telefónica de España, S.A.U. apresentou recurso contencioso administrativo, que tramita na seção 6ª da Sala do Contencioso Administrativo da Audiência Nacional (recurso 162/2004), e no qual também foi solicitada a suspensão da execução de determinados pronunciamentos da Resolução de 1º de abril, entre os quais o relativo à imposição da multa. Por Auto de 29 de junho de 2004, a Sala outorgou a suspensão cautelar da execução da multa, com prévia prestação de fiança de mesmo valor pela Telefónica de España, S.A.U. Atualmente, o procedimento principal está pendente de marcação de data para a votação e deliberação do processo. A Sociedade, com base na opinião de seus assessores, entende que existem argumentos factíveis e jurídicos de peso que poderiam conduzir a uma apreciação total ou parcial do recurso apresentado. b) Compromissos Acordos com a Portugal Telecom (Brasil) Em 23 de janeiro de 2001, por um lado, a Telefónica, S.A. e sua filial Telefónica Móviles, S.A., e por outro lado, a Portugal Telecom SGPS S.A. e sua filial PT Móveis SGPS S.A., firmaram um acordo com a finalidade de agrupar a totalidade de seus ativos de telefonia celular no Brasil e, para tanto, se comprometeram a constituir uma sociedade conjunta, filial dos dois Grupos e com participação de 50% de cada sócio, com prévia autorização regulatória. Da mesma forma, em virtude de tal acordo, as partes manifestaram seu interesse em aumentar suas participações recíprocas, em conformidade com o cumprimento das condições regulatórias e estatutárias aplicáveis. A Telefónica Móviles, S.A., de uma parte, e a Portugal Telecom SGPS, S.A. e sua filial PT Móveis SGPS, S.A., de outra parte, firmaram em 17 de outubro de 2002 os contratos definitivos (“Shareholders Agreement” e “Subscription Agreement”) que desenvolvem o acordo firmado anteriormente em janeiro de 2001. Em 27 de dezembro de 2002 (após prévia obtenção das autorizações regulatórias pertinentes), realizaram-se os aportes das participações dos dois Grupos em suas respectivas operadoras brasileiras de telefonia móvel para uma sociedade conjunta holandesa, a Brasilcel N.V., de acordo com o previsto no “Subscription Agreement”. Em conformidade com os mencionados contratos definitivos, a Telefónica Móviles, S.A. e o Grupo Portugal Telecom terão os mesmos direitos de voto na Brasilcel, N.V. Tal equilíbrio nos direitos de votos terminará se, em conseqüência de aumentos de capital na Brasilcel, N.V., a participação de qualquer das partes for diluída para menos de 40% durante um período ininterrupto de seis meses. Neste caso, se o Grupo diluído for o Grupo Portugal Telecom, este Grupo terá a opção de vender à Telefónica Móviles, S.A., que estará obrigada a comprar (diretamente ou através de outra sociedade), a totalidade de sua participação na Brasilcel N.V., devendo esta opção ser exercida até 31 de dezembro de 2007. O preço de compra e venda da participação do Grupo Portugal Telecom na Brasilcel, N.V. será calculado em função de uma avaliação independente (nos termos previstos nos contratos definitivos) realizada por bancos de investimento selecionados através de procedimento estabelecido nos referidos contratos. Sujeito a certas condições, o pagamento poderá ser efetuado, por opção da Telefónica Móviles, em (i) espécie; (ii) ações da Telefónica Móviles, S.A. e/ou da Telefónica, S.A.; ou (iii) uma combinação das duas modalidades anteriores. Esta opção de venda será exercitável durante os doze meses seguintes à finalização do prazo de seis meses mencionado, desde que o Grupo Portugal Telecom não realize um aumento de sua participação, de modo que represente 50% do total do capital social da Brasilcel N.V. Por outro lado, de acordo com os contratos definitivos, o Grupo Portugal Telecom terá direito a vender à Telefónica Móviles, S.A., que estará obrigada a comprar, sua participação na Brasilcel, N.V. caso haja uma mudança de controle na Telefónica, S.A., na Telefónica Móviles, S.A. ou em qualquer das afiliadas esta que direta ou indiretamente tenha participação na Brasilcel N.V. Da mesma forma, a Telefónica Móviles, S.A. terá a opção de vender ao Grupo Portugal Telecom., que estará obrigado a comprar, caso ocorra uma mudança de controle na Portugal Telecom SGPS, S.A., na PT Móveis SGPS, S.A ou em qualquer das subsidiárias de ambas que, direta ou indiretamente, tenha participação na Brasilcel N.V. O preço será calculado em função de uma avaliação independente (nos termos previstos nos contratos definitivos) realizada por bancos de investimento selecionados através de procedimento estabelecido nos referidos contratos. O pagamento poderá ser efetuado, à opção do grupo que exerça a opção de venda, em espécie ou em ações dos ativos aportados pela parte correspondente, com compensação das diferenças, caso existam, em dinheiro. Newcomm Wireless Services, Inc. (Puerto Rico) Em 23 de dezembro de 2003, a Telefónica Móviles S.A. firmou uma contragarantia a favor da Telefónica S.A. pela obrigação da Newcomm Wireless Services Inc. de Porto Rico, em relação a um empréstimo-ponte, concedido pelo ABN AMRO, no valor de 61 milhões de dólares e com vencimento em 30 de junho de 2005. Essas garantias são consideradas recuperáveis com base tanto no plano de negócios da sociedade, como na preferência das mesmas diante do capital acionário. Posteriormente, em 20 de abril de 2005, foi ajustada a prorrogação do empréstimo-ponte até 30 de junho de 2008, com possibilidade de prorrogação adicional por mais 2 anos, e a conseqüente prorrogação da contragarantia. Adicionalmente, em 20 de abril de 2005, a Telefónica Móviles S.A. subscreveu uma contragarantia a favor da Telefónica S.A. pela obrigação da Newcomm Wireless Services Inc. de Porto Rico, em relação a um empréstimo subordinado, concedido pelo ABN AMRO, no valor de até 40 milhões de dólares dos Estados Unidos, para pagamento das licenças da Newcomm perante a FCC (Federal Communications Comission) e com vencimento em 30 de junho de 2010. Medi Telecom (Marrocos) Telefónica Móviles España, S.A. Unipersonal, na condição de acionista da Medi Telecom, subscreveu um “Acordo de Apoio de Acionistas” com a Portugal Telecom e o Grupo BMCE. Este compromisso obriga os contratantes de forma solidária a colaborar financeiramente com a Medi Telecom com uma quantia total de até 210 milhões de euros na hipótese de descumprimento de cláusulas financeiras ou na hipótese de que a Medi Telecom experimente uma falta de fundos que a impeça de cumprir suas obrigações de serviço da dívida. Se a Medi Telecom alcançar determinados níveis de resultado operacional antes das amortizações e depreciações durante um determinado período de tempo, e se a Medi Telecom cumprir por completo todas as obrigações relativas ao contrato de empréstimo, este compromisso financeiro será automaticamente cancelado. Como conseqüência dos empréstimos e aumentos de capital subscritos, entre outros, pela Telefónica Móviles España, S.A. Unipersonal, o compromisso descrito entre esta, a Portugal Telecom e o Grupo BMCE reduziu-se ao montante de 118,3 milhões de euros em 31 de dezembro de 2005. 81 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Garantias a favor da Ipse 2000 (Itália) Atento O Grupo Telefónica prestou em favor da sociedade italiana Ipse 2000 S.p.A. (detentora de uma licença de prestação de serviços UMTS na Itália), em cujo capital participa de forma indireta através da Telefónica Móviles, S.A. e da Telefónica DataCorp, S.A. Unipersonal, garantias operacionais financeiras para assegurar, principalmente, seus compromissos de financiamentos em razão dos pagamentos a serem realizados no valor de 483,93 milhões de euros ao Estado italiano, como conseqüência da obtenção da referida licença. Em conformidade com o acordo estratégico firmado em 11 de fevereiro de 2000 entre o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria S.A. (BBVA) e a Telefónica, as entidades firmaram um acordo em 4 de dezembro de 2001 mediante o qual foram estabelecidos o procedimento e as condições para a integração na Atento, subsidiária do Grupo Telefónica, do negócio nacional e internacional de “call center”do Grupo BBVA. Em 27 de dezembro de 2002, a Telefónica Móviles, S.A. subscreveu uma contragarantia a favor de Telefónica, S.A., que por sua vez foi contragarantida pela Telefónica Móviles España, S.A.U., pela qual, sujeita a determinados termos e condições, a Telefónica Móviles S.A. se compromete perante a Telefónica S.A. a reembolsar 91,79% do valor que esta seja obrigada a pagar legal, contratual ou judicialmente devido à subscrição da garantia que a Telefónica, S.A. (conjuntamente com os demais sócios estratégicos da Ipse 2000, S.p.A) outorgou em favor de determinadas entidades bancárias, as quais, por sua vez, emitiram garantia bancária em favor das autoridades italianas como garantia do pagamento em atraso da licença UMTS. Em 30 de novembro de 2005, com a finalidade de evitar a execução da garantia constituída perante o Governo Italiano, foi realizado o pagamento de 120,33 milhões de euros como quarta parte da cota pendente de pagamento correspondente ao valor em atraso dos 5 MHz adicionais de espectro que foram adjudicados à Ipse 2000 SpA pelo Governo italiano, no valor total de 826,33 milhões de euros. Em 31 de dezembro de 2005, havia um saldo pendente de 601,67 milhões de euros. Estes 5Mhz adicionais de espectro foram objeto de devolução por parte da Ipse 2000 SpA, e atualmente esta sociedade mantém um contencioso com o Governo italiano sobre a validade dessa devolução. Por outro lado, em 25 de outubro de 2000, a Ipse 2000, S.p.A. fechou um acordo com a Ferrovie dello Stato, S.p.A., sociedade italiana de ferrovias, segundo o qual se outorgou à Ipse 2000 uma série de direitos de acesso e uso sobre locais específicos dessa sociedade ferroviária. Por sua parte, a Telefónica, S.A. garantiu até um montante de 48,2 milhões de euros dos valores devidos em virtude desse contrato. Em 9 de maio de 2005, as partes executaram o acordo transacional alcançado, mediante pagamento de 93,36 milhões de euros. Deste valor, o Grupo Móviles desembolsou 39,39 milhões de euros. A operação pactuada consistia no aporte inicial pela Telefónica, S.A. da totalidade de seu negócio de “contact center” a uma nova subsidiária a ser criada (Atento, N.V.), e na posterior incorporação do Grupo BBVA ao capital da Atento N.V. mediante aporte das sociedades espanholas Processos Operativos, S.A. e Leader Liner, S.A., que implicava a transferência à Atento da totalidade da atividade nacional e internacional de “contact center” do Grupo BBVA. A operação contemplava também a subscrição de contratos específicos para a prestação ao Grupo BBVA por parte da Atento de serviços de “contact center” na Espanha e Portugal e em vários países da América Latina. A sociedade Atento N.V. foi constituída em 31 de maio de 2002, sendo aportada nesta data a totalidade do negócio de “contact center” da Telefónica, S.A., ficando pendentes de execução os aportes do Grupo BBVA comprometidos em virtude do acordo mencionado abaixo. Em 24 de outubro de 2003, o BBVA, a Telefónica, S.A. e a Atento N.V. celebraram um Acordo no qual se estabeleceram os termos e condições segundo os quais o BBVA, através da sociedade General de Participaciones Empresariales S.L.(GPE), adquiriu uma participação no capital acionário da Atento N.V., contribuindo 100% das Ações da sociedade “Procesos Operativos, S.A.”.. Como resultado da execução do referido Acordo, a Telefónica, S.A. é atualmente titular de ações representativas de 91,35% do capital social da Atento N.V., e os 8,65% restantes pertencem à GPE (Grupo BBVA). Posteriormente, em 1º de dezembro de 2003, a Atento Teleservicios España, S.A., sociedade do Grupo Atento, adquiriu 100% das Ações da Sociedade Leader Line, S.A. Em 27 de novembro de 2003, o BBVA e a Atento N.V. firmaram um contrato-marco de prestação de serviços, com duração de quatro anos, no qual são estabelecidas as condições sob as quais a Atento N.V. e suas subsidiárias prestarão ao Grupo BBVA as atividades e os serviços de “contact center”. Telefónica Deutschland GMBH (Alemanha) A Telefónica Deutschland GMBH formalizou em 31 de março de 2005 com a AOL Europe Services S.A.R.L. um contrato pelo qual a primeira se obriga a prestar serviços de arrendamento de circuitos locais à segunda. O contrato está garantido pela Telefónica, S.A. que, sob determinadas premissas, se obriga a garantir para a AOL Europe a continuidade do serviço durante um período de seis meses, e também a responder pelos custos de migração dos clientes da AOL Europe para outro prestador de serviços até um máximo de 20 milhões de euros. A Telefónica Deutschland GmbH tem subscritas com a entidade de crédito alemã Commerzbank garantias em 31 de dezembro de 2005 em um total de 12,84 milhões de euros, para garantir a prestação adequada dos serviços a terceiros. 82 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Simultaneamente à compra e venda da citada Sociedade Leader Line, S.A., a Telefónica e a GPE firmaram um contrato de opção de venda, segundo o qual a GPE tem o direito de vender para a Telefónica, que estará obrigada a comprar, a totalidade das Ações da Atento N.V. das quais a GPE seja titular no momento de exercício da opção. Compromissos relacionados à Sogecable Como conseqüência dos acordos firmados em 8 de maio de 2002 e 29 de janeiro de 2003, entre a Telefónica, S.A., a Telefónica de Contenidos, S.A.U. e a Sogecable, S.A. para a integração da Via Digital na Sogecable, a Telefónica, S.A. manifestou, mediante fato relevante à Comissão Nacional do Mercado de Valores com data de 29 de janeiro de 2003, que em seus planos estratégicos nessa data não estava prevista a alienação da participação de 16,38% durante um prazo de, no mínimo, três anos a partir da data da permuta. Compromissos relativos a conteúdos audiovisuais (Telefónica de Conteúdos) Em 31 de dezembro de 2004, a Telefónica de Conteúdos firmou os seguintes compromissos de aquisição de direitos desportivos: 1. Em dezembro de 2004, a Telefónica de Conteúdos obteve o consentimento do Canal Satélite Digital, S.A. para permitir a retransmissão não exclusiva do sinal das partidas do Campeonato Nacional de Liga de Futebol Profissional de Primeira e Segunda Divisão e a copa de S.M. El Rey (exceto a final), que a Audiovisual Sport produza para sua difusão em regime de payper-view (PPV), a partir de 1º de janeiro de 2005, a preços de mercado atual para este tipo de conteúdo, e durante um período de vigência que dependerá das temporadas de futebol para as quais o fornecedor de conteúdos consiga renovar os contratos vigentes com os clubes de futebol. 2. Do mesmo modo, em dezembro de 2004 foi celebrado um acordo com a Audiovisual Sport para fornecimento do sinal, à Telefónica de Contenidos e/ou às sociedades do Grupo Telefónica às que esta ceda o sinal, das partidas mencionadas no acordo subscrito com o Canal Satélite Digital, a preços de mercado para este tipo de conteúdo para cada partida, com mínimos garantidos por temporada à Audiovisual Sport a partir de 1º de janeiro de 2005 e durante um período de vigência que dependerá das temporadas de futebol dos campeonatos para os quais o fornecedor de conteúdos consiga renovar os contratos vigentes com os clubes de futebol. Terra Networks, S.A. (atualmente Telefónica, S.A.) BBVA (Uno-e Bank, S.A.) Em virtude dos acordos celebrados em fevereiro de 2000 entre a Telefónica, S.A. e o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. ( BBVA), em agosto de 2001 a sociedade Terra Networks, S.A. adquiriu 49% do capital da sociedade Uno-e Bank, S.A., desembolsando na operação 160,43 milhões de euros. Em 15 de maio de 2002, a Terra Networks, S. A (Terra) e o BBVA assinaram um protocolo de intenções para realizar a integração das atividades de financiamento a consumidores do Finanzia Banco de Credito, S. A (entidade subsidiária do BBVA) e do Uno-e Bank, S.A. O acordo estava sujeito a uma revisão legal, financeira e de negócio, assim como à obtenção das autorizações internas e administrativas correspondentes. Uma vez realizada a integração, a participação de Terra no Uno-e Bank, S.A. seria de 33%, e a do Grupo BBVA de 67%. Na mesma data (15 de maio de 2002), o BBVA e a Terra Networks, S.A. firmaram um contrato de liquidez no qual foram estabelecidos mecanismos de liquidez (opções de compra e venda) sobre as ações da Terra Networks, S.A. no Uno-e Bank, S.A., os quais seriam modificados se ocorresse um acordo definitivo sobre a mencionada integração do negócio de consumo de Finanzia Banco de Crédito, S.A. e Uno-e Bank, S.A., no sentido de que o BBVA perderia seu direito de compra e a Terra Networks, S.A. manteria seu direito de venda, porém unicamente ao valor de mercado determinado por um Banco de Investimento. Em 10 de janeiro de 2003, a Terra Networks, S.A. e o BBVA firmaram um Acordo para realizar a integração do negócio de consumo do Finanzia Banco de Credito, S.A. e do Uno-e Bank, S.A., em condições mais adequadas a seus respectivos interesses do que as estabelecidas no Protocolo de Intenções de 15 de maio de 2002, deixando este sem efeito, e permanecendo o acordo definitivo sujeito às autorizações internas e administrativas correspondentes, que deveriam ser outorgadas antes de 30 de junho de 2003 como condição para formalizar e executar a operação de integração. Uma vez realizada a integração, a participação acionária da Terra Networks, S.A. seria de 33% e a do Grupo BBVA de 67%. Na mesma data (10 de janeiro de 2003), o BBVA e a Terra Networks, S.A. firmaram um contrato de liquidez que substituiria o de 15 de maio de 2002, depois da concretização da integração antes mencionada. Nesse contrato, era estabelecido um mecanismo de liquidez (opções de venda) sobre as ações do Uno-e Bank, S.A.pertencentes à Terra Networks, S.A., da seguinte forma: A Terra Networks, S.A. tem o direito de vender ao BBVA, e este tem a obrigação de comprar a participação acionária da Terra Networks, S.A. no Uno-e Bank, S.A., entre 1º de abril de 2005 e 30 de setembro de 2007, ao valor de marcado, estabelecido como o maior dos seguintes: (i) o determinado por um banco de investimento e (ii) o resultado da multiplicação do lucro depois dos impostos do Uno-e Bank, S.A. pela taxa PER do BBVA, e multiplicado pelo percentual de participação da Terra Networks, S.A. que se pretenda vender naquele momento. Adicionalmente, o preço de exercício de opção indicado anteriormente não poderá ser inferior a 148,5 milhões de euros, caso o Uno-e Bank, S.A. não atinja os objetivos de margem líquida e lucro antes dos impostos previstos para os exercícios de 2005 e 2006 no mencionado contrato de liquidez. Em cumprimento ao disposto no Acordo de 10 de janeiro de 2003, antes mencionado, e depois da obtenção das autorizações correspondentes, em 23 de abril de 2003 a Assembléia Geral Extraordinária de Acionistas do Uno-e Bank, S.A. aprovou um aumento de capital no Uno-e Bank, S.A. a ser subscrito integralmente pelo Finanzia Banco de Crédito, S.A., mediante aporte não monetário da atividade do negócio de consumo dessa última entidade, que também celebrou nessa mesma data sua Assembléia Geral Extraordinária de Acionistas aprovando o mencionado aporte e a subscrição integral do aumento de capital. O referido aumento de capital representou a integração do ramo de atividade do negócio de consumo do Financia Banco de Crédito, S.A. no Uno-e Bank, S.A., e, como conseqüência da mesma, o grupo BBVA participa em 67% do Uno-e Bank, S.A. e a Terra Networks, S.A. (atualmente, Telefónica, S.A.) em 33%. Outros compromissos em forma de garantias de cumprimento de condições de concessões ou licenças 1. A Telefónica Móviles España, S.A.U., sociedade subsidiária da Telefónica Móviles, S.A., por sua vez subsidiária da Telefónica, S.A., prestou certas garantias financeiras ao Estado Espanhol no valor de 1.100 milhões de euros relacionados à outorga à Telefónica Móviles España, S.A.U. de uma licença de serviços UMTS na 83 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Espanha. As referidas garantias asseguram o cumprimento dos compromissos assumidos pela Sociedade concessionária da licença sobre desenvolvimento de rede, criação de emprego, investimentos e outros. A Telefónica Móviles España S.A.U. iniciou um processo de diálogo com o Ministério da Ciência e Tecnologia com o objetivo de modificar o sistema de garantias existente. Este processo foi encerrado mediante Diligência do Secretário de Estado das Telecomunicações e para a Sociedade da Informação de 28 de julho de 2003, segundo a qual são devolvidos à Telefónica Móviles España, S.A. os 71 avais vigentes na referida data, no valor de 630,9 milhões de euros, que garantiam os compromissos assumidos na licença UMTS, mediante constituição nesse mesmo mês pela Telefónica Móviles España, S.A. perante a Caja General de Depósitos, de um aval de 167,5 milhões de euros para garantir o cumprimento dos compromissos da oferta UMTS anteriores à data de lançamento da UMTS e os correspondentes ao primeiro ano desde a data do referido lançamento comercial, de acordo com o novo sistema de avais. Em setembro de 2003, a Telefónica Móviles España, S.A. procedeu ao cancelamento dos avais devolvidos perante as respectivas entidades bancárias. Em 23 de junho de 2004, o Ministério da Indústria, Turismo e Comércio ditou uma Ordem pela qual autoriza a modificação dos compromissos assumidos pela Telefónica Móviles Espanha S.A.U. relacionados à exploração do serviço de telecomunicações móveis de terceira geração (UMTS). Essa Ordem atende as solicitações realizadas pela Telefónica Móviles España S.A.U. neste aspecto, reinterpretando o cumprimento de certos compromissos e eliminando outros, em razão do interesse geral. Como conseqüência desta modificação, o valor a ser avalizado pela Telefónica Móviles España S.A.U. como garantia do cumprimento tanto dos compromissos anteriores à data de lançamento do serviço UMTS, como os correspondentes ao primeiro ano de serviço, é de até 157,5 milhões de euros. Em 31 de dezembro de 2005, o valor do aval é, conseqüentemente, de 157,5 milhões de euros. Atualmente, a Telefónica Móviles de España, S.A. iniciou os trâmites oportunos para abonar perante o Ministério o cumprimento dos compromissos associados ao primeiro ano de exploração do serviço UMTS. Esse cumprimento implicaria em uma redução do valor avalizado. 2. A Telefónica Móviles S.A. respalda os compromissos assumidos pelo Grupo de Telecomunicaciones Mexicanos S.A. de C.V. (GTM) frente ao órgão regulador, COFETEL, pela licença nacional de longa distância obtida. O valor máximo da garantia é de 124,15 milhões de pesos mexicanos. Até a data da elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas, não foi realizado qualquer desembolso. Personales S.A. e Telecom Personal S.A. em favor do Estado Nacional Argentino no valor de 45 milhões de pesos, relacionadas às garantias de cumprimento das obrigações assumidas no momento da obtenção das licenças de PCS para a área II. Atualmente, estes compromissos continuam vigentes, à espera de que a autoridade regulatória verifique o cumprimento total das obrigações de cobertura da rede PCS, que estas garantias asseguram. Durante o ano de 2003, a autoridade regulatória verificou as obrigações de cobertura das áreas I e III praticamente em sua totalidade, restando somente as cidades de La Rioja, Córdoba e Catamarca. Em 2004, finalizou a verificação das obrigações de cobertura da rede PCS nas cidades citadas anteriormente, assim como na área II. Resta à Autoridade Regulatória se pronunciar sobre a devolução das garantias. A Telefónica, S.A. e suas sociedades controladas, que por sua vez são controladoras de diversas linhas de atividade, efetuam no transcurso de suas atividades, na qualidade de sociedades holding, diversas operações de compra e venda de participações, nas quais é prática habitual receber ou conceder garantias sobre a inexistência de passivos, contingências, etc. nos investimentos objeto da transação. Os riscos derivados dos compromissos descritos anteriormente foram avaliados nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2005, não sendo representativas as provisões constituídas em relação aos compromissos existentes em seu conjunto. c) Aspectos ambientais O Grupo Telefónica, através de suas subsidiárias, em linha com sua política ambiental, vem empreendendo distintas atividades e projetos relacionados com a gestão neste âmbito. Ao longo dos exercícios de 2005 e 2004, foram incorridas despesas e foram realizados investimentos não significativos contabilizados na demonstração de resultado e no balanço patrimonial consolidados, respectivamente. Com relação aos sistemas atuais implantados pelo Grupo com a finalidade de reduzir o impacto ambiental de suas instalações, foram iniciados distintos projetos e o custo desses elementos foi incorporado ao das instalações em que estão localizados. No que diz respeito às possíveis contingências que poderiam ocorrer em matéria ambiental, existem mecanismos de controle interno suficientes que são supervisionados periodicamente, tanto pelo pessoal interno como por entidades de reconhecido prestígio, cuja avaliação não evidencia nenhum risco significativo. d) Remuneração dos auditores 3. Em 1999, a Telefónica de Argentina, S.A. avalizou as notas apresentadas pela Telefónica Comunicações Personales, S.A. em favor do Estado Nacional Argentino no valor de 22,5 milhões de dólares dos Estados Unidos, relacionadas às garantias de cumprimento das obrigações assumidas no momento de obtenção das licenças de PCS para as áreas I e III. Além disso, a Telefónica de Argentina S.A. avalizou de forma solidária com a Telecom Argentina Stet-France Telecom S.A. as notas apresentadas em conjunto por Telefónica Comunicaciones 84 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 A remuneração das distintas sociedades integradas na organização mundial Ernst&Young, à qual pertence a Ernst&Young, S.L., firma de auditoria do Grupo Telefónica durante o exercício de 2005, foi de 14,84 milhões de euros nesse exercício. A remuneração das distintas sociedades integradas na organização mundial Deloitte Touche Tohmatsu, à qual pertence a Deloitte, S.L., firma de auditoria do Grupo Telefónica durante o exercício de 2004, foi de 12,53 milhões de euros nesse exercício. Esses valores são apresentados com os seguintes detalhes: Milhões de euros Auditoria das demonstrações financeiras Outros serviços de auditoria Serviços adicionais ou distintos dos serviços de auditoria Total 2005 11,19 1,96 2004 8,56 2,95 1,69 14,84 1,02 12,53 Nestes honorários, estão incluídas as remunerações das empresas espanholas e estrangeiras do Grupo Telefónica que são consolidadas por consolidação integral e proporcional. Neste aspecto, no exercício de 2004 foram incluídos 0,61 milhões de euros que correspondem a 50% dos honorários das empresas que são consolidadas por consolidação proporcional. A remuneração de outros auditores durante os exercícios de 2005 e 2004 foi de 15,22 e 11,20 milhões de euros, respectivamente, com os seguintes detalhes: Milhões de euros Auditoria das demonstrações financeiras Outros serviços de auditoria Serviços adicionais ou distintos dos serviços de auditoria Total 2005 4,30 3,78 2004 2,55 0,23 7,14 15,22 8,42 11,20 Nesses honorários, estão incluídas as remunerações das empresas espanholas e estrangeiras do Grupo Telefónica que são consolidadas por consolidação integral e proporcional. Neste aspecto, no exercício de 2005 foram incluídos 0,86 milhões de euros que correspondem a 50% dos honorários das empresas que são consolidadas por consolidação proporcional. e) Obrigações contratuais A discriminação das obrigações contratuais que podem implicar em saídas de caixa significativas no futuro, assim como o calendário esperado em 31 de dezembro de 2005 e 2004, é a seguinte: Total 34.403,46 2.107,45 1.005,18 6.353,24 43.854,21 Menos de 1 ano 9.235,88 365,87 908,01 945,81 11.451,95 De 1 a 3 anos 4.735,90 683,90 62,18 1.567,45 7.040,34 De 3 a 5 anos 7.936,70 363,00 7,19 1.128,34 9.432,23 Mais de 5 anos 12.494,98 694,67 27,80 2.711,64 15.929,09 Total 27.702,63 1.524,28 1.201,50 7.407,66 37.836,07 Menos de 1 ano 10.210,40 279,18 804,85 864,57 12.159,00 De 1 a 3 anos 4.050,98 542,71 273,78 2.242,31 7.109,78 De 3 a 5 anos 4.081,18 265,84 108,02 1.095,31 5.550,35 Mais de 5 anos 9.360,07 436,55 14,85 3.205,47 13.016,94 Milhões de euros 31-12-2005 Dívida a longo prazo Arrendamento operacional Compromissos de compra Outras obrigações a longo prazo Total Milhões de euros 31-12-2004 Dívida a longo prazo Arrendamento operacional Compromissos de compra Outras obrigações a longo prazo Total 85 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados (22) Eventos subseqüentes Desde 31 de dezembro de 2005 e até a data de elaboração dessas Demonstrações Financeiras Consolidadas, ocorreram no Grupo Telefónica os seguintes acontecimentos: Em 23 de janeiro de 2006, a Telefónica, S.A. declarou o cumprimento de todas as condições às quais estivera sujeita a Oferta de aquisição da totalidade do capital da O2 plc apresentada em 21 de novembro de 2005, declarando, portanto, e de acordo com o procedimento estabelecido no City Code on Takeovers and Mergers do Reino Unido, esta Oferta como “totalmente incondicional” (“wholly unconditional”). Ipse 2000 S.p.A. (Itália) Em 31 de janeiro de 2006, o Governo Italiano comunicou à Ipse 2000, S.p.A., sociedade participada indiretamente pela Telefónica Móviles em 45,59% e pela Telefónica Datacorp em 4,08%, sua decisão de revogar a licença UMTS que foi concedida a esta sociedade no exercício de 2000. A sociedade está analisando os recursos que poderia interpor (vide Nota 9). Programa EMTN para emissão de contratos de dívidas (Telefónica Emisiones, S.A.U.) Em 2 de fevereiro de 2006, a Telefónica Emisiones, S.A.U., filial da Telefónica, S.A., realizou quatro emissões de obrigações, duas em euros (com um valor conjunto de 4.000 milhões de euros) e duas em libras esterlinas (por uma quantia global de 1.250 milhões de libras esterlinas) pelo Programa EMTN (European Medium Term Note), formalizado em 8 de julho de 2005 pelo montante de 15.000 milhões de euros. Este Programa conta com a garantia da Telefónica, S.A. (vide Nota 15). Reestruturação societária na Brasilcel Em fevereiro de 2006, as Assembléias Gerais da Telesp Celular Participações, S.A. (“TCP”), da Tele Centro Oeste Celular Participações, S.A. (“TCO”), da Tele Sudeste Celular Participações, S.A. (“TSD”), da Tele Leste Celular Participações, S.A. (“TLE”) e da Celular CRT Participações, S.A. (“CRT Part”) aprovaram a realização de uma reestruturação societária com a finalidade de permutar as ações da TCO por ações da TCP, convertendo-se assim em subsidiária integral da TCP, e a absorção das sociedades TSD, TLE e CRT Part pela TCP. Oferta de aquisição da O2 plc Em relação à Oferta para aquisição da totalidade das ações da sociedade inglesa O2 plc, em 3 de janeiro de 2006, a Telefónica, S.A. anunciou sua renúncia à condição do limite mínimo de aceitação ao qual estava sujeita a Oferta de aquisição da totalidade do capital da O2 plc apresentada em 21 de novembro de 2005, declarando portanto esta Oferta “incondicional em relação às aceitações” (“unconditional as to acceptances”), de acordo com o procedimento estabelecido no City Code on Takeovers and Mergers do Reino Unido (vide Nota 8). A Telefónica, S.A. recebeu, com data de 10 de janeiro de 2006, notificação da Decisão da Comissão Européia de autorizar a operação de concentração que resultaria da aquisição da operadora britânica de telecomunicações móveis O2 plc pela Telefónica, S.A.. 86 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Em 27 de janeiro de 2006, depois de adquiridas ou recebidas aceitações representativas de mais de 90% das ações da O2 plc objeto da Oferta, a Telefónica, S.A. anunciou sua intenção de iniciar o procedimento de venda forçada das ações da O2 plc em relação às quais não haviam sido recebidas as aceitações correspondentes, de acordo com o estabelecido nas seções 428 a 430F (inclusive) da Lei de Sociedades (Companies Act) do Reino Unido. Após esse anúncio, em 22 de fevereiro de 2006, foi realizada a comunicação do início do procedimento aos acionistas que não haviam aceitado a oferta. Por outro lado, a O2 plc anunciou em 7 de fevereiro de 2006 o início do processo de exclusão das ações da O2 plc na Bolsa de Londres. Está previsto que esta exclusão se concretize em 7 de março de 2006. Litígios Em 27 de janeiro de 2006 foi notificada a sentença de 24 de janeiro anterior, pela qual a 6ª Seção da Sala do Contencioso Administrativo da Audiência Nacional declara inadmissível o Recurso interposto pela ACCTER e, por sua vez, rejeita o recurso interposto por Sr. Fabián López, formulados contra a Resolução de 19 de junho de 2003 da Comissão Nacional do Mercado de Valores, que autorizava a Oferta Pública de Aquisição de Ações da Telefónica, S.A. para ações da Terra Networks, S.A. Carta de Entendimento com o Estado Nacional Argentino Em 15 de fevereiro de 2006, a Telefónica Argentina, S.A. subscreveu com o Estado Nacional Argentino uma Carta de Entendimento como antecedente necessário para formalizar a Ata Acordo de Renegociação do Contrato de Transferência, aprovada pelo Decreto 2332/90, conforme disposto no artigo 9º da Lei 25.561. Esta Carta de Entendimento prevê, entre outras questões, a suspensão por parte da Telefónica de Argentina, S.A. e da Telefónica, S.A., pelo prazo de 210 dias úteis, do trâmite de todos os recursos, reclamações e demandas iniciados ou em andamento, tanto em sede administrativa, arbitral ou judicial da Argentina ou do exterior, que estejam fundamentados ou vinculados nos fatos ou medidas dispostos a partir da situação de emergência estabelecida pela Lei Nº 25.561 em relação ao Contrato de Transferência e à licença da Sociedade (vide Nota 21). Esta suspensão ocorrerá 30 dias depois de finalizada a Audiência Pública a ser convocada pela Unidade de Renegociação e Análise de Contratos de Serviços Públicos (UNIREN) do Estado Argentino para tratar a Carta de Entendimento, convocação que ainda não ocorreu. Denúncia pela Comissão Européia Posição financeira: A Comissão Européia (CE) notificou sua decisão de iniciar um processo formal contra a Telefónica, mediante envio, no passado dia 22 de fevereiro de 2006, de uma comunicação de acusações com suas conclusões preliminares. Conforme apresentado nas demonstrações financeiras individuais da Telefónica, S.A., correspondentes ao exercício de 2005, aprovadas pelo Conselho de Administração em reunião realizada no dia 28 de fevereiro de 2006, em 31 de dezembro de 2005 existe liquidez suficiente para a distribuição. Essa liquidez também