NORMA TÉCNICA COPEL - NTC
MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO
DUTOS, TAMPÕES E LUVAS EM POLIETILENO DE ALTA
DENSIDADE PARA REDES SUBTERRÂNEAS
810104
Dezembro/2013
ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE EXPANSÃO DA DISTRIBUIÇÃO - SEE
DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO EXPANSÃO E OBRAS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DPRD
DIVISÃO DE PROJETOS OBRAS E NORMALIZAÇÃO - VPON
NTC 810104
APRESENTAÇÃO
Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento do material em referência a ser
utilizado nas Redes Aéreas de Distribuição Urbana e Rural na área de concessão da Companhia Paranaense de Energia COPEL.
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras
Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, particularizando-os para as Normas Técnicas
COPEL - NTC, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais na COPEL.
Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Técnicas de acordo com a tecnologia mais
avançada no Setor Elétrico.
Em caso de divergência esta Norma deve prevalecer sobre as outras de mesma finalidade editadas anteriormente.
Esta Norma encontra-se na INTERNET:
www.copel.com
- para sua empresa
- normas técnicas
- materiais de distribuição : consulta ou
- especificações de materiais
Fernando Antônio Gruppelli Jr.
SEE
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SUMÁRIO
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7
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OBJETIVO......................................................................................................................................................................... 6
NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ................................................................................................... 6
DEFINIÇÕES .................................................................................................................................................................... 6
CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................................................... 7
4.1 Identificação ................................................................................................................................................................ 7
4.2 Acabamento ................................................................................................................................................................ 7
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................................................................ 7
5.1 Material........................................................................................................................................................................ 7
5.2 Características técnicas: ............................................................................................................................................. 7
5.3 Embalagem e Acondicionamento. .............................................................................................................................. 8
Inspeção EM FÁBRICA ..................................................................................................................................................... 8
RECEBIMENTO DOS DUTOS NA OBRA ......................................................................................................................... 8
ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ............................................................................................................................................... 8
CONTROLE DE QUALIDADE E LABORATÓRIO DE ENSAIOS ...................................................................................... 9
9.1 Requisitos Específicos ................................................................................................................................................ 9
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FIGURA 1 – DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL, TAMPÃO E LUVA PARA DUTOS EM ESPIRAL
FIGURA 2 – DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL, TAMPÃO E LUVA PARA DUTOS EM ANEL
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TABELA 1 - DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL EM ROLO
DIMENSÕES DO DUTO
NTC
CÓDIGO
COPEL
DIÂMETRO
EXTERNO
NOMINAL (mm)
DIÂMETRO
INTERNO
MÉDIO
MÍNIMO (mm)
DIÂMETRO
EXTERNO MÉDIO
(mm)
APLICAÇÃO
3685
20000351
63
49
63 ± 2,0
Ramais de consumidores em BT até 16mm²
3683
15003280
90
72
90 ± 2,5
Ramais de consumidores em BT até 35mm²
3687
15001455
125
103
125 ± 3,0
Rede em baixa tensão de BT até 185mm²
160 ± 3,5
Rede em baixa tensão de BT até 240mm²
Rede em MT 12/20kV até 50mm²
3716
15015267
160
135
Rede em MT 12/20kV até 120mm²
3689
15001454
(3)
190
150
190 ± 4,0
200
167
200± 4,5
3691
15015202
250
200
250 ± 4,5
1
2
3
4
5
Rede em MT 12/20kV até 400mm²
Rede em MT 20/35kV até 400mm²
TABELA 2 – TAMPÃO PARA DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL EM ROLO
NTC
APLICAÇÃO EM DUTO
CORRUGADO FLEXÍVEL
CÓDIGO
COPEL
DIÂMETRO EXTERNO
NOMINAL (mm)
3686
15001458
3684
15003284
90
3688
15001456
125
3740
15015407
160
3690
15001457
63
190
(3)
200
3697
15015230
250
1
2
3
TABELA 3 – LUVA PARA DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL EM ROLO
NTC
CÓDIGO
COPEL
APLICÁVEL A DUTO
CORRUGADO COM
DIÂMETRO EXTERNO
NOMINAL (mm)
COMPRIMENTO MÍNIMO
DA BOLSA / PONTA DA
LUVA (mm)
3692
15001450
63
35
3693
15015206
90
50
3694
15001452
125
70
3724
15015332
160
90
190
110
200
110
3696
15001453
(3)
3699
15015239
250
150
1
2
3
4
OBS.:
1 - Em cada duto deve vir fixado em suas extremidades dois tampões, e mais uma luva anexa, conforme Figuras 2 e 3.
