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Jornal dos Seguros n.º 604/Ano XII
Edição de 11/02/2013
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Supervisão - José Almaça Presidente do Instituto de Seguros de Portugal (ISP)
"SEGUROS RESISTIRAM MAIS À CRISE"
A atividade seguradora não escapou à crise mas "tem mostrado uma maior capacidade de resistência à crise por comparação ao setor da banca", afirma o presidente do Instituto de Seguros de Portugal (ISP).
À conversa com o Expresso, José Almaça explica que "o tipo de gestão a que as seguradoras e fundos de investimento
estão sujeitos assim o determina. Há uma maior prudência por se tratar de uma gestão a longo prazo na maioria dos
produtos contratados".
O supervisor dos seguros não esconde que há problemas em quase todos os ramos de atividade, por causa da crise, mas
está atento para que as margens de solvência das companhias não sejam afetadas pela pressão em baixa dos preços,
sobretudo em áreas cujo negócio está a encolher.
Para o presidente do ISP, a importância do setor é, muitas vezes, secundarizada. E sublinha: "Temos cerca de €70 mil
milhões em ativos que são geridos por seguradoras e fundos de pensões. Um montante que representa cerca de 40% do
PIB, considerando que este ascende a cerca de €165 mil milhões".
As companhias de seguros, segundo José Almaça, estão bem capitalizadas e com uma margem de solvência muito acima do exigido. "Só houve duas ou três companhias com necessidades de capital", num universo de 70, englobando
sucursais e 40 de direito português. Faz questão de referir que "o índice de solvência a setembro de 2012 estava nos
298%, quando em 2011 se situava nos 170%, o que revela uma melhoria significativa, apesar da crise".
É natural, acrescenta, que no final de 2012 este índice seja ainda melhor, podendo triplicar. O setor reforçou a sua solvência", diz o presidente do ISP. Para isso contribuiu a gestão mais apertada nos seguros devido ao tipo de negócio
primeiro recebe, depois presta o serviço. "Enquanto o setor bancário andou a financiar empréstimos à habitação a 50
anos com ativos e capitais de curto prazo, os seguros continuaram a gerir as suas carteiras a longo prazo, como sempre
fizeram pelo que, quando a torneira do crédito fechou, apertou mais a banca".
Atento aos preços
José Almaça diz estar atento às margens negativas de vários ramos de atividade e que é importante que os preços não
estejam abaixo dos custos. "Monitorizar as companhias para saber se estão a arriscar mais ou menos e se estão a pisar o
risco é um dos trabalhos do ISP". E dá um exemplo: "no ramo acidentes de trabalho, um dos mais fustigados pela crise,
devido à subida dos níveis de desemprego e menor capacidade das empresas, das 18 companhias que têm nas suas carteiras o ramo acidentes de trabalho, 12 têm resultados técnicos negativos, o que é muito". Ou seja, as companhias têm
menos apólices e estão, através do preço, a prejudicar as suas margens e a sua solvabilidade. Nestes casos, "estamos
mais atentos, não só à exposição das seguradoras a este risco como à dimensão da sua carteira face ao negócio global".
Porquê? "Para saber se é preciso intervir. Neste caso, estas 12 companhias não correm qualquer risco porque não estão
apenas expostas aos acidentes de trabalho. É esta monitorização que fazemos". Ao contrário dos acidentes de trabalho
que estão com resultados técnicos negativos, o ramo automóvel tem registado melhorias, sobretudo devido a um decréscimo da sinistralidade.
A crescer está a área da saúde. A isso não é alheio o facto de as taxas moderadoras terem subido. "O aumento das taxas
moderadoras e a longa espera na prestação de alguns serviços de saúde no setor público, têm ditado um maior crescimento nos seguros de saúde", constata José Almaça, ao mesmo tempo que reconhece que nesta área uma maior massificação poderá conduzir a uma diminuição dos preços. Adianta que "está em marcha um projeto para que no futuro se
possam vender seguros de saúde vitalícios a preços mais acessíveis.
Banca protegida na questão dos PPR
José Almaça não se inibe de dizer que houve alguma proteção à banca na questão dos resgates antecipados dos planos
de poupança-reforma (PPR). A lei está a causar polémica e foi criada para pagar prestações vencidas e vincendas de
crédito à habitação, podendo os aforradores levantar quantias dos seus PPR sem ter penalizações.
"É importante sublinhar que só em casos excecionais a nova portaria deve ser aplicada". Isto porque para as seguradoras
que gerem a longo prazo as poupanças que os investidores lhes entregam, "pode causar problemas se houver uma corrida aos resgates dos PPR", afirma José Almaça. "Esta exceção resolve um problema à banca mas temos de estar atentos
porque uma corrida aos levantamentos pode obrigar algumas seguradoras mais expostas a refazer as suas provisões e
contas". Recorda que em 2011 "houve realmente uma transferência de poupanças em fundos e seguros de capitalização
que estavam nos seguros para a banca e o impacto foi forte um decréscimo de 38% no ramo vida". Mas em 2012 o
decréscimo foi menor, assegura.
Diz que o setor tem gerado emprego ao longo dos anos, mesmo em tempos de crise, onde a sangria é visível em vários
setores, nomeadamente na banca. E que "os cerca de 250 colaboradores do ISP começam a ser poucos, face a novos
desafios, como o do novo modelo de Solvência II que está em marcha para entrar em vigor em 2016". "Temos tido uma
sangria de alguns quadros que fogem por causa dos constrangimentos e limitações salariais que temos".
Quanto aos sacrifícios pedidos aos portugueses, o presidente do ISP diz que "se há sacrifícios devem ser para todos",
referindo que o ISP tem feito os cortes exigidos, porque não tem o estatuto do Banco de Portugal. Do ponto de vista
social compreende que o corte das pensões é injusto, mas refere que "muitas pessoas estão a receber pensões sem nunca
terem descontado para elas", mesmo que estas pensões sejam na sua maioria muito baixas. José Almaça tem dificuldade
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em responder se se podia evitar pedir tantos sacrifícios aos portugueses, mas não tem dúvidas de que "temos um problema social pela frente". O problema do país é o excesso de despesa, diz. "Cometeram-se erros e agora estamos a
pagar".
VENDA DOS SEGUROS DA CGD
"É uma imposição da troika. Do ponto de vista do mercado é bom. O sucesso da operação dependerá muito do modelo,
se vão ser vendidos em bloco ou por áreas de negócio. Não é a melhor altura mas o que tem de ser tem muita força. Não
estou a ver que um grupo português possa concorrer à operação"
CONCENTRAÇÃO
"Temos um mercado muito concentrado, só a CGD tem 25% de quota, mas o mercado funciona"
CAPITAL ESTRANGEIRO E PRIVATIZAÇÕES
"Nunca me preocupei sobre quem era detentor do capital, o que interessa é se gera riqueza e emprego para o país. Na
falta de capital nacional, pelo menos que haja investimento. Um dos problemas de Portugal tem sido o decréscimo da
formação bruta de capital"
NOVO MODELO DE SUPERVISÃO / SOLVÊNCIA II
"Vai exigir maior transparência e uma supervisão mais fina sobre a adequação do capital aos riscos assumidos"
Expresso 09/02/2013
MDS APOSTA EM ANGOLA
A corretora de seguros MDS, detida pelo grupo Sonae, começou agora no início de 2013 no mercado angolano. Segundo José Dias da Fonseca, presidente da MDS, «a ambição da MDS em Angola, um mercado de elevado potencial, é
sermos líderes, à semelhança, aliás, do que já acontece no Brasil, onde, em apenas dez anos, alcançámos a quarta maior
posição naquele mercado». O presidente da seguradora portuguesa destacou ainda no ano passado que «a minha expetativa é que a MDS Angola (uma parceira igualitária entre a MDS SGPS e a angolana ISEM) possa estar a operar em
pleno no início de 2013». Na fase de arranque, a MDS Angola possui 10 trabalhadores, na sua maioria angolanos. A
nova seguradora a operar no mercado angolano pretende ser um "broker de referência no mercado local, à semelhança
do que acontece em Portugal e no Brasil".
País Económico 05/02/2013
Seguradora alegadamente burlada
ACIDENTE DE CARRO PODE NÃO TER ACONTECIDO
Seis pessoas são acusadas de tentar burlar uma seguradora com um acidente que a Polícia Judiciária diz não ter
existido. O julgamento prossegue no dia 26.
Um inspetor da Polícia Judiciária disse esta semana, em audiência de julgamento na Vara Mista do Tribunal de Braga,
que o acidente de viação dado como ocorrido a 11 de Março de 2005, na EN 105, na freguesia vimaranense de Nespereira, não terá existido.
As declarações daquela testemunha foram prestadas na segunda sessão do julgamento em que são arguidas seis pessoas,
entre as quais duas mulheres, todas elas acusadas pelo Ministério Público da prática, em coautoria e na forma continuada, de um crime de burla qualificada.
Segundo a acusação, os arguidos recorreram a estratagemas participando acidentes de viação forjados que permitiram
obter à seguradora AXA pagamentos a que não tinham direito.
Com o total das quantias pagas, a seguradora diz ter sofrido um prejuízo global que ultrapassa os 38 500 euros.
Os factos relatados na acusação preenchem o período compreendido entre Setembro de 2004 e Junho do ano seguinte.
No depoimento que prestou, o inspetor da Polícia Judiciária que interveio na investigação deste caso referiu-se, nomeadamente, ao acidente de viação ocorrido a 11 de Março de 2005 em Nespereira, sendo intervenientes duas viaturas
BMW. Um dos carros é da arguida B. Maria, de 43 anos, mas na altura conduzido pelo arguido A. Costa, de 39 anos,
seu companheiro; o outro era conduzido pelo coarguido Manuel L., de 38 anos.
