MBA – GESTÃO PÚBLICA
TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
PIAP – PROJETO DE IMPACTO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Professor(a)/Tutor(a): Sérgio Pereira
OBJETIVO: Desenvolvimento local sustentável.
 Módulo 2 – Unidade 2.4 – Diagnóstico Preliminar
A.
Atividade 1 - O diagnostico preliminar engloba quatro etapas, que são:
i.
Analise do envolvimento – ideia geral de todas as pessoas, grupos e organizações ligados ao
projeto, onde serão analisados o interesse a as expectativas dos envolvidos.
a)
Matriz de elos institucionais:
segmentos\ interesses e
expectativas
Serviço de
Serviços de
Medidas
Republica Jovem Jornada ampliada Educação
Abordagem a
abordagem a socioeducativas
- para
para crianças e de jovens e
População adulta
Crianças e
para liberdade
adolescentes
adolescentes
adultos
em situação de
adolescentes
assistida
acima de 18 anos estudantes da rede
rua
em situação de
publica de ensino
rua
Defensoria Pública do Estado de
São Paulo:
Núcleo Especializado Cidadania
e Direitos Humanos
Núcleo Especializado da Infância
e Juventude
1
Albergue
Centro para
Crianças e
Juventude
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Núcleo Especializado da
Habitação e Urbanismo
Núcleo Especializado da
Segunda Instância e Tribunais
Superiores
Núcleo Especializado da
Situação Carcerária
Núcleo Especializado dos
Direitos da Mulher
Núcleo Especializado do
Combate à Discriminação
Núcleo Especializado dos
Direitos do Idoso e da Pessoa
com Deficiência
Núcleo Especializado de Defesa
do Consumidor
Associação Santa Lúcia
x
x
x
x
x
x
x
x
Ministério das Relações
Exteriores
3
4
b)
Especificação dos dados - EQUIPE:
 Dário Augusto Arantes
 Qualificação: Servidor concursado da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, lotado no Departamento de
Orçamento e Finanças – DOF, no cargo de Agente de Defensoria e na Função de Contador, sendo responsável
pela Gestão de Contratos Contínuos e análise fiscal/tributária/previdenciária dos prestadores de serviço em
todo o estado;
2
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 Interesse: Elaborar um estudo que ajude na valorização do quadro de apoio funcional, através da mudança do
modelo de gestão baseado na estrutura hierárquica, que tem por principal premissa, além da já conhecida
cultura centralizada do poder vertical, segregar colegas com o mesmo nível de formação cultural;
 Expectativa: Diminuir a distância existente entre a política de remuneração e poder decisório dos
Defensores e o quadro de apoio, formado por Agentes, Oficiais e Comissionados.
 Itamar Carmo
 Qualificação: Fundador, Diretor do Instituto Social Santa Lúcia, Graduado em Pedagogia pela UNIP,
Elaborador de Projetos Socioassistenciais/Educacionais/Culturais,Autor do livro: “O trabalho Infantil na
Cidade de São Paulo” Captador de Recursos, responsável pela direção de todos os serviços em parceria
publica, especificamente(PMSP);
 Interesse:
 Expectativa:
 Mariana Desani
 Qualificação:
 Interesse:
 Expectativa:
 Tales Gryga
 Qualificação:
3
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 Interesse:
 Expectativa:
 Winglitton Barros
 Qualificação:
 Interesse:
 Expectativa:
c)
Especificação dos dados - ÓRGÃO PÚBLICO:
 Defensoria Pública do Estado de São
 Histórico:
Apesar de ser criada em 1994, através da Lei Complementar Federal nº 80 de 12 de janeiro de 1994, só
começou suas atividades a partir de janeiro de 2006.
A finalidade da Defensoria, como o próprio nome diz, está na preservação dos direitos constitucionais,
federal e estadual, do cidadão paulista, funcionando como último recurso jurídico gratuito, diante das
violações destes direitos onde, o próprio estado, na maioria das vezes, é o principal autor.
Esta assistência judiciária é custeada através da participação do Fundo de Assistência Judiciária –
FAJ, composto pelas taxas, custas e emolumentos judiciários, e das de registro público e notarial.