2 - Quando fornecidos junto com o duto, o tampão e a luva devem ser do mesmo fabricante do duto.
3 - A COPEL aceitará propostas contemplando as duas bitolas, segundo a NBR 15.715
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TABELA 4 – CARACTERÍSTICAS PARA ENSAIOS
ENSAIOS
NTC
CÓDIGO
COMPRESSÃO
IMPACTO
DIÂMETRO
EXTERNO
COPEL
NOMINAL
(mm)
CARGA
MÍNIMA
APLICADA
“F” - N
DEFORMAÇÃO
MÁXIMA
(%)
MASSA DO
PERCUSSOR
KG
ALTURA DA
QUEDA mm
ENERGIA J
3685
20000351
63
680
5
3
200
6
3683
15003280
90
680
5
3
200
6
3687
15001455
125
680
5
3
400
12
3716
15015267
160
680
5
3
500
15
3689
15001454
190
680
5
3
500
15
200
680
5
3
500
15
3691
15015202
250
680
5
3
500
15
1
2
3
4
5
6
7
8
1
OBJETIVO
Esta NTC padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais e específicas dos dutos corrugados flexíveis de
seção circular, a serem utilizados como proteção de cabos elétricos em redes subterrâneas.
Os dutos em barras de 6 e 12 metros poderão ser aceitos somente em obras de incorporação (particulares) ou por
compras através de obras (empreiteiros). Para tal o empreiteiro deverá se responsabilizar pelo custo das emendas e luvas
dos dutos.
Para compras realizadas diretamente pela COPEL, somente o padrão de rolos será permitido.
2
NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e acondicionamento dos
dutos corrugados, esta NTC adota a norma abaixo relacionada, bem como as normas nela citadas:
- norma ABNT NBR 15.715, inclusive para planos de amostragem, devendo também ser utilizada para itens não
detalhados nestas NTCs.
3
DEFINIÇÕES
3.1. Duto Corrugado Flexível em rolo:
Duto de seção circular, cujo perfil é corrugado ao longo de seu eixo longitudinal podendo ser anelado ou espiralado, e
ser composto por uma ou mais paredes.
3.2. Tampão:
Peça de seção circular, rosqueável, colocado nas extremidades dos dutos corrugados, evitando a penetração de agentes
externos durante o armazenamento, lançamento e instalação do sistema.
3.3. Luva:
Peça de seção circular rosqueável, destinada a unir dois dutos corrugados flexíveis, do mesmo diâmetro nominal e mesmo
perfil, por meio de rosqueamento, sendo capaz de garantir a estanqueidade do sistema, desde que aplicado em conjunto
com o kit de vedação (mastique e filme de PVC). A luva adaptadora é própria para emendar dois dutos corrugados
flexíveis de mesmo diâmetro nominal a serem utilizados em redes subterrâneas;
3.4. Fio-guia interno:
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Peça em arame de aço galvanizado com ou sem revestimento em PVC - , resistência mínima à tração de 50 kgf, fornecido
no interior do duto, destinado ao puxamento primário da corda ou cabo de aço que posteriormente tracionarão os
condutores podendo, após o tracionamento, conviver harmonicamente com o sistema. As extremidades devem ser
amarradas nas pontas dos dutos.
4
4.1
CONDIÇÕES GERAIS
Identificação
4.1. Identificação:
4.1.1. Deve ser gravado no duto corrugado flexível no máximo a cada 1 m, de forma legível, visível, e indelével,
preferencialmente em alto revelo, no mínimo:
- nome ou marca de identificação do fabricante; (*)
- a sigla “PEAD”;
- NBR 15.715;
- a expressão “ENERGIA/TELECOM”;
- diâmetro externo (DE) nominal correspondente;
- código que permita a rastreabilidade da sua produção, tal que contemple um indicador relativo ao mês e ano
de fabricação.