Comparando a quilometragem de um dos veículos interveniente num acidente de viação ocorrido a 24 de Dezembro de
2004, no Porto (77 874 quilómetros), com a registada pelo perito aquando da vistoria a 22 de Março do ano seguinte,
verificou-se uma diferença de 3 quilómetros.
Tese acusatória
Para o Ministério Público, só é possível essa diferença de 3 quilómetros porque o veículo que sofrera o acidente no
Porto "tinha ficado impossibilitado de circular pelos seus meios", ao contrário da tese dos arguidos que argumentam ter
esse mesmo veículo sido reparado na oficina do arguido J. Carlos, de 53 anos (atualmente em prisão preventiva), e
voltado a circular. Como a distância entre as Taipas e o local do acidente é 12 quilómetros, "logo o acidente não poderia
ter ocorrido", concluiu o inspetor da Polícia Judiciária, perante o coletivo presidido pela juíza Patrícia Madeira e o
Ministério Público representado pelo procurador Manuel Queirós.
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Edição de 11/02/2013
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Um dos advogados de defesa procurou saber junto dos peritos em sinistros sobre a hipótese de ter havido uma avaria no
quadrante do carro, fazendo ainda notar que o inspetor da Polícia Judiciária não tinha sido indicado como testemunha.
Para além daquele inspetor, nesta sessão foram ouvidas quatro testemunhas, entre os quais um militar da GNR.
O julgamento prossegue no próximo dia 26 deste mês no Tribunal de Braga.
Correio do Minho 07/02/2013
40 CONDUTORES SEM SEGURO SÃO MULTADOS POR DIA
Em 2012 /14 926 condutores apanhados. Quanto custa a multa: 500€
As autoridades policiais detetaram, no ano passado, quase 15 mil viaturas sem seguro obrigatório. Face a 2011, estes
autos representaram uma diminuição de 4,8%. Ainda assim, uma análise dos autos de contraordenação por via da
ausência de seguro de responsabilidade civil permite concluir que se trata de um "pecado" difícil de desenraizar e que a
crise poderá, eventualmente, tender a agravar. Desde 2004, o número de multas por falta de apólice têm conhecido
subidas (em 2010 e 2011) e reduções (2009 e 2012), mas continua a manter-se constante numa faixa entre os 13 300 e
16 300. Quanto aos acidentes com carros sem seguro em 2012, que motivam a abertura de processos no Fundo de
Garantia Automóvel, esse número ainda não está apurado. Em 2011, a cifra rondou as cinco mil ocorrências.
Auto Hoje 07/02/2013
EMPRESAS DE PESCA ENGANAM SEGURADORA COM FALSOS NAUFRÁGIOS
Crime - Ministério Público acusa duas empresas, respetivos sócios-gerentes e mestres das embarcações de "forjarem" naufrágios para serem indemnizados
Duas empresas de pesca, uma com sede em Buarcos e outra na Póvoa de Varzim, os respetivos gerentes e alguns funcionários estão indiciados pelos crimes de burla qualificada, burla e falsificação de documentos. São acusados pelo
Ministério Público da Figueira da Foz de enganarem uma seguradora, recebendo indemnizações por prejuízos que não
se verificaram. Em causa está o "forjado" afundamento de duas embarcações de apoio aos barcos de pesca, que levaram
a seguradora a pagar mais de 50 mil euros.
A queixa partiu da seguradora espanhola, com sucursal em Portugal, alertada por uma denúncia anónima para a "boa
saúde" das chalandras afundadas. Suspeita que motivou uma investigação da Diretoria do Centro da Polícia Judiciária,
iniciada em 2011 e concluída em Outubro do ano passado.
O primeiro "naufrágio" verificou-se a 28 de Janeiro de 2009. A "Princesa do Mondego" saiu do porto da Figueira da
Foz para os estaleiros de Vila do Conde, depois de terminada a safra, sem a chalandra de apoio, uma viagem onde, de
acordo com o "relatório de mar" assinado pelo contramestre, «devido à forte ondulação e ao vento», partiu-se a "talha",
«tendo a chalandra corrido para o mar (...) encheu-se de água rapidamente e afundou-se, o que impediu a sua recuperação», lê-se na acusação. Um relatório «forjado» de um acidente que «não tinha acontecido», diz o MP, que foi entregue
na Capitania da Figueira da Foz, com o objetivo de «induzir a Murimar - a proceder ao pagamento da indemnização
respetiva». A seguradora efetivamente pagou, em 19 de Fevereiro de 2009, 14.951,52 euros referentes à indemnização
pela perda total da chalandra (valor a que deduziu mil euros de franquia).
A "afundada" chalandra acabaria por se recuperada, em Maio de 2011, no porto da Figueira da Foz, ao serviço de uma
traineira. Apreendida, a embarcação foi sujeita a exames periciais, no Laboratório da Polícia Científica, e a remoção de
sucessivas camadas de tinta permitiu apurar que da "Princesa do Mondego" se tratava, facto também confirmado pelo
número de série do motor, que levou um banho de tinta.
No ano seguinte houve novo naufrágio. Desta feita com a chalandra de uma empresa da Póvoa de Varzim, que tem um
gerente em comum com a empresa de Buarcos e a mesma seguradora. O mestre da "Duas Estrelas" elaborou, a 4 de
Fevereiro de 2010, o "relatório de mar", onde dava conta da «perda total da chalandra», numa saída para a pesca.
«Fazia-se sentir uma forte ondulação e o vento soprava a cerca de 35 km/h», refere o relatório, citado pelo MP, onde o
mestre da embarcação assume que «os fatos foram presenciados pela tripulação».
Um «relatório forjado», sublinha o MP, que levou a seguradora a pagar, a 15 de Outubro, 36.500 euros «a título de
indemnização pela perda total da chalandra». A embarcação terá sido colocada, de acordo com a acusação, nos «estaleiros da sociedade», ali permanecendo cerca de um ano, sendo desmantelada pela empresa em Abril de 2011. Em Junho
de 2012, no Porto de Pesca de Aveiro, adianta ainda o Ministério Público foi apreendida uma chalandra de apoio à
embarcação "Duas Estrelas", na qual foi localizado o motor da embarcação supostamente naufragada dois anos antes.
Sete arguidos respondem pela prática de 14 crimes
Os empresários receberam «um benefício que sabiam não terem direito», lesando a seguradora, sublinha o MP Os três
empresários, as duas empresas e os autores dos dois relatórios vão sentar-se no banco dos réus. O sócio-gerente comum
às duas empresas é acusado da co-autoria material, na forma consumada, de dois crimes de burla qualificada e de dois
crimes de falsificação de documentos. Os restantes sócios respondem por um crime de burla qualificada e outro de
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Edição de 11/02/2013
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falsificação de documento, os mesmos crimes de que são acusadas as empresas. Os autores dos falsos relatórios vão
responder por falsificação de documento.
Diário de Coimbra 05/02/2013
Diogo da Silveira, presidente da Açoreana Seguros
"O GRUPO CAIXA INTERESSA-NOS"
Dois anos após a compra da Global, a companhia de seguros do Banif fechou 2012 com lucros e reforçou o rácio
de capitais para o dobro do exigido pelas autoridades. Valorizou-se com a dívida pública, no ano passado, e
admite agora ir ao aumento de capital do banco do grupo «se o investimento for interessante», diz o presidente
da Açoreana Seguros.
Com a reestruturação do Grupo Banif, como ficou a Açoreana em termos acionistas?
Tudo igual, só que em vez de sermos do Banif SGPS, somos do Banif Banco. De resto, não mudou nada.
Falou-se na possibilidade de a Açoreana vir a ser uma das tomadoras do aumento de capital privado que será
feito no Banif. É verdade?
Porque não? Mas ainda não está nada definido. Quando se souber as condições da operação, que tem de acontecer até
ao fim deste semestre, vamos analisar numa lógica de investimento puro. Se o preço de entrada for bom e a avaliação do
risco for interessante, pode ser que aconteça.
E quanto é que poderão vir a investir no capital do Banif, caso decidam favoravelmente?
Não posso responder à questão, neste momento.
Várias instituições financeiras portuguesas conseguiram melhorar os resultados de 2012 com a dívida pública.
Como foi no vosso caso?
Também beneficiámos, sendo que não temos feito trading. Isso faz com que, no nosso caso, haja contributo para a margem de solvência, mas não para a conta de exploração. Os capitais próprios da companhia subiram 40% ao longo do
ano, para mais de 160 milhões de euros, e ficámos com mais do dobro do mínimo exigido em termos de rácios de capital.
Tiveram de registar imparidades?
Em 2011, só da Grécia reconhecemos 14 milhões de euros. No ano passado tivemos de registar novamente, mas muito
menos, à volta de três milhões. Além disso, temos cerca de quatro milhões de Espanha, com o Bankia. As imparidades
somam um total de 10 milhões de euros em 2012 e mesmo assim conseguimos ter um resultado líquido de 10 milhões
de euros.
Hoje optam por investir em quê?
Genericamente, estamos mais direcionados para investir em obrigações corporativas do que em dívida soberana, porque
acreditamos que há aí oportunidades interessantes. Temos mais disponibilidade para investir em ações do que tínhamos,
numa perspetiva de longo prazo.
Continuam a ter interesse na privatização da Caixa Seguros?
Sem dúvida. Uma empresa como a nossa, com 7% de quota de mercado e a segunda maior em proteção para acidentes
de trabalho, não pode não estar atenta a uma eventual privatização da Caixa.
Acha que há condições para a operação avançar este ano?
