Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu Introdução O presente trabalho foi elaborado no âmbito da disciplina/módulo designado “Trabalho Final na Área da Administração Pública” do Curso de Formação Especializada de Pós-Graduação em Administração Pública e insere-se no âmbito do programa da disciplina/módulo de “Conceitos de Marketing em Organizações Públicas”. O objectivo do trabalho é estudar em que medida o Instituto Superior Politécnico de Viseu – ISPV – consegue satisfazer as necessidades dos utentes das residências, dos refeitórios, dos bares e das máquinas de venda de produtos alimentares e bebidas que disponibiliza à comunidade académica. À luz dos conceitos estudados e aprendidos na citada cadeira, efectuámos: a avaliação da qualidade percepcionada e a satisfação dos utentes em relação aos serviços prestados nas residências, nos bares, nos refeitórios e nas máquinas de venda de produtos alimentares e bebidas do ISPV; a avaliação da imagem e credibilidade que o ISPV transmite através dos serviços que presta; a avaliação das expectativas de qualidade dos utilizadores em relação aos serviços prestados pelo ISPV e ainda, a caracterização dos inquiridos enquanto consumidores e a caracterização sóciodemográfica dos mesmos. Procedemos também à recolha de sugestões, que permitam a eventual melhoria da qualidade dos serviços prestados. A qualidade enquanto elemento aferidor dos serviços prestados pelo Serviço de Acção Social – SAS – do ISPV é entendida pelos autores deste estudo, como conjunto de características de um bem ou serviço que determina a sua aptidão para satisfazer uma necessidade, sem provocar reclamações dos clientes. Acresce, ainda, referir que uma qualidade no serviço, é o resultado de uma comparação avaliada por utente entre a sua expectativa e o serviço que recebeu ou experimentou. Para prossecução do nosso objectivo, optámos por construir um questionário 1, que foi aplicado na segunda quinzena de Julho, a uma amostra de 100 alunas/os 1 O questionário aplicado está em anexos 1 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu alojados nas residências do ISPV, previamente fixada pelo docente orientador do trabalho, que permitisse recolher a informação pretendida. A selecção dos 100 indivíduos que constituem a amostra foi efectuada entre os 258 utilizadores das residências do ISPV, de forma proporcional, quer em relação ao número de alunos de cada uma das quatro Escolas frequentadas pelos mesmos (Agrária, Educação, Saúde e Tecnologia), quer em relação ao género dos indivíduos seleccionados, pelo que cremos que a mesma é representativa da população estudada. A amostra dos 100 indivíduos integra 20 da Escola Superior Agrária (6 alunos e 14 alunas), 18 da Escola Superior de Educação (2 alunos e 16 alunas), 18 da Escola Superior de Saúde (5 alunos e 13 alunas) e 44 da Escola Superior de Tecnologia (20 alunos e 24 alunas). As perguntas formuladas no questionário foram estruturadas com base numa “escala de atitudes”, de forma a permitir ao respondente, uma graduação da sua satisfação, perante as situações enunciadas. Simultaneamente foi nossa preocupação criar um espaço, onde os inquiridos tivessem oportunidade de expressar a sua própria opinião. Nesse sentido foram solicitadas sugestões nas quatro principais áreas do questionário. Os dados recolhidos nos cem questionários foram depois inseridos no programa informático – Statistical Package for the Social Sciences – SPSS, para tratamento da informação. Relativamente à organização, este estudo está estruturado em oito capítulos. O capítulo I trata da exposição e análise dos dados relativos às residências, apoiando-se em gráficos produzidos a partir do tratamento dos dados recolhidos, efectuado no SPSS. O capítulo II é dedicado à apresentação da informação relativa aos refeitórios, utilizando a mesma metodologia do capítulo anterior. O capítulo III faz a descrição do tema referente aos bares de forma análoga aos capítulos anteriores. O capítulo IV apresenta a informação relativa às máquinas de venda de produtos alimentares. No capítulo V é feita a análise da imagem e credibilidade do ISPV e da avaliação das expectativas sobre a qualidade dos serviços prestados, em análise. 