NTC 813683 / 99 DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL EM ROLO Para instalações subterrâneas FIGURA 1 - DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL EM ROLO FIGURA 2 - TAMPÃO FIGURA 3 - LUVA NOVEMBRO / 2013 SEE/DPRD/VPON VOLUME 1 Página 1 NTC 813683 / 99 DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL EM ROLO Para instalações subterrâneas TABELA 1 - DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL EM ROLO DIMENSÕES DO DUTO NTC CÓDIGO COPEL DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (mm) DIÂMETRO INTERNO MÉDIO MÍNIMO (mm) DIÂMETRO EXTERNO MÉDIO (mm) 3685 20000351 63 49 63 ± 2,0 3683 15003280 90 72 90 ± 2,5 3687 15001455 125 103 125 ± 3,0 190 150 190 ± 4,0 3689 15001454 (3) 200 167 200± 4,5 3691 15015202 250 200 250 ± 4,5 1 2 3 4 5 TABELA 2 – TAMPÃO PARA DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL EM ROLO NTC APLICAÇÃO EM DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL CÓDIGO COPEL DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (mm) 3686 15001458 3684 15003284 90 3688 15001456 125 3690 15001457 63 190 (3) 200 3697 15015230 250 1 2 3 TABELA 3 – LUVA PARA DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL EM ROLO NTC CÓDIGO COPEL APLICÁVEL A DUTO CORRUGADO COM DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (mm) COMPRIMENTO MÍNIMO DA BOLSA / PONTA DA LUVA (mm) 3692 15001450 63 35 3693 15015206 90 50 3694 15001452 125 70 190 110 200 110 3696 15001453 (3) 3699 15015239 250 150 1 2 3 4 OBS.: 1 - Em cada duto deve vir fixado em suas extremidades dois tampões, e mais uma luva anexa, conforme Figuras 2 e 3. 2 - Quando fornecidos junto com o duto, o tampão e a luva devem ser do mesmo fabricante do duto. 3 - A COPEL aceitará propostas contemplando as duas bitolas, segundo a NBR 15.715 NOVEMBRO / 2013 SEE/DPRD/VPON VOLUME 1 Página 2 NTC 813683 / 99 DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL EM ROLO Para instalações subterrâneas TABELA 4 – CARACTERÍSTICAS PARA ENSAIOS ENSAIOS NTC CÓDIGO COMPRESSÃO IMPACTO DIÂMETRO EXTERNO COPEL NOMINAL (mm) CARGA MÍNIMA APLICADA “F” - N DEFORMAÇÃO MÁXIMA (%) MASSA DO PERCUSSOR KG ALTURA DA QUEDA mm ENERGIA J 3685 20000351 63 680 5 3 200 6 3683 15003280 90 680 5 3 200 6 3687 15001455 125 680 5 3 400 12 3689 15001454 190 680 5 3 500 15 200 680 5 3 500 15 3691 15015202 250 680 5 3 500 15 1 2 3 4 5 6 7 8 1. OBJETIVO Esta NTC padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais e específicas dos dutos corrugados flexíveis de seção circular, a serem utilizados como proteção de cabos elétricos em redes subterrâneas. 2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e acondicionamento dos dutos corrugados, esta NTC adota a norma abaixo relacionada, bem como as normas nela citadas: - norma ABNT NBR 15.715, inclusive para planos de amostragem, devendo também ser utilizada para itens não detalhados nestas NTCs. 3. DEFINIÇÕES 3.1. Duto Corrugado Flexível em rolo: Duto de seção circular, cujo perfil é corrugado ao longo de seu eixo longitudinal podendo ser anelado ou espiralado, e ser composto por uma ou mais paredes. 3.2. Tampão: Peça de seção circular, rosqueável, colocado nas extremidades dos dutos corrugados, evitando a penetração de agentes externos durante o armazenamento, lançamento e instalação do sistema. 3.3. Luva: Peça de seção circular rosqueável, destinada a unir dois dutos corrugados flexíveis, do mesmo diâmetro nominal e mesmo perfil, por meio de rosqueamento, sendo capaz de garantir a estanqueidade do sistema, desde que aplicado em conjunto com o kit de vedação (mastique e filme de PVC). A luva adaptadora é própria para emendar dois dutos corrugados flexíveis de mesmo diâmetro nominal a serem utilizados em redes subterrâneas; 3.4. Fio-guia interno: Peça em arame de aço galvanizado com ou sem revestimento em PVC - , resistência mínima à tração de 50 kgf, fornecido no interior do duto, destinado ao puxamento primário da corda ou cabo de aço que posteriormente tracionarão os condutores podendo, após o tracionamento, conviver harmonicamente com o sistema. As extremidades devem ser amarradas