Quem manda aqui são os compradores e não os vendedores. Ou seja, o que está a afetar estas operações de privatização
em Portugal não são os riscos das empresas em si, mas a perceção que o mercado tem do país. E o sentimento em relação a Portugal tem vindo a melhorar de forma significativa nos últimos tempos.
E há outras oportunidades no mercado segurador nacional?
Haverá com certeza.
Cerca de dois anos depois da aquisição da Global, a estratégia da Açoreana é agora voltar às compras ou o crescimento orgânico?
Este é um momento de consolidação, ainda é cedo para pensar noutras coisas, a não ser que surja a Caixa Seguros. Queremos que 2013 seja um ano de estabilidade e de aperfeiçoamento do que temos vindo a fazer.
Já estão pagos os 140 milhões de euros que pagaram pela Global?
Em valor atual líquido (VAL) sim, mas em cash não. Isso vai demorar anos. Só em poupanças, por via dos custos e da
valorização já está mais do que pago. Se revendêssemos a companhia, o que segundo eu saiba não está nas intenções
dos acionistas, já seria incorporado o valor. Se o Governo fizer com o país o que fizemos com a companhia, estou tranquilo. Dois anos depois, tudo o que tem a ver com a fusão está resolvido. Juridicamente, com os agentes, as marcas, a
estrutura de trabalhadores, tudo. E já estamos a ganhar quota de mercado.
Está confiante no trabalho do Governo?
Como fez a nível dos impostos, agora tem de trabalhar os custos e concretizar os temas do crescimento. E com rapidez.
Estamos num momento crítico do país, mas também acho que nunca estiveram reunidas tantas condições para se atacarem os problemas. Agora é preciso o Governo tomar decisões.
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Edição de 11/02/2013
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Sentem que a fraude nos seguros aumentou com a crise?
Sem dúvida. Historicamente apenas existia no automóvel, e agora é também um problema nos acidentes de trabalho,
por exemplo. Temos 12 milhões de euros de fraude identificada em 2012, num total de prémios de cerca de 430 milhões
de euros. Temos inclusivamente agora uma equipa de cerca de 100 pessoas a trabalhar para identificar as fraudes. Em
2011, tínhamos registado 10 milhões de euros. Mas ainda não sabemos se é porque agora há mais, ou porque afinámos a
nossa forma de deteção de fraudes.
Cortar, cortar e cortar nos custos é o nosso segredo
Ajustar rigorosamente as despesas às receitas é o plano de gestão anti-crise da Açoreana.
Como explica os lucros de 10 milhões de euros em 2012?
Para conseguirmos este resultado agora, começámos há dois ou três anos a antecipar momentos mais difíceis a nível das
receitas. E para isso atacámos fortemente os custos. Em três anos, reduzimos as despesas em 26%, ou seja, cerca de 20
milhões de euros. É muito significativo. Cortar, cortar e cortar nos custos de forma eficiente e ajustada às receitas é o
nosso segredo para estes lucros.
Os cortes foram feitos a que níveis?
Pessoal, fornecedores, gastos gerais e, como travámos os investimentos, reduzimos as amortizações. No primeiro ano
após a compra da Global, como havia redundâncias, fechámos metade das delegações. Tomámos decisões muito
depressa, custou imenso em termos culturais, mas aconteceu tudo sem ruído. E temos hoje muito menos pessoas do que
tínhamos. Ao longo dos três anos, saíram mais de 200 pessoas de um total de um pouco mais de 800, sendo que entretanto entraram 50 para renovar. Foi tudo explicado, comunicado e negociado.
E vão continuar a sair pessoas?
Não vamos ter nada na ordem de grandeza do que já tivemos. Cerca de 90 % do esforço que era preciso fazer ao nível
do pessoal já está feito. Tudo o que acontecer agora é o normal na gestão de uma empresa. Agora, se cortar custos já
não é fácil, conseguir a combinação disso com o aumento de quota de mercado é muito difícil. E nós conseguimos.
Aí qual é a vossa estratégia?
Somos uma companhia que depende dos agentes e, por isso, decidimos fazer um acompanhamento e uma segmentação
a esse nível, que foi fundamental. Temos cerca de 4.200 agentes, mas os que consideramos como verdadeiros parceiros
são cerca de 800.
Neste momento quais são os negócios mais interessantes?
A indústria seguradora é muito cíclica. O mercado automóvel melhorou e hoje é rentável. O oposto são os acidentes de
trabalho, que estão mal. O que mais se deteriorou foi a saúde de grupo, das empresas. O segmento individual não tanto,
pela conjuntura. Portanto é simples, se queremos estar bem neste sector, e ainda mais em tempos de crise, temos de
adequar rigorosa e continuamente a linha de custos à das receitas.
Já ponderaram ter uma companhia direta para o mercado low-cost?
Sim, mas decidimos que não queremos ter. Mas queremos tirar partido da tecnologia do direto, nomeadamente da internet. Estamos a desenvolver ferramentas para meter esse tipo de mecanismos ao serviço dos nossos agentes. Este é um
dos desafios estratégicos de 2013 e para isso decidimos reacelerar o investimento nesta área.
Sol 08/02/2013
AUTORIDADES ALERTAM PARA CARTÕES DE SAÚDE A PROMETER
DESCONTOS
Vendas. Mercado disparou no último ano com aumento de taxas moderadoras
A venda de cartões de saúde disparou desde que as taxas moderadoras aumentaram no serviço público. Mas as queixas
começaram a chegar à Entidade Reguladora da Saúde, que alerta os possíveis clientes para que se esclareçam bem sobre
o que pretendem comprar. A venda de cartões é feita quase sempre através de telefone ou da Internet, mas nem todas as
empresas dão a informação correta e os compradores acreditam estar a adquirir um seguro a baixo preço.
Diário de Noticias 10/02/2013
Projeto de lei
BERLIM REGULA ENTIDADES FINANCEIRAS
BERLIM vai aprovar em Conselho de ministros, esta quarta-feira, uma estrita regulação para as entidades financeiras
que prevê condenações até cinco anos de prisão para quem aprovar investimentos de risco que não corram bem. Segundo media alemães, o projeto de lei do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schauble, pretende regular as atividades
dos bancos e seguradoras, contemplando sanções económicas e penas de prisão, para evitar novas crises financeiras.
"A quebra das obrigações dos responsáveis de gestão de risco será seguida pela via penal quando esta puser em perigo a
própria sobrevivência da entidade ou o cumprimento dos compromissos desta", afirma o documento legal. O projeto de
lei estabelece ainda a obrigação de separar a banca de investimento da banca comercial nas grandes entidades finan-
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ceiras para impedir que os clientes particulares possam sofrer perdas devido às operações de risco da entidade. Se os
ativos de risco de uma entidade financeira forem superiores em 20% a 100 mil milhões de euros, o banco ou seguradora
deverá criar uma empresa independente para os gerir, criando uma proteção para defender o negócio comercial.
O executivo de centro direita da chanceler Angela Merkel, um dos principais impulsionadores no G20 de uma regulação
mais apertada para as entidades financeiras, inclui assim na legislação alemã as propostas do conselho de especialistas,
convocado pela CE para regular a banca.
Berlim defendeu, desde o início da crise financeira, a separação entre bancos de investimentos e comerciais e a regulação da atividade do "sistema bancário na sombra", das empresas que funcionam como instrumentos financeiros, mas
que não o são legalmente, bem como dos "hedge funds", dos fundos de divisas e dos produtos estruturados de investimento.
Oje 06/02/2013
25 MIL POR MARIDO FICAR IMPOTENTE
Mulher de 70 anos vai receber uma indemnização por privação da sua vida sexual, após o marido ter ficado
impotente num acidente rodoviário em 2002
Com o acidente, o meu marido ficou inutilizado da cintura para baixo. O desgosto dele, enquanto homem, foi ter ficado
impotente. É complicado encarar as pessoas. É uma situação muito difícil para nós, enquanto casal." Quem o diz é M.
S., de 70 anos, que vai receber uma indemnização de 25 mil euros: na sequência de um atropelamento, o marido ficou
impotente, deixando a mulher "total e permanentemente privada" da sua vida sexual. A decisão foi confirmada pelo
Tribunal da Relação de Coimbra. O acórdão refere que, à data do acidente, o homem "levava com a sua esposa uma
vida sexual ativa, satisfatória para ambos, pelo que o afeta grave e profundamente a disfunção sexual de que passou a
padecer após o acidente"
F. S. foi atropelado a 12 de fevereiro de 2002, em Oiã, Oliveira do Bairro, tinha então 59 anos. " O meu marido estava
na berma da estrada, veio um carro e atropelou-o. Temos um filho deficiente e a vida tem sido muito complicada. O
meu marido ficou com problemas de saúde muito graves e tenho de o lavar, vestir, levantar e deitar. Não podemos sair
de casa", refere M.S. "Acompanhei -o em todas as consultas e tratamentos. Nunca mais tivemos uma vida em condições", sublinha a mulher.
"A justiça demorou dez anos para tomar esta decisão. Se ainda houver mais um recurso, o processo vai andar até morrermos. Recebemos, em conjunto, uma pensão de 500 euros. Para comprarmos medicamentos e tratarmos do nosso
filho, as contas ficam complicadas", adianta a mulher.
