Educação tecnológica, Gênero e Sexualidade: um desafio da escola contemporânea. Technology education, Gender contemporary school. and Sexuality: a challenge of the Adriano Scheik1 Kaciane Daniella de Almeida2 Nanci Stancki da Luz3 Resumo Este ensaio tem por objetivo discutir a relevância da inclusão da temática gênero e sexualidade na educação, especificamente na educação tecnológica. A partir de uma concepção de educação na qual a emancipação humana é questão central, apresenta-se reflexão sobre educação tecnológica e possibilidades de superação do seu caráter instrumental por meio de inclusão de temáticas que, embora essenciais à formação humana, como gênero e sexualidade, não são temas aprofundados no currículo escolar e até mesmo excluídos deste. Observa se que a escola pode ser um espaço de emancipação, no entanto, faz-se necessário a adoção de uma educação inclusiva e não discriminatória. Palavras chaves: educação tecnológica, gênero e sexualidade. Abstract This essay aims to discuss the importance of inclusion of gender and sexuality themes in education, specifically in technology education. From a conception of education in which human emancipation is central, presents reflections on education and technological possibilities of overcoming its instrumental character through the inclusion of issues that, although essential for human development, such as gender and sexuality, issues are not detailed in the school curriculum and even excluded from this. Notes that the school can be a space of emancipation, however, it is necessary to adopted inclusive and non discriminatory. Keywords: technology education, gender and sexuality. Introdução Temas relacionados à educação têm recebido destaque nas discussões de âmbito local e global, apontando inúmeros desafios para a concretização de uma educação de 1 Graduado em Pedagogia, Mestrando pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná e Participante do Grupo de Pesquisa e Estudo de Gênero e Tecnologia (GETEC). Email: [email protected] 2 Graduada em Ciências Sociais, Mestranda pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná e Membro do Grupo de Pesquisa e Estudo de gênero e Tecnologia (GETEC). E-mail: [email protected] 3 Doutora em Política Científica e Tecnológica (UNICAMP); professora do Programa de Pós-graduação em Tecnologia e do Departamento Acadêmico de Matemática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná; pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Relações de Gênero e Tecnologia – GETEC. E-mail: [email protected]. qualidade e democrática nos processos de acesso e permanência. A educação tecnológica também enfrenta desafios, dentre os quais discutir e implementar uma educação nãoexcludente, fazendo-se necessário refletir sobre questões de gênero e sexualidade. Tais questões, de forma geral, não fazem parte das preocupações docentes, e nem sempre fazem parte do currículo formal da escola, no entanto se fazem presentes no cotidiano escolar e parte do “currículo oculto”, pois todos os envolvidos no processo educacional possuem identidade de gênero e sexual que não podem ser escondidos ou ignorados no universo escolar. Este ensaio pretende discutir a relevância de se incluir a temática gênero e sexualidade no ensino médio técnico profissionalizante. Gênero e sexualidade são compreendidos como componentes do ser humanos, construídos nas relações sociais, portanto tema relevante para a educação tecnológica que tenha como objetivo a realização da emancipação humana. Para Scott (1995), gênero refere-se à organização social das relações entre os sexos e indica uma rejeição ao determinismo biológico implícito no uso de termos como “sexo” ou “diferença sexual”. Enquanto que a sexualidade abrange “dimensão do ser humano, que envolve gênero, identidade sexual, orientação sexual, erotismo, envolvimento, pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, atividades, práticas, papéis e relacionamentos” (CASTRO; ABRAMOVAY; SILVA, 2004, p. 29). Sendo assim os dois conceitos trazem para o debate educacional uma concepção de educação que contemple os sujeitos envolvidos