MBA – GESTÃO PÚBLICA TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PIAP – PROJETO DE IMPACTO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Professor(a)/Tutor(a): Sérgio Pereira OBJETIVO: Desenvolvimento local sustentável. Módulo 2 – Unidade 2.4 – Diagnóstico Preliminar A. Atividade 1 - O diagnostico preliminar engloba quatro etapas, que são: i. Analise do envolvimento – ideia geral de todas as pessoas, grupos e organizações ligados ao projeto, onde serão analisados o interesse a as expectativas dos envolvidos. a) Matriz de elos institucionais: segmentos\ interesses e expectativas Serviço de Serviços de Medidas Republica Jovem Jornada ampliada Educação Abordagem a abordagem a socioeducativas - para para crianças e de jovens e População adulta Crianças e para liberdade adolescentes adolescentes adultos em situação de adolescentes assistida acima de 18 anos estudantes da rede rua em situação de publica de ensino rua Defensoria Pública do Estado de São Paulo: Núcleo Especializado Cidadania e Direitos Humanos Núcleo Especializado da Infância e Juventude 1 Albergue Centro para Crianças e Juventude MBA – GESTÃO PÚBLICA Núcleo Especializado da Habitação e Urbanismo Núcleo Especializado da Segunda Instância e Tribunais Superiores Núcleo Especializado da Situação Carcerária Núcleo Especializado dos Direitos da Mulher Núcleo Especializado do Combate à Discriminação Núcleo Especializado dos Direitos do Idoso e da Pessoa com Deficiência Núcleo Especializado de Defesa do Consumidor Associação Santa Lúcia x x x x x x x x Ministério das Relações Exteriores 3 4 b) Especificação dos dados - EQUIPE: Dário Augusto Arantes Qualificação: Servidor concursado da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, lotado no Departamento de Orçamento e Finanças – DOF, no cargo de Agente de Defensoria e na Função de Contador, sendo responsável pela Gestão de Contratos Contínuos e análise fiscal/tributária/previdenciária dos prestadores de serviço em todo o estado; 2 MBA – GESTÃO PÚBLICA Interesse: Elaborar um estudo que ajude na valorização do quadro de apoio funcional, através da mudança do modelo de gestão baseado na estrutura hierárquica, que tem por principal premissa, além da já conhecida cultura centralizada do poder vertical, segregar colegas com o mesmo nível de formação cultural; Expectativa: Diminuir a distância existente entre a política de remuneração e poder decisório dos Defensores e o quadro de apoio, formado por Agentes, Oficiais e Comissionados. Itamar Carmo Qualificação: Fundador, Diretor do Instituto Social Santa Lúcia, Graduado em Pedagogia pela UNIP, Elaborador de Projetos Socioassistenciais/Educacionais/Culturais,Autor do livro: “O trabalho Infantil na Cidade de São Paulo” Captador de Recursos, responsável pela direção de todos os serviços em parceria publica, especificamente(PMSP); Interesse: Expectativa: Mariana Desani Qualificação: Interesse: Expectativa: Tales Gryga Qualificação: 3 MBA – GESTÃO PÚBLICA Interesse: Expectativa: Winglitton Barros Qualificação: Interesse: Expectativa: c) Especificação dos dados - ÓRGÃO PÚBLICO: Defensoria Pública do Estado de São Histórico: Apesar de ser criada em 1994, através da Lei Complementar Federal nº 80 de 12 de janeiro de 1994, só começou suas atividades a partir de janeiro de 2006. A finalidade da Defensoria, como o próprio nome diz, está na preservação dos direitos constitucionais, federal e estadual, do cidadão paulista, funcionando como último recurso jurídico gratuito, diante das violações destes direitos onde, o próprio estado, na maioria das vezes, é o principal autor. Esta assistência judiciária é custeada através da participação do Fundo de Assistência Judiciária – FAJ, composto pelas taxas, custas e emolumentos judiciários, e das de registro público e notarial. O critério de formação de preço do atendimento está, intrinsecamente, ligado à limitação de recursos do assistido em obter o mesmo serviço no setor privado, sendo esta limitação caracterizada pela renda familiar de até 3 (três) salários mínimos e patrimônio condizente com esta renda. 