2 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu O capítulo VI faz a caracterização dos inquiridos. O capítulo VII apresenta a análise das sugestões recebidas. No oitavo e último capítulo são expostas as conclusões do estudo. Ao elaborarmos o nosso trabalho tivemos como preocupação a questão central da qualidade prestada nos serviços públicos. A utilização de procedimentos na administração pública, que confiram serviços de qualidade, é uma preocupação cada vez maior num Estado moderno. Na verdade, conforme decorre de um documento da Presidência do Conselho de Ministros2, “o cidadão contribuinte paga, através dos seus impostos, o funcionamento da Administração Pública. Daí que seja legitimo que quando necessita dos Serviços Públicos, exija qualidade nos bens e serviços que estes lhe prestam e que muitas vezes lhe são impostos pela própria lei que a Administração elabora.” Foi perseguindo este princípio de “exigência de qualidade” que elaboramos o presente trabalho. A qualidade é pois entendida pelos autores deste estudo, como o resultado da relação entre os requisitos (ou expectativas) e os resultados, ou seja, é a diferença entre aquilo que se espera obter e aquilo que, de facto, se obtém, de forma a garantir uma boa imagem do serviço público. Conforme decorre do citado documento, “a imagem externa do serviço público está ligada à comunicação, à qualidade e à imagem interna”3 Não podemos pois deixar de realçar que o objectivo da implementação da qualidade deve ser transversal a toda a administração pública, que vive hoje um modelo de Administração Prestadora de Serviços e não um modelo de Administração Poder (típico da centralização e da burocracia). 2 3 “Serviços Públicos: da burocracia à qualidade”, 1999 Idem ibidem 3 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu CAPÍTULO I – ANÁLISE DOS DADOS DAS RESIDÊNCIAS Relativamente às Instalações das Residências, os indicadores analisados foram: conforto, dimensão e espaço, segurança, manutenção e equipamento higiene e limpeza, salas de estudo, ambiente / silêncio e rede wireless. Gráfico I -1 – Análise das respostas relativas às Instalações das Residências Instalações das Residências Rede Wireless Não Responde Ambiente / Silêncio Salas de Estudo Muito Satisfeito Higiene / Limpeza Manutenção / Equipamento Satisfeito Segurança Dimensão / Espaço Nem Satisfeito Nem Insatisfeito Conforto Pouco Satisfeito Nada Satisfeito 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Fonte: Elaboração Própria Conforme se pode verificar no Gráfico I – 1, conclui-se, que a satisfação dos alunos (grau 4 - satisfeito) se situa entre os 30 e os 48%, à excepção da rede wireless, cujos graus 1 (Nada Satisfeito) e 2 (Pouco Satisfeito) apresentam valores de, respectivamente, de 21 e 33%. No grau 5 (Muito Satisfeito) evidenciam-se os indicadores Segurança e conforto com, respectivamente 28 e 38%. Gráfico I – 2 – Análise das respostas relativas ao Atendimento nas Residências Nos indicadores “cortesia do pessoal” e “rapidez do serviço” referentes ao Atendimento nas residências o grau 4 (Satisfeito) excede os 50% dos alunos inquiridos. Ao indicador cortesia do pessoal acresce ainda uma percentagem de 22% no grau 5 (Muito Satisfeito). 4 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu Atendimento nas Residências Não Responde Muito Satisfeito Qualidade Total Satisfeito Rapidez do Serviço Cortesia do Pessoal Nem Satisfeito Nem Insatisfeito Pouco Satisfeito Nada Satisfeito 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 Fonte: Elaboração Própria No indicador rapidez do serviço verifica-se que 32% de alunos se dizem nem satisfeitos nem insatisfeitos e 9% pouco satisfeitos. Qualidade total - 62% dos alunos consideraram-se Satisfeitos e 10% Muito Satisfeitos. CAPÍTULO II – ANÁLISE DOS DADOS DOS REFEITÓRIOS O grau 5 (satisfeito) ultrapassa