CAET – COMISSÃO DE AUTOAVALIAÇÃO DO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE TORTOSENDO
RELATÓRIO
“FATORES DE SUCESSO/INSUCESSO
NOS EXAMES NACIONAIS 2011/2012”
DEZEMBRO
2012
ÍNDICE
1. Introdução_________________________________________________________ 2
2. Metodologia e apresentação dos resultados da aplicação do questionário
“Fatores de Sucesso/Insucesso nos Exames Nacionais” _____________________ 2
3. Comparação com os resultados obtidos de 2010 e 2011___________________ 4
4. Conclusões/Sugestões _______________________________________________ 5
1
1. Introdução
A CAET pretende com este relatório apresentar os resultados mais
significativos da aplicação do questionário “Fatores de Sucesso/Insucesso
nos Exames Nacionais 2011/2012” aos alunos do 9.º ano que fizeram
exame nacional de Língua Portuguesa e de Matemática no ano letivo
2011/2012. Ao mesmo tempo, pretende também fazer uma breve comparação
com os resultados obtidos com a aplicação do mesmo instrumento aos alunos
que fizeram exame nacional nos anos letivos 2009/2010 e 2010/2011.
Finalmente, em função dos resultados e da comparação, a CAET
apresenta algumas conclusões/sugestões.
2. Metodologia e apresentação dos resultados da aplicação do
questionário “Fatores de Sucesso/Insucesso nos Exames Nacionais”
Com vista a tentar perceber e conhecer melhor os resultados obtidos nos
exames do 9.º ano em 2012, foi aplicado o instrumento eletrónico (questionário
– websurvey) do dispositivo base de auto-avaliação. A aplicação do questionário
decorreu no ato da matricula de cada aluno em 14 de junho de 2012.
Da aplicação, registou-se uma taxa de resposta de 62,5% (30 alunos em
48). Da análise das respostas ao questionário ressaltam as estratégias, fatores e
factos que, segundo os alunos, mais influência tiveram nos resultados obtidos.
Os alunos consideraram como estratégias mais adequadas ao sucesso (a ordem
que se segue está de acordo com o nível de importância decrescente que os
alunos lhe atribuíram), resolver: 1) em sala de aula, com orientação e, sempre
que necessário, com explicação dos professores, os exercícios/problemas dos
Exames Nacionais e outros variantes e diversificados à medida que as matérias
são tratadas em cada ano de escolaridade; 2) sozinho(a) os exercícios/problemas
dos Exames Nacionais e outros variantes e diversificados apenas no período
entre o fim das aulas e a véspera do dia do Exame nacional; e 3) em sala de
aula, com orientação e, sempre que necessário, com explicação dos professores,
2
os
exercícios/problemas
dos
Exames
Nacionais
e
outros
variantes
e
diversificados de forma programada e distribuída por todas as aulas ao longo do
9.º Ano. Os alunos consideraram como fatores mais decisivos (por ordem de
importância decrescente): 1) a sua atitude; 2) as estratégias e metodologias
utilizadas pelos professores; 3) as condições da realização dos exames; 3) o facto
de sentir que seria muito difícil, atendendo às notas que obteve no final do
terceiro período letivo, reprovar; e 4) o facto de sentir que seria muito difícil,
atendendo às notas que obteve no final do terceiro período letivo, conseguir
aprovação. O facto da Prova de Exame de Língua Portuguesa se realizar
primeiro que a Prova de Exame de Matemática (por ordem de importância
decrescente): 1) fez com que os alunos investissem mais no estudo da Língua
Portuguesa; 2) fez com que investisse mais no estudo da matemática; e 3)
Outra(s) (fez com que investisse menos no estudo de Língua Portuguesa ou
investisse o mesmo nas duas disciplinas).
Da aplicação, registou-se uma taxa de resposta de 62,5% (30 alunos em
48). Da análise das respostas ao questionário ressaltam as estratégias, fatores e
factos que, segundo os alunos, mais influência tiveram nos resultados obtidos.
Os alunos consideraram como estratégias mais adequadas ao sucesso (a ordem
que se segue está de acordo com o nível de importância decrescente que os
alunos lhe atribuíram), resolver: 1) em sala de aula, com orientação e, sempre
que necessário, com explicação dos professores, os exercícios/problemas dos
Exames Nacionais e outros variantes e diversificados à medida que as matérias
são tratadas em cada ano de escolaridade; 2) em sala de aula, com orientação e,
sempre que necessário, com explicação dos professores, os exercícios/problemas
dos Exames Nacionais e outros variantes e diversificados de forma programada
e distribuída por todas as aulas ao longo do 9.º Ano; e 3) sozinho(a) os
exercícios/problemas dos Exames Nacionais e outros variantes e diversificados
apenas no período entre o fim das aulas e a véspera do dia do Exame nacional.
Os alunos consideraram como fatores mais decisivos (por ordem de importância
decrescente): 1) as estratégias e metodologias utilizadas pelos professores e a sua
atitude; 2) as condições da realização dos exames; e 3) o facto de sentir que
seria muito difícil, atendendo às notas que obteve no final do terceiro período
letivo, reprovar, o facto de sentir que seria muito difícil, atendendo às notas que
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obteve no final do terceiro período letivo, conseguir aprovação. O facto da
Prova de Exame de Língua Portuguesa se realizar primeiro que a Prova de
Exame de Matemática (por ordem de importância decrescente): 1) fez com que
os alunos investissem mais no estudo da Língua Portuguesa; 2) fez com que
investisse mais no estudo da matemática; e 3) Outra(s) (fez com que não
estudasse para nenhuma, não sei ou o facto de sentir mais dificuldades a
matemática o exame desta disciplina deveria realizar-se primeiro).
