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T.l .r TR.A.DU Zr O Nr
Tullio PirontiEditore
1
Brasile pieno digraziao pieno di uccellio
pieno di luce
a cura di GiovanniRicciardi
La lettemhÌIa del Bmsile duante i primi secoli, a cominoiare da q\eIla Carta do achdmenîo- Letfeîa
del ritrovamento o della scoperta di Pero Vaz de Caminha she ne costituisce la prima pietra e l'atto
aostitutivo, è fatta di trattatelli, lettere, Dote infomative, descriziòni, notizie. La tera è ubertosa, femce,
lussureggiante;I'aria, né calda, né ftedda, è salubre; le acque sono infinite; gli abitanti, nudi e tutti dipinti,
sono buoni e naturalnente portati alla fede; gli uccelli sono numerosi e colontissimi, la frutta è abbonAarte
e straordinaria. Neanche la scoperla della pmtica dell'antropofagia fta gti indigeni riesce ad appannare
questavisione del paradiso, come recita il titolo del saggio di Sérgio Buarque de Hollanda, assaipresente
nelle relazioni di missionari, viaggiatori ed esploratori. E questa rappresentazionedi una telra edenica,
magica, opulenta diventa ptesto ln topos, \î luogo comune che, ancor oggi, continua nei media, telle
agenziedi viaggio, nelle guide h[istiche, nell'immaginazione collettiva.
Molte sono pure le notizie sulle piantagioni di cannada zucchero,il lavoro schiavo, le ciftà che a poco
a poco veniyano costruite, la vita sooialeincipiente, l'allevamento delbestiame e la conseguenteprogreÀsiva
conouistadel seltAo- dell'intemo del Brasile.
PeroVaz de Caminha (? - 1501)
Nativo di Pofo, scrivanodella flotta di PedroAlvaresCabral.con la relaziooedel viaggio irrdúzz:rr^
al re D.Manuel I, oggi conosciuta come Carta do achamento- lettera della scoperta,del rituovamento=,
Caminha ci ha lasciato la cronistoria fedele dell'awentua pofoghese ed il primo documento lettenrio e
storico del Bmsile: la taversata dell'oaeano, l'inconho con gli indios, lo scambio dei doni, la prima
celebrazionedella messa,seguitacon attentameraviglia dagli indigeni, I'aria buona, lo splendoredella terra,
la dolcezza del clina e la vivacità e bellezza degli uccelli, ma anche la delusione per non aver incontrcto
l'oîo. La Carfa è ilmasta inedita sino al 1817. Eccone alcuni brani.
[Il viaggiol
A partidade Belém,comoVossaAlteza stbe,foi segunda-feira,
9 de Margo.Sóbado,14
do dito més,entreasoito e asnovehoras,nosachómosentreasCa írias, maisperto da GraCanória,ondeandómostodo aqueledia em calna, à vista delas,obrade trés a quatroléguasl.
E domingo,22do dito més,às dezhoras,poucomais ou menos,houvemosvista dasIlhas de
CaboVerde,ou melhor,da Ilha de S. Nicolau, segundoo dito PèroEscolar,piloto.
I . /ég?drruna lega vale 6.600metri,
Gior,anni Rícciardi
Na noite seguinte,segunda-feira,ao amanhecer,seperdeuda ftota Vascode Ataíde com
suanau,semhavertempoforte nem contrórioparaquetal acontecesse.
Fez o capitàosuas
diligénciasparao achar,a umae outraparte,masnAoapareceu
mais!
E assimseguimos
nossocaminho,por estemar,de longo,atéque,terga-feira
dasOitavas
queforamvintee um diasdeAbril, estandoda ditailha obrade 660ou 670léguas,
dePóscoa,
segundoos pilotos diziam, toprímosalgunssinaisde terra,os quaiserammuita quantidadede
ervascompridas,
a queos mareantes
chamambotelho,assimcomooutrasa quedàoo nome
de rabo-de-asno.E, quarta-feiraseguinte,pela manhàtopómosaves a que chamamfura-buxos.
Nestedia, a horasde véspera,houvemosvista de terra! Primeiramentedum grandemonte,
mui alto e redondo;e doutrasserrasmais baixas ao sul dele; e de tena chà, com grandes
arvoredos:ao monte alto o capitàop6s nome o MONTE PASCOALe à terra - a TERRA
DA\'ERACRUZ.
[Ritratto di indio]
A feigàodelesé serempardos,maneirade avermelhados,
de bonsrostose bonsnarizes,
bem feitos. Andam nus, sem coberturaalguma.Nào fazemo menor casode encobrir ou de
mostrarsuasvergonhas;e nissotém tantainocènciacomoem mostraro rosto.Ambostraziam
osbeigosde baixofirradose metidosnelesseusossosbrancose verdadeiros,
decomprimento
dumamàotravessa,da grossuradum fuso de algodào,agudosna pontacomofurador.Metem-nos pela parte de dento do beigo; e a parte que lhes fica entre o beigo e os dentesé feita
comoroquede xadrez,ali encaixadode ta1sorteque nào osmolesta,nem os estorvano falar,
no comerou no beber.
