Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho - 150940
AUTOAVALIAÇÃO
Relatório Final
2012/2013
Responsável pela dinamização do processo de autoavaliação:
Conselho Pedagógico / Direção / Equipa de Avaliação/SAMEUniversidade Católica Portuguesa.
O presente guião cobre o seguinte período de:
01/09/2012 a 31/08/2013.
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INTRODUÇÃO
A Lei n.º 31/2002, de 2012, designada Lei do Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino não Superior, vem
estabelecer a avaliação das organizações educativas da educação pré-escolar e do ensino básico e secundário,
num sistema duplo, constituído pela avaliação externa, que certifica a autoavaliação, prevendo-se que esta última
modalidade de avaliação seja obrigatoriamente desenvolvida por cada escola.
O desenvolvimento dos níveis de autonomia pressupôs, desde o início do 2.º Contrato de Autonomia para o
desenvolvimento do Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas, a assunção da responsabilização e da
avaliação, quer na dimensão formativa conducente ao desenvolvimento organizacional, quer na dimensão de
prestação regular de contas à comunidade educativa e à administração educativa, valorizando-se neste processo
avaliativo a transparência da informação disponibilizada aos vários agentes da comunidade educativa.
Os processos avaliativos têm sido consequentes no agrupamento de escolas, quer pela integração dos resultados
no planeamento estratégico interno, no desenvolvimento de planos de melhoria e das práticas de autoavaliação do
agrupamento, quer pelos estímulos externos por parte da administração educativa ao desenvolvimento
organizacional, pela sua (co)responsabilização no estabelecimento de contrato(s) de autonomia com compromissos
de melhoria e responsabilidades próprias para o desenvolvimento do projeto educativo do agrupamento.
No relatório de autoavaliação em análise, foi sistematizada uma base de conhecimento, para ser disponibilizada à
comunidade educativa, com a finalidade de sustentar a reflexão interna, tendo em vista a definição de estratégias de
melhoria da qualidade da educação escolar.
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Domínios de Avaliação
Domínios
-AResultados
Objetivos contratualizados
(Objetivos operacionais definidos na cláusula 2 do Contrato de Autonomia celebrado em 15/02/2013)
2. Aumentar/consolidar as taxas do sucesso escolar, de transição/aprovação:
a) No 1.º ciclo nos 98%;
b) No 2.º ciclo de 96% para 98%;
c) No 3.º ciclo de 88% para 92%;
3. Aumentar as taxas de sucesso pleno:
a) No 1.º ciclo, de 93,5% para 96%;
b) No 2.º ciclo, de 77,0% para 83%;
c) No 3.º ciclo de, 63,4% para 70%;
7. Aumentar as taxas de sucesso, no 2.º e 3.º ciclo, nas disciplinas de:
a) Inglês de 83,6% para 90%;
b) Português de 83,2% para 90%;
c) Matemática de 80,2% para 86%.
10. Atingir ou aproximar o abandono escolar de 0%.
1. Adaptar ou desenvolver modelos pedagógicos alternativos e inovadores com as consequências respetivas
na organização do tempo, do espaço, dos métodos de ensino, dos materiais e da avaliação de todos os
elementos organizativos, no respeito pelos objetivos do sistema nacional de educação;
-BPrestação
do
serviço
educativo
4. Adaptar e diversificar as ofertas formativas no 2.º e 3.º ciclo, criando vias adequadas às necessidades e
expetativas de formação dos alunos, despertando e desenvolvendo aptidões em diferentes atividades
vocacionais direcionadas para diferentes perfis de alunos, no respeito pelos objetivos do sistema nacional
de educação.
5. Integrar as componentes locais e regionais no currículo dos alunos na área disciplinar de Estudo do Meio,
no 1.º ciclo, na disciplina de História e Geografia de Portugal, no 2.º ciclo, e nas disciplinas de História e
Geografia, no 3.º ciclo, respeitando os núcleos essenciais definidos a nível nacional.
6. Desenvolver ao longo do ensino básico mecanismos de diferenciação pedagógica no apoio à aprendizagem
e desenvolvimento de métodos de estudo, complementares à matriz curricular de cada ano de
escolaridade.
8. Desenvolver mecanismos de recuperação de aprendizagens em disciplinas nas quais os alunos não
obtiveram sucesso em finais do ano letivo e que condicionam a transição dos mesmos.
9. Organizar e gerir modalidades de apoio económico e social, tendo em vista o desenvolvimento integral dos
alunos, a prevenção da retenção, do absentismo e do abandono escolar.
11. Dinamizar as valências terapêuticas e apoios (terapia da fala, terapia ocupacional e fisioterapia) para
alunos com necessidades educativas especiais, desenvolvida por técnicos especializados do Centro de
Recursos para a inclusão (CRI).
12. Debelar situações económico-sociais que condicionem o acesso e sucesso escolar estabelecendo,
quando necessário protocolos de colaboração com outras instituições e associações da comunidade local.
-CLiderança
e
gestão
13. Selecionar pessoal docente garantindo a continuidade dos docentes em exercício ao abrigo de qualquer
mecanismo de mobilidade, no respeito pela legislação aplicável.
14. Organizar os horários do pessoal docente de forma a assegurar a totalidade das aulas previstas nos
horários dos alunos:
14a. Aproximar a taxa de realização de aulas a 100%.
15. Estabelecer protocolos de colaboração com outros estabelecimentos, instituições de ensino superior e
associações profissionais tendo em vista o desenvolvimento do plano de formação do pessoal docente e
não docente.
16. Estabelecer protocolo de colaboração com instituição de ensino superior visando o apoio externo no
desenvolvimento do processo de auto-avaliação institucional e implementação de projetos de melhoria.
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domínio
A
Resultados
A1- RESULTADOS ACADÉMICOS
A1.1 Sucesso Escolar- Transição/Aprovação
Gráfico 1 – Taxas de sucesso escolar
No 1ºciclo
A taxa do sucesso escolar (transição/aprovação) dos alunos do 1.º ciclo mantém-se praticamente
constante, variando entre 96,6% e 98,3%.
No 2º e 3º ciclo
A taxa global de sucesso dos alunos do 2.º ciclo varia entre 92,9% e 96,5%, enquanto que no 3.º ciclo varia
entre 89% e 84%.
Nos anos letivos de 2010/11, 2011/12 e 2012/13, os alunos que concluíram o 9.º ano de escolaridade sem registo
de qualquer retenção no seu percurso escolar situa-se na ordem dos 92,3%, 78% e 73,4%, respetivamente.
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A1.2 Sucesso Pleno
Gráfico 2 – Sucesso Pleno
No 1.º ciclo, considera-se “sucesso pleno” quando um aluno transita de ano, ou é aprovado em ano
terminal de ciclo com classificação igual ou superior a satisfaz nas áreas disciplinares de Português e Matemática
cumulativamente. As taxas de sucesso pleno, ao longo dos três anos, situaram-se num intervalo entre 93,2% e
94,6%; no último ano letivo em 93,3%.
No 2.º e 3.º ciclo, considera-se “sucesso pleno” quando um aluno transita com aproveitamento a todas as
disciplinas. As taxas de sucesso pleno, ao longo dos três anos, situaram-se num intervalo entre 68,6% e 74,8%,
sendo no último ano letivo de 71,1%.
Em 2012/13, nos 2.º e 3.º ciclos, dos 71,7% dos alunos que obtiveram sucesso pleno, salienta-se que
11,7% conseguiram obter uma média de classificação igual ou superior a 4,5.
Face a estes resultados o progresso verificado é significativo, pois evoluiu-se de uma taxa de sucesso
pleno no 2º e 3º ciclo de 63% para 74,8%, com um ganho de 11,8 pontos percentuais, contudo o objetivo não foi
ainda alcançado, com uma diferença de 5,2%.
A1.3 Mérito Académico
1.º ciclo
2º e 3º
ciclos
n.º de alunos
%
n.º de alunos
%
2010/11
100
10,8 %
60
9,3%
2011/12
92
10,6%
58
8,3%
2012/13
57
7,1%
45
8,2%
Tabela 1 – Quadro de Excelência
“A Lei de Bases do Sistema Educativo pretende, nos seus princípios organizativos, garantir o
desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade do individuo e criar condições de promoção do sucesso
escolar e educativo, valorizando a dimensão humana do trabalho escolar.” De acordo com o Regulamento Interno
do Agrupamento (artigo 33º) o Mérito Académico destaca alunos do 1.º ao 3.º ciclo, que para além do bom
comportamento e assiduidade, obtenham excelentes resultados escolares, traduzindo-se:
- No 1.º ciclo, numa menção de Excelente em pelo menos três das quatro áreas (Língua Portuguesa,
Matemática, Estudo do Meio e Expressões Artísticas).
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- No 2º. e 3.º ciclos, numa média igual ou superior a 4,5.
O Agrupamento, com toda a sua dimensão humana, dinamiza esta vertente que distingue os alunos de
forma inclusiva, reconhecendo quais os que sobressaem pelo valor das suas competências cognitivas e de
aplicação escolar e, também, aqueles que pelas suas atitudes positivas se salientem pela excelência do seu
comportamento cívico e social. No presente ano letivo o quadro de mérito abrangeu 6 alunos do 1.º ciclo e 4 no 2.º
e 3.ºciclos.
A1.4 Taxas de Sucesso, nas disciplinas de Português, Inglês e Matemática.
Gráfico 3 – Taxas de sucesso nas disciplinas de Português, Inglês e Matemática.
Português
Em relação à língua materna, a taxa de sucesso tem vindo a diminuir em relação a 2010/11. No sétimo ano
de escolaridade, e em relação ao ano letivo anterior, registou-se uma subida de sete pontos percentuais, situandose atualmente nos 78% de sucesso.
Como descida mais acentuada regista-se o nono ano de escolaridade com 86% de sucesso em 2010/11, 74% em
2011/12 e 68% em 2012/13.
Inglês
Analisando comparativamente os gráficos com as taxas de sucesso da disciplina de Inglês nestes três
últimos anos letivos, verifica-se, no terceiro ciclo, houve uma melhoria desde 2010/11. No sétimo ano passou-se de
63% de taxa de sucesso para os atuais 76% e no oitavo ano a subida foi de 74% para 87% No nono ano registou-se
uma ligeira descida de 89% para 87%.
Globalmente, a taxa de sucesso na disciplina de Inglês subiu dois pontos percentuais em relação a 2010/11.
Matemática
Numa análise comparativa dos três anos letivos, pode-se observar que a taxa de sucesso da disciplina de
Matemática foi decrescendo vindo dos 82% em 2010/11 para os atuais 77%. No sétimo ano, tem-se vindo a registar
evolução na taxa de sucesso, nomeadamente 59%, 64% e 79% em 2010/11, 2011/12 e 2012/13 respetivamente.
No oitavo ano, foi onde se registou maior oscilação, vindo de 80% de sucesso em 2010/11, descendo para os 59%
no ano seguinte e em 2012/13 situa-se nos 69%.
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É de referir ainda, a importância do trabalho de articulação entre os docentes do 2.º e 3.º ciclos, através da
partilha de materiais e de experiências de aprendizagem, elaboração conjunta de materiais, planificação de
atividades e tarefas a desenvolver nas aulas, momentos de reflexão das práticas educativas e de avaliação das
aprendizagens dos alunos, definição de estratégias com vista à melhoria dos resultados dos alunos, entre outros.
Em 2012/13 este tipo de trabalho foi também alargado aos docentes de português e aos docentes de inglês, assim
como a todas as disciplinas do currículo do 2.º e 3.º ciclo.
A1.5 Planos de Recuperação/ Plano de Acompanhamento Pedagógico Individual (PAPI)
Ano letivo
2010/11
1ºciclo
76,6
2ºciclo
80,0
3ºciclo
77,1
2011/12
75,0
77,8
62,5
2012/13 1)
80,2
72,7
68,2
Tabela 2 –- Taxas de sucesso (%) dos Planos de Recuperação/PAPI1)
No 1.º Ciclo, em 2012/13, foram implementados 131 planos de acompanhamento pedagógico individual
repartidos pelos quatro anos de escolaridade, dos quais 80,2% obtiveram sucesso.