os 50% no indicador conforto; na higiene dos espaços, verifica-se que 50% dos alunos se encontram satisfeitos; quanto ao horário de funcionamento 47% dizem-se satisfeitos, na cortesia do pessoal 39% e no indicador tempo de espera, a satisfação é de 36% com igual percentagem na posição neutra, excedendo, este último indicador os 15% de pouco e nada satisfeitos. A cortesia do pessoal é o indicador que se destaca no nível 6 (Muito Satisfeito). Gráfico II - 1 - Análise das respostas relativas às Instalações e Atendimento nos Refeitórios 5 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu Instalações e Atendimento nos Refeitórios Não Responde Tempo de Espera Cortesia do Pessoal Muito Satisfeito Horário de Funcionamento Conforto dos Espaços Satisfeito Higiene dos Espaços Nem Satisfeito Nem Insatisfeito Pouco Satisfeito Nada Satisfeito 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 Fonte: Elaboração Própria Gráfico II - 2 - Análise das respostas relativas às Refeições servidas nos Refeitórios Refeições Não Responde Higiene Muito Satisfeito Variedade Quantidade Satisfeito Temperatura Apresentação Nem Satisfeito Nem Insatisfeito Confecção Pouco Satisfeito Nada Satisfeito 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 Fonte: Elaboração Própria Relativamente aos indicadores correspondentes às refeições o nível 4 (satisfeito) ultrapassa os 50% na quantidade e os 40% na confecção, apresentação e variedade. O indicador cuja satisfação é menor é o da higiene seguida do da temperatura, respectivamente 33 e 37%. CAPÍTULO III – ANÁLISE DOS DADOS RELATIVOS AOS BARES Gráfico III - 1 - Análise das respostas relativas às Instalações e Atendimento nos Bares 6 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu Instalações e Atendimento nos Bares Não Responde Muito satisfeito Tempo de Espera Cortesia do Pessoal Satisfeito Horário Conforto Higiene Nem satisfeito nem insatisfeito Pouco Satisfeito Nada Satisfeito 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 Fonte: Elaboração Própria Relativamente às instalações e atendimento nos bares o Gráfico mostra-nos que 50% dos alunos inquiridos estão Satisfeitos (4) no indicador higiene; 47% nos indicadores horário e cortesia do pessoal; 44% no indicador conforto e 41% no tempo de espera. No nível 5 (Muito Satisfeito) destacam-se os indicadores horário (17%) e cortesia do pessoal (14%). O tempo de espera é o indicador com pior resultado agregando os níveis 1 (Nada Satisfeito), 2 (Pouco Satisfeito) e 3 (Nem satisfeito nem insatisfeito). Gráfico III - 2 - Análise das respostas relativas aos Produtos existentes nos Bares O grau 4 (Satisfeito) ultrapassa os 50% a nível da higiene; a apresentação e a temperatura ultrapassam os 45%; o indicador variedade apresenta a frequência de 39%. No grau 3 (Nem satisfeito nem insatisfeito) o conjunto dos indicadores varia entre 21 e 28%. No grau 5 (Muito Satisfeito) o conjunto dos indicadores varia entre 10 e 14%. 7 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu Produtos dos Bares Não Responde Muito satisfeito Temperatura Higiene Satisfeito Variedade Apresentação Nem satisfeito nem insatisfeito Pouco Satisfeito Nada Satisfeito 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 Fonte: Elaboração Própria CAPÍTULO IV – ANÁLISE DOS DADOS DAS MÁQUINAS DE VENDING Através deste gráfico e tomando como referência o nível 4 (Satisfeito) conclui-se que os indicadores mais cotados nas máquinas vending são a apresentação e a higiene, respectivamente com 58% e 59%; também a localização demonstra um grau 4 de satisfação de 50%.; a temperatura dos frios e a qualidade dos produtos registam respectivamente 48 e 46%; o prazo de validade dos produtos 43% e a variedade dos produtos 34%. Existe uma percentagem razoável de alunos que se dizem Nem satisfeitos Nem insatisfeitos (nível 3) nos indicadores rotura de stocks (39%), variedade dos produtos (34%), qualidade e prazo de validade dos produtos (ambos 32%) e temperatura dos frios 29%;. O indicador cujo resultado é pior é a rotura de stocks com apenas 26% de alunos satisfeitos.