POLUIÇÃO DO AMBIENTE
DEFINIÇÃO
A Poluição pode
ser definida como a
introdução
no
meio
ambiente de qualquer
matéria ou energia que
venha a alterar as
propriedades físicas ou
químicas ou biológicas
desse meio, afetando, ou
podendo afetar, por isso,
a "saúde" das espécies
animais ou vegetais que
dependem ou tenham
contato com ele.
POLUIÇÃO DO SOLO
O uso da terra para centros urbanos, para as atividades
agrícola, pecuária e industrial tem tido como conseqüência
elevados níveis de contaminação. De fato, aos usos referidos
associam-se, geralmente, descargas acidentais ou voluntárias de
poluentes no solo e águas, deposição não controlada de produtos
que podem ser resíduos perigosos, lixeiras e/ou aterros sanitários
não controlados, deposições atmosféricas resultantes das várias
atividades, etc. Assim, ao longo dos últimos anos, têm sido
detectados numerosos casos de contaminação do solo em zonas,
quer urbanas, quer rurais.
POLUIÇÃO DA ÁGUA
Agrícola
Industrial
Contaminação Agrícola
Os resíduos do uso de agrotóxicos (DDT), que provêm de
uma prática muitas vezes desnecessária ou intensiva nos campos,
enviando grandes quantidades de substâncias tóxicas para os rios
através das chuvas, leva a contaminação dos produtores e
consumidores num efeito acumulativo, conhecido como
magnificação trófica.
A eliminação do esterco de animais criados em pastagens
e o uso de adubos exageradamente, acarretam o aumento de
nutrientes nos rios; isso propicia a ocorrência de uma explosão de
bactérias decompositoras que consomem oxigênio, diminuindo a
concentração do mesmo na água, produzindo sulfeto de
hidrogênio, gás tóxico e de cheiro desagradável. Afeta também as
formas superiores de vida animal e vegetal, que utilizam o
oxigênio na respiração, além das bactérias aeróbicas, que seriam
impedidas de decompor a matéria orgânica sem deixar odores
nocivos através do consumo de oxigênio. Esse fenômeno é
conhecido como eutrofização.
Contaminação Industrial
Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e atividades
agrícolas são sólidos ou líquidos, tendo um potencial de poluição
muito grande. Os resíduos gerados pelas cidades, como lixo,
entulhos e produtos tóxicos são carreados para os rios com a
ajuda das chuvas. Os resíduos líquidos carregam poluentes
orgânicos (que são mais fáceis de ser controlados do que os
inorgânicos, quando em pequena quantidade). As indústrias
produzem grande quantidade de resíduos em seus processos,
sendo uma parte retida pelas instalações de tratamento da própria
indústria, que retêm tanto resíduos sólidos quanto líquidos, e a
outra parte despejada no ambiente. No processo de tratamento
dos resíduos também é produzido outro resíduo chamado
"chorume", líquido que precisa novamente de tratamento e
controle. As cidades podem
ainda poluir os rios pelas
enxurradas, pelo lixo e pelo esgoto.
Doenças
A contaminação da água pode se dar através da falta de
saneamento básico, lixo, agrotóxicos e outros materiais. Esse
tipo de dano ambiental provoca graves doenças
nas pessoas e animais, manifestando-se com mais gravidade
em pessoas com baixa resistência, como crianças e idosos, assim
como a agonia de animais e do próprio rio, lago ou mar com o
recebimento de resíduos orgânicos que por sua vez se
multiplicam. Algumas doenças transmitidas diretamente pela
água poluída: cólera, tifo,
hepatite,
paratifóide,
poliomielite entre outros.
São transmitidas indiretamente:
esquistossomose, malária, febre amarela, dengue, tracoma,
leptospirose, perturbações gastrintestinais, infecções nos olhos,
ouvidos, garganta e nariz.