Nestes últimos três anos letivos, no universo de alunos do 1.º ciclo, a percentagem de alunos que
beneficiaram de plano de recuperação/plano de acompanhamento pedagógico individual oscilou entre 11,3% (em
2010/11), 8,7% (em 2011/12) e 16,2% (em 2012/13).
No 2.º Ciclo, em 2012/13, foram implementados 77 planos de acompanhamento pedagógico individual, dos
quais 72,7% obtiveram sucesso.
No 3.º Ciclo, em 2012/13, foram implementados 154 planos de acompanhamento pedagógico individual,
68,2% dos quais obtiveram sucesso.
Nestes últimos três anos letivos, no universo de alunos do 2.º e 3.º ciclos, a percentagem de alunos que
beneficiaram de plano de recuperação/plano de acompanhamento pedagógico individual tem vindo a oscilar entre
33,3%, 37,8% e 37,9% nos anos de 2010/11, 2011/12 e 2012/13 respetivamente.
A1.6 Avaliação Externa
Provas de Aferição / Provas Finais - Taxas De Sucesso
1.º CICLO
4.º Ano
Ano
letivo
2010/11 a)
2011/12 a)
2012/13 b)
PORTUGUÊS
MATEMÁTICA
Agrupamento
Nacional
Agrupamento
Nacional
91,9%
90,5%
50,5%
87,6%
80,0%
53,0%
83,6%
67,7%
79,9%
80,3%
56,0%
68,0%
Tabela 3 - Taxas de sucesso – 4.ºAno
Nas escolas do Agrupamento, na disciplina e Português do 4.º ano de escolaridade, a queda da taxa de
sucesso esteve na ordem dos 40% de 2011/12 para 2112/13, enquanto que a nível nacional essa queda situou-se
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nos 27%. No que respeita à média das percentagens em 2012/13 esta foi de 47,8%, ligeiramente abaixo da média
nacional que foi de 48,7%.
Na disciplina de Matemática, a queda na taxa de sucesso foi de cerca de 12% quer no agrupamento como
a nível nacional. A média no Agrupamento situou-se nos 65,2% enquanto a nível nacional foi de 56,9%.
Nos anos letivos 2010/11 e 2011/12, o tipo de prova implementada foi de aferição, que como o nome indica, não
teve peso no cálculo da classificação final. Já em 2012/13 a prova passou a “prova final” e teve um peso de 25%.
2.º E 3.º CICLO
PORTUGUÊS
MATEMÁTICA
6.º Ano
Ano
letivo
2010/11
2011/12
2012/13
9.º Ano
Escola
Nacional
Escola
Nacional
88,2 %
82,7%
47,8%
84,3%
76,0%
77,4%
70,3%
43,2%
56,4%
64,0%
a)
6.º Ano
Ano
letivo
2010/11
2011/12
a)
2012/13
Tabela 4 - Taxas de sucesso 6.º e 9.º Anos
9.º Ano
Escola
Nacional
Escola
Nacional
80,4% a)
75,5%
59,2%
64,7%
56,0%
73,6%
93,4%
58,1%
41,6%
55,0%
a)
a)
a) Dado não fornecido pelo GAVE
No 6.º ano de escolaridade, no ano letivo 2010/11, o tipo de prova implementada foi de aferição. Já nos
dois últimos anos letivos as provas, designadas de “provas finais” tiveram peso na classificação final, peso esse de
25% e 30% nos anos letivos de 2011/12 e 2012/13 respetivamente.
Na disciplina de Português, a queda foi mais acentuada no 9.º ano (7% de 2011/12 para 2012/13)
enquanto que no 6.º ano a queda de 5,5% no mesmo período de tempo. Em ambos os níveis de escolaridade as
referidas quedas foram inferiores à registada a nível nacional.
Na disciplina de Matemática, de 2011/12 para 2012/13 a queda situou-se nos 4,9 % no 6.º ano (inferior à
queda nacional que foi de 8,7%) e nos 19,8% no 9.ºano (superior à queda nacional que se situou nos 13,4%).
Provas Finais - médias
PORTUGUÊS
Ano
letivo
2010/11
2011/12
2012/13
MATEMÁTICA
6.º Ano
Escola
60%
47%
9.º Ano
Nacional
Escola
Nacional
59%
52%
52%
53%
47%
51%
54%
48%
Ano
letivo
2010/11
2011/12
2012/13
6.º Ano
Escola Nacional
62%
53%
54%
49%
9.º Ano
Escola Nacional
59%
77%
50%
44%
54%
44%
Tabela 5– Média das percentagens
Nos últimos dois anos letivos a média nas provas finais de Português tem vindo a diminuir. No 6.º ano a
queda foi mais acentuada no último ano (13%), enquanto que a nacional foi de 7%. No 9.ºano, a média foi
ligeiramente abaixo da nacional nos últimos dois anos letivos, com um ponto percentual de diferença.
Na disciplina de Matemática, a média das provas finais esteve sempre acima da média nacional. Contudo,
no último ano a queda (27%) esteve acima da queda nacional (20%), no 9.º ano de escolaridade.
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A2 –RESULTADOS SOCIAIS
A2.1 Participação dos alunos na vida da escola
O Agrupamento promove atividades que envolvem diferentes dimensões da educação, nomeadamente:
educação ambiental/desenvolvimento sustentável; educação rodoviária; educação para a defesa e a segurança/
educação para a paz; educação para a saúde e a sexualidade; educação literária, educação artística, educação
desportiva, incentivando os alunos a conhecerem e a exercerem os seus direitos e deveres em diálogo e no respeito
pelo outro, a adotarem comportamentos e hábitos de vida saudáveis. Estas componentes estão presentes nas
diversas atividades, clubes e projetos implementados, nos quais as crianças e alunos participam com interesse e
empenho.
No âmbito da educação literária, as atividades integradas no Plano Nacional de Leitura motivaram e
mobilizaram um conjunto alargado de alunos na educação pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclo. Verificou-se um acréscimo
no gosto dos alunos pela leitura e a constatação da importância da leitura, o desenvolvimento da capacidade leitora,
interpretativa e o aperfeiçoamento de técnicas de escrita, designadamente nas salas de aula, nas bibliotecas e na
família.
As Bibliotecas Escolares do Agrupamento (BE) são um espaço de aprendizagem dinamizador de cultura
e promotor do desenvolvimento das diferentes literacias. Das atividades realizadas, destacam-se as seguintes: a
“Hora do Conto”, enriquecida, através da concretização dos “Intervalos Doces”, as “Leituras Diversas”, as
“Declamação de Poemas”, a “Ilustração de Histórias e de Marcadores de.Livros”, as “Histórias que Saltam do Baú”,
os “Contos do Mundo” em que a contadora de histórias Vitória Triães sensibilizou os alunos para a defesa dos
direitos humanos e a partir daí foram realizadas várias atividades que culminaram no dia 10 de dezembro com a
exposição duma “árvore da paz”. A ida do teatro às escolas, realizadas nos Jardins de Infância e escolas do 1º
Ciclo, em parceria com o SABEbcl, a dramatização do conto “Os músicos de Bremen” por um grupo de alunos do 6º
ano, quer na EB Rosa Ramalho, quer na EB1 de Remelhe. “A Inês e a Galinha Pedrês que contava até três e falava
olarês” e “Os Meninos Gordos” que deram a conhecer aos alunos do 1º Ciclo as peças de olaria tradicional de
Barcelos e os alunos, inspirados nas histórias, desenharam e pintaram numa peça os motivos desta olaria, atividade
organizada em colaboração com o Museu de Olaria de Barcelos; a ida do teatro às escolas, com a peça “O
Pinóquio”, apresentado pela APACI (Associação de Pais e Amigos das Crianças Inadaptadas) e em parceria com o
SABEbcl. As atividades de formação de utilizadores, “À descoberta da biblioteca” e “O sabor da leitura” destinadas a
todos os alunos do 5º ano e que permitem ficar a conhecer o funcionamento da Biblioteca Escolar.
Relativamente às atividades de enriquecimento curricular, há a registar uma boa articulação inter-ciclos
e entre os docentes dos vários níveis de ensino e áreas disciplinares, bem como a participação entusiástica dos
alunos nas atividades. Destacam-se as atividades “Uma escola para todos e para cada um: à descoberta do 2.º
ciclo”, desenvolvida na escola sede do agrupamento, com os alunos do 4.º e 5.º ano, facilitadoras da transição entre
ciclos.
Os “Concertos Musicais” dos alunos do ensino articulado, a “Chuva de Estrelas” que promoveram a articulação
entre 2.º e 3.º ciclo, foram mais uma vez espetáculos muito participados granjeando o entusiasmo dos alunos,
deram a conhecer à comunidade educativa o talento musical dos mesmos.
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No projeto PROSEPE-Clube do Azevinho, os alunos participaram ativamente nas atividades
desenvolvidas, estimularam a sua capacidade de iniciativa, promoveram a sua autonomia, zelaram pela
preservação da natureza, pela sua conservação e contribuíram também para o seu êxito pessoal e de grupo. Numa
atividade conjunta, os alunos do curso de educação formação - CAD e os alunos do grupo-equipa de BTT
projetaram e procederam à construção de uma pista de BTT. A construção desta pista teve como preocupação
fundamental, que a mesma se realizasse em perfeita harmonia com a natureza e que este espaço passasse a ser
valorizado pelos alunos da escola.
Relativamente ao Clube europeu, destaca-se o evento mais importante, a visita ao Parlamento Europeu
em Bruxelas. Os alunos inscritos no clube europeu trabalharam na pesquisa, engrandecimento, dinamização do
Blogue (http://clubeuropeu2011.blogspot.pt/), e a sua partilha no facebook, Twitter e webrádio, o que se traduziu
num elevado número de visitas à escala nacional e global. No final do ano para comemorar o Dia da Europa,
organizou-se uma atividade na qual os alunos estiveram “ à Conversa com uma eurodeputada, Dr.ª Ana Gomes”.
Para encerrar o projeto do ano letivo 2012/13, realizou-se uma Viagem Intercultural à cidade de Valência em
articulação com o Prosep - Clube do Azevinho.
O Clube do Desporto Escolar contribuiu para o desenvolvimento integral dos alunos, uma vez que, através
de uma oferta de modalidades (individuais, coletivas e de grupo-equipa de competição) diversificada (futsal, xadrez,
multiactividades, BTT), foi-lhes proporcionada uma vivência desportiva mais aprofundada como fazer parte de um
grupo equipa e permitir-lhes trabalhar em grupo e para o grupo, incutir disciplina, cumprir regras e ainda ter contacto
com outras escolas e alunos com realidades diferentes.
Relativamente ao Clube da Webrádio, as equipas de alunos participaram com motivação, empenho e
responsabilidade no desenvolvimento da programação e da difusão, consolidando a presença deste projeto de
entretenimento no quotidiano escolar.
Os alunos participaram com empenho, interesse e motivação nas sessões dinamizadas pela equipa de
psicólogos, nomeadamente sessões “Olá 1.º ano” dirigidas os alunos que ingressaram no 1.º ciclo, as sessões
“Felisbela no Mundo dos Exames” destinadas a alunos do 4.º ano de escolaridade, das sessões do Programa de
Orientação Vocacional “9.º ano…e agora?”, na sessão de informação coletiva dirigida a alunos do Curso de
Educação e Formação de tipo 2 de Operador de CAD.
A2.2 Ambiente educativo (cumprimento das regras disciplinares)
Os docentes e não docentes valorizam o ambiente educativo saudável, harmonioso, pautado pelo respeito
mútuo, solidariedade e sentido de responsabilidade. O bom comportamento dos alunos é valorizado, numa relação
de proximidade e respeito, na qual os docentes e não docentes estimulam os alunos a expressar as suas
preocupações, opiniões e os seus interesses.