(nível 4), 39% Nem satisfeitos Nem Insatisfeitos e 26% Pouco Satisfeitos. Gráfico IV - 1 - Análise das respostas relativas aos às Máquinas de Vendas 8 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu Máquinas de Vending Não Responde Rotura de Stocks Muito satisfeito Temperatura dos Frios Prazo de Validade dos Produtos Qualidade dos Produtos Satisfeito Variedade dos Produtos Nem satisfeito nem insatisfeito Apresentação Higiene Pouco Satisfeito Localização Nada Satisfeito 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 Fonte: Elaboração Própria CAPÍTULO V – ANÁLISE DOS DADOS SOBRE A IMAGEM E CREDIBILIDADE DO I. S. P. V. E DAS EXPECTATIVAS DOS ALUNOS SOBRE A QUALIDADE Face à afirmação: “O I.S.P.V. preocupa-se com a qualidade dos serviços que presta aos seus utentes nas residências, nos refeitórios, nos bares e nas máquinas de vending, pelo que merece a minha confiança”, a análise das respostas obtidas permite concluir que 55% dos alunos concorda com a afirmação, 10% concorda plenamente e 26% dos alunos mostrou ter uma opinião neutra. Gráfico V – 1 - Imagem e Credibilidade do Instituto Superior Politécnico de Viseu 9 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu Imagem e Credibilidade Não Responde Concordo plenamente Concordo N\ao concordo nem discordo Discordo Discordo T otalmente 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 Fonte: Elaboração Própria Relativamente à questão: Como classifica a expectativa que tinha sobre a qualidade dos serviços do I.S.P.V., antes de ser utilizador dos mesmos, a análise das respostas obtidas permite concluir que 48% dos alunos inquiridos tinha a expectativa de que, nas residências, a qualidade do serviço seria boa, 26% mostrou ter opinião neutra e 13% tinha a expectativa de que a qualidade seria muito boa. Relativamente aos refeitórios constatou-se que 38% dos alunos tinha a expectativa de que a qualidade seria boa, 12% tinha a expectativa de que a qualidade seria baixa, 37% dos alunos (+ de 1/3) tinha a expectativa de que a qualidade seria média e 5% dos alunos tinha a expectativa de que a qualidade seria muito boa. No que respeita aos Bares, 41% dos alunos tinha a expectativa de que a qualidade seria boa, 6% dos alunos tinha a expectativa de que a qualidade seria baixa, 44% dos alunos (+ de 1/3) tinha a expectativa de que a qualidade seria média e 6% dos alunos tinha a expectativa de que a qualidade seria muito boa. Quanto às Máquinas de vending, concluímos que 36% dos alunos tinha a expectativa de que a qualidade dos serviços seria boa, 5% dos alunos tinha a expectativa de que a qualidade seria baixa, 48% dos alunos (+ de 1/3) tinha a expectativa de que a qualidade seria média e 5% dos alunos tinha a expectativa de que a qualidade seria muito boa. Gráfico V - 2– Expectativas sobre a Qualidade dos Serviços 10 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu Expectativas - Qualidade dos Serviços Não Responde Muito Boa Máquinas Boa Bares Refeitórios Residências Média Baixa Muito baixa 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Fonte: Elaboração Própria A análise das respostas obtidas permite concluir que 48% dos alunos inquiridos tinha a expectativa de que, nas residências, a qualidade do serviço seria boa, 26% mostrou ter opinião neutra e 13% tinha a expectativa de que a qualidade seria muito boa. Relativamente aos refeitórios constatou-se que 38% dos alunos tinha a expectativa de que a qualidade seria boa, 12% tinha a expectativa de que a qualidade seria baixa, 37% dos alunos (+ de 1/3) tinha a expectativa de que a qualidade seria média e 5% dos alunos tinha a expectativa de que a qualidade seria muito boa. No que respeita aos Bares, 41% dos alunos tinha a expectativa de que a qualidade seria boa, 6% dos alunos tinha a expectativa de que a qualidade seria baixa, 44% dos alunos (+ de 1/3) tinha a expectativa de que a qualidade seria média e 6% dos alunos tinha a expectativa de que a qualidade seria muito boa. Quanto às Máquinas de vending, concluímos