O PAPEL DO BIBLIOTECÁRIO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO DE SURDOS: promovendo o acesso a informação por meio da Libras. Larissa Verônica Moreira Ribeiro1 RESUMO O bibliotecário escolar como promotor do acesso à informação a surdos. Apresenta, a partir da pesquisa bibliográfica, o papel do bibliotecário na promoção ao acesso à informação por meio do uso da Libras. Relata a importância das Libras, seu histórico e sua importância para promover tal inclusão. Expõe o conceito, a tipologia e as seções que constituem a biblioteca. Mostra a finalidade da biblioteca escolar. Traça a trajetória do profissional bibliotecário no Brasil. Apresenta as ações para ser aplicadas nesse espaço, a fim de que possibilite o acesso à informação aos usuários surdos. Conclui que a qualificação constante e o uso da LIBRAS permite alcançar um maior contingente de usuários visto que, a questão da acessibilidade é um item crucial para que a Biblioteca cumpra sua missão na sociedade. Palavras-chaves: Bibliotecário escolar. Surdos. Libras. 1 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, percebe-se um esforço evidente por parte de algumas autoridades em construir uma sociedade mais igualitária, por meio da criação e execução de políticas públicas e, ao mesmo tempo, garantir direitos negados ao longo dos tempos aos negros, às mulheres, às pessoas portadoras de deficiência e às minorias em geral. A evidência do que foi anteriormente exposto é a propagação ostensivamente do termo “inclusão social” o qual explicita o objetivo dessas políticas públicas. Por exemplo, hoje se encontra fortalecido a inclusão de mulheres, negros e portadores de deficiência no mercado de trabalho. Também o direito à Educação é 1 Bibliotecária graduada pela Universidade Federal do Maranhão; Pós Graduanda em Educação especial, Inclusão e Libras pela Faculdade de Ensino Superior Dom Bosco de Cornélio Procópio PR garantido a todos esses segmentos. As universidades, as escolas, os bancos e muitas instituições estão adaptando os seus ambientes por meio da intervenção nas estruturas físicas dos mesmos para possibilitar a acessibilidade de pessoas portadoras de necessidades especiais nesses lugares. Enfim, essas ações demonstram o esforço de algumas autoridades afirmado inicialmente. Em relação à acessibilidade das pessoas deficientes, é importante enfatizar que não basta para eles apenas criar ambientes fisicamente apropriados para sua locomoção, mas deve-se ter, nesses espaços, profissionais qualificados e preparados atender e, ao mesmo tempo, promover por meio de atividades a inclusão desse público. Nessa discussão, pode-se inserir a biblioteca, o bibliotecário e o usuário portador de necessidades especiais. Logo, a biblioteca, assim como a universidade, a escola e outras instituições, precisam se adaptar a sua estrutura física para receber os usuários com deficiência, entretanto, isso não é o suficiente. Os bibliotecários, os auxiliares de biblioteca e todos aqueles profissionais terceirizados, como os porteiros, precisam estar habilitados a acolher as pessoas portadoras de necessidades especiais. O bibliotecário é imbuído em preservar, recuperar e disseminar a informação a qual, no contexto do artigo, é “[...] um conhecimento inscrito (registrado) em forma escrita (impressa ou digital), oral ou audiovisual, em um suporte.” (LE COADIC, 2004, p.4) Esse profissional precisa assegurar no exercício de sua profissão o direito das pessoas portadoras de necessidades especiais em ter acesso à informação em uma biblioteca. Toma-se aqui como sujeito de estudo o Bibliotecário enquanto mediador entre a informação e o usuário, mas, o que dizer ou fazer quando este sujeito possui uma limitação auditiva? Em relação aos surdos, como o bibliotecário deve fazer uso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para promover de fato o acesso à informação no ambiente da biblioteca? Por meio da pesquisa bibliográfica, pretendese apresentar o papel desse profissional na promoção do acesso de usuários surdos a informação por meio do uso da Libras em bibliotecas escolar. Faz-se inicialmente uma explanação acerca da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) enquanto ferramenta de mediação entre surdos e ouvintes. Em seguida, define-se a biblioteca escolar (o cenário do estudo) e o bibliotecário (o profissional envolvido) para, por fim, apresentar algumas ações de promoção ao acesso à informação no ambiente da biblioteca. 