Existem orientações explícitas para a atuação segura e articulada entre os docentes e os assistentes
operacionais, diretores de turma e direção. As famílias são envolvidas no acompanhamento das situações mais
problemáticas, visando o desenvolvimento adequado da formação pessoal e social dos alunos. Os casos de
indisciplina são pouco significativos. Na escola sede, num universo de 647 alunos, foram instaurados quatro
procedimentos disciplinares.
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No sentido de auscultar a opinião dos alunos, referente às dimensões de comportamento, participação
na vida escolar e envolvimento nos processos de decisão responderam a um inquérito 158 alunos, sendo 87 do
1.ºciclo e 71 alunos do 2.º e 3.º ciclo. Na tabela 6 encontram-se registadas as questões e a respetiva percentagem
de respostas “concordo plenamente” ou “concordo”.
Conheço bem as regras de comportamento da escola.
A escola é um lugar disciplinado e seguro.
Gosto de participar nas atividades e projetos da escola.
As visitas de estudo que tenho feito ajudam-me a aprender mais e melhor.
Nas aulas há um ambiente de tranquilidade e respeito.
1.º ciclo
3º e 4º
2.º e 3.º
ciclo
96,6%
98,8%
100%
97,7%
75,9%
97,2%
84,5%
84,5%
88,7%
69%
Tabela 6 – Resultados inquérito aos alunos
Relativamente ao ambiente educativo, as dimensões que recolhem maior concordância por parte dos
alunos referem-se ao conhecimento das regras de comportamento da escola e das escolas do agrupamento serem
lugares disciplinados e seguros. O ambiente de tranquilidade e respeito nas salas de aula é a dimensão que reúne
menor grau de concordância por parte dos alunos. Este fator deriva da perceção que os alunos têm de que a
“conversa” entre alunos, na sala de aula, perturba o funcionamento das aulas e interfere na ação dos docentes nos
processos de ensino.
Relativamente à participação ativa dos alunos nos diversos clubes, projetos e atividades implementadas no
âmbito do plano anual de atividades e, pelas vantagens educativas decorrentes, a realização de visitas de estudo
são aquelas que reúnem um grau de concordância muito elevado por parte dos alunos. Todas as turmas realizaram
uma visita de estudo a locais/instituições de interesse pedagógico contribuindo para o enriquecimento do currículo
escolar, complementadas no 2.º e 3.º ciclo por uma ida ao teatro para visionamento de uma peça de teatro.
A2.3 Impacto da escolaridade no percurso dos alunos (acompanhamento do percursos e sucesso dos alunos)
Percurso escolar dos alunos após o 9.º ano de escolaridade
O impacto da escolaridade no percurso dos alunos (acompanhamento do percursos e sucesso dos alunos),
após o 9.º ano de escolaridade é uma preocupação inerente às dinâmicas e desafios a que se propõe a gestão do
agrupamento.
Ano
Letivo
Alunos que prosseguiram estudos/formação
N
%
2010/2011
52
100
2011/2012
109
96
2012/2013
80
100
Tabela 7– Alunos que prosseguiram estudos/formação após a conclusão do 9.º ano de escolaridade (ensino regular)
A taxa de alunos que prossegue estudos/formação após a conclusão do 9.º ano de escolaridade tem-se
situado nos 100%, com exceção do ano letivo 2011/2012, em que se registou uma diminuição de 4%.
Ano
Cursos
Cursos com dupla certificação
Letivo
Científico-Humanísticos
(12.º ano e qualificação profissional de nível 3)
2010/2011
56%
44%
2011/2012
56%
44%
2012/2013
31%
69%
Tabela 8 – Alternativa de formação escolar e profissional escolhida como 1.ª opção pelos alunos que prosseguiram
estudos/formação após o 9.º ano de escolaridade.
Relatório de AutoAvaliação 2012/13------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------11
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
Na tabela 8 pode verificar-se que a percentagem de alunos que optou por prosseguir estudos através da
frequência de um Curso Científico-Humanístico, a qual tinha aumentado 3% nos anos letivos 2010/2011 e
2011/2012 relativamente ao ano letivo de 2009/2010, diminui 25%, no presente ano letivo, comparativamente aos
dois últimos anos, observando-se um aumento em igual percentagem da opção por cursos que conferem dupla
certificação
ALUNOS QUE PROSSEGUIRAM ESTUDOS
100
7
44
Escolas Secundárias
Cursos Profissionais/Cursos
de Aprendizagem
%
N
16
Escolas Profissionais/Entidades
9
56
Formadoras
Tabela 9 – Alunos que pretendem prosseguir estudos/formação após a conclusão
do Curso de Educação e Formação Tipo 2 no ano letivo 2012/2013
No presente ano letivo 2012/2013, como se pode observar na tabela 9, todos os alunos (100%) que
concluíram o 9.º ano de escolaridade através da frequência de um Curso de Educação e Formação de Jovens
efetuou matrícula para prosseguimento de estudos/formação. Salienta-se que todos os alunos se encontram
abrangidos pelo regime de escolaridade obrigatória (12.º ano).
ALTERNATIVA DE FORMAÇÃO ESCOLAR
E PROFISSIONAL ESCOLHIDA
9.º 1
9.º 2
N.º DE ALUNOS
9.º 3
9.º4
18
12
17
17
%
CEF CAD
Total
16
80
100
25
31
23
29
32
40
Cursos Científico7
4
10
4
0
Humanísticos
Cursos Profissionais
3
5
1
7
7
Escolas Profissionais/ Cursos Profissionais/
8
3
6
6
9
outras instituições
Aprendizagem
Tabela 10 – Alternativa de formação escolar e profissional escolhida como 1.ª opção pelos alunos que
estudos/formação após o 9.º ano de escolaridade por turma
Escolas
Secundárias
vão prosseguir
A análise da tabela 10 permite-nos verificar que dos 80 alunos que vão prosseguir estudos/formação após
o 9.º ano de escolaridade, 31% optaram por um Curso Científico-Humanístico, vocacionado para o prosseguimento
de estudos superiores de caráter universitário ou politécnico e 69% dos alunos optaram por Cursos Profissionais e
de Aprendizagem orientados para a conclusão do ensino secundário e inserção no mundo do trabalho com uma
qualificação profissional de nível III (nível intermédio), ainda que permitam, igualmente, o ingresso no ensino
superior (mediante a realização das provas de ingresso exigidas pelo curso superior pretendido).
A3 - RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE
Na avaliação deste parâmetro, foram aplicados inquéritos aos encarregados de educação seguintes agentes da
comunidade educativa:
- encarregados de educação (tabela 11) e alunos (tabela 14)
- pessoal docente e não-docente (tabela13)
Os inquéritos foram aplicados por amostragem no caso dos encarregados de educação e dos alunos,
correspondente a 240 e158 inquiridos, respetivamente.
Relatório de AutoAvaliação 2012/13------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------12
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
No caso dos docentes e não-docentes, foi inquirida toda a população que se traduziu em 171 respostas, das quais
116 são relativas a docentes e 55 a não docentes.
A3.1 Grau de satisfação de alunos, pais/encarregados de educação, pessoal docente e não docente
Encarregados de Educação
Na tabela 11 os valores percentuais registados refletem a percentagem de respostas “concordo plenamente”
ou “concordo”.
O ensino neste Agrupamento é bom.
O meu filho/educando é incentivado a trabalhar para ter bons resultados
A escola/JI é um lugar disciplinado e seguro.
O serviço de refeitório responde às necessidades da escola.
A Direção está a fazer um bom trabalho.
Os serviços administrativos funcionam bem.
Gosto que o meu filho/educando frequente esta escola/JI.
PréEscolar
1.º ciclo
2.º e 3.º
ciclos
91,1%
98,3%
98,2%
67,8%
92,9%
85,7%
100%
89,2%
93,1%
80,8%
48,5%
81,5%
76,9%
88,5%
87%
90,7%
75,9%
51,8%
79,6%
81,5%
87,1%
Tabela 11 – Resultados inquérito aos encarregados de educação.
Na tabela 12 os valores percentuais registados refletem a percentagem de pais que “não responde” ou “não
sabe”.
No ano letivo 2011/2012, os resultados dos alunos do Agrupamento nas Provas de
Aferição do 4.ºano foram superiores à média nacional.
No ano letivo 2011/2012, os resultados dos alunos da Escola nos Exames de 6.º e
9.º ano foram superiores à média nacional.
PréEscolar
1.º ciclo
92,9%
66,9%
2.º e 3.º
ciclos
38,9%
Tabela 12 – Resultados inquérito aos encarregados de educação.
Pessoal docente e não-docente
Na tabela abaixo os valores percentuais registados refletem a percentagem de inquiridos que respondeu
“concordo plenamente” ou “concordo”.
O ensino neste agrupamento é de qualidade.
O plano de atividades é aberto ao exterior.
Participo em projetos e nas atividades do PAA.
O comportamento dos alunos é bom.
Os alunos respeitam o pessoal docente.
Os alunos respeitam o pessoal não docente.
A escola tem adequadas condições de higiene e limpeza.
O uso dos computadores na sala de aula é prática comum nesta escola.
Os serviços administrativos funcionam bem.
O refeitório/bufete respondem às necessidades da escola.
As situações de indisciplina são bem resolvidas.
Gosto de trabalhar neste agrupamento.
O ambiente de trabalho é bom.
Docentes
Não
Docentes
92,2%
84,4%
92,2%
57,7%
71,6%
60,4%
81,1%
67,2%
83,6%
66,4%
74,1%
87,1%
91,4%
78,2%
69,1%
50,9%
50,9%
76,3%
63,6%
87,2%
65,5%
83,7%
72,7%
65,5%
90,9%
89,1%
Tabela 13 – Resultados inquérito a docentes e não-docentes
Relatório de AutoAvaliação 2012/13------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------13
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
Pode concluir-se que, globalmente, os docentes do agrupamento de escolas Rosa Ramalho, estão
bastante satisfeitos com a qualidade do ensino, com o seu Plano anual de atividades (PAA), e a sua participação.
Os docentes vêem com satisfação a qualidade do ensino no agrupamento, a participação em projetos e no PAA e
ainda o bom ambiente envolvente. Também é bem visto o funcionamento dos serviços administrativos assim como
as condições de higiene e limpeza da escola.
Relativamente ao pessoal não docente, verifica-se que a maioria concorda com as afirmações positivas que
constam do questionário, no entanto apenas 50,9% dos inquiridos concorda quando se fala do seu envolvimento ou
participação no PAA.
É de salientar o facto de ser do agrado de todos os inquiridos trabalhar na escola e que consideram ser
bom o ambiente de trabalho.
Alunos
No 1.º ciclo, o inquérito foi aplicado a 87 alunos do 3.º e 4.º anos, no 2.º e 3.º ciclo envolveu 71 alunos.
Na tabela 14 os valores percentuais registados refletem a percentagem de inquiridos que respondeu “concordo
plenamente” ou “concordo”.
1.º ciclo
Faço experiências nas aulas com alguma frequência
Utilizo a Biblioteca para fazer trabalhos e leituras.
Uso o computador com frequência na sala de aula.
As visitas de estudo que tenho feito ajudam-me a aprender mais e melhor.
As salas de aula são confortáveis.
A escola tem adequadas condições de higiene e limpeza.
Estou satisfeito com o serviço de refeitório na escola.
Os funcionários e professores tratam os alunos com respeito.
Gosto de frequentar esta escola.
A introdução do cartão eletrónico do aluno (GIAE) é útil.
No ano letivo 2011/2012, os resultados dos alunos da Escola nos Exames de
6.º e 9.º ano foram superiores à média nacional.
