PROJETO DE TRABALHO NAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA NOS CURSOS DE ENGENHARIA Diva Marília Flemming1 e Elisa Flemming Luz1 Universidade do Sul de Santa Catarina1 Núcleo de Estudos em Educação Matemática Campus Universitário – Ponte do Imaruim 88130-000 – Palhoça/SC [email protected] [email protected] Resumo. Este artigo tem por objetivo discutir os desafios e as possibilidades do uso de projetos de trabalho nas disciplinas de Matemática em cursos de Engenharia. A inserção das novas tecnologias da informação e comunicação, a globalização no ensino e as tendências na formação do engenheiro propiciam um repensar da prática docente em sala de aula. O uso de projetos de trabalho vem sendo discutido no ensino fundamental e médio, no Brasil e em outros países, por exemplo, na Espanha. As autoras (pesquisadoras do NEEM – Núcleo de Estudos em Educação Matemática da UNISUL – Universidade do Sul de Santa Catarina) desenvolvem pesquisas e, de forma inovadora, já têm resultados de aplicações de projetos em duas turmas do curso de Engenharia Civil. A proposta está alicerçada nos referencias teóricos que pontuam a necessidade de visualizar os projetos de trabalho como uma prática que produz mudanças, que devem expressar ações de caráter globalizante com um modelo de aprendizagem significativa. A experiência relatada mostra, além da viabilidade de utilização de projetos de trabalho, maneiras de vencer a dicotomia teoria-prática nas aulas de disciplinas de matemática. Palavras-chave: Ensino-aprendizagem da matemática, Projetos de trabalho, Teoria-Prática. MTE - 73 1. INTRODUÇÃO O ensino da Matemática no contexto das Engenharias é discutido atualmente nos meios universitários e em congressos nacionais e internacionais. As análises e sugestões giram, principalmente, em torno da dicotomia teoriaprática. Alfonso [1] afirma que teoria e prática são dois aspectos da Educação que nem sempre seguem o mesmo caminho e a devida relação. Isso divide a comunidade de professores em dois grupos: os teóricos (argumentam que se o aluno sabe a teoria pode aplicar na prática) e os ligados diretamente com a prática (discutem problemas práticos deixando de lado muitas considerações teóricas). Santaló [2] afirma que aos professores de Matemática compete escolher temas que possam ser úteis aos seus alunos. É necessário levar em conta que "a Matemática tem um valor formativo, que ajuda a estruturar todo o pensamento, e a agilizar o raciocínio dedutivo" além de ser uma ferramenta que serve para o desenvolvimento de diferentes tarefas no dia-a-dia. Nos atuais cursos de Engenharia ainda prevalece a estrutura curricular de disciplinas, apesar da nova visão identificada nas Diretrizes Curriculares das Engenharias. Dessa forma, a escolha dos temas gerais já é delineada nas ementas das disciplinas, podendo-se apenas direcionar subtemas. Diante "do que ensinar" pode-se questionar: como ensinar? Qual a melhor metodologia para romper com a dicotomia teoria-prática? A busca de respostas conduziu as autoras deste artigo ao uso de projetos de trabalho, por entender que esses têm uma dimensão pedagógica que podem permitir: 1. 2. 3. 4. Aproximar-se dos interesses dos alunos e favorecer a construção do conhecimento. Levar em conta o que acontece fora da universidade, nas transformações sociais e nos saberes. Acompanhar a enorme produção de informação que caracteriza a sociedade atual. Diálogo crítico de diferentes situações práticas. A análise dos referenciais teóricos, discutidos por Hernández [3] e Hernández e Ventura [4], produz novas questões dentre as quais destaca-se: como conduzir a programação estabelecida frente a essa nova metodologia? Verificou-se a necessidade de adequações no momento de implementar um projeto de trabalho em duas turmas de Engenharia Civil. Uma nova seqüência didática (adaptada da Ref. [3]) foi estruturada, gerando etapas a serem seguidas: problematização (levantamento de questões, contexto e justificativas); formulação de hipóteses (como ficarão as respostas, suposições); pesquisas em fontes diversas (na busca de referenciais teóricos); desenvolvimento das ferramentas (conceitos e conteúdos); confronto entre as questões, respostas e hipóteses inicialmente formuladas; conclusões e produto final (aprendizagem registrada). Nas seções seguintes discute-se detalhes sobre projetos de trabalho e relata-se a aplicação de um projeto na disciplina de Cálculo III do curso de Engenharia Civil. 