existe em 17 de fevereiro de 2006, conforme a demonstração de liquidez que figura a seguir: Na mencionada comunicação de acusações, a Comissão Européia considera que a Telefónica, S.A. e suas filiais Telefónica de España, S.A.U., Telefónica Data España, S.A.U. e Terra Networks España, S.A.U. poderiam estar incorrendo, pelo menos desde o ano de 2001, em um abuso de posição de domínio mediante “price squeeze” no mercado de acesso à internet de banda larga. Fundos disponíveis para a distribuição Caixa e equivalentes de caixa Créditos disponíveis Dividendo a pagar proposto (montante máximo) Diferença Milhões de euros 683,00 6.750,00 (1.230,28) 6.202,72 Liberalização pela Comissão do Mercado das Telecomunicações (CMT) do preço da telefonia fixa. (23) Nota adicional - tradução ao português A Comissão do Mercado de Telecomunicações (CMT) decidiu liberalizar as tarifas do trânsito telefônico de telefonia fixa para o mercado varejista, tanto de particulares como de empresas. O Conselho da CMT, em sua reunião de 9 de fevereiro de 2006, aprovou a eliminação do sistema de preços regulados da Telefónica, conhecido como “price cap” (preços máximos), para este tipo de tráfego, vigente desde 1º de agosto de 2000. Estas demonstrações financeiras estão apresentadas com base nas Normas Internacionais de Informação Financeira, adotadas pela União Européia. Consequentemente, certas práticas contábeis adotadas pelo Grupo não estão em conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos em outros países. A medida, que entrará em vigor depois da publicação no Diário Oficial do Estado, implicará na perda de vigência do “price cap” atual para o tráfego telefônico a partir da rede fixa. A partir deste momento, o Governo deixará de estipular o preço máximo e os preços serão determinados pelo mercado. Dividendos a pagar sobre o lucro do Exercício de 2005 O Conselho de Administração da Telefónica, S.A., em reunião no dia 28 de fevereiro de 2006, e com base na informação econômicofinanceira apresentada, acordou, conforme estabelecido no artigo 216 da Lei das Sociedades Anônimas, a distribuição de dividendos com base no lucro do exercício de 2005 no valor bruto de 0,25 euro a cada uma das ações existentes e em circulação da Sociedade com direito a receber o referido dividendo, no valor máximo de 1.230,28 milhões de euros, realizando-se o pagamento do dividendo no dia 12 de maio de 2006 (vide Nota 3). Demonstração contábil base para a distribuição de dividendos: Milhões de euros Resultados obtidos pela sociedade dominante desde 1º de janeiro de 2005 até 31 de dezembro de 2005 Provisões obrigatórias para reservas Lucros a distribuir Dividendo a pagar proposto (montante máximo) 1.754,39 (64,15) 1.690,24 1.230,28 87 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Anexo I Aporte das empresas do Grupo aos ajustes de diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira O aporte das empresas do Grupo aos ajustes de diferenças de conversão de valores expressos em moeda estrangeira da controladora em 31 de dezembro de 2005 e 2004 é o seguinte: Milhões de euros Empresas G. Telefónica Internacional G. Telefónica Móviles G. Cesky Telecom G. Atento G. Telefónica Contenidos G. Telefónica Publicidad e Información G. Telefónica de España G. T- Gestiona Outras sociedades e operações intragrupo Total Grupo Telefónica 88 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 31-12-05 1.057,85 683,67 120,86 6,70 0,38 5,51 0,06 1,31 (49,97) 1.826,37 31-12-04 (46,31) (184,65) (8,50) 4,02 0,74 0,06 (0,30) (73,34) (308,28) Anexo I Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação (valores em milhões de euros) Participación Direta Grupo Telefónica Capital 100,00% 100,00% 100,00% Indireta Telefónica de Contenidos,S.A.U. (ESPANHA) (*)(**)(1)(6)(9) 100,00% Organização e exploração de atividades e negócios relacionados com servs. multimídia Paseo de la Castellana, 141 - 28046 Madri Telefónica Media Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1) Participação em negócios em áreas vinculadas aos meios de comunicação Tucumán, 1 Pta. 17º - Buenos Aires Atlántida Comunicaciones, S.A. (ARGENTINA) (1) (6) Televisão aberta e rádio Tucumán, 1 Pta. 20 - Buenos Aires Outras Participações Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - 78,83 2.241,88 C.I. - (7,24) - - 790,72 C.I. - (567,37) - 89,98 - C.I. - Reservas Dividendo Antecipado 2.163,60 (948,54) 100,00% 4,85 100,00% 491,88 N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/D E.P. 0,06 100,00% 100,00% 6,01 13,95 - 0,28 8,37 C.I. - Andalucía Digital Multimedia, S.A. (ESPANHA) Desenvolvimento do setor audiovisual na Andaluzia Edificio Azul, Parque Tecnológico de Andaluzia - Málaga 24,00% 24,00% 1,26 (0,98) - - 0,43 E.P. 0,02 Hispasat, S.A. (ESPANHA) (2) Exploração de um sistema de satélites de telecomunicações Gobelas, 41 - 28023 Madri 13,23% 13,23% 121,95 158,01 - 12,72 17,59 E.P. 38,73 100,00% 100,00% 1,36 (0,01) - 1,15 2,79 C.I. - 22,23% 23,83% 267,13 29,17 - 7,73 1.064,70 E.P. 675,94 30,00% 30,00% 2,42 (0,42) - - 8,58 E.P. 0,74 Telefónica Servicios Audiovisuales, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (1) Prestação de todos os tipos de serviços de telecomunicações audiovisuais Virgilio, 2 - Edificio 2 - Ciudad de la Imagen (*) 28223 Madri Telefónica Servicios de Música, S.A.U. (ESPANHA) (*) (**) (4) Prestação de serviços no setor de teledistribuição Luchana, 23, 1º - 28010 Madri Sogecable, S.A. (ESPANHA) (1) (6) (11) Gestão Indireta do Serviço Público de Televisão Gran Vía, 32 - 3ª Pta. - 28013 Madri 1,60% Patagonik Film Group, S.A. (ARGENTINA) (2) Produtora de conteúdos audiovisuais Godoy Curz, 1540 - 1414 Buenos Aires Outras Participações (1) N/A N/A N/A N/A N/A 13,28 C. 13,28 99,70% 0,69 271,90 - 334,82 842,16 C.I. - 100,00% 99,70% 0,67 275,96 - 293,77 N/D C.I. - 100,00% 99,70% 100,04 (83,31) - (17,91) N/D C.I. - Endemol France (Holding) SAS (FRANCIA) (3) Sociedade holding e de serviço 8-10 rue Torricelli, 75017 Paris, França 100,00% 99,70% 0,04 (0,60) - 34,06 N/D C.I. - Endemol NV (HOLANDA) (1) (11) Sociedade holding. Financiamento e exploração de direitos de propriedade intelectual Bergweg 70, 1217 SC Hilversum 75,00% 74,77% 12,50 109,79 - - N/D C.I. - 75,00% 74,77% 0,02 127,77 - (3,49) N/D C.I. - Endemol International B.V. (HOLANDA) (1) Produtora de conteúdos audiovisuais Bergweg 70, 1217 SC Hilversum 75,00% 74,77% 0,02 3,75 - 7,31 N/D C.I. - Endemol Nederland Holding, B.V. (HOLANDA) (1) Sociedade holding e financeira Bergweg 70, 1217 SC Hilversum 75,00% 74,77% 0,02 2,05 - 0,85 N/D C.I. - Endemol Nederland, B.V. (HOLANDA) (1) Produção e apresentação de transmissões de rádio e televisão Van Cleeffkade 15, 1431 BA Aalsmeer 75,00% 74,77% 0,30 (1,76) - 7,93 N/D C.I. - Endemol Holding, N.V. (HOLANDA) (1) (6) Sociedad Holding Bergweg 70, 1217 SC Hilversum Endemol Investment B.V. (HOLANDA) (1) Sociedade holding. Financiamento e exploração de direitos de propriedade intelectual Bergweg 70, 1217 SC Hilversum Endemol Holding France (3) Sociedade holding e de serviço Endemol Holding BV (HOLANDA) (1) Sociedade holding. Financiamento e exploração de direitos de propriedade intelectual Bergweg 70, 1217 SC Hilversum N/A 99,70% (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 89 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - 0,88 N/D C.I. - (0,69) - 2,99 N/D C.I. - 0,02 0,43 - 0,30 N/D C.I. - 52,34% 0,02 (0,15) - 0,65 N/D C.I. - 75,00% 74,77% - 0,02 - - N/D C.I. - 45,00% 44,86% 0,02 0,01 - 0,15 N/D C.I. - 75,00% 74,77% 9,08 75,64 - 8,70 N/D C.I. - Endemol Argentina S.A. (ARGENTINA) (1) Apresentação e gravação por qualquer meio audiovisual Dr. E. Ravignani 1470, C1414 CPJ - Buenos Aires 48,75% 48,60% 0,15 1,36 - (0,59) N/D C.I. - Endemol USA, Inc. (USA) (1) Todas as atividades permitidas pelas leis da Califórnia, exceto algumas, como as atividades bancárias 9255 Sunset Blvd, Suite 1100 - Los Angeles 90069 Califórnia 75,00% 74,77% - 4,17 - 19,73 N/D C.I. - True Entertainment LLC (USA) (1) Todas as atividades permitidas pelas leis de Delaware 435 West 19th Street - NY1011 Nova York 50,25% 50,10% - (1,08) - 1,72 N/D C.I. - Endemol Mexico S.A. de CV (MÉXICO) (1) Desenvolvimento e produção de programas e séries de televisão Vasco de Quiroga 2000, Colonia Santa Fé, Delegacion Guajimalpa, México D.F. 01210 37,50% 37,39% 0,00 3,12 - 0,25 N/D C.P. - Endemol Globo, S.A. (BRASIL) (1) Desenvolvimento, exploração e distribuição de formatos audiovisuais e programas Av. das Américas 700, B2 Sala 301, Rio de Janeiro 37,50% 37,39% 0,18 (0,40) - 1,58 N/D C.P. - Endemol Belgium, N.V. (BELGICA) (1) Produção de televisão, teatro, vídeo, filmes e outras produções Schaliënhoevedreef 20E, B-2800 Mechelen 75,00% 74,77% 1,56 (0,98) - 1,62 N/D C.I. - Endemol-Neovision S.p.z.o.o. (POLÔNIA) (1) Atividades relacionadas com rádio e televisão Ul. Dominikanska 25A, 02-738 - Varsóvia 75,00% 74,77% 0,02 0,12 - (0,06) N/D C.P. - Endemol Produçoes Televisivas Portugal, Lda. (PORTUGAL) (1) Produção, intercâmbio e distribuição de produções televisivas Rua Tierno Galvan,Torre 3, 8' Piso, sala 801, 1070 Lisboa 75,00% 74,77% 0,05 1,69 - 1,09 N/D C.I. - Endemol South Africa (ÁFRICA DO SUL) (1) Produção de programas de televisão 5 Concourse Crescent, Lonehill, 2021 - Johanesburgo 50,00% 49,85% 0,13 (0,00) - 0,82 N/D C.I. - Endemol Deutschland, GmbH (ALEMANHA) (1) Produção de cinema, televisão e teatro Am Coloneum 3-7, D-50798 Colônia, Alemanha 75,00% 74,77% 0,03 (4,27) - 9,31 N/D C.I. - (valores em milhões de euros) Participación Indireta Grupo Telefónica Reservas Dividendo Antecipado Capital Endemol International Distribution (HOLANDA) (1) Distribuição e exploração de direitos audiovisuais Bergweg 70, 1217 SC Hilversum 75,00% 74,77% 0,02 (3,50) Stokvis & Niehe Produkties B.V. (HOLANDA) Distribuição e exploração de direitos audiovisuais Laren 63,75% 63,56% 0,04 625 TV Produkties B.V. (HOLANDA) Distribuição e exploração de direitos audiovisuais Almere 75,00% 74,77% 52,50% Endemol International Bookings B.V. (HOLANDA) Distribuição e exploração de direitos audiovisuais Bergweg 70, 1217 SC Hilversum Crossmedia B.V. (HOLANDA) Distribuição e exploração de jogos móveis Laren TVBV B.V. (HOLANDA) Distribuição e exploração de direitos audiovisuais Almere Endemol Finance B.V. (HOLANDA) (1) Sociedade financeira Bergweg 70, 1217 SC Hilversum Direta (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 90 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Anexo I Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - (0,05) N/D C.I. - - - (19,39) N/D C.I. - 0,11 13,80 - 7,35 N/D C.I. - 51,22% 0,58 3,16 - 0,24 N/D C.I. - 75,00% 74,77% 21,25 (3,45) - 7,88 N/D C.I. - B&B Endemol (SUÍÇA) (1) Produção de programas de televisão e filmes Carmenstrasse 12, CH 8032 - Zurique 37,50% 37,39% 0,07 0,06 - 2,79 N/D C.P. - Endemol Russia Holding B.V. (HOLANDA) (1) Sociedade holding Bergweg 70, 1217 SC Hilversum 60,00% 59,82% 0,10 (0,09) - (0,01) N/D C.I. - 60,00% 59,82% 0,08 (0,03) - (0,07) N/D C.I. - Endemol Southern Star Plc Ltd (AUSTRÁLIA) (1) Produção de programas de televisão e filmes Sydney, Austrália 38,25% 38,13% 0,00 0,01 - 6,97 N/D C.I. - Endemol Chile Holding S.L. (CHILE) (1) Sociedade holding Santiago do Chile 75,00% 74,77% 0,02 0,07 - - N/D C.I. - 48,75% 48,60% 0,02 0,06 - (0,34) N/D C.I. - Endemol Andino SA (Colômbia) Produção de programas de televisão e atividades relacionadas Calle 63F # 32 -15 - Bogotá 38,25% 38,13% 0,04 (0,01) - (0,23) N/D C.I. - Endemol España Holding, S.L. (ESPANHA) (1) Sociedade holding Latorre & Asociados,Velázquez 21, 3º O, 28001 - Madri 75,00% 74,77% 0,47 28,58 - (3,71) N/D C.I. - Gestmusic Endemol, S.A. (ESPANHA) (1) Produção de programas de televisão e atividades relacionadas Sta. Elionor 3, 08024 - Barcelona 75,00% 74,77% 0,06 16,62 - 7,14 N/D C.I. - Zeppelin Televison, S.A. (ESPANHA) (1) Desenvolvimento e produção de meios audiovisuais Avda de Manoteras 18-6a Planta, 28050 - Madri 75,00% 74,77% 0,07 6,66 - 9,09 N/D C.I. - (valores em milhões de euros) Participación Indireta Grupo Telefónica Reservas Dividendo Antecipado Capital 48,75% 48,60% 0,05 0,55 Endemol Italia Holding e Servizi, S.P.A. (ITÁLIA) (1) Produção e exploração de filmes de cinema e filmes e séries de televisão Via Monte Zebio 32, 00195 - Roma 75,00% 74,77% 10,36 Endemol Italia (Holding), S.P.A. (ITÁLIA) (1) Produção e exploração de filmes de cinema e filmes e séries de televisão Via Monte Zebio 32, 00195 - Roma 75,00% 74,77% Palomar, S.p.A. (ITÁLIA) (1) Produção e exploração de filmes de cinema e filmes e séries de televisão Via Silvio Pellico 24, 00195 - Roma 51,38% Endemol UK Holding, Ltd. (REINO UNIDO) (1) Sociedade holding Shepherds Building Central, Charecroft Way, Shepherds Bush,W14 OEE - Londres Direta Meta GmbH (ALEMANHA) (1) Produção de cinema, televisão e teatro Berlin, Germany Endemol Moscow 0000 (RÚSSIA) (1) Produção de programas de televisão e atividades relacionadas Moscou Rússia Endemol Chile S.A. (CHILE) (1) Produção de programas de televisão e atividades relacionadas Santiago do Chile Outras Participações (1) Cesky Telecom, a.s. (REPÚBLICA CHECA) (1) (11) Prestação de serviços de telecomunicações Olsanska 55/5 - Praga 3, 130 34 Eurotel Praha, spol. s.r.o. (REPÚBLICA CHECA) (1) Telefonia móvel e serviços de internet Vyskocilova cp. 1442/1b - Praha 4, 140 21 SPT Telecom Finance, B.V. (HOLANDA) (1) Financiamento de outras organizações no Grupo Teleportboulevard 140 - Amsterdã 1043EJ, Holanda N/A N/A N/A N/A N/A N/A E.P. 15,37 69,41% 1.072,54 2.084,18 - 118,03 3.662,53 C.I. - 100,00% 69,41% 40,33 526,58 - 104,60 1.015,38 C.I. - 100,00% 69,41% 0,02 N/A - N/A 0,02 C.I. - N/A 69,41% (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 91 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação (valores em milhões de euros) Participación Direta Omnicom Praha, spol. s.r.o. (REPÚBLICA CHECA) (1) Serviços de consultoria e redes em telecomunicações Bryksova818/48 - Praha 9 Czech Telecom Germany GmbH (ALEMANHA) (1) Serviços de transmissão de dados Hanauer Landstrasse 300a, Frankfurt am Main 604 13, Alemanha Czech Telecom Austria GmbH (ÁUSTRIA) (1) Serviços de transmissão de dados Shuttleworthstrasse 4-8,Wien 12310, Áustria Czech Telecom Slovakia, s.r.o. (ESLOVÁQUIA) (1) Serviços de transmissão de dados Kutlíkova 17, Bratislava 852 50 CenTrade, a.s. (REPÚBLICA CHECA) (1) Empresa de e-business que presta serviços de posicionamento no mercado Olsanska 55/5 - Praga 3, 130 34 Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - 0,10 1,03 C.I. - 0,88 - (0,01) 0,93 C.I. - 0,04 0,34 - 0,02 0,36 C.I. - 69,41% 0,01 0,09 - 0,03 0,01 C.I. - 60,04% 19,98 (19,92) - 0,23 33,47 C.I. - Indireta Grupo Telefónica Reservas Dividendo Antecipado Capital 100,00% 69,41% 0,33 0,47 100,00% 69,41% 0,03 100,00% 69,41% 100,00% 86,50% Terra Lycos Holding, B.V. (HOLANDA) Comercialização de licenças de software Koningslaan, 34. 1075 AD Amsterdã - Holanda 100,00% 100,00% 0,02 - - - 0,02 C. 0,02 Terra Lycos Intangibles, S.A. (ESPANHA) (*) (**) Prestação de serviços de Internet Vía Dos Castillas, 33 - Comp. Ática Ed. 1, 1ª Plta. Pozuelo de Alarcón - 28224 Madri 100,00% 100,00% 0,66 13,24 - - 19,29 C.I. - LE Holding Corporation (ESTADOS UNIDOS) Sociedade controladora Corporation Trust Center, 1209 Orange Street Wilmington, Delaware Lycos Europe, N.V. (HOLANDA) (3) (11) Portal de internet Richard Holkade 30-34, Haarlem - Holanda 100,00% 100,00% N/D N/D N/D N/D N/D C.I. - 32,10% 3,12 141,95 - (11,10) 47,88 E.P. 40,60 Centro de Pesquisa e Experimentação de Realidade Virtual, S.L. (ESPANHA) (*) Projeto de produtos de comunicações Vía de Dos Castillas, 33 - Comp. Ática Ed. 1, 1ª Plta. Pozuelo de Alarcón - 28224 Madri Corporation Real Time Team, S.L. (ESPANHA) Projeto, publicidade e consultoria em Internet Claudio Coello, 32, 1º ext. - Madri 100,00% 100,00% 0,01 N/D N/D N/D 10,08 C.I. - 100,00% 0,02 N/D N/D N/D 12,40 C.I. - 33,00% 33,00% 80,32 31,15 N/D N/D 189,83 C. 189,83 100,00% 100,00% 6,11 (23,79) - (0,47) 61,12 C.I. - 100,00% 100,00% 0,56 (0,01) - (0,13) 0,56 C.I. - 100,00% 100,00% - - - - 2,41 C.I. - 100,00% 100,00% 0,14 (2,88) - (0,10) 10,11 C.I. - 100,00% 100,00% 0,69 0,97 - 0,24 6,30 C.I. - 100,00% 100,00% - - - - 7,32 C.I. - UNO-E Bank, S.A. (ESPANHA) Atividades bancárias on line Julián Camarillo, 4, Edificio C, 28037 - Madri Terra Networks Asociadas, S.L. (ESPANHA) (*) (**) (4) Sociedade controladora Vía de Dos Castillas, 33 - Comp. Ática Ed. 1, 1ª Plta. Pozuelo de Alarcón - 28224 Madri Terra Business Travel, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (4) Agência de viagens Vía Dos Castillas, 33 - Comp. Ática Ed. 1, 1ª Plta. Pozuelo de Alarcón - 28224 Madri Maptel Networks, S.A.U. (ESPANHA) (*) (**) (4) Projeto, desenvolvimento, implementação e comercialização de cartografia digital Plaza Santa María Soledad Torres Acosta, 1- 5º 28004 Madri Ifigenia Plus, S.L. (ESPANHA) (*) (**) (8) Portal vertical de educação e desenvolvimento de conteúdos culturais Plaza Santa María Soledad Torres Acosta,1- 5º - Madri Educaterra, S.L. (ESPANHA) (*) (**) (4) Portal vertical de educação na Internet Paseo de la Castellana 141, Edificio Cuzco IV - 5ª Planta, Madri Azeler Automoción, S.A. (ESPANHA) (**) (4) (6) Portal automotivo Paseo de la Castellana, 141 - Edificio Cuzco IV Madri 32,10% 100,00% (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 92 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Anexo I Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - 2,01 7,50 E.P. - N/D N/D N/D 12,81 C. 12,81 0,03 N/D N/D N/D 0,03 C. 0,03 100,00% 0,01 N/D N/D N/D 0,01 C. 0,01 100,00% - - - - 93,97 C.I. - 7,49% 100,00% 229,89 22,84 - (7,04) 212,68 C.I. - 100,00% 100,00% 427,68 (210,94) - (59,39) 499,05 C.I. - Emergia Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1) Fornecedor de serviços de comunicação de banda larga Paraguay, 1345 Piso 6 - Buenos Aires 100,00% 100,00% 21,27 (17,97) - (3,99) (0,68) C.I. - Emergia Participações, Ltd. (BRASIL) (1) Fornecedor de serviços de comunicação de banda larga Rua Martiniano de Carvalho, nº 851, 16º andar, Bela Vista 100,00% 100,00% 52,96 (29,31) - (2,48) 21,16 C.I. - 100,00% 100,00% - - - - N/D C.I. - Telefónica International Wholesale Services Chile, S.A. (CHILE) (1) Fornecedor de serviços de comunicação de banda larga Ricardo Lyon, 222 Piso 14 - Santiago do Chile 100,00% 100,00% 30,71 (13,87) - (1,98) 14,86 C.I. - Telefónica International Wholesale Services Perú, S.A.C. (PERU) (1) Fornecedor de serviços de comunicação de banda larga Av. de la Floresta, 497 Piso 5 - San Borga 100,00% 100,00% 16,89 (12,42) - (3,06) 1,42 C.I. - Telefónica International Wholesale Services USA, Inc. (ESTADOS UNIDOS) (1) Fornecedor de serviços de comunicação de banda larga 1221 Brickell Avenue, Piso 6 - 33131 Miami (Flórida) 100,00% 100,00% 29,26 (22,38) - (4,80) 2,08 C.I. - Telefónica International Wholesale Services Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (1) Fornecedor de serviços de comunicação de banda larga Blvd. Los Próceres, 5-56 Piso 11, zona 10 Cidade da Guatemala 100,00% 100,00% 13,51 (4,02) - (2,20) 7,30 C.I. - Telefónica International Wholesale Services Puerto Rico, Inc. (PORTO RICO) (5) Fornecedor de serviços de comunicação de banda larga Metro Office Park Edificio 17, Calle 2, Suite 600 Guaynabo 100,00% 100,00% 20,07 (5,56) - (2,57) 11,94 C.I. - (valores em milhões de euros) Participación Reservas Dividendo Antecipado 0,90 (6,71) 5,45% 68,80 100,00% 100,00% 100,00% Terra Networks España, S.A. (ESPANHA) (1) (*) (**) Provedor de serviços de acesso à Internet e portal Vía Dos Castillas, 33 - Comp. Ática Ed. 1, 1ª Plta. Pozuelo de Alarcón - 28224 Madri 100,00% Telefónica International Wholesale Services, S.L. (ESPANHA) (*) (**) (1) Provedor de serviços internacionais Gran Vía, 28 - 28013 Madrid 92,51% Direta Red Universal de Marketing y Bookings Online, S.A. (ESPANHA) (6) Portal de reservas de viagens Proción 1 y 3 La Florida - 28023 - Madri Inversis Networks, S.A. (ESPANHA) Sistemas e aplicativos de informática e telemática C/ Arrastacía, 13 . Polígono de las Mercedes. Madri Terra Networks Marocs, S.A.R.L. (MARROCOS) (7) Sociedade inativa 332 Boulevard Brahim Roudani, Casablanca Terra Networks Serviços de Acceso a Internet e Trading Ltd. (PORTUGAL) (7) Sociedade inativa Avda. Arriaga, 73-2º andar, sala 212 - Freguesia de Se, Concelho do Funchal (Madeira) Telefónica International Wholesale Services America, S.A. (URUGUAI) (1) Fornecedor de serviços de comunicação de banda larga Luis A. de Herrera, 1248 Piso 4 - Montevidéu Emergia Brasil, Ltd. (BRASIL) (1) Fornecedor de serviços de comunicação de banda larga Av. Brigadeiro Faria Lima,1188 Piso 8º - São Paulo Indireta Grupo Telefónica Capital 50,00% 50,00% 5,45% (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 93 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação (valores em milhões de euros) Participación Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - 18,05 1.335,81 C.I. - (26,38) - (2,35) 42,78 C.I. - 50,17 (44,03) - (4,94) 40,94 C.I. - 100,00% 9,44 (9,97) - 0,63 9,44 C.I. - 100,00% 1,00 13,25 - (5,63) 36,67 C.I. - Grupo Telefónica Reservas Dividendo Antecipado Capital 100,00% 1.226,76 (525,95) 100,00% 100,00% 29,10 Telefónica Empresas Mexico, S.A. De C.V. (MÉXICO) (1) Serviços globais de telecomunicações Sierra Santa Rosa, 61 - Lomas de Chapultepec 11.650 México DF 51,00% 100,00% Katalyx Mexico, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Serviços de gestão administrativa Boulevard Avila Camacho,24 - México D.F. 100,00% Telefónica Data Colombia, S.A. (COLÔMBIA) (1) Serviços globais de telecomunicações Santa Fé de Bogotá 100,00% Telefónica Datacorp, S.A.U. (ESPANHA) (*) (**) (1) Prestação e exploração de serviços de telecomunicações Gran Vía, 28 - 28013 Madri Telefónica Empresas Mexico, S.A. De C.V. (MÉXICO) (1) Telefónica Data Mexico Holding (MÉXICO) (1) Serviços globais de telecomunicações México Outras Participações Direta Indireta 100,00% 49,00% N/A N/A N/D N/D N/D N/D - C. - 100,00% 100,00% 137,48 15,96 - (0,19) 249,62 C.I. - Telefónica Data Brasil Holding (BRASIL) (1) (11) Controle de sociedades operadoras de serviços de redes e telecomunicações Avda. Brig. Faria Lima, 1188 plta. 7ª andar-parte São Paulo 93,98% 93,98% 192,62 3,20 - 2,55 N/D C.I. - Telefónica Empresas (BRASIL) (1) Prestação e exploração de serviços de telecomunicações Avda.Tamboré, 341/371 - Barueri - São Paulo 93,98% 93,98% 85,19 15,81 - 8,44 N/D C.I. - 100,00% 100,00% 0,01 0,24 - 0,07 0,02 C.I. - 100,00% 100,00% 0,01 - - - - C. - 100,00% 100,00% 0,00 50,34 - (13,39) 141,86 C.I. - 90,00% 100,00% 0,06 (2,02) - (0,02) 0,06 C.I. - Telefónica Data do Brasil, Ltda. (BRASIL) (1) Serviços de telecomunicações Rua da Consolaçao, 247 - 6 - São Paulo Telefónica Datos de Venezuela, S.A. (VENEZUELA) (1) Serviços de telecomunicações Avda. Las Palmas, 3º - 1050 Caracas Telefónica Data Canadá, Inc. (CANADÁ) Serviços de telecomunicações 44 Chipman Hill, 10th Floor - P.O. Box 7289 New Brunswick ESL 4S6 Telefónica Data Caribe (ESPANHA) Telefónica Data USA Inc. (ESTADOS UNIDOS) (1) Serviços de telecomunicações 1221 Brickell Avenue - 33131 Miami - Flórida Telefónica Data Caribe (ESPANHA) (*) (**) Serviços globais de telecomunicações Beatríz de Bobadilla, 14 - 28040 Madrid Ipse - 2000 (ITÁLIA) (1) Exploração de uma licença UMTS Piazza dei Caprettari, 70 - 00186 Roma 10,00% 4,08% Telefónica Empresas Perú, S.A.A. (PERU) (1) (11) Prestação e exploração de serviços de telecomunicações Jorge Basadre, 592 7º - San Isidro - Lima 97,07% 97,07% 22,26 4,59 - 4,04 N/D C.I. - Telefónica Data Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1) (9) (11) Prestação e exploração de serviços de telecomunicações Tucumán, 1 plta. 18º - 1049 Buenos Aires 97,92% 97,92% 27,71 5,86 - 5,41 97,49 C.I. - Telefónica Soluciones de Informática y Comunicaciones, S.L. (ESPANHA) (*) (**) Prestação e exploração de serviços de telecomunicações Sor Angela de la Cruz,3 - Pl. 9ª - 28020 Madri 100,00% 100,00% 16,60 (34,19) - (0,67) 16,60 C.I. - Telefonica Deutschland, GMBH (ALEMANHA) (1) Serviços de Internet e telecomunicações Landshuter Allee, 8 - 80637 Munique 100,00% 100,00% 2,60 502,76 - (165,06) 638,54 C.I. - (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 94 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Anexo I Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - - 0,02 C. 0,02 (112,98) - (0,51) 5,18 C.I. - 7,69 (6,13) - (0,31) N/D E.P. 0,62 100,00% 0,33 (0,33) - (0,03) - C.I. - 54,00% 10,48 (8,80) - (0,05) N/D E.P. 0,88 100,00% 1.023,68 1.616,91 - 1.494,28 3.033,86 C.I. - 100,00% 100,00% 6,06 15,30 - (14,17) 20,49 C.I. - Telefónica Mobile Solutions Chile, S.A.C. (CHILE) (8) Atividades de engenharia com equipamentos e sistemas Avda. Seminario, 15 - Providencea - Santiago do Chile N/D N/D 0,19 (1,36) - 0,11 0,19 C.I. - Telefónica Mobile Solutions Argentina, S.A. (ARGENTINA) Atividades de engenharia com equipamentos e sistemas Carlos Pellegrini, 1149 10º - Buenos Aires N/D N/D 0,22 (0,18) - - 0,23 C.I. - 98,00% 98,00% 0,01 (0,22) - - 0,01 C.I. - Telefónica Soluciones de Outsourcing, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (3) Gestão e comercialização de redes Goya, 4 - 28001 Madri 100,00% 100,00% 1,00 (0,20) - (0,14) 0,56 C.I. - Telefónica Soluciones Sectoriales, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (4) Serviços de consultoria a empresas do setor de comunicações e tecnologias da informação Av. Burgos, 17-10.º - 28036 Madri 100,00% 100,00% 13,73 (3,14) - 0,25 10,72 C.I. - 100,00% 100,00% 0,30 0,56 - 0,08 0,78 C.I. - SODETEL, Comercial de Servicios de Telecomunicaciones, S.A. (ESPANHA) Prestação de servs. de consult., instalação e exploração de serviços de telecom. Parque industrial y de servicios de Mairena del Aljarafe Sevilha 50,00% 50,00% 0,12 - - - 0,07 E.P. 0,06 Portel Servicios Telemáticos, S.A. (ESPANHA) (1) Engenharia de sistemas e telecomunicações em zonas portuárias Avda. de Partenón, 10 Campo de las Naciones 28042 Madri 49,00% 49,00% 3,01 0,25 - - 1,35 E.P. 1,59 Ceuta Innovación Digital, S.L. (ESPANHA) Instalação e manutenção de redes de comunicação 40,00% 40,00% - - - - 0,02 E.P. 0,02 0,00% 0,00% - - - - - - - (valores em milhões de euros) Participación Direta Telefónica Data Atlas, S.A. (MARROCOS) (8) Prestação e exploração de serviços de telecomunicações Tour Bmce, Rond Point Hassan II - Casablanca Katalyx, Inc. (ESTADOS UNIDOS) (1) Serviços de gestão administrativa 1221 Brickell Avenue - Miami, Flórida Adquira Mexico, Ltd. (MÉXICO) (5) Comércio eletrônico Boulevard Avila Camacho,24 - México D.F. Katalyx Cataloguing Brasil, Ltd. (BRASIL) (1) Comércio eletrônico e catalogação Rua Joaquim Floriano, 1052 - São Paulo Mercador, S.A. (BRASIL) (1) Comércio eletrônico Rua Joaquim Floriano, 1052 - São Paulo Telefónica de España, S.A.U. (ESPANHA) (*) (**) (1) (6) (9) Prestação de serviços de telecomunicações na Espanha Gran Vía, 28 - 28013 Madri Telefónica Sistemas Ingeniería de Productos Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (8) Engenharia de equipamentos e sistemas de telecomunicações Guatemala Bitel Baleares Innovación Telemática, S.A. (ESPANHA) Prov. de servs. e de eng. de sist. no campo das tecnologias da informação e das comunics. Paseo Marítimo, 38 A - 07005 Palma de Mallorca Reservas Dividendo Antecipado Capital 59,86% 59,86% 0,03 - 100,00% 100,00% 103,17 50,00% 50,00% 100,00% 54,00% 100,00% Telefónica S. de Informática y Comunicaciones de España, S.A.U. (ESPANHA) (*) (**) (3) Engenharia de sistemas, redes e infra-estrutura de telecomunicações Sor Angela de la Cruz,3 - Pl. 9ª - 28020 Madri Interdomain, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (4) Exploração de recursos de Internet Fernando El Santo, 15 - 28.010 Madri Indireta Grupo Telefónica (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 95 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação (valores em milhões de euros) Participación Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - - 0,17 E.P. 0,89 (0,11) - - 0,12 C. 0,12 3,25 (0,57) - (0,08) 0,42 C. 0,42 6,92% 3,25 - - - 0,03 C. 0,03 5,00% 6,01 0,80 - - 0,30 C. 0,30 Indireta Grupo Telefónica Reservas Dividendo Antecipado Capital Tecn. e Ing. de Sist. y Serv. Avanzados de Telec., S.A. (TISSAT) (ESPANHA) (2) Engenharia de sistemas e comercialização de serviços avançados Correos, 1 - 46002 Valência 30,77% 30,77% 0,78 2,12 SEMCA (ESPANHA) Nº de emergência de Cantábria Casimiro Sainz, 4 - Santander 16,00% 16,00% 0,75 Barcelona Emprend, S.A. (ESPANHA) Promoção de sociedades não financeiras C/ Llacuna, 162 - Barcelona 6,92% 6,92% Barcelona Ventures, S.G.E.C.R. (ESPANHA) Promoção de sociedades não financeiras C/ Llacuna, 162 - Barcelona 6,92% Foment Ciutat Vella, S.A. (ESPANHA) Realização de projetos urbanísticos C/ Pintor Fortuny, 17-19 - Barcelona 5,00% Direta Euroinfomarket, S.A. (ESPANHA) (1) Servicios On Line Para Usuarios Múltiples, S.A. (ESPANHA) Teleinformática y Comunicaciones, S.A. (TELYCO) (ESPANHA) (*) (**) (1) Promoção, comercialização e distribuição de equipamentos e serviços telefônicos e telemáticos Plaza del Descubridor Diego de Ordás,3 - 28003 Madri Telyco Marruecos, S.A. (MARROCOS) (1) Promoção, comercialização e distribuição de serviços telefônicos Boulevard Abdelmoumen, 88 - Casablanca Telefónica Telecomunicaciones Públicas, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (1) Instalação de telefones de uso público Plaza de Carlos Trías Bertrán,7 - 28020 Madri Telefónica Salud, S.A. (ESPANHA) Gestão e exploração das telecomunicações e do serviço de televisão de uso público Avda. de Pirineos, 9 - Nave Industrial 15 San Sebastián de los Reyes - Madri Adquira Spain, S.A. (ESPANHA) (2) Comércio electrônico Goya, 4, 4ª planta - Madri 5,00% 5,00% 2,05 (1,28) - - 0,02 C. 0,02 33,33% 33,33% 0,60 1,71 - - 0,70 E.P. 0,85 100,00% 100,00% 2,77 11,16 - 1,48 12,47 C.I. - 54,00% 54,00% 0,60 0,48 - 1,00 0,32 C.I. - 100,00% 100,00% 1,20 85,45 - 3,71 64,12 C.I. - 51,00% 51,00% 0,06 - - - 0,03 C.I. - 20,00% 20,00% 1,56 5,68 - (2,13) 7,64 E.P. 0,07 N/A N/A N/A N/A N/A N/A 0,02 C. 0,02 Telefónica Data España, S.A.U. (ESPANHA) (*) (**) (1) Transmissão de dados Beatríz de Bobadilla, 18 - 28040 Madri 100,00% 100,00% 39,27 112,24 - 63,08 157,25 C.I. - Telefónica Cable, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (7) Prestação de serviços de telecomunicações por cabo Virgilio, 2 - Edificio 2 - Ciudad de la Imagen (*) 28223 Madri 100,00% 100,00% 3,05 (17,08) - (6,02) 29,58 C.I. - Telefónica Cable Menorca, S.A. (ESPANHA) (*) (**) Sistemas de televisão por cabo e serviços de valor agregado Santiago Ramón y Cajal,13 - Mahón - Menorca 100,00% 100,00% 0,60 (0,13) - 0,01 0,56 C.I. - Telefónica Cable Galicia, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (7) Sistemas de televisão por cabo e serviços de valor agregado Ronda de Outerio, 1-3 - A Coruña 85,00% 85,00% 0,60 0,11 - 0,01 0,53 C.I. - 100,00% 100,00% 0,06 0,01 - - 1,17 C.I. - 100,00% - (4,25) - (0,02) 0,33 C. 0,33 Outras Participações Sociedad General de Cablevisión Canarias, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (7) Sistemas de televisão por cabo e serviços de valor agregado Alcalde Mandillo Tejera, 8 - 38007 Santa Cruz de Tenerife Telefónica Media Internacional y de Contenidos USA, Inc. (ESTADOS UNIDOS) (8) Exploração de serviços de mídia nos Estados Unidos 1221 Brickell Av. - Miami 100,00% (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 96 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Anexo I Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação (valores em milhões de euros) Participación Direta Indireta Grupo Telefónica Capital Reservas Dividendo Antecipado Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) Telefónica (E.E.U.U.) Advisors, Inc. (ESTADOS UNIDOS) (8) Todas as atividades permitidas pelas leis do Estado de Delaware 1013 Center Road,Wilmington - County of Newcastle Delaware 19805 100,00% 100,00% - N/D N/D N/D 0,87 C. 0,87 Taetel, S.L. (ESPANHA) (*) (**) Aquisição, administração e alienação de ações e participações de outras sociedades Beatríz de Bobadilla, 3 - 28040 Madri 100,00% 100,00% 28,25 5,66 - 0,50 28,25 C.I. - Lotca Servicios Integrales, S.L. (ESPANHA) (*) (**) (4) Aquisição e exploração de aeronaves, e cessão das mesmas em arrendamento Gran Vía, 28 - 28013 Madri 100,00% 100,00% 16,93 - - (0,52) 16,93 C.I. - Telefónica Ingeniería de Seguridad, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (2) Serviços e sistemas de segurança Condesa de Venadito, 1 - 28027 Madri 100,00% 100,00% 0,90 (3,39) - (0,60) 3,58 C.I. - Telefónica Engenharia de Segurança (BRASIL) (2) Serviços e sistemas de segurança Rua Haddock Lobo, 337 2º andar, conjunto 21 01414-001 - São Paulo 99,99% 99,99% 2,97 (1,85) - (3,49) 3,07 C.I. - Telefónica Ingeniería de Seguridad México, S.A. de C.V. (MÉXICO) (2) Serviços e sistemas de segurança Cidade de México, Distrito Federal 65,00% 65,00% 0,72 (0,80) - (0,42) 0,61 C.I. - 100,00% 7,00 44,84 - 5,07 18,12 C.I. - 70,00% 70,00% 15,70 24,50 - 9,55 22,45 C.I. - Fonditel Gestión, Sociedad Gestora de Instituciones de Inversión Colectiva, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (3) Administração e representação de Instituições de Investimento Coletivo Pedro Teixeira nº 8 - 3ª P. - 28020 Madri 100,00% 100,00% 1,50 0,58 - 6,33 1,50 C.I. - Fonditel Valores,Agencia de Valores,S.A. (ESPANHA) (*) (**) (3) Serviços de investimento Pedro Teixeira nº 8 - 3ª P. - 28020 Madri 100,00% 100,00% 3,00 0,40 - 0,13 3,00 C.I. - Tele Pizza, S.A. (ESPANHA) Entrega de pizzas em domicílio Isla Graciosa, nº 7. San Sebastián de los Reyes Madri 4,13% 4,13% N/D N/D N/D N/D N/D C. 21,35 Catalana D'Iniciatives, C.R. , S.A. (ESPANHA) Promoção de sociedades não financeiras Passeig de Gracia, 2 - 2ºB - 08007 Barcelona 5,99% 5,99% 30,86 31,24 - (1,85) 4,04 C. 3,73 100,00% 100,00% 6,12 41,70 - 0,70 107,57 C.I. - 91,35% 91,35% 0,12 12,82 (2,16) 48,22 302,71 C.I. - Telefónica Capital, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (3) Sociedade financeira Gran Vía, 28 - 28013 Madri 100,00% Fonditel Pensiones, Entidad Gestora de Fondos de Pensiones, S.A. (ESPANHA) (3) Administração de fundos de pensão Pedro Teixeira nº 8 - 3ª P. - 28020 Madri Ateseco Comunicación, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (1) Sociedade holding C/ Gran Vía, 28 - 28.013 Madri Atento N.V. (HOLANDA) (1) (6) Prestação de serviços de telecomunicações Locatellikade, 1 - 1076 AZ Amsterdã Procesos Operativos, S.A. (ESPANHA) (1) Prestação de servs. telemáticos (telemarketing, atendimento telefônico e, em geral, atividades de "call-center") Isla Sicilia, 3 - 28034 Madri 100,00% 91,35% 0,06 2,10 (2,74) 1,28 0,76 C.I. - Atento Teleservicios España, S.A. (ESPANHA) (1) Prestação de servs. promoc., comercializ. e est. de mercado relacionados com marketing direto Santiago de Compostela,94 - 7ª - 28035 Madri 100,00% 91,35% 1,38 44,46 (20,00) 4,58 23,93 C.I. - Tempotel, Empresa de Trabajo Temporal, S.A. (ESPANHA) (1) Empresa de trabalho temporário Príncipe de Vergara, 28 Madrid 100,00% 91,35% 0,06 1,04 - 0,23 0,06 C.I. - (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 97 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - 0,36 0,01 C.I. - - (0,04) 0,26 0,01 C.I. - 249,75 (158,00) (3,27) 15,24 195,88 C.I. - 91,35% 7,12 (1,69) - 2,44 8,22 C.I. - 100,00% 91,35% 1,55 4,35 - 2,86 7,63 C.I. - Atento Maroc, S.A. (MARROCOS) (1) Prestação de serviços de call-centers Bd Abdelmoumen, Angle rue Errazi et Charles Lebrun Casablanca 100,00% 91,35% 4,15 (3,23) - 0,35 3,56 C.I. - Atento Venezuela, S.A. (VENEZUELA) (1) Prestação de serviços de call-centers Caracas D.F. 100,00% 91,35% 11,16 (7,42) - 3,86 8,78 C.I. - Atento Centroamérica, S.A. (GUATEMALA) (1) Prestação de serviços de call-centers 14 Calle 3-51 Zona 10 Edificio Murano Center 18 Nivel Departamento de Guatemala 100,00% 91,35% 15,95 (10,10) - 0,43 12,23 C.I. - 7,41% 91,35% 4,40 (2,47) - 1,14 0,28 C.I. - 100,00% 91,35% 14,76 (8,22) - 3,05 12,40 C.I. - 100,00% 91,35% 38,85 (1,91) - 4,13 30,13 C.I. - 100,00% 91,35% 18,05 (21,85) - 3,39 0,22 C.I. - 70,00% 77,60% 21,72 0,31 (7,19) 8,40 12,88 C.I. - Nexcom (CHILE) (1) Prestação de serviços de call-centers Cidade de Santiago do Chile 100,00% 77,60% 1,73 (1,06) - (0,12) 1,07 C.I. - Atento Educación, Ltda. (CHILE) (1) Prestação de serviços de call-centers Cidade de Santiago de Chile 100,00% 77,60% 0,01 0,15 - 0,12 0,01 C.I. - Atento Recursos, Ltda. (CHILE) (1) Prestação de serviços de call-centers Cidade de Santiago de Chile 100,00% 77,60% 0,01 (0,30) - 0,01 0,01 C.I. - Atento Perú, S.A.C. (PERU) (1) Prestação de serviços de call-centers C/ Jiron Camaná, 654 - 01 Lima 70,00% 93,40% 7,15 (2,41) - 2,84 12,84 C.I. - Atento Italia, S.R.L. (ITÁLIA) (8) Prestação de serviços de call-centers Via Lamaro, edif. D/2 - Roma 100,00% 91,35% 0,01 (2,34) - - 6,08 C.I. - Atento Mexicana, S.A. De C.V. (MÉXICO) (1) Prestação de serviços de call-centers Cidade do México 100,00% 91,35% 5,36 2,26 (3,08) 6,53 4,10 C.I. - (valores em milhões de euros) Participación Indireta Grupo Telefónica Reservas Dividendo Antecipado Capital Atento Servicios Técnicos y Consultoría, S.L. (ESPANHA) (1) Estudo, desenvolvimento e execução de projetos e servs. relacionados com sistemas. Santiago de Compostela,94 - 7ª - 28035 Madri 100,00% 91,35% 0,01 0,49 Servicios Integrales de Asistencia y Atención, S.L. (ESPANHA) (1) Gestão de centros especializados de emprego para trabalhadores deficientes Santiago de Compostela,94 - 7ª - 28035 Madri 100,00% 91,35% 0,01 Atento Brasil, S.A. (BRASIL) (1) Prestação de serviços de call-centers Av. Maria Coelho de Aguiar,215 - Bloco B, 8 05804-900 São Paulo 100,00% 91,35% Atento Puerto Rico, Inc. (PORTO RICO) (5) Prestação de serviços de call-centers Valencia Park calle 2 edificio 17 suite 600, Guaynabo Porto Rico 00968 100,00% Atento Colombia, S.A. (COLÔMBIA) (5) Prestação de serviços de call-centers Santa Fé de Bogotá Atento El Salvador, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (1) Prestação de serviços de call-centers Cidade de San Salvador Atento de Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (1) Prestação de serviços de call-centers Cidade daa Guatemala Atento El Salvador, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (1) Atento Holding Chile, S.A, (CHILE) (1) Sociedade holding Cidade e Comuna de Santiago Atento Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1) Prestação de serviços de call-centers Avda. de Mayo, 645 P. 1º - Buenos Aires Atento Chile, S.A. (CHILE) (1) Prestação de serviços de call-centers Diagonal Paraguay, 386 - Santiago de Chile Direta 92,59% (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 98 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Anexo I Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação - 0,06 0,01 C.I. 0,58 - 0,44 0,02 C.I. - 6,01 60,30 - 4,39 6,01 C.I. - 100,00% - 0,08 - 0,68 0,01 C.I. - 99,99% 0,17 0,67 - 1,73 0,20 C.I. - 100,00% 100,00% 6,00 (54,94) - (6,62) 6,00 C. 6,00 Compañía Española de Tecnología,S.A.