2 LIBRAS: ferramenta de comunicação com o aluno surdo Para entender o papel do bibliotecário na educação do surdo por meio da promoção ao acesso à informação, utilizando a libras como ferramenta de comunicação, é preciso entender a função da escola a qual é o local no qual está alojado a biblioteca. A escola é o lugar fundamental na formação humana de qualquer cidadão, pois, nesse espaço, é ensinado todo o conhecimento necessário para ingressar e viver em sociedade. Libâneo, Oliveira e Toschi (2006, p. 300) reforça que a escola é uma [...] uma instituição social com o objetivo explícito: o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos, por meio da aprendizagem dos conteúdos (conhecimento, habilidades, procedimentos, atitudes, valores), para tornarem-se cidadãos participativos na sociedade em que vivem. [...] Isso justifica a importância de inserir todas as crianças e adolescentes nesse ambiente. As pessoas portadoras de necessidades especiais não podem jamais estar excluídas desse ingresso. Logo, o artigo 58 da Lei de Diretrizes de Base (1996) estabelece a Educação Especial como a modalidade de educação escolar destinada a educandos portadores de necessidades especiais. Nesse contexto, a educação especial é um conjunto de recursos que devem ser disponibilizados e organizados nas escolas para oferecer um suporte melhor aos alunos que possuem necessidades especiais. O docente capacitado saberá desenvolver essas potencialidades, levando em consideração as limitações de um aluno com deficiências. O bibliotecário escolar pode contribuir muito para esse processo por meio da informação armazenada na biblioteca. O bibliotecário e os docentes precisam conhecer a Linguagem Brasileira dos Sinais (LIBRAS) que é a ferramenta essencial para cumprir o objetivo explícito da escola em relação aos surdos totais. Segundo Ramos (2009), a Libras foi influenciada pela língua de sinais francesa, criado pelo abade Charles M. De L’Epée, e surgiu com a missão de facilitar e amenizar os impactos causados no deficiente auditivo e/ou surdo perante o cotidiano na sociedade atual. A língua de sinais é a língua natural da comunidade surda, entretanto, não são consideradas universais devido às variações que ocorrem de uma comunidade para outra, o que a legitima ainda mais como língua. Ela é dotada de estrutura gramatical própria o que não deve caracteriza-la como gestos ou mímicas, pois ela constitui-se de níveis linguísticos: fonológico, morfológico, semântico e sintático. Os sinais utilizados para comunicação entre surdos são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos, bem como, sua disposição perante o corpo ou no espaço. Na língua de sinais, leva-se em consideração vários parâmetros: Configuração das mãos: formas das mãos que podem ser da datilologia (alfabeto manual ou outras formas); Movimento: os sinais podem ter movimento ou não; Expressão facial: são de relevante importância para compreensão real do sinal; Ponto de articulação: local onde incide a mão predominantemente configurada, simplificando, local onde é feito o sinal; Orientação/direção: os sinais possuem uma direção com relação aos parâmetros anteriores como no caso de “subir” e “descer”. É necessário ressaltar ainda que existem algumas particularidades que ajudam o entendimento da língua como, por exemplo, os verbos aparecerem no infinitivo e os pronomes pessoais não serem representados, sendo necessário para isso apontar a pessoa de quem se fala. Do ponto de vista que o aluno surdo está inserido na comunidade, é necessário que, assim como ele deve possuir o conhecimento da língua de sinais é preciso também que possua domínio da língua portuguesa; isso porque uma língua vai auxiliar no aprendizado da outra. Agora será apresentado de que forma o bibliotecário pode possibilitar o acesso a informação ao surdo, contribuindo para a educação deste. 