2. PROJETOS DE TRABALHO O termo projeto surge no decorrer do século XV e segundo Boutinet (apud Fagundes, et al. [5]) “são associadas a esse termo diferentes acepções: intenção (propósito, objetivo, o problema a resolver); esquema (design); metodologia (planos, procedimentos, estratégias, desenvolvimento)”. (p.15) Um projeto é elaborado como etapa fundamental de toda pesquisa. A integração entre ensino, pesquisa e extensão tem ressaltado a importância de projetos de pesquisa para a integração entre os vários setores da universidade e a sociedade. A inovação apresentada no projeto desenvolvido pelas autoras deste artigo está no uso de projetos nas salas de aula. O breve histórico apresentado na Ref. [3] indica o trabalho de Kilpatrick como marco inicial do uso de projetos de trabalho na sala de aula. Em seu trabalho, defendia o uso de projetos alicerçados na resolução de problemas. A idéia de que as instituições de ensino devem buscar a aproximação teoria-prática embasou, na década de 30, os projetos de trabalho que foram desenvolvidos nesse período. Pretendia-se promover uma aprendizagem vinculada ao mundo exterior da escola, partindo-se de uma situação problema. Na década de 60, os projetos começam a ser desenvolvidos a partir do estudo de um conceito inicial. Por exemplo, o estudo da “vida” dá origem a vários outros estudos como vida animal, vida vegetal, meio-ambiente, etc. Para que esses projetos sejam desenvolvidos, começa a surgir a necessidade dos trabalhos interdisciplinares. É preciso uma conexão maior entre as diferentes áreas do conhecimento para que um projeto de trabalho alcance seu objetivo maior: promover um processo ensino-aprendizagem contextualizado com a realidade do aluno, do professor e da escola. Na Ref. [3] discute-se a diferença entre ensino por projetos e a aprendizagem por projetos. A escola possui um plano, um projeto a ser desenvolvido; o professor, por sua vez, também realiza um projeto de trabalho. No entanto, os temas, as questões que vão gerar o trabalho com projetos nas salas de aula devem partir de uma escolha conjunta entre professores, alunos e escola. O aluno possui conhecimentos prévios, interesses particulares, expectativas em relação à escola que devem ser levados em consideração. Para as autoras, o ensino por projetos não pode ser desvinculado da aprendizagem por projetos, ao contrário, tem-se uma construção conjunta que deve ser realizada na interação de todos os agentes envolvidos no processo educacional. MTE - 74 No momento atual, vive-se uma transição em que é necessário construir uma nova relação educativa baseada na colaboração. Na Ref. [4] os autores colocam que: “A função do projeto é favorecer a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação a: 1) o tratamento da informação, e 2) a relação entre os diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses que facilitem aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da informação procedente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimento próprio”. (p. 61 – grifo do autor.) O desenvolvimento de projetos de trabalho em instituições de ensino tem evidenciado a necessidade de mudanças. Em particular, aponta-se um caminhar para um modelo de aprendizagem significativa que expresse ações de caráter globalizante. 