(ESPANHA) (*)(**) (3) 100,00% Promoção de iniciativas empresariais e disposição de valores mobiliários Villanueva, 2 duplicado planta 1ª Oficina 23 - 28001 Madri 100,00% 4,56 (0,36) - (0,05) 10,71 C.I. - 50,00% 50,00% 8,23 (0,78) - (0,04) 4,12 E.P. 3,71 (valores em milhões de euros) Participación Indireta Grupo Telefónica Capital Atento Atención y Servicios, S.A. De C.V. (MÉXICO) (1) Prestação e aquisição de todos os tipos de serviços administrativos, profissionais e consultivos Cidade do México 100,00% 91,35% Atento Servicios, S.A. De C.V. (MÉXICO) (1) Prestação de serviços de call-centers Cidade do México 100,00% Telefónica Investigación y Desarrollo, S.A. (TIDSA) (ESPANHA) (*) (**) (3) Realização de atividades e projetos de pesquisa no campo das telecomunicações Emilio Vargas, 6 - 28043 Madri Direta 0,01 0,02 100,00% 0,02 100,00% 100,00% 99,99% 100,00% Telefónica Investigación y Desarrollo de Mexico, S.A. de C.V. (MÉXICO) (5) Realização de atividades e projetos de pesquisa no campo das telecomunicações Prol. Paseo de la Reforma, 1.200 - P.5 05348 Col. Santa Fe Cruz Manca D.F. México Telefônica Pesquisa e Desenvolvimento do Brasil (BRASIL) (4) Realização de atividades e projetos de pesquisa no campo das telecomunicações Rua Brigadeiro Galvao,291 - 7º Anadar - 01151-000 São Paulo Communicapital Inversiones, S.A.U. (ESPANHA) (5) Fundo global de telecomunicações Gran Vía, 28 - 28013 Madri Reservas Dividendo Antecipado Cleon, S.A. (ESPANHA) (3) Promoção imobiliária Villanueva, 2 duplicado planta 1ª Oficina 23 - 28001 Madri Valor em Consolidação (10) Casiopea Reaseguradora, S.A. (LUXEMBURGO) (1) Atividades de resseguros 6D, route de Trèves, L-2633 Senningerberg, Luxemburgo 99,97% 0,03% 100,00% 3,60 156,32 - 11,26 2,99 C.I. - Pléyade Peninsular, Correduría de Seguros y Reaseguros del Grupo Telefónica, S.A. (ESPANHA) (3) Distribuição, promoção ou produção de contratos de seguros na qualidade de corretora Avda. General Perón, 38 Master II - 17ª P.- 28020 Madri 16,67% 83,33% 100,00% 0,36 1,28 - 2,16 0,38 C.I. - Pléyade Perú Corredores de Seguros, S.A.C. (PERU) (5) Intermediação na colocação de seguros Cidade de Lima 99,93% 100,00% 0,01 0,02 - 0,02 0,01 C.I. - Pléyade Argentina, S.A. (ARGENTINA) (5) Intermediação na colocação de seguros Cidade de Buenos Aires 99,80% 99,80% 0,01 0,15 - 0,12 0,01 C.I. - TGP Brasil Corretora de Seguros e Resseguros, Ltda. (BRASIL) (4) Intermediação na colocação de seguros Rua do Livramento, 66 - Bloco A, 1º andar 04008-030 - São Paulo 99,90% 99,90% 0,01 0,04 - 0,17 0,02 C.I. - Pléyade México, Agente de Seguros y de Fianzas, S.A. de C.V., Ltda. (MÉXICO) (5) Intermediação na colocação de seguros San Pedro Garza García - Nuevo León 99,50% 99,50% 0,01 0,02 - 0,12 0,01 C.I. - Pléyade Chile, S.A. (CHILE) Intermediação na colocação de seguros Santiago do Chile 99,99% 99,99% 0,05 0,01 - 0,01 0,05 C.I. - Altaïr Assurances, S.A. (LUXEMBURGO) (1) Realização de operações de seguros diretos 6DRoute de Trèves L-2633 - Senningerberg 100,00% 100,00% 6,00 - - 0,16 6,00 C.I. - 94,67% 5,33% 100,00% 204,33 17,74 - 14,71 215,50 C.I. - N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A 3,13 C. 3,13 Seguros de Vida y Pensiones Antares, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (1) Seguros de vida, pensões e assistência médica Avda. General Perón, 38 Master II - 17ª P. - 28020 Madri Outras Participações (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 99 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação (valores em milhões de euros) Participación Direta Indireta Grupo Telefónica Capital Reservas Dividendo Antecipado Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) Telefónica Finanzas, S.A. (TELFISA) (ESPANHA) (*) (**) (1) Gestão integrada de tesouraria, assessoramento e apoio financeiro às sociedades do Grupo Gran Vía, 30 - 4ª Plta. - 28013 Madri 100,00% 100,00% 3,01 10,89 - 1,70 12,61 C.I. - Telefónica Finanzas Perú, S.A.C. (PERU) (1) Gestão integrada de tesouraria, assessoramento e apoio financeiro às sociedades do Grupo Cidade de Lima 100,00% 100,00% 2,96 - - (0,04) 2,75 C.I. - Fisatel Mexico, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Gestão integrada de tesouraria, assessoramento e apoio financeiro às sociedades do Grupo Boulevard Manuel Avila Camacho, 24 - 16ª Plta. Lomas de Chapultepec - 11000 México D.F. 100,00% 100,00% 0,35 0,02 - 0,36 0,43 C.I. - Venturini España, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (2) Impressão, artes gráficas e marketing direto Avda. de la Industria, 17 Tres Cantos - 28760 Madri 100,00% 100,00% 3,01 0,22 - 0,67 3,60 C.I. - 100,00% 0,18 0,05 - - 0,21 C.I. - Venturini, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (2) Comercialização de marketing direto Vía Augusta, 117, 2º 1ª - 08006 Barcelona 100,00% Communicapital Gestión, S.A.U. (ESPANHA) (*) (**) Fundo global de telecomunicações Gran Vía, 28 - 28013 Madri 100,00% 100,00% 0,06 (0,02) - - 0,06 C.I. - Telefónica Participaciones, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (1) Realização de emissões de participações preferenciais e/ou outros inst. financeiros de dívida Gran Vía, 28 - 28013 Madri 100,00% 100,00% 0,06 - - - 0,06 C.I. - Telefónica Emisiones, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (1) Realização de emissões de participações preferenciais e/ou outros instrs. financeiros de dívida Gran Vía, 28 - 28013 Madri 100,00% 100,00% 0,06 - - - 0,06 C.I. - Telefónica Europe, B.V. (HOLANDA) (1) Captação de fundos nos mercados de capitais Strawinskylaan 1259; tower D; 12th floor 1077 XX Amsterdã 100,00% 100,00% 0,05 6,65 (1,92) 1,85 0,05 C.I. - 0,01% 2.000,00 0,02 (83,68) 83,68 0,01 C.I. - Telefónica Finance USA, L.L.C. (ESTADOS UNIDOS) (1) Intermediação financeira Corporation Trust Center, 1209 Orange street Wilmington/New Castle County - Delaware 0,01% Telefónica Internacional USA Inc. (ESTADOS UNIDOS) 1221 Brickell Avenue suite 600 - 33131 Miami - Flórida 100,00% 100,00% - 0,72 - (0,59) - C.I. - Telefónica B2B Licencing, Inc. (ESTADOS UNIDOS) (1) 100,00% 100,00% - (11,18) - 3,56 - C.I. - 100,00% 100,00% 7,70 2,78 - 4,46 23,81 C.I. - 95,00% 99,99% - - - 0,30 0,04 C.I. - 99,33% 99,33% - 0,01 - 0,01 - C.I. - Telefónica Servicios Integrales de Distribución, S.A.U. (ESPANHA) (*) (**) (3) Prestação de serviços de distribuição de correspondência, listas e pacotes C/ Gran Vía, 28 - 28.013 Madri 100,00% 100,00% 2,38 2,62 - 2,72 0,82 C.I. - Telefónica Gestión de Servicios Compartidos Mexico, S.A. de C.V. (MÉXICO) (4) (6) Prestação de serviços de gestão e administração Blvd. Díaz Ordaz Pte N 123 2º, Col. Santamaría 6465 Monterrey 100,00% 100,00% 3,19 0,37 - (1,79) 1,38 C.I. - 100,00% 100,00% 0,02 0,01 - 0,16 0,01 C.I. - Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A. (*) (**) (ESPANHA) (4) (6) (9) Prestação de serviços de gestão e administração Gran Vía, 28 - 28013 Madri Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A. (ARGENTINA) (4) Prestação de serviços de gestão e administração Tucuman 1, Piso 18 Cidade de Buenos Aires Cobros Serviços de Gestao, S.A. (BRASIL) (4) Prestação de serviços de faturamento, cobrança e fianças Rúa Do Livramento, 66, Ibirapuera - São Paulo Telefónica Gestión de Servicios Compartidos de El Salvador, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (4) Prestação de serviços de gestão e administração 63 Avda. Sur y Alameda Roosevelt-Ctro F Gigante Torre B n 10, San Salvador 4,99% (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 100 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Anexo I Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - (0,07) 0,01 C.I. - 0,72 - 0,70 2,74 C.I. - 2,55 0,28 - 0,64 3,74 C.I. - 100,00% - - - 0,24 1,24 C.I. - 100,00% 2.838,68 3.693,98 - 1.106,67 8.131,75 C.I. - 100,00% 100,00% 1.163,59 404,74 (78,69) 70,00 2.723,53 C.I. - 87,49% 87,49% 1.622,09 2.313,90 (1.143,71) 881,57 1.540,02 C.I. - Telefónica Finance Limited (ILHA DE MAN) Financeira 100,00% 100,00% 0,01 45,94 - - 0,01 C.I. - Telefónica Perú Holding, S.A.C. (PERU) (1) (5) Sociedade holding 100,00% 100,00% 1.106,30 (102,25) - 30,23 1.458,98 C.I. - 98,05% 98,19% 414,08 (12,39) - 76,10 753,55 C.I. - 100,00% 100,00% 434,20 351,47 - 51,40 417,16 C.I. - 100,00% 100,00% 0,04 32,98 - (0,01) 135,39 C.I. - 100,00% 100,00% 11,57 1.075,96 - 31,67 32,92 C.I. - Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A. (C.T.C.), (CHILE) (1) (11) Operadora de serviços de telecomunicações no Chile Avenida Providencia, 111 piso 29 Santiago do Chile 44,89% 44,89% 1.178,65 (240,31) (38,62) 42,68 685,66 C.I. - Telefónica Mundo, S.A. (CHILE) (1) (11) Provedor de telecomunicações de longa distância nacional e internacional Avenida Providencia, 127-A Santiago do Chile 99,16% 99,16% 65,51 128,47 - 2,56 196,92 C.I. - Telefónica Gestión de Servicios Compartidos Chile, S.A. (CHILE) (1) Prestação de serviços de gestão e administração Avda. Providencia, 111-piso 22. Comuna de Providencia. Santiago do Chile 99,90% 44,85% 1,36 0,23 - 0,78 0,92 C.I. - Atento Chile, S.A. (CHILE) (1) (6) 30,00% (valores em milhões de euros) Participación Indireta Grupo Telefónica Capital 100,00% 100,00% Telefónica Gestão de Serviços Compartilhados do Brasil, Ltda. (BRASIL) (4) Prestação de serviços de gestão e administração Rua Do Livramento, 66 Bolco Ibirapuera - São Paulo 99,99% Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A.C. (PERU) (4) (6) Prestação de serviços de gestão e administração, e de assessoramento e consultoria Shell, 310 - Miraflores - Lima Direta Telefónica Gestión de Servicios Compartidos de Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (4) Prestação de serviços de gestão e administração 18 Calle 5-56, Zona 10, Edif, Unicentro Nivel 10, Guatemala Telefónica Centros de Cobro Perú, S.A.C. (PERU) (4) Prestação de serviços de cobrança para terceiros Shell, 310 - Miraflores - Lima Telefónica Internacional, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (1) (6) (9) Investimento no setor de telecomunicações no exterior C/ Gran Vía, 28 - 28013 Madri Telecomunicações de São Paulo, S.A. - TELESP (BRASIL) (1) (11) Operadora de telefonia fixa em São Paulo São Paulo Atento Perú, S.A.C. (PERU) Telefonica International Holding, B.V. (HOLANDA) (1) Sociedade holding Telefónica Chile Holding, B.V. (HOLANDA) (1) Sociedade holding Telefónica Internacional de Chile, S.A. (CHILE) (1) Sociedad Holding - - 99,99% 4,50 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% São Paulo Telecomunicações Holding, Ltda. (BRASIL) (1) Sociedade holding Rua Martiniano de Carvalho,851 20º andar, parte, São Paulo Telefónica del Perú, S.A.A. (PERU) (1) (11) Operadora de serviços telefônicos locais, de longa distância e internacionais do Peru Avda. Arequipa, 1155 Santa Beatríz - Lima Reservas Dividendo Antecipado 0,14% 30,00% Compañía Internacional de Telecomunicaciones, S.A. (ARGENTINA) (1) Sociedade holding Av. Ingeniero Huergo, 723, PB - Buenos Aires 99,98% 99,98% 237,73 (764,00) - 265,93 N/D C.I. - Telefónica Holding de Argentina,S.A. (ARGENTINA) (1) (11) Holding Tucumán, 1 P-17 Buenos Aires 99,96% 99,96% 570,45 (797,58) - 152,54 N/D C.I. - (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 101 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - 505,83 866,22 C.I. - 32,98 - (0,01) 66,63 C.I. - N/D N/D N/D N/D N/D C. 94,22 98,00% 88,54 (49,17) - (0,72) N/D C.I. - 5,00% 5,00% N/D N/D N/D N/D 452,31 C. 452,31 Outras Participações N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A E.P. 0,18 Outras Participações N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A C. 27,65 100,00% 100,00% 0,39 (2,16) - (0,88) - C.I. - 99,99% 99,99% 2,15 (0,75) - (0,17) - C.I. - 100,00% 100,00% 63,92 (65,80) - 3,67 11,85 C.I. - 99,99% 99,99% 0,77 (18,90) - (1,50) 2,86 C.I. - 100,00% 100,00% 368,17 (295,64) - (1,42) 67,58 C.I. - 100,00% 100,00% 325,59 (313,51) - (1,41) 26,81 C.I. - Terra Networks Chile Holding Limitada (CHILE) (1) (6) Sociedade controladora Avda.Vitacura, 2736. Las Condes - Santiago do Chile 99,99% 99,99% 75,17 (49,44) - 1,65 41,03 C.I. - Terra Networks Chile, S.A. (CHILE) (1) Provedor de serviços de acesso à Internet e portal Avda.Vitacura, 2736. Las Condes - Santiago do Chile 100,00% 99,99% 48,48 (49,67) - 1,64 88,88 C.I. - Terra Networks Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (1) (6) Provedor de serviços de acesso à Internet e portal C/ Diagonal, 6 Edificio Las Margaritas II Cidade daa Guatemala 100,00% 100,00% 11,35 (12,37) - (1,18) 0,66 C.I. - Terra Networks El Salvador, S.A. (EL SALVADOR) (1) Portal e internet em geral 63 Ave. Sur y Alameda Roosvelt, Centro Fin. Gigante Torre de San Salvador 99,99% 99,99% 1,85 (1,85) - (0,06) N/D C.I. - Terra Networks Honduras, S.A. (HONDURAS) Portal e internet em geral Honduras 99,99% 99,98% 0,03 (0,06) - - N/D C.I. - Terra Networks Costa Rica, S.A. (COSTA RICA) (1) Portal e internet em geral Curridabat, Edificio Domus Plaza,2ª Planta Oficina 2 San José 99,99% 99,97% 0,22 (0,12) - (0,05) N/D C.I. - (valores em milhões de euros) Participación Indireta Grupo Telefónica Capital 98,03% 98,03% Telefónica Venezuela Holding, B.V. (HOLANDA) (1) Sociedade holding 100,00% Compañía Anónima Nacional de Teléfonos de Venezuela, C.A. (CANTV) (VENEZUELA) (1) (11) Prestação de serviços de telecomunicações Avenida Libertador, Centro Nacional de Telecomunicaciones, Piso 1 - 1226 Caracas Telefónica de Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1) (11) Prestação de serviços de telecomunicações Av. Ingeniero Huergo, 723, PB - Buenos Aires Telefónica Larga Distancia de Puerto Rico, INC. (PORTO RICO) (1) Operadora de serviços de telecomunicações Calle 1, Edificio nº 8. Metro Office Park. Sector de Buchanan. Guaynabo - Porto Rico Telefónica Móviles, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (1) China Netcom Group Corporation (Hong Kong) Limited (CHINA) (11) Operadora de serviços de telecomunicações Terra Networks Venezuela, S.A. (VENEZUELA) (1) Desenvolvimento do negócio de Internet na Venezuela Avda. Francisco de Miranda, Centro Plaza,Torre A, Piso 11, Los Palos Grandes, Caracas Terra Networks Perú, S.A. (PERU) (1) Provedor de serviços de acesso à Internet e portal Los Sauces, 374 - Torre Roja - San Borja - Lima Terra Networks Mexico Holding, S.A. De C.V. (MÉXICO) (1) (6) Sociedade controladora Blvd. Díaz Ordaz Pte. Nº 123, Col. Santa María, Monterrey, Nuevo León, México Terra Networks Mexico, S.A. De C.V. (MÉXICO) (1) (6) Provedor de serviços de acesso à Internet, portal e informações financeiras em tempo real Blvd. Díaz Ordaz Pte. Nº 123, Col. Santa María, Monterrey, Nuevo León, México Telefónica Interactiva Brasil , Ltda. (BRASIL) (1) (6) Sociedade controladora Rua Martiniano de Carvalho,851 20º andar, parte, São Paulo Terra Networks Brasil, S.A. y subsidiárias (BRASIL) (1) (6) Provedor de serviços de acesso à Internet e portal Rua General Joao Manoel,90 - Porto Alegre Rio Grande do Sul Direta Reservas Dividendo Antecipado 493,16 (716,04) 100,00% 0,04 6,92% 6,92% 98,00% 21,53% (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 102 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Anexo I Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - - N/D C.I. - (2,45) - (0,22) N/D C.I. - - 3,57 - (1,78) 15,65 C.I. - 100,00% 0,03 (0,32) - (0,17) - C.I. - 100,00% 100,00% 0,09 (0,89) - (0,66) 0,75 C.I. - 99,99% 99,99% 0,01 0,86 - (0,50) 3,32 C.I. - 21,53% 92,91% 2.165,28 1.661,87 - 1.918,91 3.051,91 C.I. - Brasilcel, N.V. (HOLANDA) (5) Joint Venture Strawinskylaan 3105 - 1077ZX - Amsterdã 50,00% 46,46% 0,13 5.829,45 - 20,43 2.179,38 C.P. - VIVO Brasil Comunic.(BRASIL) (5) Sociedade holding Rua da Consolação, 247 - 6º andar / sala 57-F São Paulo - SP 50,00% 46,46% 0,02 - - (19,04) - C.P. - Tagilo Participações, Ltda. (BRASIL) (5) Posse de propriedade intelectual e industrial Rua Martiniano de Carvalho, 851, 20 andar, Parte, Bela Vista, São Paulo 50,00% 46,45% 127,57 6,72 - (0,03) - C.P. - Sudestecel Participações, S.A. (BRASIL) (5) Sociedade holding Rua Martiniano de Carvalho,851, 20 andar, Parte, Bela Vista, São Paulo 50,00% 46,46% 698,70 (25,91) - (14,55) - C.P. - Avista Participações. Ltda. (BRASIL) (5) Sociedade holding Rua da Consolação, 247 - 6º andar / sala 57-F São Paulo - SP 50,00% 46,45% 223,08 (2,75) - (11,96) - C.P. - Tele Sudeste Celular Participações, S.A. (BRASIL) (5) (11) Sociedade holding Prai de Botafogo 501,20 andar, parte bela Vista, São Paulo 45,51% 42,28% 752,03 269,06 - 200,60 - C.P. - Telerj Celular, S.A. (BRASIL) (5) Operadora de serviços de comunicações móveis Praia de Botafogo, 501-5º a 8º Andares, Botafogo Rio de Janeiro 45,51% 42,28% 602,18 61,38 - 40,90 - C.P. - Telest Celular, S.A. (BRASIL) (5) Operadora de serviços de comunicações móveis Avda. Nossa Senhora da Penha,275 Praia de Santa Elena,Vitoria - Espiritu Santo 45,51% 42,28% 130,51 43,99 - 11,34 - C.P. - 49,25% 45,76% 211,93 17,89 - 9,09 0,53 C.P. - 33,50% 31,13% 118,61 285,47 - 43,40 - C.P. - 33,50% 31,13% 206,59 (13,28) - - - C.P. - (valores em milhões de euros) Participación Indireta Grupo Telefónica Reservas Dividendo Antecipado Capital Terra Networks Nicaragua, S.A. (NICARAGUA) Portal de Internet Nicaragua 99,99% 99,96% - - Terra Networks Panamá, S.A. (PANAMÁ) (1) Portal de Internet Harry Eno y Piloto, Posada Edificio El Educador Coopeduc - Bethania 99,99% 99,95% - Terra Networks USA, Inc. y Filiais. (ESTADOS UNIDOS) (1) (6) Portal de internet 1201 Brickell Avenue, Suite 700, Miami - Flórida 33131 100,00% 100,00% Terra Networks Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1) Provedor de serviços de acesso à Internet e portal Ingeniero Huergo., 723 Piso 17 - Cidade de Buenos Aires 100,00% Terra Networks Colombia Holding, S.A. (COLÔMBIA) (1) (6) Sociedade controladora Diagonal 97, Nº 17-60, Oficina 402. Bogotá D.C., Colômbia Terra Networks Colombia, S.A. (La Ciudad.com) (COLÔMBIA) (1) Portal e Internet em geral Diagonal 97, Nº 17-60, Oficina 402. Bogotá D.C., Colômbia Telefónica Móviles, S.A. (ESPANHA) (*) (**) (1) (6) (11) Sociedade holding Goya, 24 - 28001 Madri Telefónica Brasil Sul Celular Participações, S.A. (BRASIL) (5) Sociedade holding Avda. Martini, ano de Carvalho,851, 20 andar, parte São Paulo, São Paulo Celular CRT Participações, S.A. (BRASIL) (5) (11) Sociedade holding Rua José Bonifacio, 245, Bon Fim, Porto Alegre Rio Grande Do Sul Celular CRT, S.A. (BRASIL) (5) Operadora de serviços de comunicações móveis Rua José Bonifacio, 245, Bon Fim, Porto Alegre Rio Grande do Sul Direta 71,38% (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 103 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - 11,34 - C.P. - (22,31) - (33,46) - C.P. - 111,12 16,07 - (27,50) - C.P. - 46,44% 956,47 (550,12) - (8,03) - C.P. - 49,99% 46,45% 1.282,42 (262,21) - (21,98) - C.P. - 33,04% 30,70% 2.415,60 (638,39) - (289,18) - C.P. - Telesp Celular, S.A. (BRASIL) (5) Sociedade holding Av. Roque Petroni Júnior, nº 1464, 6 andar-parte, bloco B, Morumbi, São Paulo, São Paulo 33,04% 30,70% 788,15 269,81 - 55,57 - C.P. - Global Telcom Telecom, S.A. (BRASIL) (5) Operadora de serviços móveis Av. Higienópolis, nº 1635, Curitiba, Parana 33,04% 30,70% 1.465,75 (992,04) - (85,47) - C.P. - Tele Centro Oeste Celular Participações, S.A. (BRASIL) (5) (11) Sociedade holding e operadora de serviços de telecomunicações Sector Comercial Sul, Quadra 2, Bloco C, nº 226, Edif Telebrasilía Celular, 7 andar, Brasilia DF 17,34% 16,11% 370,02 523,00 - 106,44 - C.P. - Telegoiás Celular, S.A. (BRASIL) (5) Operadora de serviços móveis Rua 136-C, Quadra F-44, nº 150, Setor Sul Goiania, Goias 17,34% 16,11% 94,08 154,42 - 50,74 - C.P. - Telemat Celular, S.A. (BRASIL) (5) Operadora de serviços móveis Av. Getúlio Vargas, nº 1,300, Centro, Cuibá, Matogrosso 17,34% 16,11% 55,06 95,57 - 35,19 - C.P. - Telems Celular, S.A. (BRASIL) (5) Operadora de serviços móveis Av. Alfonso Pena, nº 2,386, Ed Dolor de Andrade, Campo Grrande, Matogrosso do Sul 17,34% 16,11% 42,80 66,46 - 21,65 - C.P. - Teleron Celular, S.A. (BRASIL) (5) Operadora de serviços móveis Av. Getúlio Vargas, 1941, Porto Velho, Rondônia 17,34% 16,11% 13,50 21,41 - 4,24 - C.P. - Teacre Celular, S.A. (BRASIL) (5) Operadora de serviços móveis Rua Minas Gerais, nº 64, Ivete Vargas, Rio Branco-Acre 17,34% 16,11% 7,18 11,19 - 0,58 - C.P. - Norte Brasil Telecom, S.A. (BRASIL) (5) Operadora de serviços móveis Travessa Padre Eutíquio, nº 1,226, Barrio Batista Campos, Belém, Pará 17,34% 16,11% 65,19 14,11 - 5,30 - C.P. - Tele Centro Oeste IP, S.A. (BRASIL) (5) Operadora de serviços móveis AC/ Sul Quadra 02, Bloco C, nº 256, 3º Pavimento, Ed Toufic, Plano Piloto, Brasília, DF 17,34% 16,11% 4,15 (3,97) - (0,10) - C.P. - 100,00% 92,91% 158,55 (63,95) - (0,34) 160,83 C.I. - (valores em milhões de euros) Participación Indireta Grupo Telefónica Reservas Dividendo Antecipado Capital Tele Leste Celular Participações, S.A. (BRASIL) (5) (11) Sociedade holding Rua Silveria Martins, n 1036, Cabula, Salvador- Bahia 25,33% 23,54% 130,51 43,99 Telebahía Celular, S.A. (BRASIL) (5) Operadora de serviços de comunicações móveis Rua Silveria Martins, n 1036, Cabula, Salvador- Bahia 25,33% 23,54% 129,58 Telergipe Celular, S.A. (BRASIL) (5) Operadora de serviços de comunicações móveis Avda. Francisco Porto, 686, 13 de julho - Aracaju, Sergipe 25,33% 23,54% 49,99% Portelcom Participações, S.A. (BRASIL) (5) Sociedade holding Av Brigadeiro Faria Lima,2277, 15ª andar, Conj1503, Jardin Paulistano, Sao Paulo Telesp Celular Participações, S.A. (BRASIL) (5) (11) Sociedade holding Av. Roque Petroni Júnior, nº 1464, 6 andar-parte, bloco B, Morumbi, São Paulo, São Paulo Ptelecom Brasil, S.A. (BRASIL) (5) Sociedade holding Rua Cubatao, 320, 4 andar, São Paulo, São Paulo Telefónica Móviles El Salvador Holding, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (1) Sociedade holding Alameda Roosvelt y Avenida Sur.Torre Telefónica nivel 10 San Salvador Direta (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 104 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Anexo I Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - (5,82) - C.I. - (1,66) - (1,10) - C.I. - 1,21 (0,06) - 0,21 - C.I. - 92,01% 0,02 (0,03) - (0,02) - C.I. - 100,00% 92,91% 351,16 (1,45) - 0,18 238,54 C.I. - Telefónica Móviles Guatemala, S.A. (GUATEMALA) (1) Prestação de serviços de comunicações móveis, telefonia fixa e serviços de radiobusca Bulevar Los Próceres 5-56 Zona 10, Unicentro nivel 11 Cidade da Guatemala 100,00% 92,91% 248,89 (148,30) - (2,01) - C.I. - Tele Escucha, S.A. (GUATEMALA) (5) Prestação de serviços de telecomunicações e localização de pessoas Bulevar Los Próceres 5-56 Zona 10, Unicentro nivel 11 Cidade da Guatemala 100,00% 92,91% 3,92 (2,30) - (0,59) - C.I. - Infraestructura Internacional, S.A. (GUATEMALA) Prestação de serviços de telecomunicações e localização de pessoas 5ª Avenida 7-76, Zona 10 - Cidade da Guatemala 70,00% 65,04% 0,48 (0,17) - (0,05) - C.I. - PageMart de Centroamérica Sociedade operacional Bulevar Los Próceres 5-56 Zona 10 - Univentro Nivel 11, Cidade de Guatemala 30,00% 27,87% - - - - - C. - 100,00% 92,91% 476,51 393,36 700,00 2.104,85 933,21 C.I. - 100,00% 92,91% 38,54 (135,71) - (3,19) - C.I. - 100,00% 92,91% 35,43 (77,45) - (2,63) - C.I. - 13,36% 12,41% 16,05 7,96 - (4,79) - E.P. 0,42 100,00% 92,91% 880,70 (1.412,28) - (90,04) - C.I. - Ipse 2000, S.p.A. (ITÁLIA) Instalação e execução de sistemas de 3ª geração de comunicações móveis Piazza dei Capprettari, 70 - Roma 45,59% 46,44% 150,50 81,56 - (1.223,39) - E.P. - Group 3G UMTS Holding, GmbH (R.F. ALEMANHA) (1) Desenvolvimento de rede e prestação de serviços de telecomunicações de 3ª geração Alois-Wolfmüller-Str. 8 80939 Munique 57,20% 53,14% 250,03 (965,51) - (32,84) - C.I. - 57,20% 53,14% 250,03 9.001,11 - (7,32) - C.I. - (valores em milhões de euros) Participación Indireta Grupo Telefónica Capital Telefónica Móviles El Salvador, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (1) Prestação de serviços de comunicações móveis e de longa distância internacional Alameda Roosvelt y Avenida Sur.Torre Telefónica nivel 10 San Salvador 99,03% 92,01% Telefónica Multiservicios, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (1) Operadora de serviços de modem a cabo Alameda Roosvelt y Avenida Sur.Torre Telefónica nivel 10 - San Salvador 76,75% Telefónica Móviles Centroamérica, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (3) Sociedade operacional Alameda Roosvelt y Avenida Sur.Torre Telefónica nivel 10 - San Salvador Telefónica El Salvador, S.A. de C.V. (EL SALVADOR) (3) Sociedade operacional Alameda Roosvelt y Avenida Sur.Torre Telefónica nivel 10 - San Salvador TCG Holdings, S.A. (GUATEMALA) (1) Sociedade holding Bulevar Los Próceres 5-56 Zona 10, Unicentro nivel 10 Cidade da Guatemala Telefónica Móviles España, S.A.U. (ESPANHA) (*) (**) (1) Prestação de serviços de comunicações móveis Plaza de la Independencia,6 - Pta. 5 - 28001 Madri Spiral Investments, B.V. (HOLANDA) (1) Sociedade holding Strawinskylaan 3105 - 1077ZX - Amsterdã 3G Mobile AG (SUÍÇA) (9) Operadora de telefonia móvel Bahnhofplatz 4, 8001 Zurique MobiPay España, S.A. (ESPANHA) Prestação de serviços de pagamento através da telefonia móvel Avda. Europa, 20 - Alcobendas - Madri Solivella Investment, B.V. (HOLANDA) (1) Sociedade holding Strawinskylaan 3105 - 1077ZX - Amsterdã Quam, GmbH (R.F. ALEMANHA) (1) Prestação de serviços UMTS Alois-Wolfmüller-Str. 8 80939 Munique Direta Reservas Dividendo Antecipado 59,35 (41,12) 71,31% 7,53 99,03% 92,01% 99,03% - (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 105 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação (valores em milhões de euros) Participación Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - - - C.I. - (320,94) - 11,27 - E.P. 52,64 5,65 (5,63) - - - C.I. - 92,91% 0,07 - - - 0,10 C. 0,10 38,50% 35,77% 4,64 - - (3,33) - E.P. 0,50 25,00% 23,23% - - - - - C. - 100,00% 92,91% - - - - - C. - 100,00% 92,91% 83,59 (73,14) - (1,90) 62,92 C.I. - 49,30% 45,80% - - - - 53,84 C. 53,84 Indireta Grupo Telefónica Reservas Dividendo Antecipado Capital 57,20% 53,14% 0,05 - 32,18% 29,90% 427,94 Terra Mobile Brasil, Ltd. (BRASIL) (7) Sem atividade 22º ANDAR 17 - Bairro ou Distrito FLAMENGO, Rio de Janeiro 100,00% 92,91% Gruppo 3G, SRL (ITÁLIA) Sociedadee holding Via Lepetit, 4 - Milão 100,00% Tempos 21 Innovación en Aplicaciones Móviles, S.A. (ESPANHA) Investigação, desenvolvimento e exploração comercial de serviços e aplicações móveis Avda. Diagonal, 640 - Barcelona Simpay, Ltd. (REINO UNIDO) Meios de pagamento através do celular 62-65 Chandos Place, London WC2N 4LP Opco Mobile Services GmbH (R.F. ALEMANHA) (1) Prestação de serviços UMTS Alois-Wolfmüller-Str. 8 80939 Munique Médi Telecom, S.A. (MARROCOS) (1) Prestação de serviços de comunicações móveis Twin Center,Tour A. Angle Bd Zertouni et El Massira El Kadra Casablanca Omicron Ceti, S.L. (ESPANHA) (8) Sociedade holding José Abascal - Madri Telefónica Móviles Puerto Rico, Inc. (PORTO RICO) Participações em operadoras móveis de Porto Rico Metro Office Park Calle Edificio #17, Suite 600 00968 Guaynabo Newcomm Wireless Services, Inc. (PUERTO RICO) Operadora móvel OMTP Limited (Open Mobile Terminal Platform) (REINO UNIDO) Direta 2,04% 1,90% - - - - - C. - MobiPay Internacional, S.A. (ESPANHA) Prestação de serviços de meios de pagamento através da telefonia móvel Avenida de Europa 20, Alcobendas, Madri 50,00% 46,46% 11,82 (3,58) - (2,42) 5.212,00 C.P. - Telefónica Móviles Perú Holding, S.A.A. (PERU) (1) (11) Sociedade holding Avda. Arequipa, 1155 Lima, 01 97,97% 91,02% 180,71 31,93 - (4,33) 254,46 C.I. - Telefónica Móviles Perú, S.A.C. (PERU) (1) (11) Prestação de serviços de comunicações móveis Avda. Arequipa, 1155 Lima, 01 98,03% 91,08% 38,52 183,43 - (4,70) 0,17 C.I. - Inmuebles Aries, S.A.C. (PERU) 98,03% 91,08% - - - - - C.I. - Billing & Management System, S.A.C. (PERU) 98,03% 91,08% - - - - - C.I. - 100,00% 92,91% 450,63 (732,51) - (138,25) 789,72 C.I. - 100,00% 92,91% 344,66 (625,98) - (1,86) - C.I. - Radio Servicios, S.A. (ARGENTINA) (7) Sociedade inativa Ing Huergo 723, piso 17 - Capital Federal 100,00% 92,91% 0,01 (0,34) - (0,02) - E.P. - Telefónica de Centroamérica, S.L. (ESPANHA) (7) Sociedade inativa Gran Vía, nº 28, Madri 100,00% 92,91% 0,50 0,01 - (0,13) 1,33 C. 1,33 100,00% 92,91% 30,33 - - (0,30) 25,80 C.I. - 100,00% 92,91% 24,01 - - (0,09) - C.I. - Telefónica Móviles Argentina, S.A. (ARGENTINA) (1) Sociedade holding Ing Huergo 723, piso 17 - Capital Federal Telefónica Comunicaciones Personales, S.A. (ARGENTINA) (1) Prestação de serviços de comunicações móveis Ing Huergo 723, piso 17 - Capital Federal Telefónica Móviles Holding Uruguay, S.A. (URUGUAI) (7) Sociedade inativa Plza de la Independencia 8, planta baja, Montevidéu Telefónica Móviles Uruguay, S.A. (URUGUAI) (7) Sociedade inativa Plza de la Independencia 8, planta baja, Montevidéu (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 106 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Anexo I Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - - - C.I. - - - - - C. - - - - - - C. - 92,91% 1.772,13 (1.468,50) - (405,94) 1.176,27 C.I. - 100,00% 92,91% - 1,15 - 1,84 - C.I. - 100,00% 92,91% 119,19 (55,31) - 2,07 - C.I. - Movitel de Noroeste, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Prestação de serviços de radiotelefonia celular Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4, Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120 90,00% 83,62% 17,27 (19,75) - (3,72) - C.I. - Moviservicios, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Serviços técnicos, administrativos, de consultoria, assessoria e supervisão Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4, Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120 99,99% 92,90% 2,22 0,74 - 0,01 - C.I. - Telefonía Celular del Norte, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Prestação de serviços de radiotelefonia celular Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4, Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120 100,00% 92,91% 36,82 (107,69) - 2,54 - C.I. - Celular de Telefonía, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Prestação de serviços de radiotelefonia celular Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4, Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120 100,00% 92,91% 29,49 (144,93) - (17,88) - C.I. - 94,90% 88,17% 0,04 (10,59) - 12,15 - C.I. - 97,40% 90,49% 0,70 (9,07) - 25,51 - C.I. - 100,00% 92,91% 888,51 (1.924,45) - (387,05) - C.I. - Pegaso Comunicaciones y Sistemas, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Prestação de serviços de radiotelefonia