2762 X Salão de Iniciação Científica PUCRS Efeitos Fiscais da Democracia Direta: a evidência dos grandes municípios brasileiros – 1997-2008 Douglas Mesquita Carneiro1 Adalmir A. Marquetti2 (orientador) Faculdade de Administração Contabilidade e Economia, PUCRS, Programa de Pós Graduação em Economia, PIBIC/CNPq. Resumo O objetivo desta pesquisa é analisar os efeitos da democracia direta sobre a performance fiscal e o processo redistributivo nos grandes municípios brasileiros no período 1997-2008. A forma de democracia direta aqui explicitada refere-se ao Orçamento Participativo, o qual teve origem em Porto Alegre em 1989, o qual é a forma de democracia direta mais difundida no Brasil. As variáveis estudadas para efeito de performance fiscal foram as receitas próprias por habitante, as despesas por habitante, os investimentos por habitante e as despesas de pessoal por habitante. Já as variáveis estudadas para a análise do efeito redistributivo foram os gastos em educação, saúde, habitação e cultura, desporto e lazer por habitante. Para analisar empiricamente se a política fiscal adotada nas cidades com Orçamento Participativo teve efeitos em termos de melhora na performance fiscal e em termos redistributivo foi realizada uma análise econométrica. Referências AVRITZER, L.;NAVARRO, Z. A inovação democrática no Brasil. São Paulo: Ed.Cortez.2008. CNM (Confederação Nacional dos Municípios). Disponível em www.cnm.gov.br IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Disponível em www.ibge.gov.br MARQUETTI, A.;CAMPOS,G.;PIRES,R.Democracia Participativa e Redistribuição: análise de experiências de orçamento participativo.São Paulo: Editora Xamã 1 Graduando do curso de Ciências Econômicas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Bolsista PIBIC/CNPq. Email: [email protected] 2 PhD em Economia. Professor do Departamento de Ciências Econômicas e do Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Email: [email protected]