Curiosidades
*Uma descarga sanitária gasta aproximadamente 12 litros de
água; aproximadamente 230 litros por dia;
*Uma lavagem de roupa na máquina consome
aproximadamente 130 litros de água;
*Durante 15 minutos com a mangueira aberta pode se gastar
até 280 litros de água;
* São gastos para lavar um carro por meia hora 260 litros de
água;
* Lavar a calçada com mangueira, por 15 minutos se gasta
280 litros de água;
*Escovar os dentes por 5 minutos com a torneira aberta
gasta-se 12 litros de água;
*Um banho consome aproximadamente 90 litros de água;
* Lavando mãos e rosto gasta aproximadamente 20 litros por
15 segundos;
* Lavar a louça consome 128 litros de água por vez;
POLUIÇÃO SONORA
A poluição sonora se dá através do ruído, que é o
som indesejado, sendo considerada uma das formas
mais graves de agressão ao homem e ao meio ambiente.
Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde, o
limite tolerável ao ouvido humano é de 65 dB (A).
Acima disso, nosso organismo sofre estresse, o qual
aumenta o risco de doenças. Com ruídos acima de 85
dB (A) aumenta o risco de comprometimento auditivo.
Dois fatores são determinantes para mensurar a
amplitude da poluição sonora: o tempo de exposição e o
nível do barulho a que se expõe a pessoa.
A perda da audição, o efeito mais comum associado ao
excesso de ruído, pode ser causado por várias atividades da vida
diária. Há por exemplo, perda de 30% da audição nos que usam
mp3 e similares durante duas horas por dia durante dois anos em
níveis próximos de 80 dB (A). Calcula-se que 10% da população
do país possua distúrbios auditivos, sendo que, desse total, a
rubéola é responsável por 20% dos casos. Atualmente, cerca de
5% das insônias são causadas por fatores externos,
principalmente ruídos.
O ruído de trânsito de veículos automotores é o que mais
contribui na poluição sonora e cresce muito nas grandes cidades
brasileiras, agravando a situação.
O ruído industrial, além da perda orgânica da audição,
provoca uma grande variedade de males à saúde do trabalhador,
que vão de efeitos psicológicos, distúrbios neuro-vegetativos,
náuseas e cefaléias, até redução da produtividade
POLUIÇÃO DO AR
A emissão de gases tóxicos por veículos são
responsáveis por 40% da poluição do ar, porque emite gases
como monóxido e o dióxido de carbono, o óxido de nitrogênio,
o dióxido de enxofre, derivados de hidrocarbonetos e
chumbo. Essas alterações provocam no homem distúrbios
respiratórios, alergias, lesões degenerativas no sistema
nervoso e em órgãos vitais e o câncer. Em cidades muito
poluídas, esses distúrbios agravam-se no inverno com a
inversão térmica quando a camada de ar fria forma uma
redoma no alto atmosfera, aprisionando a ar quente e
impedindo a dispersão dos poluentes. Bilhões de toneladas de
gases poluentes são lançados anualmente na atmosfera.
Chuva ácida
As chuvas ácidas são um sério problema de agressão
ao meio ambiente, são gotas de água que podem ser chuva ou
neblina carregadas de ácido nítrico e sulfúrico. Esses ácidos
são resultados de reações químicas que correm na atmosfera
a partir da presença do enxofre. O enxofre, por sua vez, é
emitido para a atmosfera pelas indústrias, pela queima de
carvão, pelos veículos, etc. Ela pode manifestar-se tanto no
local de origem, como a centenas de quilômetros de
distância. A ação corrosiva do ácido é impiedosa, provoca
acidificação do solo, prejudicando as plantas e animais, a vida
dos rios e florestas.
Chuva ácida
No mundo as chuvas e neblinas carregadas de ácidos são
responsáveis pelo "desgastes" de esculturas de mármore, como
ocorre em Atenas e em todos os grandes centros poluídos por
automóveis e fábricas do mundo. É o chamado Câncer de Pedra,
que faz com que seja necessário recolher essas obras de arte,
substituí-las por réplicas e somente expô-las em ambientes
fechados. Infelizmente, muitas obras de arte e monumentos
antigos, já se acham completamente destruídos pela corrosão
provocada pelas chuvas ácidas.