60,9%
55,2%
60,9%
97,7%
87,3%
94,2%
78,2%
98,8%
100%
2.º e 3.º
ciclo
57,8%
49,3%
88,7%
80,3%
81,6%
80,3%
84,5%
87,4%
91,5%
69%
Tabela 14 – Resultados inquérito a alunos
No 1.º ciclo, em relação às atividades desenvolvidas na escola o grau de satisfação dos alunos é muito
bom, já no que se refere à utilização da biblioteca como um recurso para fazer trabalhos e leituras os alunos não
podem usufruir porque o recurso não existe nas escolas do 1º ciclo à exceção da escola de Remelhe (Eb1/JI).O uso
do computador na sala de aula é feito com frequência, assim como, as experiências e ainda a participação nas
atividades e projetos da escola, destacando-se as visitas de estudo, como momentos/experiências didáticas do
agrado geral dos alunos. Os alunos referem que os funcionários e professores tratam os alunos com respeito e que
as salas de aula são confortáveis e a escola tem adequadas condições de higiene e limpeza. O serviço de refeitório
é também do agrado da maioria dos alunos e 100% dos inquiridos respondem que gostam de frequentar a escola
onde estão inseridos e onde desenvolvem as suas aprendizagens.
No 2.º e 3.º ciclo, pelas respostas dadas pelos alunos podemos verificar que 87,4% dos inquiridos gosta de
frequentar a escola. O Projeto Educativo do agrupamento está a ter uma muito boa aceitação junto dos alunos,
contribuindo para o sucesso dos mesmos, quer ao nível cognitivo, quer ao nível dos valores e atitudes.
Relatório de AutoAvaliação 2012/13------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------14
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
A introdução do cartão eletrónico é destacada positivamente por 91,5% dos inquiridos como sendo útil. No
que respeita aos resultados da escola nos exames de 6.º e 9.º ano, 69% afirma ter conhecimento que estes são
superiores à média nacional.
Avaliação do Domínio A
2.
3.
7.
10.
Objetivos Contratualizados
Aumentar/consolidar as taxas do sucesso escolar, de transição/aprovação:
a) No 1.º ciclo nos 98%;
b) No 2.º ciclo de 96% para 98%;
c) No 3.º ciclo de 88% para 92%;
Aumentar as taxas de sucesso pleno:
a) No 1.º ciclo, de 93,5% para 96%;
b) No 2.º ciclo, de 77,0% para 83%;
c) No 3.º ciclo de, 63,4% para 70%;
Aumentar as taxas de sucesso, no 2.º e 3.º ciclo, nas disciplinas de:
a) Inglês de 83,6% para 90%
b) Português de 83,2% para 90%;
c) Matemática de 80,2% para 86%.
Atingir ou aproximar o abandono escolar de 0%.
Aquém
Conseguido
Superado
X (96,6%)
X (92,9%)
X (84%)
X (94,6%)
X (78,1%)
X (63,1%)
X (83%)
X (81%)
X (77%)
X
Relatório de AutoAvaliação 2012/13------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------15
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
domínio
B
Prestação do
Serviço Educativo
B1- Planeamento e Articulação
B1.1 Gestão articulada do currículo (vertical e horizontal)
Os Planos Turma (PT) são elaborados e implementados desde a educação pré-escolar até ao terceiro ciclo
de ensino. A avaliação dos mesmos é feita ao longo do ano de forma a permitir os reajustamentos necessários. No
final do ano letivo, nas reuniões de departamento/conselho de turma, os docentes fazem a avaliação do trabalho
desenvolvido.
Relativamente ao pré-escolar, foram analisados vinte e dois questionários e os aspetos mais positivos
apontados foram os seguintes: os conhecimentos científicos que proporcionaram as atividades propostas foram
muito positivos na evolução e desenvolvimento das crianças; houve participação e colaboração da comunidade
envolvente e articulação com as famílias; os alunos descobriram o meio (passado e presente) através do estudo das
tradições, usos e costumes. Houve articulação com o projeto do agrupamento “ descobrir, conhecer e preservar o
Património cultural e natural e também articulação com o Plano Nacional de Leitura com o tema “O Mar”.
Relativamente à articulação com as famílias e outros elementos da comunidade, esta foi feita através de descoberta
de talentos na família, com a elaboração de trabalhos em casa, tendo como parceiros a Junta de freguesia,
Associação de Pais, Câmara Municipal, Museu de Olaria, Museu da Ciência Viva e Nau Quinhentista.
Todas as docentes elaboraram o PT de acordo com o guião aprovado, tendo em conta a caraterização das turmas
no contexto escolar, social, económico e cultural. Foram identificados os problemas das turmas, não esquecendo as
prioridades educativas e a diferenciação pedagógica, promovendo a articulação entre ciclos de ensino, as famílias,
autarquias e outros membros da comunidade.
Relativamente ao 1.º ciclo foram analisados quarenta e nove questionários, sendo apresentados os
seguintes aspetos positivos: o plano de turma permite um maior e melhor conhecimento dos alunos, traçam-se
estratégias e apoios, reformulando-se sempre que necessário. Implementa-se uma pedagogia diferenciada, apoio e
ensino individualizado, trabalho cooperativo, valorizando-se a oralidade e promovendo-se a autonomia. Este
documento permitiu organizar a informação e projetar a ação do professor para o ano letivo seguinte. Dá a
possibilidade de conhecer melhor os alunos para se poder atuar na resolução dos problemas apresentados pelos
mesmos, utilizando estratégias diversificadas de ensino/aprendizagem no sentido de conduzir os alunos ao sucesso.
Relatório de AutoAvaliação 2012/13------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------16
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
Desenvolvem-se o interesse pela investigação/experimentação, integrando os projetos da turma que vão de
encontro ao Projeto Educativo. A estruturação/reajustamento de projetos incluídos no Plano de Turma permitiram
delinear estratégias/atividades que fossem de encontro às necessidades de todos os alunos, desenvolvendo as
suas capacidades e potencialidade e ajudando a ultrapassar as dificuldades sentidas em alguns momentos ou
conteúdos. Foram acionados todos os mecanismos que respondessem às prioridades de ação definidas no plano e
que permitiram o desenvolvimento integral dos alunos, através de atividades significativas e de grande
enriquecimento pessoal, social, cultural e académico. Pretendeu-se também incentivar a participação das famílias
no processo educativo e estabelecer relações de afetividade e colaboração com a comunidade.
Relativamente ao segundo e terceiro ciclo, foram respondidos vinte e seis questionários, sendo que
vinte deles só conseguiram a articulação curricular em parte. Relativamente a aspetos a melhorar, consideraram
que o Plano de Turma deveria ser mais simplificado pois há repetição de muita informação. Deverá melhorar-se a
articulação curricular.
B1.2 Trabalho Articulado
Relativamente ao 1.º ciclo, as atividades realizadas foram: articulação da planificação curricular de acordo
com as metas de aprendizagem, dos critérios de avaliação e das atividades do Plano Anual de Atividades dos
quatro departamentos; articulação entre o 1º e 2º ciclo, relacionada com atividades a desenvolver no âmbito do
Plano Nacional de Leitura e sua operacionalização pelos quatro departamentos; harmonização das propostas de
seleção dos manuais escolares de Português e Estudo do Meio para o 4.º ano. O trabalho foi considerado Muito
Bom, sendo o tempo de reuniões adequado. Quando foi necessário, realizaram-se reuniões informais e contactos
diversos. As mais-valias deste tempo de trabalho articulado na melhoria do trabalho do departamento foram as
seguintes: uma maior unidade na ação, uma harmonia conjunta para a realização das mesmas atividades, uma
maior uniformização das diretivas sem falha de informação, uma preparação conjunta das reuniões dos diferentes
departamentos.
Em relação do 2.º e 3.º ciclo, as atividades realizadas foram muitas e muito diversas.
Houve algumas atividades que foram realizadas por praticamente todos os departamentos, tais como: elaboração e
análise das planificações anuais, trimestrais e de aula; análise e elaboração das fichas de avaliação de diagnóstico
e aferição dos critérios de correção; análise dos resultados de avaliação final de período; análise do cumprimento
das planificações; análise das aulas de apoio educativo de Português, Inglês e Matemática; elaboração de
propostas para o Plano Anual de Atividades e balanço das atividades realizadas; elaboração de fichas de avaliação
e de trabalho e da prova de equivalência à frequência do 2.º e 3.º ciclo. Foram também planificadas e organizadas
as visitas de estudo, procedendo-se posteriormente à sua avaliação e elaboração do respetivo relatório. Em todos
os departamentos foram analisados e partilhados diversos materiais pedagógicos. Foram também analisados os
manuais escolares a adotar para 9º ano.
Relativamente às atividades específicas de cada departamento, foram estas as realizadas:
No departamento de Matemática e Ciências Experimentais, na disciplina de Ciências Naturais foram
preparadas e posteriormente avaliadas várias saídas de campo, foram estruturadas e planificadas as aulas de
Relatório de AutoAvaliação 2012/13------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------17
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
Educação Sexual (PRESSE). Foram elaborados os protocolos experimentais e definidos os seus critérios de
avaliação. Foi também realizado um levantamento do material de laboratório e elaborada uma lista de
necessidades. Foram preparadas as atividades de Campanha de Leite e Dádiva de Sangue. Na disciplina de
Matemática, foram estas as atividades específicas: elaboração de questões de aula, planificação de atividades no
âmbito das “figuras de plano”, “ângulos” e “inequações”, GeoGebra, elaboração do folheto Mat+ Junior e do blogue
Matemática na corrente do Cávado, planificação de atividades para a sala de estudo.
Na disciplina de Física-Química, foram programadas atividades para o dia da ciência, para o dia mundial da cultura
científica, montagem de um banco de ótica e seleção de materiais para lecionação do conteúdo momento de força.
Na disciplina de TIC foi elaborado o Plano Tecnológico da educação para o 1º ciclo.
Os professores deste departamento avaliaram o seu trabalho em Muito Bom porque permitiu que todos os
elementos trabalhassem em conjunto. Contudo, consideram que 45 minutos semanais são manifestamente
insuficientes para o trabalho a realizar, tornando demasiado limitativo em especial aos docentes que têm mais de
um nível e ensino. Propõem o alargamento deste tempo de trabalho articulado para 90 minutos e todos os
departamentos estarem em articulação ao mesmo tempo.
Relativamente ao departamento de Línguas, foi estruturado o modelo de prova oral a ser implementado
aos alunos do 9º ano, planificadas e avaliadas as atividades do Plano Anual de Atividades, tais como Comemoração
do Natal, Semana da Leitura, Plano Nacional de Leitura e Concurso nacional de leitura, idas ao teatro, semana da
poesia, campeonato SuperTmatik e sarau de poesia. Foram elaborados as provas globais para alunos de 5º,7º e 8º
ano, com as respetivas cotações e critérios de classificação; Foram elaboradas as informações Prova Final de
Inglês e Francês, oral e escrita, e a provas finais de equivalência à frequência de 6º e 9º ano de Inglês e 9º ano de
Francês. Os professores avaliaram o trabalho em Muito Bom por considerarem que este permitiu a partilha de
estratégias/experiências didáticas, a construção de materiais, a elaboração de fichas de trabalho e de avaliação,
permitindo também uma maior uniformização de critérios de correção e de avaliação. Consideram, porém que o
tempo atribuído deveria ser de 90 minutos. As mais-valias apontadas pelo departamento foram criação de mais
consensos e equidade no trabalho desenvolvido com os alunos, maior troca de experiencias de ensino entre
docentes, partilhe e enriquecimento de conhecimentos, nomeadamente quando se lecionam novos conteúdos
programáticos. Sugerem também que lhes seja destinada uma sala com equipamento informático.
Relativamente ao departamento de Expressões, no âmbito da Educação Física foram planificadas
atividades de corta mato distrital, torneios inter-turmas, preparação de atividades para alunos do 4º ano, aquando da
visita à escola sede. Em Educação Musical foram preparadas as atividades de natal e a visita de estudo a Braga
barroca, articulação de atividades com alunos da UAEM e análise de manuais para 6º ano. Em Educação Visual e
Tecnológica, para além das atividades comuns aos vários departamentos, foi organizada a exposição final de ano
com os trabalhos dos alunos.