4 O PAPEL DO BIBLIOTECÁRIO ESCOLAR NO ACESSO A INFORMAÇÃO PARA O SURDO É preciso determinar inicialmente o que identifica a biblioteca como escolar. Segundo Silva e Araujo (2003, p.22), a biblioteca é “[...] o conjunto de material impresso e não impresso, disposto ordenadamente para estudo, pesquisa e consulta.” Esse conceito remete tanto ao espaço físico quanto a coleção de materiais bibliográficos (livros, gibis, revistas e jornais impressos) e nãobibliográficos (Cd-roms, DVDs, fitas VHS, globos, etc.). Logo, pode-se afirmar que a biblioteca armazena, acima de tudo, informação, pois é esta que ajudará o alunado no processo de desenvolvimento das suas potencialidades. Os tipos mais conhecidos de bibliotecas são a infantil, a escolar, a universitária, a pública e a especializada. (FONSECA, 1992.) Percebe-se nessa tipologia que o público alvo ou a categoria de informação procurada adjetiva a biblioteca. Esta, independente do tipo, é composta pelas seguintes seções, que são imprescindíveis desde a aquisição dos materiais bibliográficos e não bibliográficos até a disponibilização do mesmo no acervo: Seção de Administração: responsável por atividades administrativas como selecionar pessoal técnico e administrativo; Seção de desenvolvimento de coleções: encontra-se imbuída de selecionar, adquirir coleções por meio de doação e compra, registro e descarte; Seção de processos técnicos: esse setor visa preparar os materiais bibliográficos para serem recuperados, ou seja, é feito a catalogação, a classificação, a indexação e a manutenção de catálogos; Seção de referência: é o espaço onde se realiza o atendimento aos usuários e visitantes da biblioteca e possui obras de consulta rápida, as quais são enciclopédias, guias, anuários, repertórios biográficos, catálogos, bibliografias e almanaques; Seção de circulação, empréstimo, devolução e reserva: é o local onde se executa essas atividades. (SILVA; ARAUJO, 2003, p.39-47.) Essas seções não se encontram em departamentos isolados e podem ser reunidos em um único espaço. O profissional habilitado a atuar nesse espaço é o bibliotecário, pois ele aplica todos os conhecimentos de aquisição, seleção, registro, classificação, catalogação, indexação e disponibilização da informação, adquiridos na graduação em Biblioteconomia. Uma vez que as seções e o profissional envolvido são o mesmo, o que identifica a biblioteca como escolar é a sua finalidade que, segundo Silva e Araujo (2003, p.27) consiste em Fornecer o material bibliográfico [e não bibliográfico] necessário às atividades de professores e alunos de uma escola. Ela deve estar intimamente relacionada com a escola, para funcionar como verdadeiro complemento das atividades realizadas em classe. Desempenha importante papel na formação do hábito de leitura. Percebe-se o quanto a biblioteca é imprescindível no ambiente escolar, pois é um recurso que pode contribuir para o desenvolvimento das potencialidades do educando. Entretanto, esse espaço terá essa finalidade concretizada somente com a atuação de um bibliotecário engajado e comprometido. Torna-se importante fazer um breve relato acerca do percurso histórico desse profissional que, conforme o Decreto 8.835 de 11 de julho de 1911 teve seu primeiro curso de Biblioteconomia em funcionamento em toda América Latina. Como relata Guimarães (1997) desde o início do século XX até a década de 30, o bibliotecário possuía uma visão humanista, ligada a cultura e as artes, sob forte influencia francesa, devido a origem do curso ter ocorrido na École Nationale des Chartes, em Paris. Na década de 30, ocorrem os primeiros cursos paulistas em Biblioteconomia com forte influência tecnicista norte-americana, o que resulta em um bibliotecário menos humanista. É importante ressaltar que, nesse período, fundou-se a primeira associação de bibliotecários que visava uma participação mais efetiva dos profissionais e o reconhecimento da classe embora, ainda fossem vistos apenas como guardiões de livros. Na década de 60, a profissão passa a ser reconhecida como nível superior e, já na década de 70, surgem os primeiros cursos de pós-graduação, possibilitando assim os primeiros periódicos nacionais da área. Entretanto, o grande ápice deu-se em meados da década de 80 quando este assume o papel de agente cultural muitas vezes adotando a postura de educador com isso, ocorre modificações no seu papel e sua missão. De fato, o bibliotecário, hoje, encontra-se em meio à constantes mudanças de ferramentas de trabalho e no seu fazer profissional em virtude dos avanços tecnológicos; o que tem