Segundo o acórdão, o homem terá ainda direito a uma indemnização de 164 mil euros, uma vez que ficou provado que o
acidente foi provocado pelo condutor do automóvel - que não tinha seguro. O Fundo de Garantia Automóvel tinha alegado que o dano sofrido pela mulher da vítima "não tem suporte legal"
"Existe vergonha em expor casos como este"
Brito Salvador, advogado do casal, acredita que o processo não será alvo de novo recurso. "Esta não é a primeira sentença a nosso favor e penso que não haverá recurso. Acredito que ficará assim, uma vez que o recurso foi apresentado
apenas sobre a indemnização de 25 mil euros", explica. "Em Portugal não há muitos casos semelhantes a este. Existe,
por vezes, uma vergonha em expor, em tribunal, situações como esta. Conseguimos provar que a vida sexual do casal
foi afetada" diz.
Correio da Manhã 05/02/2013
Conheça os novos produtos que o protegem dos inquilinos que não pagam rendas
SAIBA COMO SE PROTEGER DOS INQUILINOS QUE NÃO PAGAM AS
RENDAS
As soluções propostas pelas imobiliárias garantem o pagamento de rendas até 3.500 euros mensais e até 12
meses. O custo deste serviço vai até 4% do valor do arrendamento anual.
O mercado de arrendamento nacional está em ebulição. A nova lei das rendas veio trazer novidades que prometem revolucionar e flexibilizar o setor. As rendas mais antigas vão sofrer um processo de atualização ao mesmo tempo que os
despejos serão mais rápidos e simples. Também são cada vez mais as pessoas que se viram para a solução do arrendamento face ao difícil acesso ao crédito para comprar casa. As imobiliárias estão atentas a esta realidade e começam a
focar as atenções neste segmento que já representa uma fatia importante do seu negócio - em alguns casos já ultrapassa
metade das transações. O que se passou nas últimas semanas comprova esse enfoque.
Primeiro foi a Remax, a que se seguiram a ERA e a Century 21, com o lançamento de vários serviços que visam proteger os senhorios do incumprimento dos inquilinos: um dos principais entraves à colocação de imóveis no arrendamento.
Estes serviços funcionam por duas vias: por um lado a referenciação de inquilinos, e por outro, a garantia de rendas em
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caso de incumprimento. O Diário Económico mostra-lhe as várias soluções que estão ao dispor dos proprietários com
vista a que estes se protejam dos inquilinos que não pagam as rendas.
A aposta das imobiliárias na oferta deste tipo de serviços tem como objetivo cativar o interesse dos proprietários em
colocar imóveis no mercado, numa altura em que a crise leva cada vez mais pessoas a optar pelo arrendamento em
detrimento da compra de casa, mas em que o incumprimento também é uma ameaça. "O mercado de arrendamento, em
consequência da crise e da mudança de mentalidades que estamos a registar, está em pleno crescimento", frisa Ricardo
Sousa, administrador da Century 21, salientando que em muitas regiões há maior procura do que oferta de imóveis para
arrendamento. "Muitos proprietários de imóveis não os arrendam, com medo de terem problemas com os inquilinos,
nomeadamente o não pagamento das rendas e situações que podem requerer a intervenção de um advogado", alerta este
responsável. "Queremos demonstrar ao mercado que o investimento em imobiliário continua a ser um valor seguro, já
que para além de terem um imóvel na sua posse, ao optar por esta opção [garantia de rendas] os proprietários e investidores têm o retorno do investimento garantido", acrescenta o diretor de operações da Maxfinance, a consultora financeira da Remax, Gustavo Jorge.
Em termos práticos, as imobiliárias passaram a disponibilizar aos proprietários uma espécie de "seguro" que garante o
pagamento de rendas em atraso. A troco de uma quantia, o senhorio subscreve uma garantia (ou seguro no caso da Century 21) que assegura o pagamento de rendas durante períodos que podem ir desde os três até ao máximo de 12 meses,
consoante os casos. Para além dessa garantia, também são asseguradas as despesas jurídicas e os custos relacionados
com despejos. Estes "seguros" estão, contudo, disponíveis apenas quando haja prova de que o inquilino é um "bom
pagador". Para tal, é feita uma referenciação do inquilino. Ou seja, é avaliado o seu histórico como pagador. Consoante
a imobiliária, varia o método com que esta análise é feita. Caso seja do interesse do senhorio também há a possibilidade
de optar apenas pela referenciação.
Contudo, este conceito não é novo. Foi introduzido em Portugal em 2011 pela Protec Renda. Desde essa altura, que a
empresa britânica disponibiliza um serviço de referenciação de inquilinos e de garantia de rendas que tem por base o
modelo que já foi aplicado com sucesso no Reino Unido. "A utilização do nosso sistema de referenciação levou à redução dos riscos de incumprimento em 80%- o incumprimento de um em cada dez inquilinos passou para um em cada
49", destaca Susan Ford responsável pela Protec Renda, acrescentando que "a referenciação é extremamente acessível e
eficaz [...] é o melhor investimento que qualquer senhorio pode fazer", refere. Esta também é a expectativa de Miguel
Poisson, diretor geral da ERA Portugal. "Acho que em Portugal vai acontecer o mesmo que em Inglaterra. A maioria
dos inquilinos vai ser referenciado e a certa altura vão ser os próprios inquilinos a procurar essa certificação. Estamos a
caminhar para uma maior transparência no mercado", frisa o responsável da ERA.
O QUE DIZEM OS RESPONSÁVEIS
"A referenciação de inquilinos é feita de forma clara e honesta, e não tem nada a ver com a criação de uma lista negra
de inquilinos [...]; é um sistema que permite que sejam dados passos seguros no compromisso entre senhorio e inquilino", diz Susan Ford, da Renda Protec.
Miguel Poisson, diretor-geral da ERA Portugal, lembra que "já existia um seguro que previa o pagamento de rendas em
caso de incumprimento do inquilino, mas que só cobria situações de desemprego ou de doença. A garantia que nós
oferecemos vai muito além disso".
"O Renda Segura vai ao encontro das necessidades dos proprietários para arrendarem o seu imóvel, com a segurança da
qualificação do inquilino, de não ter problemas jurídicos ou de incumprimento e, consequentemente, rentabilizarem o
seu imóvel", acredita Ricardo Sousa, da Century 21.
Diário Económico 08/02/2013
PSD VAI OUVIR BANCO DE PORTUGAL SOBRE OS PPR
PSD vai ouvir o Banco de Portugal e o Instituto de Seguros de Portugal para definir a nova proposta sobre o
resgate de PPR para pagar o crédito
O PSD quer ter pronta até ao final da semana uma proposta de alteração ao diploma que permite o resgate dos PPR para
pagar o crédito à habitação, sem penalizações ou devolução de benefícios. Neste âmbito, o partido vai ouvir o Banco de
Portugal e o Instituto de Seguros de Portugal, apurou o Negócios.
O governador do Banco de Portugal (BdP) salientou na sexta-feira, na Comissão de Orçamento e Finanças, a necessidade de alterar a recente legislação que permite o reembolso antecipado dos PPR, depois da recusa dos bancos em proceder ao resgate ter motivado várias queixas e o envio de uma carta pelo Bloco de Esquerda ao regulador. Carlos Costa
afirmou que a redação da lei deixa o BdP impotente para agir. E pediu aos deputados que evitassem eventuais efeitos
perversos no sistema financeiro. "Era bom revisitar a questão antes que se agudizem as reclamações e fiquemos num
ponto de impasse", disse.
Assim fizeram PS e PSD, que vão apresentar propostas para mudar a legislação. Carlos Silva, deputado do PSD, explicou ao Negócios que "devem ser estabelecidos limites e parâmetros que impeçam um levantamento massivo dos PPR,
que acabe por penalizar também o sistema financeiro". Em cima da mesa está a possibilidade de aplicar às prestações da
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casa o mesmo regime que existe nos PPR para a educação. De acordo com as regras atuais é possível resgatar, por ano,
o equivalente às despesas com formação do detentor do PPR ou dos membros do seu agregado familiar.
Além destes limites, a proposta do PSD pretende "clarificar um pouco mais o que está feito e de que forma é que o
levantamento deve ser feito", afirmou Carlos Silva. O objetivo é evitar entraves processuais ao levantamento dos PPR.
O Negócios tentou contatar o PS sobre esta matéria, sem sucesso.
A legislação que permite usar os montantes investidos em PPR para pagar a prestação da casa entrou em vigor a 1 de
Janeiro. O diploma permite saldar quer prestações em atraso, quer pagamentos futuros. Este é um dos aspetos cuja operacionalidade foi questionada pelo Banco de Portugal.
Jornal de Negócios 06/02/2013
PSD E PS ADMITEM IMPOR LIMITE ANUAL AO RESGATE DE PPR
PARA PAGAR CASA
Partidos dizem que têm urgência no desbloqueio da situação mas o primeiro passo continua do lado do regulador.
O PSD e o PS estão disponíveis para introduzir um limite anual ao resgate de Planos Poupança Reforma (PPR) para
pagar prestações do crédito à habitação. Duarte Cordeiro, deputado do PS, esclarece que, no limite, os clientes continuam a poder resgatar todo o dinheiro investido nestes produtos. "Trata-se apenas de uma forma de introduzir alguma
previsibilidade ao processo. Desta forma existe uma maior segurança quanto ao impacto que estes resgates terão no
negócio das seguradoras", explica em declarações ao Diário Económico.
Na audição do governador do Banco de Portugal (BdP) na sexta-feira, Carlos Santos Silva, deputado do PSD, avançava
mesmo que esse limite poderia passar "pela soma dos valores que uma família paga por ano no seu crédito à habitação".
Se assim for, o limite dos resgates anuais poderá rondar os 3.200 euros, atendendo ao valor médio das prestações vencidas em Dezembro, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística. No entanto, este limite seria estabelecido em função
dos gastos de cada família com as prestações da casa.