4 MBA – GESTÃO PÚBLICA A geografia de atendimento da Defensoria abrange todas as regiões metropolitanas e principais cidades do Estado de São Paulo e, onde ela não se faz presente, foi firmado um convênio com a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, para fazê-la representar em 90% dos municípios paulistas. A comunicação não é um ponto forte da Defensoria, como o é na maioria dos órgãos públicos. O acesso aos serviços, em grande parte, funciona na base do “boca a boca” e nas demandas judiciais quanto o juiz nomeia o Defensor como patrono do reclamante/requerente/vítima; Interesse: Ser vista como uma entidade que exerça, em sua plenitude, a defesa dos interesses públicos e privados, internos e externos, individuais e coletivos; Expectativa: Ter um representante do quadro de apoio e da sociedade civil no Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, deliberando no modelo de co-gestão. Associação Santa Lúcia Histórico: “A cidade mais rica é também a cidade mais pobre”, essa é a imagem que permeia da maior cidade da América Latina, a megalópole São Paulo. Uma colcha de retalho, ou melhor, uma cidade multifacetada pelos seus indicadores sociais de pobreza e desigualdade, em meio à riqueza concentrada e o que produz. São Paulo é a capital das 11 milhões de pessoas e das 1,4 milhões ou 340.000 famílias que vivem abaixo da linha da pobreza, com até ¼ do salário mínimo em regiões de alta vulnerabilidade social. É nesse cenário, em um pedaço da região sul da cidade, que está localizado a Subprefeitura do M´boi Mirim, precisamente o Distrito do Jardim Ângela, no Bairro Jardim Santa Lúcia e Kagohara onde um sonho de mudança começou a mudar a realidade de famílias que faziam parte da lamentável estatística da cidade mais rica e mais pobre. 5 MBA – GESTÃO PÚBLICA Em 18 de março de 2000, nasce a Associação de Moradores do Jd Santa Lucia I e Adjacências, por iniciativa de um grupo de pessoas com sede de mudança, de justiça social e acima de tudo, de equidade. O objetivo naquele momento era articular esforços e colocar em prática as pautas de luta e reivindicações para melhoria das condições de habitabilidade do bairro. Foi assim que uma atitude alavancou uma séria de mudanças, garantindo acima de tudo o “direito” das comunidades Santa Lucia e Kagohara em habitar dignamente uma área urbanizada, mudando o cotidiano de mais de 27 mil famílias. A primeira conquista da Associação foi a urbanização da então favela junto a Secretaria Municipal de Habitação, através de um programa co-financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Depois vieram parcerias junto à Eletropaulo na iluminação dos bairros e junto à Sabesp na regulamentação e canalização da água. Pensando que a comunidade necessitava de acesso aos serviços públicos não disponíveis naquele território, em 2003 a Associação divide com o poder público municipal a co-responsabilidade na execução de serviços públicos por meio de convênios, implementando o Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos – MOVA e 2 Telecentros, também em parceria com a iniciativa privada. Hoje são 22 serviços de atenção à crianças, adolescentes, famílias e idosos, preconizando o desenvolvimento local e a sustentabilidade da comunidade e fazendo a diferença na vida das famílias atendidas. O trabalho realizado na região sul da cidade, abriu portas para a cidadania tão sonhada e aquele grupo de pessoas com sede de mudança passou a dividir com o Estado o conhecimento até ali adquirido, buscando qualificar-se na execução de políticas sociais, deixando de ser apenas uma Associação, abraçando novos desafios no enfrentamento à vulnerabilidade social da tão complexa São Paulo. Assim cresceu o Instituto Social Santa Lucia, que hoje mantém 29 serviços por meio de convênios com o poder público e parcerias com a iniciativa privada. Vale lembrar que dos novos desafios, assumimos talvez o maior da área social: a execução de serviços assistência social no âmbito da proteção social especial, atendendo a demanda de população em situação de rua e