O critério de formação de preço do atendimento está, intrinsecamente, ligado à limitação de recursos
do assistido em obter o mesmo serviço no setor privado, sendo esta limitação caracterizada pela renda
familiar de até 3 (três) salários mínimos e patrimônio condizente com esta renda.
4
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A geografia de atendimento da Defensoria abrange todas as regiões metropolitanas e principais cidades
do Estado de São Paulo e, onde ela não se faz presente, foi firmado um convênio com a Ordem dos Advogados
do Brasil – OAB, para fazê-la representar em 90% dos municípios paulistas.
A comunicação não é um ponto forte da Defensoria, como o é na maioria dos órgãos públicos. O acesso
aos serviços, em grande parte, funciona na base do “boca a boca” e nas demandas judiciais quanto o juiz
nomeia o Defensor como patrono do reclamante/requerente/vítima;
 Interesse:
Ser vista como uma entidade que exerça, em sua plenitude, a defesa dos interesses públicos e privados,
internos e externos, individuais e coletivos;

Expectativa:
Ter um representante do quadro de apoio e da sociedade civil no Conselho Superior da Defensoria
Pública do Estado de São Paulo, deliberando no modelo de co-gestão.
 Associação Santa Lúcia
 Histórico:
“A cidade mais rica é também a cidade mais pobre”, essa é a imagem que permeia da maior cidade da
América Latina, a megalópole São Paulo. Uma colcha de retalho, ou melhor, uma cidade multifacetada pelos
seus indicadores sociais de pobreza e desigualdade, em meio à riqueza concentrada e o que produz. São Paulo
é a capital das 11 milhões de pessoas e das 1,4 milhões ou 340.000 famílias que vivem abaixo da linha da
pobreza, com até ¼ do salário mínimo em regiões de alta vulnerabilidade social.
É nesse cenário, em um pedaço da região sul da cidade, que está localizado a Subprefeitura do M´boi
Mirim, precisamente o Distrito do Jardim Ângela, no Bairro Jardim Santa Lúcia e Kagohara onde um sonho de
mudança começou a mudar a realidade de famílias que faziam parte da lamentável estatística da cidade mais
rica e mais pobre.
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Em 18 de março de 2000, nasce a Associação de Moradores do Jd Santa Lucia I e Adjacências, por
iniciativa de um grupo de pessoas com sede de mudança, de justiça social e acima de tudo, de equidade. O
objetivo naquele momento era articular esforços e colocar em prática as pautas de luta e reivindicações
para melhoria das condições de habitabilidade do bairro. Foi assim que uma atitude alavancou uma séria de
mudanças, garantindo acima de tudo o “direito” das comunidades Santa Lucia e Kagohara em habitar dignamente
uma área urbanizada, mudando o cotidiano de mais de 27 mil famílias.
A primeira conquista da Associação foi a urbanização da então favela junto a Secretaria Municipal de
Habitação, através de um programa co-financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Depois
vieram parcerias junto à Eletropaulo na iluminação dos bairros e junto à Sabesp na regulamentação e
canalização da água. Pensando que a comunidade necessitava de acesso aos serviços públicos não disponíveis
naquele território, em 2003 a Associação divide com o poder público municipal a co-responsabilidade na
execução de serviços públicos por meio de convênios, implementando o Movimento de Alfabetização de Jovens e
Adultos – MOVA e 2 Telecentros, também em parceria com a iniciativa privada. Hoje são 22 serviços de
atenção à crianças, adolescentes, famílias e idosos, preconizando o desenvolvimento local e a
sustentabilidade da comunidade e fazendo a diferença na vida das famílias atendidas.
O trabalho realizado na região sul da cidade, abriu portas para a cidadania tão sonhada e aquele grupo
de pessoas com sede de mudança passou a dividir com o Estado o conhecimento até ali adquirido, buscando
qualificar-se na execução de políticas sociais, deixando de ser apenas uma Associação, abraçando novos
desafios no enfrentamento à vulnerabilidade social da tão complexa São Paulo. Assim cresceu o Instituto
Social Santa Lucia, que hoje mantém 29 serviços por meio de convênios com o poder público e parcerias com a
iniciativa privada. Vale lembrar que dos novos desafios, assumimos talvez o maior da área social: a
execução de serviços assistência social no âmbito da proteção social especial, atendendo a demanda de
população em situação de rua e abandono, acolhimento, abrigo, crianças e adolescentes em situação de
trabalho infantil, abuso e violência sexual e adolescentes em medidas sócio-educativas e proteção jurídicosocial. Uma área que exige grandes esforços dos 404 colaboradores que hoje atuam no Instituto, mas que vem
colaborando com o papel do terceiro setor na implementação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS na
cidade de São Paulo.