Os professores deste departamento avaliaram o seu trabalho como Muito Bom pois lhes permitiu a partilha
de recursos e de experiências pedagógicas, uma melhor preparação das atividades, uniformização de práticas
pedagógicas entre docentes e consideraram que este trabalho se refeltiu nas aprendizagens dos alunos,
aumentando-lhes a motivação. No entanto os docentes de Educação Musical referem que há necessidade de
aumentar o tempo de trabalho articulado para 90 minutos, devido à prática de programas específicos. Este trabalho
trouxe mais-valias significativas, com o aumento do dinamismo e da visão global do trabalho desenvolvido pelos
Relatório de AutoAvaliação 2012/13------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------18
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elementos do departamento, uniformização das práticas pedagógicas, com o objetivo de melhorar os resultados dos
alunos, havendo um a melhor articulação entre as disciplinas que o compõem.
No departamento de Ciências Humanas e Sociais, para além de todas as atividades atrás mencionadas
foram também elaborados guiões e desdobráveis para as visitas de estudo, preparação de uma peça teatral no 7º
ano, preparação da exposição Rosa dos Ventos, e planificação da palestra sobre riscos e catástrofes naturais,
elaboração de notícias para a revista da escola e dia da Comunidade. O trabalho articulado foi avaliado em Muito
Bom dado ter facilitado o trabalho cooperativo e colaborativo entre docentes. Consideram que o tempo de reunião é
escasso devendo ser aumentado para 90 minutos semanais, sendo 45 minutos para trabalho de departamento e 45
para trabalho de subdepartamento. Este trabalho contribuiu para a valorização do trabalho docente, maior
articulação entre os membros do departamento, melhoria na preparação, uniformização de critérios e criação de
instrumentos de avaliação comuns.
Ainda no âmbito da articulação, contribuíram para o alto nível de assiduidade dos docentes, o recurso à
permuta de aulas entre docentes do conselho de turma e entre docentes do mesmo subdepartamento.
Em 2012/2013 foram permutadas, entre os docentes dos respetivos conselhos de turma do 2.º e 3.º ciclo,
81 aulas. Também se recorreu à permuta entre docentes do mesmo Subdepartamento com 38 aulas permutadas.
B2- Práticas de Ensino
B2.1 Práticas de Coadjuvação
Em 2012/13 foi implementada pela primeira vez a prática de coadjuvação dentre docentes do mesmo
departamento de Português, Inglês, Matemática e Física-Química. A frequência desta prática foi quinzenal e com
duração de quarenta minutos.
A fim de avaliar esta medida, os docentes dos referidos subdepartamentos responderam a um questionário.
Todos os docentes identificaram vantagens e desvantagens desta prática. Na tabela 15 registam-se as vantagens e
desvantagens comuns aos quatro subdepartamentos.
Vantagens Comuns
A coadjuvação permite um apoio aos alunos mais
individualizado.
A coadjuvação permite uma partilha, entre os docentes, de
metodologias de ensino-aprendizagem.
Desvantagens Comuns
A coadjuvação ser de frequência quinzenal.
A coadjuvação exige adequação da planificação da
aula.
Tabela 15 –Questionário sobre Coadjuvação – vantagens e desvantagens comuns
Relativamente ao subdepartamento de Português, quando esteve um professor a coadjuvar a aula,
houve a preocupação de desenvolver atividades de teor prático e foi dado um apoio mais individualizado aos alunos,
organizando-os por vezes em pares. As atividades desenvolvidas foram de produção textual como correção
individualizada, realização de exercícios gramaticais e correção de trabalhos de casa. Os professores consideraram
a prática de coadjuvação uma medida que permite uma melhor gestão dos conteúdos e do tempo de aula e permite
um apoio mais individualizado aos alunos, contribuindo para um melhor desempenho da parte deles. Os alunos
Relatório de AutoAvaliação 2012/13------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------19
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
foram recetivos a esta prática e sentiram-se mais apoiados, colaborando com os professores nas atividades
propostas.
Relativamente ao subdepartamento de Inglês nas aulas de coadjuvação foram realizados exercícios
práticos e correção de trabalhos de escrita.
O subdepartamento de Matemática, considerou que se procurou planificar as aulas de modo a que a
condução das mesmas possa ser partilhada, quer ao nível do esclarecimento de dúvidas em grande grupo, quer ao
apoio mais individualizado prestado aos alunos com mais dificuldades. As aulas foram planificadas de modo a que
os alunos exercitassem os conteúdos abordados através de fichas de trabalho. Foram incluídas nestas aulas
atividades de caráter mais prático, tais como realização de fichas de trabalho, resolução de tarefas do manual e
atividades de consolidação dos conteúdos abordados em trabalho de pares ou grupo. Dado ser apenas quarenta
minutos quinzenais, esta prática não faz diferença significativa na melhoria do sucesso dos alunos. Contudo, se for
mais sistemática poderá contribuir para essa melhoria nas aprendizagens.
No que diz respeito ao subdepartamento de Física-Química, a docente planificou a aula para que a
professora coadjuvante pudesse participar nela, no esclarecimento de dúvidas e no apoio à realização de fichas de
trabalho, havendo a realização de exercícios mais práticos ou teórico-práticos. Contudo, dado serem somente
quarenta minutos quinzenais, esta prática não surtiu o efeito desejado no sucesso dos alunos. Os próprios alunos
não sentiram que esta os tenha influenciado nas aprendizagens.
Na tabela 16, reúnem-se vantagens e desvantagens apontadas pelos quatro subdepartamentos.
Port.
Vantagens
Apoio individual na produção textual
Os alunos consideraram esta prática uma mais-valia no esclarecimento de dúvidas.
Planificação conjunta de atividades
Elaboração conjunta de materiais e partilha dos existentes.
Desvantagens
A fluidez da aula não é tão rápida.
Interferência na relação pedagógica professor/aluno
O tempo para planificação conjunta das atividades a realizar é insuficiente
Subdepartamentos
Inglês
Mat.
F.Q
X
X
X
X
X
X
X
Tabela 16 –Questionário sobre Coadjuvação - vantagens e desvantagens
B3 - Monitorização e Avaliação do Ensino e das Aprendizagens
A elaboração conjunta das planificações anuais e trimestrais, assim como a avaliação do seu grau de
cumprimento, no final de cada período, é uma prática enraizada em todos os departamentos curriculares. Também
os critérios de avaliação resultam do trabalho em equipa, tendo por base os critérios gerais de agrupamento. Para
além disso, é usual o trabalho colaborativo entre docentes, do mesmo e de ciclos distintos, na elaboração de
materiais didáticos.
Assim, no que concerne à elaboração conjunta e partilha de materiais, no presente ano letivo, essa prática
sido facilitada pelo tempo destinado à articulação que integrou o horário dos docentes do 2.º e 3.º ciclos, na
generalidade. No entanto, essa partilha é feita também em contextos mais informais e através da troca de
correspondência eletrónica entre docentes. Os materiais partilhados são de natureza diversificada, nomeadamente
powerpoints, fichas de trabalho, de avaliação diagnóstica, formativa e de autoavaliação dos alunos, grelhas de
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observação, documentos Excel para registo e disponibilização das avaliações e resultados escolares dos alunos.
No 1.º ciclo destaca-se a articulação entre os docentes titulares de turma e os professores das atividades
de enriquecimento curricular, nomeadamente ao nível da planificação de atividades. Porém, a articulação estendese muito para além do subdepartamento/departamento curricular, sendo evidente em projetos que envolvem o 1.º e
o 2.º ciclo, nomeadamente atividades desenvolvidas no domínio do PNL; bem como na elaboração da ficha de
avaliação diagnóstica do 5.º ano de matemática.
No âmbito da implementação de estratégias pedagógicas e no que respeita à disciplina de Ciências
Naturais, a abolição do desdobramento de turmas no 2.º ciclo foi vista como um fator impeditivo da introdução de
estratégias de aprendizagem pela descoberta. Os docentes da mesma disciplina do 3.º ciclo, por sua vez,
consideraram o desdobramento uma mais-valia para o desenvolvimento do trabalho experimental e de práticas
laboratoriais centradas no aluno.
As atividades desenvolvidas no âmbito da Formação para a Cidadania (Gabinete do Aluno) e do Programa
Regional para a Saúde Sexual em contexto Escolar (PRESSE) são também prova da dinamização de práticas
colaborativas pela dinamização de atividades interdisciplinares.
Trimestralmente é feita nas reuniões de departamento uma reflexão acerca dos resultados da avaliação
dos alunos, procedendo-se à reformulação e delineação de novas estratégias de ação conducentes à melhoria das
aprendizagens, nomeadamente: reforço positivo, apoio mais individualizado aos alunos com mais dificuldades,
incentivo à participação ativa na sala de aula, controlo e reforço da realização dos trabalhos de casa, aplicação de
tarefas com grau de dificuldade progressiva, elaboração de fichas de recuperação, maior apoio na elaboração dos
relatórios experimentais, incremento da comunicação escola-família e reforço do trabalho de articulação entre
docentes.
B4- Oferta Educativa
B4.1 Apoio Educativo (AE)
Na celebração do Contrato de Autonomia, a proposta da melhoria dos indicadores de resultados passou
pelo reforço dos dispositivos de apoio educativo e de tutorias para os alunos que necessitam.
Ano letivo
Alunos
abrangidos (%)
Taxa de
Sucesso (%)
2010/11
2011/12
2012/13
7,3
9,8
14,8
88,1
84,9
78,9
Tabela 17 – Apoio Educativo – 1.º ciclo
O apoio educativo no 1.º ciclo é dado pelo professor titular de turma, através de um apoio individualizado
e diferenciação pedagógica, aos alunos que apresentem uma ou mais áreas deficitárias de aprendizagem. Quando
os alunos necessitam de um apoio mais personalizado e específico, tendo em conta os recursos humanos
disponíveis no Agrupamento e os critérios previstos no Plano Turma para atribuição desse apoio, estes podem
beneficiar de um apoio direto prestado por um docente de apoio educativo. No ano letivo 2012/13, dos 123 alunos
abrangidos por esta medida, distribuídos pelos quatro anos de escolaridade, 97 obtiveram sucesso, tendo este sido
de 100% no 1.º ano. No presente ano letivo a taxa de sucesso do apoio educativo foi, então, de 78,9%.
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2.º e 3.º ciclos
Relativamente ao 2.º e 3.º ciclo e na tentativa de dar resposta à necessidade de aumentar a taxa de
sucesso nas disciplinas específicas de Português, Inglês e Matemática, o Agrupamento tem vindo a reforçar o apoio
educativo nestas disciplinas. Estas aulas são marcadas no horário do aluno e do docente e, sempre que possível,
prestado pelo professor da turma.
Ano letivo
PORTUGUÊS
INGLÊS
MATEMÁTICA
Totais
2010/11
2011/12
2012/13
953
787
796
661
844
443
1091
877
954
2705
2508
2193
Tabela 18 – Número de aulas lecionadas (AE)
Em relação ao número de aulas lecionadas ao longo destes três anos, verifica-se que na disciplina de
Inglês há uma diminuição do número de aulas lecionadas no último ano devido ao facto de, no segundo ciclo não ter
sido implementada esta medida. Uma vez que os alunos tiveram “Apoio ao estudo”, medida esta já prevista no
desenho curricular deste ciclo com cinco tempos semanais.
Em termos de número de alunos abrangidos nas disciplinas de Português e Matemática, este tem vindo a
aumentar. Na disciplina de Inglês, pela razão acima descrita, reduziu de forma significativa o número de alunos
abrangidos.