no processo. Educação Entende se educação neste ensaio como o processo pelo qual as pessoas se educam em comunhão uns com os outros e com a sociedade (FREIRE, 1996 p 47). Neste processo o ser humano se produz na e pela linguagem, ou seja, é na interação com outros sujeitos que formas de pensar são construídas por meio da apropriação do saber da comunidade em que está inserido o sujeito (...), (Vygotsk 1995, p 105). Porém para o completo entendimento da educacação necessita se fazer uma análise histórica do seu conceito. Na década de 1960, a emergência de movimentos sociais como o movimento feminista e o negro tiveram grande importância para o debate sobre a exclusão na sociedade. Esses discursos ganharam força na esfera educacional tornando-se referencial na constituição do “exercício de cidadania”. Embora a inserção dessas discussões tenha gerado grandes mudanças sociais no âmbito do reconhecimento das diferenças e inclusão de parte das demandas de grupos marginalizados, o ambiente escolar permaneceu como um espaço de reprodução de normas sociais e de inúmeras formas de discriminações, dentre as quais as de gênero. Este texto apresenta uma reflexão sobre gênero, sexualidade e educação tecnologica, para a qual, consideramos de grande relevância apresentar uma reflexão inicial sobre as concepções de educação. Bárbara Freitag (1986) no livro Escola, estado e sociedade apresenta concepções de educação atribuindo pontos comuns entre os autores; Durkheim, Parsons, Dewey, Mannheim, Bourdieu, Passeron, Althusser, Poulantaz, Establet e Gramsci que são: a) a educação como fonte que expressa uma filosofia de vida, concepção de ser humano e sociedade; b) doutrina pedagógica comandada pelas instituições. Essas duas concepções, datadas do século XIX, ainda permanecem atuais e com força na sociedade atual? Em caso afirmativo, como elas contribuem para a inserção de temas sobre sexualidade e gênero na escola? Durkheim (1978) descreve a educação como um conjunto de regras e valores transmitido pelos mais velhos aos mais jovens, visando à manutenção do sistema social. Parsons parte da mesma concepção de educação adotada por Durkheim, que indica a necessidade de um bom funcionamento do sistema para a manutenção da ordem social. Esses autores não indicam quais são as regras e normas, mas indicam fatores de “coesão” social, como: harmonia, ordem e equilíbrio. Essa percepção lhes rendeu o título de conservadores. Autores como Dewey e Mannheim embora defendam teorias distintas de Parsons e Durkheim também apresentam um modelo educacional que valoriza a manutenção da ordem. Esta manutenção, no entanto está ligada a valores políticos e de intelectualidade, pois a escola deveria aguçar o senso democrático voltado para o interesse político e criar espaços concretos que estimulem esse exercício crítico. Contudo não está presente um caráter de incitar o questionamento, mas a manutenção de um ideal do qual se corrobora. Mannheim também é muito conhecido dentro da sociologia do conhecimento com o conceito de intelligentsia o qual prevê uma elite intelectual capaz de planejar e executar modelos sociais. Todavia fica uma questão muito instigante nessa teoria da qual repassa o controle de alguns a um grupo que seria formado por intelectuais. Além dessas restrições feitas ao modelo teórico proposto por Mannheim permanece sem resposta a pergunta levantada por Marx: quem educa os educadores, quem planeja os planejadores, quem forma a intelligentsia que decidirá (democraticamente) sobre o destino dos homens na sociedade planejada de Mannheim? (FREITAG, 1986, p. 43) Para responder essa pergunta Bourdieu teoriza sobre as bases que alicerça a escola, pois até então os autores discutiam a partir de óticas culturais. Bourdieu avança no sentido de assumir a escola como reprodutora do sistema de classes sociais, desenvolvendo entre outros conceitos o de habitus, o qual corresponde ao habituado a fazer e reproduzir. Junto com Passeron demonstrou que a escola moderna reproduz o modelo da classe dominante para todas as outras esferas da sociedade (proletariado, comerciantes...) ou seja, a