CLIPPING - 17/07/2015 a 23/07/2015
ESTADÃO.........................................................................................................2
Empresários e governo estudam nova tabela para o Minha Casa...........................2
FOLHA DE SÃO PAULO.......................................................................................3
Aluguel residencial novo em SP fica mais barato pela primeira vez.........................3
Índices de Mercado............................................................................................5
IGP-M acelera alta a 0,71% na 2ª prévia de julho, diz FGV...................................5
DCI.................................................................................................................6
BB espera liberar R$ 1 bilhão em financiamento imobiliário da linha Pró-Cotista......6
Imobiliárias faturam mais com a desaceleração econômica...................................7
Serviço imobiliário mantém alta na contramão da crise......................................10
O VALE..........................................................................................................11
Alerta: número de pessoas que tentam devolver imóveis cresce em São José dos
Campos, diz pesquisa....................................................................................11
SECOVI..........................................................................................................12
Aluguel cai 0,9% em junho na Capital, segundo Secovi-SP.................................12
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ESTADÃO
Empresários e governo estudam nova tabela para o Minha Casa
Caderno Economia – 19/07/2015
Segundo a CBIC, pode haver mudanças nas categorias de preços que estão
baseadas no total de habitantes das cidades
Empresários do setor de construção civil, representantes do governo e de bancos
públicos estão estudando uma nova tabela de preços para os imóveis do programa
Minha Casa Minha Vida, de acordo com o presidente da Câmara Brasileira da Indústria
da Construção (CBIC), José Carlos Martins. Segundo ele, as discussões podem levar a
mudanças nas categorias de preços que são baseadas no número de habitantes de
cada cidade.
Atualmente, os valores para contratação dos imóveis do programa são divididos em
cinco faixas. Nas cidades com até 50 mil habitantes, por exemplo, o preço máximo da
unidade é de R$ 90 mil. No outro extremo, o limite de valor dos empreendimentos
para contratação é de R$ 190 mil nos municípios integrantes das regiões
metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
Segundo o executivo, novos segmentos podem ser criados de acordo com número de
habitantes ou até com a introdução de novos conceitos. “Hoje, cidades com 51 mil
habitantes têm o mesmo valor máximo (de imóveis) que cidades com 250 mil
habitantes, mas elas são totalmente diferentes”, afirmou o executivo. “É preciso
discutir essa estrutura”, acrescentou.
Na quinta-feira, o Ministério das Cidades informou que o reajuste de preços ficará em
cerca de 10% em todas as faixas de renda dos compradores e para todas as regiões.
Entretanto, já como o último reajuste no teto de preços ocorreu em 2012,
representantes do setor argumentam que essa porcentagem pode ser insuficiente.
Segundo o vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP, Flávio Prando, o
limite na região de São Paulo deveria ser elevado para, ao menos, R$ 235 mil. “O
reajuste precisa acompanhar o resto do mercado e o aumento de custos que foi
observado na cidade”, afirmou. “Ao manter os tetos reduzidos, os imóveis do programa
vão ficando cada vez mais longe do centro da região metropolitana.”
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FOLHA DE SÃO PAULO
Aluguel residencial novo em SP fica mais barato pela primeira vez
Caderno Mercado – 22/07/2015
Contrato de locação assinado em junho na capital paulista teve variação
negativa em 12 meses. Cenário reflete oferta alta e maior pressão de inquilino
por reajustes menores na hora de negociar a contratação
Quem alugou um imóvel residencial na cidade de São Paulo em junho pagou menos do
que um ano antes. Os contratos de locação assinados no mês caíram 1% no
acumulado de 12 meses, segundo dados do Secovi-SP (sindicato do mercado
imobiliário), sem descontar a inflação.
É a primeira vez que o índice fica negativo, desde dezembro de 2005, início da série.
Se considerada a inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) para
o período, que foi de 5,6%, a queda real é de quase 7%. O IGP-M é usado como
referência para aluguéis.
Essa variação vale para contratos novos –ou seja, para quem acabou de se mudar para
o imóvel ou quem teve o prazo de locação encerrado e optou por ficar no imóvel.
"O aluguel responde muito rapidamente aos problemas enfrentados na economia, mais
do que as vendas. E, desde outubro do ano passado, o reajuste de locação tem ficado
abaixo do IGP-M", afirma Mark Turnbull, diretor de locação do Secovi-SP.