nas pontas dos dutos. NOVEMBRO / 2013 SEE/DPRD/VPON VOLUME 1 Página 3 NTC 813683 / 99 DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL EM ROLO Para instalações subterrâneas 4. CONDIÇÕES GERAIS 4.1. Identificação: 4.1.1. Deve ser gravado no duto corrugado flexível no máximo a cada 1 m, de forma legível, visível, e indelével, preferencialmente em alto revelo, no mínimo: - nome ou marca de identificação do fabricante; (*) - a sigla “PEAD”; - NBR 15.715; - a expressão “ENERGIA/TELECOM”; - diâmetro externo (DE) nominal correspondente; - código que permita a rastreabilidade da sua produção, tal que contemple um indicador relativo ao mês e ano de fabricação. Deve ser gravado no tampão e na luva, de forma legível, visível, e indelével, no mínimo: - nome ou marca de identificação do fabricante; - a sigla “PE”, “PP” ou “PVC”; - NBR 15.715; - diâmetro externo (DE) nominal correspondente; 4.2. Acabamento: As superfícies internas e externas das espirais do duto e tampão devem ser lisas, não devendo ter bolhas, vazios, trincas, fissuras, rebarbas, escamas de qualquer tipo, estrangulamentos ou outras irregularidades. A cor deve ser uniforme, não sendo permitido tratamento ou pintura com o objetivo de dissimular defeitos. 5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1.1. Material do Duto: Polietileno de Alta Densidade (PEAD), resistente a intempéries e aos raios ultravioleta. 5.1.2. Material do Tampão e da Luva: Polietileno (PE) , polipropileno (PP) ou PVC , resistente a intempéries e aos raios ultravioleta. 5.1.3. Cor do duto, do tampão e da luva: preta. 5.2. Características técnicas: 5.2.1. Características Mecânicas: a) Compressão (achatamento): O duto deve suportar uma carga mínima de 680 N de compressão, conforme Tabela 4 desta NTC, com procedimento conforme NBR 15.715; b) Dobramento: Os corpos-de-prova quando submetidos ao ensaio de dobramento conforme NBR 15.715. devem permitir a passagem de uma esfera com diâmetro de 95 % do diâmetro interno mínimo do duto corrugado antes do dobramento; c) Impacto: doze corpos-de-prova de dutos corrugados devem ser submetidos ao impacto com características conforme Tabela 4 e NBR 15.715. No mínimo nove corpos-de-prova devem resistir ao ensaio; d) Determinação do tempo de indução oxidativa – Teste de OIT (min). Aplicável apenas ao duto. O ensaio deve ser realizado conforme NBR 14692, ensaiado a 200 C, suportando um mínimo de 20 minutos; e) Verificação da estanqueidade da junta: As juntas de vedação entre os dutos, luvas de emenda e/ou luvas de transição devem ser ensaiadas conforme NBR 15.715. 5.3. Embalagem e Acondicionamento. Consultar a Internet no seguinte endereço: NOVEMBRO / 2013 SEE/DPRD/VPON VOLUME 1 Página 4 NTC 813683 / 99 DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL EM ROLO Para instalações subterrâneas WWW.COPEL.COM - Fornecedores Informações Guia para confecção de embalagens unitizadas 6. INSPEÇÃO EM FÁBRICA : A critério da COPEL, poderá ser exigido, para qualquer lote – seja compras diretas da COPEL, através de empreiteiras ou obras de incorporação – inspeção de recebimento em fábrica. A amostragem e critérios de aceitação ou rejeição devem estar de acordo com a NBR 15.715. Os ensaios de tipo (T) e recebimento (R) devem ser executados conforme segue: 6.1. Inspeção Visual (T e R): aplicável ao duto, ao tampão e às luvas; 6.2. Verificação Dimensional (T e R): aplicável ao duto, ao tampão e às luvas; Devem ser verificadas todas as dimensões e tolerâncias do duto e acessórios e estas devem estar de acordo com as indicadas nas Tabelas 1, 2 e 3 desta NTC, conforme NBR 15.715; 6.3. Ensaio de Teor de negro de fumo e teor de cinzas (T e R): aplicável à parede externa do duto corrugado, ao tampão e à luva 6.4. Dispersão de pigmentos (T): aplicável à parede externa do duto corrugado; 6.5. Determinação do tempo de indução oxidativa (T e R) aplicável à parede externa (e interna se existir) do duto corrugado; 6.6. Índice de fluidez (MFI) (T); aplicável ao duto corrugado; 6.7. Densidade: aplicável ao duto corrugado (T); 6.8. Resistência à compressão (T e R) aplicável