2.1. Globalização e aprendizagem significativa Acredita-se que o clima educacional atual está propício às mudanças. Em especial, o fato de um professor ou de uma instituição de ensino buscar a utilização de projetos pode criar uma abertura para um caminhar diferenciado. Por exemplo, quando o professor de Matemática se propõe a trabalhar com problemas reais, ligados à área específica de formação do engenheiro e que muitas vezes não fazem parte de sua área de conhecimentos, normalmente se sente ameaçado. Isso acontece porque percebe que não possui mais o papel de detentor do conhecimento, ao contrário é também um aprendiz como o seu aluno. Nesse momento, vislumbra-se a necessidade da mudança, a busca por um caminhar diferenciado que não segue mais os padrões tradicionais historicamente definidos em instituições de ensino. Esse caminhar diferenciado passa pela necessidade da prática de ações globalizantes que busquem a aprendizagem significativa. Entende-se que a globalização só pode existir na sala de aula quando o professor e suas ações de ensino evidenciam a vinculação entre a teoria e a prática. Segundo a Ref [4] a globalização pode concretizar-se considerando que “o caminho do conhecimento implica busca e aprofundamento das relações que seja possível estabelecer em torno de um tema, relações tanto procedimentais como disciplinares; mas também do desenvolvimento da capacidade de propor-se problemas, de aprender a utilizar fontes de informação contrapostas ou complementares, e saber que todo ponto de chegada constitui em si um novo ponto de partida".(p. 48) As novas tecnologias da informação e comunicação facilitam o acesso, de forma cada vez mais rápida, às informações disponíveis em nosso mundo. Já está na hora do professor ultrapassar as quatro paredes que limitam sua sala de aula, buscando integrar os conteúdos de suas disciplinas com os de outras disciplinas de um mesmo curso, bem como com a realidade atual em que vive a sociedade. É uma mudança significativa e, como toda mudança, exige de todos os envolvidos, muita persistência e humildade. Não é fácil executar ações globalizantes em todas as situações vivenciadas na sala de aula, no entanto vale a pena começar. O modelo de aprendizagem significativa, por sua vez, pode ser uma conseqüência da prática de ações globalizantes. O aluno, quando chega na sala de aula, traz consigo conhecimentos adquiridos anteriormente, pois é um sujeito situado em determinado contexto histórico-social e, portanto, possui referências pessoais, sociais e afetivas. Ao trabalhar um tema que não esteja relacionado com a realidade do aluno, o professor tem mais dificuldade em conquistar a atenção e o interesse do mesmo. Assim, a aprendizagem não se torna significativa. Para Smole [6] a aprendizagem só irá acontecer se for significativa. Para tal ela deve ser vista “como a compreensão de significados, relacionando-se às experiências anteriores e vivências pessoais dos alunos, permitindo a formulação de problemas de algum modo desafiantes que incentivem o aprender mais”. (p. 20) 2.2. Exemplos de projetos de trabalho Na Ref. [3] os autores descrevem a introdução de projetos de trabalho na Escola Pompeu Fabra em Barcelona na Espanha. A escola começou a repensar sua estrutura curricular e buscou, através dos projetos de trabalho, vincular a teoria com a prática levando em consideração questões relacionadas à globalização. Determinou-se que qualquer tema pode ser trabalhado em sala de aula, porém o grande desafio está em como abordar o tema, e em especificar o que os alunos podem aprender com ele. Para as autoras da Ref. [5], o professor precisa respeitar e orientar a autonomia e criatividade do aluno para que a aprendizagem por projetos se concretize. Partindo desse princípio, descrevem experiências realizadas em escolas públicas da periferia de Porto Alegre (RS), em que a implementação de projetos de trabalho utilizou as tecnologias da informática. Ao descrever cada experiência, discutem os princípios norteadores para se iniciar a construção do projeto, MTE - 75 partindo-se sempre da necessidade do aluno. Defendem o uso de projetos em currículos a serem utilizados nos sistemas de educação a distância. Flemming et al. [7] descrevem três propostas de utilização de projetos de trabalho no ensino fundamental e superior. Ao avaliar o desenvolvimento dos projetos de trabalho aplicados, ressaltam que as práticas pedagógicas adotadas resgatam um fazer significativo, ampliam e relacionam os conceitos com o mundo em que se vive e seguem uma metodologia propícia que estabelece um rigor científico adequado à faixa etária com a qual se trabalha. 