abandono, acolhimento, abrigo, crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, abuso e violência sexual e adolescentes em medidas sócio-educativas e proteção jurídicosocial. Uma área que exige grandes esforços dos 404 colaboradores que hoje atuam no Instituto, mas que vem colaborando com o papel do terceiro setor na implementação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS na cidade de São Paulo. Esse é o caminho percorrido até aqui, com imensos desafios, mas que nos impõe a cada dia a responsabilidade de fazer a diferença de forma integrada com as demais áreas e parceiros e com sinergia, fazendo do amanhã uma mudança que ainda está por vir: uma sociedade mais digna, igualitária e democrática.” 6 MBA – GESTÃO PÚBLICA Interesse: Nossa missão é atender crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e suas famílias, com ações que proporcionem inclusão social e o exercício da cidadania. Expectativa: Promover ações que proporcionam o resgate de laços familiares e trabalhos conjuntos com a rede pública e privada, é criar e fortalecer a garantia de direitos que diminuam a dura realidade da exclusão social. Ministério das Relações Exteriores Histórico: Interesse: Expectativa: 3 Histórico: Interesse: Expectativa: 4 Histórico: 7 MBA – GESTÃO PÚBLICA Interesse: Expectativa: i. Analise dos problemas - a equipe devera... ▪ descrever e analisar uma situação existente a partir de problemas que o projeto quer enfrentar ▪ identificar os problemas importantes da situação e as relações entre eles; ▪ visualizar e analisar as relações causa-efeito; ▪ hierarquizar os problemas por intermédio da elaboração de uma árvore de problemas. a) Diagnóstico da situação, por intermédio da organização, e a sistematização das informações que foram coletadas: EXCLUSÃO SOCIAL NO CENTRO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - “A cidade mais rica é também a cidade mais pobre”, essa é a imagem que permeia a maior cidade da América Latina, a megalópole São Paulo. Uma colcha de retalhos, ou melhor, uma cidade multifacetada pelos seus indicadores sociais de pobreza e desigualdade, em meio à riqueza concentrada, e o que produz. São Paulo é a capital das 11 milhões de pessoas e das 1,4 milhões, ou 340.000 famílias, que vivem, abaixo da linha da pobreza, com até ¼ do salário mínimo em regiões de alta vulnerabilidade social, como é o caso da região central. FATORES ADJACENTES À EXCLUSÃO SOCIAL NO CENTRO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO CRIMINALIDADE – A exclusão social impacta não somente na falta do que fazer, mas no fazer a coisa errada. Quando o adolescente entre os 14 e 17 anos, com os hormônios bombardeando sua 8 MBA – GESTÃO PÚBLICA sinapse mental, impulsionando-o a reagir a qualquer estímulo exterior, fica exposto a uma maior provocação negativa, do que positiva, é evidente que a tendência natural será a de assimilar o conteúdo oferecido. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON POPULAÇÃO ARMADA - Brasil tem 25,4 homicídios por 100 mil habitantes, diz IBGE. Isso não significa dizer que é por causa da população armada. Os Estados Unidos tem 288 milhões de armas, quase uma para cada cidadão, e o índice de mortes é de 5 para cada 100 mil habitantes. A questão é: porque as pessoas se armam? ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON CORRUPÇÃO – Onde há crime, também há quem se alimente da situação. Policiais e servidores públicos corruptos são o fruto da relação réu x leis desatualizadas. ITAMAR MARIANA - 9 MBA – GESTÃO PÚBLICA TALES WINGLINTTON DESEMPREGO – Quando este adolescente atinge a maioridade, a partir dos 18 anos, caso não tenho sido recrutado pelo crime, o que, felizmente, acontece com a minoria, e, quando inserido no mercado de trabalho, se vê desempregado, algumas situações, dependendo de seu estado civil, econômico, familiar, físico e emocional, podem ter um desfecho tão ruim como o do caminho pelo crime. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON MORADORES DE RUA – Dentre as motivações que levam as pessoas, homens ou mulheres, a buscar “acolhimento” nas vias públicas, a mais estúpida e inconsequente é a falta de uma ocupação remuneratória, podendo ser um trabalho ou emprego. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON - 10 MBA – GESTÃO PÚBLICA DEPENDÊNCIA QUÍMICA – A exposição contínua ao flagelo causado pelas intempéries naturais e emocionais, conduzem o ser humano, instintivamente, a buscar “remédio” para amenizar os efeitos causados por aquela exposição. Pode ser um abrigo, para a proteção externa, ou o álcool, para a proteção interna contra o frio, por exemplo. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON ÁLCOOL – O álcool é o recurso mais barato que o morador de rua tem, na tentativa, infrutífera, de conter o sofrimento físico e mental. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON DROGAS – Com a mesma finalidade de combater as privações emocionais e materiais, as drogas, principalmente o Crack, servem como escudo contra a dramática realidade vivenciada nas ruas. ITAMAR MARIANA - 11 MBA – GESTÃO PÚBLICA TALES WINGLINTTON OCUPAÇÃO ILEGAL DE ÁREAS PÚBLICAS E PRIVADAS – Num impulso de tentar preservar o bem estar dos filhos, mães e pais, moradores de rua, invadem restos de construções que proporcionem um mínimo de proteção contra o relento. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON AÇÕES DE DESPEJO – Como o direito a propriedade privada é Constitucional e o bem público, que deveria ser empregado no atendimento à população, portanto não deveriam existir prédios públicos abandonados, a todos pertencem, a justiça faz valer esta condição. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON - 12 MBA – GESTÃO PÚBLICA USO DE FORÇA POLICIAL – E, para tanto, faz uso do aparato policial para executar suas ações de despejo. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON DOENÇAS ENDÊMICAS, EPIDÊMICAS E PANDÊMICAS – Sem acesso a condições básicas de higiene, asseio e limpeza, além do contato direto com o lixo e pragas urbanas (ratos, pombos e baratas), o morador de rua, já debilitado pela má, ou nenhuma, alimentação, adquire vários tipos de doenças endêmicas, epidêmicas e, dependendo de sua atua localização como, por exemplo, regiões portuárias, até pandêmicas. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON AIDS – Uma pandemia é uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou destruindo cidades e regiões inteiras, como o foi a gripe espanhola no final da década de 10, início da década de 20. A pandemia do Séc. XXI é a AIDS que, apesar não ser transmitida pelo contato, é transmitida pelo comportamento e, na rua, a promiscuidade e prostituição não tem limites. 13 MBA – GESTÃO PÚBLICA ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON NOVAS FORMAÇÕES FAMILIARES – Classes A, B, C, D e E... são categorias sociaiseconômicas, com determinada renda mensal, identificadas por órgãos de pesquisa através de dados estatísticos, tais como: o grau de instrução do chefe de família e da posse dos chamados "itens de conforto familiar" (Ipsos/Marplan). À margem deste seleto grupo, até mesmo os das classes “E”, estão os moradores de rua que, sequer, constam dos indicadores econômicos-sociais, ou seja, simplesmente não existem para os dados estatísticos econômicos. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL – O pior reflexo da vulnerabilidade socialeconômica, a que estão expostas as famílias que vivem na rua, está no uso, inconsciente, da mão-de-obra dos próprios filhos, menores, para conseguir o que comer. A questão não está no trabalho inadequado, mas no emprego da mendicância. ITAMAR - 14 MBA – GESTÃO PÚBLICA MARIANA TALES WINGLINTTON ANALFABETISMO – Sem endereço fixo, não tem comprovante de residência, sem comprovante de residência, não se consegue matrícula em escolas, sem escola, não sabe ler e escrever, sem ler e escrever, vai integrar, somente neste caso, os dados estatísticos de analfabetismo. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON MIGRAÇÃO – Outro fenômeno que alimenta ruas de grandes metrópoles, como São Paulo, são o êxodo de regiões castigadas por fenômenos naturais, como a seca, e fenômenos políticoseconômicos, como a corrupção, que assassina os serviços de saúde e educação, e a falta de investimento em infraestrutura para atrair empresas. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON - 15 MBA – GESTÃO PÚBLICA RUPTURA FAMILIAR – “A família é a base da sociedade”, nas palavras do saudoso Papa João Paulo II, já não tem o mesmo apelo como há 50 ou trinta anos atrás. Há muito que os vínculos afetivos familiares vem perdendo terreno para o demasiado apego aos bens materiais. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON INFORMALIDADE – Não ter uma carteira assinada e, muito menos, direitos trabalhistas garantidos, torna qualquer subemprego nas ruas, digno de ser considerado de trabalho escravo, muito pior do que ser informal. Algumas pessoas, por vontade própria e algum apoio de ONG's, conseguem se mobilizar e criar Associações que congregam algumas categorias, hoje, formalizadas, como o dos “Catadores de Papelão”, hoje denominados de Coletores de Material Reciclado. Soa bem mais profissional, o que é muito justo. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON BAIXA ESTIMA – Sintoma típico de quem sofre com a impotência e falta de perspectiva diante de determinada situação. Quem está na rua, talvez nem saiba o que é uma alta estima. 16 MBA – GESTÃO PÚBLICA ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON DEPRESSÃO – Velha moléstia, agora diagnosticada como doença da era moderna, que fomenta os piores sentimentos e atos de quem vive nas ruas e encontra-se a mercê da própria sorte. Talvez seja a principal condutora dos vícios e da violência. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO – A segregação tem raízes profundas na civilização. Remonta a milhares de anos, com sua origem no próprio sistema evolucionista defendido por Charles Darwin. Esta teoria dá uma ideia de como o mais forte, ou sistema padrão comportamental, subjuga os mais fracos, ou minorias grupais com diversidades comportamentais. ITAMAR MARIANA TALES - 17 MBA – GESTÃO PÚBLICA WINGLINTTON PROSTITUIÇÃO – Também de origem milenar, sendo a profissão mais antiga do mundo, a mulher, desde os primórdios da humanidade sempre submissa e tolhida socialmente, quando se via defronte da necessidade de prover recursos para sua prole, trocava o sexo pela possibilidade de obter tais recursos, fosse no intuito de atrair um novo parceiro ou, simplesmente, pelo escambo. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON DST – As Doenças Sexualmente Transmitidas, ou DST, são exemplos de Pandemia “íntima” e comportamental, que transcende os séculos e continentes sem, portanto, merecer a devida atenção das políticas públicas de saúde, a não ser que assolem as classes mais abastadas e/ou personalidades públicas, como é o caso da AIDS x artistas. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON - 18 MBA – GESTÃO PÚBLICA AIDS - Uma pandemia é uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou destruindo cidades e regiões inteiras, como o foi a gripe espanhola no final da década de 10, início da década de 20. A pandemia do Séc. XXI é a AIDS que, apesar não ser transmitida pelo contato, é transmitida pelo comportamento e, na rua, a promiscuidade e prostituição não tem limites. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON VIOLÊNCIA - A vulnerabilidade social torna as pessoas reativas a qualquer situação sendo, na maioria das vezes, de maneira impulsiva e agressiva. Tal comportamento defensivo, ao tornar-se recorrente, sai do estado passivo para o ativo, tornando o ataque o modus operandi da relação do indivíduo com a sociedade. ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON MEDO – Viver atrás de grades, como se o cidadão de bem fosse o réu, ilustra o verdadeiro estilo de vida que temos na atualidade. A fobia é a “gíria” do momento. 