ao duto corrugado e à luva; 6.9. Resistência ao impacto (T e R) aplicável ao duto corrugado e à luva; 6.10 . Ensaio de dobramento (T e R) aplicável ao duto corrugado; 6.11. Verificação da estanqueidade das juntas (T e R): aplicável ao duto e à luva; 7. RECEBIMENTO DE DUTOS NA OBRA A critério da COPEL, poderá ser exigido, para qualquer lote – seja compras diretas da COPEL, através de empreiteiras ou obras de incorporação – ensaio de Determinação do tempo de indução oxidativa em amostra a ser retirada pelo fiscal da COPEL e enviada a laboratório neutro homologado. No caso específico deste ensaio o fornecedor não poderá realizar em laboratório próprio. O Custo deste ensaio será coberto pelo fabricante do cabo, sendo que se houver negativa o lote poderá ser rejeitado. Além dos ensaio acima descrito, o fornecedor deverá enviar para a COPEL todos os ensaios de tipo e rotina do lote que se deseja aceitação. NOVEMBRO / 2013 SEE/DPRD/VPON VOLUME 1 Página 5 NTC 813683 / 99 DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL EM ROLO Para instalações subterrâneas 8. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO Para a aceitação de um lote o fornecedor deverá atender integralmente esta NTC e a norma NBR 15.715, bem como as normas nela referidas. A aceitação, a critério da COPEL poderá ser realizada em fábrica ou na obra. A liberação de inspeção em fábrica deverá ser formalmente solicitada e aceita pela COPEL, caso contrário a COPEL poderá rejeitar o lote. Para os dutos, não há ficha técnica ou aprovação prévia por amostras. 9. CONTROLE DE QUALIDADE E LABORATÓRIO DE ENSAIOS O fabricante deverá comprovar, sempre que solicitado pela COPEL, o controle de qualidade do processo de fabricação. A COPEL exigirá que o fornecedor possua laboratórios próprios e adequadamente equipados para realização dos ensaios de recebimento. O fabricante também deve evidenciar que seu laboratório está equipado com todos os equipamentos de ensaios e dispositivos para execução interna de todos os ensaios previstos na norma NBR15715, assim como corpo técnico capacitado para execução dos ensaios e também atender aos seguintes requisitos: 9.1. Requisitos Específicos 9.1.1.Organização O Laboratório de Ensaio deve designar os signatários para assinar os relatórios de ensaio e ter total responsabilidade técnica pelo seu conteúdo. O Laboratório de Ensaio deve possuir um responsável técnico e um substituto (qualquer que seja a denominação) com responsabilidade global pelas suas operações técnicas. 9.1.2.Sistema de Gestão Todos os documentos necessários para o correto desempenho das atividades do Laboratório de Ensaio devem ser identificados de forma unívoca e conter a data de sua emissão, o seu número de revisão e a autorização para a sua emissão. Todos os documentos necessários para o correto desempenho das atividades do Laboratório de Ensaio devem estar atualizados e acessíveis ao seu pessoal. O Laboratório de Ensaio deve ter procedimentos documentados e implementados para obtenção da rastreabilidade das medições. O Laboratório de Ensaio deve ter procedimentos documentados e implementados para manuseio dos itens de ensaio. O Laboratório de Ensaio deve ter a listagem dos equipamentos e padrões de referência utilizados, incluindo a respectiva identificação. 9.1.3.Pessoal O Laboratório de Ensaio deve ter pessoal suficiente, com a necessária escolaridade, treinamento, conhecimento técnico e experiência para as funções designadas. 9.1.4.Acomodações e Condições Ambientais As acomodações do Laboratório de Ensaio, áreas de ensaios, fontes de energia, iluminação e ventilação devem possibilitar o desempenho apropriado dos ensaios. O Laboratório de Ensaio deve ter instalações com a monitoração efetiva, o controle e o registro das condições ambientais, sempre que necessário. 