Deve ser gravado no tampão e na luva, de forma legível, visível, e indelével, no mínimo:
- nome ou marca de identificação do fabricante;
- a sigla “PE”, “PP” ou “PVC”;
- NBR 15.715;
- diâmetro externo (DE) nominal correspondente;
4.2
Acabamento
As superfícies internas e externas das espirais do duto e tampão devem ser lisas, não devendo ter bolhas, vazios, trincas,
fissuras, rebarbas, escamas de qualquer tipo, estrangulamentos ou outras irregularidades. A cor deve ser uniforme, não
sendo permitido tratamento ou pintura com o objetivo de dissimular defeitos.
5
5.1
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Material
5.1.1. Material do Duto:
Polietileno de Alta Densidade (PEAD), resistente a intempéries e aos raios ultravioleta.
5.1.2. Material do Tampão e da Luva:
Polietileno (PE) , polipropileno (PP) ou PVC , resistente a intempéries e aos raios ultravioleta.
5.1.3. Cor do duto, do tampão e da luva: preta.
5.2
Características técnicas:
5.2.1. Características Mecânicas:
a) Compressão (achatamento): O duto deve suportar uma carga mínima de 680 N de compressão, conforme
Tabela 4 desta NTC, com procedimento conforme NBR 15.715;
b) Dobramento: Os corpos-de-prova quando submetidos ao ensaio de dobramento conforme NBR 15.715. devem
permitir a passagem de uma esfera com diâmetro de 95 % do diâmetro interno mínimo do duto corrugado
antes do dobramento;
c) Impacto: doze corpos-de-prova de dutos corrugados devem ser submetidos ao impacto com características
conforme Tabela 4 e NBR 15.715. No mínimo nove corpos-de-prova devem resistir ao ensaio;
d) Determinação do tempo de indução oxidativa – Teste de OIT (min). Aplicável apenas ao duto. O ensaio deve ser
realizado conforme NBR 14692, ensaiado a 200 C, suportando um mínimo de 20 minutos;
e) Verificação da estanqueidade da junta: As juntas de vedação entre os dutos, luvas de emenda e/ou luvas de
transição devem ser ensaiadas conforme NBR 15.715.
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5.3
Embalagem e Acondicionamento.
Consultar a Internet no seguinte endereço:
WWW.COPEL.COM
Fornecedores
Informações
Guia para confecção de embalagens unitizadas
6
INSPEÇÃO EM FÁBRICA
A critério da COPEL, poderá ser exigido, para qualquer lote – seja compras diretas da COPEL, através de empreiteiras ou
obras de incorporação – inspeção de recebimento em fábrica.
A amostragem e critérios de aceitação ou rejeição devem estar de acordo com a NBR 15.715. Os ensaios de tipo (T) e
recebimento (R) devem ser executados conforme segue:
6.1. Inspeção Visual (T e R): aplicável ao duto, ao tampão e às luvas;
6.2. Verificação Dimensional (T e R): aplicável ao duto, ao tampão e às luvas;
Devem ser verificadas todas as dimensões e tolerâncias do duto e acessórios e estas devem estar de acordo com as
indicadas nas Tabelas 1, 2 e 3 desta NTC, conforme NBR 15.715;
6.3. Ensaio de Teor de negro de fumo e teor de cinzas (T e R): aplicável à parede externa do duto corrugado, ao tampão
e à luva
6.4. Dispersão de pigmentos (T): aplicável à parede externa do duto corrugado;
6.5. Determinação do tempo de indução oxidativa (T e R) aplicável à parede externa (e interna se existir) do duto
corrugado;
6.6. Índice de fluidez (MFI) (T); aplicável ao duto corrugado;
6.7. Densidade: aplicável ao duto corrugado (T);
6.8. Resistência à compressão (T e R) aplicável ao duto corrugado e à luva;
6.9. Resistência ao impacto (T e R) aplicável ao duto corrugado e à luva;
6.10 . Ensaio de dobramento (T e R) aplicável ao duto corrugado;
6.11. Verificação da estanqueidade das juntas (T e R): aplicável ao duto e à luva;
7
RECEBIMENTO DOS DUTOS NA OBRA
A critério da COPEL, poderá ser exigido, para qualquer lote – seja compras diretas da COPEL, através de empreiteiras ou
obras de incorporação – ensaio de Determinação do tempo de indução oxidativa em amostra a ser retirada pelo fiscal da
COPEL e enviada a laboratório neutro homologado. No caso específico deste ensaio o fornecedor não poderá realizar em
laboratório próprio.