Esse é o caminho percorrido até aqui, com imensos desafios, mas que nos impõe a cada dia a
responsabilidade de fazer a diferença de forma integrada com as demais áreas e parceiros e com sinergia,
fazendo do amanhã uma mudança que ainda está por vir: uma sociedade mais digna, igualitária e democrática.”
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 Interesse:
Nossa missão é atender crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e suas famílias, com ações que
proporcionem inclusão social e o exercício da cidadania.
 Expectativa:
Promover ações que proporcionam o resgate de laços familiares e trabalhos conjuntos com a rede pública
e privada, é criar e fortalecer a garantia de direitos que diminuam a dura realidade da exclusão social.
 Ministério das Relações Exteriores
 Histórico:
 Interesse:
 Expectativa:
 3
 Histórico:
 Interesse:
 Expectativa:
 4
 Histórico:
7
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 Interesse:
 Expectativa:
i.
Analise dos problemas - a equipe devera...
▪ descrever e analisar uma situação existente a partir de problemas que o projeto quer enfrentar
▪ identificar os problemas importantes da situação e as relações entre eles;
▪ visualizar e analisar as relações causa-efeito;
▪ hierarquizar os problemas por intermédio da elaboração de uma árvore de problemas.
a) Diagnóstico da situação, por intermédio da organização, e a sistematização das informações que
foram coletadas:
 EXCLUSÃO SOCIAL NO CENTRO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - “A cidade mais rica é também a cidade
mais pobre”, essa é a imagem que permeia a maior cidade da América Latina, a megalópole São
Paulo. Uma colcha de retalhos, ou melhor, uma cidade multifacetada pelos seus indicadores
sociais de pobreza e desigualdade, em meio à riqueza concentrada, e o que produz. São Paulo é
a capital das 11 milhões de pessoas e das 1,4 milhões, ou 340.000 famílias, que vivem, abaixo
da linha da pobreza, com até ¼ do salário mínimo em regiões de alta vulnerabilidade social,
como é o caso da região central.
 FATORES ADJACENTES À EXCLUSÃO SOCIAL NO CENTRO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
 CRIMINALIDADE – A exclusão social impacta não somente na falta do que fazer, mas no fazer a
coisa errada. Quando o adolescente entre os 14 e 17 anos, com os hormônios bombardeando sua
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sinapse mental, impulsionando-o a reagir a qualquer estímulo exterior, fica exposto a uma
maior provocação negativa, do que positiva, é evidente que a tendência natural será a de
assimilar o conteúdo oferecido.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  POPULAÇÃO ARMADA - Brasil tem 25,4 homicídios por 100 mil habitantes, diz IBGE. Isso não
significa dizer que é por causa da população armada. Os Estados Unidos tem 288 milhões de
armas, quase uma para cada cidadão, e o índice de mortes é de 5 para cada 100 mil
habitantes. A questão é: porque as pessoas se armam?
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  CORRUPÇÃO – Onde há crime, também há quem se alimente da situação. Policiais e servidores
públicos corruptos são o fruto da relação réu x leis desatualizadas.