celular Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4, Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120 100,00% 92,91% 704,14 (1.380,70) - 85,76 - C.I. - Pegaso PCS, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Prestação de serviços de radiotelefonia celular Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4, Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120 100,00% 92,91% 12,63 (388,64) - (521,99) - C.I. - (valores em milhões de euros) Participación Indireta Grupo Telefónica Reservas Dividendo Antecipado Capital 100,00% 92,91% - - Paging de Centroamérica, S.A. (GUATEMALA) Prestação de serviços de telecomunicações e localização de pessoas Bulevar Los Próceres 5-56 Zona 10, Unicentro nivel 11 Cidade da Guatemala 100,00% 92,91% - Telefónica Soporte y Tecnología, S.A. (GUATEMALA) Prestação de serviços de telecomunicações e localização de pessoas Bulevar Los Próceres 5-56 Zona 10, Unicentro nivel 11 Cidade da Guatemala 100,00% 92,91% Telefónica Móviles México, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Sociedade holding Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4, Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120 100,00% Telefónica Finanzas México, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Promoção, constituição, organização, exploração, operação e participação no capital social de sociedades Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4, Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120 Baja Celular Mexicana, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Prestação de serviços de radiotelefonia celular Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4, Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120 Wireless Network Ventures (ISLAS VÍRGENES BRITÁNICAS) Sociedade holding Palm Grove House, PO Box 438, tortola, BVI Enlaces del Norte, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Aquisição, alienação e custódia de títulos mobiliários Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4, Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120 Grupo de Telecomunicaciones Mexicanas, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Prestação de serviços de radiotelefonia celular Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4, Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120 Pegaso Telecomunicaciones, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Instalação, manutenção e operação de redes públicas ou privadas de telecomunicações Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4, Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120 Direta (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 107 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - (1,84) - C.I. - (100,30) - 74,73 - C.I. - - (38,78) - (0,70) - C.I. - 88,17% - - - - - C.I. - 100,00% 92,91% 13,96 (6,09) - (3,02) 10,84 C.I. - 100,00% 92,91% 428,23 264,21 - (32,40) 423,89 C.I. - TEM Inversiones Chile Limitada (CHILE) (1) Sociedade holding Miraflores 130, piso 12, Santiago do Chile 100,00% 92,91% 1.119,98 12,48 - (25,20) - C.I. - T. Moviles Chile Distribucion S.A. Serviços de telefonia móvel Fidel Oteíza 1953, Oficina 201, Providencia, Santiago do Chile 99,99% 92,90% 0,02 - - (0,04) - C.I. - 100,00% 92,91% 13,96 (6,09) - (3,02) - C.I. - 100,00% 92,91% 12,13 (1,79) - 4,62 3,25 C.I. - 100,00% 92,91% 0,02 640,17 - 0,13 658,31 C.I. - BS Ecuador Holdings, Ltd. (ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS) Sociedade holding Palm Grove House, PO Box 438, tortola, BVI 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - Otecel, S.A. (ECUADOR) (1) Prestação de serviços de comunicações móveis Avda. de la República y la Pradera esq. Casilla, Quito 100,00% 92,91% 93,75 62,91 - 2,56 - C.I. - 100,00% 92,91% - - - - 37,93 C.I. - 100,00% 92,91% 0,02 27,71 - (0,01) 29,40 C.I. - TMG (BVI) Holdings, Ltd. (ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS) Sociedade holding Palm Grove House, PO Box 438, tortola, BVI 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - Centram Communications, LP (ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS) Sociedade holding Palm Grove House, PO Box 438, tortola, BVI 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - (valores em milhões de euros) Participación Indireta Grupo Telefónica Reservas Dividendo Antecipado Capital Pegaso Recursos Humanos, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Prestação de serviços técnicos profissionais para o desenvolvimento de redes públicas de telecomunicações Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4, Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120 100,00% 92,91% 2,78 0,95 Activos Para Telecomunicación, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Prestação de serviços de telecomunicações sem fio móveis Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4, Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120 100,00% 92,91% 0,00 Telecomunicaciones Punto a Punto México, S.A. de C.V. (MÉXICO) (1) Prestação de serviços de telecomunicações sem fio móveis Paseo de los Tamarindos No. 400-A, piso 4, Col. Bosques de las Lomas, México, D.F. 05120 100,00% 92,91% Telefónica Telecomunicaciones México (MÉXICO) (1) Sociedade holding Río Duero 31, México DF 06500 94,90% Telefónica Móviles Soluciones y Aplicaciones, S.A. (CHILE) (1) Prestação de serviços de informática e comunicações Avenida del Cóndor Nº 720, piso 4, comuna de Huechuraba, de la Ciudad de Santiago do Chile Inversiones Telefónica Móviles Holding Limitada (CHILE) (1) Sociedade holding Miraflores 130, piso 12, Santiago do Chile Telefónica Móviles Soluciones, S.A. (CHILE) (1) Sociedade de serviços Miraflores 130 piso 12 Santiago do Chile Telefónica Móviles e Services Latin America, Inc. (ESTADOS UNIDOS) Prestação de serviços de informática Mellon Financial Center 1111 Brickell ave. Suite 1000, Miami, florida 33131 Ecuador Cellular Holdings, B.V. (HOLANDA) (1) Sociedade holding Strawinskylaan 3105, Atium 7th, Amsterdã Cellular Holdings (Central America), Inc. (ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS) Sociedade holding Palm Grove House, PO Box 438, tortola, BVI Guatemala Cellular Holdings, B.V. (HOLANDA) (1) Sociedade holding Strawinskylaan 3105, Atium 7th, Amsterdam Direta (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 108 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Anexo I Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - - - C.I. - - - - - C.I. - - - - - 300,91 C.I. - 92,91% 0,02 243,37 - (7,40) 238,25 C.I. - 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - Panamá Cellular Holdings, LLC (ESTADOS UNIDOS) (1) Sociedade holding Delaware 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - BSC de Panama Holdings, SRL (PANAMÁ) Sociedade holding Avda Samuel Lewis y Calle 54, Edificio Afra, Panamá 100,00% 92,91% - 100,65 - 2,08 - C.I. - 99,98% 92,89% - - - - - C.I. - 100,00% 92,91% 78,10 110,29 - 41,64 - C.I. - 69,51% 64,58% - - - - - C.I. - 100,00% 92,91% 0,02 1.251,41 - (17,21) 1.226,80 C.I. - 100,00% 92,91% 44,80 (10,62) - 8,77 - C.I. - 100,00% 92,91% 6,32 21,09 - 1,20 8,33 C.I. - Abiatar, S.A. (URUGUAI) (1) Operadora de comunicações móveis e serviços Constituyente 1467 Piso 23, Montevidéu 11200 100,00% 92,91% 6,88 24,99 - 0,66 - C.I. - Telefónica Móviles Nicaragua, S.A. (NICÁRAGUA) Sociedade holding Manágua 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - Pisani Resources y Cía, Ltd. (NICÁRAGUA) Sociedade holding Manágua 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - Doric Holding y Cía, Ltd. (NICÁRAGUA) Sociedade holding Manágua 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - Kalamai Holdings, Ltd. (ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS) Sociedade holding Palm Grove House, PO Box 438, tortola, BVI 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - Kalamai Hold.Y Cía, Ltd. (NICÁRAGUA) Sociedade holding Manágua 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - Telefonía Celular de Nicaragua, S.A. (NICÁRAGUA) (1) Serviços de telefonia móvel Carretera Mazalla, Manágua 100,00% 92,91% 12,33 35,32 - (6,96) - C.I. - Comtel Comunicaciones Telefónicas, S.A. (VENEZUELA) (1) Sociedade holding Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060,Venezuela 65,14% 60,52% 0,67 104,19 - (107,42) 0,15 C.I. - (valores em milhões de euros) Participación Indireta Grupo Telefónica Reservas Dividendo Antecipado Capital TEM Guatemala Ltd. (ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS) Sociedade holding Palm Grove House, PO Box 438, tortola, BVI 100,00% 92,91% - - Central America Services Holding, Ltd. (ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS) (7) Sem atividade Palm Grove House, PO Box 438, tortola, BVI 100,00% 92,91% - 99,96% 92,87% 100,00% BellSouth Panamá, Ltd. (ILHAS CAIMAN) (1) Sociedade holding Ilhas Caiman Multi Holding Corporation (PANAMÁ) (11) Sociedade holding Edificio HSBC, Piso 11, Avd Samuel Lewis - Panamá Panamá Cellular Holdings, B.V. (HOLANDA) Sociedade holding Strawinskylaan 3105, Atium 7th, Amsterdã BSC Cayman (ILHAS CAIMAN) Sociedade em nome coletivo Ilhas Caiman Telefónica Móviles Panamá, S.A. (PANAMÁ) (1) Serviços de telefonia móvel Edificio Magna Corp. Calle 51 Este y Avda Manuel Maria Icaza, Cidade do Panamá Panamá Cellular Investments, LLC (ESTADOS UNIDOS) Gestão de serviços Delaware Latin American Cellular Holdings, B.V. (HOLANDA) (1) Sociedade holding Strawinskylaan 3105, Atium 7th, Amsterdã Ablitur, S.A. (URUGUAI) Sociedade holding Constituyente 1467 Piso 23, Montevidéu 11200 Redanil, S.A. (URUGUAI) Sociedade holding Constituyente 1467 Piso 23, Montevidéu 11200 Direta (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 109 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - 187,98 134,43 C.I. - 9,60 - - N/D C.I. - - - - - - C.I. - 92,91% - - - - - C.I. - 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - Promociones 4222. C.A. (VENEZUELA) Compra e venda de bens móveis e imóveis Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - S.T. Mérida, C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - S.T. Ciudad Ojeda, C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - S.T. San Cristóbal (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - S.T. Maracaibo, C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - S.T. Punto Fijo, C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - S.T.Valera, C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - S.T.Valencia, C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - SyRed,T.E.I., C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - Servicios Telcel Acarigua, C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - (valores em milhões de euros) Participación Indireta Grupo Telefónica Reservas Dividendo Antecipado Capital 100,00% 92,91% 26,20 430,24 75,00% 69,68% 1,68 Servicios Telcel, C.A. (VENEZUELA) (1) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% Telcel International, Ltd. (ILHAS CAIMAN) Sociedade holding Ilhas Caiman 100,00% Corporación 271191, C.A. (VENEZUELA) Compra e venda de bens móveis e imóveis Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 Telcel, C.A. (VENEZUELA) (1) Operadora de telefonia móvel Av.Francisco de Miranda,Edif Parque Cristal,Caracas 1060 Sistemas Timetrak, C.A. (VENEZUELA) (1) Serviços de localização de frotas Calle Pantin, Edificio Grupo Secusat. Piso 3. Caracas,Venezuela Direta (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 110 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Anexo I Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - - - C.I. - - - - - C.I. - - - - - - C.I. - 92,91% - - - - - C.I. - 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - S.T. Maracay, C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - S.T. Margarita, C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - S.T. Maturín, C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - S.T. Puerto Ordaz, C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - S.T. Puerto la Cruz, CA (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - S.T. La Guaira, C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - - - - C.I. - 100,00% 92,91% 0,03 935,73 - (18,13) - C.I. - 100,00% 92,91% 0,35 1.113,63 - 1,57 116,35 C.I. - 100,00% 92,91% 0,26 (0,24) - - - C.I. - 99,97% 92,88% - 0,21 - (0,01) - C.I. - (valores em milhões de euros) Participación Indireta Grupo Telefónica Reservas Dividendo Antecipado Capital Servicios Telcel Barquisimeto, C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - - Servicios Telcel Charallave (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% - S.T. Cumana, C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% 92,91% S.T. Guarenas, C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 100,00% S.T. Los Teques, C.A. (VENEZUELA) Serviços de atendimento ao público e relacionados com as telecomunicações Av. Francisco de Miranda, Edif Parque Cristal, Caracas 1060 Olympic, Ltda. (COLÔMBIA) (1) Sociedade holding Av. 82 Nº 10-62, piso 6 Telefónica Móviles Colombia, S.A. (COLÔMBIA) (1) Operadora de comunicações móveis Calle 100, Nº 7-33, Piso 15, Bogotá, Colômbia Bautzen, Inc. (PANAMÁ) Gestão financeira Ciudade do Panamá Comoviles, S.A. (COLÔMBIA) Serviços de telecomunicações Calle 100 Nº 7-33, piso 17, Bogotá Direta (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 111 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - (0,01) - C.I. - - - - - C.I. - 0,05 (0,02) - - - C.I. - 92,91% 31,72 (44,66) - (1,79) 9,76 C.I. - 100,00% 92,91% 31,75 (45,29) - (0,58) - C.I. - 100,00% 92,91% 341,62 8,80 - 10,62 307,80 C.I. - 100,00% 92,91% - 0,02 - - - C.I. - 100,00% 92,91% 0,02 0,42 - (0,17) - C.I. - 100,00% 92,91% 0,02 0,41 - (0,17) 370,17 C.I. - 100,00% 92,91% 7,76 112,57 - (42,51) 141,68 C.I. - 100,00% 92,91% 0,01 0,86 - (0,03) - C.I. - TLD Top Level Domain Ltd. N/D N/D N/D N/D N/D N/D 0,72 C. 0,72 Outras Participações N/A N/A - - - - 5,38 C. 5,38 10,00% 50,00% 1,37 0,69 (0,19) 1,66 1,44 E.P. 1,49 50,00% 5,11 1,74 - 2,76 2,64 E.P. 5,00 93,76% 40,00 1,83 (3,33) 1,66 21,97 C.I. - (valores em milhões de euros) Participación Indireta Grupo Telefónica Reservas Dividendo Antecipado Capital 99,95% 92,87% 0,02 0,08 Paracomunicar, S.A. (COLÔMBIA) Serviços de telecomunicações Calle 100 Nº 7-33, piso 17, Bogotá 99,31% 92,27% - Kobrocom Electrónica, Ltd. (COLÔMBIA) Serviços de telecomunicações Calle 100 Nº 7-33, piso 15, Bogotá 99,95% 92,87% Telefónica Móviles Chile Inversiones. S.A. (CHILE) Sociedade holding Avda. El Bosque Sur 090 - Las Condes - Santiago do Chile 100,00% Telefónica Móviles Chile larga Distancia, S.A. (CHILE) Sociedade operadora de serviços de comunicações móveis Avda. El Bosque Sur 090 - Las Condes - Santiago do Chile Telefónica Móviles Chile, S.A. (CHILE) Sociedade operadora de serviços de comunicações móveis Avda. El Bosque Sur 090 - Las Condes Santiago do Chile Direta Comunicaciones Trunking, S.A. (COLÔMBIA) Prestação de serviços de trunking Calle 100 Nº 7-33, piso 16, Bogotá Intertel, S.A. (CHILE) Sociedade operadora de serviços de comunicações móveis Avda. El Bosque Sur 090 - Las Condes Santiago do Chile Telefónica Móviles Inversora, S.A. (ARGENTINA) Sociedade holding Av. Libertador 602, Piso 20 - Buenos Aires B.A. Celular Inversora.S.A. (ARGENTINA) Sociedade holding Av. Libertador 602, Piso 4 - Buenos Aires Compañía Radiocomunicaciones Móviles, S.A. (ARGENTINA) Operadora de telefonia móvel Ingeniero Butty 240, Piso 4, Buenos Aires. Compañía de Teléfonos del Plata (ARGENTINA) Operadora de telefonia móvel Av. Libertador 602, Piso 4, Buenos Aires Telefónica Factoring Do Brasil, Ltd. (BRASIL) (5) Desenvolvimento de negócio de factoring Avda. Paulista, 1106 40,00% Telefónica Factoring Establecimiento Financiero de Crédito, S.A. (ESPANHA) (5) Companhia de empréstimo e crédito, como crédito ao consumidor, crédito hipot. e transações comerciais Pedro Teixeira, 8 - 28020 Madri 50,00% Aliança Atlântica Holding B.V. (HOLANDA) Detentora de 5.225.000 ações da Portugal Telecom Strawinskylaan 1725, 1077 XX Amsterdã 50,00% Torre de Collçerola, S.A. (ESPANHA) (2) Exploração de torre de telecomunicações e prestação de assistência técnica e consultoria Ctra.Vallvidrera-Tibidabo, s/nº - 08017 Barcelona 30,40% 30,40% 12,02 0,56 - - 2,45 E.P. 3,83 Telefónica Publicidad e Información, S.A. (ESPANHA) (1) (6) (11) Edição de listas e publicidade em qualquer tipo de suporte Avda. de Manoteras, 12 - 28050 Madri 59,90% 59,90% 18,05 99,80 - 125,30 3,98 C.I. - 59,90% 35,00 (0,19) - (19,51) 57,54 C.I. - Telinver, S.A. (ARGENTINA) (1) Negócio de listas telefônicas com seus derivados e exploração de arquivos telefônicos Av. Ingeniero Huergo, 723 - Buenos Aires 43,76% 100,00% Outras Participações (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 112 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Anexo I Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação (valores em milhões de euros) Participación Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) - (1,00) 0,64 C.I. - 9,35 - (4,17) 11,02 C.I. - 0,06 - - 0,73 0,35 C.I. - 11,98% 1,56 30,75 - (0,33) 3,17 E.P. 1,01 100,00% 59,90% 48,83 1,00 - 3,37 49,34 C.I. - 100,00% 59,90% 0,02 13,10 - 0,77 47,58 C.I. - 100,00% 59,90% 13,73 (3,73) - 2,28 13,20 C.I. - 100,00% 59,90% 0,38 0,03 - (0,28) 0,36 C.I. - 100,00% 59,90% 2,96 0,66 - 54,04 47,31 C.I. - Indireta Grupo Telefónica Capital Telefónica Publicidad e Información Direct, S.L. (ESPANHA) (2) Atividades relacionadas com marketing direto Avda. de Manoteras, 12 - 28050 Madri 100,00% 59,90% Telefónica Publicidad e Información Edita, S.A.U. (ESPANHA) (1) Editora de publicações de tipo técnico e profissional em diversos setores Fuerteventura, 21- San Sebastián de los Reyes. Madri 100,00% Direta Edinet Europa, S.A.U. (ESPANHA) (2) Edição de produtos editoriais Avda. de Manoteras, 12 - 28050 Madri Adquira Spain, S.A. (ESPANHA) (2) Comércio electrônico Goya, 4, 4ª planta - Madri Telefónica Publicidad e Información Internacional, S.A.U. (ESPANHA) (1) Sociedade holding Avda. de Manoteras, 12 - 28050 Madri Directories Holding, B.V. (HOLANDA) Sociedade holding Drentestraat 24 BG 1083 HK - Amsterdã Publiguías Holding, S.A. (CHILE) (1) Sociedade holding Avda. Santa María 0792 - Providencia - Santiago do Chile Edinet América, S.A. (CHILE) (2) Produtos editoriais Avda. Santa María 0792 - Providencia Santiago do Chile Impresora y Comercial Publiguías, S.A. (CHILE) (1) Negócio de listas telefônicas com seus derivados e exploração de arquivos telefônicos Avda. Santa María 0792 - Providencia Santiago do Chile Outras Participações Reservas Dividendo Antecipado 0,06 0,52 59,90% 0,66 100,00% 59,90% 20,00% N/A N/A N/A N/A - N/A 0,21 C. 0,21 Telefónica Publicidad e Información Perú, S.A.C. (PERU) (1) Editora de listas do mercado peruano Paseo República, 3755 San Isidro, Lima 100,00% 59,90% 0,25 (0,14) - 4,90 18,25 C.I. - Telefónica Publicidade e Informaçao, Ltda. (BRASIL) (1) Contratação de guias e comercialização de publicidade Rua Gomes de Carvalho, 1507 Vila Olimpia, São Paulo - Brasil 100,00% 59,90% 71,40 11,98 - (76,19) 80,88 C.I. - 11888 Servicio Consulta Telefónica, S.A. (ESPANHA) (1) Prestação de serviço telefônico fixo disponível ao público e serviços de consulta telefônica Avda. de Manoteras, 12 - 28050 Madri 100,00% 59,90% 0,06 0,01 - 6,02 0,06 C.I. - Services de Renseignements Telephoniques, S.A.S. (FRANÇA) Prestação de serviço telefônico fixo disponível ao público e serviços de consulta telefônica Alac Etile 003, Rue du Colonel Moll - 75017 Paris 100,00% 59,90% 0,04 - - (0,04) 0,04 C.I. - Servizio Di Consultazione Telefonica, S.R.L. (ITÁLIA) (1) Prestação de serviço telefônico fixo disponível ao público e serviços de consulta telefônica Via Boschetti, 4 - Milão 100,00% 59,90% 0,01 - - (5,56) 0,01 C.I. - 20,00% 11,98% 3,70 - - (2,93) 1,57 C. 1,57 5,00% 2,99% 2,80 2,08 - 2,64 0,23 C. 0,23 31,75% 12,02 56,77 - 6,38 3,82 E.P. 23,07 9,84% 1.128,86 1.423,42 - 355,30 831,60 E.P. 796,06 Guia Local Network, S.A. (BRASIL) Portal de guias de cidade na Internet Avda. Das Americas, 500 Bl. 6A - Rio de Janeiro Euredit, S.A. (FRANCIA) Edição de anuários europeus Avda. Friedland, 9 - 75008 Paris (*) Sistemas Técnicos de Loterías del Estado, S.A. (ESPANHA) (2) 31,75% Exploração de sistema de terminais de jogo ao serviço do O.Nal. de Lot. e Aptas. do Estado Manuel Tovar, 9 - 28034 Madri Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. (PORTUGAL) (5) (11) Sociedade holding Avda. Fontes Pereira de Melo, 40 - 1089 Lisboa 8,78% 1,06% (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 113 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Detalhamento de empresas controladas, coligadas e participadas em 31-12-2005 Participação (valores em milhões de euros) Participación Direta Indireta Grupo Telefónica Capital 1.662,00 Dividendo Antecipado 8.831,00 (1.167,00) Reservas Resultados Valor Contábil Bruto Método de Consolidação Valor em Consolidação (10) 3.806,00 555,62 C. 546,13 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. (ESPANHA) (5) (6) (11) Banco San Nicolás, 4 - 48005 Bilbao (Vizcaya) 1,07% 1,07% O2 plc (REINO UNIDO) (2) (6) (11) Prestação de serviços de comunicações móveis na Europa Wellington Street - Slough - Berkshire SL1 1YP 4,97% 4,97% 13,13 14.835,84 - 153,22 1.265,83 C. 1.255,62 Amper, S.A. (ESPANHA) (5) (6) (11) Desenvolvimento, fabricação e reparação de sistemas e equipamentos de telecom. e seus componentes Marconi, 3 - 28760 Tres Cantos - Madri 6,10% 6,10% 27,91 17,95 - 4,90 11,82 C. 11,89 I-CO Global Communications (HOLDINGS) Limited (REINO UNIDO) N/D N/D N/D N/D N/D 6,02 C. 6,02 Outras Participações N/A N/A N/A N/A N/A 8,41 C. N/A 1.664,35 TOTAL VALOR EM CONSOLIDAÇÃO EMPRESAS PARTICIPADAS (Nota 8) 2.717,95 (1) Sociedade auditada pela Ernst & Young. (2) Sociedade auditada pela PriceWaterhouseCoopers. (3) Sociedade auditada pela K.P.M.G. Peat Marwick. (4) Sociedade auditada pela B.D.O. Audiberia. (5) Sociedade auditada pela Deloitte & Touche. En España Deloitte & Touche España, S.L. (6) Dados consolidados. (7) Sociedade inativa. (8) Sociedade em liquidação. (9) Dados pró-forma. (10) Este valor refere-se a aporte ao Grupo Telefónica e não aos subgrupos onde se encontram as sociedades aportantes. (11) Sociedades cotadas em bolsas internacionais em 31 de dezembro. C.I. Sociedades consolidadas pelo método de Consolidação Integral. C.P. Sociedades consolidadas pelo método de Consolidação Proporcional. E.P. Sociedades consolidadas pelo método de Equivalência Patrimonial. C. Sociedades participadas. N/D Dados nao disponíveis. N/A Nao aplicável. Empresas coligadas e associadas com dados provisionados. Informacões financeiras obtidas das demonstrações financeiras elaboradas pela sociedade. (*) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2004. (**) Empresas incluídas na declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica consolidada, ano de 2005. 114 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 8,41 TOTAL VALOR EM CONSOLIDAÇÃO EMPRESAS ASSOCIADAS (Nota 9) Anexo II Anexo II Durante o exercício de 2005, ocorreram as variações a seguir na consolidação: Telefónica A Telefónica adquiriu ao longo do exercício 1.155 ações da sociedade holandesa Endemol Holding, N.V. (Endemol) por um montante de 0,03 milhões de euros. Com esta operação, o Grupo Telefónica alcançou uma participação de 99,704% no capital da Endemol. Durante o exercício de 2005, a Endemol Investment B.V., sociedade com 99,7% de participação da Telefónica, S.A., realizou a oferta pública de venda de ações da Endemol, N.V., sendo o preço de 9 euros por ação e o número final de ações vendidas foi de 31.250.000 ações ordinárias, representativas de 25% do capital social da sociedade. Isso representou um lucro de 55,58 milhões de euros, que está contabilizado na demonstração de resultado do Grupo Telefónica na conta “Lucro com alienação de ativos” do item “Outras receitas” (vide Nota 19). As ações alienadas na oferta são negociadas na bolsa de Amsterdã, no índice AEX Euronet Amsterdam, a partir de 22 de novembro de 2005. A sociedade continua sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Ao longo do exercício de 2005, a Telefónica, S.A. alienou 611.824 ações da sociedade portuguesa Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. (P.T.) por um valor de 5,13 milhões de euros. Em 21 de dezembro, a P.T. depreciou um total de 37.628.550 ações próprias, correspondentes a 3,23% do capital social atual. Após essa operação, a porcentagem de participação efetiva do Grupo Telefónica na sociedade portuguesa passou para 9,84% (9,96% nominais). A sociedade continua sendo apresentada nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método da equivalência patrimonial. A sociedade espanhola Telefónica Procesos y Tecnología de la Información, S.A. foi absorvida pela sociedade Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A. em fevereiro do presente exercício. Esta sociedade, que era incluída nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. Em 19 de abril, a Telefónica Wholesale Services, S.L. (TIWS), sociedade espanhola filial da Telefónica Datacorp, S.A., realizou um aumento de capital no valor de 212,68 milhões de euros, integralmente subscrito e desembolsado pela Telefónica, S.A. mediante aporte não monetário da sociedade uruguaia Telefónica International Wholesale Services America, S.A. Após esta operação, a Telefónica, S.A. é proprietária de 92,513% do capital da sociedade espanhola TIWS, que continua sendo consolidada pelo método de consolidação integral no Grupo Telefónica, proprietário de 100% das ações da sociedade. Em 10 de junho do presente exercício, a Comissão Européia autorizou a operação de tomada de controle sobre a operadora tcheca de telecomunicações Cesky Telecom a.s., mediante aquisição de 51,1% do capital da sociedade. A operação de compra e venda foi fechada em 16 de junho, ao preço de 502 coroas tchecas por ação. A Telefónica apresentou uma oferta pública de aquisição sobre os 48,9% restantes de ações em poder dos acionistas minoritários. Em 19 de setembro, a OPA foi finalizada com a aquisição pela Telefónica de 58.985.703 ações ao preço de 456 coroas tchecas por ação. O preço total desembolsado pela Telefónica na compra da sociedade tcheca foi de 3.662,53 milhões de euros. Com esta compra, a porcentagem de participação da Telefónica no capital da sociedade tcheca é de 69,41% do capital. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A seguir, são apresentados o valor contábil e o valor justo dos ativos e passivos adquiridos, o custo da aquisição e o ágio da operação de aquisição da Cesky Telecom na data da compra: Milhões de euros Cesky Telecom, a.s. Ativos intangíveis Ágio Ativo imobilizado Ativos financeiros não circulantes Outros ativos circulantes Exigível a longo prazo Passivos fiscais diferidos Passivos circulantes Variação patrimonial junho - setembro Valor dos ativos líquidos Participações minoritárias Custo de aquisição Ágio Valor contábil 350,70 443,56 3.091,15 10,54 375,83 Valor justo 1.532,57 443,56 3.087,08 10,54 378,82 (437,50) (202,29) (584,97) - (516,87) (473,95) (542,04) 41,87 3.047,16 932,02 3.961,59 1.211,71 3.662,53 912,66 A Telefónica, S.A. alienou em junho 4.300.000 ações da sociedade filial Telefónica Publicidad e Información, S.A., obtendo um lucro de 27,36 milhões de euros, contabilizado na conta “Lucro com alienação de ativos” do item “Outras receitas” na demonstração de resultado do Grupo Telefónica. Após esta operação, a porcentagem do Grupo Telefónica na TPI é de 59,90%. A sociedade continua sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. O Grupo Telefónica adquiriu em março do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. (BBVA) os 50% que este possuía na sociedade espanhola Azeler Automoción, S.A. Após esta compra, o Grupo Telefónica controla a totalidade das ações da sociedade Azeler. A sociedade, que era incluída nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial, passou a ser incorporada pelo método de consolidação integral. Simultaneamente à operação anterior, o Grupo Telefónica vendeu para o BBVA os 50% que possuía da sociedade espanhola Iniciativas Residenciales em Internet, S.A. (ATREA). Após esta venda, a sociedade ATREA, que era incluída nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial, foi baixada da consolidação. Esta operação conjunta implicou em um desembolso total de 1,84 milhões de euros, e gerou um ágio no valor de 1,54 milhões de euros. 115 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Em 14 de abril de 2005, foi celebrado o acordo de venda da sociedade Onetravel.com, Inc. por um valor total de 26,4 milhões de dólares. A participação do Grupo Telefónica nesta sociedade era de 54,15%. O lucro na venda foi de 3 milhões de euros. A sociedade, que era incluída nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. Em março, foi realizada a venda dos 0,73% de participação que a Telefónica de España S.A.U. possuía na sociedade INTELSAT, por um montante de 17,77 milhões de euros, com obtenção de uma maisvalia de 17,58 milhões de euros. A sociedade estava registrada na conta “Outras participações” do item “Ativos financeiros não circulantes” do balanço patrimonial consolidado do Grupo Telefónica. Em junho, foram dissolvidas a sociedade espanhola Terra Networks Latam, S.L. e a sociedade dominicana Terra Networks Caribe, S.A. As sociedades, que eram incluídas na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foram baixadas. Em maio, foi formalizada a saída da Telefónica Soluciones Sectoriales, S.A. como acionista da sociedade espanhola IT7 (antes Incatel), Instituto Canario de Telecomunicaciones S.A., mediante devolução a seus sócios da porcentagem de participação que possuíam no patrimônio da sociedade em 31 de dezembro de 2004 e que, no caso da Telefónica Soluciones Sectoriales, era de 31%. A sociedade foi baixada da consolidação do Grupo Telefónica, onde era incorporada pelo método de equivalência patrimonial. Em julho, foi efetuada a fusão da Terra Networks, S.A. com a Telefónica, S.A., com efeitos econômicos a partir de 1º de janeiro de 2005, mediante a absorção da primeira organização pela segunda, com dissolução da Terra Networks, S.A. e transferência em bloco, a título universal, de seu patrimônio à Telefónica, S.A., com entrega das ações em tesouraria da Telefónica, S.A. na proporção de 2 ações da Telefónica por cada 9 ações da Terra. A sociedade, que era incluída nas demonstrações do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. Grupo T.P.I. A 11888 Servicio Consulta Telefónica, S.A., sociedade espanhola subsidiária integral da Telefónica Publicidad e Información, S.A. (TPI), constituiu, subscrevendo e desembolsando a totalidade do capital, 0,04 milhões de euros, a sociedade francesa Services de Renseignements Telephoniques, S.A.S. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Da mesma forma, a sociedade 11888 Servicio Consulta Telefónica, S.A. constituiu a sociedade italiana Servizio Di Consultaziones Telefónica, S.R.L. subscrevendo e desembolsando 0,01 milhões de euros pela totalidade das ações que constituem seu capital social. A sociedade foi incluída nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Em 11 de novembro de 2005, as sociedades do Grupo “Telefónica Publicidad e Información, S.A.” (controladora) e “Telefónica Publicidad e Información Internacional, S.A.U.” adquirem da Telefónica de Argentina, S.A., 95% e 5%, respectivamente, sobre 100% dos títulos que compõem o capital da sociedade argentina “Telinver, S.A.”, por um montante total de 57,0 milhões de euros (66,72 milhões de dólares dos Estados Unidos). A operação foi financiada pela Telefónica de Argentina, S.A., mediante dívida com vencimento no exercício de 2008. A sociedade continua sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Grupo Telefónica de España A sociedade espanhola Soluciones Tecnológicas para la Alimentación, S.L., na qual a Telefónica Soluciones de Informática y Comunicaciones de España, S.A.U. possuía 45% de participação acionária, foi vendida em fevereiro, causando baixa na consolidação do Grupo Telefónica, onde era incorporada pelo método de equivalência patrimonial. 116 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Em junho, foi liquidada a sociedade espanhola Segurvirtual MVS, S.A., sociedade na qual a Telefónica Data España, S.A. possuía 49% de participação acionária. A sociedade foi baixada da consolidação do Grupo Telefónica, onde era incorporada pelo método de equivalência patrimonial. Também em junho, foi liquidada a sociedade salvadorenha Telefónica Sistemas el Salvador, S.A. de C.V., sociedade com 99,5% de participação da Telefónica Soluciones Informáticas y Comunicaciones de España, S.A.U., e foi baixada da consolidação do Grupo Telefónica, onde era consolidada pelo método de consolidação integral. A Telefónica Telecomunicaciones Públicas participou da constituição da sociedade espanhola Telefónica Salud, S.A., subscrevendo e desembolsando 51% do capital social inicial da nova sociedade, que é de 0,06 milhões de euros. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A Telefónica Soluciones Sectoriales, S.A. participou na constituição da sociedade espanhola Ceuta Innovación Digital, S.L. subscrevendo e desembolsando 40% do capital inicial. