PÚBLICO...PÚBLICO?...QUE ME..DA É ESSA? Saúde pública, saúde? Educação pública, educação? Justiça pública, justiça?... Existe isso? Público? Estamos vivendo numa “democracia” burguesa, onde o capitalismo “modelito” imperialista é a expressão maior. Então, podemos concluir brilhantemente que o público nunca foi tão público assim. Ficou com dúvidas? O molde capitalista execra luta de classes, é extremamente ávido por lucro, lucro, apenas o lucro, que sempre desregulamenta tudo com a cooptação da mídia amestrada, ou com o uso da força das armas, e que para realizar suas vampirescas tarefas precisa fazer com que nós acreditemos em toda essa me..dificação de forma ingênua e infantil. Uma ambivalência “do público que não é público”, da privatização que se confunde com o público. A saúde publica, que não faz nenhuma saúde, é o vampiro: adora chupar o sangue, venera uma doencinha, principalmente aquelas que dão fabulosos lucros. A educação pública, que não educa, é o treinador de focas que simplesmente adestra. A justiça publica, que não faz justiça, é o lento e pesadão dinossauro, que esmaga os mínimos direitos. Então o que é realmente público? Isso é realmente público: ver sempre a morte rondando de perto um hospital público. Ver o professor numa escola pública refém da estupidificação e da alienação. Ver os tribunais de justiça (justiça?) atulhados de processos , e que dificilmente chegam ao fim, exceto para os privilegiados que os manipulam. Ver a devastação e contaminação do meio- ambiente. Ver cotidianamente a corrupção com o dinheiro público (público?), ver a mídia amestradíssima vender e fabricar situações totalmente esquizofrênicas, censurando e invertendo valores.Ver a segurança pública (pública?) descer o “cacete” nos “baixa renda”da periferia e proteger a minoria dos “alta renda” na zona sul. Ver o agronegócio envenar nossos alimentos com agrotóxicos e transgênicos , banditismo e sequestro de vidas humanas, as indústrias de fabricação de remédios, armamentos, etc., verdadeira “indústria da doença” que, quanto mais floresce, mais lucro dá. A “indústria do falso saber”nas escolas e universidades particulares com diplomas sem “cara” e sem ideologia, apenas um treinamento adequado para se adequar ao sistema capitalista. A “indústria do enriquecimento desmedido e sem ética” da especulação das bolsas de valores. que causa impunemente verdadeiros “tsunamis” de desempregos e sofrimentos, mas que sempre preserva os privilegiados de qualquer restrição. A ”indústria da invisibilidade e desregulamentação do caráter” que pode tudo: delinquir, estuprar, adoecer, mentir, violentar, enganar, sacanear, roubar, iludir, ter preconceito, especular, mudar as leis a seu favor, torturar, aculturar. torturar, matar,lucrar, lucrar, lucrar... Assim é o sistema capitalista, cuja expressão máxima é o imperialismo, cuja diretriz é evitar a qualquer custo a luta de classes, só lucrar,explorar e alienar...Chega desta me..da! E por falar em me..da, o que é que se faz com a me..da? Fingir que não a vemos? Esconder a me..da? . Enterrar a me..da? Seja qual for a solução, ela continua fedendo e incomodando. Qual a única perspectiva? Em primeiro lugar proteger as mãos e o nariz para não se contaminar, mexer bem na me..da, continuar mexendo para que essa me..da transforme-se finalmente em adubo, e o adubo seja um ato revolucionário, vida, ação coletiva de transformar a merda do capitalismo em Justiça Social, Educação, Saúde, Cidadania. Fora com a diarreia em que a me..da pastosa e fedorenta é o capitalismo. Fora com a “prisão de ventre” que envenena, plena de gazes de mau-cheiro. Chega de viver “dessaranjado”. Que o Público seja sempre Público, verdadeiramente em maiúsculo, e exerça sua verdadeira função: ser coletivo, democrático, exonerando para sempre as me..das... Daniel Chutorianscy médico e-mail: [email protected]