2010/11
2011/12
2012/13
PORTUGUÊS
Alunos abrangidos (%)
Taxa sucesso (%)
37,5
73,3
40,9
54,3
49,3
62,1
INGLÊS
Alunos abrangidos (%)
Taxa sucesso (%)
29,7
51,3
45,1
60,6
26,1
62,3
MATEMÁTICA
Alunos abrangidos (%)
Taxa sucesso (%)
52,0
65,9
50,9
50,7
58,7
60,9
Tabela 19 – Alunos abrangidos e Taxas de sucesso (AE)
A fim de aferir a opinião dos alunos que beneficiaram da medida “Apoio Educativo”, aplicou-se um
inquérito, por amostragem, a 77 alunos do 2.º e 3.º ciclo. Na tabela 20 encontram-se as principais respostas dadas.
Objetivos das aulas de A.E
Esclarecer dúvidas que surgem nas aulas da disciplina
Resolver exercícios de treino
O professor voltar a explicar a matéria dada na aula
49,4%
36,4%
14,2%
Importância das aulas de A.E para o sucesso na disciplina
As aulas de A.E ajudam-me a evoluir nas minhas aprendizagens
As aulas de A.E permitem esclarecer as dúvidas
As aulas de A.E permitem-me ter um apoio mais individualizado
44,2%
40,3%
10,4%
Atividades realizadas nas aulas de A.E mais apontadas
Realizar exercícios de treino sobre a matéria dada na aula, em grupo ou pares
Esclarecer dúvidas relativamente a conteúdos dados nas aulas e que não ficaram devidamente clarificados
Realizar exercícios que desenvolvem a capacidade da expressão oral, escrita e de ortografia
85,7%
81,8%
66,2%
Tabela 20 – Questionário aos alunos que frequentam as aulas de AE
É de destacar que quando questionados sobre a “importância das aulas de apoio para o sucesso na
disciplina”, 100% dos inquiridos responderam que eram importantes.
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B4.2 Apoio ao Estudo/Sala de Estudo
No 2.º ciclo, o desenho curricular, prevê cinco tempos semanais para “apoio ao estudo”. O Conselho de
Turma, de acordo com o plano turma, propõe os alunos para esta medida.
Assim, no primeiro ano de implementação da medida, foram inquiridos 36 alunos do 5.º e 6.º ano que
usufruíram desta medida educativa. Na tabela 21 encontram-se as principais respostas dadas.
Objetivo principal do Apoio ao Estudo
Esclarecer dúvidas das aulas
Resolver exercícios de treino
66,7%
27,8%
Importância que atribuem ao Apoio ao Estudo para o seu sucesso educativo
O Apoio ao Estudo ajuda a evoluir nas aprendizagens
O Apoio ao Estudo permite esclarecer dúvidas
94,4%
33,3%
Atividades que devem ser realizadas no Apoio ao Estudo
Realizar os T.P.C’s
Estudo das várias disciplinas
Preparação para as fichas de avaliação
94,4%
86,1%
86,1%
Tabela 21 – Questionário aos alunos que frequentam o Apoio ao Estudo – 2.º ciclo
Pela análise das respostas apresentadas no inquérito, pode-se concluir, que globalmente os alunos têm
consciência dos benefícios que esta medida educativa tem para a ultrapassagem das suas dificuldades.
No 3.º ciclo, à semelhança do segundo ciclo, compete ao Conselho de Turma a proposta de alunos
para a frequência da sala de estudo. Em 2012/13 frequentaram a “sala de estudo” 136 alunos.
Objetivo principal do Apoio ao Estudo
Resolver exercícios de treino
Esclarecer dúvidas das aulas
61,9%
35,7%
Importância que atribuem ao Apoio ao Estudo para o seu sucesso educativo
O apoio é importante para o sucesso das disciplinas
O Apoio ao Estudo permite esclarecer dúvidas
O Apoio ao Estudo ajuda a evoluir nas aprendizagens
94,4%
50%
57,1%
Atividades que devem ser realizadas no Apoio ao Estudo
Estudo das várias disciplinas
Realizar os T.P.C’s
Preparação para as fichas de avaliação
95,2%
90,5%
90,5%
Tabela 22 – Questionário aos alunos que frequentam a Sala de Estudo – 3.º ciclo
Da análise dos resultados do inquérito pode concluir-se que a maior parte dos alunos tem consciência dos
benefícios que esta medida educativa proporciona na ultrapassagem das suas dificuldades.
B4.3 Tutoria
Por decisão dos conselhos de turma, no ano letivo 2012/2013, frequentaram um programa de tutoria 23
alunos (4 alunos do 5.º, 16 do 6.º e 3 do 7.º ano). Este programa tem como objetivo melhorar a integração dos
alunos no meio escolar, promover o desenvolvimento de atividades de estudo e melhorar a articulação com as
famílias. O professor responsável por este apoio integrava preferencialmente o conselho de turma.
No final de ano,12 alunos, (52,2%) transitaram de ano.
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Tutoria
2010/11
50
2011/12
27
2012/13
23
Tabela 23 – Número de Alunos abrangidos – Tutoria
Por solicitação dos professores que desenvolvem os programas de tutoria tem havido reuniões formais e
informais no sentido de se proceder a uma articulação com os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO). Assim,
os objetivos de tutoria passaram a ser mais abrangentes, pretendendo-se não só promover um maior envolvimento
dos alunos no estudo, como também, desenvolver a capacidade de atenção e concentração, competências de
leitura, de compreensão leitora e de escrita uma vez que se considera que muitas dificuldades dos alunos assentam
na não concretização de um desempenham razoável nestes domínios.
Com o intuito de conhecer a opinião destes alunos, foi aplicado um inquérito ao 20 alunos os quais
maioritariamente respondeu que frequentavam este apoio devido às suas dificuldades em organizar o estudo e,
consequentemente, à obtenção de maus resultados no final de período. Quanto às atividades desenvolvidas,
mereceu especial destaque a elaboração de um horário de estudo, a preparação para os testes de avaliação, a
leitura e interpretação de textos, resumos, a organização dos cadernos diários e a correção dos trabalhos de casa.
A atividade que mereceu maior importância foi a preparação para os testes de avaliação.
No que diz respeito ao resultado esperado no final do ano letivo, com as sessões de tutoria, a maioria
destes alunos refere a preparação para os testes de avaliação e um melhor aproveitamento para poderem transitar
de ano.
Relatório de AutoAvaliação 2012/13------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------24
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Avaliação do Domínio B
1.
4.
5.
6.
8.
Objetivos Contratualizados
Adaptar ou desenvolver modelos pedagógicos alternativos e inovadores com as
consequências respetivas na organização do tempo, do espaço, dos métodos de
ensino, dos materiais e da avaliação de todos os elementos organizativos, no
respeito pelos objetivos do sistema nacional de educação;
Adaptar e diversificar as ofertas formativas no 2.º e 3.º ciclo, criando vias adequadas
às necessidades e expetativas de formação dos alunos, despertando e
desenvolvendo aptidões em diferentes atividades vocacionais direcionadas para
diferentes perfis de alunos, no respeito pelos objetivos do sistema nacional de
educação.
Integrar as componentes locais e regionais no currículo dos alunos na área
disciplinar de Estudo do Meio, no 1.º ciclo, na disciplina de História e Geografia de
Portugal, no 2.º ciclo, e nas disciplinas de História e Geografia, no 3.º ciclo,
respeitando os núcleos essenciais definidos a nível nacional.
Desenvolver ao longo do ensino básico mecanismos de diferenciação pedagógica
no apoio à aprendizagem e desenvolvimento de métodos de estudo,
complementares à matriz curricular de cada ano de escolaridade.
Desenvolver mecanismos de recuperação de aprendizagens em disciplinas nas
quais os alunos não obtiveram sucesso em finais do ano letivo e que condicionam a
transição dos mesmos.
Aquém
Conseguido
Superado
X
Não avaliado
X
X
(em parte)
X
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domínio
C
Liderança e Gestão
C1 – Liderança
No contexto da autonomia organizacional e na operacionalização de medidas de intervenção com
impacto na concretização dos objetivos e metas do Projeto Educativo, procedeu-se ao questionamento de 171
profissionais, 55 não-docentes e 116 docentes, sobre dimensões da liderança desenvolvida pela direção do
Agrupamento. O aspeto da vida do Agrupamento referente à liderança exercida pela direção, que mereceu um
elevado grau de concordância por parte dos docentes e não docentes, são as expetativas elevadas acerca do
desempenho dos alunos e, a valorização das opiniões e sugestões que lhe são apresentadas referentes ao
funcionamento do agrupamento. Segue-se com um grau de concordância elevado o desenvolvimento de estratégias
de aproximação à comunidade e a gestão eficiente de conflitos.
A Direção desenvolve estratégias de aproximação à comunidade.
A Direção deposita expectativas elevadas acerca dos alunos.
A Direção valoriza diferentes contributos para o funcionamento do agrupamento.
A Direção envolve os outros na tomada de decisões.
A Direção é capaz de gerir os conflitos.
Docentes
Não
Docentes
76,7%
85,4%
80,1%
65,5%
75,8%
76,4%
65,5%
54,6%
52,7%
72,7%
Tabela 24 – Resultados inquérito ao pessoal docente e não docente.
A análise da liderança desenvolvida nas estruturas intermédias, pelos coordenadores (diretores de turma,
departamentos, subdepartamentos, biblioteca escolar, entre outros), na orientação e acompanhamento de equipas
de trabalho, na partilha da visão e a missão do agrupamento, na promoção do desenvolvimento e da reflexividade
sobre as ações de ensinar, a inovação e a valorização dos processos de aprendizagem, complementará e
enriquecerá, no futuro, a análise desta dimensão.
C2 – Organização de Horários de Pessoal Docente
O horário semanal dos alunos, a distribuição do serviço docente, os horários de funcionamento dos
estabelecimentos e a constituição dos grupos/turma são organizados a partir dos critérios definidos no Projeto
Educativo. Na distribuição do serviço docente, destaca-se a valorização da continuidade educativa das equipas
docentes e a estratégia no início do ano letivo de se proceder à atribuição nos horários dos docentes e alunos, das
atividades de apoio ao estudo e de apoio educativo, no 2.º e 3.º ciclo, nomeadamente, em disciplinas específicas
(Português, Inglês e Matemática) e de tutoria. O desenvolvimento e os resultados são monitorizados ao longo do
ano letivo, sendo as práticas reorientadas sempre que necessário. 35 docentes do 1.ºciclo e 23 docentes do 2.º e 3.º
ciclo desenvolveram, com regularidade, atividades de trabalho docente colaborativo em sala de aula, contribuindo
para a melhoria do trabalho pedagógico realizado face às necessidades específicas de cada aluno.
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Gráfico 4 - Taxa de realização de aulas
No gráfico 4, o valor apresentado da taxa de realização de aulas permite-nos concluir que ao longo dos
últimos três anos letivos, nos três ciclos do ensino básico, o número de aulas realizadas aproxima-se dos 100%.
Para estes resultados, contribuíram os altos níveis de assiduidade, a substituição atempada no 1.º ciclo dos
docentes titulares de turma por professores de apoio educativo, e no 2.º e 3.º ciclo a reposição de aulas, sendo de
registar igualmente o recurso às situações de permuta de aulas entre docentes do conselho de turma.
Os docentes que participaram em atividades de representação da Escola Sede adotaram o procedimento
de repor as aulas quando não foi possível a substituição, o que se traduziu em 67 aulas.
C3 – Comunicação Interna/Externa
A circulação da informação externa e interna em suporte digital, privilegiando a partilha de informação via
correio eletrónico, possibilitou que a mesma circulasse de forma eficaz entre as estruturas de orientação educativa,
órgãos de administração e gestão e entre estabelecimentos de educação e ensino. Continuando a ser um suporte
ao trabalho em equipa docente e à articulação vertical e horizontal entre os vários níveis/ciclos de educação e
ensino.