 ITAMAR  MARIANA -
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 TALES  WINGLINTTON  DESEMPREGO – Quando este adolescente atinge a maioridade, a partir dos 18 anos, caso não
tenho sido recrutado pelo crime, o que, felizmente, acontece com a minoria, e, quando
inserido no mercado de trabalho, se vê desempregado, algumas situações, dependendo de seu
estado civil, econômico, familiar, físico e emocional, podem ter um desfecho tão ruim como o
do caminho pelo crime.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  MORADORES DE RUA – Dentre as motivações que levam as pessoas, homens ou mulheres, a
buscar “acolhimento” nas vias públicas, a mais estúpida e inconsequente é a falta de uma
ocupação remuneratória, podendo ser um trabalho ou emprego.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON -
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 DEPENDÊNCIA QUÍMICA – A exposição contínua ao flagelo causado pelas intempéries
naturais e emocionais, conduzem o ser humano, instintivamente, a buscar “remédio” para
amenizar os efeitos causados por aquela exposição. Pode ser um abrigo, para a proteção
externa, ou o álcool, para a proteção interna contra o frio, por exemplo.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  ÁLCOOL – O álcool é o recurso mais barato que o morador de rua tem, na tentativa,
infrutífera, de conter o sofrimento físico e mental.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  DROGAS – Com a mesma finalidade de combater as privações emocionais e materiais,
as drogas, principalmente o Crack, servem como escudo contra a dramática realidade
vivenciada nas ruas.
 ITAMAR  MARIANA -
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 TALES  WINGLINTTON  OCUPAÇÃO ILEGAL DE ÁREAS PÚBLICAS E PRIVADAS – Num impulso de tentar preservar o bem
estar dos filhos, mães e pais, moradores de rua, invadem restos de construções que
proporcionem um mínimo de proteção contra o relento.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  AÇÕES DE DESPEJO – Como o direito a propriedade privada é Constitucional e o bem
público, que deveria ser empregado no atendimento à população, portanto não
deveriam existir prédios públicos abandonados, a todos pertencem, a justiça faz
valer esta condição.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON -
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 USO DE FORÇA POLICIAL – E, para tanto, faz uso do aparato policial para executar
suas ações de despejo.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  DOENÇAS ENDÊMICAS, EPIDÊMICAS E PANDÊMICAS – Sem acesso a condições básicas de higiene,
asseio e limpeza, além do contato direto com o lixo e pragas urbanas (ratos, pombos e
baratas), o morador de rua, já debilitado pela má, ou nenhuma, alimentação, adquire
vários tipos de doenças endêmicas, epidêmicas e, dependendo de sua atua localização
como, por exemplo, regiões portuárias, até pandêmicas.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  AIDS – Uma pandemia é uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se
espalhar por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes
ou destruindo cidades e regiões inteiras, como o foi a gripe espanhola no final da
década de 10, início da década de 20. A pandemia do Séc. XXI é a AIDS que, apesar
não ser transmitida pelo contato, é transmitida pelo comportamento e, na rua, a
promiscuidade e prostituição não tem limites.
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 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  NOVAS FORMAÇÕES FAMILIARES – Classes A, B, C, D e E... são categorias sociaiseconômicas, com determinada renda mensal, identificadas por órgãos de pesquisa através
de dados estatísticos, tais como: o grau de instrução do chefe de família e da posse
dos chamados "itens de conforto familiar" (Ipsos/Marplan). À margem deste seleto grupo,
até mesmo os das classes “E”, estão os moradores de rua que, sequer, constam dos
indicadores econômicos-sociais, ou seja, simplesmente não existem para os dados
estatísticos econômicos.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL – O pior reflexo da vulnerabilidade socialeconômica, a que estão expostas as famílias que vivem na rua, está no uso,
inconsciente, da mão-de-obra dos próprios filhos, menores, para conseguir o que
comer. A questão não está no trabalho inadequado, mas no emprego da mendicância.