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial. Em agosto, foi realizada a alienação da sociedade espanhola Bitel Baleares Innovación Telemática, S.A. por um preço de 0,75 milhões de euros, com obtenção de uma mais-valia de 0,25 milhões de euros, contabilizada na demonstração de resultado do Grupo Telefónica na conta “Lucro com alienação de ativos” do item “Outras receitas”. A sociedade, que era incluída nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial, foi baixada da consolidação. Em 1º de setembro e conforme as decisões tomadas pelo acionista único, foi realizada a fusão por absorção da sociedade espanhola Agencia de Certificación Electrónica, S.A. por seu acionista único Telefónica Data España, S.A. Esta sociedade, que era incluída nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. Anexo II Grupo Telefónica Móviles Em 7 e 11 de janeiro de 2005, respectivamente, ocorreu a aquisição de 100% das ações das operadoras da BellSouth no Chile e Argentina, concluindo-se com essas aquisições o processo de compra e venda das operadoras móveis latino-americanas da BellSouth. O custo de aquisição total para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida líquida existente dessas sociedades, foi de 519,39 milhões de euros para a Radiocomunicaciones Móviles, S.A. (Argentina) e 317,56 milhões de euros para a Telefónica Móviles Chile, S.A. O valor líquido contábil de ativos e passivos das operadoras da BellSouth no Chile e na Argentina e o ágio gerado, depois do registro ao valor justo dos ativos e passivos incorporados na aquisição dessas sociedades, é o seguinte: Valor contábil Valor justo Intangíveis Ativo imobilizado Ativos financeiros não circulantes Ativos por impostos diferidos 127 322 3 128 212 155 3 128 Ativos circulantes 330 287 Milhões de euros Exercício de 2005 Ativo Passivo Exigível a longo prazo Passivos fiscais diferidos (110) (121) (110) (112) Exigível a curto prazo Provisões – circulante (421) (71) (421) (71) Valor dos ativos líquidos Custo de aquisição Ágio 187 71 837 766 Em 4 de janeiro de 2005, o aumento do capital da Telesp Celular Participações, S.A. foi subscrito em sua totalidade, por um valor aproximado de 2.054 milhões de reais brasileiros. A participação da Brasilcel, N.V. nesta sociedade é de 65,70%. Em 20 de abril de 2005, a Telefónica Móviles, através de sua filial TEM Puerto Rico, Inc., realizou a conversão das notas representativas de 49,9% do capital social da sociedade de Porto Rico, Newcomm Wireless Services Inc, com o que a participação da Telefónica Móviles é de 49,9% dessa sociedade. Em abril de 2005, foi concluída a OPA sobre os acionistas minoritários da sociedade peruana Comunicaciones Móviles de Perú, S.A., com elevação do percentual de participação nesta sociedade para 99,89%. Posteriormente, em 1º de junho de 2005, ocorreu a fusão entre a Comunicaciones Móviles Perú, S.A. e a Telefónica Móviles Perú, S.A.C. O Grupo Telefónica Móviles possui uma participação de 98,03%, direta e indireta, da nova sociedade Telefónica Móviles Perú, S.A. A sociedade foi incorporada nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Em junho de 2005, foi concluída a aquisição de 0,38% adicionais da Telefónica Móviles Panamá. Esta operação implicou em um desembolso de 2,19 milhões de euros. Após esta operação e as aquisições posteriores, a participação da Telefónica Móviles é de 99,98%. Também em junho de 2005 e com efeitos retroativos desde 1º de janeiro do mesmo exercício, foi incorporada a consolidação do Grupo Telefónica a sociedade espanhola Tempos 21 Innovación em Aplicaciones Móviles, S.A pelo método de equivalência patrimonial. Em julho de 2005, foi realizada a capitalização de determinados ativos nas diversas sociedades que compõem o grupo Brasilcel. A seguir, são apresentadas as novas participações acionárias: Brasilcel, N.V. Tele Sudeste Celular Participações, S.A. Tele Leste Celular Participações, S.A. Celular CRT Participações, S.A. Telesp Celular Participações, S.A. Tele Centro Oeste Participações, S.A. Participação acionária 91,03% 50,67% 66,36% 66,09% 34,68% Em agosto de 2005, foi realizado um aumento de capital na Newcomm Wireless Services Inc., do qual foi decidido não participar, com o que a participação foi reduzida para 49,3%. Em setembro de 2005, a Telefónica Móviles, sócio único, aprovou a fusão por absorção da Telefónica Móviles España, S.A., sociedade absorvente, e da Telefónica Móviles Interacciona, S.A., sociedade absorvida. A sociedade continua sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Em outubro de 2005, ocorreu a fusão das sociedades venezuelanas Telcel, C.A., Servicios Telcel, C.A. e Telecomunicaciones BBS, C.A. A sociedade subsistente é a Telcel, C.A. A sociedade continua sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Também em abril de 2005 foi realizado um aumento de capital na Telcel, C.A., no valor de 26.791 mil dólares, que foi integralmente subscrito pela Telefónica Móviles, S.A., que passou a ter 91,63% do capital da sociedade. A sociedade continua sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Em novembro de 2005, ocorreu a aquisição de 2,08% da Telefónica Móviles Argentina, S.A, por um montante de 1,99 milhões de euros. Após esta operação, a participação da Telefónica Móviles, S.A é de 100%. A sociedade continua sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Durante o exercício de 2005, a TES Holding, S.A., 100% participada pela Telefónica Móviles, S.A., adquiriu uma participação adicional da Telefónica Móviles El Salvador, S.A. Após esta aquisição, a participação da TES Holding, S.A. é de 99,03% nessa sociedade. A sociedade continua sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Em dezembro de 2005, a Telefónica Móviles, S.A. celebrou um acordo para comprar 8% da Telefónica Móviles México, S.A. de C.V. A aquisição foi estruturada por meio de uma permuta de ações da Telefónica, S.A. Esta operação implicou em um desembolso de 177,27 milhões de euros. Após esta operação, a participação da Telefónica Móviles é de 100%. A sociedade continua sendo incluída 117 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Em dezembro de 2005, foi feita a fusão da TEM Guatemala y Cia. S.C.A., como absorvente, e Telefónica Móviles Guatemala, S.A., como absorvida, e Tele-Escucha, S.A., como absorvida. A sociedade resultante alterou sua denominação para Telefónica Móviles Guatemala, S.A A sociedade continua sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Grupo Atento Em 29 de julho, a sociedade Atento Brasil, S.A. adquiriu no exterior 100% das ações da sociedade brasileira Beans Administradora de Cartões de Crédito, Ltda. Em agosto, a sociedade Beans foi incorporada pela controladora Atento Brasil, S.A. A sociedade, que até essa data era incluída nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. Grupo Telefónica Gestión de Servicios Compartidos Grupo Telefónica Internacional Em 27 de julho de 2005, o Grupo Telefónica Internacional, S.A. adquiriu 100% das participações em Terra México Holding, Terra Colombia Holding, Terra Guatemala, Terra Venezuela, Terra Argentina, Terra USA e o Grupo Terra Brasil da Telefónica, S.A. Na mesma data, a Telefónica Internacional, S.A. adquiriu 100% da dívida líquida que as mencionadas sociedades do Grupo Terra mantinham com a Telefónica, S.A. No mês de agosto, a Telefónica Internacional alienou sua participação na sociedade americana Communications Technology (CTI), da qual era acionista única, com diferenças negativas de 3,71 milhões de euros, que constam na demonstração de resultado do Grupo Telefónica na conta “Perdas com alienação de ativos” do item “Persas por alienação de ativos”, sob “Outras despesas”. A sociedade, que era incluída nas demonstrações consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. A sociedade colombiana Telefónica Data Colombia, S.A. aumentou seu capital em setembro, sendo aportado integralmente pela sociedade espanhola Telefónica DataCorp, S.A. Após este aporte, a sociedade espanhola aumenta sua participação no capital da sociedade colombiana de 65% para os 100% atuais. A sociedade colombiana continua sendo incorporada nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Grupo Telefónica de Contenidos O Grupo Telefónica de Contenidos vendeu no primeiro trimestre do presente exercício os 100% das ações que possuía nas sociedades LS4 Radio Continental, S.A. e Radio Estéreo, S.A., obtendo um lucro de 7,22 e 0,20 milhões de euros, respectivamente. As sociedades, que eram incluídas na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foram baixadas. A sociedade Sogecable, S.A. aumentou seu capital social no exercício de 2005 em 7.560.261 ações com valor nominal de 2 euros cada uma e 22,47 euros de prêmio de emissão. O Grupo Telefónica apoiou o aumento de capital, subscrevendo 1.801.689 ações e desembolsando aproximadamente 44,10 milhões de euros, com o que mantém os 23,83% de participação sobre o capital dessa sociedade que já possuía. A sociedade continua sendo apresentada nas demonstrações financeiras do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial. 118 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 A sociedade espanhola Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A. adquiriu de sua controladora, a Telefónica, S.A., a totalidade das ações que esta possuía na sociedade mexicana Telefónica Gestión de Servicios Compartidos México, S.A. de C.V. e na sociedade brasileira Telefónica Gestão de Serviços Compartilhados do Brasil, Ltda. Os respectivos preços de venda foram de 2,83 milhões de euros e 2,74 milhões de euros. Estas sociedades continuam sendo incluídas na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A. adquiriu de sua controladora, a Telefónica, S.A., 11.400 ações correspondentes a 95% da sociedade argentina Telefónica Gestión de Servicios Compartidos Argentina, S.A. por um valor de 0,04 milhões de euros. A sociedade continuou sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Conforme indicado no tópico da Telefónica, S.A., durante o primeiro trimestre do exercício, a Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A. absorveu a sociedade espanhola Telefónica Procesos y Tecnología de la Información, S.A. (T.P.T.I.), tornando-se titular de todos os bens, direitos e obrigações da extinta sociedade T.P.T.I., a qual foi baixada da consolidação do Grupo Telefónica, no qual era incorporada pelo método de consolidação integral. Em novembro, a sociedade espanhola Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A. adquiriu de sua controladora, a Telefónica, S.A., a totalidade das ações que esta possuía (10.238.949 ações) na sociedade peruana Telefónica Gestión de Servicios Compartidos Perú A.C., correspondentes a 99,99% da sociedade. O preço de venda foi de 3,74 milhões de euros. Esta sociedade continua sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Exercício de 2004 Durante o exercício de 2004, ocorreram as variações a seguir na consolidação: Telefónica Ao longo do exercício de 2004, a Telefónica adquiriu 71.693 ações da sociedade holandesa Endemol Entertainment Holding, N.V. (Endemol) por um montante de 1,79 milhões de euros. Com esta operação, o Grupo Telefónica alcançou uma participação de 99,70% no capital da Endemol. Anexo II A Telefónica, S.A. adquiriu também 52.820.862 ações da sociedade Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. em um total de 475,14 milhões de euros, gerando um ágio na consolidação de 344,52 milhões de euros. Adicionalmente, em 29 de dezembro de 2004, a Portugal Telecom anunciou a redução de seu capital social através da amortização de 87.799.950 ações em tesouraria, equivalentes a 7% de seu capital social. Após estas operações, a Telefónica aumentou sua participação direta para 8,55%. A participação direta e indireta do Grupo Telefónica é de 9,58%. Após essas aquisições, a sociedade passou a ser apresentada nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial. A sociedade espanhola Inmobiliaria Telefónica, S.L.U. foi dissolvida sem liquidação, mediante a cessão global de seus ativos e passivos a seu acionista único, a Telefónica, S.A. e a posterior extinção da sociedade. Esta sociedade, que era incluída nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. As sociedades estadunidenses Telefónica B2B, Inc, e Telefónica USA, Inc., que eram incorporadas nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foram baixadas da consolidação depois de terem sido liquidadas e dissolvidas, e após a transferência de seus ativos e passivos ao acionista único, a Telefónica, S.A. valor nominal, subscritas e desembolsadas em sua totalidade por seu acionista único, a Telefónica, S.A. Em dezembro, foi constituída a sociedade luxemburguesa Altaír Assurances, S.A. com um capital inicial de 6 milhões de euros. As sociedades subsidiárias integrais do Grupo Telefónica, a luxemburguesa Casiopea Reaseguradora, S.A. e a espanhola Seguros de Vida y Pensiones Antares, S.A., subscreveram e desembolsaram a totalidade do capital da sociedade, 95% a primeira e 5% a segunda. Em dezembro, foi constituída a sociedade peruana Telfisa Perú, S.A.C. com um capital inicial de 12 milhões de novos soles. O Grupo Telefónica subscreveu e desembolsou a totalidade do capital social inicial. A sociedade espanhola Cleon, S.A. sociedade filial a 50% da sociedade Compañía Española de Tecnología, S.A., da qual a Telefónica, S.A. é o único acionista, passou a ser registrada nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial por motivos de gestão. No exercício anterior, essa sociedade era incorporada nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Grupo T.P.I. Foi realizada a fusão por absorção da sociedade Zeleris Soluciones Integrales, S.L.U. pela subsidiária integral da Telefónica, S.A., Telefónica Gestión de Servicios Compartidos España, S.A., aumentando esta última seu capital social em 5,47 milhões de euros e recebendo em troca a totalidade das ações que compõem o capital daquela. Como conseqüência da fusão, a sociedade Zeleris España, S.A.U., filial da Zeleris Soluciones Integrales, S.A., passou a ser subsidiária integral da Telefónica Gestión de Servicios Compartidos España, S.A. A sociedade continuou sendo incorporada nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Em outubro, a Telefónica Gestión de Servicios Compartidos España, S.A., adquiriu 99,33% do capital da sociedade brasileira Cobros Serviços de Gestão, S.A., atualmente S.L. Como conseqüência desta aquisição, a sociedade brasileira foi incorporada aa consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. No exercício de 2004, a sociedade espanhola Telefónica Investigación y Desarrollo, S.A. constituiu a sociedade mexicana Telefónica Investigación y Desarrollo México, S.A. subscrevendo e desembolsando a totalidade de seu capital social formado por 50.000 ações de 1 peso mexicano de valor nominal. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A Telefónica Publicidad e Información, S.A., controladora do grupo, adquiriu no exercício de 2004, por 65,6 milhões de euros, 49% adicionais do capital social de sua subsidiária chilena Impresora y Comercial Publiguías, S.A., obtendo uma participação de 100% sobre o capital da sociedade. Desta compra, 9% foram adquiridos da sociedade chilena Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A., subsidiária do Grupo Telefónica. A sociedade continuou sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Em 13 de agosto de 2004, a sociedade chilena Edinet América S.A. (antes denominada Urge Chile, S.A.) realizou um aumento de capital no valor de 218,81 milhões de pesos chilenos (0,29 milhões de euros), totalmente subscrito e desembolsado pela Publiguías Holding, S.A. Após essa operação, a porcentagem de participação do grupo TPI na sociedade passou de 99,90% para 99,978%. Em novembro, a sociedade chilena Impresora y Comercial Publiguías, S.A. adquiriu 0,022% do capital da Edinet América, S.A. Após esta operação, o Grupo Telefónica Publicidad e Información alcançou 100% de participação sobre o capital da sociedade chilena. A sociedade continuou sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Grupo Telefónica de España A Telefónica, S.A. alienou 464 ações da coligada Torre de Collçerola, S.A. por um valor de 1,47 milhões de euros. Com esta operação, a Telefónica, S.A. reduziu seu percentual de participação nesta sociedade para 30,4%. A sociedade continuou sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial. Em novembro, foram constituídas as sociedades espanholas Telefónica Participaciones, S.A.U. e Telefónica Emisiones, S.A.U., ambas com um capital social representado por 62.000 ações de um euro de A Telefónica Cable, S.A., subsidiária integral da Telefónica de España, S.A., continuando o processo de reestruturação de seu grupo de sociedades, realizou a fusão por absorção das seguintes sociedades operadoras locais: Telefónica Cable Asturias, S.A., Telefónica Cable Valencia, S.A., Telefónica Cable Extremadura, S.A. e Telefónica Cable Balears, S.A. Todas estas sociedades, que eram incorporadas na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foram baixadas no exercício de 2004. 119 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Foi realizada a alienação dos 2,13% que a Telefónica de España, S.A. possuía na sociedade francesa Eutelsat, S.A. por um montante de 44,83 milhões de euros, sendo obtido um lucro líquido de 21,43 milhões de euros. Também foi vendida a participação que a Telefónica de España S.A. possuía na sociedade holandesa New Skies Satellites, B.V. que era de 0,75%, por um valor de 6,02 milhões de euros, tendo sido obtido um lucro de 5,95 milhões de euros. A sociedade espanhola Telefónica Mobile Solutions, S.A.U. foi absorvida por sua controladora Telefónica Soluciones de Informática y Comunicaciones de España, S.A.U. A sociedade, que era incorporada nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. Grupo Terra (incorporado no exercício de 2005 com a Telefónica, S.A. - vide Nota 2-) Em janeiro de 2004, ocorreu a dissolução e a liquidação da sociedade Emplaza, S.A., na qual o Grupo Terra Lycos possuía uma participação de 20% e que, desde junho de 2003, não estava incluída na consolidação, porque não realizava atividades. Em março de 2004, a Lycos, Inc. vendeu sua participação nas sociedades Wit Capital e GSI Global Sports. valor de 0,3 milhões de euros, do qual os sócios locais não participaram. Após esta operação, a porcentagem dos minoritários diminuiu de 32% para 5%. A sociedade continuou sendo apresentada nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A fusão da subsidiária integral Ordenamiento de Links Especializados, S.L. (OLÉ) com a Terra Networks España, S.A. foi concluída em dezembro de 2004. A sociedade OLÉ foi baixada da consolidação. Grupo Atento Foi realizada a venda de 100% das ações da sociedade Atento Guatemala Comercial, S.A. em março de 2004. A sociedade, que era incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada. A sociedade Atento USA, Inc., foi dissolvida, sendo todos os seus ativos e passivos integrados em sua controladora Atento Holding Inc. em 1º de janeiro de 2004. A sociedade foi baixada da consolidação. Durante o exercício de 2004, a Lycos, Inc. vendeu a totalidade de suas participações minoritárias nas sociedades Amazon, Interland, Cross Media, Easy Link, Fast, Autobytel e Total Sports, sendo registrada uma perda de 5,32 milhões de euros. Em 30 de abril de 2004, a sociedade estadunidense Atento Holding Inc. foi dissolvida, sendo todos os seus ativos e passivos integrados na sociedade holandesa controladora do grupo, Atento N.V. A sociedade, que até essa data era incluída nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. Em junho de 2004, foram vendidos os 100% da sociedade mexicana Tecnología y S.V.A., S.A. de C.V., sendo gerado um lucro na venda de 10,77 milhões de euros. A sociedade, que era incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada. A Leader Line, S.A., subsidiária integral da Atento Teleservicios España, S.A., foi absorvida por sua controladora por fusão em 16 de julho de 2004. A sociedade, que até essa data era incorporada nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. Durante o exercício de 2004, a Terra Networks Asociadas, S.L. aumentou o capital da sociedade Inversis Networks, S.A. no valor de 1,60 milhões de euros. A porcentagem de participação na sociedade passou para 10,68%. Foi constituída em 1º de setembro de 2004 a sociedade mexicana Atento Atención y Servicios, S.A. de CV., sendo subscrita e desembolsada integralmente a totalidade do capital social inicial no valor de 49.999 pesos mexicanos por parte da sociedade Atento Mexicana, S.A. de C.V., e 1 peso mexicano por parte da sociedade, também mexicana, Atento Servicios, S.A. de C.V. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Em 2 de setembro de 2004, a Terra Networks Asociadas, S.L. vendeu a totalidade de sua participação na sociedade sem atividade A Tu Hora, S.L. para a Telepizza, que até este momento possuía 50% da participação nessa sociedade. A sociedade, que era incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial, foi baixada. Em 5 de outubro de 2004, a Terra Networks, S.A. e a Daum Communications, Corp. firmaram um acordo de venda da sociedade Lycos, Inc., uma vez obtidas as autorizações administrativas necessárias e a aprovação das Autoridades de Defesa da Concorrência nos Estados Unidos. O preço de venda foi fixado em 108 milhões de dólares, gerando um ágio de 39,62 milhões de euros. Antes da venda da sociedade Lycos, Inc., em 30 de setembro de 2004, como parte do acordo de tal operação, a Lycos, Inc. transferiu para a Terra Networks, S.A. ativos no valor de 332,9 milhões de euros. Em novembro de 2004, foi realizado um aumento de capital para compensar perdas na subsidiária Terra Networks Colombia, S.A. no 120 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Em 30 de setembro de 2004, foi dissolvida e liquidada a sociedade Atento Uruguay, S.A., sendo todos os seus ativos e passivos integrados em sua sociedade controladora, Atento Argentina, S.A. A sociedade, que até essa data era incluída nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. Grupo Telefónica Móviles Em 10 de junho de 2004, foi realizada a aquisição de 13,95% adicionais na Mobipay Internacional, passando a ter 50% de participação nessa sociedade. O aumento da porcentagem motivou a mudança no método de consolidação, passando a ser consolidada pelo método de equivalência patrimonial, em substituição à consolidação integral. Anexo II Em agosto de 2004, a Brasilcel N.V. e a Telesp Celular Participações, S.A. (TCP) anunciaram a intenção de lançar ofertas de aquisição voluntárias por Tele Sudeste Celular Participações, S.A., Tele Leste Celular Participações, S.A., Celular CRT Participações, S.A. e Tele Centro Oeste Celular Participações, S.A. (TCO), respectivamente. Em outubro, efetivaram-se estas ofertas de aquisição voluntárias, alcançando as participações descritas no quadro a seguir: Brasilcel Tele Sudeste Tele Leste CRT Participação antes das ofertas 86,7% 27,9% 51,5% Participação depois das ofertas 90,9% 50,6% 67,0% TCP TCO Participação antes das ofertas 18,8% Participação depois das ofertas 32,9% Estas ofertas geraram um pagamento pela Brasilcel, N.V. de aproximadamente 607 milhões de reais e para a TCP de 902 milhões de reais. No final de junho de 2004, a Brasilcel N.V. concretizou a aquisição das participações da NTT DoCoMo, Inc. e Itochu Corporation na sociedade holding Sudestecel Participações, S.A., que controlava um pacote de ações da operadora Tele Sudeste Celular Participações, S.A., equivalentes a 10,5% de seu capital, em um total de 20,84 milhões de euros. Com esta operação, a Brasilcel passou a controlar 100% da Sudestecel Participações, S.A. que continuou sendo apresentada nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Brasilcel pelo método de consolidação integral e este grupo, por sua vez, pelo método de integração proporcional nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica. Em 23 de julho de 2004, foi realizada a aquisição de 100% da sociedade chilena Telefónica Móvil de Chile, S.A. para a sociedade, também chilena, Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A., sociedade subsidiária da Telefónica Internacional, S.A. O custo de aquisição para a Telefónica Móviles foi de 870 milhões de euros. Com esta operação, o Grupo Telefónica aumentou sua participação no capital social da sociedade de 44,89% para 92,46%. A sociedade continuou sendo apresentada nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Em 25 de setembro de 2004, foram concretizadas plenamente as fusões das seguintes sociedades mexicanas: por um lado, a Movicelular, S.A. de C.V. se fundiu com a Movitel del Noroeste, S.A. de C.V., de forma que a empresa que subsistiu depois da fusão é a Movitel del Noroeste, S.A. de C.V. e, por outro lado, a Tamcel, S.A. de C.V. se fundiu com a Baja Celular Mexicana, S.A. de C.V., de forma que a empresa que subsistiu depois da fusão é a Baja Celular Mexicana, S.A. de C.V. As duas subsidiárias continuaram sendo incorporadas na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Em 8 de outubro, a Telesp Celular Participações, S.A. aprovou a realização de um aumento de capital de aproximadamente 2.054 milhões de reais. Esse aumento foi concluído em 4 de janeiro de 2005 e foi integralmente subscrito. Após esse aumento, a Brasilcel, N.V. passou de 65,12% de participação para 65,70%. Em 5 de março de 2004, a Telefónica Móviles, S.A. fechou um acordo com a BellSouth Corporation (“BellSouth”) para adquirir 100% das participações da BellSouth em suas operadoras na Argentina, Chile, Peru, Venezuela,Colômbia,Equador,Uruguai,Guatemala,Nicarágua e Panamá. A transferência efetiva das ações das sociedades estava condicionada, entre outras coisas, à obtenção das autorizações regulatórias necessárias em cada país e às aprovações que, conforme o caso, fossem necessárias por parte dos minoritários. A transferência efetiva das ações das operadoras foi realizada durante o ano de 2004 e em janeiro de 2005. Assim, no dia 14 de outubro de 2004, ocorreu a transferência de 100% das participações da BellSouth no Equador, Guatemala e Panamá, em 28 de outubro de 2004 das operadoras da Colômbia, Nicarágua, Peru, Uruguai e Venezuela, em 7 de janeiro de 2005 da operadora do Chile e em 11 de janeiro de 2005 da participação da operadora da Argentina. Este acordo implicava em avaliar 100% dos ativos destas operadoras em 4.330 milhões de dólares (5.850 milhões de dólares, incluindo os investimentos na Argentina e no Chile adquiridos em janeiro de 2005). O custo de aquisição total para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida líquida de todas as sociedades, foi de 3.252,54 milhões de euros (sem incluir Chile e Argentina). Demonstra-se a seguir os valores atribuídos a cada uma das operações e o custo de aquisição para a Telefónica Móviles: • Aquisição de 100% da operadora Otecel, S.A. (Equador) por um valor total de 833 milhões de dólares. O custo de aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida líquida da sociedade, foi de 663,43 milhões de euros. • Aquisição de 100% da Telefónica Móviles y Compañía, S.C.A. por um valor total de 175 milhões de dólares. O custo de aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida líquida da sociedade, foi de 92,54 milhões de euros. • Aquisição de 99,57% da BellSouth Panamá, S.A. por um valor total de 657 milhões de dólares. O custo de aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida líquida da sociedade, foi de 549,28 milhões de euros. • Aquisição de 100% da Telcel, S.A. (Venezuela) por um valor total de 1.195 milhões de dólares. O custo de aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida líquida da sociedade, foi de 1.223,98 milhões de euros. • Aquisição de 100% da Telefónica Móviles Colombia, S.A. por um valor total de 1.050 milhões de dólares. O custo de aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida líquida da sociedade, foi de 517,46 milhões de euros. • Aquisição de 99,85% da Comunicaciones Móviles del Perú, S.A. por um valor total de 210 milhões de dólares. O custo de aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida líquida da sociedade, foi de 7,70 milhões de euros. • Aquisição de 100% da Telefonía Celular de Nicaragua, S.A. por um valor total de 150 milhões de dólares. O custo de aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida líquida da sociedade, foi de 148,74 milhões de euros. • Aquisição de 100% da Abiatar, S.A. por um valor total de 60 milhões de dólares. O custo de aquisição para a Telefónica Móviles, ajustado pela dívida líquida da sociedade, foi de 49,42 milhões de euros. O valor líquido contábil de ativos e passivos adquiridos do Grupo Bellsouth e o ágio gerado, depois do registro ao valor justo dos 121 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados ativos incorporados na aquisição dessas sociedades, são os seguintes: Valor contábil Valor justo Intangíveis Ágio Ativo imobilizado Ativos financeiros não circulantes 246 719 818 32 1.105 719 701 32 Ativos circulantes 962 926 Exigível a longo prazo Passivos fiscais diferidos (390) - (390) (299) Exigível a curto prazo (739) (739) 1.648 2.055 3.252 1.197 Milhões de euros Outubro de 2004 Ativo Passivo Valor dos ativos líquidos Custo de aquisição Ágio Grupo Telefónica Internacional A sociedade brasileira Aix Participações, que no exercício de 2003 era incluída nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial, passou a ser incorporada em 2004 pelo método de consolidação proporcional. A sociedade estadunidense Katalyx, Inc. absorveu as sociedades, também estadunidenses, Adquira, Inc. e Katalyx Transportation, Llc. As duas sociedades foram baixadas da consolidação. A sociedade peruana Telefónica Empresas Perú, S.A.A. absorveu a sociedade, também peruana, Telefónica Servicios Financieros, S.A.C. A sociedade foi baixada da consolidação. A sociedade foi baixada da consolidação. Em 8 de julho de 2004, a Telefónica Internacional Chile S.A. comprou 3 milhões de ADRs da Compañia de Telecomunicaciones de Chile S.A. (CTC), representativos de 12 milhões de ações série A, equivalentes a 1,25% de participação nesta empresa, alcançando o Grupo Telefónica uma participação total de 44,89%. O preço pago na operação foi de 37,07 milhões de dólares dos Estados Unidos. A sociedade continuou sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Em 26 de abril, a CTC vendeu para a Telefónica Publicidad e Información, S.A. sua participação na sociedade chilena Impresora y Comercial Publiguías S.A. (9%). Após a aprovação pela Diretoria da sociedade chilena CTC em 18 de maio e sua posterior ratificação na Assembléia de 15 de julho de 2004, foi formalizada a venda, já indicada, de 100% da filial Telefónica Móviles Chile, S.A. para a Telefónica Móviles, S.A. Seguindo um programa de recompra de ações, a subsidiária Telefónica del Perú, S.A.A. adquiriu ações no mercado, elevando o percentual de participação do Grupo Telefónica de 97,21% até 98,19%, por um montante de 21,90 milhões de novos soles, aproximadamente 5,3 milhões de euros. A sociedade continuou sendo incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. 