3. PROJETOS DE TRABALHOS APLICADOS A partir dos referenciais teóricos discutidos na seção anterior estruturou-se dois projetos: Projeto 1: Análise Matemática de Problemas de Engenharia Civil • Autora: Profa. Diva Marília Flemming • Turma envolvida: 3a fase do curso de Engenharia Civil da UNISUL - Universidade do Sul de Santa Catarina. • Objetivo Geral: introduzir, discutir e analisar conteúdos de Cálculo Diferencial e Integral a partir de exemplos reais. Projeto 2: Aplicações Práticas dos Sólidos de Revolução • Autora: Profa. Elisa Flemming Luz • Turma envolvida: 2a fase do curso de Engenharia Civil da UNISUL - Universidade do Sul de Santa Catarina. • Objetivo Geral: introduzir e discutir o conceito de sólidos de revolução. Ambos foram aplicados no decorrer do segundo semestre de 2000. Para o desenvolvimento desses projetos foram utilizados os recursos disponíveis na instituição: quadro, giz, retroprojetor, livros, revistas, material didático do laboratório do NEEM e laboratório computacional (com o uso do software Derive). O projeto foi desenvolvido em etapas (problematização; formulação de hipóteses; pesquisas em fontes diversas; desenvolvimento das ferramentas; confronto entre as questões, respostas e hipóteses inicialmente formuladas; conclusões e produto final). Cada etapa foi dividida em subetapas conforme as necessidades didáticas. A avaliação do projeto foi enquadrada no plano de ensino de acordo com as diretrizes institucionais. Destaca-se neste artigo um problema apresentado e desenvolvido na terceira fase (projeto 1). Observa-se que os conteúdos programáticos dessa fase são: funções de várias variáveis, integrais duplas e integrais triplas. Segue a descrição do desenvolvimento das subetapas. (1) Escolha da situação problema. A situação-problema descrita a seguir foi apresentada (oralmente e por escrito) por uma equipe de alunos. Na cidade de Florianópolis está em fase de construção um túnel que vai ligar o centro da cidade com o bairro Saco dos Limões. Na sua construção está sendo usado concreto com aço, o que possibilita uma economia no revestimento. Os alunos trouxeram, para enriquecer a apresentação, cópias de revistas e fotos scaneadas e um texto informativo sobre as tendências tecnológicas na construção desse tipo de obra. Toda a classe participou no momento da apresentação oral com comentários, caracterizando de imediato a atração pelo problema. (2) Levantamento de questões. O professor retoma o problema e discute com os alunos a questão: qual a forma geométrica que poderia modelar a vista frontal do túnel? Por unanimidade os alunos optaram por uma forma elíptica. Como não estavam disponíveis as dimensões do túnel foram utilizados dados literais, fazendo-se algumas simulações de valores. Observou-se que alguns alunos têm dificuldades para fazer simulações de medidas. Assim, a forma representada na Fig. 1 foi trabalhada respondendo-se duas novas perguntas: qual a área do corte? Qual o volume de terra extraído supondo-se um comprimento c metros do túnel e desprezando-se as irregularidades das rochas? MTE - 76 y x Figura 1. Forma simulada do corte. Os alunos já haviam discutido o cálculo de volume e área utilizando integrais duplas e, portanto, as soluções apresentadas foram no contexto do conteúdo programático previsto - integrais duplas. O que foi apresentado e discutido de novo foi o uso da dupla transformação de variáveis pelo fato da forma geométrica ser uma elipse. (3) Consulta aos dados reais. Conversando com o engenheiro responsável pela superintendência da obra obteve-se uma planta baixa da vista frontal com todo os detalhes da mesma. Foi surpreendente verificar que não era uma elipse que modelava, mas sim três circunferências com centros deslocados. O primeiro questionamento levantado foi o processo de concordância das curvas, pois havia uma perfeita suavidade. Outro questionamento foi a não simetria, em relação à circunferência central. Esses dois questionamentos foram discutidos e analisados. Quanto a não simetria, um aluno, ao analisar o projeto e associando com seus conhecimentos obtidos a partir de uma visita na obra, observou que esse fato era devido à