O Ministério Cristão (Como Servimos o Evangelho e Somos Úteis à Igreja) 1Ts 2.1 – 3.13 Classe Visão Bíblica Pb. Iberê Arco e Flexa 16/8/2009 1 Contexto de 1 Ts • Paulo havia permanecido pouco tempo em Tessalônica, Macedônia, cerca de 49aD (At 17.2); ele tentou retornar duas vezes, mas essas tentativas foram barradas (1 Ts 2.1718). • Filósofos e charlatães religiosos viviam espalhados pelo Mediterrâneo antigo, de cidade em cidade, e muitas vezes eram recebidos de forma agressiva. 2 Contexto de 1 Ts • Filósofos itinerantes eram frequentemente criticados; Dio Crisóstomo, orador público que viveu uma geração de pois de Paulo, acusou a maioria dos cínicos (filósofos itinerantes e mendicantes) de erros de raciocínio, impureza, fraude, lisonja, amor à honra e ao dinheiro. • Os filósofos espúrios eram acusados de dirigirse à sua platéia por motivos impuros, errôneos e fraudulentos. Eram sempre acusados de “bajulação”. Políticos demagogos, da mesma forma, bajulavam as massas, pretendendo-se “tudo para todos”. 3 Contexto de 1 Ts • Em contraste, Dio Crisóstomo observou que o verdadeiro filósofo é gentil como uma enfermeira. • A maioria das descrições antigas dos pais (inclusive romanos, que tinham em alta conta o pai severo) sublinham o amor, a indulgência e a preocupação dos pais com seus filhos. • Os verdadeiros filósofos comparavam sua preocupação com os discípulos à preocupação de um “pai” ou de uma “enfermeira”. 4 Nesse contexto, Paulo diz (1Ts 2.2-4): • 2 mas, apesar de maltratados e ultrajados em Filipos, como é do vosso conhecimento, tivemos ousada confiança em nosso Deus, para vos anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita luta. 3 Pois a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, nem se baseia em dolo; 4 pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração. 5 Contexto de 1 Ts • Agradar a Deus, e não a pessoas, era parte essencial da ética judaica da Diáspora. • A autorização e inspiração divinas eram recebidas como sinal seguro de que o indivíduo não era um charlatão. 6 Contexto de 1 Ts • As religiões e filosofias helênicas tinham conteúdo moral; algumas propunham elevados padrões éticos e regras rígidas de conduta, porém outras pareciam estimular a imoralidade. Mas nenhuma transmitia esperança verdadeira aos seus adeptos. 7 A pregação de Paulo, entretanto, era cheia de esperança! • O Deus pessoal existe. • O Criador do Universo nos chama para que O conheçamos e sirvamos a Ele. • Esse Deus invadiu a história na pessoa de Seu Filho, e por meio de Sua redenção, nos resgatou do juízo vindouro. • O retorno de Jesus confirma a promessa de que o universo tem um fim assim como teve um início. 8 Mediante a pregação de Paulo... • As pessoas conseguiam encontrar novamente o sentido, o propósito e a alegria da vida! • O fato transformador de nossa vida é que esse Deus nos chama para um relacionamento pessoal com Ele mesmo! 9 • Paulo indica claramente que há um Deus verdadeiro (1 Ts 1.9) e o Evangelho é derivado desse Deus vivo (1 Ts 2.2). – 1 Ts 1.9 pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro – 1 Ts 2.2 mas, apesar de maltratados e ultrajados em Filipos, como é do vosso conhecimento, tivemos ousada confiança em nosso Deus, para vos anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita luta. 10 • A Ele as pessoas se submetem para aprovação de seu trabalho (1 Ts 2.4,10) – 1 Ts 2.4 pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração. – 1 Ts 2.10 Vós e Deus sois testemunhas do modo por que piedosa, justa e irrepreensivelmente procedemos em relação a vós outros, que credes. 11 • Ele conduz nossas vidas de forma providencial (1 Ts 3.11). – 11 Ora, o nosso mesmo Deus e Pai, e Jesus, nosso Senhor, dirijam-nos o caminho até vós, • Ele irá nos aperfeiçoar na vinda de Cristo (1 Ts 5.23) – 23 O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. 12 • Ele é o que nos escolheu (1 Ts 2.4); – 4 pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho, • Ele é quem nos chama agora para o Seu Reino e Glória (1 Ts 2.12); – 12exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória. • Esse é o Deus fiel que irá completar a obra que começou (1 Ts 5.24). – 24Fiel é o que vos chama, o qual também o fará. 13 O poder do Evangelho • Paulo não pregou uma nova filosofia! A reação dos novos convertidos era a aceitação de um Deus pessoal que, em Jesus, oferece perdão e um relacionamento interminável com Ele mesmo. Esse é o real poder do Evangelho! • A revelação de Deus como uma pessoa que ama foi totalmente surpreendente para o pensamento do século I. 14 Dois aspectos vitais da nova religião: • 1) A revelação da imortalidade e da ressurreição pessoal; • 2) Entre todos os credos helênicos, nenhum tinha uma mensagem para os pobres, os marginalizados e pecadores: O cristianismo, diferentemente, é baseado no amor de Deus à humanidade. 15 O grande contraste! • Os credos de então não ofereciam nada além de um certo suporte às pessoas. Mas os membros da seita não formavam uma família. O seu “deus” ou “deusa” não os amava verdadeiramente e os iniciados não tinham nenhum compromisso de amor que os unisse. 