que 36% dos alunos tinha a expectativa de que a qualidade dos serviços seria boa, 5% dos alunos tinha a expectativa de que a qualidade seria baixa, 48% dos alunos (+ de 1/3) tinha a expectativa de que a qualidade seria média e 5% dos alunos tinha a expectativa de que a qualidade seria muito boa. 11 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu Gráfico V – 3 – Comparação Expectativas / Qualidade Percebida Relação Expectativas / Qualidade Percebida Não Responde Máq. Percebida Muito Boa Máq. Expectativas Bares Percebida Bares Expectativas Boa Refeit. Percebida Refeit. Expectativas Média Resid. Percebida Resid. Expectativas Baixa Muito baixa 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 Fonte: Elaboração Própria A análise das respostas obtidas que classificaram as expectativas de qualidade dos serviços prestados nas Residências, nos Refeitórios, nos Bares e nas Máquinas de Vending, como “4-Boa”, numa escala de cinco níveis (“1-Muito Baixa”, “2- Baixa”, “3-Média”, “4-Boa” e “5-Muito Boa”), quando comparadas com as respostas que avaliaram a qualidade total percebida dos mesmos serviços com “4-Satisfeito” também numa escala de cinco níveis (“1-Nada satisfeito”, “2-Pouco satisfeito”, “3-Nem satisfeito nem insatisfeito”, “4-Satisfeito” e “5-Muito satisfeito”, permitem as seguintes comparações: nas Residências a expectativa era de 48% e a percepção foi de 62%; nos Refeitórios a expectativa era de 38% e a percepção foi de 46%; nos Bares a expectativa era de 48% e a percepção foi de 62%; nas Máquinas a expectativa era de 36% e a percepção foi de 42%. A percepção da qualidade experimentada superou as expectativas por uma margem que vai de 6 a 14 pontos percentuais. De modo análogo a análise das respostas classificadas como “3-Média”, permitem as seguintes comparações das expectativas de qualidade, versos qualidade experimentada: nas Residências a expectativa era de 26% e a percepção foi de 23%; nos Refeitórios a expectativa era de 37% e a percepção foi de 30%; nos Bares a expectativa era de 12 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu 44% e a percepção foi de 21%; nas Máquinas a expectativa era de 48% e a percepção foi de 42%. A qualidade experimentada ficou aquém das expectativas por uma margem de 3 pontos percentuais nas residências, 7 pontos nos refeitórios, 23 pontos nos bares e 6 pontos nas máquinas de venda de produtos. CAPÍTILO VI – CARACTERIZAÇÃO DOS INQUIRIDOS Como consumidores Sobre as questões se, enquanto cidadão, já tinham feito alguma sugestão e/ou reclamação escritas, relativas a serviço do qual fossem consumidores e ainda, sobre o conhecimento da existência do Livro de Reclamações, o resultado foi o seguinte. Gráfico VI – 1 Sugestões e Reclamações e Livro de Reclamações Livro Reclamações Sim Reclamações Sugestões Não 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 Fonte: Elaboração Própria A análise das respostas obtidas permite concluir que 65% dos alunos inquiridos nunca fez qualquer sugestão escrita e que 35% já fez. Relativamente à reclamação, 70% dos alunos nunca fez qualquer reclamação escrita e que 30% já fez. Concluiu-se ainda que 94% dos alunos sabe o que é o livro de reclamações, existindo ainda 6% de alunos que diz não saber o que é o livro de reclamações. Análise da caracterização sócio-demográfica Análise da Distribuição Etária Gráfico VI – 2 Distribuição Etária 13 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu Idade Igual ou maior que 32 anos Idade de 29-31 anos Idade de 26-28 anos Idade de 23-25 anos Idade de 20-22anos Idade de 17-19 anos 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 A análise das respostas obtidas permite concluir que 54% dos alunos inquiridos tinha entre 20 e 22 anos, 31% tinha entre 23 e 25 anos, 11% tinha entre 17 e 19 anos e 4% tinha entre 26 e 28 anos de idade. Todos os alunos tinham idade igual ou inferior a 28 anos e não foram inquiridos alunos das faixas etárias “de 29-31 anos” e “igual ou maior que 32 anos”. Gráfico VI – 3 - Distribuição por sexo Sexo Feminino