 ITAMAR -
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 MARIANA  TALES  WINGLINTTON  ANALFABETISMO – Sem endereço fixo, não tem comprovante de residência, sem
comprovante de residência, não se consegue matrícula em escolas, sem escola, não
sabe ler e escrever, sem ler e escrever, vai integrar, somente neste caso, os
dados estatísticos de analfabetismo.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  MIGRAÇÃO – Outro fenômeno que alimenta ruas de grandes metrópoles, como São Paulo, são o
êxodo de regiões castigadas por fenômenos naturais, como a seca, e fenômenos políticoseconômicos, como a corrupção, que assassina os serviços de saúde e educação, e a falta de
investimento em infraestrutura para atrair empresas.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON -
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 RUPTURA FAMILIAR – “A família é a base da sociedade”, nas palavras do saudoso Papa João
Paulo II, já não tem o mesmo apelo como há 50 ou trinta anos atrás. Há muito que os
vínculos afetivos familiares vem perdendo terreno para o demasiado apego aos bens
materiais.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  INFORMALIDADE – Não ter uma carteira assinada e, muito menos, direitos trabalhistas
garantidos, torna qualquer subemprego nas ruas, digno de ser considerado de trabalho
escravo, muito pior do que ser informal. Algumas pessoas, por vontade própria e algum
apoio de ONG's, conseguem se mobilizar e criar Associações que congregam algumas
categorias, hoje, formalizadas, como o dos “Catadores de Papelão”, hoje denominados de
Coletores de Material Reciclado. Soa bem mais profissional, o que é muito justo.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  BAIXA ESTIMA – Sintoma típico de quem sofre com a impotência e falta de perspectiva
diante de determinada situação. Quem está na rua, talvez nem saiba o que é uma alta
estima.
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MBA – GESTÃO PÚBLICA
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  DEPRESSÃO – Velha moléstia, agora diagnosticada como doença da era moderna, que fomenta
os piores sentimentos e atos de quem vive nas ruas e encontra-se a mercê da própria
sorte. Talvez seja a principal condutora dos vícios e da violência.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO – A segregação tem raízes profundas na civilização. Remonta a
milhares de anos, com sua origem no próprio sistema evolucionista defendido por Charles
Darwin. Esta teoria dá uma ideia de como o mais forte, ou sistema padrão comportamental,
subjuga os mais fracos, ou minorias grupais com diversidades comportamentais.
 ITAMAR  MARIANA  TALES -
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MBA – GESTÃO PÚBLICA
 WINGLINTTON  PROSTITUIÇÃO – Também de origem milenar, sendo a profissão mais antiga do mundo, a mulher,
desde os primórdios da humanidade sempre submissa e tolhida socialmente, quando se via
defronte da necessidade de prover recursos para sua prole, trocava o sexo pela possibilidade
de obter tais recursos, fosse no intuito de atrair um novo parceiro ou, simplesmente, pelo
escambo.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  DST – As Doenças Sexualmente Transmitidas, ou DST, são exemplos de Pandemia “íntima” e
comportamental, que transcende os séculos e continentes sem, portanto, merecer a devida
atenção das políticas públicas de saúde, a não ser que assolem as classes mais abastadas
e/ou personalidades públicas, como é o caso da AIDS x artistas.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON -
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MBA – GESTÃO PÚBLICA
 AIDS - Uma pandemia é uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar
por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou destruindo
cidades e regiões inteiras, como o foi a gripe espanhola no final da década de 10,
início da década de 20. A pandemia do Séc. XXI é a AIDS que, apesar não ser transmitida
pelo contato, é transmitida pelo comportamento e, na rua, a promiscuidade e
prostituição não tem limites.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  VIOLÊNCIA - A vulnerabilidade social torna as pessoas reativas a qualquer situação sendo,
na maioria das vezes, de maneira impulsiva e agressiva. Tal comportamento defensivo, ao
tornar-se recorrente, sai do estado passivo para o ativo, tornando o ataque o modus operandi
da relação do indivíduo com a sociedade.
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  MEDO – Viver atrás de grades, como se o cidadão de bem fosse o réu, ilustra o verdadeiro
estilo de vida que temos na atualidade. A fobia é a “gíria” do momento.
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MBA – GESTÃO PÚBLICA
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON  POPULAÇÃO ARMADA - Brasil tem 25,4 homicídios por 100 mil habitantes, diz IBGE. Isso não
significa dizer que é por causa da população armada. Os Estados Unidos tem 288 milhões de
armas, quase uma para cada cidadão, e o índice de mortes é de 5 para cada 100 mil
habitantes. A questão é: porque as pessoas se armam?