Como muitos empreendimentos foram entregues na cidade no primeiro semestre,
elevando a oferta, quem comprou um imóvel para investir acabou alugando por menos
do que planejava.
"O inquilino tem forçado o proprietário a não subir o valor do aluguel ao assinar o
contrato novo, o que impacta no índice", diz Turnbull.
Segundo ele, a tendência é que os preços de locação mantenham variação negativa
ou, ao menos, bem baixos até o final do ano.
DISPOSTO A CONVERSAR
As imobiliárias apontam que, ao perceberem o aumento da oferta de imóveis, os
proprietários se prepararam para reduzir o valor dos novos contratos e, assim, segurar
o interessado em alugar.
Para Igor Freire, diretor da imobiliária Lello, quem hoje busca um imóvel para alugar
encontra um proprietário mais flexível a negociar.
"Quem compra um segundo imóvel para locação, porém, não deve desanimar com a
baixa dos valores de locação. O investidor deve pensar a longo prazo e aproveitar os
descontos nos lançamentos para fazer um bom negócio."
Segundo Marcelo D'Agosto, consultor financeiro da CVM (Comissão de Valores
Mobiliários), para quem quer investir em imóveis, vale sempre a dica de procurar
unidades em bairros centrais e com boa infraestrutura. "Os imóveis nesses locais
tendem a ser sempre requisitados."
O IGP-M é usado hoje para o cálculo de reajuste de aluguel em cerca de 95% dos
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contratos de locação. Alguns proprietários reajustam o contrato pelo IPCA (Índice de
Preços ao Consumidor Amplo), que acumula em 12 meses até junho alta de 8,89%.
Na comparação mensal, os contratos de locação recuaram 0,9% em junho. Ainda pelo
levantamento, os apartamentos foram locados em um prazo de 24 e 50 dias. Os de
três dormitórios levaram o dobro do tempo de unidades de um quarto.
LEIA ANTES DE ASSINAR
Já tenho um contrato de aluguel em andamento. Vou pagar menos?
Enquanto o seu contrato não vencer, o reajuste será pelo índice fixado no contrato,
pelo IGP-M (Ídice Geral de Preços ao Consumidor - Mercado) ou IPCA (Índice de Preços
ao Consumidor Amplo)
E quando o contrato vencer, como ele será renovado?
Deverá ser feito um novo contrato com o locador e você deve negociar as cláusulas e
ficar atento ao índice de reajuste que será usado
O proprietário pode trocar o IGP-M por outro índice ao renovar?
Sim, mas o IGP-M, no momento, é mais vantajoso para o inquilino –ele variou 5,6%
em 12 meses até junho. O IPCA teve, no mesmo período, alta de 8,89%
É o momento de buscar outro imóvel para locar?
Segundo as imobiliárias, os proprietários estão mais dispostos a negociar, a fim de
manter o inquilino. Caso não concorde com o reajuste, o locador deve buscar opções
Posso romper meu contrato de locação?
Sim, mas você terá que arcar com a multa prevista no contrato. É preciso calcular se o
valor pago de multa compensa um aluguel mais baixo
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Índices de Mercado
IGP-M acelera alta a 0,71% na 2ª prévia de julho, diz FGV
Diário do Comércio – 20/07/2015
SÃO PAULO - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) avançou 0,71 por cento na
segunda prévia de julho, depois de subir 0,59 por cento no mesmo período do mês
anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os
de energia elétrica e aluguel de imóveis.
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DCI
BB espera liberar R$ 1 bilhão em financiamento imobiliário da
linha Pró-Cotista
Caderno Finanças – 21/07/2015
Programa prevê que o imóvel novo ou usado seja adquirido com prazo de 30
anos para pagar
BRASÍLIA - O Banco do Brasil passou a oferecer, esta semana, a linha de
financiamento imobiliário Pró-Cotista com as novas condições definidas em maio pelo
Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A estimativa do
banco é disponibilizar cerca R$ 1 bilhão para novas operações.
O Pró-Cotista é uma linha de financiamento que utiliza os recursos do Programa
Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS. O programa prevê que o imóvel
novo ou usado seja adquirido com prazo de 30 anos para pagar.