Sexo Feminino Sexo Masculino Sexo Masculino 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 Fonte: Elaboração Própria A análise das respostas obtidas permite concluir que 67% dos alunos inquiridos é do sexo feminino e 33% é do sexo masculino. Gráfico VI – 4 – Proveniência dos alunos inquiridos por Distrito 14 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu Outros Não Responde Viseu Santarém Lisboa Madeira Açores Guarda Porto Braga Aveiro 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Fonte: Elaboração Própria A análise das respostas obtidas permite concluir que apenas 44% dos alunos alojados nas residências são provenientes de Concelhos do Distrito de Viseu. Os restantes alunos inquiridos alojados nas residências (56%), são oriundos dos restantes Distritos / Regiões Autónomas, sendo maioritariamente provenientes dos Distritos de Aveiro – 19%, Braga – 8%, e Porto – 6%. Cerca de 2/3 dos alunos inquiridos é proveniente de zonas rurais e 26% proveniente de zonas urbanas. Gráfico VI – 5 - Profissões dos Pais dos alunos inquiridos Profissões Não Responde Doméstica Outros Indústria Hoteleira PSP/GNR/Militar Camionista/Motoris Desempregado Serralheiro/Mecan/ Empregado Serviços Comércio e Agricultura/Pecuária Reformado Construção Civil Mãe Pai 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Fonte: Elaboração Própria 15 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu Verifica-se que 50% das mães dos alunos inquiridos são domésticas, 17% empregada de serviços e 10% empregada de comércio e indústria. Relativamente ao pai, uma percentagem de 25% ocupa-se na construção civil, sendo 13% reformados. Gráfico VI – 6 - Habilitações dos Pais dos alunos inquiridos Habilitações Não responde/não sabe Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharelato Do 11.º ao 12.º ano Do 7.º ao 9.º ano Do 5.º ao 6.º ano Igual ou inferior à 4.ª Classe Mãe Pai 0 10 20 30 40 50 60 70 Fonte: Elaboração Própria A análise das respostas obtidas permite concluir que 58% dos pais dos alunos têm habilitações “igual ou inferior à 4.ª classe”, 16% têm como habilitações o “5.º ou 6.º ano”, 6% dos pais dos alunos têm habilitações “do 7.º ao 9.º ano”, 5% têm habilitações do “11.º ao 12.º ano”e 13% dos alunos não respondeu. Conclui-se ainda que 54% das mães dos alunos têm habilitações “igual ou inferior à 4.ª classe”, 21% têm como habilitações o “5.º ou 6.º ano”, 13% têm habilitações do 7.º ao 9.º ano”, 6% têm habilitações do “11.º ao 12.º ano” e 4% dos alunos não respondeu. CAPÍTULO VII – ANÁLISE DAS SUGESTÕES RECEBIDAS A análise das sugestões recebidas permite concluir que 36 dos 100 alunos inquiridos (36%) apresentaram sugestões. Sugestões relativas às Residências: Relativamente às residências foram recebidas 54 sugestões sobre vários aspectos da respectiva estrutura, organização e funcionamento, sendo de destacar, entre outras: as doze (12) relativas ao reequipamento das cozinhas, onde se pede a colocação de mais 16 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu frigoríficos e congeladores, a instalação de fogões e a melhoria das condições estruturais, através do aumento do espaço, da colocação de portas e da melhoria da iluminação; as nove (9) referentes à diminuição do barulho e ao incremento do silêncio; as seis (6) respeitantes a questões de segurança; as cinco (5) que pediam a melhoria do acesso à rede de Internet e as três (3) que referiam a necessidade de instalação de bidés nas instalações sanitárias, facto a ter em consideração, uma vez que dois terços dos utilizadores das residências são do sexo feminino. Sugestões relativas aos Refeitórios: Sobre os refeitórios foram recebidas 39 sugestões sobre vários aspectos da respectiva estrutura, organização e funcionamento, sendo de destacar, entre outras: as dezassete (17) relativas à qualidade da refeições, onde se apela ao aumento da variedade das ementas, (mais grelhados, menos fritos, menos batatas fritas, menos arroz), à melhoria da confecção e da qualidade, à melhoria das condições de higiene e à