Os cabelosseussàocorredios.E andavamtosquiados,
de tosquiaalta,maisquede sobre-pente2,
grandura
por
de boa
e rapadosaté
cimadasorelhas.E um delestraziapor baixo da
solapa,de fonte a fonte paradetrós,uma espéciede cabeleirade penasde ave amarelas,que
seria do comprimentode um coto3,mui bastae mui cenada,que lhe cobria o toutigo e as
orelhas.E andavapegadaaoscabelos,penae pena,com ì.tmaconfeigóobrandacomo cera
(masnào o era), de maneiraque a cabeleiraficava mui redondae mui basta,e mui igual, e
nóofaziamínguamaislavagemparaa levantar.[...]
Muitos delesou quasea maiorpartedosqueandavamali traziamaquelesbicosde osso
nos beigos.E alguns,que andavamsemeles,tinhamos beigosfrrradose nos buracosuns
espelhosa
de pau,que pareciamespelhosde borracha;outrostraziamtrés daquelesbicosa
sabequm no meio e os dois nos cabos.Aí andavamoutros, quartejadosde cores,a saber,
metadedeles da sua própria cor, e metadede tintura preta, a modos de azulada;e outros
quartejadosde escaques.Ali andavamentre eles trés ou quatro mogas,bem mogase bem
gentis,com cabelosmuitopretose compridospelasespóduas,
tào altas,tào
e suasvergonhas
cenadinhase tào limpas das cabeleirasque, de as muito bem olharmos,nào tínhamos
nenlruma
vergonha.
[. .. J
Andammuito bemcuradose muito limpos.E naquilomepareceaindamaisquesàocomo
avesou alimiíriasmonteses,
às quaisfaz o ar melhorpenae melhorcabeloque àsmansas,
porqueos corposseussàotào limpos,tao gordose formosos,quenàopodemaisser.
2. sobre-pente: por allo, de leve e qtrt$di leggeîmente, secondo la lezione di JoSo Ribeiro. - 3. colo. dolovelo, goÍrllo, ùiitìL
di misura (l coto:44 cm. ctrc ). - 4. espelhos: tampa, chiusura, tappo.
Brasile pieno dí grazía, pìeno di uccellí, pieno dí luce
IQuestaterra]
Esta tera, Senhor,me pareceque da ponta que mais confta o Sul vimos até outra ponta
que contra o Norte vem, de que nós desteporto houvemos vista, serà tamanhaque haveró
nela bem vinte ou vinte e cinco léguaspor costa. Tem, ao longo do mar, nalgumaspartes,
grandesbarreiras,delasvemelhas, delasbrancas;e a terra por cima toda chà e muito cheia
de grandesarvoredos.De ponta a ponta, é tudo praia-palma,muito chà e muito formosa.
Pelo sertào nos pareceu, vista do rnar, muito grande, porque, a estender olhos, nào
podíamosver senàoterra com arvoredos,que nos pareciamuito longa.
Nela, até agora,nào pudemossaberque haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal
ou fero; nem tho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares,assimfrios e temperados,
como os de Entre Douro e Minho5, porque nestetempo de agora os achàvamoscomo os de
h.
Aguas sào muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-aaproveitar,
dar-se-ónela tudo, por bem das óguasque tem.
Porém o melhor fruto, que dela se pode tirar me pareceque serósalvar estagente.E esta
deve ser a principal sementeque VossaAlteza em ela deve lanqar.
(da Carîa do achamenÍo)
Manuelda Nóbrega(1517-1570)
Po.toghesedi nascita,responsabiledei primi sette gesuiti ch€ accompagnarono
in Brasile il primo
govematorcgeneraleTomé de Sousa(1549), Nóbregaè stato 1()strcnuodifensoredegli indios contro la
cupidigiadei colonizzatoricheli volevanoe li facevanoschiavie tra i p missimia darci notiziedellanuova
ter1ae dei suoi abitanti.Ha scritto Cartdse Díólogo sobrea con|elsAodo gentio.
[Lo stregone]
Esta gentilidade a nenhuma coisa adora, nem conhecema Deus, somente aos tlovóes
chamamTupana,que é como quem diz coisa divina. E assim,nós nào temos outro vocóbulo
mais conveniente para os trazer ao conhecimento de Deus, que chamarJhe Pai Tupana.