O Banco do Brasil identificou 2,2 milhões de clientes que reúnem condições para se
habilitar ao financiamento imobiliário por essa linha. Para contratar empréstimos como
Pró-Cotista, é necessário possuir conta ativa do FGTS e um mínimo de 36
contribuições, consecutivas ou não.
No caso em que o cliente não possua conta ativa, é necessário que o seu saldo total no
FGTS seja igual ou superior a 10% do valor do imóvel ou de compra e venda, o que for
maior.
A linha de crédito financia até 90% de imóveis avaliados em até R$ 400 mil, pelo prazo
máximo de 360 meses. A taxa de juros é 9% ao ano.
A carteira de crédito imobiliário do Banco do Brasil atingiu, em abril, R$ 42,06 bilhões,
crescimento de 45,9% em 12 meses.
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Imobiliárias faturam mais com a desaceleração econômica
Caderno Finanças e Mercado - 22/07/2015
MERCADO IMOBILIÁRIO. Intermediação para compra e venda de imóveis
usados e para locação sustenta alta do Produto Interno Bruto (PIB) do
segmento, na contramão do setor de serviços
São Paulo - Mais do que driblar a desaceleração da economia brasileira, o ramo de
atividades imobiliárias tem crescido com ela. A demanda de clientes que enfrentam
dificuldades financeiras e buscam residências mais baratas fez crescer a intermediação
de contratos de locação e também de compra e venda de imóveis usados.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o produto
interno bruto (PIB) do setor de serviços encolheu 1,2% no primeiro trimestre, ante
igual período de 2014. O subgrupo de atividades imobiliárias, porém, foi contra a
corrente e cresceu 2,8%.
Tendo em vista que todas as operações de comercialização e locação geram receita às
empresas de atividades imobiliárias, por meio de comissões, o cenário de
desaceleração econômica é fator de aquecimento para o segmento.
"Se a pessoa perde o emprego, por exemplo, e tem que deixar o seu imóvel de lado e
seguir para um mais barato [em preço ou aluguel], nossos serviços são necessários",
destaca a vice-presidente da Câmara do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI),
Cássia Ximenes.
O mesmo ocorre quando um mutuário não aguenta mais pagar as parcelas de um
financiamento. Os intermediadores geram receita prestando serviços tanto para a
venda quanto para a compra de outro imóvel.
"A questão é: tem crise, vamos anotar o que o cliente necessita. Será que ele continua
preparado para pagar o aluguel? Eu posso ajuda-lo a negociar com o atual proprietário
ou com um novo? Esse é o papel real da intermediação", diz Cássia.
Boa parte do resultado do ramo é devida à pujança do mercado de venda de usados e
de locação. "No corpo geral, temos visto um movimento semelhante ao do ano
passado e com expectativa de mercado ainda mais aquecido neste segundo trimestre",
diz o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São
Paulo (Creci-SP), José Augusto Viana Neto.
No caso da locação, ao menos no Estado de São Paulo, a demanda tem se mantido nos
últimos meses, conta Viana. Dos últimos novos contratos, aproximadamente 90%
referem-se a imóveis deixados pelos antigos locatários no mesmo mês. "Há muita
rotatividade", afirma.
A necessidade de mão de obra para as próprias imobiliárias também reflete o
crescimento do PIB do ramo. "O número de corretores de imóveis continua
aumentando mês a mês", aponta Viana.
No primeiro trimestre, segundo levantamento do Creci-SP, foram registradas 3.676
novas inscrições de corretores de imóveis no Estado de São Paulo, aumento de 21%
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em relação a igual período de 2014.
Casa e descasa
Outro pilar da atividade de intermediação imobiliária é o aumento natural de famílias
no País, destaca Cássia, da CMI. Quanto mais casamentos acontecerem no ano, maior
a demanda por imóveis, tanto na locação quanto na venda.
O mesmo ocorre no caso de divórcios, tendo em vista que, na maioria dos casos, pelo
menos uma das partes terá que encontrar uma nova residência.
Segundo o IBGE, o número de casamentos aumentou 1,1% em 2013, último registro
publicado, para 1,05 milhão. No caso dos divórcios, mesmo com queda de 4,9% em
relação a 2012, o instituto apurou 324 mil separações.