atenção a dar à temperatura da refeição; as quatro (4) referentes à embalagem dos talheres e higiene de tabuleiros; às quatro (4) sobre a falta de refeitório na Escola Agrária e ainda as três (3) sobre as condições de aquisição de senhas de refeição, onde se reclama a possibilidade de aquisição no próprio dia da utilização e de forma mais célere e se revela discordância face a alguma desorganização por parte da empresa fornecedora das refeições, que contribui para a demora na prestação do serviço. Sugestões relativas aos Bares: Quanto aos bares, foram recebidas 27 sugestões sobre vários aspectos da respectiva estrutura, organização e funcionamento, sendo de destacar, entre outras: as sete (7) relativas ao tempo e ao modo de atendimento, onde se apela ao atendimento mais rápido e por ordem de chegada, à formação do pessoal e à melhor gestão do pessoal; as sete (7) referentes à exiguidade das instalações, onde se reclama o alargamento das instalações, a colocação de mais mesas e cadeiras; as cinco (5) que abordam a frequente falta de produtos; as quatro (4) que tratam de questões de higiene, como o uso de touca e de luvas e ainda outras quatro (4) que pretendem o alargamento do horário de funcionamento. Sugestões relativas às Máquinas de Venda de Produtos As máquinas de vending foram objecto de 18 sugestões sobre vários aspectos, sendo de destacar, entre outras: sete (7) relativas a pedidos para aumento da 17 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu variedade e da qualidade de produtos; três (3) sobre a falta de produtos nas máquinas e outras três que comentam os preços elevados dos produtos. CAPÍTULO VIII – CONCLUSÕES Face ao objectivo deste trabalho, que “é estudar em que medida o Instituto Superior Politécnico de Viseu – I.S.P.V. – consegue satisfazer as necessidades dos utilizadores dos serviços prestados nas residências, nos refeitórios, nos bares e nas máquinas de venda de produtos alimentares e bebidas, que disponibiliza à comunidade académica, através dos Serviços de Acção Social.”, passamos agora a referir as principais conclusões a que chegámos. Relativamente às Residências: Da análise do exposto no Capítulo I, conclui-se que o somatório dos inquiridos que se manifestaram “Muito Satisfeito”, “Satisfeito” e “Nem Satisfeito Nem Insatisfeito”é globalmente muito maioritário. A análise das respostas dos inquiridos que se consideraram “Pouco Satisfeito” e “Nada Satisfeito”, revela, no entanto, o que podemos considerar os pontos fracos do serviço que são: − a melhoria de acesso à rede de Internet, onde se manifestaram “Pouco Satisfeito” e “Nada Satisfeito” respectivamente 33% e 21% dos inquiridos; − a diminuição do barulho e incremento de um ambiente de silêncio em que se manifestaram “Nada Satisfeito” e “Pouco Satisfeito” 17% e 14% dos inquiridos; − Manutenção e equipamento revelaram que 20% dos inquiridos se mostrou “pouco satisfeito”. Globalmente podemos afirmar que, o ISPV consegue satisfazer bem ou muito bem os utentes das Residências. Relativamente aos Refeitórios: A análise do Capítulo II permite concluir que o somatório das respostas “Muito Satisfeito”, “Satisfeito” e “Nem Satisfeito Nem Insatisfeito”é também maioritário. A análise das respostas “Pouco Satisfeito” e “Nada Satisfeito” mostra no entanto que relativamente às refeições há respectivamente, numa frequência de 11% a 16% de “Pouco Satisfeito” em todos os itens do questionário e de 2% a 9% de “Nada Satisfeito” 18 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu O somatório das respostas desfavoráveis nestes dois graus de avaliação deve entender-se como num sério sinal de alerta, relativamente à qualidade das refeições Globalmente podemos afirmar que, o ISPV consegue satisfazer bem ou muito bem os utentes dos refeitórios Relativamente aos Bares: Da análise do capítulo III pode concluir-se, analogamente às situações das residências e dos refeitórios que o somatório das frequências dos graus “Muito Satisfeito” “Satisfeito”e “Não Satisfeito nem Insatisfeito é largamente