07 de janeiro de 2015 COMUNICADO ENEM 2013 Prezados Alunos, Pais e/ou Responsáveis, Professores e Colaboradores No dia 22 de dezembro de 2014 foram divulgadas as médias obtidas por todas as escolas brasileiras no ENEM 2013. A média do ENEM é um fator relevante, pois auxilia as escolas a melhorarem suas práticas educativas uma vez que fornece dados importantes sobre a proficiência dos alunos nas diversas áreas do conhecimento. Porém, não deve ser vista como a única forma de avaliar uma instituição de ensino, pois não revela fatores importantes como o projeto pedagógico, as condições materiais, físicas e ambientais da escola, bem como a formação integral dos alunos. É importante entender que o ranking do ENEM pode levar a conclusões que não correspondem à real qualidade das instituições listadas. Como defende a pedagoga, doutora em Política Educacional pela Universidade Harvard e pesquisadora da USP, Paula Louzano, em artigo publicado no Jornal Estadão, em 22 de dezembro de 2014, intitulado “Análise: ENEM deve informar, não confundir”, dois fatores podem levar a distorções nos resultados: Permitir que uma escola tenha a sua média divulgada quando apenas metade de seus alunos realizaram a avaliação abre espaço para possíveis manipulações desse resultado; Aceitar que escolas se desdobrem em “filiais” no mesmo endereço, separando alunos apenas para efeitos do ranking do ENEM, é um contra senso educacional, além de confundir a sociedade. A matéria de autoria de Mateus Prado, publicada no Jornal Estadão, em 26 de dezembro de 2014, explica o processo fraudulento adotado por diversas escolas para manipular o ranking do ENEM e enganar a sociedade. Segundo o autor, a receita é simples para uma escola estar entre as primeiras colocadas: Tenha uma mensalidade alta (famílias de maior capital econômico tendem a ter maior capital cultural); Selecione seus alunos com prova e/ou entrevistas (assim sua ‘escola’ já irá iniciar o ensino médio com os alunos que tendem a acertar mais questões do tipo ENEM/Vestibular); Separe os alunos que acertam mais questões nos simulados e faça a matrícula destes num outro CNPJ; Dê a esta ’nova escola’ um nome parecido ao da sua escola principal; Distribua bolsas para os alunos de outras escolas que acertam muitas questões em seus simulados abertos, mesmo que a família destes alunos tenham plenas condições de pagar pelo curso (mas se o aluno não tiver condições econômicas de frequentar a sua escola, você (escola) pode até ‘pagar’ para que ele esteja entre seus matriculados); Por fim não admita, em nenhuma hipótese, que alunos de inclusão (com necessidades especiais) estejam na escola (no CNPJ) que você deseja que apareça bem no ENEM. A estes fatores, acrescentamos outras práticas que contribuem para aumentar as distorções no ranking do ENEM, evidenciando um perfil de trabalho pedagógico excludente: Não aceitar a rematrícula de seus alunos reprovados no ano letivo anterior; Não aceitar a rematrícula de seus alunos aprovados com progressão parcial (dependência) no ano letivo anterior; Aceitar a matrícula nova (de alunos oriundos de outras instituições de ensino) somente em Anos/Séries que sejam iniciais em cada segmento. Diante de tais reflexões, temos o orgulho de não compactuar com tais práticas. O Colégio e Curso M3 pratica um Processo de Admissão de Novos Alunos, onde tem como principal objetivo avaliar se o aluno realmente possui os pré-requisitos compatíveis com o Ano/Série concluído na instituição de ensino de origem, e também, identificar possíveis particularidades que permitam a adequada orientação e direcionamento na rotina escolar do aluno. Além disso, o Colégio e Curso M3 adotou a prática de não aceitar a matrícula nova (de alunos oriundos de outras instituições de ensino) com progressão parcial (dependência). Tal medida está relacionada a predominante diferença nos conteúdos programáticos entre as instituições de ensino, o que inviabiliza operacionalmente a adequada realização da progressão parcial para estes casos. Dentro de uma linha de trabalho tradicional e humanística, o Colégio e Curso M3 vem preparando seus alunos, desde a Educação Infantil, para enfrentar os desafios do vestibular de forma segura. Entendemos que a capacidade do Colégio em aprovar alunos para universidades de referência é um dos mais importantes indicadores que atesta a qualidade do trabalho de nossa Instituição. Entretanto, não podemos ignorar o destaque dado pela mídia, e consequentemente pela sociedade, às médias obtidas por todas as escolas brasileiras no ENEM 2013 (dados divulgados pelo INEP). A partir do tratamento destes dados em planilhas de Excel realizado pela mídia, temos a obrigação, e também, a GRANDE ALEGRIA de enfatizar que dentre as escolas dos municípios de Niterói e São Gonçalo, o Colégio e Curso M3 - Unidade Alcântara ocupa o 1º lugar no município de São Gonçalo e o Colégio e Curso M3 - Unidade Niterói ocupa o 18º lugar no município de Niterói. Cabe esclarecer que o INEP também divulgou o Indicador Socioeconômico de cada escola, o qual estabelece estreita relação com a faixa de mensalidade escolar praticada por cada instituição de ensino. Neste contexto, considerando todas as escolas particulares que possuem o mesmo indicador socioeconômico, o Colégio e Curso M3 - Unidade Niterói ocupa o 2º lugar no município de Niterói. Estas análises reforçam nossa convicção de estarmos viabilizando uma educação de qualidade, comprovada pelo acesso de nossos alunos às principais universidades de referência do país, a um custo acessível às comunidades escolares dos municípios em que atuamos. Parabenizamos a todos os alunos, pais e/ou responsáveis, professores e demais colaboradores pelos resultados alcançados. Atenciosamente Direção Colégio e Curso M3