Este é apenas um dos pontos que voltará a merecer a atenção dos deputados, já que serão necessárias clarificações à lei
que se encontra em vigor desde o início do ano. Clarificações que, tanto o regulador como os partidos políticos concordam, devem ser céleres. O que não parece claro é o entendimento dos diversos intervenientes quanto ao próximo passo
deste processo. Na sexta-feira, o governador do BdP, Carlos Costa frisava que: "Na presente situação, o ponto de partida não se situa nem no BdP nem nos outros supervisores financeiros. Temos de voltar à portaria e ao diploma que aqui
foi aprovado para verificar se a letra corresponde ao espírito da lei". Adiantando que: "Creio que houve uma traição da
letra relativamente ao espírito". No entanto Duarte Cordeiro é taxativo e afirma que "o BdP tem, antes de mais, de responder às perguntas que lhe foram colocadas e depois o Governo tem de se pronunciar, para que possamos fazer as
necessárias clarificações à lei". O deputado do PS acrescenta ainda que "o regulador tem de dar conta das dificuldades
concretas de operacionalização deste processo. O BdP disse que prestaria toda a informação necessária mas até agora
dedicou um minuto a este assunto".
Apesar da lei se encontrar em vigor há mais de um mês, a maioria dos grandes bancos não se encontram ainda a emitir
as necessárias declarações para o resgate dos PPR, sem perda de benefícios fiscais. São conhecidos os casos da CGD,
BPI e BES. Em declarações ao Diário Económico, a Associação Portuguesa de Bancos esclarece que a lei e a portaria
"suscitam algumas dúvidas de implementação que importa esclarecer com a maior brevidade".
Adiantando que "a banca está a procurar obter os esclarecimentos cabais às dúvidas suscitadas, designadamente contactos com o BdP e as entidades envolvidas, de modo a dar uma resposta a todos os pedidos". No entanto, estas dúvidas
não parecem ser transversais ao sector já que, por exemplo o Santander Totta, já emitiu algumas dezenas de declarações, soube o Diário Económico.
Na sexta-feira, Carlos Costa enunciou precisamente quais as dúvidas suscitadas pelo diploma, garantindo que o regulador as teria apontado mais cedo caso tivesse sido chamado a pronunciar-se sobre a lei. Uma declaração que causou
polémica entre os deputados, uma vez que o BdP foi ouvido em audição parlamentar sobre o conjunto de propostas
sobre o crédito à habitação, entre as quais se encontrava o presente diploma. Na sua intervenção, o governador solicitou
aos deputados que tivessem em atenção a sustentabilidade do sistema financeiro, argumentando que "os instrumentos
têm de ser utilizados com uma racionalidade que não leve a efeitos perversos".
O Diário Económico questionou o deputado do PS sobre a possibilidade de limitação da lei apenas para prestações
vencidas ou famílias em dificuldades financeiras. Algo que Duarte Cordeiro considera "impossível" de acontecer.
"Acharia inacreditável que uma medida que foi aprovada por unanimidade no Parlamento fosse agora alterada devido a
bloqueios administrativos por parte dos bancos". E acrescenta que "a intenção do legislador foi óbvia. Trata-se de uma
medida preventiva para todas as pessoas". Não foi no entanto possível, até ao fecho desta edição, confirmar com os
deputados do PSD qual a sua posição sobre esta possibilidade.
“Esse limite poderá ser a soma dos valores que uma família paga por ano no seu crédito à habitação.
Carlos Santos Silva Deputado do PSD
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Trata-se de uma forma de tornar o processo mais previsível. Desta forma existe uma maior segurança quanto ao
impacto que estes resgates terão no negócio das seguradoras.
Duarte Cordeiro Deputado do PS
Diário Económico 05/02/2013
AS INSUFICIÊNCIAS QUE CARLOS COSTA VÊ NA LEI
O governador do Banco de Portugal aponta casos específicos.
O responsável pelo regulador apontou vários pontos concretos em que identifica insuficiências ao diploma aprovado.
1 AMBIENTE DE APLICAÇÃO RESTRITO
Carlos Costa acredita que é preciso clarificar em que casos este diploma pode ser aplicado, uma vez que a legislação
prevê a permissão de resgate antecipado para pagar prestações de crédito realizado para compra de casa, mas é omisso
para empréstimos contraídos para a construção de uma habitação. Deputados deverão clarificar que estes também se
incluem no perímetro de aplicação.
2 NÃO PERMITE A AMORTIZAÇÃO ANTECIPADA DE CRÉDITO
Apesar de o atual diploma permitir aos clientes que o valor do resgate dos PPR seja utilizado para pagar prestações que
ainda vão vencer, não é possível utilizá-lo para amortizar o empréstimo feito junto da instituição. Carlos Costa considera que o facto de o diploma apenas referir crédito vincendo e vencido levanta uma questão de articulação entre os dois
mecanismos, crédito vencido e crédito que ainda vai vencer.
3 IMPORTAÇÃO DOS PAGAMENTOS
Uma das questões que tem sido mais debatida é: de que forma é feita a importação dos pagamentos efetuados no valor
do resgate do PPR. O valor fica na seguradora que o passa ao banco? Ou fica cativo no banco de forma a pagar somente
a prestação do crédito? O regulador pede por uma clarificação.
4 UTILIZAÇÃO PELO CÔNJUGE DO MUTUÁRIO
Quem pode resgatar o PPR? Somente o cliente que o subscreveu? Ou o resgate pode também ser pedido pelo seu cônjuge, em caso de dificuldade? Segundo a portaria, o participante no PPR tem de ser mutuário do crédito à habitação e
pode apenas solicitar o resgate "na proporção da titularidade do participante no caso de contitularidade da habitação".
Salvo os casos em que por força do regime de bens do casal o PPR seja um bem comum.
5 CLÁUSULAS ASSOCIADAS A ALGUNS CRÉDITOS
Carlos Costa chamou ainda a atenção para o facto de ser preciso ter em atenção algumas cláusulas que podem estar
associadas a contratos, algo que não está também previsto no diploma atualmente em vigor. Muitas cláusulas definem
que, por exemplo, na alteração dos pressupostos previstos no contrato inicial do empréstimo, poderá verificar-se um
agravamento do “spread”.
Diário Económico 05/02/2013
SEGURADORAS QUASE NÃO RECEBERAM PEDIDOS DE RESGATE
As empresas de seguros receberam, no entanto, vários pedidos de informação.
As seguradoras nacionais garantem que praticamente não receberam pedidos de resgate de Planos de Poupança Reforma
(PPR) por parte dos seus clientes, no seguimento da aprovação da lei que permite o resgate antecipado destes produtos
para liquidar prestações de crédito à habitação.
Os responsáveis das companhias contatadas pelo Diário Económico afirmam que Janeiro foi um mês em que se multiplicaram os pedidos de informação sobre estes produtos financeiros, mas, na maioria dos casos, não houve qualquer
pedido de resgate antecipado. Dados que, no entanto, não são de estranhar, uma vez que devido às dificuldades técnicas
que estão a ser alegadas pelos bancos, os clientes não têm consigo ainda as declarações das entidades bancárias a autorizar estas operações.
Seja como for, é de esperar que no decorrer dos próximos meses as companhias comecem a ser contatadas, uma vez que
são já muitas as famílias a ficar sem alternativas para conseguir cumprir com as suas obrigações junto das instituições
financeiras.
Na semana passada, um estudo da TNS revelava que cerca de 72% dos portugueses têm dificuldades em pagar as contas
no fim do mês. O estudo, que se baseia nos dados compilados pelo Eurobarómetro para a Comissão Europeia, nota
ainda que esta é uma das percentagens mais altas da região, cuja média está atualmente fixada nos 41%. O mesmo
documento mostra que pior do que Portugal só mesmo a Bulgária e a Grécia, com 73 e 89% das pessoas em dificuldades, respetivamente.
A iniciativa parlamentar que fez com que os resgates antecipados dos PPR poderá ser, assim, a solução para muitas das
famílias que lutam para conseguir manter a sua habitação.
PPR pesam mais de 30% no Ramo Vida
Uma das preocupações das seguradoras aquando da aprovação da lei que permite o resgate antecipado dos PPR, é o
facto de estes produtos serem um dos principais motores do ramo Vida. Dados compilados pela Associação Portuguesa
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de Seguradores (APS) mostram que, em Novembro do ano passado, as seguradoras nacionais detinham 11,9 mil
milhões de euros em PPR, sendo que o Ramo Vida, no total, era composto por 35,5 mil milhões de euros.
Em 2012 os portugueses resgataram, em termos líquidos, 932 milhões de euros em Planos de Poupança Reforma. Isto
depois de, em 2011, os resgates destes produtos de poupança terem atingido os 1,5 mil milhões de euros, a refletir o fim
dos benefícios fiscais mas também a opção dos portugueses por depósitos a prazo, então com juros mais atrativos.
Recorde-se que o início do processo de desalavancagem dos bancos desencadeou uma verdadeira guerra aos depósitos
por parte das instituições financeiras, que ofereceram taxas de remuneração extremamente atrativas para novos depósitos, tendo havido uma considerável transferência de PPR para depósitos a prazo.
Resgate antecipado dos PPR poderá penalizar ainda mais o setor segurador, que tem registado uma quebra significativa
no Ramo Vida.
Diário Económico 05/02/2013
Consumo&Poupança - Portugueses protegem-se cada vez mais com seguros de saúde
CORRIDA AOS SEGUROS DE SAÚDE
Portugueses temem cortes no SNS e viram-se para proteção privada
Não é indiferente estar na faixa etária dos 18, dos 30 ou acima dos 50 anos, se quiser fazer um seguro de saúde. A idade
dita o preço e quanto mais anos tiver mais paga, a não ser que adira a um pacote familiar e, assim, possa beneficiar de
descontos.