16 O grande contraste! • A mensagem do Evangelho: – Deus nos ama! Cristo morreu por nós e, por meio dele, recebemos os perdão de nossos pecados. – Deus nos chama, por intermédio de Cristo, a fazermos parte de Sua família. – Deus nos chama para um relacionamento pessoal e permanente com Ele! – Sua família vive em fraterna união de amor e em permanente comunhão. 17 Como Servimos o Evangelho e Somos Úteis à Igreja? 18 Como Servimos o Evangelho? • A igreja de Tessalônica era vibrante e crescia rapidamente, tanto em tamanho como em compromisso. Tornou-se uma igreja modelo em operosidade e difusão do Evangelho. – 1 Ts 1.7-8 7de sorte que vos tornastes o modelo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia. 8 Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor não só na Macedônia e Acaia, mas também por toda parte se divulgou a vossa fé para com Deus, a tal ponto de não termos necessidade de acrescentar coisa alguma. • Essa jovem igreja buscou, de forma agressiva, implantar mais igrejas por toda a Macedônia! 19 Como Servimos o Evangelho? • Comunicamos intensamente o amor de Deus; • Relacionamo-nos pessoalmente com o Senhor Jesus; • Relacionamo-nos como irmãos, permanentemente, no amor de Cristo. 20 Essa é a nossa REALIDADE! 21 REALIDADE! • Transmitir a realidade desse relacionamento que há no Evangelho. Isso se torna tão familiar para nós que chegamos até a deixar de percebê-la. – Deus criou o universo; – Deus nos criou à sua imagem e semelhança; – A humanidade caiu em pecado e Deus está determinado a salvá-la; – A salvação veio de Deus em Jesus, para aqueles que nEle crêem; – Ele está ao lado do Pai e voltará em triunfo final; – Nós os crentes estaremos presentes a esse retorno e, então, entraremos no gozo do Senhor. 22 Nós discernimos essa realidade pela fé! • Mas, não podemos testar essa realidade por experimentação? • Ao aceitarmos Jesus, Deus nos enxerta em sua família; tornamo-nos seus filhos e filhas, assim como irmãos e irmãs, em uma nova comunidade de amor... 23 • Essa grande REALIDADE já está à nossa disposição agora, para que possamos vivê-la agora! Podemos testá-la pela experiência! • Podemos conhecer o amor de Deus através da forma com que nos ama por intermédio de Sua família! • A REALIDADE do amor de Deus é comunicada em NOSSO amor se (Jo 13.3435) nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou. 24 A pregação do Evangelho por parte de Paulo sempre incluía a formação de um relacionamento pessoal com os novos crentes, no qual a realidade do amor de Deus era experimentada, ali, AGORA! 25 Esse é o nosso PADRÃO! 26 PADRÃO! • O retrato dos relacionamentos na igreja • 1 Ts 2.7-12 - 7Embora pudéssemos, como enviados de Cristo, exigir de vós a nossa manutenção, todavia, nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos; 8assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a própria vida; por isso que vos tornastes muito amados de nós. 9Porque, vos recordais, irmãos, do nosso labor e fadiga; e de como, noite e dia labutando para não vivermos à custa de nenhum de vós, vos proclamamos o evangelho de Deus. 27 PADRÃO! • O retrato dos relacionamentos na igreja • 1 Ts 2.7-12 - 10Vós e Deus sois testemunhas do modo por que piedosa, justa e irrepreensivelmente procedemos em relação a vós outros, que credes. 11E sabeis, ainda, de que maneira, como pai a seus filhos, a cada um de vós, 12exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória. 28 Como Somos Úteis à Igreja? • Sendo carinhosos como quem acaricia os próprios filhos • Sempre prontos a oferecer o Evangelho de Deus • Dispostos a oferecer a própria vida pelo serviço do Senhor 29 Como Somos Úteis à Igreja? • Labutando e fatigando-nos dia e noite pelo Senhor • Fazendo-o sem nada cobrar, nem ao menos sustento • Sendo piedosos 30 Como Somos Úteis à Igreja? • Sendo justos • Sendo irrepreensíveis • Exortando • Consolando 31 Como Somos Úteis à Igreja? • Admoestando • Vivendo por modo digno de Deus • Sempre atentos ao Seu chamado • Com os olhos firmes no Seu Reino 32 Como Somos Úteis à Igreja? • Anelando pela Glória inefável do Senhor • Dispostos a sofrer todo tipo de tribulações e perseguições 33 Tribulações no trabalho do Senhor! • 1 Ts 2.14-16 - 14Tanto é assim, irmãos, que vos tornastes imitadores das igrejas de Deus existentes na Judéia em Cristo Jesus; porque também padecestes, da parte dos vossos patrícios, as mesmas coisas que eles, por sua vez, sofreram dos judeus, 15os quais não somente mataram o Senhor Jesus e os profetas, como também nos perseguiram, e não agradam a Deus, e são adversários de todos os homens, 16a ponto de nos impedirem de falar aos gentios para que estes sejam salvos, a fim de irem enchendo sempre a medida de seus pecados. A ira, porém, sobreveio contra eles, definitivamente. 34 A igreja dinâmica do NT – assim como a de qualquer época – é uma igreja na qual a dupla ênfase, na verdade e no amor, é compreendida e mantida em equilíbrio. Há espaço no evangelismo para a apresentação das verdades centrais e para a transmissão do amor de Deus, estabelecendo relacionamentos de amor com outras pessoas! 35