ano 27 • número 88 • dezembro/2012 2013. Tempo de plantar e de colher T odo ano novo traz muitas esperanças e promessas de um tempo melhor. Renova a confiança de que sempre é possível ir mais longe, de que somos capazes de acreditar em nossos ideais e ir construindo pouco a pouco, dia a dia, o mundo que desejamos. É assim que chega 2013, promissor para todos. Para crianças e idosos, para jovens, para maduros e também para os mais vividos. Os sonhos não têm idade. Não têm fronteiras, vão até onde a imaginação alcança. Não envelhecem e cada dia mais se tornam realidade. Apesar dos conflitos que marcam o tempo atual, nada detém o progresso humano, que resulta em vitalidade e bem-estar. O desenvolvimento científico e tecnológico, o avanço da medicina, o aumento da informação, a redução do analfabetismo, a conquista da cidadania – tudo isto tem contribuído para que, em todas as partes do planeta, a expectativa de vida aumente, não só em tempo, mas também em qualidade. Isto é visível, inclusive em nosso país. Diante deste horizonte tão promissor, não se pode descuidar do futuro, que mais se aproxima a cada instante. Assim como é importante zelar da saúde, é importante também construir meios para que o passar dos anos não diminua a segurança e a tranquilidade, que normalmente se tem quando se é jovem. De plantio, para os mais jovens e para os maduros; os primeiros entusiasmados na missão de semear sonhos que os segundos adubam com persistência e esperança. De colheita, para os mais vividos que, já tendo sido jovens e maduros, construíram naquele tempo, durante anos, o patrimônio de segurança e tranquilidade que agora merecidamente desfrutam. LEIA TAMBÉM Contribuição Definida: mais um passo para o novo plano de benefícios da FSF Finanças: queda da taxa de juros foi o grande desafio de 2012 Você sabia que o Brasil está “maior” e mais produtivo? páginas 4 a 6 páginas 8 a 11 página 12 Foto: Elza Fuiza/Abr Ser previdente é isso: é viver intensamente o hoje, sem se esquecer do amanhã. Esta, aliás, é a mensagem da Diretoria Executiva da Fundação São Francisco para todos os participantes, da ativa, aposentados e pensionistas: que 2013 seja um tempo generoso de plantio e de colheita. Dezembro de 2012 Melhor Idade E x p e d i e n t e CONSELHO DELIBERATIVO Presidente Conselheiros Antônio Carlos Pontes de Carvalho Aruza Teresa Tanios Nemer Xavier Dilmam Ribeiro da Silva Maria Clara Netto Oliveira Vânia Elizabete de Oliveira DIRETORIA EXECUTIVA Diretor Superintendente Manoel Geraldo Dayrell Diretor de Benefícios Marcos Moreira Diretor de Finanças Iran Sigolo de Queiroz CONSELHO FISCAL Presidente Frederico Orlando Calazans Machado Conselheiros Dayanna Terezinha Souza Alberto Halley Batista Tormim Thais Alves de Souza Redação Antonio Emilio da Costa Mtb: 5.200/83 - DRT/DF Diagramação Fernando Brandão Tiragem 2.000 exemplares Fundação São Francisco de Seguridade Social SBN - Quadra 2 - Bloco H Edifício Central Brasília - 8ºAndar Brasília/DF - 70040-904 0800-722-5253 Telefone: (61) 2195-5400 www.franweb.com.br O Informativo FRANOTÍCIAS é o órgão oficial da Fundação São Francisco de Seguridade Social 2 No dia 24 de janeiro, que já se aproxima, o Brasil comemorará mais uma vez o Dia do Aposentado. A escolha desta data é uma lembrança à assinatura da Lei Eloy Chaves que, em 1923, portanto há exatos 90 anos, criou a caixa de aposentadoria e pensão dos ferroviários da iniciativa privada. Até então, apenas servidores públicos federais tinham direito à Previdência Social. Aproveitando a oportunidade de tão importante data, a Fundação São Francisco cumprimenta todos os seus aposentados pela passagem de seu dia e homenageia, especialmente aqueles mais vividos, que bravamente já completaram 80 anos de existência. São eles: Albino Alves Teixeira ► Alonso Leite de Sá ► Anísio Alves de Miranda ► Altivo Corado Lustosa Amadeu de Souza Ferraz ► Ana Maria Araújo de Siqueira ► Antonio Bezerra Lima ► Antonio Pequeno de Souza ► Avelino Pereira de Souza ► Avony Sampaio Muricy ► Betty de Castro Abreu Rabelo ► Carlos Augusto Bandeira Vaz de Oliveira ► Deocleciano Paes das Chagas ► Domingos José de Andrade ► Donizetti da Silva Leite ► Edilson Alkmim Cunha ► Francisco Mozart Cysne Frota ► Geraldo Teles Coelho ► Gerson Higino de Albuquerque ► Gondiberto Teixeira de Carvalho ► Haroldo Vasconcelos Paiva ► Heloíza de Almeida Magalhães Fagundes ► Israel Quirino do Nascimento ► Ivan Barbosa de Souza ► Joana Santiago Bedê ► João Barbosa dos Santos ► João Batista Ferreira Mulatinho ► João Coelho Brandão ► João Faustino Bezerra ► João Oliveira Aragão ► José Antônio dos Santos ► José de Souza Lima ► José do Carmo Borges ► José Firmino Filho ► José Inácio da Silva ► José Louredo Filho ► José Pedro dos Santos ► Júlio Florêncio Filho ► Jurandy Bedor Jardim ► Luís Veloso ► Manoel da Silva Ferreira ► Marco Elysio Coutinho ► Maria Carmen Dantas ► Maria de Lourdes Oliveira Souza ► Maria de Lourdes Rocha ► Maria Dolores de Barros Gonzaga ► Maria José Alves ► Mario Guilherme da Silveira ► Mario Nunes Cerqueira ► Messias Vilela Silva ► Miguel Campina Dantas ► Odorico Antonio Vanderley Barreto ► Osvaldo Ramos ► Paulo Natal e Silva ► Raquel Barbosa dos Santos ► Rosália Amaral Cardoso ► Sadi Carnot Teixeira da Silva ► Sebastião Braga ► Severiana Pereira da Silva ► Valdomiro Bernardo dos Santos ► Valmir Alencar Araújo ► Walter do Nascimento Dantas ► Zenaide Holum ► ► Foto: Antônio Cruz/Abr Parabéns, aposentados! José Eduardo Borella Dezembro de 2012 Com a palavra, o participante Fundação São Francisco é, acima de tudo, segurança! “ Em 6 de outubro de 1975, com 23 anos de idade e recémformado em Engenharia, comecei a trabalhar na Codevasf. Um ano e meio depois, já havia participado de treinamentos especializados em Drenagem Agrícola e, em 1982, com o apoio da Codevasf e da FAO, concluí o Mestrado em Manejo de Água e Solos. A oportunidade de utilizar os conhecimentos adquiridos, nos Projetos do Vale do São Francisco, me fez concluir que aquele emprego poderia ser para o resto da vida. E foi, até me aposentar, em 2011. Naquela época, com minha família em formação e pensando no futuro, comecei a pesquisar qual seria a melhor maneira de complementar a “famosa” aposentadoria, embora ainda parecesse tão distante. Com o surgimento da Fundação São Francisco, não tive mais dúvidas. Acompanhei todo o processo de criação da FSF e decidi, sem titubear, participar como “sócio fundador”. Só ganhei com esta decisão. Utilizei empréstimos financeiros diversas vezes, mas hoje, aposentado, acho que a complementação da “famosa” aposentadoria, que chegou num piscar de olhos, foi o mais importante. Muita gente pergunta, e até eu mesmo já perguntei quando olhava o desconto no contracheque: – Será que não existe uma aplicação melhor? Minha resposta para esta pergunta sempre foi e continua sendo: – Pode até existir melhor, mas não sei se existe mais segura! Segurança esta que confirmei, como conselheiro da FSF durante cinco anos, quando testemunhei a seriedade com que a direção trata de todos os assuntos da Fundação São Francisco. Silas Macedo Participante aposentado ” 3 Dezembro de 2012 Novo Plano Contribuiçã mais um passo para o novo Como importante estratégia de valorização dos recursos humanos, com foco na qualificação do seu quadro de pessoal e retenção de talentos, a Codevasf recebeu, em julho deste ano, do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – DEST, manifestação favorável à implantação do novo Plano de Benefícios da FSF, que será na modalidade de Contribuição Definida – CD. Em setembro passado, com base nessa manifestação, a Diretoria Executiva da Codevasf aprovou a continuidade do processo e autorizou a Fundação São Francisco a adotar todas as providências necessárias. Para a implantação do novo plano (CD), o plano atual, que é de Benefício Definido, deverá ser fechado para novas adesões, ou seja, não admitir novos participantes. Entretanto, como para implementar esta medida é necessário realizar adequação no regulamento, a FSF, atendendo à legislação e objetivando dar toda transpa- 4 rência ao processo, comunicou a todos os participantes - ativos, aposentados e pensionistas – o inteiro teor da proposta de alteração do regulamento, utilizando diversos meios: carta circular, site da Fundação www.franweb. com.br, teleconferência e os canais de atendimento disponibilizados aos participantes. Decorridos 30 dias desta comunicação, encaminhou o processo para análise da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc. Quais são as diferenças entre os dois Planos? 