122 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Em novembro, a Telefónica del Perú S.A.A. adquiriu 99,99% das ações do capital da sociedade Antena 3 Producciones S.A. por um valor de 3,85 milhões de dólares estadunidenses, aproximadamente 2,9 milhões de euros. A sociedade foi incorporada nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A Telefónica del Perú, S.A.A. alienou a totalidade das ações que possuía na sociedade holandesa New Skies Satellites, B.V., correspondentes a 0,83%, aproximadamente, do capital da sociedade, por 7,84 milhões de dólares estadunidenses, aproximadamente 5,9 milhões de euros. A sociedade estava registrada na conta “Outras participações” do item “Ativos financeiros não circulantes” do balanço patrimonial consolidado do Grupo Telefónica. Em relação ao Grupo Katalyx, as filiais mexicanas Katalyx Construction Mexico, S.R.L., Katalyx Health Mexico, S.R.L., Katalyx Cataloguing Mexico, S.R.L. de C.V., Katalyx Food Service Mexico, S.R.L. de C.V. e Katalyx Transportation Mexico, Llc. e as sociedades argentinas, Katalyx Transportation Argentina, S.R.L., Katalyx Construction Argentina, Katalyx Food Service Argentina, S.R.L., Katalyx Cataloguing Argentina, S.R.L. e Katalyx Argentina, S.A. foram dissolvidas ou entraram em processo de liquidação. Todas essas sociedades foram baixadas da consolidação. A sociedade argentina Adquira Argentina, S.L. foi absorvida pela sociedade Telefónica Data Argentina, S.A. A sociedade foi baixada da consolidação. Em dezembro, a sociedade brasileira Telecomunicações de São Paulo, S.A. (TELESP) firmou um contrato de compra e venda da totalidade das cotas da sociedade Santa Genovese Participações Ltd. Holding, que possui a totalidade das cotas do capital social da sociedade Atrium Telecomunicações Ltda., por um preço de 113,44 milhões de reais brasileiros, aproximadamente 31 milhões de euros, gerando um ágio de 23,75 milhões de euros. A sociedade foi incorporada nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Grupo Telefónica de Contenidos Foi realizada a venda de 70% da sociedade espanhola Lola Films, S.A. em julho do exercício de 2004 para seu acionista minoritário. A controladora do grupo absorveu suas controladas espanholas, Telefónica Medios de Comunicación, S.A., Telefónica Media Internacional y de Contenidos, S.A., Producciones Multitemáticas, S.A. e Gestora de Medios Audiovisuales de Fútbol, S.L. Em junho de 2004, foi dissolvida e liquidada a sociedade espanhola Corporación Admira Media, S.A. Todas as sociedades, que eram incluídas na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foram baixadas. Em outubro de 2004, a Telefónica de Contenidos, S.A.U. alienou a totalidade de sua participação nas sociedades Lideres Entertainment Group, Inc e Fieldy BV. As sociedades, que eram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial, foram baixadas da consolidação. A participação de 20% que a Telefónica de Contenidos mantinha na sociedade argentina Torneos y Competencias, S.A. foi classificada nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica, por motivos de gestão, como um investimento a curto prazo. Anexo III Anexo III Ágio A composição e o movimento do ágio em 31 de dezembro de 2005 e 31 de dezembro de 2004 foram os seguintes: Saldo em Ágio 31-12-04 C.T.C. (Chile) 36,92 T. Peru Holding (Peru) 78,03 Telefónica del Perú, S.A.A. (Perú) 123,55 Telefónica Móvil de Chile, S.A (Chile) 341,41 Telesp Participações (Brasil) 71,37 T. Holding de Argentina e filiais (Argentina) 113,87 Cointel (Argentina) 78,51 TPI Edita (Espanha) 4,70 Impresora y Comercial Publiguías, S.A. (Chile) 37,33 Telefonica Internacional (Espanha) 195,17 Telefonica Móviles (Espanha) 117,72 T. Data España (Espanha) 41,75 T. Data Brasil (Brasil) 87,01 Cesky Telecom, a.s (República Tcheca) Eurotel Praha, spol. s.r.o. (República Tcheca) T. Deutchland Gmbh e filiais (Alemanha) 431,48 Endemol (Holanda) 708,86 Subsidiárias da Endemol Holding, N.V. 480,65 Atlántida Comunicaciones, S.A. (Argentina) 48,48 Subsidiárias da Atlántida Comunicaciones, S.A. 5,21 Atento Perú, S.A.C. (Peru) 3,60 Atento Brasil (Brasil) 55,86 Terra Networks Brasil, S.A. e Subsidiárias (Brasil) 48,24 Terra Networks Chile, S.A. (Chile) 8,98 Terra Networks, S.A. (Espanha) 62,37 Emergia Holding N.V. (Holanda) 2,01 Comunicaciones Móviles de Perú, S.A. (Peru) 11,30 Latin American Cellular Holdings, B.V. (Holanda) Telefonica Comunicaciones Personales, S.A. (Argentina) Terra Bussiness Travel, S.A. (Espanha) Telefónica Data Colombia, S.A. (Colômbia) Azeler Automoción, S.A. (Espanha) T. Centroamerica Guatemala e Subsidiárias (Guatemala) 30,86 Telefónica El Salvador (El Salvador) 47,08 Telefónica Móviles Chile Inversiones (Chile) Radiocomunicaciones Móviles, S.A. (Argentina) Brasilcel e subsidiárias (Brasil) 522,56 Telefónica Móviles México e subsidiárias (México) 330,15 Telefonía Celular de Nicaragua, S.A. 71,48 Telcel (Venezuela) 481,36 Otecel, S.A. (Equador) 403,87 Olympic, Ltda. (Colômbia) 541,31 Telefónica Móviles Panamá (Panamá) 272,85 Atento N.V. (HOLANDA) Telefónica Móviles Guatemala y Cía, S.C.A. (Guatemala) 27,48 T. Uruguay S.A. (Uruguai) 10,30 Outras sociedades 15,76 Totais 5.949,44 Baixas / Inclusões Saneamentos 77,77 (0,21) 912,66 443,56 0,02 50,27 (1,84) - Baixas de Sociedades (177,22) - Transferências (0,03) (0,01) 2,64 - Ajustes Conversão 7,86 10,42 12,81 85,35 22,08 15,31 10,56 9,33 26,92 32,70 15,72 1,63 6,52 0,70 0,37 17,28 Saldo 31-12-2005 44,78 88,42 136,36 504,52 93,45 129,18 89,07 4,49 46,66 195,17 117,72 41,75 113,93 945,36 459,28 431,48 531,66 533,35 55,00 5,91 3,97 73,14 1,99 - - 0,49 1,71 (10,10) (2,01) (9,58) 14,92 2,51 0,12 - 63,65 13,20 52,27 1,84 1,99 14,53 3,00 1,02 1,53 - - 0,14 (0,35) 0,02 - 14,18 3,00 1,04 1,67 5,66 219,44 547,22 11,55 - - (115,39) 5,49 7,66 44,39 55,08 140,53 36,35 60,40 263,83 602,30 559,25 90,95 7,81 0,06 2,82 61,04 - - (4,86) (7,40) (5,12) (0,06) - 42,44 (0,67) 15,03 62,20 111,04 42,31 - 463,54 78,62 491,53 458,73 647,23 317,92 61,04 (0,11) 9,37 (140,32) 4,88 2,67 1,65 827,48 32,37 12,86 26,77 8.910,23 0,01 2.452,91 (0,01) (2,06) (177,22) 123 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Saldo em Ágio 31-12-04 C.T.C. (Chile) 30,55 T. Peru Holding (Perú) 79,70 Telefónica del Perú, S.A.A. (Peru) 126,21 Telefónica Móvil de Chile, S.A (Chile) 183,18 Telesp Participações (Brasil) 46,96 T. Holding de Argentina e filiais (Argentina) 124,86 Cointel (Argentina) 86,09 TPI Edita (Espanha) 6,81 Impresora y Comercial Publiguías, S.A. (Chile) Telefonica Internacional (Espanha) 195,17 Telefonica Móviles (Espanha) 111,62 T. Data España (Espanha) 41,75 T. Data Brasil (Brasil) 86,22 T. Deutchland Gmbh e filiais (Alemanha) 540,95 Endemol (Holanda) 698,58 Subsidiárias da Endemol Holding, N.V. 443,41 Atlántida Comunicaciones, S.A. (Argentina) 53,16 Subsidiárias da Atlántida Comunicaciones, S.A. 5,71 Atento Perú, S.A.C. (Peru) 3,68 Atento Brasil (Brasil) 55,35 Terra Networks Brasil, S.A. (Brasil) e Subsidiarias 47,78 Terra Networks Chile (Chile) 9,05 Lycos, Inc (Estados Unidos) 31,54 Subsidiarias Lycos, Inc (Estados Unidos) 23,27 One Travel.com, Inc. (EUA) 14,80 Terra Networks, S.A. (Espanha) 60,56 Emergia Holding, N.V (Holanda) 2,01 T. Centroamerica Guatemala e Subsidiárias (Guatemala) 32,16 Telefónica El Salvador (El Salvador) 50,78 Brasilcel e subsidiárias (Brasil) 474,30 Telefónica Móviles México e subsidiárias (México) 299,30 Telefonía Celular de Nicaragua, S.A. Telcel (Venezuela) Otecel, S.A. (Equador) Olympic, Ltda. (Colômbia) Telefónica Móviles Panamá (Panamá) Comunicaciones Móviles de Perú, S.A. (Peru) Telefónica Móviles Guatemala y Cía, S.C.A. (Guatemala) T. Móviles Uruguay S.A. (Uruguai) Outras sociedades 16,26 Totais 3.981,77 124 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Baixas / Inclusões Saneamentos 7,38 150,52 23,75 (2,11) 37,82 6,10 (109,51) 10,28 44,63 (8,89) 1,81 - Baixas de Sociedades (32,10) (23,69) - Transferências (0,01) (7,88) (5,91) - Ajustes Saldo Conversão 31-12-2004 (1,01) 36,92 (1,67) 78,03 (2,66) 123,55 7,71 341,41 0,66 71,37 (10,99) 113,87 (7,58) 78,51 4,70 (0,49) 37,33 195,17 117,72 41,75 0,80 87,01 0,04 431,48 708,86 0,49 480,65 (4,68) 48,48 (0,50) 5,21 (0,08) 3,60 0,51 55,86 0,46 48,24 (0,07) 8,98 0,56 0,42 62,37 2,01 43,53 - - - (1,30) (3,70) 4,73 30,86 47,08 522,56 47,56 76,65 491,12 451,37 536,09 305,15 12,08 - - - (16,71) (5,17) (9,76) (47,50) 5,22 (32,30) (0,78) 330,15 71,48 481,36 403,87 541,31 272,85 11,30 (4,67) (0,53) (0,34) (130,89) 27,48 10,30 15,76 5.949,44 32,15 10,83 2.288,82 (0,16) (120,67) (55,79) (13,80) Anexo IV Anexo IV Participações minoritárias Em 31 de dezembro de 2005, esta era a constituição do saldo das participações minoritárias nas seguintes sociedades: Patrimônio 1.197,80 31,10 406,75 12,06 6,22 39,65 220,17 190,77 33,05 410,39 53,53 2.601,49 Diferenças de conversão de valores expressos em moeda Resultados estrangeira 45,81 29,55 4,08 (0,01) 27,47 113,28 2,86 1,69 0,79 53,90 5,86 110,29 129,14 136,20 64,33 (34,20) 2,12 (1,21) 83,46 34,32 13,92 381,21 442,44 Saldo em 31-12-05 1.273,16 35,17 547,50 14,92 8,70 99,41 459,60 391,30 0,97 492,64 101,77 3.425,14 Patrimônio 517,82 246,08 10,55 11,58 55,91 314,26 129,42 53,49 231,48 30,17 1.600,76 Diferenças de conversão de valores expressos em moeda Resultados estrangeira 17,29 (0,99) 46,74 (0,08) 2,49 0,07 (0,25) 46,63 (1,16) 76,88 1,90 119,96 (13,76) 2,31 (55,12) 43,10 4,79 11,88 (0,73) (7,97) 309,92 Saldo em 31-12-04 534,12 292,74 13,04 11,40 101,38 393,04 235,62 0,68 279,37 41,32 1.902,71 Milhões de euros Sociedade Cesky Telecom A.s. Endemol, N.V. C.T.C. (Chile) , S.A. Fonditel Entidad Gestora de Fondos de Pensiones, S.A. Telefónica del Perú, S.A. Telefónica Publicidad e Información, S.A. Telesp Participações, S.A. Telefónica Móviles, S.A. Telefónica Móviles México, S.A. e controladas Brasilcel (Participações) Outras sociedades Totais % Participação 30,59% 25,00% 55,11% 30,00% 1,95% 40,10% 12,51% 7,09% 0,00% - Em 31 de dezembro de 2004, esta era a constituição do saldo das participações minoritárias nas seguintes sociedades: Milhões de euros Sociedade C.T.C. (Chile) , S.A. Terra Networks, S.A. Fonditel Entidad Gestora de Fondos de Pensiones, S.A. Telefónica del Perú, S.A. Telefónica Publicidad e Información, S.A. Telesp Participações, S.A. Telefónica Móviles, S.A. Telefónica Móviles México, S.A. e controladas Brasilcel (Participações) Outras sociedades Totais % Participação 55,11% 22,25% 30,00% 1,95% 38,90% 12,51% 7,05% 8,00% - 125 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Anexo V Obrigações e bônus Os detalhes das obrigações e bônus em circulação em 31 de dezembro de 2005 e suas principais características são os seguintes (expressos em milhões de euros): Telefónica e sociedades instrumentais Obrigações e bônus: FEVEREIRO 1990 SÉRIE C FEVEREIRO 1990 SÉRIE F ABRIL 1999 JUNHO 1999 JULHO 1999 Cupom zero MARÇO 2000 ABRIL 2000 Subtotal obrigações: MARÇO 1998 BÔNUS GLOBAL BÔNUS GLOBAL EMISSÃO EMTN EMISSÃO EMTN (Tranche A) EMISSÃO EMTN (Tranche B) EMISSÃO EMTN EMISSÃO EMTN Subtotal Bônus: Total de Emissões: Moeda Taxa de juros Euros Euros Euros Euros Euros Euros Euros 12,60 12,58 4,50 2,70 6,37 5,137 (*) 5,63 Euros USD USD Euros Euros Euros Euros Euros 4,84 7,75 8,25 5,13 5,13 5,88 EURIBOR3M+0,18 EURIBOR3M+0,18 2006 1.000,00 100,00 200,00 1.300,00 1.300,00 Vencimento (Nominal) 2007 2008 2009 500,00 500,00 500,00 (*) A Taxa de juros aplicada (variável, com fixação anual) é do swap a 10 anos da libra esterlina multiplicado por 1,0225. 126 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 420,71 420,71 420,71 500,00 300,00 800,00 800,00 2010 Posterior Total 3,76 9,09 12,85 2.119,18 2.119,18 2.132,03 44,47 50,00 94,47 1.059,59 1.500,00 500,00 3.059,59 3.154,06 3,76 9,09 500,00 300,00 44,47 50,00 500,00 1.407,32 420,71 2.119,18 1.059,59 1.000,00 1.500,00 500,00 100,00 200,00 6.899,48 8.306,80 Anexo V Operadoras estrangeiras Obrigações e bônus Yankee Bonds Yankee Bonds Série F CTC CHILE: Bônus 1º Programa T. Perú (1ª) Bônus 3º Programa T. Perú (2ª) Bônus 2º Programa T. Perú (3ª) Bônus 2º Programa T. Perú (5ª) Bônus 3º Programa T. Perú (1ª) Bônus 3º Programa T. Perú (2ª-Serie A) Bônus 3º Programa T. Perú (3ª) Bônus 3º Programa T. Perú (5ª-Série A) Bônus 3º Programa T. Perú (6ª) Bônus 3º Programa T. Perú (7ª) Senior Notes T. Perú Bônus 7ª Emissão T. Perú Bônus 8ª Emissão T. Perú Bônus 9ª Emissão T. Perú Telefónica del Perú: Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis TASA Obrigações negociáveis Telefónica Holding Argentina Certificados de Bolsa Certificados de Bolsa Telefónica Finanzas México Bônus não conversíveis TELESP Bônus não conversíveis Bônus não conversíveis Bônus não conversíveis Brasilcel Bônus 3,5% / 2008 Cesky Telecom Total de Emissões: Ajustes de Consolidação Total Grupo Emissões: Moeda USD USD UF Taxa de juros 7,63 8,38 6,00 N. SOL N. SOL N. SOL N. SOL N. SOL VAC+6,94 VAC+7,00 VAC+6,19 VAC+6,25 VAC+5,00 2006 42,05 132,61 2,12 176,78 28,21 26,75 - Vencimento (Nominal) 2007 2008 2009 2,12 2,12 2,12 2,12 2,12 2,12 12,27 3,25 - N. SOL N. SOL 5,31 8,13 - 7,41 7,41 - N. SOL N. SOL N. SOL N. SOL N. SOL USD USD 5,50 5,19 5,50 8,00 7,94 3,81 3,13 USD USD USD USD ARS USD ARS ARS ARS 9,13 9,88 11,88 9,13 10,38 8,85 BADLAR+2,4 (*) 8,00 ENCUESTA+2,5 (*) USD 9,75 MXN MXN CETES91+0,61 9,25 BRL 103,5% CDI BRL BRL BRL 104,4% CDI 104,2% CDI 103,3% CDI CZK 3,50 24,69 17,28 96,93 60,50 18,21 29,05 107,76 381,47 1.681,47 16,85 16,95 51,87 160,81 13,98 174,79 6,40 6,40 543,22 543,22 90,54 90,54 868,94 1.368,94 15,60 15,60 106,50 106,50 206,86 206,86 331,08 751,80 2010 2,12 2,12 13,01 Posterior 13,82 13,82 - Total 42,05 132,61 24,42 199,08 28,21 12,27 26,75 3,25 13,01 - - - 7,41 7,41 14,28 26,55 36,21 36,21 64,89 864,88 13,01 180,16 180,16 275,28 275,28 144,86 144,86 615,42 2.747,46 16,85 24,69 17,28 186,16 186,16 15,60 14,28 16,95 186,16 390,13 106,50 60,50 160,81 180,16 0,06 0,06 114,13 114,13 18,21 29,05 13,98 114,19 683,40 6,40 6,40 275,28 117,98 117,98 117,98 393,26 543,22 543,22 90,54 144,86 36,21 271,61 206,86 206,86 432,14 2.693,94 3.586,21 11.000,75 127 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Os detalhes das obrigações e bônus em circulação em 31 de dezembro de 2004 e suas principais características são os seguintes (expressos em milhões de euros): Telefónica e sociedades instrumentais Obrigações e bônus: FEVEREIRO 1990 SÉRIE B FEVEREIRO 1990 SÉRIE C FEVEREIRO 1990 SÉRIE E FEVEREIRO 1990 SÉRIE F DEZEMBRO 1990 ABRIL 1999 JUNHO 1999 JULHO 1999 Cupom zero MARÇO 2000 ABRIL 2000 Subtotal Obrigações: MARÇO 1998 BÔNUS GLOBAL BÔNUS GLOBAL BÔNUS GLOBAL BÔNUS GLOBAL EMISSÃO EMTN EMISSÃO EMTN EMISSÃO EMTN EMISSÃO EMTN (Tranche A) EMISSÃO EMTN (Tranche B) EMISSÃO EMTN EMISSÃO EMTN EMISSÃO EMTN EMISSÃO EMTN EMISSÃO EMTN Subtotal Bônus: Total de Emissões: Moeda Taxa de juros Euros Euros Euros Euros Euros Euros Euros Euros Euros Euros 12,60 12,60 12,85 12,58 13,58 4,50 3,02 6,37 5,19(*) 5,63 Euros USD USD USD Euros Euros Euros Euros Euros Euros Euros Euros Euros Euros Euros 4,84 7,35 7,75 8,25 6,13 5,13 0,15 Eonia+0,47 5,13 5,88 BNPEONIA01+0,23 Euribor 3m+0,14 Eonia OIS+0,17 Euribor 3m+0,18 Euribor 3m+0,18 2005 8,22 75,39 715,45 799,06 917,70 1.000,00 50,00 100,00 100,00 100,00 50,00 2.317,70 3.116,76 Vencimento (Nominal) 2006 2007 2008 1.000,00 100,00 200,00 1.300,00 1.300,00 (*) A Taxa de juros aplicada (variável, com fixação anual) é do swap a 10 anos da libra esterlina multiplicado por 1,0225. 128 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 500,00 500,00 500,00 420,71 420,71 420,71 2009 500,00 300,00 800,00 800,00 Posterior Total 8,22 3,76 3,76 75,39 8,15 8,15 715,45 500,00 300,00 42,00 42,00 50,00 50,00 500,00 103,91 2.202,97 420,71 917,70 1.835,40 1.835,40 917,70 917,70 - 1.000,00 - 1.000,00 50,00 100,00 1.500,00 1.500,00 500,00 500,00 100,00 100,00 50,00 100,00 200,00 4.753,10 8.791,51 4.857,01 10.994,48 Anexo V Operadoras estrangeiras Obrigações e bônus Yankee Bonds Yankee Bonds Série F Série K 1998 CTC CHILE: Bônus 1º Programa T. Perú (1ª) Bônus 1º Programa T. Perú (2ª) Bônus 2º Programa T. Perú (3ª) Bônus 2º Programa T. Perú (5ª) Bônus 2º Programa T. Perú (7ª-Série A) Bônus 2º Programa T. Perú (7ª-Série B) Bônus 2º Programa T. Perú (8ª Série A) Bônus 2º Programa T. Perú (8ª-Serie B) Bônus 2º Programa T. Perú (9ª) Bônus 3º Programa T. Perú (1ª) Bônus 3º Programa T. Perú (2ª Série A) Bônus 3º Programa T. Perú (3ª) Bônus 6ª Emissão T. Perú Bônus 7ª Emissão T. Perú Bônus 8ª Emissão T. Perú Bônus 9ª Emissão T. Perú Telefónica del Perú: Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis Obrigações negociáveis TASA Obrigações negociáveis Telefónica Holding Argentina Bônus não conversíveis TELESP Bônus não conversíveis Brasilcel Total de Emissões: Ajustes de Consolidação Total Grupo Emissões: Moeda USD USD UF UF Taxa de juros 7,63 8,38 6,00 6,75 N. Sol N. Sol N. Sol N. Sol VAC+6,94 VAC+7,00 VAC+6,19 VAC+6,25 2005 1,63 91,26 92,89 - USD 4,38 28,64 - - - USD 4,00 8,03 - - - N. Sol 6,50 16,78 - - - N. Sol USD N. Sol 6,19 2,44 VAC+5,00 3,36 16,67 - - - - N. Sol N. Sol N. Sol N. Sol USD USD 5,31 8,13 5,19 7,94 3,81 3,13 USD USD USD USD ARS USD ARS ARS ARS 9,13 9,88 11,88 9,13 10,38 8,85 8,05 8,25 BADLAR+2,4 (*) USD 9,75 BRL 103,5% CDI BRL 104,4% CDI 49,28 52,40 16,06 68,46 270,63 6,71 6,71 15,52 31,86 136,96 136,96 5,54 5,54 175,99 675,99 14,14 14,14 92,24 2,32 94,56 414,87 414,87 69,14 69,14 594,34 1.015,05 15,66 89,14 38,60 31,88 70,48 252,51 (18,32) 3.350,95 Vencimento (Nominal) 2006 2007 2008 36,42 114,84 1,63 1,63 1,63 152,89 1,63 1,63 25,29 23,99 2,92 - 1.570,63 Posterior 10,96 10,96 - Total 36,42 114,84 19,11 91,26 261,63 25,29 11,00 23,99 2,92 - 28,64 - 8,03 - - 16,78 - 11,66 3,36 16,67 11,66 2009 1,63 1,63 11,00 - - 12,37 23,37 - - 25,00 825,00 6,71 6,71 15,66 14,14 12,37 15,52 11,66 219,45 92,24 52,40 139,28 156,03 156,03 0,02 0,02 98,85 98,85 38,60 31,88 16,06 254,90 625,36 5,54 5,54 414,87 414,87 69,14 69,14 277,52 1.595,99 (18,32) 5.134,53 12.572,15 129 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Anexo VI É apresentada a discriminação dos instrumentos financeiros contratados pelo Grupo (nominal) por moedas e taxas de juros em 31 de dezembro de 2005: Milhões de euros EURO Taxa variável Margem - Ref Euribor Taxa fixa Taxa de juros Taxa definida OUTRAS MOEDAS EUROPÉIAS Instrumentos em CZK Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Instrumentos em GBP Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros AMÉRICA Instrumentos em USD Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Taxa definida Instrumentos em ARS Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Taxa definida Instrumentos em BRL Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Instrumentos em CLP Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Instrumentos em UFC Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Instrumentos em PEN Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Instrumentos em COP Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros 130 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 2006 10.299 6.313 0,03% 3.979 3,03% 8 (6.103) 651 717 (66) 1,90% (6.755) (6.755) 859 (980) (615) (0,57%) (365) 1,02% 438 136 285 7,88% 18 370 203 (1,43%) 167 10,38% 441 300 142 4,28% 73 70 0,08% 3 6,49% 261 43 219 6,10% 242 97 0,00% 146 9,51% 2007 577 (286) (0,05%) 855 5,10% 8 1.777 183 (136) (0,65%) 319 8,92% 93 79 8,77% 14 1.047 1.047 (0,30%) 100 100 4,45% 3 3 6,49% 214 25 190 5,80% 58 58 8,79% 2008 331 (426) 0,61% 750 4,18% 8 308 308 308 3,39% 1.245 515 288 0,22% 215 7,10% 12 213 213 (1,69%) 217 20 (0,28%) 197 4,80% 150 150 2,57% 16 16 7,94% 128 0 6,50% 128 8,04% 2009 2.123 398 1,27% 325 5,73% 1.400 515 515 0,05% 515 3,15% 1.450 973 44 (4,30%) 70 5,02% 859 100 100 (3,62%) 79 18 (0,33%) 62 5,07% 194 194 3,51% 11 11 7,00% - 2010 2.041 (338) (1,25%) 2.154 7,06% 224 567 567 361 0,02% 206 3,17% 919 361 180 9,93% 181 148 148 109 106 0,45% 3 6,49% 23 23 6,07% - Posteriores 10.235 2.035 0,54% 7.000 3,91% 1.200 2.166 1.748 223 0,59% 1.454 7,68% 71 10,38% 25 25 2,69 75 75 4,74% 196 196 7,99% 5 6,50% 5 9,50% Total 25.606 7.696 0,26% 15.063 4,25% 2.848 (4.713) 2.041 1.078 0,01% 963 3,32% (6.755) (6.755) 8.416 2.800 (196) (2,25%) 1.873 9,23% 1.123 531 136 364 8,08% 32 1.903 1.736 (0,72%) 167 10,38% 837 338 (0,03%) 501 4,62% 604 176 0,30% 428 3,45% 721 68 655 6,64% 433 97 0,00% 337 8,83% Anexo VI Milhões de euros Instrumentos em VEB Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Instrumentos em MXN Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Instrumentos em GTQ Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros ÁSIA Instrumentos em JPY Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros ÁFRICA Instrumentos em MAD Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Total Total de taxa variável Total de taxa fixa Total de taxa definida Opções de taxa de câmbio Outros 2006 (639) (639) 8,91% 647 702 (0,01%) (56) 2,61% 5 15 (10) 2,00% 1 1 1 3,79% (1,64%) 5.056 1.226 3.804 26 (15) 2007 80 13 (0,66%) 67 7,93% (1) (1) 0 3,79% (1) 2,16% 2.353 662 1.669 21 - 2008 7 3 (0,52%) 3 8,83% 3,79% 1.884 98 1.767 19 - 2009 92 88 2,59% 3 8,83% 1,25% 4.088 648 1.179 2.259 - 2010 279 277 0,60% 2 8,83% 3.527 554 2.568 406 - Posteriores 118 118 9,25% 1 1 1 3,79% 2,30% 91 91 91 4,54% 12.493 2.283 8.939 1.271 - Total (639) (639) 8,91% 1.223 1.083 0,35% 137 11,27% 5 15 (10) 2,00% 1 1 2 3,79% (1) 3,76% 91 91 91 4,54% 29.401 5.471 19.926 4.002 (15) 502 131 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados 2006 2007 2008 Vencimentos 2009 2010 2011+ 7.512.651 5,520% 5,415% - 7.512.651 5,520% 5,415% - 19.285.889 4,745% 3,941% - 2.259.446.375 3,725% 2,740% - 11.773.238 4,250% 3,000% - 70.639.428 4,250% 3,000% 1.500.000.000 6,823% 4,184% 7.512.651 7,000% 7.512.651 7,000% 19.285.889 6,237% 2.559.446.375 3,796% 11.773.238 5,750% 70.639.428 5,750% - - - 2.247.673.137 0,010% - 393.800.158 4,431% 700.000.000 2,146% 2006 2007 2008 Vencimentos 2009 2010 2011+ 212.919.154 2,9645 312.081.925 3,1168 - - - - - 46.201.302 2,7200 - - - - - 77.731.627 11,4550 77.731.627 12,4550 - - - - - 1.380.494.535 1,2108 1.122.785.454 1,2644 - - - - - (Euros) Opções de taxa de juros Collars Nominal comprado Strike Cap Strike Floor Nominal vendido Strike Cap Strike Floor Caps Nominal vendido Strike Floors Nominal comprado Strike Nominal vendido Strike (Euros) Opções de taxa de câmbio Opção de compra USD / Opção de venda ARS Nominal de opções compradas Strike Nominal de opções vendidas Strike Opção de venda USD / Opção de compra ARS Nominal de opções vendidas Strike Opção de compra USD / Opção de venda MXN Nominal de opções compradas Strike Nominal de opções vendidas Strike Opção de venda USD / Opção de compra EUR Nominal de opções compradas Strike Nominal de opções vendidas Strike 132 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Anexo VI Discriminação dos instrumentos financeiros contratados pelo Grupo (nominal) por moedas e taxas de juros em 31 de dezembro de 2004: Milhões de euros EURO Taxa variável Margem - Ref Euribor Taxa fixa Taxa de juros Taxa cotada OUTRAS MOEDAS EUROPÉIAS Instrumentos em GBP Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Instrumentos em CHF Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros AMÉRICA Instrumentos em USD Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Taxa cotada Instrumentos em CAD Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Instrumentos em ARS Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Instrumentos em BRL Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Instrumentos em CLP Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Instrumentos em UFC Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Instrumentos em PEN Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros 2005 5.755 (3) (776,70%) 5.309 4,58% 448 200 (1.776) (699) (0,33%) (428) 7,34% (650) 3,00% 133 66 68 8,83% 493 15 (7,68%) 478 15,68% 241 368 (127) 3,42% 390 300 0,03% 91 6,74% 393 137 256 5,08% 2006 2.125 6 34,24% 2.111 3,97% 8 739 23 (155) (0,66%) 179 9,77% 59 16 2,40% 43 8,64% 307 260 (0,95%) 48 11 11 3,30% 27 25 0,33% 2 6,49% 119 2 117 6,06% 2007 534 (286) (0,05%) 812 5,27% 8 740 316 45 3,81% 271 9,43% 54 1 54 9,27% 117 117 (2,06%) 80 80 4,45% 2 2 6,49% 75 75 6,33% 2008 774 (47) 5,36% 814 4,16% 8 1.054 235 73 1,20% 152 7,24% 10 544 544 (0,50%) 173 16 (0,28%) 157 4,80% 83 81 0,95% 2 6,49% 14 14 7,94% 2009 1.286 (2) (72,67%) 788 4,24% 500 907 629 61 5,02% 568 49 49 (5,59%) 63 14 (0,33%) 49 5,07% 151 151 3,50% 10 10 7,00% Posteriores 4.960 137 3,12% 4.599 6,07% 224 1.635 1.600 (5) (10,38%) 1.387 7,89% 218 10,38% 9 9 12 12 6,17% 12 12 5,00% Total 15.434 (195) (12,95%) 14.433 4,96% 1.196 5.275 (1.027) (741) (0,87%) (1.622) 8,33% 146 3,00% 246 83 0,47% 165 8,92% 1.519 994 (1,16%) 526 14,26% 568 398 (0,02%) 170 5,66% 665 406 0,23% 260 4,83% 623 139 484 5,63% 133 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Milhões de euros Instrumentos em COP Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Instrumentos em VEB Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Instrumentos em MXN Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Instrumentos em GTQ Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros ÁSIA Instrumentos em JPY Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros ÁFRICA Instrumentos em MAD Taxa variável Margem Taxa fixa Taxa de juros Total Total de taxa variável Total de taxa fixa Total de taxa definida Opções de taxa de câmbio Outros Líquido 134 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 2005 132 129 0,35% 4 15,00% 192 88 (0,37%) 104 8,09% 1 1 10,50% (1) (1) 0 3,79% (2) 31 31 31 4,23% 5.985 400 5.786 (202) (25) 2006 101 5 4,00% 96 9,65% 92 3 (0,52%) 89 7,75% 0 0 0 3,79% 2.864 162 2.695 8 - 2007 30 30 10,55% 66 11 (0,66%) 55 7,93% 1 1 1 3,79% 1.275 (113) 1.379 8 - 2008 5 3 (0,52%) 3 8,83% 1.828 669 1.141 18 - 2009 5 3 (0,52%) 3 8,83% 2.193 63 1.062 1068 - Posteriores 3 1 (0,52%) 1 8,83% 6.595 142 6.011 442 - Total 263 134 0,50% 130 10,01% 363 109 (0,41%) 255 7,96% 1 1 10,50% 0 0 1 3,79% (2) 31 31 31 4,23% 20.740 1.323 18.074 1.342 (25) 268 20.982 Anexo VI 2005 2006 2007 Vencimentos 2008 2009 2010+ 3.385.015.018 2,483% 2,259% - - 60.101.210 5,520% 5,415% 2.134.160.487 3,694% 2,740% 1.591.770.061 6,675% 4,416% 3.385.015.018 2,941% - - 60.101.210 7,000% 2.434.160.487 4,628% 91.770.061 5,750% 1.400.000.000 2,400% 400.000.000 2,125% - - - - 1.071.097.628 2,914% - 2005 2006 2007 Vencimentos 2008 2009 2010+ 199.397.988 3,0726 176.973.309 3,5036 - - - - - 209.102.840 2,8914 - - - - - 181.337.640 1,3315 40.378.827 1,3354 - - - - - 1.054.254.460 1,3255 671.756.846 1,3588 - - - - - (Euros) Opções de taxa de juros Collars Nominal comprado Strike Cap Strike Floor Caps Nominal vendido Strike Floors Nominal vendido Strike Nominal comprado Strike (Euros) Opções de taxa de câmbio Opção de compra USD / Opção de venda ARS Nominal de opções compradas Strike Nominal de opções vendidas Strike Opção de venda USD / Opção de compra ARS Nominal de opções compradas Strike Nominal de opções vendidas Strike Opção de compra USD / Opção de venda EUR Nominal de opções compradas Strike Nominal de opções vendidas Strike Opção de venda USD / Opção de compra EUR Nominal de opções compradas Strike Nominal de opções vendidas Strike 135 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO GRUPO TELEFÓNICA EXERCÍCIO DE 2005 No exercício de 2005, o Grupo Telefónica manteve a estratégia de expansão internacional, que o levou a adquirir uma dimensão global e se converter no operador de referência do setor de telecomunicações. Neste sentido, durante 2005, a Telefónica concluiu o processo de integração das dez operadoras móveis da BellSouth na América Latina, adquiriu a sociedade tcheca Cesky Telecom e iniciou o processo de compra da operadora móvel O2, finalizado com êxito em janeiro de 2006, além de realizar um investimento estratégico na China Netcom. Com as últimas aquisições, a Telefónica reforça sua posição na Europa, onde tinha uma presença menos significativa. Esta nova dimensão global permitirá à Telefónica atender melhor e com maior eficiência os seus clientes, ao conseguir importantes sinergias na gestão do diaa-dia dos negócios. Por outro lado, a Telefónica aumentou em 24% sua base de clientes em um mercado cada vez mais competitivo, o que exige um esforço comercial considerável para a defesa de sua posição nos mercados onde está presente. No encerramento do exercício de 2005, a Telefónica contava com uma base de mais de 150 milhões de clientes, dos quais 98 correspondiam a clientes móveis, 41 a clientes de telefonia fixa e 13 a clientes de dados e Internet. Os resultados do Grupo Telefónica apresentam durante o exercício de 2005 uma destacada evolução, decorrente da expansão internacional, da maior base de clientes, da eficiência operacional e do esforço de inovação, que permitiram à Telefónica se situar entre as operadoras de referência do setor e reafirmar sua estratégia de ser a sociedade que oferece a seus acionistas a melhor combinação de rentabilidade e crescimento do setor. O volume de negócios líquido aumentou 25,1% em relação ao ano anterior, com a influência da incorporação da Cesky e das dez operadoras da BellSouth. Eliminando o impacto da mudança no alcance na consolidação e da evolução das taxas de câmbio, o crescimento orgânico seria de 9,3%. As despesas operacionais1 refletem o importante esforço comercial realizado pela sociedade para ampliar e consolidar a base de clientes tanto no negócio de telefonia móvel como no mercado de banda larga na Espanha e na América Latina. Esse esforço comercial foi compensado com uma evolução positiva do valor dos negócios e uma ampliação da base de clientes, que permitiram ao Grupo Telefónica alcançar um Resultado Operacional antes das amortizações de 15.276,4 milhões de euros, 25,0% acima do ano anterior (crescimento orgânico de 9,9%). O bom comportamento tanto dos resultados operacionais como dos financeiros levou a sociedade a encerrar o exercício com um lucro líquido de 4.445,8 milhões e um crescimento de 40,0%. Os investimentos tangíveis e intangíveis alcançam no exercício de 2005 um montante de 5.468,6 milhões de euros, 45,1% acima dos contabilizados em 2004, em decorrência principalmente da aquisição da Cesky e das dez operadoras móveis da BellSouth. Destacam-se os investimentos para a implementação do ADSL, 1 Inclui Gastos com Provisões, Despesas com Pessoal, Serviços de Terceiros e Tributos. 136 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 tanto na Espanha como na América Latina, realizados nas operadoras móveis para a implementação de novas redes GSM e a melhoria da cobertura e capacidade das já existentes; os investimentos para melhoria dos sistemas nas operadoras fixas latino-americanas e os recursos investidos na construção da nova sede social do Grupo Telefónica em Madri (Distrito C). O índice de investimentos tangíveis e intangíveis sobre o volume de negócios líquido é 14,4% no encerramento de 2005 e destaca a intensificação da atividade de investimentos realizada durante este exercício, sempre considerando os critérios de rentabilidade e otimização do retorno para o acionista. O Grupo Telefónica tem de administrar seus negócios em um ambiente cada vez mais complexo, caracterizado pela forte pressão comercial da concorrência, a globalização dos negócios, o rápido desenvolvimento tecnológico e a necessidade de se adiantar às mudanças para poder satisfazer as necessidades dos clientes. Nesse contexto, a Telefónica orientou seu esforço para novos produtos associados ao mundo da Banda Larga, a mobilidade, as Soluções e o ambiente Multimídia, que estão impulsionando o mercado. Para enfrentar esta situação, a Telefónica transformou seu modelo de negócios para se converter em uma sociedade com uma clara orientação ao Cliente, conseguindo com isso antecipar-se às mudanças no setor e administrar os negócios com maior eficiência operacional. Os bons resultados do exercício e o êxito da estratégia permitiram à Telefónica manter sua política de remuneração dos acionistas. Além disso, em abril de 2005, a Telefónica comunicou sua decisão de renovar seu atual programa de recompra de ações próprias por um total de 6.000 milhões de euros e estender sua execução até o ano de 2007. No futuro, o Grupo Telefónica se propõe a continuar com a estratégia de converter o Cliente em eixo central da sociedade, com foco na excelência operacional, na inovação como fonte de vantagem competitiva e na motivação de seus profissionais. Esta nova dimensão global apresenta à Telefónica o desafio de administrar adequadamente as sinergias, fruto da integração das novas sociedades, para aproveitar as economias de escala e oferecer aos clientes uma melhor qualidade de serviço. Organização por Negócios Em 2005, foi mantido o modelo organizacional por negócios definido no ano anterior, cujo objetivo era concentrar mais a gestão nas atividades-chave e dinamizar a estrutura de ativos e custos. As mudanças organizacionais mais significativas no exercício de 2005 foram: • Em janeiro, foi concluída a aquisição de 100% da Bellsouth Chile e da Bellsouth Argentina (Movicom). Assim, completou-se o processo de integração das operadoras da BellSouth iniciado em 2004, e estas passaram a participar da linha de atividades da Móviles. Nos países onde a Telefónica já tinha presença, ocorreu a fusão das sociedades (Argentina, Chile, Guatemala e Peru). • Em fevereiro, foi aprovada a fusão por absorção da Terra Networks pela Telefónica S.A. Esta fusão tem o objetivo de recuperar o modelo baseado na integração operacional dos negócios de telefonia e internet, refletindo assim a dinâmica própria do mercado, onde o desenvolvimento da banda larga tornou cada vez mais difusa a linha de separação entre esses dois negócios. Os resultados de 2005 registram a integração das sociedades da Terra Networks nas operadoras de telefonia fixa desde julho de 2005. • Em junho, foi aprovada a compra da operadora Cesky Telecom, sendo incorporada à consolidação do Grupo em julho de 2005. A compra da Cesky Telecom, operadora líder de telefonia fixa e móvel da República Tcheca, servirá de alavanca para manter o crescimento. Os comentários de gestão incluídos neste relatório apresentam e se referem à evolução financeira do Grupo Telefónica de acordo com esta estrutura organizacional. As hipóteses consideradas para elaborar esses comentários por Linhas de Atividade em nenhum caso alteram os resultados globais obtidos pelo Grupo Telefónica. Por fim, é necessário comentar que, no final de dezembro de 2005, a Telefónica adaptou sua estrutura organizacional à nova dimensão multinacional e aos objetivos de integração e mudança cultural da sociedade. Os objetivos desta nova organização são: aproveitar todos os benefícios possíveis derivados das sinergias, continuar aprofundando a transformação da Telefónica em uma empresa orientada ao cliente com ênfase na excelência operacional, a inovação e a gestão do talento, e antecipar-se à evolução do mercado para oferecer soluções integradas a cada um dos segmentos de clientes. Neste sentido, o Grupo Telefónica passa a ser constituído por quatro linhas de Negócio: Telefónica de España, Telefónica Móviles, Telefónica Latinoamérica e O2, que inclui as atividades de Cesky Telecom, Telefónica Deutschland e O2. Os negócios de TPI, Endemol, Atento, Telefónica Servicios Audiovisuales, Telefé e das Sociedades Participadas passam a ser administrados pela Direção Geral de Filiais e Participadas. Esta nova organização entrará em vigor em 2006. crescimento em praticamente todos os seus mercados, situando-se em 70,5 milhões os clientes da região, o que resulta em 17,8 milhões de clientes adicionais em relação ao encerramento do exercício de 2004. Em telefonia fixa, a Telefónica de España administra 16,1 milhões de linhas de acesso fixo e a Telefónica Latinoamérica conta com uma base de 21,6 milhões de acessos, com uma variação em relação ao ano anterior de –1% e 1,5%, respectivamente. No mercado de banda larga, em ADSL foram alcançadas 5,9 milhões de conexões, em comparação com 3,9 milhões do exercício anterior, impulsionados principalmente pela Espanha, onde são obtidos resultados recordistas de lucro líquido, favorecidos pela boa aceitação dos produtos “Duo” e “Trio” (combinação dos serviços de ADSL, Voz e Imagenio TV) lançados no último trimestre do exercício. O Grupo Telefónica continua apostando fortemente nesse negócio, pilar do crescimento futuro para as operadoras de telefonia fixa. Por isso, está destinando um esforço comercial considerável e uma parte significativa dos investimentos ao seu desenvolvimento, e estão sendo concebidos novos serviços e conteúdos associados ao âmbito das Soluções e do ambiente Multimídia. No exercício, duplicamos novamente a velocidade de acesso de todas as conexões ADSL da Telefónica de España sem custo adicional para o usuário. Destaca-se também o esforço realizado na comercialização do Imagenio, intensificando as campanhas comerciais e implementando a tecnologia ADSL2+, que permitiu encerrar o exercício com 200.000 clientes a mais. Na América Latina, o crescimento do ADSL também foi muito significativo, principalmente no Brasil e na Argentina, impulsionado pelas campanhas comerciais e as promoções realizadas. Por fim, no âmbito da banda larga, cabe destacar as conexões em regime de revenda varejista correspondentes à T.Deutschland, que alcançam no encerramento do exercício de 2005 mais de meio milhão de usuários. Para concluir, cabe ressaltar que o Grupo conta também com mais 479.000 clientes de televisão paga, em sua maior parte procedentes da Cable Mágico no Peru. Clientes A base de clientes do Grupo Telefónica no encerramento de 2005 consiste em 154 milhões de acessos totais (telefonia fixa, dados e internet, celulares e TV paga), com um aumento de 24% em relação ao exercício anterior. A operadora Cesky Telecom agrega 8,3 milhões de acessos à cifra total do Grupo (4,7 milhões de acessos móveis, 2,9 milhões de telefonia fixa e 0,7 milhões de dados e internet). A Telefónica Móviles alcança 94,4 milhões de clientes administrados, frente aos 74,4 milhões no encerramento de 2004, consolidando sua posição como uma das maiores operadoras do setor em nível mundial. O crescimento significativo, de 27%, resulta da incorporação dos clientes da BellSouth Chile e Argentina, do importante esforço comercial e do impacto do lançamento da marca Movistar em nível internacional. Na Espanha, a Telefónica Móviles defende a posição de liderança em um mercado já maduro, com uma base de clientes de aproximadamente 20 milhões em dezembro de 2005, o que representa um crescimento interanual de 5%. Na América Latina, destaca-se a forte fase de Expansão Internacional O Grupo Telefónica, avançando em sua estratégia de crescimento, orientou seu esforço de investimento à aquisição seletiva de operadoras de telecomunicações fixas e/ou móveis com posições de destaque em seus mercados, para obter economias de escala que permitam continuar melhorando a capacidade competitiva e a rentabilidade das operações. Nesse âmbito, está incluída a conclusão do processo de integração das operadoras móveis da BellSouth e a aquisição da operadora tcheca Cesky Telecom. Em janeiro de 2005, a Telefónica Móviles concluiu a compra de todas as operadoras da BellSouth na América Latina com a aquisição da Movicom na Argentina e da BellSouth Chile. Assim, a Telefónica Móviles se posiciona como a única sociedade de telefonia móvel que opera em todos os mercados-chave da região, o que fortalece sua posição para capturar o significativo potencial de crescimento na América Latina. 