19 MBA – GESTÃO PÚBLICA ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON POPULAÇÃO ARMADA - Brasil tem 25,4 homicídios por 100 mil habitantes, diz IBGE. Isso não significa dizer que é por causa da população armada. Os Estados Unidos tem 288 milhões de armas, quase uma para cada cidadão, e o índice de mortes é de 5 para cada 100 mil habitantes. A questão é: porque as pessoas se armam? ITAMAR MARIANA TALES WINGLINTTON - 20 MBA – GESTÃO PÚBLICA b) Árvore de problemas (brainstorming/ROL): Momento 1 – situações-problema ruptura familiar dst população armada migração CRIMINALIDADE PROSTITUIÇÃO moradores de rua corrupção EXCLUSÃO SOCIAL NA REGIÃO CENTRAL DE SÃO PAULO DISCRIMINAÇÃO VIOLÊNCIA informalidade PRECONCEITO analfabetismo medo DESEMPREGO baixa estima 21 depressão alcoolismo MBA – GESTÃO PÚBLICA Momento 2 – hierarquização das situações-problema exploração trabalho infantil ações de despejo ocupação ilegal de áreas públicas e privadas novas formações familiares uso de força policial analfabetsmo doenças endêmicas, epidêmicas e pandêmicas aids medo dependência química informalidade migração baixa estima ruptura familiar corrupção PROSTITUIÇÃO VIOLÊNCIA CRIMINALIDADE depressão EXCLUSÃO SOCIAL NA REGIÃO CENTRAL DE SÃO PAULO DESEMPREGO DISCRIMINAÇÃO PRECONCEITO DESESTRUTURA FAMILIAR analfabetismo ideologias raciais desemprego alcoolismo publicidade falta de fiscalização governamental localização geográfica desfavorável conflitos étnicos poder econômico falta de perspectiva recessão econômica drogas moradores de rua dst população armada álcool desinteresse econômico territorialismo fanatismo religioso capitalismo falta de infraestrutura ignorância 22 produção em escala livre comércio alimentação escassa MBA – GESTÃO PÚBLICA ii. Analise dos objetivos – nesta etapa a equipe vai... ▪ descrever a possível situação futura que será alcançada quando os problemas forem resolvidos OBJETIVO: Trabalhar as potencialidades descobertas nas pessoas em situação de rua, buscar inseri-los em órgãos que atendam suas diversidades potenciais e torná-los agentes multiplicadores com perspectiva da construção de um projeto de vida fora das ruas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: ◦ Propor atividades educacionais, socioculturais, socioassisstenciais, esportivas e ambientais capazes de evidenciar suas potencialidades; ◦ Transformar seus potenciais em protagonismo; ◦ Promover atividades de qualificação profissional para re-inserção no mercado de trabalho; ◦ Desenvolver múltiplas atividades na perspectiva de escolha coletiva sugerida ou proposta; ◦ Comercializar os produtos criados pelas atividades ofertadas para obtenção da sustentabilidade; ◦ Publicizar resultados obtidos para o alcance da sensibilização da comunidade; ◦ Apontar para os órgãos públicos utilizados as potencialidades descobertas para possível reinserção; ◦ Realizar visitas ás famílias quando necessário para o desenvolvimento de estratégias que possam garantir aproximação ou retorno familiar. ▪ identificar possíveis alternativas para o projeto; ▪ transformar a árvore de problemas em árvore de objetivos. a) Visão de resultados - ; b) Alternativas - ; c) Momento 3 – árvore de soluções; 23 MBA – GESTÃO PÚBLICA d) Inconsistências - . iii. Analise das alternativas – descartar os problemas inviaveis e eleger pelo menos três, como alternativa, cujo enfrentamento seja desejável, baseado nos seguintes critérios: ▪ Técnicos – legitimidade política , uso dos recursos organizacionais ou locais, adequação, ao planejamento estratégico da organização, aderência às expectativas do mercado ou públicobeneficiário das atividades desenvolvidas pela organização...; ▪ Financeiros – custos, viabilidade financeira, programação orçamentária disponível, necessidade de financiamento...; ▪ Econômicos – retornos econômicos, custo benefício...; ▪ Sociais e de inclusão social – distribuição equitativa dos custos e benefícios, limitações socioculturais, participação local, motivação dos parceiros do projeto, prioridade de gênero, raça ou idade...; ▪ Ambientais – custos e benefícios ambientais, sustentabilidade de outras atividades na organização ou na localidade... B. Atividade 2 - 24 MBA – GESTÃO PÚBLICA C. Coleta de dados – Entrevista com o Pe. Júlio Lancellotti em 17/05/2012. 25