1. Benefício Definido (BD) – Este plano é solidário e mutualista e, nele, os participantes e os patrocinadores assumem, coletivamente, os custos e os riscos. Uma regra matemática permite conhecer a qualquer tempo o valor do benefício, que é definido com base em premissas, sendo as mais importantes: • expectativa de vida • • • • taxa de juros do mercado índice de inflação crescimento real de salário composição familiar O Plano BD se assemelha a uma balança de dois pratos. Em um, estão as obrigações que são os benefícios atuais e futuros e que já estão previamente definidos, com base nas premissas citadas. No outro, estão os recursos necessários para garantir o pa- Benefícios Atuais e Futuros Dezembro de 2012 Novo Plano ão Definida: o plano de benefícios da FSF gamento desses benefícios. Estes recursos são formados pelas contribuições ao plano, acrescidas da rentabilidade de sua aplicação no mercado financeiro. Quando o prato das obrigações fica mais pesado que o dos recursos garantidores ocorre o chamado déficit; no caso contrário – prato dos recursos mais pesado que o das obrigações –, tem-se o superávit. Contribuições de Participantes e Patrocinadoras e Rentabilidade dos Investimentos Em um Plano BD, qualquer desequilíbrio entre os pratos que implique déficit tem que ser imediatamente resolvido. No caso do Plano BD da São Francisco, o desequilíbrio (déficit) vem sendo causado pelo prato dos benefícios, em decorrência de alterações nas premissas ao longo do tempo, principalmente: • aumento da expectativa de vida • redução da taxa de inflação e da taxa de juros do mercado • incremento real dos salários, acima do previsto inicialmente Neste caso, há apenas duas alternativas para resolver o desequilíbrio: aumentar as contribuições ou reduzir os benefícios, opção esta que não vem sendo adotada pelo Conselho Deliberativo da FSF. 2. Contribuição Definida (CD) – Mais flexível do que o Plano BD, o Plano de Contribuição Definida possibilita ao participante saber o valor das contribuições que deve efetuar, mas só conhecerá futuramente o valor do benefício a receber. Isto porque o valor do benefício dependerá do total das contribuições efetuadas, dos resultados obtidos com investimentos financeiros e do prazo de pagamento escolhido. Neste caso, não há desequilíbrio entre os pratos da balança como ocorre no Plano BD, pois eles se ajustam automaticamente, já que quanto maior a contribuição maior será o benefício. Da mesma forma o contrário menor contribuição acarreta um benefício menor. O Plano CD é individualista, não havendo interdependência nem solidariedade entre os participantes. Como a reserva de poupança é individualizada em conta previdenciária de cada participante, os impactos sobre a rentabilidade dos investimentos financeiros repercutem diretamente sobre o valor do benefício futuro projetado para aquele participante. >> continua >> 5 Dezembro de 2012 Novo Plano As principais características do Plano CD são: • É um plano individual • Não existe joia atuarial • Reserva de poupança atualizada com base na rentabilidade líquida dos investimentos financeiros • Sua base é a contribuição normal paritária do participante e da patrocinadora no limite estabelecido no Plano • O valor da contribuição normal poderá ser alterado anualmente, se for conveniente para o participante • O participante pode fazer contribuições extras para sua conta pessoal de benefício, sem contrapartida da patrocinadora • O custo do plano é conhecido previamente e não es- 6 tará sujeito a mudanças decorrentes de desequilíbrios (superávit ou déficit); • O benefício concedido será pago na forma de renda por prazo certo, ou seja, o participante decidirá em quantos meses deseja resgatar o saldo de sua conta pessoal de benefício. Quando o novo Plano começará a funcionar? Não há, por enquanto, como estabelecer uma data, pois isso depende de aprovação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc. A Fundação estima que, cerca de três meses após a aprovação por aquela Superintendência, tanto das regras do novo Plano como fechamento do Plano BD, poderá efetivar inscrições para o novo Plano. Neste tempo, será realizada ampla divulgação do novo Plano e esclarecidas todas as dúvidas. Dezembro de 2012 Fique atento Dois golpes semelhantes