137 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados Uma das operações mais significativas do exercício de 2005 foi a compra, em junho e setembro, de 69,4% da operadora tcheca Cesky Telecom, com a finalidade de intensificar a presença da Telefónica no mercado europeu. A Cesky Telecom é a operadora líder na República Tcheca em telecomunicações tanto fixas como móveis. Como parte desta expansão internacional, cabe destacar também que em junho de 2005 a Telefónica adquiriu 5% do capital social da sociedade de telecomunicações China Netcom, conseguindo com isso um ambiente favorável para a aquisição conjunta de tecnologia e infra-estrutura, o intercâmbio de conhecimento técnico, operacional e de gestão, e a cooperação entre as duas sociedades. Por fim, em outubro de 2005, a Telefónica anunciou a compra da operadora móvel O2. Esta operação permite ao Grupo dar um grande salto na Europa, consolidando-se nos dois maiores mercados europeus de telefonia móvel: Reino Unido e Alemanha, e incrementando significativamente sua base de clientes, que supera 180 milhões em dezembro de 2005. Esta aquisição resulta em importantes benefícios estratégicos: Com a O2, a Telefónica torna-se a quarta operadora móvel do mundo e a primeira em crescimento na Europa. Na Argentina, a Lei de Emergência Econômica foi prorrogada até dezembro de 2006, sendo ampliado para essa data o prazo para a renegociação dos contratos com a Administração. No Brasil, em janeiro de 2006, a concessão da Telesp foi prorrogada para vinte anos. Além disso, durante 2005, ocorreu um reajuste tarifário, conforme estabelecido no contrato, que consistiu em aumentos das tarifas de terminação em redes móveis, das tarifas de habilitação e assinatura, da tarifação por pulsos, das chamadas de longa distância nacional e da telefonia de uso público, e em reduções nas chamadas de longa distância internacional e na interconexão. No Chile, entrou em vigor no início de 2005, com efeito retroativo a maio de 2004, o Decreto Tarifário, que foi impugnado pela maioria das operadoras. No Peru, ocorreram reajustes tarifários que consistiram em reduções da assinatura mensal, da tarifa local de algumas linhas sem limite de consumo e da tarifa local de cartões pré-pagos. Por fim, no México, a Pegaso foi autorizada a prestar serviços de mensagens curtas e mensagens multimídia. Ambiente regulatório Em nível europeu, o exercício de 2005 se caracterizou por ser um ano de transição em matéria de regulamentação. O maior destaque do exercício foi o início oficial dos debates sobre a revisão do marco regulatório e sobre a lista de mercados suscetíveis de regulamentação, que terá uma influência determinante nos níveis de investimento e inovação dos próximos exercícios. Na Espanha, destaca-se a publicação do Regulamento sobre o Serviço Universal e a Proteção dos Usuários. A este respeito, cabe destacar que foi realizada uma Consulta Pública para conhecer o interesse de outras operadoras em prestar o Serviço Universal a partir de janeiro de 2008, data em que terminaria a obrigação atual da Telefónica de España. Em telefonia fixa, o regime de Price-cap permitiu um aumento de 2% na assinatura e uma redução de 1% no conjunto dos serviços. Além disso, os preços de terminação na rede da Telefónica Móviles España foram reduzidos em 10,6%. Em relação à telefonia móvel, a pressão social e regulatória levou a Telefonica Móviles España a lançar uma modalidade de contrato com faturamento por segundo. Em relação à banda larga, a Comissão do Mercado de Telecomunicações (CMT) aprovou várias propostas da Telefónica de España para comercialização de pacotes de voz-dados; e de voz-dados-televisão, assim como as ofertas de ADSL 2+, embora limitadas às centrais nas quais o aluguel do circuito de assinante está disponível. Além disso, o Ministério de Indústria, Turismo e Comércio atribuiu o espectro radioelétrico liberado pelo serviço Moviline e pela telefonia rural de acesso celular (TRAC) para a Amena e a Telefónica Móviles España. Na América Latina, a Telefónica concluiu o processo de absorção das operadoras de telefonia móvel da BellSouth, o que significou, em determinados países, que a empresa resultante da fusão deverá se desfazer de parte do espectro radioelétrico. 138 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Evolução das ações Durante o ano de 2005, as ações da Telefónica registraram uma queda de 8,3%, para 12,7 euros. Esta rentabilidade negativa ocorreu em um contexto negativo para o setor de telecomunicações europeu, que encerrou o exercício com uma redução de 1,8%, e no qual as sociedades comparáveis à Telefónica apresentaram reduções em alguns casos superiores (Telecom Italia -18,3%, Deutsche Telekom -15,4%, France Telecom -13,5%, British Telecom +9,7%). O comportamento relativamente pior do setor frente ao restante dos setores na Europa ocorreu devido a uma maior percepção dos riscos (de fusões e aquisições, tecnológicos, de negócio, regulatórios e de mercado) e um ambiente macroeconômico mais favorável a outros setores. Apesar da evolução negativa da Telefónica, em parte associada à incerteza sobre a política de aquisições, o mercado destacou da sociedade o crescimento superior à média do setor, a alta qualidade de seus ativos, a sólida execução de suas decisões, a gestão integrada de suas operações, a elevada geração de caixa, a política de remuneração do acionista (dividendo mais ações em tesouraria), sua avaliação atrativa e a boa evolução macroeconômica dos países emergentes aos quais tem exposição. Por fim, a Telefónica encerrou o ano com uma capitalização mercado de 74.113 milhões de dólares, situando-se na sexta posição do ranking mundial de operadoras de telecomunicações. A Vodafone liderou o ranking com 133.240 milhões de dólares, seguida da AT&T (95.836 milhões de dólares), China Mobile (93.805 milhões de dólares), Verizon (83.281 milhões de dólares) e NTTDoCoMo (74.477 milhões de dólares). Informações sobre as linhas de negócios Telefónica de España Desde julho de 2005, os resultados do Grupo Telefónica de España incorporam em sua consolidação o negócio da Terra Networks na Espanha. As receitas operacionais do Grupo Telefónica de Espanha totalizaram 11.739,5 milhões de euros, com um incremento interanual de 4,8%. Este crescimento, um dos mais significativos dos últimos anos, reflete o êxito na transformação da sociedade para a Banda Larga. O crescimento é explicado com a expansão dos serviços de Banda Larga tanto varejista como atacadista (40,2%), a boa evolução dos serviços de Dados (5,4%) e o desenvolvimento dos Serviços de TI (38,9%). O incremento dos serviços de Banda Larga está motivado pela boa evolução da planta total ADSL, com um ganho líquido de quase 1 milhão de linhas no exercício. O crescimento dos serviços de Dados decorre do aumento das receitas de aluguel de circuitos e da venda de capacidade de transporte para outras operadoras. E, por fim, o comportamento positivo dos Serviços de Tecnologia da Informação está associado ao desenvolvimento da terceirização de postos de trabalho e da integração de sistemas. A evolução positiva desses serviços compensa a redução na receita dos serviços tradicionais de Voz e Internet de Banda Estreita. As despesas operacionais do Grupo Telefónica de España totalizaram 7.213,7 milhões de euros e aumentaram 5,0% com relação ao ano anterior. Esta evolução decorre principalmente do aumento dos gastos com Suprimentos e Serviços de terceiros associados ao importante esforço comercial realizado durante o exercício. Os gastos de pessoal diminuíram 0,8%, em decorrência dos menores gastos de reestruturação de quadro de pessoal, em relação a 2004, associados ao Plano de Demissões Voluntárias ao qual, em 2005, aderiram 1.877 funcionários na Telefónica de España e 68 na Telefónica Data España, S.A. O quadro de pessoal da Telefónica de España Matriz inclui 33.279 pessoas, 1.766 a menos do que no ano anterior. A taxa de produtividade foi de 623,5 linhas equivalentes por funcionário (57,5 linhas por funcionário a mais do que no ano anterior). O Resultado Operacional antes de Amortizações foi de 4.766,8 milhões de euros, com um aumento interanual de 4,5% e uma margem sobre o valor líquido do faturamento de 40,6%. que se situa em 435 mil, dos quais 156 mil correspondem à modalidade de circuito totalmente desagregado e 279 mil à modalidade de circuito compartilhado. Em relação à televisão paga, o ano se encerra com mais de 200.000 clientes de Imagenio. O volume total estimado de minutos consumidos pela Telefónica de España sofreu uma redução de 10,4% no ano e consiste em 110.207 milhões de minutos no acumulado até dezembro de 2005. O tráfego de saída de voz tem redução de 7,2%, assim como os minutos destinados à Internet, que se reduzem em 27,8%, como conseqüência da canibalização por parte dos serviços ADSL de banda larga. O tráfego de entrada diminuiu 6,4%, para 50.789 milhões de minutos, como conseqüência da redução do tráfego nacional procedente de outras operadoras. As linhas de pré-pagas apresentam um saldo positivo, com redução de 4,0% em relação a 2004, até alcançar uma rede de 2,3 milhões de linhas. O ano de 2005 foi caracterizado, do ponto de vista comercial e operacional, pelo êxito do serviço de televisão paga (Imagenio) e pelo esforço comercial realizado em Banda Larga. Em relação ao Imagenio, ocorreu uma ampliação importante do serviço, com cobertura para 33% dos lares espanhóis, frente a 11% de cobertura no início do ano. Além disso, trabalhou-se intensamente para melhorar e aumentar os conteúdos do Imagenio, ampliando a oferta de canais de televisão e de áudio, e duplicando a disponibilidade de vídeo sob demanda. No âmbito da banda larga, a oferta comercial de ADSL foi ampliada com modalidades que permitem a contratação por tempo ou por volume, oferecendo assim maior flexibilidade aos clientes. Além disso, a velocidade das linhas contratadas foi duplicada novamente sem custos adicionais para o cliente, com o objetivo de impulsionar a expansão dos serviços de valor agregado prestados sobre esta tecnologia. Por último, cabe destacar que em setembro foi lançado um conjunto de produtos que associam em um único pacote os serviços de televisão digital, ADSL e Voz com a denominação comercial de “Trios” (pacote constituído pelos três serviços) e “Duos” (pacote constituído por dois dos três serviços, à escolha do cliente). Em apenas quatro meses de comercialização, foram vendidos mais de um milhão de pacotes, o que resultou em lucro líquido recordista no último trimestre do exercício, tanto em linhas ADSL como em clientes do Imagenio. Os Investimentos Tangíveis e Intangíveis somaram 1.406,6 milhões de euros, um aumento de 16,5% em relação a 2004, apoiados pela maior demanda tanto de ADSL como de serviços de Banda Larga, o desenvolvimento de Soluções e os investimentos destinados à manutenção do negócio tradicional. Finalmente, nos negócios da Datos Y Soluciones, destacamos as migrações de tecnologias tradicionais para IP-ADSL, a implementação dos serviços de Outsourcing de sistemas e o crescimento dos serviços de soluções integrais. O total de acessos do Grupo Telefónica de España (telefonia fixa, dados e internet e TV paga) é 22 milhões, 2,8% superior ao ano anterior. Os acessos de telefonia fixa são 16,2 milhões, com redução de 1,2% em relação ao ano anterior. O lucro líquido de linhas fixas é negativo, embora seja semelhante ao exercício anterior, devido ao impacto positivo das campanhas de Inscrição grátis realizadas nos meses de abril e setembro, que conseguiram obter quase 210.000 novas inscrições. Os acessos de banda larga da Telefónica de España sobem a 3,4 milhões e os de banda larga a varejo a 2,7 milhões, com crescimentos de 38,1% e 68,5%, respectivamente. Cabe destacar também, no âmbito de Banda Larga, o avanço do aluguel de circuito, Telefónica Latinoamérica O exercício de 2005 foi marcado na América Latina por uma evolução excelente de todas as moedas em relação ao dólar e pela estabilidade do dólar frente ao euro, o que teve um impacto positivo na demonstração de resultado. Além disso, ao longo de 2005, ocorreu a integração do negócio da Terra na região, com consolidação dos resultados desde julho. O volume de negócios líquido foi de 8.265,5 milhões de euros, com um crescimento interanual de 22,5% em relação a dezembro de 139 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados 2004. Eliminado o efeito positivo das taxas de câmbio, assim como o efeito da inclusão da Terra Latam, o incremento de 6,2% na receita reflete o bom comportamento de todas as operadoras, especialmente Telesp e TASA. A Telefónica Empresas e a TIWS, embora com um menor peso relativo, também apresentam crescimentos destacados, enquanto na CTC e na Telefónica del Perú foram mais limitados, em decorrência da forte concorrência no Chile e da aplicação do fator de produtividade no Peru. O Resultado Operacional antes de amortizações ficou em 3.758,3 milhões de euros, o que significa um crescimento de 14,1% em relação ano de anterior, e de 0,4% se eliminarmos o impacto das taxas de câmbio e da inclusão da Terra Latam. É necessário enfatizar que essas variações interanuais foram afetadas pela venda em 2004 da unidade da Móviles no Chile (por 425,9 milhões de euros) e as vendas em 2005 da Infonet e da Telinver na Argentina, no primeiro e último trimestre do ano, respectivamente (por 128,4 milhões de euros no total). Eliminados esses efeitos, o aumento interanual do Resultado Operacional antes de Amortização e depreciação é de 26,5% (10,9% sem efeitos da taxa de câmbio e inclusão da Terra Latam). O volume total de investimentos, tangíveis e intangíveis, foi de 1.061,2 milhões de euros, 12,8% do volume de negócios líquido, fundamentalmente para apoiar a forte expansão da banda larga em todas as operadoras. No encerramento do ano, a Telefónica Latinoamérica administra 28,2 milhões de acessos (telefonia fixa, Dados e Internet e TV), 7,0% mais do que em 2004, principalmente pelo crescimento da Banda Larga (86,4%), com uma rede de 2,2 milhões de linhas, e pela incorporação da Terra Latam. Os acessos de telefonia fixa chegaram a 21,6 milhões, 1,5% superiores aos de 2004, principalmente pelos importantes crescimentos apresentados pela TASA (+4,8%) e pela Telefónica del Perú (+9,8%). O quadro de pessoal final da Telefónica Latinoamérica inclui 28.856 funcionários fixos, o que representa um aumento de 10,6% em relação ao encerramento de 2004, devido fundamentalmente à compra da Atrium no Brasil (que aporta 214 funcionários), à inclusão da Terra Latam (cerca de 1.000 funcionários) e à internalização de funcionários, principalmente na Telesp e na TASA. Os dados mais importantes sobre cada operadora são descritos abaixo2: A Telesp manteve em 2005 sua aposta em Banda Larga, com um aumento de usuários de 46,0% no ano, alcançando 1,2 milhões de usuários, apesar do aumento da pressão competitiva, especialmente no último trimestre do exercício. A rede tradicional se manteve praticamente estável em 12,3 milhões de linhas, com um maior peso dos produtos de controle de uso destinados aos segmentos de menor renda. No ano, ocorreu um importante ganho de participação de mercado de Longa Distância Nacional Interestadual, que está muito próxima de 61%, mantendo-se estáveis as participações de Longa Distância Nacional Intraestadual e Longa Distância Internacional, em torno de 87% e 53% respectivamente. O número de funcionários fixos da Telesp situou-se em 7.770, 9,1% acima de 2004, em conseqüência da incorporação de funcionários 2 Crecimentos interanuais expressos em moeda local. 140 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 da Atrium e da internalização de algumas atividades pontuais de sistemas e segurança. A operadora registrou um crescimento de 7,9% no volume de negócios líquido, graças fundamentalmente ao aumento da carteira de clientes ADSL, ao aumento das tarifas e ao bom comportamento da telefonia pública e dos novos negócios de serviços de valor agregado. Os gastos, pelo contrário, mantiveram-se muito contidos e o Resultado Operacional antes de amortizações e depreciações apresenta um aumento de 9,5% no ano. A TASA apresenta uma boa evolução da rede tradicional, que cresce 4,8% para 4,5 milhões de linhas, impulsionada pela maior demanda. O tráfego de voz também apresenta um forte crescimento de 6,9%, apoiado tanto na maior rede como no importante volume de tráfego gerado pela forte expansão da telefonia móvel. Pelo contrário, o tráfego de Internet reduziu-se de forma importante, afetado negativamente pela migração dos melhores usuários de Banda Estreita para a Banda Larga. Este negócio experimentou um forte crescimento, contando a operadora com 59,6% mais usuários, que se situam em 303.500 no final do ano, e obtendo uma participação de mercado de 72% em sua zona de influência. Cabe destacar também o aumento da produtividade da TASA, cuja proporção de linhas por funcionário aumentou em 4,7% no ano, e se situa em 585 linhas. Desta forma, a TASA consegue um crescimento de seu faturamento de 9,3% no ano, apesar do congelamento de tarifas aplicado desde janeiro de 2002. A operadora acompanhou o crescimento de receitas com um maior volume de gastos comerciais, e precisou adequar o restante de seus custos à indexação aplicada pela maioria dos setores de atividade do país. Por esses motivos, os gastos aumentam em relação a 2004, apesar da boa evolução da inadimplência, que se mantém muito controlada pelo bom comportamento dos pagamentos dos clientes e a recuperação de saldos antigos. O Resultado Operacional antes de amortizações e depreciações apresenta um aumento de 17,0%, onde se registra, além da boa evolução da receita, o resultado da venda da Telinver no último trimestre do exercício. A CTC apresenta um crescimento do volume de negócios líquido de 1,1%, decorrente principalmente do crescimento do negócio de Banda Larga e, dentro do negócio tradicional, do tráfego com telefonia móvel, mercado que continua apresentando uma forte expansão. Apesar da pujança do mercado de telefonia móvel, foi possível aumentar ligeiramente o volume de linhas em serviço, chegando a 2,4 milhões (+0,7%), graças aos diferentes planos de minutos e produtos flexíveis pré-pagos que mais de 700.000 clientes consomem conjuntamente. A CTC também apostou fortemente em Banda Larga, alcançando 314.200 usuários no fim do ano, 56,5% superior a 2004, apesar da forte pressão competitiva, principalmente do cabo. Os gastos aumentam em relação a 2004, devido principalmente à grande atividade realizada nos trabalhos de instalação e manutenção de rede, comerciais e atendimento ao cliente. No encerramento de 2005, o Resultado Operacional antes de amortizações se situa em 362,4 milhões de euros, 57,2% inferior ao de 2004, embora não seja comparável, porque as contas da CTC incluem os resultados da venda em julho de 2004 da filial de telefonia móvel da CTC para a Telefónica Móviles, que gerou um lucro de 425 milhões de euros. Por último, é necessário destacar a boa evolução da produtividade, com um índice de produtividade de 968 linhas por funcionário, 11,4% acima de 2004. A Telefónica del Perú continuou comercializando os diferentes planos tarifários lançados em 2003 e, com isso, conseguiu aumentar fortemente a rede em serviço, para 2,4 milhões de linhas, e conter a queda do negócio tradicional, afetado negativamente pelo fator de produtividade, que resultou em uma redução dos preços. O tráfego de voz cresceu 2,2%, apoiado fundamentalmente pelo tráfego local, e pelo tráfego de entrada internacional e de telefonia móvel; o tráfego de longa distância foi reduzido em 2,2% em conseqüência da forte concorrência. A Banda Larga foi o negócio que apresentou melhor evolução, adquirindo 65,7% usuários adicionais, até 340.000 no final do exercício. O volume de negócios líquido cresceu 1,6%, impulsionado pela banda larga, apesar do efeito negativo do fator de produtividade. Os gastos operacionais foram reduzidos principalmente pela melhor evolução da inadimplência e pelas menores contingências de caráter trabalhista e fiscal, com obtenção de um Resultado Operacional antes de amortizações com aumento de 15,1%. A Telefónica Empresas América (TEA) concentra-se no segmento de empresas, com presença no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, México e Estados Unidos. Em 2005, o volume de negócios líquido foi de 620,9 milhões de euros, o que representa um crescimento de 8,3%, sem considerar o efeito positivo da taxa de câmbio. O Resultado Operacional antes de amortizações cresceu 62,1% para 102,2 milhões de euros. A TIWS continua melhorando tanto em crescimento do volume de negócios líquido como em resultados. O volume de negócios líquido foi de 188,0 milhões de euros, com aumento de 19,4% em relação a 2004. O Resultado Operacional antes de amortizações é de 58,3 milhões de euros, 30,1% superior a 2004. Telefónica Móviles No início de janeiro, a Telefónica Móviles conclui a aquisição dos ativos da BellSouth na Argentina e no Chile. A Telefónica Móviles encerra o exercício de 2005 com presença em 15 países, que somam uma população de quase 500 milhões de habitantes e nos quais as operadoras administradas pela Sociedade mantêm uma sólida posição competitiva (operadoras número 1 ou 2 nos principais mercados). O exercício de 2005 caracteriza-se pelo processo de integração das operadoras adquiridas da BellSouth, permitindo obter importantes economias, principalmente nos países onde a Telefónica Móviles já tinha presença (Argentina, Chile, Guatemala e Peru) e a unificação da imagem sob a marca Movistar. Além disso, iniciou-se o processo de regionalização, que corresponde à gestão integrada das operações da América Latina em torno a 4 regiões: Região Norte (México, Guatemala, El Salvador, Nicarágua e Panamá), Brasil, Região Andina (Colômbia, Equador, Peru e Venezuela) e Cone Sul (Argentina, Chile e Uruguai). Com isso, foi possível obter economias importantes ao desenvolver de forma conjunta diversos projetos, destacando a gestão centralizada de terminais e infra-estruturas. O forte crescimento da penetração na América Latina resultou em um elevado incremento da atividade comercial nos principais mercados, em linha com a aposta da Telefónica Móviles de capturar o crescimento em mercados de alto potencial na região, em ambientes de forte concorrência. O ano de 2005 foi marcado pelo processo de integração das operadoras da BellSouth, pela migração tecnológica em seis países e pela forte pressão competitiva, e foi alcançado um parque de 94,4 milhões de clientes administrados, frente aos 74,4 milhões em 2004, consolidando sua posição como uma das maiores operadoras do setor em nível mundial. O montante líquido do volume de negócios das atividades de telefonia móvel totalizou 16.513,5 milhões de euros, o que significa um crescimento de 38,1% em relação ao exercício anterior. Excluindo as alterações na consolidação e a variação das taxas de câmbio, o crescimento orgânico seria de 14,2%, impulsionado principalmente pela expansão da base de clientes. Por áreas geográficas, as receitas operacionais da Telefónica Móviles España subiram 7,6%, impulsionadas por um crescimento do tráfego, parcialmente compensado pelas reduções de preços do serviço e pelas menores tarifas de interconexão. O ARPU de dados foi 4,4 euros, com aumento de 7,7% em relação ao exercício de 2004. As receitas operacionais na América Latina mostraram um crescimento interanual de 104,9%, e em termos orgânicos de 23,5%, apoiado principalmente pelo forte aumento do parque na Colômbia, na Argentina e na Venezuela. Os gastos operacionais totalizaram 10.634,2 milhões de euros, o que significa um crescimento de 45,0% em relação ao exercício anterior. ENa Telefónica Móviles España, destaca-se o aumento dos gastos com suprimentos (maiores ações comerciais e incremento de gastos de interconexão, devido principalmente ao crescimento no tráfego de saída) e serviços externos (maior esforço comercial realizado com aumento dos gastos de captação e fidelização, e despesas de publicidade associados principalmente ao lançamento da marca Movistar em abril de 2005). Da mesma forma, na América Latina tivemos um aumento em provisões e serviços de terceiros, explicado pelas mudanças na consolidação e pela maior atividade comercial. O Resultado Operacional antes de amortizações e depreciações aumentou 25,4%, alcançando 5.817 milhões de euros no ano de 2005. Em termos orgânicos, o crescimento anual se situa em 7,4% em relação a 2004. As operações na Espanha representam 71% do Resultado Operacional antes de amortizações do negócio de telefonia móvel, e apresentam uma ligeira queda de 0,7% em relação ao ano anterior. O Resultado Operacional antes de amortizações e depreciações das operações na América Latina aumenta 27,9% em termos orgânicos, em decorrência do forte crescimento na Venezuela, no Chile e na Argentina. Os investimentos tangíveis e intangíveis alcançam 2.330 milhões de euros, 39,6% acima do exercício de 2004, em decorrência principalmente das mudanças na consolidação. Destaca-se a implementação de novas redes GSM na Colômbia, no Equador, na Nicarágua, no Panamá, no Peru e no Uruguai, e a melhoria da cobertura e capacidade das redes GSM já existentes na Argentina, no Chile, na Guatemala, em El Salvador e no México. O quadro de pessoal das atividades de telefonia móvel ascende no fim de 2005 a 23.511 funcionários, com aumento de 15,9% principalmente pelas incorporações das operadoras da BellSouth adquiridas no início do ano. Na España, o setor de telefonia móvel foi caracterizado por uma maior intensidade competitiva, resultando em um crescimento 141 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados estimado do mercado superior a 10% em relação a 2004 e uma taxa de penetração estimada de 96,6%. Neste contexto, a Telefónica Móviles España (TME) registrou um ganho líquido de quase um milhão de linhas no ano e sua base de clientes alcançou cerca de 20 milhões, o que representa um crescimento de 5% em relação a 2004. Destaca-se o forte esforço comercial realizado ao longo do exercício: incluindo inclusões, migrações e trocas de terminais, em 2005 a TME realizou 10,7 milhões de ações comerciais, registrando valores recordistas na história da sociedade. É importante o crescimento contabilizado nas inclusões de contrato (+30%), que, unido à manutenção do esforço migratório de pré-pago para contrato (quase 1 milhão em 2005) fazem com que este segmento represente cerca de 54% do parque da TME (+5 pontos percentuais acima da porcentagem de 2004). Além disso, a TME lançou uma série de iniciativas comerciais que significaram uma importante ferramenta de fidelização e estímulo ao consumo, e permitiram a contenção do churn, apesar da agressividade comercial da concorrência, assim como um forte aumento do tráfego consumido. A TME continuou a implementar uma rede UMTS de alta qualidade, alcançando mais de 5.000 estações base em 2005 (3.800 em dezembro de 2004). Além disso, tornou-se a primeira operadora espanhola a realizar uma demonstração em um ambiente real do desenvolvimento da tecnologia HSDPA (High Speed Downlink Packet Access) e recebeu um bloco de 4 Mhz na banda de GSM 900 para completar sua rede GSM em termos de cobertura e capacidade para melhorar a qualidade do serviço prestado a seus clientes. No Brasil, no ano de 2005, ocorreu um forte crescimento do mercado e uma intensificação da agressividade comercial dos concorrentes, com uma maior pressão nos segmentos de maior valor, alcançandose uma penetração estimada de 50% nas áreas de operações de Vivo. Neste contexto, a Vivo concentrou seu esforço comercial na captação e retenção de clientes de maior valor, alcançando um parque de clientes, em dezembro, de 29,8 milhões com um crescimento de 12% em relação a 2004. de clientes em dezembro de 2005 se situa em 6,4 milhões, com um aumento de 13% em relação a 2004. Os clientes GSM representam 88% do total (72% em 2004). Na Colômbia, o mercado de telefonia móvel mostrou um enorme crescimento, com um avanço de mais de 24 pontos percentuais na taxa de penetração estimada, até superar 47% em dezembro de 2005. Após o lançamento de sua oferta comercial GSM em julho, a Telefónica Móviles Colombia voltou a acelerar o ritmo de crescimento de sua atividade comercial, alcançando um parque em dezembro de 2005 que supera 6 milhões de clientes, 83% superior ao de 2004. O êxito da campanha de Natal, orientada para a captação de clientes GSM, resultou em uma elevada porcentagem de inclusões nesta tecnologia, permitindo que, apenas 5 meses após o lançamento, os clientes em GSM superem 27% do parque total. O mercado de telefonia móvel na Venezuela também registrou em 2005 um importante crescimento, com uma penetração estimada de 47,6%, mais de 15 pontos percentuais superior à de 2004. A Telefónica Móviles Venezuela superou 6 milhões de clientes, com um crescimento de 39% em relação a 2004. Destaca-se também o lançamento, em dezembro, dos serviços baseados na tecnologia. EV-DO, contando a rede com cobertura nas 26 principais áreas urbanas da Venezuela, que representam 80% da população do país. No Chile, durante o ano de 2005, o mercado continuou demonstrando um alto dinamismo, com avanço de 10 pontos percentuais na taxa de penetração estimada, até superar 71%. No encerramento de dezembro de 2005, o parque da Telefónica Móviles Chile reunia 5,3 milhões de clientes, depois de alcançar um ganho líquido no conjunto do ano de 525 mil novos clientes. O parque GSM já representa 51% do total. Cesky Telecom Em paralelo, a Vivo lançou os primeiros serviços no mercado brasileiro sobre terminais móveis baseados em sua rede CDMA2000 1xEV-DO (Evolution-Data Optimized). Esta tecnologia proporciona uma velocidade de acesso à Internet que chega a 2,4 Megabytes por segundo, muito superior à da banda larga residencial. Na Argentina, no ano de 2005, o mercado mostrou uma forte aceleração do ritmo de crescimento, impulsionada pelo ambiente macroeconômico favorável do país e a dinamização do ambiente competitivo. Assim, a penetração estimada alcança 55,1%, mais de 20 pontos percentuais superior à do fechamento de 2004. A Telefónica Móviles Argentina registrou uma forte expansão de sua base de clientes, alcançando um lucro líquido no ano de 2,6 milhões (2,4 milhões procedentes da incorporação da BellSouth), o que permitiu incrementar em mais de 45% o parque de clientes, até alcançar 8,3 milhões. O peso do GSM sobre o parque total já representa 52%. No México, e especialmente a partir do segundo semestre do ano, a Telefónica Móviles concentrou seus esforços no desenvolvimento de uma rede de distribuição de qualidade e na melhoria de seus processos, reforçando o atendimento aos clientes e a qualidade dos serviços. Além disso, a sociedade reforçou sua estratégia comercial para reduzir o churn, adequando seu ritmo de atividade comercial e melhorando seus sistemas de análise de risco de crédito. O parque 142 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 O Grupo Cesky Telecom3 foi incluído na consolidação do Grupo Telefónica a partir de julho, contribuindo para a demonstração de resultado com um aporte de 1.035,2 milhões de euros no montante líquido do volume de negócios e 456,7 milhões de euros como resultado operacional antes de amortizações. Em um exercício caracterizado pelo processo de privatização da sociedade, especialmente a primeira metade do exercício, o Grupo Cesky Telecom apresenta uma redução do Resultado Operacional antes de amortizações em relação a 2004 de 4,8%, sem considerar o impacto da taxa de câmbio, devido a uma manutenção das receitas, associada ao aumento dos gastos operacionais. A manutenção do montante líquido do volume de negócios em relação ao mesmo período do ano anterior ocorre porque o crescimento do negócio de telefonia móvel compensa a redução das receitas de telefonia fixa como conseqüência da redução da planta tradicional. A margem operacional4 alcançada é de 44,1%, situandose entre as mais elevadas do setor. 