colocado em discussão a necessidade de mudanças em sua formação acadêmica através dos Cursos de Biblioteconomia de todo o país. O fato é que vivemos numa sociedade repleta de transformações que alteraram durante o século XX o perfil de profissionais de varias áreas e isso não foi diferente em relação aos Bibliotecários. Sobre o perfil tradicional do bibliotecário Martins (2010) afirma que “anteriormente combalido e recluso a bibliotecas ou “deposito de livros”, onde atuava como “guardiões de papeis”, sem perspectivas profissionais e sem reconhecimento dentro da sociedade”. Infelizmente a maioria das pessoas acredita ainda que a função do bibliotecário é simplesmente guardar e organizar livros, entretanto, essa visão distorcida é incompatível com o momento atual. O autor ressalta as novas facetas do profissional: Perfil preservador: onde atua como organizador do conhecimento registrado para garantir o acesso; Perfil educador: ele age como professor, fornecendo subsídios e preparando o usuário para busca-la de modo independente; até mesmo pelo sistema educacional deficiente muitas vezes acaba assumindo o papel de professor; Perfil agente social: ele age como comunicador; mediador de informação entre acervo e usuário seja ele publico, pesquisador, educador. Diante de tantas características e justificativas, o bibliotecário deve estar preparado para ser um profissional completo e atuante na sociedade, promovendo o acesso à leitura e fomentando à pesquisa nos centros de ensino e documentação. Tarapanoff, Suaiden e Oliveira (2002) afirmam que o bibliotecário precisa estar comprometido em “levar a informação à sociedade e ensiná-la a usar a informação, tanto no que diz respeito ao seu desenvolvimento econômico como para o seu desenvolvimento social e humano propriamente dito”. Está evidenciado o papel desse profissional em uma escola, entretanto, o bibliotecário não saberá o que dizer ou fazer quando o usuário for um portador de necessidades especiais. A solução dessa situação é o conhecimento das limitações de cada pessoa portadora de necessidades especiais, as suas características e os instrumentos de comunicação, em especial aos cegos (o Braille) e aos surdos (a Libras). Em relação aos surdos, é preciso ainda que haja uma qualificação mais aguçada do bibliotecário para lidar com situações cotidianas em uma biblioteca, mas, que, na maioria das vezes, por falta de conhecimento, acaba tornando-se constrangedora, principalmente para a pessoa que possui uma determinada deficiência. Por isso, é fundamental que o bibliotecário conheça o educando surdo e as suas limitações e a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para comunicar com ele e, desse modo, possibilitar o seu acesso a informação em uma biblioteca escolar, pois, mesmo que a biblioteca esteja devidamente equipada para atender a pessoa portadora de surdez, esta não conseguirá sozinha utilizar o acervo. Na hipótese de que o usuário surdo possa solicitar algum material bibliográfico ou não, precisa se comunicar com o bibliotecário, e este necessita dominar a língua de sinais. O atendimento a pessoas portadoras de deficientes auditivos não deve ser diferenciado, pois, dessa forma, eles se sentem bem acolhidos. O bibliotecário pode auxiliá-los durante a pesquisa escolar determinada pelo docente na sala de aula. Contudo, o acesso à informação não se limita a disponibilização aos surdos de um livro no momento em que é requerido para consulta. O papel do bibliotecário escolar na educação dos surdos torna-se importante à medida que esse profissional utiliza e explora a biblioteca como um recurso para o desenvolvimento cognitivo dos surdos. Isso pode ser obtido por meio do planejamento e realização das atividades lúdicas voltadas para os deficientes auditivos totais. Para transformar a biblioteca cada vez em um lugar atraente e interessante para as crianças com essa limitação, torna-se interessante a promoção da hora do conto no qual o bibliotecário utiliza a linguagem de libras no lugar da verbal para transmitir a história. Nesse processo, não se pode dispensar os recursos de contação de história apresentados por Oliveira (2009), como ilustrações do livro, teatro de fantoches, flanelógrafo, quadro de pregas, álbum seriado, álbum sanfonado, cineminha, slides de Power point