Com o intuito de auscultar os docentes e não docentes acerca da eficiência e eficácia da circulação da
informação no agrupamento, responderam a um inquérito 171 trabalhadores, sendo 116 docentes e 55 não
docentes. Assim, os docentes e dos não docentes, demonstram um elevado grau de concordância quanto à
eficácia da divulgação da informação no agrupamento.
A informação é divulgada atempadamente e de forma eficaz.
A informação circula bem neste agrupamento.
Docentes
Não
Docentes
77,6%
81%
65,5%
60%
Tabela 25 - Comunicação
Com o intuito de auscultar os pais/encarregados de Educação (EE) acerca da divulgação e circulação
da informação e comunicação responderam a um inquérito 240 Pais/Encarregados de Educação de alunos, da
educação pré- escolar e ensino básico. A dimensão de interação escola-família foi assumida pelos docentes e não
docentes da Escola/Agrupamento nas ações realizadas, com vista ao maior envolvimento das famílias na vida
escolar, tendo sido obtidos resultados muito positivos
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Recebo periodicamente informação dos resultados e comportamento do
meu filho/educando.
A Direção da escola está disponível para ouvir os pais/Encarregados de
Educação.
PréEscolar
1.º
ciclo
2.º e 3.º
ciclos
98,2%
90%
92,6%
94,7%
86,9%
88,8%
Tabela 26 Comunicação escola/família
O grau de concordância dos pais é elevado relativamente à partilha de informação escola-família acerca
dos resultados escolares e comportamento dos alunos. Quanto à disponibilidade da direção para comunicar com os
pais e encarregados de educação, o grau de concordância destes é, também, muito elevado.
A participação dos Pais/EE, através dos contactos estabelecidos com a Escola é significativo, numa
perspetiva positiva e integrada dos serviços prestados, destacando-se os contactos estabelecidos com o Educador,
docente Titular de Turma e Diretor de Turma. (Tabela 27)
Ciclo
Turmas
2.º
3.º
Total
12
15
27
Nº de contactos
Motivos dos contactos
Nº
de
via
Resultados
Outro
Comportamento
presenciais
telefónicos
escolares
motivo
E.E
postal
310
1681
192
2
1663
82
125
329
1268
204
22
1334
91
69
639
2949
396
24
2997
173
194
Tabela 27 Contactos com os pais e encarregados de educação/diretores de turma
Face aos resultados em análise, é notório o elevado número de contactos realizados entre os diretores de
turma e os encarregados de educação ao longo do ano letivo. Destes, convém realçar que os do tipo presencial
constituem a maioria, seguidos dos contactos via telefone, ou escritos recorrendo à caderneta do aluno.
Verificámos que a comparência dos Pais/EE é maior aquando do levantamento das avaliações trimestrais.
É de salientar que, nos casos de resolução de situações inerentes à vida escolar, quando solicitados, os Pais/EE
comparecem e colaboram na resolução das mesmas. É evidente o interesse dos pais e encarregados de educação
no acompanhamento da vida escolar dos seus educandos
C4 – Plano De Formação -Docente /Não Docente
A definição do plano do Formação partiu das necessidades dos serviços e expetativas das pessoas. O
programa de formação foi limitado devido quer a constrangimentos orçamentais quer à inexistência de oferta
formativa desenvolvida pelo Centro de Formação da Associação de Escolas de Barcelos e Esposende.
Desenvolveu-se um programa de formação e atualização abrangendo diferentes áreas funcionais dos serviços
administrativos.
Identificação da formação
Entidade Formadora
Curso Intensivo de Contratação Pública: Ajuste Direto
Curso Intensivo de Contratação Pública: Acordos Quadro
CIBE – Cadastro e Inventário dos Bens do Estado
Contabilidade para o setor da educação
Gestão da área de alunos
Gestão de Pessoal e Vencimentos
Nedal – Universidade do Minho
Nedal – Universidade do Minho
JPM Abreu
JPM Abreu
JPM Abreu
JPM Abreu
N.º de
horas
15
15
6
24
18
18
N.º de
participantes
1
1
2
2
1
2
Total:
N.º total
de horas
15
15
12
48
18
36
144
Tabela 28 – Formação pessoal não-docente
Relatório de AutoAvaliação 2012/13------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------28
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Procurou-se através da formação o desenvolvimento de competências dos elementos docentes e não
docentes que constituem o conselho administrativo e os serviços administrativos. O programa de formação visou
responder à necessidade de melhorar a eficiência na resposta dos serviços nas áreas administrativa e financeira em
que intervêm.
Foram desenvolvidas iniciativas de formação acreditada pelo Conselho Científico da Formação Contínua,
na modalidade de oficina de formação para duas turmas, no âmbito do Projeto Educação Sexual em Saúde
Escolar com base nos recursos humanos existentes no agrupamento, nomeadamente docente coordenadora da
educação para a saúde e psicóloga escolar e com a colaboração da entidade externa parceira, Centro de Saúde de
Barcelinhos. O programa de formação visou responder às necessidades de formação dos docentes do ensino
básico para a implementação do projeto de educação sexual em todas as turmas deste nível de ensino.
Foram desenvolvidas iniciativas e formação destinadas aos pais e restante comunidade educativa:
“Necessidades Educativas especiais – Que desafios para as famílias e para a comunidade do séc. XXI”,
realizada no auditório da Biblioteca Municipal, teve como palestrante a Dr.ª Florinda Maciel, docente do Instituto
Piaget; “Regras e afetos: Dimensões que se complementam no desenvolvimento da criança”, realizada na Escola
EB1 das Carvalhas, teve como palestrante a Dr.ª Célia Barbosa técnica do GASC.
Realizaram-se as “I.as Jornadas Pedagógicas com o tema “Promover e Qualificar o Sucesso
Escolar”, com a intervenção das diretoras dos agrupamentos de escolas Campo Aberto - Beiriz, Gonçalo Sampaio Póvoa de Lanhoso, Real – Braga, com a moderação da coordenadora da EPIPSE – DGE, Dr.ª Luísa Tavares
Moreira e conferência proferida pelo Professor Doutor Joaquim Machado, organizadas em articulação com a
Câmara Municipal realizadas, no Auditório Municipal, Paços do Concelho de Barcelos. Participaram nestas jornadas
200 docentes, pertencentes a este e a outros agrupamentos.
Realizou-se a ação de formação em “Primeiros Socorros” dinamizada pelos Bombeiros de Barcelinhos e
destinada ao pessoal não-docente da Escola E.B.2,3 Rosa Ramalho.
C5 – Protocolos Estabelecidos
No âmbito das parcerias, foram celebrados vários protocolos de colaboração, sendo de destacar os
estabelecidos com as seguintes entidades: Câmara Municipal de Barcelos, Juntas de Freguesia, Associações de
Pais, Conservatório de Música de Barcelos, Centro de Recursos para a Inclusão (APACI), e Empresa Municipal da
Educação e Cultura de Barcelos, Unidade de Saúde Familiar Santo António (CS Barcelos / Barcelinhos - Unidade
Barcelos), empresas locais e Escola Secundária de Barcelinhos, Universidade do Minho, Universidade Católica
Portuguesa/Porto.
Identificação do Protocolo
Atividades de enriquecimento curricular – 1.º ciclo
Ensino do Inglês, Música, Atividades Lúdico-expressivas, Atividade Física e
Desportiva e Apoio ao estudo.
Prolongamento de horário/componente de apoio à família
Serviço de refeição.
Prolongamento de horário/componente de apoio à família
Prolongamento do horário antes e depois das atividades escolares
Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares da Câmara Municipal de Barcelos.
N.º de alunos
Entidade
836
1036
(1.º CEB + Préescolar)
Empresa Municipal Educação
e Cultura - Câmara Municipal
305
Biblioteca Municipal de
Barcelos - Câmara Municipal
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(cont.)
Identificação do Protocolo
N.º de alunos
Financiamento para concretização de projetos educativos nomeadamente
aquisição de material pedagógico e realização de visitas de estudo,
fornecimento de material de expediente e limpeza na educação pré-escolar e
1.º Ciclo do Ensino Básico
1254
(1.º CEB + Préescolar)
Natação e Atividade Física Adaptada para os alunos com multideficiência
11
Serviço de psicologia
96
Serviço de terapia da fala
11
Entidade
Juntas de freguesia Airó,
Adães, Areias de Vilar, Santa
Eugénia, Barcelinhos, Alvelos,
Pereira, Carvalhal, Moure,
Carvalhas, Gueral, Remelhe,
Macieira de Rates
Empresa Municipal de
Desportos - Câmara Municipal
Empresa Municipal Educação
e Cultura - Câmara Municipal
Empresa Municipal Educação
e Cultura - Câmara Municipal
Tabela 29 – Protocolos estabelecidos
As Atividades de Enriquecimento Curricular no 1.º ciclo garantiram a oferta de atividades educativas e
formativas que incidiram no ensino do Inglês, Ensino da Música, Atividade Física e Desportiva, Atividades Lúdico
Expressivas e Apoio ao Estudo. O balanço do trabalho desenvolvido foi positivo e existiu uma boa articulação entre
os professores titulares de turma e professores das AEC, assim como uma excelente adesão dos alunos.
As atividades desenvolvidas no decurso do presente ano letivo pelos serviços de psicologia contribuíram, em
articulação com os demais agentes educativos e comunidade envolvente, para o desenvolvimento harmonioso e
integral dos alunos, para a construção da sua identidade pessoal, integração social e sucesso educativo.
A atividade física em meio aquático, acompanhada por uma equipa técnica constituída por monitor, docente da
educação especial e fisioterapeuta, facilitou o desenvolvimento da motricidade dos alunos com multideficiência
No âmbito do protocolo de colaboração com as juntas de freguesia, os jardins-de-infância e as escolas do
1.º ciclo do ensino básico foram dotadas dos meios essenciais para garantir condições de limpeza e higiene
necessárias ao bom funcionamento, assim como do material de expediente. As juntas de freguesia financiaram o
transporte na realização de visitas de estudo e a aquisição de material pedagógico.
A oferta curricular do Ensino Articulado da Música é desenvolvido em parceria com o Conservatório de
Música de Barcelos desde 2009/10, ano em que se iniciou esta oferta. Esta oferta formativa de grande qualidade,
com uma componente artística, desperta e desenvolve as aptidões musicais dos alunos, assim como a
disponibilidade destes para a vivência musical. Esta oferta formativa é uma mais-valia para a comunidade educativa,
ao facilitar um maior contacto com a cultura musical mais erudita.
Identificação do Protocolo
Ensino Articulado da Música
N.º de alunos
5.º ano – 27
6.º ano – 27
7.º ano – 26
8.º ano – 14
Entidade
Conservatório de Música de
Barcelos
Tabela 30 – Protocolos (cont.)
O trabalho colaborativo entre os diversos profissionais envolvidos nas terapias e no processo de ensino e
aprendizagem e o diálogo entre as duas instituições foram condições essenciais para que os alunos com
necessidades educativas especiais pudessem usufruir de terapias em contexto escolar, melhorando a sua
funcionalidade. As metas previstas no plano de ação foram concretizadas, pois todos os alunos inscritos nas
Relatório de AutoAvaliação 2012/13------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------30
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terapias usufruíram desses apoios. Os planos individuais de transição para a vida pós escolar foram cumpridos,
tendo os alunos sido assíduos.
Identificação do Protocolo
Serviço de Terapia de Fala, terapia ocupacional e fisioterapia em
contexto escolar.
N.º de alunos
Plano Individual de Transição para a Vida Pós – escolar
18
7
Entidade
Centro de Recursos para a
Inclusão – APACI
Centro de Recursos para a
Inclusão – APACI
Tabela 31 – Protocolos (cont.)