escola esta reproduzindo a cultura e os meios de produção capitalista. Aonde muitos enxergavam democratização do ensino e acessibilidade, ele consegue ver, um sistema de reprodução de desigualdades, tanto na ordem simbólica como material. Nesses espaços, características particulares, origem social, sexo, etnia, são deixadas de lado. A classe social é algo muito presente em suas teorias, enfatizando a reprodução das desigualdades no ambiente escolar como uma característica da sociedade. A escola reproduz essas desigualdades, na sua forma estrutural, abrindo pouco espaço para essas novas questões. A ação dos docentes pouco interfere na realidade, pois a estrutura aparece como algo rígido e que deve ser seguido à risca. Dentre os autores que contribuíram para a discussão da educação, destaca-se Gramsci, considerado como teórico da superestrutura e que contribuiu para se pensar uma dialética da educação. Sua teoria “permite elaborar um conceito de pedagogia do oprimido (...) porque admite que a educação é instrumento de dominação e reprodução capitalista (...) onde circulam ideologias”(....)Portanto, “toda relação de hegemonia é necessariamente uma relação pedagógica”. (FREITAG 1986 p. 38) Gramsci atribui um papel fundamental à sociedade civil, considerada necessária para mudanças sociais, pois é capaz de determinar a ordem social, ou seja, os meios políticos é a forma pela qual a sociedade se organiza, e essa forma está permeada por uma ideologia dominante que é responsável por sua reprodução. As sociedades civis mantêm em suas mãos a chave para as mudanças através do questionamento e retirada de ideologias que não condiz com sua história. Esse quadro nos permite pensar que a educação está formulada por uma ideologia dominante e que se materializa por meio do poder, determinando o que é e como se deve ensinar, e se esta ideologia permeia a escola. Nesta perspectiva, faz-se relevante discutir a educação tecnológica que, de alguma forma é permeada pela teoria do capital humano e que por um longo período de tempo, não privilegiou a formação do pensamento crítico e a formação integral do ser humano, mantendo-se como instituição reprodutora de “mão de obra” e formação de “recursos humanos” para o mercado de trabalho. Tal concepção, duramente criticada, trouxe para a educação tecnológica novos desafios. Como realizar uma concepção educacional que possibilite o desenvolvimento pleno do ser humano, construir a cidadania, preparar para o mundo do trabalho e contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país? Nesta discussão, considera-se relevante discutir a concepção de trabalho. Trabalho deve ser entendido como a atividade humana capaz de reproduzir a vida material, a sobreviência (Marx 1983) e como principio ontológico constituinte do ser humano (Lukács 1979). Para Bastos (1998), “as relações da educação com a tecnologia passam em muito pela mediação do trabalho”, sendo que as relações sociais em certa medida são pautadas pela relação com o trabalho e a educação não estaria livre desse pressuposto. Bastos (1998, p 56) concebe a educação e a tecnologia como instrumentos para as percepções dos seres humanos para com o mundo, em um processo crítico e consciente, estabelecendo uma relação “educador/educando” em que todos são aprendizes e essa relação conduz a um “verdadeiro saber – práticas e vida” em um processo de crítica social e de esforços de esclarecimento, para com isso chegar a um caráter de educação emancipatória. Tal educação exigiria que se implementasse propostas de educação sexual emancipatória que, segundo Furlani (2009), prevê os meios para que os sujeitos criem seus próprios mecanismos emancipatórios, associado ao conhecimento do “eu” e ao esclarecimento (consciência) que remeterá à liberdade de escolha. Nesta concepção, a sexualidade é percebida como uma dimensão do ser humano que dotado de consciência é capaz de tecer suas próprias escolhas individuais. Bastos (1998, p 14) aponta para o fato de que a educação tecnológica antes de tudo é educação, sendo necessário, portanto, que se rompa com um modelo instrumental de educação e se