Somenteentreeles se fazem umas cerimóniasda maneiraseguinte.De certosem cettos anos
vém uns feiticeiros de longesterras,fingindo trazer santidadel.E ao tempo da suavinda lhes
mandamalimpar os caminhose vào-nosrecebercom dangase festas,segundoo seucostume,
e antes que cheguem ao lugar, andam as mulheres de duas em duas pelas casas,dizendo
publicamenteas faltas que fizeram a seusmaridos, e umas a outras,e pedindo perdào delas.
Em chegandoo feiticeiro com muita festaao lugar, entranuma casaescurae póe uma cabaga,
que traz, em figura humana,em parle mais convenientepara os seusenganos,e, mudando a
suaprópria voz como de menino, e, junto da cabaga,thes diz que nào curem de trabalhar,nào
vào à roga, que o mantimento por si cresceró,e que nunca lhes laltaró que comet e que por
si viró a casa;e que as agnilhadasirào a cavar,e as frechasirAo ao mato por cagapara o seu
senhor, e que hào-de matar muitos dos seus contrórios e cativarào muitos para os seus
5. Entrc Doúro e Mínho. regioni deì nord dei Portogallo.
|. santidade: I';ns;eme delle cerimonie pirì innanzi descritteed i1 loro valore religioso, ivi compresall- trance.la perdifa
della conoscenza.
15
Brasile píeno dí grazía, pieno di uccellL pieno dí luce
que
Pero de Magalhàes Gandavo (? -?)
Jiz
';"?:;:T;Î:XX
cidiceil suo*-"
come
mad1-9it1T,l':T]nh.",
Nato.a^Braga,
"n"l:Ìitt:",f
prima
d
ha
scritto
o fislio di Ganà, umanista e amico di Caióes, Gandavo
5de-
r ies
-^l
';Fiitri:ii:;î",^itriti*',''T:l:iiî*:';ff?'i:î3ffiff:'3fí:'i;
delle piccoleenciclopedie.
[Quattro o sei schiaviPer vivere]
moradoresda tel:ra'por pobres
As pessoasque no Brasil queremviver, tanto que sefazem(que pode hum por
tt rrn ut"uttq- do,,s paies ou Àeia duzia de escravos
q""'*J;;i, ;;A
pera
sua sustentagao;
tem remedio
outro custarpouco mals ou menos até dez cnrzados)logo
pouco a pouco
assi
e
p"iq"" rrì., ìrt" pescaoe cagao,outroslhe fazem mantl-:*
:P*d"
que
nesteReino'
na terra com mais descango
enriquecemos homense vrvem-honradamente
senhores'e
pera
os
porque os mesmos escravostnoi* du terra buscam de comer pera si e
manfimentosnem com
"a".à--"""""
ta" fazem os homens despezacom seusescravosem
ru".,f
"
armàonumacasacomduascordas
doBrasilsàoredes,asquaes
iìiro#oun"dascamas
dosindiosdatena'
tomarào
tuniao-t"ti"ltu, a dormir.Estecostume
[AntroPofagia ed altri costumi]
tudo enfim estava.cheìo
Havia muitos destesindios pela Costajunto das Capitanias'
se
o, poógo"t"' u pi"out u terra;masporqueos mesmosindios
dellesquandocomegarao
terra
da
capitàes
e
muitàstreigóes,os govemadores
contraelles e faZìao-ihes
;;;;;à.t;
o Sertào'e assr
oera
fusirào
outios
delles,
muitos
matarAo
pouco
c
poucoa
destrurrào-nos
aeg"ntioio ionio J"r Cupltu"ias.Juntoàellasicaraoalgunsindios
ficou a costadespououda
que'u" d' o"'i;
nasaldéas
destes
-
nàoseacha
hesletrasscilicer,
A lìngua destegentio toda -Pe H:?;;3"#ffJ;í::
tém Fé' nem Lei' nem Rei; e
nào
porque
assi
espanto,
de
otgna
nella F, nem L, nem R, cousa
[ ' ]
.uneitu uiuem sem JustigÀe desordenadamente'
à"rtu
-
selogocom
estesindiostomàoalgunscontrarios,
Quando
"qtttf ITT:^""',"-1?i1'3Î"
o""ot
ou quaesquer
portuguezes.
