Scliar quis processar Martel por plágio Moacyr Scliar (1937-2011) quis processar o canadense Yann Martel por ter usado em "A Vida de Pi" (Rocco) a premissa de seu livro "Max e os Felinos" (L&PM), segundo texto do editor Luiz Schwarcz publicado no blog da editora Companhia das Letras. O gaúcho sempre negou ter pensado em recorrer à Justiça, embora mostrasse desconforto com comentários do canadense. Martel dizia que, após ter lido resenha desfavorável sobre o livro de Scliar, concluiu que saberia aproveitar melhor a ideia de um garoto num barco com um felino. A polêmica começou quando, em 2002, o jornal britânico "Guardian" notou a semelhança entre a obra de 1981 do gaúcho e a de 2001 do canadense. Segundo Schwarcz, Scliar teria ligado para ele, "indignado": "Temos que fazer alguma coisa, tchê. Isso é plágio, Luiz. Vamos acionar advogados, uma coisa como essa não pode acontecer". Embora não fosse o editor de "Max e os Felinos" --a Companhia das Letras passou a editar Scliar anos depois da publicação--, Schwarcz diz ter feito uma mediação. "Convenci Moacyr de que o processo seria inviável e propus que Martel desse uma entrevista valorizando a obra do brasileiro e se retratando das declarações infelizes. Moacyr, por seu lado, daria declarações dizendo que não moveria processo algum." Essas declarações, escreve Luiz, saíram em 2004, na Folha e no "O Estado de S.Paulo". Em 2002, Scliar, então colunista da Folha de S.Paulo, já dizia, em texto na "Ilustrada", que não pensava em processo. "É plágio? Depende, o que dá margem a uma discussão não apenas literária: nesta época de copyrights, propriedade intelectual é uma coisa séria, e uma ação judicial me foi sugerida. Recusei. Não sou um litigante." Fonte: http://www.odiariodemogi.inf.br/caderno-a/literatura/12493scliar-quis-processar-martel-por-plagio.html Negado à Monsanto pedido de extensão de patente de soja transgênica Decisão monocrática do ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, do STJ, negou recurso da Monsanto Technology LLC, que pretendia ampliar a vigência da patente de soja transgênica. Seguindo jurisprudência consolidada pela 2ª seção, o ministro entendeu que a patente vigorou até 31 de agosto de 2010. O REsp é contra decisão do TRF da 2ª região, que reconheceu o vencimento da patente, pois a vigência de 20 anos começou a contar da data do primeiro depósito da patente no exterior, em 31 de agosto de 1990. No outro polo da ação está o INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial. No recurso, a Monsanto contestou o termo inicial da contagem do prazo de vigência da patente alegando que o primeiro depósito no exterior foi abandonado. Sustentou que o processo deveria ser suspenso porque tramita no STF a ADIn 4.234 dos artigos 230 e 231 da lei de Propriedade Industrial (9.279/96), que tratam do depósito de patentes. Villas Bôas Cueva inicia sua decisão ressaltando que a pendência de julgamento no STF de ação que discute a constitucionalidade de lei não enseja o sobrestamento dos recursos que tramitam no STJ, não suspendendo sua tramitação. O ministro cita ainda duas ações com precedentes nesse sentido. No mérito, Cueva destacou que a 2ª seção, que reúne as duas turmas de Direito Privado, uniformizou o entendimento de que "a proteção oferecida às patentes estrangeiras, as chamadas patentes pipeline, vigora pelo prazo remanescente de proteção no país onde foi depositado o primeiro pedido, até o prazo máximo de proteção concedido no Brasil – 20 anos –, a contar da data do primeiro depósito no exterior, ainda que posteriormente abandonado". Fonte: http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI173010,41046Ndo+a+Monsanto+pedido+de+extensao+de+patente+de+soja+trans genica Adidas lança tênis de corrida com tecnologia nova que promete revolucionar mercado A Adidas acredita que tem o novo grande produto do mercado de tênis de corrida e não está poupando esforços para divulgar isso. E nem pode, já que o objetivo é conseguir clientes da Nike. Em um evento em Nova York, a empresa lançou o seu novo modelo de corrida Energy