existência, em uma das laterais, de uma passagem de pedestre. O primeiro questionamento foi encaminhado de duas maneiras: discutir com o professor da disciplina de Desenho e buscar recursos computacionais. O professor de Desenho garantiu ser possível essa modelagem desde que um rigoroso estudo do projeto mostrasse os modelos a serem usados. (4) Utilização do laboratório computacional. Para dar continuidade à questão da etapa anterior, os alunos tiveram a oportunidade de visualizar as concordâncias no laboratório computacional quando modelaram matematicamente as circunferências do projeto. As circunferências foram desenhadas no software Derive (ver Fig. 2). A satisfação dos alunos foi observável, pois somente o uso dos dados reais poderia facilitar essa atividade, obtendo um desenho tão perfeito. Os valores reais foram usados na retomada dos cálculos do volume de terra extraído e da área da vista frontal. As integrais foram estruturadas e calculadas no Derive. Figura 2. Corte do túnel modelado no Derive. MTE - 77 (5) Etapa Final. De maneira mais genérica, discute-se os dados obtidos e relaciona-se com as considerações colocadas desde o inicio das discussões com o problema. Um relatório final foi apresentado com a documentação de cada subetapa através dos cálculos e desenhos desenvolvidos no ambiente lápis e papel e no ambiente informatizado. 4. CONCLUSÕES Observou-se no momento inicial que os alunos estavam um pouco "espantados" e até mesmo preocupados com a forma de trabalhar a proposta. Justifica-se isso pelo fato de haver uma preocupação muito forte com "a nota" e com a ampliação do tempo necessário para desenvolver as atividades extraclasse. No decorrer do desenvolvimento do primeiro problema, observou-se que havia menos espontaneidade na participação. No decorrer do desenvolvimento dos demais problemas (que não foram apresentados neste artigo), as participações eram mais espontâneas, pois constataram que as atividades estavam diretamente ligadas com a sua futura profissão. O paradigma relacionado com a dicotomia teoria-prática foi efetivamente modificado. Quanto à aprendizagem observou-se que efetivamente ocorreu de forma significativa. Assim a proposta apresentada é efetivamente uma nova proposta para o ensino superior da Matemática. Quanto ao questionamento inicial (como conduzir a programação estabelecida frente a essa nova metodologia?) conclui-se que é possível trabalhar projetos de trabalho em sala de aula independente da transgressão curricular, basta que haja a disposição por parte do professor de aplicar e estar aberto para flexibilizar ações mediante situações imprevistas, como, por exemplo, reconhecer a impossibilidade de trabalhar um problema apresentado, quando este não envolver os conteúdos programáticos já discutidos ou em discussão. Salienta-se que na discussão conjunta os próprios alunos vão percebendo quais são problemas que não serão discutidos e principalmente o porquê da não discussão. 5. REFERÊNCIAS [1] ALFONSO, B. G. Las Matemáticas y el Proceso Educativo. In: Didáctica de la Matemática (Ángel Gutiérrez Rodriguez - org.). Madrid: Editorial Sintesis. p.59-104 [2] SANTALÓ, L.A. Matemática para não-matemáticos. In: Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. SAIZ, C.P. (org.) Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. p.11 - 25. [3] HERNÁNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. [4] HERNÁNDEZ, F. e VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre: Artes Medicas, 1998. [5] FAGUNDES, L. C.; SATO, L. S. e MAÇADA, D. L. Aprendizes do futuro: as inovações começaram! Coleção informática para mudança na educação: Ministério da Educação, Proinfo. Disponível na Internet http://mathematikos.psico.ufrgs.br/textos.html. Acessado em 04/06/2001. [6] SMOLE, K. S. Aprendizagem significativa: o lugar do conhecimento e da inteligência. Revista Aprender, ano 1, no. 1, Maio/Julho, 2000. [7] FLEMMING, D. M.; LUZ, E. F.; MARINGONI, S. M. e SOUZA, I.C.B. Projetos de trabalho em educação matemática: desafios e possibilidades. In: Anais eletrônicos do III Simposio de Educación Matemática, Chivilcoy, Mai. 2001, CD. MTE - 78