3 4 Os resultados financeiros referem-se ao 2º semestre do ano. Resultado Operacional antes de amortizações e depreciações sobre volume de negócios negócios. No negócio de Telefonia Fixa, a Cesky Telecom continua seu processo de transformação para um modelo de crescimento baseado na banda larga e nas receitas de dados, mitigando parcialmente o efeito da redução na planta em serviço tradicional. A redução nas receitas de tráfego, tanto de voz como de internet, e de assinaturas, não é compensada pelo crescimento nas receitas de banda larga e dados. Em nível operacional, as linhas tradicionais em serviço diminuem 7,2% no ano, situando-se em 3,1 milhões de linhas no encerramento do exercício, com redução de 6,1% em relação a 2004. Destaca-se a mais forte orientação comercial da sociedade, refletida principalmente no crescimento de linhas ADSL, cuja planta final se situa em 273.741 linhas em serviço com um crescimento de 170,5%. O lançamento da nova carteira de produtos ADSL na primavera e as promoções comerciais realizadas alcançaram uma aceleração do crescimento da planta na segunda metade do exercício, com um ganho líquido de 109.570 linhas frente às 62.969 conseguidas no primeiro semestre. Por sua vez, no negócio de Telefonia Móvel, a Eurotel apresenta um crescimento do montante líquido do volume de negócios de 1,9%, devido principalmente a um aumento do número de clientes de 6,4%, para 4,7 milhões. O crescimento da porcentagem de clientes de contrato sobre a base total de clientes, situando-se em 33% frente a 24% no ano de 2004, e o aumento de 137,8% dos clientes de internet, alcançando 70.342 em 2005, fazem com que as receitas por tarifas de habilitação, SMS, MMS e internet aumentem seu aporte em relação a 2004. Após o bom comportamento na segunda metade do exercício, a Eurotel continua sendo a operadora móvel com maior número de clientes na República Tcheca. Por fim, é necessário destacar o lançamento do serviço UMTS em 1º de dezembro. Os investimentos tangíveis e intangíveis cresceram 5,5% ao ano, devido ao crescimento do investimento da Eurotel na implementação da rede UMTS. O índice de investimento anual em relação à receita mantém-se em níveis muito reduzidos, alcançando 9,9% frente a 9,3% em 2004. de tráfego telefônico apóia-se no aumento do número de chamadas e na receita média por chamada na Espanha para o número 11888, assim como no início da atividade na Itália, através da filial 1288 Servizio di Consultazione Telefonica, a partir de outubro de 2005. Na Espanha, foram lançados este ano novos guias em produtos já existentes, como é o caso das Páginas Amarelas de Bolso, assim como novos produtos que complementam a oferta das Páginas Amarelas, como ocorre com os guias Locais. Cabe destacar também a consolidação das listas verticais de Construção e Hotelaria, assim como o maior volume de negócios procedente das revistas especializadas e das iniciativas de marketing direto. Além disso , as sociedades Edinet Europa e Edinet América permitem otimizar os sistemas produtivos do Grupo, atuando na área de produção do produto editorial em dois únicos centros, um na Espanha e outro na América Latina. Call Centers O ano de 2005 significou para o Grupo Atento um período de crescimento sustentado, resultado da maior atividade comercial com clientes atuais e da incorporação de novos clientes. O volume de negócios líquido foi de 856,5 milhões de euros, o que representa um crescimento de 41,2% em relação ao ano anterior (31,2% eliminando o impacto da taxa de câmbio). A evolução das vendas nos diferentes mercados nos quais a Atento está presente foi favorável em todas as operações, com exceção da Atento Marrocos. Na tendência de alta, destaca-se especialmente a Atento Brasil, com um crescimento de 52,7% nas vendas. Seu faturamento em euros, 304,5 milhões, posicionou-a em 2005 como a maior operação dentro da sociedade, com um peso de 35,5% sobre o total do grupo Atento. Por outro lado, as vendas da Atento España, 293,0 milhões de euros, representaram 34,2% do faturamento e um crescimento de 22,2% em relação a 2004. Listas Durante o exercício de 2005, o Grupo TPI confirmou sua aposta estratégica na expansão internacional, com a aquisição da Telinver, líder do mercado argentino de listas. Além disso, cabe destacar que nas operações da Atento em Argentina, América Central, Colômbia, México e Venezuela, os crescimentos nas vendas superaram 50% interanuais, e em Porto Rico foram acima de 40%. O volume de negócios líquido totalizou 660,5 milhões de euros, o que significa um crescimento de 7,1% em relação ao exercício de 2004. Este aumento provém fundamentalmente da Europa, onde a evolução tanto do negócio tradicional em papel como dos negócios de internet e tráfego telefônico foi muito positiva. Tudo isso, somado à contenção de gastos, contribuiu para que o Resultado Operacional antes de amortizações alcançasse 220 milhões de euros, o que representa um crescimento de 7,4% em relação ao exercício anterior. Adicionalmente, é necessário indicar o aumento experimentado pela participação de receitas provenientes de clientes do Mercado Multisetor (alheios ao Grupo Telefónica), passando de 50% ao ano em 2004 a 52% em 20055. As receitas publicitárias correspondem a 83% do montante líquido do volume de negócios. O negócio de Internet continua mostrando uma evolução muito positiva, representando 7,4% das receitas publicitárias do Grupo. Os gastos operacionais aumentaram 42% com relação a 2004, como resultado crescimento nos custos de manutenção e ocupação dos centros e maiores gastos de aluguel de equipamentos necessários O negócio telefônico derivado do tráfego representou um crescimento de 39,3% em relação ao ano anterior. A evolução positiva do negócio Quanto à estratégia, o Grupo Atento continuou apostando na diversificação de sua carteira de clientes, consolidando posições de liderança nos setores de finanças, consumo de massa, energia e órgãos públicos. 5 A receita da Vivo (cliente da Atento Brasil) é considerada como parte do Mercado Multisetor. 143 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados para fazer face ao crescimento do negócio em 2005, aumento dos custos de pessoal e maiores despesas de formação. Como conseqüência, o Resultado Operacional antes de amortizações aumentou para 116,4 milhões de euros, 36,7% superior ao obtido no ano anterior (24,0% eliminando o efeito da taxa de câmbio), com uma margem sobre a receita de 13,6%. Do total, a Atento Brasil, com 49 milhões de euros, aportou 42,1% ao Resultado do Grupo. Além disso, a Atento España com 13,8 milhões de euros, o México com 12,6 e o Chile com 12,2 aportaram cada um mais de 10% ao Resultado Operacional antes de amortizações do Grupo. No encerramento do exercício, o Grupo Atento dispõe de 39.705 posições de atendimento, o que representa um aumento de quase 30% em relação ao ano anterior. Paralelamente a este crescimento, o Grupo Atento conseguiu melhorar sua produtividade, situando o índice em 78%, com uma melhoria de 3 pontos percentuais em relação a 2004. Por outro lado, o Grupo Atento continuou sua estratégia de crescimento, contribuindo para a geração de emprego na maior parte dos mercados onde está presente, aumentando seu quadro de funcionários no encerramento do exercício em 28%, alcançando 96.000 pessoas. ATCO e da evolução positiva dos resultados de todas as linhas de negócios. a) A sociedade, que passou a ser cotada no mercado de Amsterdã, apresentou em 2005 um crescimento de receita de 5,8%, alcançando 900,1 milhões de euros. Deste montante, a receita procedente de novas aquisições corresponde a 10,5 milhões de euros, e o restante do crescimento apresentado é orgânico. O crescimento das receitas ocorreu em todos os países onde a Endemol NV opera, com um comportamento especialmente notável no mercado espanhol, britânico e no resto do mundo, o que contribuiu para uma maior diversificação das receitas do grupo, assim como para um maior peso relativo das receitas procedentes de outros formatos de non-scripted (scripted e digital), que já alcançam 23,3% do total, em comparação com 21,4% que representaram em 2004. b) O OIBDA reportado pela Endemol NV situa-se em 152,8 milhões de euros, o que representa um crescimento de 15,4% em relação ao ano anterior e situa a margem em 17%, 1,4 pontos percentuais acima de 2004. O bom comportamento operacional da sociedade é explicado pelo crescimento de sua receita e pelo bom comportamento dos custos de produção nos Estados Unidos, após a colocação das quatro séries de Fear Factor, compensada pela menor rentabilidade operacional de alguns dos mercados do resto do mundo, nos quais a sociedade mais cresceu proporcionalmente. Meios de Comunicação e Conteúdos Durante o exercício de 2005, esta linha de atividade finalizou o processo de desinvestimento em ativos não estratégicos iniciado no exercício de 2003. Neste sentido, em março de 2005 ocorreu a transferência das ações da Rádio Continental. Em maio de 2005, foi aperfeiçoada a venda da participação em Torneos y Competencias, depois do cumprimento das condições ajustadas no final de 2004. Em abril de 2005, a Assembléia Geral de Acionistas da Sogecable aprovou um aumento de capital em um total de 185 milhões de euros, destinado à amortização antecipada dos empréstimos participativos concedidos pelos sócios de referência (PRISA, Telefónica de Contenidos e Vivendi Universal), da qual a Telefónica participou com a parte que lhe correspondia. A ATCO também apresenta uma melhoria significativa nos resultados econômicos com relação ao ano passado. As receitas alcançam 97 milhões de euros, 7% superiores ao ano anterior, graças tanto ao crescimento do mercado publicitário da Capital e da Grande Buenos Aires no ano, como aos bons resultados de audiência obtidos pelo Telefé que permitiram alcançar uma participação de mercado acumulada de 41,2%. Por sua parte, o Resultado Operacional antes de amortizações alcança 19,8 milhões de euros, 16% superior ao contabilizado no encerramento de 2004. Essa melhoria foi influenciada, além do crescimento de receita mencionado anteriormente, pelo lucro da venda da Rádio Continental e da Rádio Estéreo. Resultados econômicos Em junho de 2005, foi registrada na Junta Comercial a fusão da Telefónica Sport (sociedade anteriormente proprietária de determinados direitos de futebol e atualmente dedicada à prestação de serviços de consultoria em matéria de direitos esportivos ao restante das empresas do Grupo) com a Telefónica de Contenidos, com a dissolução sem liquidação da primeira. Em 22 de novembro de 2005, o Grupo Endemol colocou na Bolsa de Amsterdã (Euronext) 25% do capital de sua filial Endemol N.V., formada por todas as atividades operacionais que a sociedade tem no mundo, com exceção da França. As unidades de negócio enquadradas nesta linha alcançaram, no encerramento do exercício de 2005, receitas por operações consolidadas de 1.269,1 milhões de euros, que representam um aumento de 4,1%. O Resultado Operacional antes de amortizações foi de 269,2 milhões de euros, o que representa um aumento de 45,5% em relação ao ano anterior. Este aumento decorre fundamentalmente da receita obtida com a retirada de 25% da sociedade Endemol N.V. da Bolsa, da venda do negócio de rádio na 144 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Resultado Consolidado Ao analisar as variações interanuais, deve-se observar que são afetadas pelas variações da consolidação, na qual as mudanças mais relevantes são: durante o exercício de 2004, menciona-se a saída da Lola Films (com efeito desde agosto de 2004) e da Telefónica UK (com efeito desde janeiro de 2004), e a incorporação das outras operadoras móveis da BellSouth (com efeito desde novembro de 2004). Além disso, durante 2005, a incorporação das duas operadoras móveis da BellSouth da Argentina e do Chile (desde janeiro de 2005), da Atrium (desde janeiro de 2005) e da operadora tcheca Cesky Telecom (a partir de julho de 2005); As receitas das operações do Grupo Telefónica totalizaram 37.882,2 milhões de euros, o que significa um crescimento de 25,1% sobre o ano anterior. Eliminando o impacto das taxas de câmbio e as mudanças na consolidação, o crescimento orgânico seria de 9,3%. Este crescimento reflete o comportamento sólido das operações e o aumento sustentado da base de clientes, em decorrência do processo de internacionalização e da intensificação do esforço comercial realizado por todas as linhas de negócios. A evolução positiva da receita compensa o maior crescimento dos gastos com operações associado ao empenho comercial realizado, com obtenção de um Resultado Operacional antes de Amortizações de 15.276,4 milhões de euros, o que representa um crescimento de 25,0% com relação ao exercício anterior (crescimento orgânico de 9,9%). O Resultado Operacional alcança 8.558,8 milhões de euros, com um crescimento de 30,6% (crescimento orgânico de 21,7%) em relação ao ano anterior, derivado da evolução positiva do Resultado Operacional antes de Amortizações que compensa o crescimento das amortizações e depreciações. O Resultado negativo de participações com equivalência patrimonial foi de 128,2 milhões de euros, aumentando significativamente em relação ao ano anterior, devido à maior provisão por perdas correspondentes ao saneamento realizado na IPSE que se compensa parcialmente com os melhores resultados de Sogecable, Medi Telecom e Lycos Europa. O resultado financeiro líquido do exercício totalizou um gasto de 1.634,3 milhões de euros, semelhante ao incorrido no exercício anterior. Como se indica posteriormente, os maiores gastos financeiros associados ao aumento da dívida média do Grupo e à elevação das taxas de juros são compensados com um impacto positivo das taxas de câmbio. A evolução positiva dos resultados, tanto operacionais quanto não operacionais, contribuiu para um lucro líquido de 4.445,8 milhões de euros, o que significa um crescimento de 40% em relação ao ano anterior. Este aumento é explicado principalmente pelo desenvolvimento dos serviços de banda larga e os aumentos de tarifas, e pelo bom comportamento da telefonia pública e novos negócios de valor agregado, na Telesp, e pela recuperação da demanda e melhoria das variáveis operacionais na TASA, apesar do congelamento das tarifas. A Telefónica Empresas América e a TIWS, embora com menor peso relativo, também contribuíram positivamente para o crescimento da receita, garantindo e consolidando sua posição no mercado. Despesas As despesas com Operações6 elevaram-se para 23.219,3 milhões de euros, com um incremento interanual de 26,7%, o que representa um crescimento orgânico de 10,2%, explicado principalmente pela evolução do negócio de telefonia móvel, que desenvolveu uma atividade comercial intensa durante o presente exercício, e também pelo lançamento da marca Movistar em abril de 2005. Os gastos com suprimentos subiram 31,8% com relação a 2004, alcançando 10.065,0 milhões de euros. Este aumento decorre principalmente da incorporação neste exercício da Cesky e das dez operadoras móveis da BellSouth. Eliminando este efeito, o crescimento seria suportado pela maior compra de terminais móveis, devido à intensificação da atividade comercial, aos maiores gastos de interconexão tanto nas operadoras de telefonia fixa como móveis, e também pela maior compra de equipamentos para a implementação dos serviços ADSL e as despesas associadas ao acondicionamento das centrais para a abertura para novas operadoras no marco da oferta de circuito de assinante (OBA, Oferta de Bucle de Abonado). O lucro por ação do Grupo Telefónica foi de 0,913 euros. Volume de negócios líquido O volume de negócios líquido alcançou 37.882,2 milhões de euros, um crescimento de 25,1% sobre o ano anterior, muito influenciado pela alteração da consolidação e pela evolução das taxas de câmbio. Eliminando estes dois efeitos, o crescimento orgânico seria de 9,3%. As maiores contribuições ao volume de negócios do Grupo procedem do Negócio de Telefonia Móvel (40%), do Grupo Telefónica de España (29%) e da Telefónica Latinoamérica (21%). O montante líquido do volume de negócios das atividades de telefonia móvel foi de 16.513,5 milhões de euros, com um crescimento de 38,1% em relação ao ano anterior, 14,2% se falamos em crescimento orgânico, impulsionado principalmente pela expansão da base de clientes. A Espanha contribui para o montante líquido do volume de negócios com 53% e a América Latina com 47%. O montante líquido do volume de negócios do grupo Telefónica de España é 11.739,5 milhões de euros, com um crescimento de 4,8% comparando-se a 2004, devido ao aumento significativo dos serviços de banda larga, tanto varejista como atacadista, e ao aumento da assinatura, que permitiu compensar a queda do tráfego de voz. Na Telefónica Latinoamérica, o montante líquido do volume de negócios foi de 8.265,5 milhões de euros, com um crescimento de 22,5% em relação ao ano passado, e 5,9% de crescimento orgânico. Os serviços de terceiros foram de 6.715,3 milhões de euros, com um crescimento de 32,4%, igualmente influenciado pela mudança no alcance da consolidação e pelas taxas de câmbio. O exercício de 2005 foi caracterizado pela intensa atividade comercial desenvolvida por todas as linhas de negócios. Neste sentido, destaca-se o negócio de telefonia móvel, cujos gastos apresentaram um crescimento significativo, devido aos recursos investidos em captação de novos clientes e fidelização da clientela atual, e também no lançamento da marca Movistar em nível internacional. Nas operadoras fixas, o aumento dos gastos relaciona-se principalmente com a maior intensidade comercial ligada à implementação do ADSL e os maiores custos de manutenção da rede. Os gastos com pessoal do grupo alcançaram 5.656,4 milhões de euros, com um aumento de 11,0% em relação ao exercício anterior, influenciado pela incorporação da Cesky e das operadoras da BellSouth, e também pelo aumento do quadro de funcionários da Atento. Também são contabilizados os gastos de reestruturação do quadro de funcionários pelo Expediente de Regulamentação de Emprego (2003-2007) da Telefónica de España, que afetou 1.877 funcionários correspondentes ao Programa 2005. Em 31 de dezembro de 2005, o quadro de funcionários do Grupo Telefónica incluía 207.641 funcionários, frente aos 173.554 funcionários do ano anterior. Quanto às outras despesas de exploração, destaca-se a provisão para devedores duvidosos, que apresentou um aumento importante no 6 Inclui Provisões, Despesas com Pessoal, Serviços de Terceiros e Tributos. 145 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados exercício, em decorrência das maiores provisões no negócio de telefonia móvel devido à incorporação das operadoras da BellSouth e às maiores provisões no México e no Brasil. Neste item, cabe destacar também as mais-valias obtidas com a venda da Infonet e a saída da Endemol da bolsa, e os lucros derivados do Plano de Eficiência Imobiliária da Telefónica de España. Resultado Operacional antes de Amortizações e Resultado Operacional O Resultado Operacional antes de amortizações foi de 15.276,4 milhões de euros, um aumento de 25,0% em relação ao ano anterior, o que representa um crescimento orgânico de 9,9%. O Resultado Operacional, apresentou aumento de 30,5% sobre o valor contabilizado em 2004 (21,7% de crescimento orgânico), com 8.558,8 milhões de euros. Este incremento interanual significativo tem origem no aumento do Resultado Operacional antes de amortizações, apesar do crescimento das amortizações, que aumentaram 18,6% pelas novas operadoras adquiridas. Em nível orgânico, as amortizações registram uma queda de 2,5%, enfatizando a política de racionalização de investimentos do Grupo Telefónica. Atividade de investimento No exercício de 2005, o Grupo Telefónica registrou um aumento no imobilizado tangível e intangível no valor de 5.468,65 milhões de euros, 45,1% a mais que em 2004. Este crescimento foi influenciado pela incorporação da Cesky e das operadoras móveis da BellSouth. Isolando esse efeito, destaca-se o maior esforço investidor na Telefónica Latinoamérica e na Telefónica de España, e também os investimentos destinados à construção da nova sede social do Grupo em Madri (Cidade das Telecomunicações-Distrito C). Na Telefónica Latinoamérica, o aumento da atividade de investimentos é generalizado em todas as operadoras, destacando o investimento em sistemas para melhoria da administração de clientes e o realizado para a implementação dos serviços de banda larga. A Telefônica da Espanha, durante o ano de 2005, continuou com sua política de evolução para a banda larga, aumentando a expansão da tecnologia ADSL e apostando fortemente no desenvolvimento de novos serviços multimídia (Imagenio), sem esquecer as necessidades do Negócio tradicional. Na Telefónica Móviles, destaca-se o investimento realizado para a implementação de novas redes GSM na Colômbia, no Equador, na Nicarágua, no Panamá, no Peru e no Uruguai, e para a melhoria da cobertura e capacidade das redes GSM já existentes em Argentina, Chile, Guatemala, El Salvador e México. O investimento em ativo imobilizado (investimento tangível) foi de 4.391,3 milhões de euros, o que significa um aumento de 38,4%, e o investimento em intangíveis foi de 1.077,3 milhões de euros, ou seja, uma redução de 81,3% em relação a 2004. O investimento em imobilizado financeiro foi de 6.839,8 milhões de euros, destacando-se as aquisições das operadoras da Bellsouth no Chile e na Argentina, da Cesky Telecom e a compra de ações da O2. 146 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 Inovação e Pesquisa e Desenvolvimento A Telefónica considera a inovação tecnológica como um dos pilares de seu processo de transformação futura. Esta estratégia reforça a inovação como instrumento essencial para a obtenção de vantagens competitivas sustentáveis, como, por exemplo, a antecipação e a diferenciação no mercado através da incorporação de novas tecnologias, mediante desenvolvimento de novos produtos e serviços, e da incorporação das TIC (tecnologias da informação e da comunicação) nos processos de negócios, com o objetivo de ser uma empresa mais eficaz, eficiente e flexível integrada em torno do cliente. Neste sentido, durante 2005, a Telefónica implementou o novo modelo de Inovação Tecnológica definido em 2004, que se articula através da Telefónica Investigación y Desarrollo (Telefónica I+D) e reúne as bases para alinhar, ainda mais, a inovação tecnológica com a estratégia. Também promove a colaboração com outros agentes, que se converterão em “aliados tecnológicos” (clientes, administração pública, fornecedores, aliados empresariais, etc.). Em 2005, a Telefónica dedicou à inovação tecnológica 2.950 milhões de euros, 23% superior ao investimento contabilizado em 2004. No processo de racionalização dos investimentos, a Telefónica tem aumentado a cada ano a porcentagem destinada a novos negócios. Em relação ao modo de obter soluções inovadoras, a Telefónica continua considerando que, para se diferenciar dos concorrentes e obter uma maior aceitação de mercado, não pode se basear apenas em uma tecnologia adquirida. É necessário impulsionar as atividades de pesquisa e desenvolvimento próprias para garantir essa diferenciação e impulsionar as atividades de inovação. Durante 2005, a Telefónica dedicou 544 milhões de euros às atividades de Pesquisa e Desenvolvimento, o que corresponde a 1,4% do volume de negócios. Conforme os dados publicados pela Comissão da União Européia, correspondentes ao exercício de 2004, a Telefónica foi a primeira empresa espanhola por esforço de Pesquisa e Desenvolvimento. Uma grande parte da atividade de Pesquisa e Desenvolvimento ocorre na Telefónica Investigación y Desarrollo, subsidiária integral da Telefónica, que trabalha principalmente para as linhas de negócios da Telefónica. Para realizar esta função, conta com a colaboração de outras empresas e universidades. A Telefónica I+D atua como impulsionadora das inovações do grupo, com a função dupla de desenvolver as soluções de tecnologias da informação e da comunicação necessárias para a Telefónica e identificar as opções tecnológicas emergentes que possam ter um impacto relevante nos negócios. A Telefónica I+D trabalhou durante 2005 em mais de 1.800 projetos, incluindo o desenvolvimento de produtos, serviços e processos, e atividades de pesquisa aplicada dirigidas à identificação precoce das novas tecnologias com impacto nos negócios da Telefónica. O desenvolvimento de produtos, serviços e processos permitiu dispor de resultados aplicados a curto prazo pelos diferentes Negócios (aumentando a oferta com um melhor posicionamento no mercado ou incorporando sistemas e processos que permitiram o desenvolvimento comercial, uma maior eficiência ou melhores níveis de qualidade). Esses projetos integraram-se de maneira especial na estratégia da Telefónica dirigida à criação de valor através das comunicações e serviços de banda larga e na implementação de novas redes e serviços nas sociedades integradas recentemente na Telefónica. Durante este exercício, a Telefónica I+D continuou consolidando sua Rede de Centros de Excelência. Em nível internacional, aumentou sensivelmente o percentual da atividade desenvolvida em seus Centros de México DF e de São Paulo no Brasil, que compartilham a missão de apoiar a inovação tecnológica nas empresas do Grupo que operam na América Latina. Complementarmente, a Telefónica I+D, no marco da estratégia iniciada há vários anos e dirigida a distribuir geograficamente em nível nacional a capacidade de inovação tecnológica do Grupo, lançou na Andaluzia o novo Centro de Granada, que complementa as atividades que já vem realizando em seus outros centros em Barcelona, Huesca, Madri e Valladolid. O Centro de Barcelona foi impulsionado de forma decisiva mediante uma nova estrutura organizacional, com multiplicação por três do número de recursos humanos e estabelecimento de uma nova estratégia tecnológica para as atividades a serem desenvolvidas no local. Isso está instituindo a Telefónica I+D como uma Rede de Inovação Tecnológica implementada ao longo da geografia nacional e internacional. Como foi indicado, durante 2005 também foram realizadas atividades de pesquisa aplicada, mais direcionadas ao médio e longo prazo, com o objetivo de detectar, entender, desenvolver e aplicar – mediante consultorias, estudos estratégicos, atividades de vigilância tecnológica ou desenvolvimentos experimentais – aspectos, singularidades, oportunidades e, em especial, tecnologias que influenciem a evolução de diferentes negócios da Telefónica. Essas atividades foram desenvolvidas fundamentalmente no marco corporativo da Telefónica, complementando os projetos realizados nos ambientes dos programas europeus de pesquisa e desenvolvimento da União Européia, da Administração Geral do Estado e das Comunidades Autônomas nas quais a Telefónica I+D dispõe de centro. É importante ressaltar a resposta da Telefónica I+D ao programa CENIT da Administração Geral do Estado, tendo proposto participar através de 11 projetos, 5 dos quais liderados e cuja resolução se espera para princípios do ano. O novo modelo também propiciou a criação de um Conselho Científico Assessor da Telefónica I+D, integrado por personalidades do mundo acadêmico em nível internacional, com a missão de facilitar orientações à Telefónica desde os âmbitos científico e universitário. A Telefónica, através da Telefónica I+D, ao longo do exercício passado, continuou realizando de forma profusa uma série de atividades de caráter intangível e não faturável, para promover a imagem tecnológica do Grupo, através de sua presença em universidades e organismos científicos, e de numerosas contribuições técnicas, como artigos, palestras em congressos, livros e outras publicações. Além disso, também através da Telefónica I+D, continuou aumentando de forma significativa a carteira de propriedade tecnológica da Telefónica. Resultados financeiros Os resultados financeiros líquidos do ano de 2005 foram de 1.634,3 milhões de euros, o que representa uma redução de 0,3% (4,8 milhões de euros) em relação aos resultados financeiros comparáveis de 2004 (1.639,1 milhões de euros). As despesas com taxa de juros foram de 334,3 milhões de euros, dos quais 261,3 milhões de euros decorreram de um aumento de 18,6% da dívida média total em relação a 2004. As variações cambiais melhoraram em 339,1 milhões de euros em relação a 2004, destacando a contribuição da posição em USD/EUR que correspondeu a 43% da melhoria no resultado. O fluxo de caixa livre gerado pelo Grupo Telefónica em 2005 foi de 7.108,1 milhões de euros, dos quais 4.476,1 milhões de euros foram dedicados a pagamentos de dividendos e compra de ações próprias da Telefónica S.A., 5.839,9 milhões de euros foram dedicados a aplicações financeiras (líquido de desinvestimentos imobiliários) e 692,8 milhões de euros ao cancelamento de compromissos adquiridos pelo grupo, fundamentalmente derivados de programas de redução de quadro de pessoal. Desse modo, o fluxo de caixa livre depois dos dividendos, que explica, em grande parte, o aumento da dívida financeira líquida, que foi de 3.900,7 milhões de euros. Financiamento A dívida líquida do Grupo Telefónica no encerramento de dezembro de 2005 foi de 30.067,0 milhões de euros. O aumento de 6.372,6 milhões de euros em relação à dívida consolidada no final do exercício de 2004 (23.694,4 milhões de euros) foi em grande parte motivado pelo fluxo de caixa livre depois dos dividendos (-3.900,7 milhões de euros). Além disso, a dívida aumentou 1.075,8 milhões de euros devido a variações na consolidação e a outros efeitos sobre contas financeiras, e em 1.396,1 milhões de euros como conseqüência do efeito que as taxas de câmbio tiveram sobre a dívida não denominada em euros. As principais operações de financiamento realizadas no exercício foram as seguintes: • A Telefónica Emisiones S.A.U., filial da Telefónica S.A., estabeleceu um programa para emitir instrumentos de dívida (Programme for the Issuance of debt instruments, el “Programa”) até o valor total máximo de 15.000 milhões de euros, cujo Folheto de Emissão foi contabilizado na “UK Listing Authority” com data de 8 de julho de 2005, e para cujo efeito foram formalizados, em 4 de fevereiro de 2005, os documentos denominados Dealership Agreement, Issue and Paying Agency Agreement, Deed of Covenant, Deed of Guarante e Master Global Notes. Este programa, que conta com a garantia da Telefónica, S.A., substitui o firmado previamente com características semelhantes com data de 4 de fevereiro de 2005. • Em 4 de maio de 2005, a Compañía de Telecomunicaciones de Chile concluiu o processo de renegociação do crédito consorciado firmado em 1998, por 180 milhões de dólares dos Estados Unidos, e com um valor presente de 150 milhões de dólares dos Estados Unidos, o que permitiu prorrogar o prazo de vencimento de abril de 2007 a dezembro de 2008 e ajustar a margem às condições de mercado. Posteriormente, em 28 de outubro, renegociou igualmente o crédito consorciado, firmado inicialmente em 1996 por 225 milhões de dólares dos Estados Unidos e com um valor atual de 150 milhões de dólares dos Estados Unidos, prorrogando o prazo de vencimento de abril de 2008 para junho de 2011 e ajustando a margem às condições de mercado. • Em maio de 2005, a Telefónica Europe, B.V. realizou a atualização do programa de ECP (Euro Comercial Paper). A Telefónica Europe continuou suas atividades de emissão nos termos do citado programa, garantido pela Telefónica, S.A., durante o ano de 2005, 147 01 | 02 Demonstrações Financeiras e Relatorio da Administração Consolidados realizando emissões a curto prazo entre 1 semana e 364 dias de vencimento, contabilizando um saldo final de emissões ativas no programa em 31 de dezembro de 2005 de 1.133,29 milhões de euros, avaliados ao preço de emissão. • Em 28 de junho de 2005, a Telefónica, S.A. formalizou um crédito consorciado com 40 entidades financeiras nacionais e internacionais, no valor de 6.000 milhões de euros e data de vencimento em 28 de junho de 2011. A denominação do crédito é em euros, podendo ser liberado tanto nessa moeda como em dólares dos Estados Unidos, libras esterlinas, ienes, francos suíços e qualquer outra moeda mediante confirmação prévia de disponibilidade por parte das entidades bancárias. A taxa de juros para cada prazo ou período de juros será Euribor/Libor para o período,acrescida de uma margem determinada pela classificação de crédito a longo prazo atribuída pela agências Moody’s e Standard and Poor’s que, aos níveis atuais, ou seja, Baa1/BBB+, está cotada em 0,225% ao ano. • Em 29 de setembro, a Telefónica Finanzas México, subsidiária da Telefónica Móviles, realizou as duas primeiras emissões com um montante global de 5.000 milhões de pesos, através do programa de Certificados de Bolsa, atualmente em vigor até um montante total de 12.000 milhões de pesos: a primeira, no valor de 3.500 milhões de pesos, prazo de 5 anos e taxa de juros anual igual à dos Certificados de Tesorería de la Federación (Cetes) a 91 dias mais 61 pontos básicos, a pagar trimestralmente; e a segunda, no valor de 1.500 milhões de pesos, prazo de 7 anos e taxa de juros fixa de 9,25%,a pagar semestralmente. O programa foi autorizado e inscrito pela Comisión Nacional Bancaria y de Valores do México em 30 de dezembro de 2004, contando com a garantia incondicional e irrevogável da Telefónica, S.A. O prazo para efetuar emissões através do programa se estende a 4 anos a partir dessa data. • Em 11 de outubro de 2005, a Telefónica del Perú lançou uma emissão de bônus dirigida ao mercado internacional, em um valor de 754 milhões de novos soles peruanos e a uma taxa de juros fixa de 8%. O vencimento será em 11 de abril de 2016. • Em 31 de outubro de 2005, a Telefónica Europe, B.V. formalizou, com a garantia da Telefónica, S.A., um crédito consorciado no valor de 18.500 milhões de libras esterlinas, reduzido finalmente a 18.000 milhões de libras esterlinas mediante modificação realizada em 14 de dezembro de 2005, com o objetivo de financiar ou refinanciar a aquisição das ações relacionadas com a oferta de compra da O2 e os custos associados. O crédito consta de duas tranches, A e B, com montantes respectivamente de 12.000 e 6.000 milhões de libras, e um prazo de 364 dias, prorrogável por dois períodos, o primeiro de 365 dias, e o segundo de 180 dias, para a tranche A, e de 3 anos para a tranche B. Por último,a taxa de juros anual para cada prazo ou taxa de juros será Euribor/Libor para o prazo, acrescida de uma margem determinada pela classificação de crédito a longo prazo atribuída à Telefónica, S.A. pelas agências Moody’s e Standard and Poor’s. Aos níveis atuais, Baa1/BBB+, a margem seria de 0,325% por ano para a tranche A e 0,375% por ano para a tranche B,embora a margem possa ser reduzida em 0,05% ao ano nas duas tranches se o montante liberado for igual ou inferior a 50% do montante total do crédito. Agências de Rating Em 31 de outubro de 2005, a Moody’s e a Fitch Ratings, respectivamente, puseram nossas classificações de crédito em vigilância, com implicações negativas, após o anúncio do lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição sobre 100% do capital da O2, limitando a queda da nossa 148 Telefónica, S.A. | Informe Financeiro 2005 classificação de crédito a uma categoria depois de concluída a aquisição, ou seja, Baa1 e A-, respectivamente. Na mesma data, a Standard and Poor’s reduziu a classificação de crédito de A para A- e manteve esta última em vigilância com implicações negativas, limitando as quedas adicionais a uma categoria depois de concluída a aquisição, ou seja, BBB+. Em 22 de dezembro de 2005, a Moody´s finalmente baixou a classificação da dívida a longo prazo da Telefónica para Baa1, confirmando a da dívida de curto prazo de P-2. Após o encerramento do exercício, em 11 de janeiro de 2006, a Fitch reduziu a classificação de crédito da dívida de longo prazo da Telefónica para A- com perspectiva estável e a dívida de curto prazo de F-1 para F-2. No mesmo dia, a Standard & Poor´s também reduziu a classificação de crédito da dívida de longo prazo para BBB+ com perspectiva estável e confirmou a classificação da dívida de curto prazo de A-2. Com isso, finalizaram todas as ações anunciadas pelas agências de classificação sobre a Telefónica em decorrência da OPA da O2 Plc. Ações em tesouraria No início do ano de 2005, a Telefónica tinha uma carteira de ações em tesouraria de 4,18179%, constituída por 207.245.179 ações com valor contábil de 11,833 euros por ação, com um saldo de 2.452,31 milhões de euros e um valor nominal de 207,25 milhões de euros. Durante o exercício de 2005, a Sociedade adquiriu a título oneroso um total de 230.038.870 ações próprias por um montante de 2.741,47 milhões de euros e alienou 48.503.517 ações a um preço de venda total de 647,45 milhões de euros. Adicionalmente, foram utilizadas 29.274.686 ações para atender a permuta de ações da Oferta Pública de Aquisição da Terra Networks, S.A., 34.760.964 ações próprias para a redução de capital e 188.096.296 ações próprias para atender a distribuição do ágio de emissão aos acionistas com entrega de ações em tesouraria. Também foram entregues 1.525 ações próprias aos funcionários dentro do plano de opções sobre ações para funcionários do Grupo Endemol (EN-SOP). Como resultado de todos os fatos descritos acima, o número de ações próprias em carteira no encerramento do exercício de 2005 passou a 136.647.061 ações (2,77674%) adquiridas a um preço médio de 12,996 euros por ação.