9.1.5.Equipamentos e Materiais de Referência O Laboratório de Ensaio deve possuir todos os equipamentos, inclusive os materiais de referência necessários à correta realização dos ensaios. NOVEMBRO / 2013 SEE/DPRD/VPON VOLUME 1 Página 6 NTC 813683 / 99 DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL EM ROLO Para instalações subterrâneas Cada equipamento deve ser rotulado, marcado ou identificado, para indicar o estado de calibração. Este estado de calibração deve indicar a última e a próxima calibração, de forma visível. Cada equipamento deve ter um registro que indique, no mínimo: a) nome do equipamento; b) nome do fabricante, identificação de tipo, número de série ou outra identificação específica; c) condição de recebimento, quando apropriado; d) cópia das instruções do fabricante, quando apropriado; e) datas e resultados das calibrações e/ou verificações e data da próxima calibração e/ou verificação; f) detalhes de manutenção realizadas e as planejadas para o futuro; g) histórico de cada dano, modificação ou reparo. 9.1.6.Rastreabilidade das Medições e Calibrações O Laboratório de Ensaio deve ter um programa estabelecido para a calibração e a verificação dos seus equipamentos, a fim de garantir o uso de equipamentos calibrados e/ou verificados, na data da execução dos ensaios. Os certificados de calibração dos padrões de referência devem ser emitidos por: a) laboratórios nacionais de metrologia; b) laboratórios de calibração acreditados pela Cgcre - Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro; c) laboratórios integrantes de Institutos Nacionais de Metrologia de outros países, nos seguintes casos: – quando a rastreabilidade for obtida diretamente de uma instituição que detenha o padrão primário de grandeza associada, ou; – quando a instituição participar de programas de comparação interlaboratorial, juntamente com a Cgcre,obtendo resultados compatíveis; – laboratórios acreditados por Organismos de Acreditação de outros países, quando houver acordo de reconhecimento mútuo ou de cooperação entre a Cgcre e esses organismos. Os certificados dos equipamentos de medição e de ensaio de um Laboratório de Ensaio devem atender aos requisitos do item anterior. Os padrões de referência mantidos pelo Laboratório de Ensaio devem ser usados apenas para calibrações, a menos que possa ser demonstrado que seu desempenho como padrão de referência não seja invalidado. 9.1.7.Método de Ensaio Todas as instruções, normas e dados de referência pertinentes ao trabalho do Laboratório de Ensaio, devem estar documentados, mantidos atualizados e prontamente disponíveis ao pessoal do Laboratório de Ensaio. O Laboratório de Ensaio deve utilizar procedimentos documentados e técnicas apropriadas, de seleção de amostras, quando realizar a amostragem como parte do ensaio. O Laboratório de Ensaio deve submeter os cálculos e as transferências de dados a verificações apropriadas. O Laboratório de Ensaio deve ter procedimentos para a prevenção de segurança dos dados dos registros computacionais. 9.1.8.Manuseio dos Itens O Laboratório de Ensaio deve identificar de forma unívoca os itens a serem ensaiados, de forma a não haver equívoco, em qualquer tempo, quanto à sua identificação. O Laboratório de Ensaio deve ter procedimentos documentados e instalações adequadas para evitar deterioração ou dano ao item do ensaio durante o armazenamento, manuseio e preparo do item de ensaio. NOVEMBRO / 2013 SEE/DPRD/VPON VOLUME 1 Página 7 NTC 813683 / 99 DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL EM ROLO Para instalações subterrâneas 9.1.9.Certificados e Relatórios de Ensaio Os resultados de cada ensaio ou série de ensaios realizados pelo Laboratório de Ensaio devem ser relatados de forma precisa, clara e objetiva, sem ambiguidades em um relatório de ensaio e devem incluir todas as informações necessárias para a interpretação dos resultados de ensaio, conforme exigido pelo método utilizado. 10. QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO Versão Início de Vigência Área Responsável Nov/2012 0/11/2012 SED/DNGO/VNOT Eliminada a exigência de Ficha técnica. Adicionado o padrão de 200mm. Exigido o ensaio de OIT no recebimento em campo. Demais exigências quanto ao controle de qualidade Nov/2013 07/11/201 SEE/DPRD/VPON Aberta a exigência do guia para arame galvanizado NOVEMBRO / 2013 Descrição SEE/DPRD/VPON VOLUME 1 Página 8