Camada de ozônio
A destruição da camada de ozônio é um dos problemas
bastante sério nos dias de hoje, ela afeta a vida de todos nós.
A camada de ozônio gás encontrado na estratosfera,
desempenha uma função de extrema importância: filtra cerca
de 70 a 90% dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Esse gás
e formado por substância química três átomos de oxigênio.
Não fosse a presença da camada protetora de ozônio, os raios
ultravioleta atingiriam diretamente a Terra, com isso, se tem
uma elevação de temperatura tão grave que no futuro
poderia-se extinguir a vida. A camada de ozônio situa-se
numa faixa de 25 a 30 Km da estratosfera - a parte da
atmosfera que vai de 12 a 40 Km. Em 1985 foi observado pela
primeira vez o buraco que se encontrava sobre a Antártida,
no Pólo Sul e em 1998 chegou a 27,2 milhões de quilômetros
quadrados.
Evolução da destruição da
camada de ozônio
Causadores
Um dos vilões são o clorofluorcarbono (CFCs) que
surgiram em 1931 para serem usados em refrigeradores e
aerossóis. Os CFCs são compostos por cloro, flúor e carbono,
quando chegam a estratosfera, eles são decompostos pelos
raios ultravioleta, o problema é que os CFCs são estáveis:
depois de aproximadamente 170 anos, metade da quantidade
liberada no ar ainda permanece na atmosfera. Desde 1989 o
CFC foi banido do Brasil.
Existem outras substâncias que também destroem a
camada de ozônio ainda hoje, e que não sofrem nenhum tipo
de proibição. São eles: tetracloreto de carbono (um
solvente), dióxido de nitrogênio (utilizado na composição do
ácido nítrico), metilcloroformio (anestésico e solvente) usados
em lavagem a seco e no ramo farmacêuticos e os "halons",
usados em alguns extintores de incêndios, que contém bromo
e são dez vezes mais destruidores de ozônio do que os CFCs.
Conseqüências
A destruição da camada de
ozônio causa a perda na agricultura
(plantações de trigo, soja, algodão,
amendoim, árvores, etc.), inibe a
fotossíntese, produzindo lesões nas
folhas. Nos seres humanos causa
envelhecimento precoce, queimaduras,
câncer de pele e catarata.
Efeito Estufa
O efeito estufa é ocasionado pela derrubada de florestas e pela
queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os
ventos e o nível de chuvas em várias regiões do planeta. Como as
matas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem
aumentado na mesma proporção.
Outro fator que está ocasionando o efeito estufa é o
lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente aqueles
que resultam da queima de combustíveis fósseis. A queima do óleo
diesel e da gasolina pelos veículos nas grandes cidades tem
contribuído para o efeito estufa. O dióxido de carbono e o monóxido
de carbono ficam concentrados em determinadas áreas da atmosfera,
formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor. Esta
camada de poluentes, tão visível nos grandes centros urbanos,
funciona como um “isolante térmico” do planeta Terra. O calor fica
retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves
problemas climáticos e ecológicos ao planeta.
EFEITO
ESTUFA
Conseqüências
Pesquisadores do clima mundial afirmam que, num futuro
bem próximo, o aumento da temperatura, provocado pelo efeito
estufa, poderá favorecer o derretimento do gelo das calotas
polares e o aumento do nível das águas dos oceanos. Como
conseqüência deste processo, muitas cidades localizadas no
litoral poderão ser alagadas e desaparecer do mapa. Tufões,
furacões, maremotos e enchentes poderão devastar áreas com
mais intensidade. Estas alterações climáticas influenciarão
negativamente na produção agrícola de vários países, reduzindo a
quantidade de alimentos em nosso planeta. A elevação da
temperatura nos mares poderá ocasionar o desvio de curso de
correntes marítimas, provocando a extinção de várias espécies de
animais marinhos, desequilibrando o ecossistema litorâneo.
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