e teatro de sombra. Desse modo, o bibliotecário incentiva os educandos a ler, pois a leitura é ainda uma das formas de se ter acesso a toda produção científica e artística criada pelo homem. A exibição de filmes traduzidos em libras, apresentações teatrais e exposições de arte em uma biblioteca pode atrair a atenção dos adolescentes com deficiência auditiva e, ao mesmo tempo, uma forma de obter conhecimento. Algumas potencialidades, como a pintura e a escrita podem ser trabalhadas em uma biblioteca. O bibliotecário pode criar um mural no qual podem ser expostas as impressões do que o aluno surdo leu, em desenhos, quando o segmento for infantil, e em textos, no caso dos adolescentes. Também esse profissional pode complementar no ensino e na aprendizagem dos usuários surdos quando os livros utilizados nas atividades lúdicas ou os filmes selecionados para a exibição estejam em consonância ao conteúdo que é dado na sala de aula. Por isso, ele não deve realizar de maneira isolada ou dissociada aos objetivos da escola. Dessa maneira, a biblioteca torna-se um ambiente de integração de pessoas sem deficiência e com deficiência auditiva quando ambos os grupos participam dessas atividades apresentadas. Essas ações são extremamente indispensáveis na construção de uma sociedade mais igualitária, sem exclusão nem segregação. 5 CONCLUSÃO Diante do exposto, percebe-se o conjunto de atividades expostas ao longo do artigo que podem ser trabalhadas com o educando infantil e juvenil surdo em uma biblioteca. Isso mostra que a função do bibliotecário não se limita a apenas guardar e organizar livros. É importante que o bibliotecário busque cada vez mais a qualificação e preparo. A pós-graduação lato sensu em Educação Especial torna-se uma alternativa para atingir esse objetivo, pois o profissional devidamente capacitado estará apto para atender a demanda informacional e, ao mesmo tempo, criar e executar essas ações lúdicas com qualquer pessoa portadora de necessidade especial. Desse modo, o bibliotecário poderá contribuir para a inclusão social, tão propalado atualmente por meio da divulgação de políticas públicas. Na sociedade atual onde muito se discute os parâmetros de acessibilidade, o direito a informação deve ser vinculado a todos os cidadãos sem distinções de sexo, cor, raça ou religião. O bibliotecário precisa ser agente dessas mudanças diante do tratamento dado a pessoas com deficiências e se esforçar para que isso seja concretizado, sem esperar que a iniciativa seja iniciada pelo docente ou pelo gestor da escola. O bibliotecário deve ser parceiro do docente, pois em conjunto ambos podem possibilitar essa interação na escola, o acesso à informação por meio dessas diversas maneiras apresentadas, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo do educando. THE ROLE OF THE SCHOOL LIBRARIAN OF DEAF EDUCATION: promoting access to information through Pounds. The school librarian as a promoter of access to information for deaf people. Presents, from the literature, the role of the librarian in promoting access to information through the use of Libras. Reported the importance of Pounds, its history and its importance to promote such inclusion. Exposes the concept, the typology and the sections that make up the library. Shows the purpose of the school library. Traces the trajectory of the librarian in Brazil. Displays the action to be applied in that space, so that provides access to information for deaf users. Concludes that the constant qualification and use of LBS to allow for a greater number of users since the issue of accessibility is a crucial item for the Library fulfill its mission in society. Keywords: school librarian. Deaf. Pounds. REFERENCIAS BRASIL. Presidência da República. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 20 nov. 2012. FONSECA, Edson Nery da. Introdução a Biblioteconomia. São Paulo: Pioneira, 1992. GUIMARÃES, José Augusto Chaves. Moderno profissional da informação: elementos para sua formação no Brasil. Transinformação, Campinas, vol.9, n.1, jan./abr. 1997. Disponível em: <http://www.puccamp.br/~biblio/guimaraes91.html.>. Acesso em: 24 jul. 2012. LE COADIC, Yves-françois. A ciência da informação. 2.ed. Tradução de Maria Yêda F.S. de Filgueiras Gomes. 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