Os seguros de saúde são, aos olhos dos portugueses, cada vez mais um porto seguro tendo em conta o aumento da esperança média de vida (76,5 anos) e os cortes no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que fazem temer pelo futuro da universalidade dos cuidados para todos. Além disso, recorrer aos serviços do Estado já não fica assim tão barato com o
aumento das taxas moderadoras. E voltou, também, a pairar o fantasma das listas de espera. Há ordens do Ministério da
Saúde para travar nas cirurgias de menor gravidade, para se gastar menos com medicamentos e reduzir os custos com os
meios complementares de diagnóstico, como análises, ecografias ou raios-x. Uma ida a uma urgência polivalente de um
hospital público implica pagar 20,60 de taxa moderadora. A que se somam outros custos, caso sejam feitos exames.
Corrida aos seguros
Em 2011, cerca de 2,1 milhões de portugueses estavam abrangidos por contratos de seguros de saúde coletivos ou individuais. E o mercado espera ter atingido os 2,5 milhões em 2012. A rapidez no acesso a consultas, exames ou cirurgias,
a preços comparticipados pelas seguradoras, estão a favorecer a procura. Aliás, este é o único segmento do negócio
segurador que está a crescer, apesar dos preços ainda serem elevados quando se quer uma proteção de topo.
Na sua grande maioria as companhias têm uma oferta global para os seguros de saúde e depois ofertas específicas para
estomatologia, oftalmologia, entre outras especialidades. No final, acaba por pagar mais, mas pode compensar optar por
contratos separados se precisar de cuidados mais dispendiosos. Mas há alternativas à subscrição de um seguro de saúde
global.
Entre as seguradoras contactadas, a rede Multicare da Caixa, a Tranquilidade do BES, e a Lusitânia do Montepio, têm
cartões desconto. O que são os cartões desconto e como funcionam?
Asseguram assistência médica a preços mais acessíveis. A partir de €80 por ano para clientes com idade abaixo dos 55
anos, numa oferta global nuns casos. Noutros, a fasquia do preço sobe à medida que a idade aumenta. Mas nem todas as
companhias têm o mesmo conceito. Mesmo para as pessoas com idades superiores a 50 anos estes cartões com desconto
permitem o acesso a consultas de especialidade com descontos interessantes.
Há ainda que ter em conta os períodos de carência, variáveis, e as franquias cobradas pelas seguradoras.
O que oferece o mercado
A oferta da Multicare inclui quatro modalidades de cartões de desconto Activcare, com promoções, entre os 30% e os
40%, consoante o valor cobrado pelos médicos escolhidos, dentro ou fora da rede. Entre as várias modalidades, apenas
o Activcare Dental tem os preços praticados na rede, mas no Activcare Geral (que abrange o acesso a serviços de estomatologia e ambulatório) custa €82 por ano.
No caso da Tranquilidade foram facultados dois exemplos, o cartão Sanos Sorriso, que abrange as principais despesas
de estomatologia e que pode ser subscrito por €82 anuais ou €7 mensais. O cliente tem assim acesso a uma rede de
prestadoras com descontos praticados em relação ao preço cobrado ao público em geral.
Já a Lusitânia, do grupo Montepio, tem os cartões de Saúde Viva e Viva+, que permitem uma assistência médica a
custos mais acessíveis, que vão desde os €95 por ano ou €165, respetivamente, faturas que podem ser pagas trimestralmente, sem encargo adicional. O mesmo se passa com os cartões da Activcare.
A Médis, do BCP, não tem a gama dos cartões de desconto. A sua oferta incide sobre o seguro de saúde como oferta
global. Neste caso como na Multicare da CGD, e na Lusitânia, do Montepio, que trabalha com os cartões AdvanceCare,
assim como a Tranquilidade, o preço dos seguros variam consoante a idade do subscritor, se é um contrato enquanto
pacote familiar, que dá normalmente azo a descontos, e ainda se assenta na cobertura mais básica. A Açoreana, do grupo Banif, disponibiliza uma oferta global na qual na rede de prestadores a comparticipação é de 100%, mas fora da rede
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o desconto varia entre os 45% e 60%. Também contactadas a Axa e a Allianz não responderam por estarem a proceder a
alterações nas suas ofertas de seguros de saúde.
Para ter a exata ideia de quanto lhe pode custar um seguro, nada melhor do que fazer uma simulação num dos sítios da
internet das seguradoras. Fica a saber o preço do seguro assim como a rede de médicos, hospitais e clínicas a que pode
ter acesso a um preço mais baixo.
Os seguros mais básicos oscilam entre os €250 e os €400 no pacote sem estomatologia e para os subscritores mais
jovens. Conforme vai avançando na idade e no tipo de cuidados que quer ter seguros, o prémio a pagar pode ascender a
€1000 por ano, sem grande dificuldade.
No Hospital da Luz (Espírito Santo Saúde) a procura aumenta: em 2012 realizou 1,26 milhões de consultas, mais 8%
face a 2011, e as urgências passaram de 282 para 293 mil
NÚMEROS
2,5 milhões de portugueses abrangidos por contratos de seguro de saúde em 2012, estima o mercado
250 euros é quanto custa, por ano, um seguro de saúde básico, sem cuidados de estomatologia. Esta especialidade,
assim como a oftalmologia, por exemplo, está abrangida por coberturas distintas
20,6 euros é o valor da taxa moderadora de uma urgência polivalente num hospital da rede pública de saúde. Se o episódio envolver exames a fatura sai mais cara
Expresso 09/02/2013
SEGURADORA ZURICH ABRE EM MONTEMOR
A companhia de seguro Zurich inaugura na próxima quarta-feira, no concelho de Montemor-o-Velho, um novo escritório. Localizado na Carapinheira, a nova delegação vem reforçar a presença em Coimbra através do Agente Carlos
Andrade & Associados Lda., que já tem um outro escritório na Figueira da Foz. Com esta abertura aumenta para 18 o
número de escritórios de Agentes Principais que a companhia de seguros abriu num intervalo de apenas um ano.
Com mais de 800 pontos de contacto em todo o país, a Zurich dá, deste modo, continuidade à sua "política de proximidade". O CEO da Zurich em Portugal, António Bico, e a diretora comercial do Canal Agentes, Rita Almeida, vão estar
presentes na inauguração agendada para 13 de fevereiro, às 18H00. Rita Almeida sublinha que "para a Zurich é fundamental continuar a garantir a qualidade e a proximidade dos nossos serviços, de norte a sul do país. É através da rede de
mediadores que conseguimos dar, dia-a-dia, resposta às necessidades mais específicas dos clientes".
Diário Às Beiras 08/02/2013
Sustentabilidade
LIBERTY ASSINALA ANIVERSÁRIO COM RELATÓRIO
A LIBERTY Seguros lançou o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, intitulado "Protegemos o Futuro", onde dá a
conhecer os resultados alcançados ao longo de uma década de "atividade e de participação ativa na construção de uma
sociedade mais sustentável".
A empresa assinala, assim, o 10.º aniversário em Portugal, dando destaque à sua política de Responsabilidade Social: o
relatório "surge da vontade de partilhar as ações e iniciativas que fazem parte do legado de boas práticas de sustentabilidade da Liberty com a comunidade em que exerce a sua atividade empresarial". Em comunicado, a empresa divulga
que a formalização destes resultados "num relatório tangível" irá permitir "reforçar internamente a sua cultura de integridade e de rigor".
Por questões ambientais, a Liberty Seguros produziu apenas 200 exemplares do Relatório de Sustentabilidade e 1000
unidades em formato CD.
Oje 08/02/2013
Opinião - João Gama, Diretor de Comunicação e Estudos de Mercado da MAPFRE
ORGANIZAÇÕES SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS FORTALECEM A
SUA CULTURA EMPRESARIAL O surgimento de um novo marketing, menos intrusivo, mais transparente, assume um renovado compromisso
com o desenvolvimento social
A responsabilidade social é, hoje, um tema central na sociedade. Instituições privadas e públicas, de âmbito nacional e
internacional, atribuem cada vez maior importância à criação de projetos sustentáveis de transformação social, que
permitem gerir de forma renovada a reputação de uma organização ou de uma marca. Esta tendência, que tem vindo a
ocupar os Planos de Marketing e de Negócio das organizações, influencia e impõe mudanças nos panoramas empresariais, nomeadamente no que se refere aos padrões de concorrência e competitividade. Emerge a necessidade de adotar
uma nova postura perante questões ligadas à ética e à sustentabilidade da relação empresas-sociedade. A RS corporativa
surge como um compromisso das organizações com o desenvolvimento sustentável da sociedade e a preservação do
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meio ambiente, contribuindo para um futuro coletivo melhor. Trata-se, acima de tudo, de um modelo de gestão de
negócio que considera as dimensões sociais, ambientais e económicas, e que adota boas práticas governamentais com
uma visão de impacto na sociedade a longo prazo. Este posicionamento está também alinhado com o surgimento de um
novo marketing, menos intrusivo, mais autêntico e transparente, que assume estruturalmente novos valores e um renovado compromisso com o desenvolvimento social. Corolários deste movimento são as recentes tendências "Meaningful
Marketing" e "Brutal Transparency", entre outras. Exemplo desse novo posicionamento foi a criação de uma Fundação
homónima pelo Grupo MAPFRE, que tem, em todos os 46 países em que está presente, uma forte presença e intervenção nas áreas social, cultural, da prevenção e segurança, educação, saúde e meio ambiente. Desenvolvemos dezenas de
iniciativas, desde campanhas de sensibilização e de apoio a técnicos de saúde e à população idosa, a patrocínios a eventos com preocupações sociais e a formação no âmbito da sinistralidade infantil e jovem. Para a MAPFRE, a RS Corporativa é um compromisso voluntário estratégico que traduz os nossos objetivos empresariais, aplicando e cumprindo
critérios de equidade nas relações com os stakeholders e contribuindo para a satisfação das necessidades presentes e
futuras da sociedade na qual estamos inseridos. Neste âmbito, a Fundação MAPFRE, em parceria com a Direção-geral
de Saúde (DGS), a APSI - Associação para a Promoção da Segurança Infantil e a DOREL, alargou o seu Programa
Nacional de Prevenção Rodoviária com o projeto "Bebés, Crianças e Jovens em Segurança". Pretendeu-se levar a cabo
um plano de formação para profissionais das unidades de saúde, para que os mesmos fiquem capacitados e treinados na
segurança e transporte da criança no automóvel e na escolha e instalação do sistema de retenção mais adequado para
bebés e crianças.