O Custo deste ensaio será coberto pelo fabricante do cabo, sendo que se houver negativa o lote poderá ser rejeitado.
Além dos ensaio acima descrito, o fornecedor deverá enviar para a COPEL todos os ensaios de tipo e rotina do lote que se
deseja aceitação.
8
ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Para a aceitação de um lote o fornecedor deverá atender integralmente esta NTC e a norma NBR 15.715, bem como as
normas nela referidas.
A aceitação, a critério da COPEL poderá ser realizada em fábrica ou na obra. A liberação de inspeção em fábrica deverá
ser formalmente solicitada e aceita pela COPEL, caso contrário a COPEL poderá rejeitar o lote.
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Para os dutos, não há ficha técnica ou aprovação prévia por amostras.
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CONTROLE DE QUALIDADE E LABORATÓRIO DE ENSAIOS
A aceitação de um lote de controladores de carga dentro do sistema de amostragem adotado, não isenta o fabricante da
responsabilidade de substituir qualquer unidade que não estiver de acordo com a presente especificação no período de,
no mínimo, 60 (sessenta) meses.
O fabricante deverá comprovar, sempre que solicitado pela COPEL, o controle de qualidade do processo de fabricação.
A COPEL exigirá que o fornecedor possua laboratórios próprios e adequadamente equipados para realização dos ensaios
de recebimento. O fabricante também deve evidenciar que seu laboratório está equipado com todos os equipamentos de
ensaios e dispositivos para execução interna de todos os ensaios previstos na norma NBR15715, assim como corpo
técnico capacitado para execução dos ensaios e também atender aos seguintes requisitos:
9.1
Requisitos Específicos
9.1.1.Organização
O Laboratório de Ensaio deve designar os signatários para assinar os relatórios de ensaio e ter total responsabilidade
técnica pelo seu conteúdo. O Laboratório de Ensaio deve possuir um responsável técnico e um substituto (qualquer que
seja a denominação) com responsabilidade global pelas suas operações técnicas.
9.1.2.Sistema de Gestão
Todos os documentos necessários para o correto desempenho das atividades do Laboratório de Ensaio devem ser
identificados de forma unívoca e conter a data de sua emissão, o seu número de revisão e a autorização para a sua
emissão.
Todos os documentos necessários para o correto desempenho das atividades do Laboratório de Ensaio devem estar
atualizados e acessíveis ao seu pessoal.
O Laboratório de Ensaio deve ter procedimentos documentados e implementados para obtenção da rastreabilidade das
medições. O Laboratório de Ensaio deve ter procedimentos documentados e implementados para manuseio dos itens de
ensaio. O Laboratório de Ensaio deve ter a listagem dos equipamentos e padrões de referência utilizados, incluindo a
respectiva identificação.
9.1.3.Pessoal
O Laboratório de Ensaio deve ter pessoal suficiente, com a necessária escolaridade, treinamento, conhecimento técnico e
experiência para as funções designadas.
9.1.4.Acomodações e Condições Ambientais
As acomodações do Laboratório de Ensaio, áreas de ensaios, fontes de energia, iluminação e ventilação devem
possibilitar o desempenho apropriado dos ensaios.
O Laboratório de Ensaio deve ter instalações com a monitoração efetiva, o controle e o registro das condições ambientais,
sempre que necessário.
9.1.5.Equipamentos e Materiais de Referência
O Laboratório de Ensaio deve possuir todos os equipamentos, inclusive os materiais de referência necessários à correta
realização dos ensaios.