passe a construir um modelo com caráter emancipatório Adotando essa concepção de educação, ainda assim permanecem os desafios para a inserção de temas que fazem parte do ser humano, mas que a escola ainda não assumiu, ou seja, desafios para que a escola abra espaço para dimensões humanas ainda ignoradas pela prática escolar. Neste sentido, evidencia-se a emergência de trabalhar questões relativas a gênero e sexualidade como dimensões culturais, portanto contempladas no ambiente escolar como características humanas e culturais e parte da construção do conhecimento. Educação Gênero e Sexualidade A abordagem referente à emergência de temas que vão além de um caráter formador para o mercado de trabalho é de substancial relevância no contexto escolar. Os temas referentes às relações de gênero e a sexualidade na educação nos revela um ambiente de resistência e exclusão, uma vez que o processo educacional está pautado em bases científicas fixas no que se refere a modelos de masculinidade e feminilidade e ainda pautado em um modelo que evidencia o homem branco, heterossexual e cristão como norma, deixando à margem todos aqueles que nele não se enquadrem. Para Castro, Abramovay e Silva ( 2004) a partir do século XIX e XX, começaram a ser repensados modelos de sexualidade na perspectiva de que a modernidade constituiu mudanças de ordem estrutural em varias esferas: na família; na concepção de adolescência; e na universalização do espaço escolar. A escola antes vista como um espaço de poucos, homens brancos e ricos, passou a ser dividido com a diversidade, mulheres, negros e pobres, havendo assim a necessidade de repensar a dinâmica desses espaços, em que a educação mantenha seu caráter institucional e contemple esses novos sujeitos. As autoras apontam que o tema da sexualidade na escola ganha força não só pelo viés da reprodução, mas também com a disseminação do HIV/Aids entre os jovens. O espaço escolar está permeado por problemas que envolvem adolescentes e jovens que precisam de uma atenção maior e intervenção, como: saúde sexual e reprodutiva, gravidez precoce, aborto inseguro e as DST/Aids. O que força o ambiente escolar a se familiarizar com problemas tão presentes na vida desses jovens e adolescentes como a primeira relação sexual sendo que “a juventude é um momento em que há a experimentação da sexualidade vai possibilitar uma estruturação da identidade” (CASTRO;ABRAMOVAY;SILVA,2004,p.33), e esses acontecimentos estão presentes de forma subjetiva no contexto escolar, sendo assim, preconceitos também estão colocados. Esse modelo educacional está baseado em um princípio de educação pautado na reprodução cientifica de conhecimento e os educadores são especializados em suas áreas, muitas vezes, sem saber como lidar com certas situações, pois muitos deles, também não tiveram acesso a essas informações e formações que lhes proporcionem a base teórica para discutir com os alunos, deixando-os muitas vezes, com o conhecimento do senso comum e carregando para esses espaços mais preconceitos. Louro (1997) aponta a escola como instituição que distingue os sujeitos, separa-os em quem pode ter acesso e quem não pode, a escola separa internamente os sujeitos, hierarquiza, ordena, separando os adultos das crianças; católicos de protestantes; ricos de pobres; meninos de meninas, constituindo assim também uma relação dual, fortalecendo os opostos e perpetuando algumas das relações de poder já existente. O processo de democratização do ensino teve que ser adequado às diferenças transformando a instituição, pois o espaço escolar traz não somente a escolarização no sentido do conhecimento, mas escolariza o corpo e a mente constituindo os sujeitos de formas variadas, sem considerar por vezes que cada um tem seu tempo e espaço. Portanto é fundamental prestar atenção nas relações que constituem a escola e perceber que as pessoas se agrupam de forma diferente, pois existe um conflito marcado por gestos e atitudes que os distinguem, onde posições de meninos se diferenciam das meninas (LOURO, 1997 p 37). Segundo Louro (1997), o espaço escolar na forma como está organizada, molda