3. Comparação com os resultados obtidos de 2010 e 2011
Tal como em 2010 e 2011, os alunos consideraram como estratégias mais
adequadas ao sucesso, resolver: 1) em sala de aula, com orientação e, sempre
que necessário, com explicação dos professores, os exercícios/problemas dos
Exames Nacionais e outros variantes e diversificados à medida que as matérias
são tratadas em cada ano de escolaridade; 2) sozinho(a) os exercícios/problemas
dos Exames Nacionais e outros variantes e diversificados apenas no período
entre o fim das aulas e a véspera do dia do Exame nacional; e 3) em sala de
aula, com orientação e, sempre que necessário, com explicação dos professores,
os
exercícios/problemas
dos
Exames
Nacionais
e
outros
variantes
e
diversificados de forma programada e distribuída por todas as aulas ao longo do
9.º Ano.
Os fatores “a atitude dos alunos” e “estratégias e metodologias utilizadas
pelos professores” continuam a ser os mais apontadas pelos inquiridos como
decisivos. Todavia, na aplicação de 2012, a o fator “atitude dos alunos
apresenta a maior percentagem”, enquanto que em 2011 a percentagem era a
mesma e em 2010 o fator “estratégias e metodologias utilizadas pelos
professores” tinha obtida maior percentagem. Este ano, tal como em 2011, há a
acrescentar um outro fator muito valorizado pelos alunos, o 3.º mais valorizado,
o fator “condições da realização dos exames”.
Também à semelhança do que aconteceu em 2010 e em 2011, o facto da
Prova de Exame de Língua Portuguesa se realizar primeiro que a Prova de
Exame de Matemática fez com que os alunos investissem mais no estudo da
Língua Portuguesa.
4
4. Conclusões/Sugestões
A permanência das opções apontadas pelos alunos, sugere-nos que:
•
as estratégias mais determinantes para o sucesso/insucesso dos alunos
nos exames nacionais são resolver: 1) em sala de aula, com orientação e,
sempre
que
necessário,
com
explicação
dos
professores,
os
exercícios/problemas dos Exames Nacionais e outros variantes e
diversificados à medida que as matérias são tratadas em cada ano de
escolaridade; 2) em sala de aula, com orientação e, sempre que
necessário, com explicação dos professores, os exercícios/problemas dos
Exames Nacionais e outros variantes e diversificados de forma
programada e distribuída por todas as aulas ao longo do 9.º Ano; e 3)
sozinho(a) os exercícios/problemas dos Exames Nacionais e outros
variantes e diversificados apenas no período entre o fim das aulas e a
véspera do dia do Exame nacional. Sendo que este ano a estratégia
descrita em 3) foi a segunda mais apontada depois da estratégia descrita
em 1);
•
os fatores mais decisivos são as estratégias e metodologias utilizadas
pelos professores e a atitude dos alunos perante os exames, pese embora
este ano (2012) o fator atitude dos alunos ter sido o mais
significativamente apontado;
•
o facto do exame de Língua Portuguesa se realizar primeiro que o exame
de Matemática fez com que os alunos investissem mais no estudo da
Língua Portuguesa;
•
Não é possível afirmar que a manutenção acima da média nacional dos
resultados dos exames nacionais de Matemática registada em 2012 se
deve à incorporação na prática letiva das opções mais apontadas pelos
alunos, na medida em que, pelo menos, os alunos eram diferentes e os
docentes foram apenas em parte os mesmos;
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•
Não é possível afirmar que a descida dos resultados em Língua
Portuguesa no geral em 2012 se deve à incorporação na prática letiva
das opções mais apontadas pelos alunos, na medida em que, pelo menos,
os alunos eram diferentes e os docentes não foram os mesmos;
Todavia, a CAET considera, tal como considerou no Relatório do
Diagnóstico da Qualidade do Agrupamento e no Relatório homólogo de 2011,
que a partilha destas conclusões por todos e, bem assim, a sua incorporação por
todos na prática letiva parece ser fundamental, pelo menos no dizer dos alunos,
para o agrupamento atingir/manter níveis iguais ou superiores aos nacionais em
matéria de sucesso na avaliação externa.
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MEMBROS DA CAET: António José Mendes Pombo, docente do 2.º ciclo Cândido Calheiros, docente do 2.º ciclo Eliana Ramos, educadora Fernanda Cardoso, não docente João Manuel Ferrinho, docente educação especial Isabel Guerreiro, docente do 1.º ciclo Filipe Ferreira, docente do 3.º ciclo Tânia Filipa Costa Silva, presidente da associação de estudantes Manuel Joaquim da Silva Loureiro, amigo crítico (professor catedrático do DPE ‐UBI) Pedro Farromba, director executivo da Parkurbis Rogério Afonso Ferreira Monteiro, docente do 3.º ciclo Marcelo Batista, presidente da associação de pais RELATORES: António José Mendes Pombo Cândido Calheiros Eliana Ramos João Manuel Ferrinho Isabel Guerreiro Filipe Ferreira Rogério Afonso Ferreira Monteiro 7
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Relatório sobre sucesso insucesso nos exames do 9.º ano