política 6 A A GAZETA CUIABÁ, SEGUNDA-FEIRA, 20 DE JULHO DE 2009 CRÉDITO EDUCATIVO Mais de 8 mil estudantes disputam bolsas de estudo Prefeitura realiza provas que garantirá ensino superior gratuito para estudantes carentes DA REDAÇÃO A possibilidade de conseguir uma bolsa de estudos integral no ensino superior fez cerca de 8,5 mil candidatos acordarem cedo no domingo para pleitear uma das 500 vagas oferecidas pelo Bolsa Universitária. O benefício é concedido pela prefeitura de Cuiabá, por meio do programa Crédito Educativo Municipal, a estudantes carentes da capital cuja renda familiar mensal seja de até cinco salários mínimos. Puderam inscrever no processo seletivo alunos oriundos de escolas públicas ou privadas neste caso, sendo beneficiados por bolsa de estudos e cuja renda familiar não ultrapasse cinco salários mínimos. Presente aos locais das provas, na Universidade de Cuiabá (Unic), campus da avenida Beira Rio, e no Instituto Cuiabá de Ensino e Cultura (Icec), o prefeito da capital, Wilson Santos, desejou sucesso aos candidatos e declarou que o crédito universitário é um sonho pessoal antigo. Wilson recordou que sua luta pela Bolsa Universitária data de 1991, quando elaborou um projeto de lei estadual (Assembléia Legislativa de Mato Grosso), oficializando a criação do Crédito Educativo Estadual. “Infelizmente, os governos não se interessaram em levar esse projeto adiante, formatando-o na prática. Mas hoje, na condição de prefeito de Cuiabá, pude concretizar esse sonho de milhares de jovens que aspiram ingressar numa universidade”. Wilson Santos e Carlão Nascimento acompanham as provas Marcus Vaillant Ricardo Chimenti espera conclusão dos levantamentos Receita fiscaliza a evolução patrimonial de magistrados MARCOS LEMOS DA REDAÇÃO Otmar Oliveira De acordo com o prefeito Wilson santos se a lei de sua autoria tivesse sido obedecida, hoje, pelo menos 10 mil mato-grossenses teriam curso superior por meio de bolsas de estudos custeadas pelos impostos pagos ao Estado. Ele ainda acrescentou que o Bolsa Universitária é uma das principais realizações da sua gestão. “Não poderia ser diferente, considerando que eu também sou professor. Considero o Bolsa Universitária uma ferramenta de inclusão fortíssima. É uma pena que neste país não haja vagas para que todos possam ter curso superior”, finalizou. O secretário municipal de educação, Carlos Carlão Pereira Nascimento disse que a pre- feitura de Cuiabá tem feito a inclusão na educação desde a Educação Infantil até a ponta da formação escolar da população. “Além dos investimentos no Ensino Básico, a atual administração também se preocupa com outras modalidades da educação, como é o caso do CuiabáVest e o Bolsa Universitária”. A divulgação dos classificados na primeira fase do processo seletivo, isto é, na prova objetiva, ocorrerá no dia 25 de julho. O resultado final, com a lista dos aprovados para o Bolsa Universitária será divulgado no dia 02 de agosto. pelos sites dos sites www.creditoeducativomunicipal.com.br e no www.cuiabá.mt. gov.br. O fim da correição “in loco”, do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, na parte administrativa do Tribunal de Justiça não quer dizer que as ações do órgão serão menores, tanto é que o corregedor nacional, ministro Gilson Dipp, determinou que haja cruzamento entre as declarações de imposto de renda dos magistrados (juizes e desembargadores) com suas evoluções patrimoniais, ou seja, para saber se existe compatibilidade entre o que receberam e o que constituíram em termos patrimoniais. A determinação do corregedor nacional foi diretamente para a Delegacia da Receita Federal em Cuiabá e deverá ser levantada desde o ano de 2003 até nos dias de hoje, podendo, entretanto, retroceder ainda mais caso haja indícios. O certo mesmo é que o CNJ veio determinado a fazer uma operação pente fino, que se por um lado expõe problemas dentro do Poder Judiciário, por outro passa a limpo a situação e decide se existe ou não ilegalidades ou irregularidades. “Não podemos afirmar nada enquanto não forem concluídos os levantamentos determinados na correição e que devem em média durar entre 40 e 45 dias”, disse o juiz auxiliar da corregedoria do CNJ, Ricardo Chimenti, desconsiderando, pelo menos, enquanto não forem concluídas todas as investigações, as listas com supostos recebimentos de magistrados e servidores considerados de alto escalão.