(ou
sejào
vivosperasuasaldéas
levào--nos
l"T1'l"^ì:-:ì
mut
umacorda
laneào
casas
asuas
quechegào
;ilìg;;t, etanto
e-'f#'ú."iffiTif;tll:1Xl:
que
durma
em
rede
uma
gia
armàolhe
é
p.iu
naopot.in
{""
peraquedirrmacom elle' e tambemtenhacuidado
maisfermosae honradaqueou nu'ul'Aeu,
Estaindia tem cargode the dar
de o guardar,e nao val,peranart9il9 i:" ":à::llife
ou selsmezesou o
muito bem de comere beber;e depoisde o teremdestamaneiracinco
e festasaquellesdias'
i;;;; ;;" q-t.*-, determinaode o' mafar;e fazemgrardescerimonias
e fazem-nosda raiz duma herva que se
ií-"ir'ta"i -"itos vinhos pera se embebedarem,
humasmoqasvirgens'
"
,vpi., a qualfervemprimeiroe depoisde cozidamastigào-na
quehào de
"fr"ir"
nurr.po,", gruoa".,e dalli a trèsoy.quahgdiaso bebem'E o dia
e espremem-na
com
pelà*antta sealgumaribeiraestójuntodaldèalevào-noa banharnella
-aili estecatiroo,
quatro
com
pela
cinta
foliur, tantoq:uechegàocom e1ei aldéa'atào-no
;;;;;;t;".'ó
"
lezione del teslo non rnodemizzata'
l- sejao: sejam. Ho rrLxrterùtoin questi brani di Gandavo la
,r{*tt}
Gioran ti Ricciardi
16
pegadosem cadapontadestase asslo
coîdas,cadahumapera suapart€e tres, quatroindios
que nào sepossabolir perahuma
levdo ao meio dum terreiro, e ttiao t "iùo. estascor'dai
de o vèr derendercom ellas'
rorlio
po'q""
ú'" ol"-""i*
;;;;;;;;;";;;;;;;;"'
de muitas c6respor
n4-"tp 9à9 !"""aJde-papagaio
Aquelle que o hadernuru,
m6ouma
"rnp"oiul'"
-udo' o maisvalentedaìerra' e maishonrado Trazna
todo o corpo:hade,",
padecente
ao
chega-se
e
matar'
de
".t"
qo" costumào
p".uào
espadadum pao mui duro
"o'o
"
dizendolhemuitascousas.u."uqundo-lh'Suageragàoqueomesmohadefazeraseus
-uit"í puiu*ui injuriosas da-lhe huma grande
parentes;e tlepois de o t . urioìàJo
india velha
; toeo au.p'i'iJi'ui"o-Àuiu t t'é fazempeàaoos'Estahuma
ffi;;;r;;ó;;;,
na
a
meter-lho
elle
com
pressa
dè
muito
Jf" àe acode
com um cabagona mao, e assr
cousa
o-tuogo"' tudo enfim cozemè assào'e nóo fica delle
À .iotlo, ""ttl
;;;;;;;;
']
"
por
fartarem'
que
se
["
e por odìo
po; ving"anga
que
t-- nóo comam.Isto he mals
que lazemdepoisdo pano lavào-setodas
cousa
priÀeira
a
parem
ó""t-4""-*ùtìndias
dellasse deitàoseus
f"a" Lt" ù.rrr aitpittut -to '" oào Parirào:em lugar
r"-*;#il
paridos'
os
fossem
e1les
ti,itào e curàocomose
;;d;ìu",;;;, "
"-"tti ",
(da Tratado da tena do Brasil)
tr'ernàoCardim (1540/1548-1625)
Gesù n€l 1566 e nel 1583 va in Brasile Qui'
Naturale di Viana de Avito, entra nella Compagnia di
di
delli Piovincia' esercitavarie firnzioni e visita le capitanie
nell'ambito dell'ordme
raccolte
sono
vicente' Le sue osservazioni
" "o-"'"'poo*uii"
ni"-o"i""Jit"
e"-u,oJiil,
Balia. Ilheus, Porto s"guro,
"-3g"
spaziadal clima alla flora' alla fauna' ai
aras:iiliÀuì"ti-"*l"r"i"Oi"
gente
do
e
teffa
d.i
io Tratqdos
"n"
costruni.e alla cultua degli indíos'
Das avesque hó na terra e dela sesustentam
e
nospóssaÎos
formosuras
Assimcomoesteclima influi pegonhal,assimpareceinfluir deformosíssimos
pissaros
oé
assrm
e arvoredos'
assimcomotodaa tenaé cheiadebosques,
de todo génerode cores.
Papagaios
zorzais'estominlos' nempardais
Os papagaiosnestaterra sàoinfinitos, maisque galhas'
póssaros;destroemas.milharadas;
de Espanha,e assimfazem gt"ril"J" t"À" "t àttéoitot
tuotosquehó ilhas ondesào1ómais quepapagaios;^comem;;t;:;;;;buodor,
"-sao -oitó formosose de muito và,riascores,e vànasespecres'
].à 5Jt""-"""r",iào
J" órdi",i.o
e quasitodosfalam, se os enslnam'
serpentie ragni velenosi'la cui
|. pegonhas:\ele o'.l'A. av€vagìà parlato dei numrrosissiúi
clima.
em favodta dal
abbonilaDza
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