Boost, que promete nada menos do que revolucionar a indústria, com estreia mundial marcada para dia 27 de fevereiro. Para um grupo de jornalistas de todo o mundo, o chefe global da marca, Eric Liedtke, proclamou o começo de “um novo capítulo” na história dos tênis de corrida, que equilibra conforto e energia. A fórmula: pequenas cápsulas fundidas na sola fornecem energia e flexibilidade ao calçado. Os executivos da Adidas afirmam que a tecnologia, que demorou três anos para ser desenvolvida, é de propriedade da empresa, mas não informaram detalhes sobre o direito de patentes. O plano de marketing é lançar o Energy Boost em lojas da marca por US$ 150. As propagandas serão limitadas, sem televisão. Se a resposta for positiva, o produto irá para mais lojas e o orçamento publicitário aumentará. “A ideia é gastar mais depois, quando for lançado na televisão”, explica Patrik Nilsson, presidente da Adidas nos EUA. A empresa pretende implementar a tecnologia em todos os modelos esportivos. Mas, por hora, Nilsson considera que a categoria de corrida tem mais possibilidade de crescimento. Segundo o SportsOneSource, um rastreador de venda de roupas esportivas, neste segmento, a Adidas tem apenas 4,4% do mercado global, com pouca mudança em dois anos. A líder de mercado Nike, por sua vez, tem uma participação de 54%. No geral, a alemã sobre para 8,6%, mas ainda é um sexto da concorrente, se contar a submarca Jordan Brand, da Nike. Matt Powell, analista da SportsOneSource, acredita que o conceito do Energy Boost irá ajudar, mas a categoria de corrida é tão fragmentada que é improvável que uma única tecnologia mude a indústria. “Os vendedores acreditam que é um bom produto, mas não acho que vá mudar o jogo”, afirma Powell. O lançamento da Adidas se encaixa na estratégia moderna de se promover como inovador para um público jovem e tecnológico. Na apresentação, Liedkt, vestido como Steve Jobs, disse que a Adidas “craqueou o código” [gíria jovem para “descobriu a fórmula”] de uma ótima combinação entre conforto e energia em um tênis de corrida. Um grupo de jovens, todos vestindo Adidas, juntou-se a ele no palco para apresentar o modelo para os presentes. Para completar a conexão com a Apple, a empresa ainda distribuiu iPads mini para o público. Como se sabe, as ações da gigante tecnológica têm caído nos últimos tempos. Mais uma razão para continuar a convencer o público de que a sua empresa está sempre chegando com o próximo produto do momento. Se é ou não, o público dirá. Fonte: http://forbesbrasil.br.msn.com/negocios/adidas-lan%c3%a7at%c3%aanis-de-corrida-com-tecnologia-nova-que-promete-revolucionar- VOCÊ SABIA? Atualmente, a badalada marca DVF desfila na Semana de Moda de Nova York, comercializa seus produtos, que incluem vestidos, sapatos, bolsas, óculos, acessórios, moda praia e casa, em mais de 70 países e tem 75 lojas próprias espalhadas pelo mundo. A marca também está presente nas mais badaladas lojas de departamento do mundo. Diane e seu primeiro marido divorciaram-se em 1972. Desde então, ela não tem mais o título de princesa von Furstenberg, mas pode utilizar o nome, como o faz em sua profissão. Fonte: www.mundodasmarcas.blogspot.com PÁGINA 01 SUGESTÃO DO LEITOR Atividades NITT 2013 Ferrari ultrapassa Apple e conquista posto de marca mais poderosa do mundo Após liderar o ranking das marcas mais poderosas de 2012, a Apple enfrentou grandes problemas ao longo do ano, o que deu espaço a outra marca muito conhecida no mundo automotivo. A montadora Ferrari teve um valor avaliado em 3,6 bilhões de dólares, superando não apenas as principais rivais como a BMW e Mercedes, mas todas as demais marcas do mundo. De acordo com o ranking realizado pela consultoria Brand Finance, a Ferrari foi um caso particular no estudo, por representar um nicho pequeno de veículos esportivos e ter um valor empresarial muito menor que outras marcas presentes na lista. Mesmo assim, montadora se destacou em outros indicadores além do financeiro, como receita média por cliente, marketing e publicidade bem como medidas qualitativas para fidelizar