Uma ação que pretende contribuir para a generalização e prática do conceito de prevenção de populações de risco, neste
caso, de crianças e jovens, dotando os profissionais de saúde de competências específicas neste âmbito, sensibilizandoos para o necessário acompanhamento aos familiares das mesmas. Acreditamos que a responsabilidade social e a sustentabilidade possuem um papel fundamental na transformação das organizações do futuro e que, aliadas aos Recursos
Humanos, com orientação e capacitação para uma atuação mais sustentável e programas de voluntariado interno,
melhoram as relações de trabalho e o clima organizacional. Também, por isso, devem estar inseridas nos propósitos,
valores, missão e visão das empresas.
Organizações socialmente responsáveis são mais fortes, na medida em que gerem a sua reputação junto dos stakeholders e público em geral de uma forma renovada, acabando por fortalecer a sua própria cultura empresarial.
Oje 08/02/2013
Berta Dias Cunha, administradora da COSEC
"O NEGÓCIO NUNCA PODE SER CONDICIONADO PELOS SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO"
As TI têm de estar alinhadas pelo negócio. A Cosec, seguradora nos ramos de seguros de crédito e caução, necessitava alterar a sua plataforma de comunicação com os clientes. Berta Dias da Cunha, administradora, explicou
à "Vida Económica" como é que o "negócio" fala com as TI. E Carlos Vinagre, diretor dos SI da Cosec, explicou
como interpretou a mensagem e como geriu o processo com o fornecedor. Passados nove meses, nascia de parto
natural, a nova ferramenta de gestão de apólices de seguro de créditos - COSECnet.
Vida Económica (VE) - Quais eram as necessidades da Cosec?
Berta Dias da Cunha (BDC) - O nosso cliente é qualquer empresa, não pública, que venda a crédito. Ou seja, cobrimos
as garantias dos créditos dos nossos clientes, pelo que, se eles têm uma encomenda para enviar precisam saber se têm
plafond coberto pela seguradora. Uma atividade, como deve perceber, muito online. Diria mesmo que 99% dos nossos
clientes se relaciona connosco através da nossa plataforma virtual, mesmo que depois, para outros assuntos, tenham um
relacionamento pessoal.
VE - Mas a gestão diária dos contratos é online, certo?
BDC - Exato. Quando lançámos o sistema, em 1999, era muito robusto, inovador e mais eficaz do que o da concorrência, não tínhamos qualquer dúvida. Houve várias versões melhoradas, mas obviamente que ao longo do tempo e apesar
dos clientes conseguirem fazer sempre tudo o que precisavam - o sistema por perdendo a sua usabilidade. Havia claramente que mudar para continuar a garantir os altos níveis de satisfação do cliente. Depois de vários investimentos noutras áreas a nossa empresa é líder mas obviamente tem budgets limitados - o ano passado, achámos que tinha chegado a
altura de investir mais seriamente numa nova solução. Algo que não é propriamente fácil, já que o nosso sistema online,
no fundo, é o workflow da companhia. Corre todo o ciclo de vida da relação com o cliente e é transversal à empresa.
SI têm de estar alinhados com o negócio
VE - Todos sabemos que os Sistemas de Informação (SI) têm de estar alinhados com o negócio. Mas... como
comunicam? Entendem-se? O diretor de SI "complica" a vida aos gestores?
BDC - Eu tenho um lema: o negócio nunca pode ser condicionado pelos Sistemas de Informação. E, por isso, tem de
haver uma solução. Pode não ser o ótimo, mas tem de haver um "second best". O negócio não pode deixar de se fazer.
Como tenho essa máxima e sou muito persistente, não temos tido muitos problemas.
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Edição de 11/02/2013
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Carlos Vinagre (CV) - A minha perspetiva é precisamente essa. Numa empresa que não é de tecnologia, os SI tem de
estar claramente ao serviço do negócio. Até podem ser o "driver". Mas há uma base que tem de ser suportada, agilizada
e otimizada. Os SI têm de contribuir para tudo isso. E não vale a pena estar a investir tecnologia pela tecnologia se
depois não é devidamente rentabilizada. Há que ter retorno. Resumindo: tentamos que todos os investimentos estejam
sempre alinhados com a necessidade de negócio. Os objetivos de negócio são sempre os primeiros a terem de ser cumpridos.
VE - E a relação com o fornecedor de tecnologia. Os contratos hoje são mais "inteligentes? As empresas já não
admitem ficar "presas" a contratos pesados com SLA incomportáveis?
CV- Nos nossos contratos temos sempre o apoio da área jurídica para nos precavermos de cláusulas abusivas... vulgarmente não fazemos contratos que não possam ser cancelados. Ou seja, que tenham de ser revistos periodicamente. Nem
que sejam renovados, mas que sejam revistos.
BDC - A sua continuidade tem de passar por nós. E evidente que há algumas opções que limitam essa liberdade. Mas o
facto de podermos pôr fim ao contrato permite-nos, pelo menos, gerar conversa e discussão. Porque há situações em que
dificilmente consigo substituir determinado fornecedor... Mas, em teoria, posso, porque tenho essa faculdade contratual.
E isso é extremamente importante.
CV - Por outro lado, há um cuidado nas tecnologias que adotamos para ficarmos o menos reféns possíveis. Ou seja,
tecnologias abertas.
VE - Neste caso concreto, como foi?
CV - Neste caso, optámos por uma plataforma Outsystem, mas os contratos são revistos todos os anos. Na prática é "dot
net". Se for preciso migrar, não perderíamos o investimento. E não ficámos refém.
Derrapagem controlada
VE - Durante o processo de reestruturação, o que foi mais difícil? Houve "derrapagem?
BDC - Julgo ter havido alguma derrapagem dos prazos, precisamente pelo facto de intervir todo o workflow. Ou seja, o
fornecedor teve de ficar a saber quase tanto quanto nós sobre o seguro de crédito... E isso não é fácil. Os técnicos tiveram que apreender muita informação num curto espaço de tempo, digeri-la, para depois tratar a aplicação em conformidade. Porque, se é difícil para nós, do negócio, definir o que queremos e validar... muito mais difícil é para quem está de
fora, que se calhar nem sabia o que era um seguro de crédito. E um projeto muito específico.
VE - Que prazo tinha a direção previsto para este projeto, que prazo disse a direção dos Sistemas de Informação
que conseguia cumprir e qual o prazo que efetivamente demorou?...
CV - Tínhamos antecipado cinco a seis meses de projeto.
BDC - Já com benevolências...
CV - No total demorou nove meses...
BDC - Mas já com o "rollout". Nós fomos muito conservadores. Esta plataforma é fundamental com os nossos clientes,
pelo que nunca quisemos pôr em causa a possibilidade de o cliente ter um período, por muito pequeno que fosse, de
indisponibilidade do serviço. E para termos a certeza que as coisas estavam a correr bem, preferimos fazer um "rollout"
faseado. Começámos por colocar nos sistemas os maiores clientes para testar e só depois de umas semanas de utilização
e de confirmação que todas as funcionalidades tinham sido testadas e as coisas estavam a correr é que fomos fazendo a
implementação para os restantes. E mesmo essa foi faseada.
CV - Ou seja, nem se pode bem considerar derrapagem, pois foi mais um investimento em testes. E por isso é que o
"rollout" correu tão bem.
Vida Económica 08/02/2013
N SEGUROS COM CAMPANHA DE S. VALENTIM
A N Seguros tem em curso uma campanha de S. Valentim. Disponível de 8 a 14 de fevereiro, a campanha "Love is in
the N" oferece 17% de desconto em todos os seguros N Auto. Além disso, a seguradora direta do grupo Montepio
enviará ainda a todos os subscritores desta campanha um chocolate para surpreenderem a sua cara-metade. A oferta é
válida para transferências de seguro, com 0 ou 1 acidentes nos últimos três anos.
Vida Económica 08/02/2013
Produto, resultado de parceria com a Coface, foi anunciado na apresentação de resultados
BES VAI LANÇAR SEGURO DE CRÉDITO À EXPORTAÇÃO COM
"GRANDE POTENCIAL DE NEGÓCIO"
BES e Coface estão a ultimar a assinatura de uma parceria através da qual o banco irá juntar à atual oferta de produtos
de apoio à internacionalização às empresas mais uma solução: seguros de crédito à exportação. "Temos uma excelente
relação com a Coface, grande empresa seguradora de seguros de crédito francesa, e criámos um partenariado de confiança para alargar e apoiar as exportações para países emergentes para conseguirmos dar aos nossos exportadores uma
segurança adicional em relação a esses países em que a Coface tem relações estreitas e tem conhecimento dos riscos
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Edição de 11/02/2013
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inerentes às atividades exportadoras. Isso tem sido muito proveitoso para os nossos clientes. Acredito que pode representar um potencial de negócio grande para o futuro", afirmou Ricardo Salgado, em declarações feitas à "Vida Económica" à margem da apresentação dos resultados de 2012.