Gestão de condomínios
A administração e a gestão de condomínios também tem sustentado o crescimento do
PIB das atividades imobiliárias. Principalmente devido à melhoria nas práticas de
cobrança, que tem diminuído o principal inimigo do segmento, o calote.
"Muitas vezes percebe-se que é necessário uma cobrança mais contundente de um
possível devedor crônico", como observa o vice-presidente do Sindicato da Habitação
do Rio de Janeiro (SecoviRio), Leonardo Conde Villar Schneider.
No Estado do Rio de Janeiro, a inadimplência tem apresentado resultados relevantes
no curto prazo, entre 12% e 18%. Mas no longo prazo, que são as contas vencidas há
90 dias ou mais, o índice cai para entre 2% e 3%. "Apesar de um ligeiro aumento nos
últimos meses, não chega a ser relevante. A interação dos gestores imobiliários e do
síndico é fundamental para uma inadimplência controlada", afirma.
Schneider aponta algumas estratégias adotadas por gestoras e administradoras para
controlar receitas e gastos. "Um acompanhamento do orçamento de perto e agilidade
para fazer uma alteração é importante para manter em dia as contas do condomínio.
Muitas vezes uma redução de despesa ou o investimento em algum processo que
possa gerar frutos positivos no futuro faz a diferença."
Atividades
Segundo dados do IBGE, a produção de riqueza nacional no primeiro trimestre foi
negativa em 1,6%. O setor de serviços não foi o único a pesar na atividade econômica
do País. A indústria também gerou pressão para baixo, com recuo de 3%.
Prova disso são os resultados de pesquisas apresentados pela Confederação Nacional
da Indústria (CNI). O índice de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) de fevereiro,
com 79,7%, por exemplo, atingiu o menor patamar da série histórica iniciada em
fevereiro de 2009. Em seu relatório referente a março, a entidade é direta em sua
análise. "O desempenho da indústria no primeiro trimestre do ano foi negativo."
Como consequência, a demanda das companhias por logística caiu, tendo em vista a
redução da produção industrial, já que as fábricas utilizaram bem menos suas
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capacidades instaladas. Como reflexo, o segmento de serviços de transportes,
armazenagem e correios produzir 3,6% a menos de riquezas, entre janeiro e o fim de
março, em relação ao mesmo período de 2014.
Ainda dentro do setor de serviços, o comércio apresentou a queda mais relevante, de
6%, pior resultado desde o primeiro trimestre de 2009, quando a variação foi negativa
em 7,5%. As atividades de administração, saúde e educação públicas retraíram 1,4% e
o PIB dos serviços financeiros recuou 0,4%.
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Serviço imobiliário mantém alta na contramão da crise
Caderno Finanças e Mercados - 22/07/2015
Mais do que driblar a desaceleração da economia brasileira, o ramo de atividades
imobiliárias tem crescido com ela.
A demanda de clientes que enfrentam dificuldades financeiras e buscam residências
mais baratas fez crescer a intermediação de contratos de locação e também de compra
e venda de imóveis usados.
De acordo com o IBGE, o setor de serviços encolheu 1,2% no primeiro trimestre, ante
igual período de 2014. O subgrupo de atividades imobiliárias, porém, foi contra a
corrente e cresceu 2,8%. E como a comercialização e locação geram receita às
imobiliárias, por meio de comissões, a crise aquece o segmento.
"Se a pessoa perde o emprego, tem de deixar o seu imóvel de lado e seguir para um
mais barato, nossos serviços são necessários", enfatiza a vice-presidente da Câmara
do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI), Cássia Ximenes. O mesmo ocorre
quando um mutuário não aguenta mais pagar as parcelas de um financiamento. Os
intermediadores geram receita prestando serviços tanto para a venda quanto para a
compra de outro imóvel, entre outros serviços.
Boa parte do resultado do ramo é devida à pujança do mercado de venda de usados e
de locação. "O movimento é semelhante ao do ano passado e a expectativa é de
melhora neste segundo trimestre", ressalta o presidente do Conselho Regional de
Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP), José Augusto Viana Neto.
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O VALE
Alerta: número de pessoas que tentam devolver imóveis cresce em
São José dos Campos, diz pesquisa
22/07/2015
Além da queda na venda de novos imóveis, a crise econômica fez crescer a quantidade
de pessoas que desistem da casa própria por não conseguir pagar o financiamento
feito com bancos ou construtoras.