maioritário. A análise das respostas “Pouco Satisfeito e “Nada Satisfeito” lança o alerta relativamente aos parâmetros tempo de espera, cujo somatório é 19% e o horário de funcionamento que atinge cumulativamente 15% de respostas desfavoráveis. Igualmente, no que respeita à “variedade” e “higiene”, parece haver sinal de alerta uma vez que a frequência acumulada de respostas desfavoráveis é de 12% e 11% respectivamente Globalmente podemos afirmar que, o ISPV consegue satisfazer bem ou muito bem os utentes dos bares. Relativamente às máquinas de venda de produtos alimentares e bebidas Da análise do exposto no capítulo IV pode concluir-se que o somatório das frequências obtidas nos graus “5-muito satisfeito”, “4-satisfeito” e “3-nem satisfeito nem insatisfeito” é também globalmente maioritário. A análise das respostas dos inquiridos que se consideram “pouco satisfeito” e “nada satisfeito”, mostra no entanto que os pontos fracos das máquinas são as “roturas de stocks” e a “variedade de produtos”, que aparecem com frequências de 26% e 18%. Podemos pois afirmar que, globalmente, o ISPV “consegue satisfazer bem” ou “muito bem” os utentes utilizadores das máquinas de vending. Qualidade total dos serviços estudados Gráfico VIII – 1 – Gráfico comparativo da Qualidade Total nos serviços estudados 19 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu QUALIDADE TOTAL Máquinas Vending Bares Refeitórios Residências Muito Satisfeito Nem Satisfeito Nem Insatisfeito Nada Satisfeito 0 10 20 30 40 50 60 70 Fonte: Elaboração Própria Face à análise das sugestões recebidas acima apresentadas, entendemos que seria útil e conveniente que os órgãos de gestão dos Serviços de Acção Social do ISPV dessem atenção às seguintes sugestões, relativamente a cada uma das áreas do estudo, por nos parecer que, face ao elevado número de inquiridos que as defende e propõe, as mesmas nos parecem pertinentes, tendo em vista a melhoria da qualidade dos serviços que presta à comunidade académica: a) Relativamente às Residências, deveriam ser analisados: o reequipamento e melhoramento das cozinhas; a adopção de normas e medidas tendentes diminuição do barulho e ao incremento do silêncio; a melhoria do acesso à rede de Internet e realização de obras nas instalações sanitárias; b) Relativamente aos Refeitórios, deveriam ser analisados: a qualidade, variedade e higiene das refeições que estão a ser fornecidas; a melhoria da higiene das linhas de self service através da embalagem dos talheres, higiene de tabuleiros e uso de luvas e touca pelo pessoal de serviço; a falta de refeitório na Escola Agrária; a adopção de normas facilitadoras da aquisição de senhas de refeição; c) No que concerne aos Bares deveriam ser analisadas: as sugestões relativas ao tempo e ao modo de atendimento; a frequente falta de produtos; as questões de higiene e as sugestões de alargamento do horário de funcionamento, que deveria ser coincidente com o horário de funcionamento das Escolas; d) No que respeita às máquinas de venda de produtos alimentares e bebidas deveriam ser analisados: os pedidos para aumento da variedade e da qualidade de produtos; a falta de produtos nas máquinas e os preços elevados dos produtos. 20 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu BIBLIOGRAFIA Lendrevie, Jacques. (1998). Mercator: Teoria e Prática do Marketing. Lisboa: Publicações D. Quixote. Martins, Armando Pires. (1974). Iniciação à Estatística. Porto: Porto Editora Ldª. Pereira, Alexandre. (2003). SPSS – Guia Prático de Utilização. Lisboa: Edições Sílabo. Serviços Públicos: da burocracia à qualidade. (1999). Presidência do Conselho de Ministros: Gabinete do Secretário de Estado da Administração Pública e da Modernização Administrativa. 21 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto Estudo sobre a qualidade dos serviços de alojamento e alimentação prestados pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu ANEXOS ANEXO 1 – QUESTIONÁRIO 22 Curso de Pós-Graduação em Administração Pública Ana Cristina, José Lapa e Manuel Pinto