Express Bill com 11 mil empresas
Este apoio será reforçado em 2013 por um conjunto de iniciativas das quais o grupo destaca a participação em feiras
como a Tektónica Moçambique e a Elavours de Portugal na Polónia, assim como a organização de missões empresariais
à Argélia (Alimentar; Agricultura e Construção) e à Indonésia (Agricultura, Metalomecânica; IT; Food & Beverage).
Esta nova oferta inclui um Seguro de Expatriados e o BES Express Bill: ordens de pagamento internacionais com
Garantia BES. Até ao momento, a nível global, o Express Bill teve a adesão de mais de 11 mil empresas, estando aprovados 2,1 mil milhões de euros em limites de crédito, o que permite antecipar e garantir mais de 10 mil milhões de
euros de pagamentos por ano.
Ao nível da internacionalização, o BES afirma-se como o banco "preferido" pelas empresas portuguesas. Segundo os
dados do banco, 43% das empresas exportadoras são clientes do banco, tendo o BES Trade Finance uma quota de
30,9% (crescimento de 2,1 % face a 2011) e a atribuição do título de "Best Trade Finance Bank 2013", atribuído pelo
sétimo ano consecutivo pela revista "Global Finance".
Presença internacional ajuda
Esta nova oferta resulta, também, de acordo com o banco, do conhecimento da Coface e do BES dos mercados internacionais. A propósito de presença internacional, o BES que estuda neste momento o alargamento dos seus balcões em
Espanha, sendo o Banco Galego um banco com a dimensão ideal, segundo a administração do banco, para poder entrar
na região da Galiza, na vizinha Espanha, país onde neste momento já existem 26 balcões e oito centros de empresas do
grupo. As ações do BES são, segundo os resultados apresentados, as mais recomendadas da banca ibérica, com maior
peso de compra e menos peso de recomendações de venda.
Banco teve resultado positivo de 96,1 milhões de euros
O grupo BES alcançou no exercício de 2012 um resultado positivo de 96,1 milhões de euros, contra o prejuízo de 108,8
milhões de euros apurados em 2011. "Esta recuperação foi conseguida num contexto marcado por uma crise económica
e financeira sem precedentes e pela aplicação do exigente Programa de Ajustamento acordado entre o Governo português e o BCE, a Comissão Europeia e o FMI", refere o grupo de Ricardo Salgado em comunicado enviado à comunicação social. O resultado do exercício incorpora ainda o ajustamento negativo realizado em maio, no valor de 54 milhões
de euros relacionado com a aquisição do controlo da BES Vida.
Vida Económica 08/02/2013
LIBERTY SEGUROS INAUGURA NOVO ESPAÇO EM VISEU
A companhia de seguros Liberty Seguros inaugurou na semana passada um novo espaço de atendimento ao cliente na
cidade de Viseu. A cerimónia contou com a presença de José António de Sousa, Presidente & CEO da Liberty Seguros.
O novo escritório da Segurneves - Mediação de Seguros, Lda., propriedade do parceiro de negócio José Neves passa a
assegurar o serviço de atendimento ao cliente da Liberty Seguros em Viseu. O novo espaço está a funcionar na Rua
Emídio Navarro, 36 R/C.
Para o diretor Comercial da Liberty Seguros, Rogério Bicho trata-se de "um passo importante, no sentido de levar a
todos os atuais e potenciais clientes o serviço completo e personalizado que a Liberty Seguros presta e que a torna, ao
longo dos seus dez anos de atividade, uma seguradora de referência no mercado".
Jornal do Centro 07/02/2013
Mau tempo de Janeiro
VALOR DAS INDEMNIZAÇÕES PODE CHEGAR AOS 60 MILHÕES
As indemnizações das seguradoras às vítimas do mau tempo que assolou o país em Janeiro já chegam aos 45 milhões de
euros, mas a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) admite que pode atingir os 60 milhões.
"O número de sinistros aumentou bastante - passou para 23 mil - e o montante previsível de pagamentos que iremos
efetuar com base nesta informação será de cerca de 45 milhões, que é bastante mais do que a primeira informação, que
era de 23 milhões", diz o presidente da APS, Pedro Seixas Vale. Em declarações à agência Lusa, o responsável frisou
que até 30 dias depois da intempérie podem ainda ser participados novos sinistros, pelo que acredita que a estimativa
final das indemnizações possa ficar próxima dos 60 milhões de euros. Os números agora apresentados respeitam às
participações às seguradoras até 1 de Fevereiro.
De acordo com Pedro Seixas Vale, a diferença entre o primeiro balanço feito e o atual deve-se a "um conjunto significativo de alguns sinistros com gravidade, que afetaram infraestruturas de valor significativo" e que foram agora transmitidos. "Daí a justificação para este aumento significativo do valor que iremos pagar", acrescenta.
O presidente da APS indica que a maioria dos danos registou-se sobretudo em habitações, em instalações empresariais e
em infraestruturas ligadas à energia, nomeadamente redes de transporte de eletricidade e de telecomunicações.
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Edição de 11/02/2013
Página
Segundo Pedro Seixas Vale, "mais do que o valor" em causa, "o número de pessoas e instituições afetadas" demonstra
que esta foi "uma pequena tragédia para país".
O Norte e o Centro do país foram as regiões mais afetadas pelo mau tempo que atingiu Portugal a 18 e 19 de Janeiro,
tendo o Centro acumulado mais de metade dos sinistros e dos custos globais.
Página 1-06/02/2013
SEGUROS
A OK!teleseguros acaba de lançar o «Seguro de Vencedor», solução exclusiva para sócios e adeptos do Futebol Clube
do Porto, com três planos distintos. Está disponível a partir de €130/ano e cada uma das três modalidades disponíveis
inclui ofertas como bilhetes duplos para os jogos disputados e merchandising oficial do clube.
AUTOFOCO 07/02/2013
Resseguros
LUCRO DA MUNICH RE DISPARA 351%
A MUNICH Re obteve um resultado líquido de 3,2 mil milhões de euros no exercício fiscal de 2012, desempenho que
representa um disparo de 351% em comparação com o ano anterior.
A companhia resseguradora alemã informou ontem, no âmbito da apresentação dos seus resultados anuais, que a administração vai recomendar ao conselho de supervisão o pagamento de um dividendo de 7 euros por ação na próxima
assembleia-geral de acionistas, em alta face aos 6,25 euros por título distribuídos um ano antes.
Recorde-se que a maior resseguradora do mundo enfrentou em 2011 custos excecionalmente elevados, devido a uma
série de catástrofes naturais.
O resultado operacional totalizou 5,4 mil milhões de euros em 2012, avançando 350% contra o exercício precedente.
No mesmo sentido, a receita bruta gerada pelos prémios aumentou 5% para o patamar dos 52 mil milhões de euros.
O CFO da Munich Re explicou, em comunicado, que "este resultado tão satisfatório baseou-se numa rigorosa gestão do
risco, na política disciplinada e na concretização de oportunidades de negócio rentáveis". Jõrg Schneider acrescentou
que o desempenho da divisão de investimento também foi positivo.
Oje 06/02/2013
ALLIANZ RECONHECIDA COMO MARCA DE CONFIANÇA
Uma estratégia de negócio bem-sucedida implica também "uma marca respeitável que gere valor", considera a Allianz,
seguradora que viu a sua marca reconhecida no ranking Interbrand para 2012. "A perceção positiva da marca Allianz
continua a crescer - apesar da contínua crise financeira e da consequente falta de confiança nos bancos e companhias de
seguros", afirma ainda Joseph K. Gross, diretor mundial da gestão de mercado do grupo Allianz.
O valor da marca Allianz subiu, em 2012, 16%, e atualmente está avaliada em aproximadamente 6,2 mil milhões de
dólares (3,9 mil milhões de euros). No ranking Interbrand das melhores marcas mundiais, elaborado anualmente, a
Allianz ocupa o 62º lugar, tendo subido cinco lugares no último ano.
"Parte da resistência da Allianz durante a crise financeira pode ser atribuída à marca. Posicionando-se como um parceiro confiável, a Allianz tem um forte foco no cliente", referiu, por seu turno, Cassidy Morgan, CEO da Europa Central e
Oriental da Interbrand. "Conseguiram colocar um rosto humano sobre a marca com a campanha global “One”, tornando
a Allianz numa marca única que alavanca sinergias de custos, aumenta a sua presença global e suporta a experiência de
uma marca global consistente".
O número de clientes da Allianz continua a crescer - atualmente existem cerca de 600 mil colaboradores, agentes ou
parceiros, que apoiam cerca de 76 milhões de clientes em todo o mundo. Os resultados de negócios acompanham esta
estratégia e estão também num nível muito alto, apesar da crise.
"Ter uma marca em que se pode confiar faz toda a diferença quando se trata de decisões de compra", afirma Joseph K.
Gross. "Para nós, a confiança e a segurança não são simplesmente palavras de ordem, mas os valores essenciais para os
nossos clientes no dia a dia. Temos sucesso graças aos nossos produtos e serviços, e pela maneira amigável como os
nossos colaboradores e parceiros lidam com os clientes", adianta.
Outra aposta passa por uma forte ligação entre as campanhas de publicidade e outras ações de marketing, que embora
estejam padronizadas, podem ser adaptadas para fins locais.
Actualidade 05/02/2013
1976 – 2013
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Jornal dos Seguros 2013/02/11