tentam lesar aposentados Em 2012, os fundos de pensão tomaram conhecimento de dois golpes praticados contra aposentados. Pensando em nossos assistidos e para alertá-los, informamos aqui como é a dinâmica destes crimes. O primeiro golpe aconteceu em São Paulo e foi registrado na 96ª Delegacia de Polícia da capital paulista. Nele, vários aposentados receberam uma correspondência falsa, em nome da Abrapp – Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada, comunicando que eles (os aposentados) tinham di- reito a parte do rateio de um fundo de reserva em poder daquela Associação. Entretanto, para receber, precisariam fazer um depósito prévio na agência e conta informadas na correspondência, para cobrir despesas processuais. O outro golpe, noticiado no Jornal da Fundação Itaipu de Previdência e Assistência Social, muda apenas o remetente e o “atrativo”. Desta vez, a correspondência tem como falso emissor o Departamento Administrativo de Previdência Privada – DAPP e informa o “encerramento de conta e transferência” para a conta daquele aposentado. Igualmente na fraude anterior, para receber, o aposentado precisa fazer um depósito na agência e conta informadas. Fique ligado e informe-se sempre. Fatos deste tipo devem ser registrados nas delegacias de polícia, para que sejam coibidos e deixem de colocar em risco milhares de brasileiros. 7 Dezembro de 2012 Investimento Finanças: queda da taxa foi o grande desafio de 2 O ano de 2012, que este mês chega ao fim, se destacou como um grande desafio para os fundos de pensão, devido à persistente deterioração das perspectivas de crescimento das princi- 8 pais economias mundiais (Estados Unidos, Japão, Alemanha e Inglaterra) e às turbulências nos países da Zona do Euro, que caminham para uma possível inadimplência, com forte impacto de liquidez em países como a Grécia, Portugal, Espanha e Itália. Sob essa perspectiva, e como forma de impulsionar os investimentos e melhorar o nível de crescimento do PIB, o Banco Central, por meio do Comitê de Po- Dezembro de 2012 Investimento lítica Monetária – COPOM, tem, gradativamente, reduzido a Taxa Básica de Juros da Economia - Selic. Internamente, as decisões governamentais apontaram para uma redução da remuneração dos Títulos Públicos (NTN’s, LFT’s, entre outros.), fortes aliados dos fundos de pensão na remuneração de suas aplicações e alcance de suas metas. A Taxa Selic caiu de 11,00% a.a., em dezembro de 2011, para 7,25% a.a., em dezembro de 2012, conforme demonstrado no gráfico à esquerda. Esta queda, de 3,75 pontos percentuais, impôs aos gestores dos fundos de pensão uma desafiadora busca de ativos para garantir o mínimo necessário para atingir as metas estabelecidas nos planos de benefícios de suas fundações. A queda na taxa de juros, praticada pelo Banco Central, afetou diretamente as Carteiras de Renda Fixa das fundações, que já não conseguem alongar suas aplicações nos padrões de juros de 6% ao ano, em linha com suas metas atuariais e com baixo risco de crédito. Portanto, o Governo sinaliza concretamente para os gestores dos fundos de pensão que há um novo caminho a percorrer e requer um perfil de carteira com estratégias de ativos de investimentos com maior risco e diversificação. Diante desta realidade, é importante lembrar que toda aplicação financeira envolve riscos. O que diferencia as várias modalidades de investimento são imagem: www.furb.br a de juros 2012 os modos operacionais e o monitoramento profundo e intenso das carteiras, de forma a mitigar riscos, o que exige prudência, conhecimento e aplicação de boas práticas na gestão dos recursos. Quanto às três últimas intervenções realizadas no mercado financeiro pelo Banco Central, em relação a notícias veiculadas pela imprensa sobre bancos de pequeno porte, mas com elevada atuação no mercado financeiro, a Fundação São Francisco tranquiliza os participantes, pois o desempenho da sua Carteira de Renda Fixa não foi afetado pelas respectivas intervenções. >> continua >> 9 Dezembro de 2012 Investimento Enquadramento legal dos Recursos Garantidores da FSF em 30/09/2012 Enquadramento Legal dos recursos garantidores das reservas técnicas – rgrt resol. nº 3.792 – C.m.n Dezembro De 2011 X SETEMBRO De 2012 – Valor Acumulado – R$ – Dezembro de 2011 Segmentos de Aplicação Enquadramento Recursos Enquadramento Resol. 