 ITAMAR  MARIANA  TALES  WINGLINTTON -
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MBA – GESTÃO PÚBLICA
b) Árvore de problemas (brainstorming/ROL):
 Momento 1 – situações-problema
ruptura familiar
dst
população armada
migração
CRIMINALIDADE
PROSTITUIÇÃO
moradores de rua
corrupção
EXCLUSÃO
SOCIAL
NA REGIÃO
CENTRAL DE
SÃO PAULO
DISCRIMINAÇÃO
VIOLÊNCIA
informalidade
PRECONCEITO
analfabetismo
medo
DESEMPREGO
baixa estima
21
depressão
alcoolismo
MBA – GESTÃO PÚBLICA
 Momento 2 – hierarquização das situações-problema
exploração
trabalho
infantil
ações de
despejo
ocupação ilegal
de áreas públicas
e privadas
novas formações
familiares
uso de força
policial
analfabetsmo
doenças
endêmicas,
epidêmicas e
pandêmicas
aids
medo
dependência
química
informalidade
migração
baixa estima
ruptura familiar
corrupção
PROSTITUIÇÃO
VIOLÊNCIA
CRIMINALIDADE
depressão
EXCLUSÃO
SOCIAL
NA REGIÃO
CENTRAL DE
SÃO PAULO
DESEMPREGO
DISCRIMINAÇÃO
PRECONCEITO
DESESTRUTURA
FAMILIAR
analfabetismo
ideologias raciais
desemprego
alcoolismo
publicidade
falta de fiscalização
governamental
localização
geográfica
desfavorável
conflitos étnicos
poder econômico
falta de perspectiva
recessão econômica
drogas
moradores de rua
dst
população armada
álcool
desinteresse
econômico
territorialismo
fanatismo religioso
capitalismo
falta de
infraestrutura
ignorância
22
produção em escala
livre comércio
alimentação
escassa
MBA – GESTÃO PÚBLICA
ii.
Analise dos objetivos – nesta etapa a equipe vai...
▪ descrever a possível situação futura que será alcançada quando os problemas forem resolvidos

OBJETIVO: Trabalhar as potencialidades descobertas nas pessoas em situação de rua, buscar
inseri-los em órgãos que atendam suas diversidades potenciais e torná-los agentes
multiplicadores com perspectiva da construção de um projeto de vida fora das ruas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
◦ Propor atividades educacionais, socioculturais, socioassisstenciais, esportivas e ambientais
capazes de evidenciar suas potencialidades;
◦ Transformar seus potenciais em protagonismo;
◦ Promover atividades de qualificação profissional para re-inserção no mercado de trabalho;
◦ Desenvolver múltiplas atividades na perspectiva de escolha coletiva sugerida ou proposta;
◦ Comercializar os produtos criados pelas atividades ofertadas para obtenção da
sustentabilidade;
◦ Publicizar resultados obtidos para o alcance da sensibilização da comunidade;
◦ Apontar para os órgãos públicos utilizados as potencialidades descobertas para possível reinserção;
◦ Realizar visitas ás famílias quando necessário para o desenvolvimento de estratégias que
possam garantir aproximação ou retorno familiar.
▪ identificar possíveis alternativas para o projeto;
▪ transformar a árvore de problemas em árvore de objetivos.
a) Visão de resultados - ;
b) Alternativas - ;
c) Momento 3 – árvore de soluções;
23
MBA – GESTÃO PÚBLICA
d) Inconsistências - .
iii. Analise das alternativas – descartar os problemas inviaveis e eleger pelo menos três, como
alternativa, cujo enfrentamento seja desejável, baseado nos seguintes critérios:
▪ Técnicos – legitimidade política , uso dos recursos organizacionais ou locais, adequação, ao
planejamento estratégico da organização, aderência às expectativas do mercado ou públicobeneficiário das atividades desenvolvidas pela organização...;
▪ Financeiros – custos, viabilidade financeira, programação orçamentária disponível, necessidade de
financiamento...;
▪ Econômicos – retornos econômicos, custo benefício...;
▪ Sociais e de inclusão social – distribuição equitativa dos custos e benefícios, limitações
socioculturais, participação local, motivação dos parceiros do projeto, prioridade de gênero,
raça ou idade...;
▪ Ambientais – custos e benefícios ambientais, sustentabilidade de outras atividades na organização
ou na localidade...
B.
Atividade 2 -
24
MBA – GESTÃO PÚBLICA
C.
Coleta de dados – Entrevista com o Pe. Júlio Lancellotti em 17/05/2012.
25
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