É o que aponta pesquisa da Amspa (Associação dos Mutuários de São Paulo e
Adjacências), entidade com representação em São José que assessora compradores de
imóveis.
De janeiro a junho deste ano, em São José, a instituição registrou 105 reclamações de
mutuários referentes às construtoras e bancos.
Do total, 23 entraram na Justiça por diversos problemas relacionados à compra do
imóvel.
O resultado representa aumento de 11% nas queixas e de 15% nas ações judiciais
ante igual período de 2014, quando foram feitas 95 reclamações e 20 processos na
Justiça.
O balanço mostra que, entre os campeões no ranking dos aborrecimentos, estão:
dificuldade no distrato (devolução) na compra da casa própria (30%) e atraso na obra
(25%), que apontam problemas relacionados à crise econômica.
"A crise econômica afetou seriamente o setor imobiliário. O resultado da pesquisa
mostra isso, com cada vez mais gente sem conseguir pagar o financiamento e atraso
em obras", disse Marco Aurélio Luz, presidente da Amspa.
Devolução.
A maior parte das queixas de mutuários, segundo o executivo, é com o valor que
construtoras querem pagar para quem desiste da compra do imóvel e entra com
pedido de devolução (distrato).
O procedimento serve a imóveis ainda na planta, ou seja, em construção e sem que o
comprador tenha recebido as chaves para morar.
"O que acontece é que a construtora quer reter um percentual, que gira em torno de
30% a 60%, do valor já pago pelo dono do bem, quando no máximo deveria ser de
10%, pelas regras do Código do Consumidor", disse Luz.
Para ele, o problema tende a piorar com o aumento do desemprego e a queda na
renda do trabalhador assalariado, o que vai afetar ainda mais o mercado imobiliário.
"Não vemos perspectivas de melhoras a curto prazo e esse movimento negativo da
economia pode impactar ainda mais o setor imobiliário neste ano", afirmou Luz.
Regras.
Para o corretor e delegado distrital do Creci (Conselho Regional de Corretores de
Imóveis), Agostinho Plaça, as mudanças nas regras de financiamento feitas pela Caixa
Econômica Federal, que tornou mais rígida a obtenção de crédito, e a crise abalaram o
setor a ponto de provocar queda nas vendas e na capacidade de pagamento dos
mutuários.
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SECOVI
Aluguel cai 0,9% em junho na Capital, segundo Secovi-SP
22/07/2015
Em 12 meses, queda atinge 1%. É a primeira vez, desde 2005, que o índice
acumulado em 12 meses é negativo
Os contratos de aluguel residencial assinados em junho na cidade de São Paulo
registraram uma redução de 0,9% em junho, em comparação com o mês anterior, de
acordo com pesquisa do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Em relação a junho de
2014, o valor de locação acumula variação negativa de 1%, em contraste com a
inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), de 5,59% nos últimos
12 meses.
"É a primeira vez, desde o início da pesquisa, em 2005, que observamos um resultado
negativo no acumulado de 12 meses", diz Mark Turnbull, diretor de Locação do SecoviSP. "Até em função do delicado cenário econômico, é provável que o valor dos
contratos de locação continuem inferiores aos índices de inflação nos próximos meses",
prevê o dirigente.
As moradias de 1 quarto tiveram redução em seus valores locatícios de 1,6% e as
unidades de 2 dormitórios caíram 0,9% em junho deste ano, comparativamente ao
mês anterior. Os aluguéis de imóveis de 3 quartos apresentaram aumento de 0,4%
nesse mesmo intervalo de tempo.
A modalidade contratual mais comum dos aluguéis foi o fiador, responsável por 47,5%
das locações efetuadas. O depósito de até três meses de aluguel também foi bastante
utilizado: um terço dos imóveis locados usou esse tipo de garantia. O seguro-fiança foi
usado por 19% dos inquilinos.
Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas, ocupadas num período entre
17 e 40 dias. Os apartamentos foram locados num período mais lento: o IVL (Índice de
Velocidade de Locação), que mede em número de dias quanto tempo se espera até se
assinar o contrato de aluguel, apontou prazo médio de 24 a 50 dias.
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