seus clientes. A marca apresentou resultados recordes nos primeiros nove meses de 2012.Após passar por um ano turbulento com uma série de lançamentos de produtos, a Apple continuou a perder terreno para sua principal concorrente Samsung, e foi apenas seu tamanho que deu à empresa uma posição de liderança sobre a rival sul-coreana. O valor da Apple pulou de US$ 70 bilhões para US$ 87 bilhões, mas teve ligeiro enfraquecimento em outras áreas analisadas no estudo, prejudicando sua classificação no ranking ainda não divulgado. Por sua vez, a Samsung teve um aumento impressionante de 54% (US$ 20,6 bilhões) no valor de sua marca e pretende lançar diversos produtos durante 2013. “Com receitas ainda mais bilionárias, as gigantes da tecnologia tentam alcançar a supremacia global das marcas e estão competindo uns com os outros para criar um laço com seus clientes”, analisa o CEO da Brand Finance, David Haigh. “No entanto, existem outras marcas extremamente poderosas e aceitas pelo público para entrar nessa disputa”. O relatório completo com as 500 marcas mais valiosas do mundo será lançado no próximo dia 28 de fevereiro. Fonte:http://www.infomoney.com.br/negocios/grandes empresas/noticia/2683841/ferrari-ultrapassa-apple-conquista-postoSugestão do leitor Francisco Guilherme da Silva Tem uma sugestão de leitura? Participe da edição do Boletim É Notícia enviando sua sugestão para [email protected] sob o título sugestão do leitor. Grupo de advogados processa Apple no Brasil por lançar iPad 4 cedo demais A longa lista de processos contra a Apple ganhou mais um integrante, dessa vez direto do Brasil. Um grupo de advogados e ex-juízes abriu um processo contra a filial Brasileira da empresa da maçã esse mês. O motivo? Eles lançaram o iPad 4 cedo demais, tornando assim, o iPad 3 um tablet obsoleto em pouco tempo. Segundo o Estadão, o processo foi iniciado no último dia 6 pelo IBDI, o Instituto Brasileiro de Política e Direito da Informática. A ação diz que o iPad de quarta geração não trouxe evolução significativa em relação ao iPad 3 e isso seria caracterizado como obsolescência programada. No mercado brasileiro, o iPad de terceira geração chegou em maio, dois meses após ser anunciado nos EUA. O iPad de quarta geração foi lançado por aqui cinco meses depois do seu modelo anterior. O IBDI diz que a Apple não comunicou adequadamente a retirada do tablet anterior do mercado brasileiro e também não vê com bons olhos o fato da empresa ter iniciado a troca dos iPads antigos comprados nos EUA por iPads novos. Na ação, o grupo pede que a Apple substitua todos os iPads 3 comprados no Brasil pelo iPad 4, sem custo. E pede também que a empresa seja multada por propaganda enganosa e prática comercial abusiva. As principais mudanças do iPad 3 para o iPad 4 foram a câmera, o conector e o processador e ao menos para mim, realmente não parece muito significativo – só não acho que um processo seja a melhor forma de fazer a Apple reagir. E você? Acha o processo um exagero ou o grupo está certo de querer que a Apple troque os iPads? Fonte: http://tecnoblog.net/124830/processo-apple-ipad-4/ Mini-curso de Propriedade Industrial para empresários Quando? 8 de abril de 2013 Onde? Campus UNISC—Santa Cruz do Sul Informações [email protected] ou (51) 3717-7516 I Workshop itinerante NITT/UNISC: Propriedade Intelectual para o fomento à Inovação Março /2013 Palestra: Propriedade Intelectual para o fomento à Inovação. Local: Campus UNISC – Sobradinho/RS Abril /2013 Palestra: Gestão da Inovação Local: Campus UNISC – Santa Cruz do Sul/RS Abril /2013 Palestra: O impacto econômico da Propriedade Intelectual: a agenda do desenvolvimento. Local: Campus UNISC – Venâncio Aires/RS Este resumo quinzenal de notícias é de caráter informativo, sendo que as matérias veiculadas são de responsabilidade de seus respectivos autores. Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia – NITT Av. Independência, 2293, Bloco 12 – Sala 1213 Universitário – Santa Cruz do Sul/RS Fone: (51) 3717-7516 / [email protected] www.unisc.br/nitt Twitter: @nittunisc PÁGINA 02