O Projeto PRESSE resulta de uma parceria escola/serviços de saúde, e teve um papel relevante, para o
reconhecimento da importância da Educação Sexual em Saúde Escolar. Este foi desenvolvido em todo o
agrupamento e os pais mostraram-se colaborantes e apoiaram o desenvolvimento do Projeto. Este projeto tornou-se
bastante importante na medida em que permitiu, aos alunos, a aquisição de conhecimentos relacionados com o seu
corpo, com a compreensão da sua origem, a valorização dos afetos e a aceitação da sua forma de ser. O projeto
permitiu ainda desenvolver competências bastante importantes sobretudo ao nível das atitudes para com os pares:
o respeito pela diferença, a tolerância. Trabalhar as questões da sexualidade nestes níveis de ensino é importante,
porque permite criar uma base favorável para acolher informações cada vez mais aprofundadas e desenvolver
competências de maior complexidade.
N.º de
Alunos
Identificação do Protocolo
Projeto – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde
Escolar (PRESSE)
Formação PRESSE
Entidade
Unidade de Saúde Familiar Santo António (CS
Barcelos / Barcelinhos - Unidade Barcelos)
Enfermeira da Unidade de Saúde Familiar Santo
António (CS Barcelos / Barcelinhos - Unidade
Barcelos)
Gabinete de Apoio ao Aluno
Tabela 32 – Protocolos (cont.)
Foram estabelecidos protocolos com empresas e instituições da região com a finalidade dos alunos do
Curso de Educação Formação, concretizarem a formação em contexto de trabalho. O balanço global dos estágios
foi bastante positivo. As empresas realizaram um excelente trabalho de acolhimento e acompanhamento dos alunos
e estes demonstraram um comportamento adequado e um bom desempenho nas tarefas propostas pelas
empresas. Ao nível do aproveitamento todos os alunos concluíram o curso com êxito.
Identificação do Protocolo
Formação em contexto de trabalho – Curso de Educação
Formação de Jovens, tipo 2 – Desenho Assistido por
Computador
N.º de alunos
Entidade
16
Câmara Municipal de Barcelos; Martins e Cruz,
SA; Imoliving;Paulino e Silva; Gabinete de
Arquitetura; Exlay, Lda; José Luís Fonseca;
Normetal; Luís Calás;
Tabela 33 – Protocolos (cont.)
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C6 – Ação Social Escolar e Componente de Apoio À Família
a) Ação social escolar
A ação social escolar (A.S.E) abrange um conjunto de medidas de apoio a conceder aos alunos, cujo
objetivo é a promoção da igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares e de combate à exclusão
social. A atribuição dos escalões A e B tem por referência o escalão da segurança social, 1 ou 2, de que os alunos
beneficiam.
Subsídio Escolar
74,0%
80%
Alunos
Percentagem de
100%
60%
61,5%
49,0%
63,4%
53,0%
50,0%
Pré-escolar
1º Ciclo
2º e 3º Ciclos
40%
20%
13,8%
12,7%
12,0%
0%
2010/11
2011/12
2012/13
Ano Letivo
Gráfico 5 – Ação social escolar
Na Educação Pré-Escolar, os auxílios económicos abrangem somente os alunos de escalão A, alunos
com o 1.º escalão da segurança social e são relativos à alimentação, no 1.º, 2.º e 3.º ciclo são relativos à
alimentação, material escolar e manuais escolares.
No 2.º e 3.º ciclo foi constituída uma bolsa de manuais escolares, possibilitando um acesso mais alargado
a manuais escolares por parte dos alunos, bem como a sua responsabilização pela sua utilização. Em 2012/2013 na
bolsa de empréstimo foram disponibilizados 298 manuais beneficiando 105 alunos. Para o presente ano letivo,
2013/14 na bolsa de empréstimo foram disponibilizados 587 manuais, a 148 alunos sendo 32 alunos do Quadro de
Valor e Excelências e 116 que contribuíram para a constituição da bolsa e beneficiaram da mesma.
Para o 2.º e 3.º ciclo são também comparticipados os encargos, a suportar pelas famílias, de participação
dos alunos nas atividades integradas no Plano Anual de Atividades, tais como: visitas de estudo e idas a
espetáculos de teatro/cinema e atividades desportivas.
O transporte dos onze alunos com necessidades educativas especiais que frequentaram as duas
Unidades de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência foi também financiado no âmbito
da ação social escolar.
b) Componente de Apoio à Família
A Componente de Apoio à Família é um projeto de Educação que visa proporcionar às crianças em
Jardim-de-infância e escola básica um conjunto de apoios, atividades formativas e ocupacionais que permitam uma
melhor otimização e gestão do seu tempo extraescolar, através de atividades lúdicas, pedagógicas e didáticas. Na
Componente de apoio à família (CAF), foram desenvolvidas com sucesso as valências de prolongamento de
horários, antes e após as atividades letivas, do almoço e transporte, num contexto de efetivo trabalho de equipa e
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Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho-150940
participação ativa das equipas educativas, associações de pais e juntas de freguesia, sendo possível dar respostas
às necessidades das famílias sem descurar os interesses educativos das crianças.
C7- Valorização da Participação das Famílias em Atividades do PAA
A adesão e a participação da comunidade escolar nas iniciativas propostas pela Escola e sugeridas pelos
encarregados de educação/pais, associações e juntas de freguesia proporcionaram aos alunos momentos de
aprendizagens pedagógicas e culturais. Das atividades promovidas anualmente e que contam com a colaboração e
participação das famílias, receção aos alunos, as efemérides intrínsecas ao calendário escolar (Natal, Carnaval,
Festa da Partilha e encerramento do ano letivo) e outras atividades incorporadas no projeto educativo do
agrupamento e nos planos de turma. Destaca-se a publicação da IX revista do agrupamento “Hera”, pela qualidade
editorial da publicação na divulgação do projeto educativo do agrupamento, a publicação do “jornal a Sementinha”e
do “Folheto “Mat+ Júnior”.
Na educação pré-escolar
Nos estabelecimentos de Jardim de Infância foram dinamizados projetos comuns no âmbito do Plano
Nacional de Leitura, tais como: “Livros para partilhar”, “Mochila em vai e vem”, “Os nossos Contos”, foram
desenvolvidos os projetos “Brincar com a ciência” e “brincar com a matemática”. A saúde e o ambiente também
foram trabalhados, com o projeto “Passezinho” no sentido de promoverem atitudes de respeito pela preservação da
saúde, promovendo e sensibilizando, em articulação com as famílias, para hábitos corretos de alimentação e
higiene, promovendo a articulação com as famílias e comunidade educativa.
No 1.º ciclo
Nos estabelecimentos do 1.º ciclo realizaram-se vários espetáculos em articulação com as Atividades de
Enriquecimento Curricular (AEC’s), os Jardins de Infância e a Comunidade Educativa dos quais se salienta,
nomeadamente o musical “O pinheiro de Natal”; a Semana da Leitura, o Sarau de Leitura; a Feira Medieval visita
aos principais Monumentos de Barcelos (cidade) e eleição da “7 Maravilha de Barcelos”. Foram votados os
diferentes monumentos visitados e a escolha recaiu nos “Paços dos Condes de Barcelos”. A exposição dos
Monumentos de Barcelos, construídos pelos alunos com a colaboração dos pais/encarregados de educação,
realizada no Posto de Turismo de Barcelos de onde chegaram os comentários dos visitantes à exposição e a
eleição do melhor trabalho. Todas as atividades valorizaram as tradições e contribuíram para a divulgação e
valorização do trabalho escolar, contribuindo, também, para o desenvolvimento cultural do meio e engrandecimento
da comunidade educativa.
As festas de encerramento do ano tiveram um impacto muito positivo na comunidade educativa. Os pais assistiram
com muito agrado às atuações dos filhos. A relação informal com as famílias dignifica o trabalho desenvolvido ao
longo do ano letivo.
No 2.º e 3.º ciclo
De salientar os concertos musicais das turmas do ensino articulado com a orientação musical do
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Conservatório de Música de Barcelos levados a cabo este ano letivo e que têm prestigiado a Escola com
espetáculos de uma excelência impar na área musical. Entre os espetáculos musicais há que realçar, a Recita da
Ópera “Um sonho mágico”, composta por Stela Lalova e Nikolay Lalov, com a participação dos alunos do Ensino
Articulado que se realizou, em duas sessões, no polivalente da EB2,3 Rosa Ramalho, para os alunos do
agrupamento e para a restante comunidade educativa.
O Sarau de Poesia foi outro espetáculo que colheu resultados muito favoráveis, atendendo à qualidade
das intervenções, ao número de participantes e ao elevado empenho manifestado por todos quantos participaram
na organização do evento e na sua concretização final: professores do departamento de línguas e de outros
departamentos, alunos e ex-alunos, assistentes operacionais, pais e/ou encarregados de educação, outros
elementos direta ou indiretamente ligados à escola e que mostraram disponibilidade para participar na atividade. Foi
uma atividade em que a escola foi sentida como sendo pertença de todos e não de cada um.
O dia da comunidade “Em comunidade para uma educação de qualidade”, realizada em parceria com a
Associação de Pais e Encarregados de Educação, na escola sede do agrupamento reuniu cerca de 600 pessoas da
comunidade educativa, que confraternizaram na partilha do lanche, na realização de atividades desportivas,
apreciaram as atuações musicais dos alunos e do grupo folclórico de Barcelinhos.
A oferta educativa no âmbito da educação especial constitui uma mais-valia do agrupamento, as
valências e a qualidade do trabalho desenvolvido, fazem com que as famílias se sintam confiantes no serviço
educativo prestado nos estabelecimentos de educação e ensino frequentados pelos seus educandos. Foram
desenvolvidas atividades de divulgação do trabalho desenvolvido para a comunidade educativa. Destaca-se a
Exposição "Juntos na Diferença" realizada na Biblioteca Municipal de Barcelos, com o apoio da Câmara
Municipal de Barcelos. A exposição foi complementada pela projeção multimédia de atividades realizadas em
contexto educativo. No âmbito da articulação escola/família/comunidade, a exposição teve como objetivo a
divulgação do projeto educativo para os alunos com Necessidades Educativas Especiais numa lógica de “escola
para todos e para cada um”.
Relatório de AutoAvaliação 2012/13------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------34
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Avaliação do Domínio C
9.
11.
12
13.
14
14a
15.
16.
Objetivos Contratualizados
Organizar e gerir modalidades de apoio económico e social, tendo em vista o
desenvolvimento integral dos alunos, a prevenção da retenção, do absentismo e do
abandono escolar.
Dinamizar as valências terapêuticas e apoios (terapia da fala, terapia ocupacional e
fisioterapia) para alunos com necessidades educativas especiais, desenvolvida por
técnicos especializados do Centro de Recursos para a inclusão (CRI).
Debelar situações económico-sociais que condicionem o acesso e sucesso escolar
estabelecendo, quando necessário protocolos de colaboração com outras instituições
e associações da comunidade local.
Selecionar pessoal docente garantindo a continuidade dos docentes em exercício ao
abrigo de qualquer mecanismo de mobilidade, no respeito pela legislação aplicável.
Organizar os horários do pessoal docente de forma a assegurar a totalidade das
aulas previstas nos horários dos alunos:
Aproximar a taxa de realização de aulas a 100%.
Estabelecer protocolos de colaboração com outros estabelecimentos, instituições de
ensino superior e associações profissionais tendo em vista o desenvolvimento do
plano de formação do pessoal docente e não docente.
Estabelecer protocolo de colaboração com instituição de ensino superior visando o
apoio externo no desenvolvimento do processo de autoavaliação institucional e
implementação de projetos de melhoria.
Aquém
Conseguido
Superado
X
X
X
X
(em parte)
X
(em parte)
X
X
X
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CONCLUSÃO
Pontos Fortes
-Alunos que beneficiam de apoio educativo com elevadas taxas de sucesso;
-Bom ambiente educativo;
-Liderança que é valorizada;
-Grau de satisfação dos pais e dos alunos;
-Evolução das práticas de trabalho colaborativas.
Fragilidades
-Metas aquém dos objetivos contratualizados;
-Na prestação do Serviço Educativo (domínio B), a monitorização e a articulação.
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