Cada equipamento deve ser rotulado, marcado ou identificado, para indicar o estado de calibração. Este estado de
calibração deve indicar a última e a próxima calibração, de forma visível.
Cada equipamento deve ter um registro que indique, no mínimo:
a) nome do equipamento;
b) nome do fabricante, identificação de tipo, número de série ou outra identificação específica;
c) condição de recebimento, quando apropriado;
d) cópia das instruções do fabricante, quando apropriado;
e) datas e resultados das calibrações e/ou verificações e data da próxima calibração e/ou verificação;
f) detalhes de manutenção realizadas e as planejadas para o futuro;
g) histórico de cada dano, modificação ou reparo.
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9.1.6.Rastreabilidade das Medições e Calibrações
O Laboratório de Ensaio deve ter um programa estabelecido para a calibração e a verificação dos seus equipamentos, a
fim de garantir o uso de equipamentos calibrados e/ou verificados, na data da execução dos ensaios.
Os certificados de calibração dos padrões de referência devem ser emitidos por:
a) laboratórios nacionais de metrologia;
b) laboratórios de calibração acreditados pela Cgcre - Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro;
c) laboratórios integrantes de Institutos Nacionais de Metrologia de outros países, nos seguintes casos:
– quando a rastreabilidade for obtida diretamente de uma instituição que detenha o padrão primário de grandeza
associada, ou;
– quando a instituição participar de programas de comparação interlaboratorial, juntamente com a Cgcre,obtendo
resultados compatíveis;
– laboratórios acreditados por Organismos de Acreditação de outros países, quando houver acordo de reconhecimento
mútuo ou de cooperação entre a Cgcre e esses organismos.
Os certificados dos equipamentos de medição e de ensaio de um Laboratório de Ensaio devem
atender aos requisitos do item anterior.
Os padrões de referência mantidos pelo Laboratório de Ensaio devem ser usados apenas para calibrações, a menos que
possa ser demonstrado que seu desempenho como padrão de referência não seja invalidado.
9.1.7.Método de Ensaio
Todas as instruções, normas e dados de referência pertinentes ao trabalho do Laboratório de Ensaio, devem estar
documentados, mantidos atualizados e prontamente disponíveis ao pessoal do Laboratório de Ensaio.
O Laboratório de Ensaio deve utilizar procedimentos documentados e técnicas apropriadas, de seleção de amostras,
quando realizar a amostragem como parte do ensaio.
O Laboratório de Ensaio deve submeter os cálculos e as transferências de dados a verificações apropriadas.
O Laboratório de Ensaio deve ter procedimentos para a prevenção de segurança dos dados dos registros computacionais.
9.1.8.Manuseio dos Itens
O Laboratório de Ensaio deve identificar de forma unívoca os itens a serem ensaiados, de forma a não haver equívoco, em
qualquer tempo, quanto à sua identificação.
O Laboratório de Ensaio deve ter procedimentos documentados e instalações adequadas para evitar deterioração ou dano
ao item do ensaio durante o armazenamento, manuseio e preparo do item de ensaio.
9.1.9.Certificados e Relatórios de Ensaio
Os resultados de cada ensaio ou série de ensaios realizados pelo Laboratório de Ensaio devem ser relatados de forma
precisa, clara e objetiva, sem ambiguidades em um relatório de ensaio e devem incluir todas as informações necessárias
para a interpretação dos resultados de ensaio, conforme exigido pelo método utilizado.
10
QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO
Versão
Início de
Vigência
Área Responsável
Descrição
Nov/2012
0/11/2012
SED/DNGO/VNOT
Eliminada a exigência de Ficha técnica.
Adicionado o padrão de 200mm.
Exigido o ensaio de OIT no recebimento em campo.
Demais exigências quanto ao controle de qualidade
Nov/2013
07/11/201
SEE/DPRD/VPON
Aberta a exigência do guia para arame galvanizado
Dez/2013
29/12/2013
SEE/DPRD/VPON
Eliminado o padrão geral de dutos em barras
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