3.792 – c.m.n Garantidores Resol. 3.792 – c.m.n Limites Máximos Resol. 3.792 – c.m.n. Renda Fixa 245.431.721 63,59% 246.827.375 57,10% 100,00% Investimentos Estruturados 44.376.380 11,50% 70.751.547 16,37% 20,00% Renda Variável Investimentos no Exterior Imóveis Operações com Participantes Investimentos/Depósitos Jurídicos/ Recursais Total – Programa de Investimentos – R$ – (+) Disponível - Conta 11 (-) Exigível Operacional - Conta 13 (-) Exigível Contingencial - Conta 223 Total – Recursos Garantid. das Reservas Técnicas – R$ 10 Recursos Garantidores Setembro de 2012 79.889.471 0,00 7.042.854 9.604.860 345.022 20,70% 0,00% 100.401.604 0,00 1,82% 6.685.515 0,09% 345.022 2,49% 7.991.338 23,22% 0,00% 1,55% – 0,08% 433.002.401 100,16% 17.857 0,01% 34.030 0,01% 385.933.308 8,00% 15,00% 100,20% (598.214) 10,00% 1,85% 386.690.308 (176.643) 70,00% 0,00% 0,00% (0,05%) (133.735) (0,03%) 0,00% 100,00% 432.304.482 100,00% – (0,16%) (598.214) (0,14%) 0,00% O Enquadramento Legal dos Recursos estabelecido pela Resolução Nº 3.792 do Conselho Monetário Nacional - CMN, descrito no quadro acima, fixa o percentual máximo dos Recursos Garantidores das Reservas Técnicas – RGRT do Plano de Benefícios que pode ser aplicado nos seguintes segmentos: Renda Fixa, Renda Variável, Investimentos Estruturados, Investimentos no Exterior, Imóveis e Operações com Participantes. Os Recursos Garantidores das Reservas Técnicas - RGRT - (Consolidados) focados nos parâmetros definidos na Política de Investimento 2012/2016, aprovada pelo Conselho Deliberativo, acumularam no 3º trimestre de 2012 o valor total de R$ 432.304.481,56. Comparando-o com o valor de R$ 385.933.307,86, registrado em dezembro de 2011, verifica-se crescimento nominal de 12,01%. Nos nove primeiros meses de 2012, a rentabilidade dos Recursos Garantidores consolidada atingiu 13,93%, medida pela Taxa Interna de Retorno - TIR. Descontada a Meta Atuarial (INPC + 6,00% ao ano) do período, que atingiu 8,63%, verifica-se uma variação real positiva de 4,88%, conforme gráfico a seguir. Dezembro de 2012 Investimento Rentabilidade acumulada dos Ativos de Investimentos - janeiro a setembro / 2012 Evolução dos Recursos Garantidores x AtivoTotal – Dezembro/2011 a setembro/2012 11 Dezembro de 2012 Pesquisa O Brasil “mais vivido” Mais uma vez os números confirmam: a população brasileira está envelhecendo. Em 2001 o país tinha 15, 5 milhões de habitantes com idade igual ou superior a 60 anos. Em dez anos este numero aumentou significativamente, chegando à marca de 23,5 milhões de pessoas. Deste modo, em 2011, passou a representar 12,1% da população brasileira, percentual que, em 2001, era 9%. Assim, apurou-se que o índice de envelhecimento no Brasil (relação entre o número de pessoas com mais de 60 anos e crianças com até 15 anos) na última década cresceu de 31,7 para 51,8. Estas informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no Foto: Marcelo Camargo/Abr está maior e mais produtivo dia 28 de novembro passado, como resultado de uma pesquisa sobre indicadores sociais. Contudo, o aumento do número de idosos na popu- Você sabia que em nosso país... ► Aproximadamente lação brasileira refletiu positivamente na relação de dependência econômica com a população ativa, como são classificadas as pessoas que se encontram na faixa etária entre 15 e 59 anos. Enquanto que em 2001 a relação entre o número de pessoas dependentes para cada 100 pessoas potencialmente ativas era 60,3, em dez anos este número caiu para 54,6. Segundo o IBGE, “este aumento relativo da população com idade potencialmente ativa pode ser uma boa oportunidade econômica para o país, desde que essas pessoas (no caso maiores de 60 anos) sejam inseridas no mercado de trabalho, especialmente em postos qualificados”. 3,4 milhões de idosos vivem sozinhos e que este total representa apenas 14,4% das pessoas maiores de 60 anos? Os demais 85,6% vivem com outras pessoas, sendo que apenas 30,7% dos idosos moram com os filhos. ► As mulheres são maioria na população idosa? Representam 55,7% do total de pessoas maiores de 60 anos, enquanto que os homens somam apenas 44,3%. ► Que do total de mulheres idosas, 63,7% são chefes de família e 76,8% são assistidas pela Previdência Social? 12