os sujeitos em sua forma de falar, olhar, ouvir, calar e sentir (e esse é o que mais marca), estimula sons e saberes “aprendem a quando quem e onde tocar”, não estando passivos a todo esse processo eles reagem “confirmam e também produzem diferenças” fabricando comportamentos e excluindo outras possibilidades que fogem ao modelo binário o qual não reconhecem gays e lésbicas e os considera como desviantes e indesejáveis. A escola é um lugar que possibilita para observar processos de construções e mudanças, assumindo um papel de destaque na sociedade contemporânea, onde os conflitos próprios da juventude se tornam o foco principal das atenções sendo que sem escola não teríamos hoje tantas mudanças positivas quando pensamos em direitos e deveres. Acima de tudo ela é um espaço de vivência, troca, interação, onde estamos em contato com diversas culturas, credos e religiões, raças e etnias e diversidades sexual. Embora esse ambiente nem sempre tenha sido assim, hoje podemos percebê-lo com tais características. E por isso ela deve proporcionar a interação entre conhecimento cientifico e conhecimento para a constituição do ser humano voltado para uma visão ampla que contemple as diversas dimensões de convivência. Em pesquisa realizada em 20114 em uma escola pública estadual de Curitiba os professores/as indicaram a necessidade e a emergência de se trabalhar com as questões ligadas a sexualidade em todos os níveis de educação. Embora eles apontem que as dimensões do ensino técnico sejam específicas para a profissionalização, eles constantemente se deparam com situações ligadas à sexualidade sendo que por vezes a intervenção se faz necessária e a busca pela informação, por parte dos alunos é constante. Visto que o gênero e a sexualidade esta presente em todas as relações socias e a educação escolar regida pela ação comunicativa possibilita a discussão de fatores não priorizados nas matrizes curriculares, e a educação tecnológica também é educação no sentido de ser regido pela comunicação, faz se necessário e possível a temática do gênero e sexualidade na educação básica e tecnológica. Considerações finais Trabalhar com a concepção de educação é um desafio instigante, pois conduz a um universo amplo em que podemos transitar em varias esferas. As relações entre educação tecnologia e sociedade e algo muito marcado pelo ensino técnico e profissionalizante, capaz de preparar o ser humano para o mundo do trabalho. Contudo a escola tem outras dimensões culturais e necessita ser olhada como um todo e não dissociada por partes ou interesses momentâneos. O processo reflexivo proposto por Bastos (1998) nos convida a olhar para a educação de forma diferenciada que busque a emancipação dos sujeitos por uma ação comunicativa voltada para um processo de ensino e aprendizado e que contemple a reflexividade como parte fundamental em todo o processo. Esse grande passo para a educação permitira que outras questões excluídas do mundo escolar (formalmente) possam adentrar a esse ambiente os tornando mais igualitário e com o reconhecimento das diferenças. Referências: BASTOS, João Augusto de Souza Leão de Almeida. A EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO in: Coletânia “Educação e Tecnologia” Ceft-Pr 1998. 4 Essa pesquisa foi realizada nos cursos de ensino médio técnicos de informática e secretariado em uma escola pública estadual da região de curitiba, cujo objetivo era analisar a percepção dos professores/as em relação a educação sexual na escola. Foram entrevistados 19 professores/as. BASTOS, João Augusto de Souza Leão de Almeida. O ENSINO TECNOLÓGICO UMA EXPERIÊNCIA COMUNIATIVA in: Coletânia “Educação e Tecnologia” Ceft-Pr. 1998. BASTOS, João Augusto de Souza Leão de Almeida . O diálogo da educação com a tecnologia. In: Tecnologia & interação. Curitiba: CEFET-PR, 1998. Cap. 1. CASTRO, Maria Garcia. ABRAMOVAY, Miriam. SILVA, Lorena Bernadete. Emile. JUVENTUDES e sexualidades. Brasília UNESCO, 2004, 2° edição. DURKHEIM, Emile. Educação e sociologia. 11° edição. São Paulo: editora, ano 1978 FREIRE, Paulo. 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