PUC - Goiás Curso: Engenharia Civil Disciplina: Mecânica Vetorial Corpo Docente: Geisa Pires Plano de Aula Leitura obrigatória Mecânica Vetorial para Engenheiros, 5ª edição revisada, Ferdinand P. Beer, E. Russell Johnston, Jr. Editora Pearson CAPÍTULO 2 – Estática dos Pontos Materiais 4. Adição de Vetores 1. Introdução PQ Q P P Q Q ( P) P Q S (Q P) S Aqui estudaremos o efeito de forças que atuam em pontos materiais. Primeiramente estudaremos forças contidas em um plano, em seguida estudaremos forças no espaço (tridimensional) 5. Resultante de Várias Forças Concorrentes Após somarmos todas as forças que atuam em um ponto, temos a resultante, ou seja, a força única que tem o mesmo efeito sobre o ponto de aplicação de todas as forças. FORÇAS NO PLANO 2. Forças Sobre um Ponto Material. Resultante de Duas Forças 6. Decomposição de Uma Força em Componentes Força: Ação de um corpo sobre outro corpo. É obtido pelo caminho inverso de “.5” . Quando temos uma força R ela pode ser obtida por componentes separadas que quando somadas vetorialmente nos dá R . 7. Componentes Cartesianas de Uma Força. Vetores Unitários. Ponto de aplicação, intensidade, direção e sentido. Muitas vezes é desejável decompor uma força em componentes normais entre si. É comum usar o eixo x e o eixo y para isso. Assim as componentes são chamadas de componentes cartesianas (Fx e Fy) Constata-se que se duas forças atuam em um ponto, tais podem ser substituídas por uma única força chamada de força resultante. 3. Vetores Vetores: Entes matemáticos que possuem intensidade, direção e sentido e que se somam de acordo com a Lei do Paralelogramo. 1 R F 0 ( F iˆ F ˆj ) 0 ( F )iˆ ( F ) ˆj 0 F 0 F 0 x x y y x y 10. Problemas Relacionaods ao Equilíbrio de um Ponto Material. Diagrama de Corpo Livre Assim: Fx Fx iˆ Fy Fy ˆj F Fx iˆ Fy ˆj Nossos problemas são retirados do cotidiano. Um esquema mostrando as condições físicas do problema é conhecido como diagrama espacial. 11. Força Definida por Seu Módulo e Dois Pontos de Sua Linha de Ação 8. Adição de Forças Pela Soma das Compnentes Cartesianas Seja a figura a seguir: Seja a soma vetorial: R PQS Rx iˆ R y ˆj ( Px iˆ Py ˆj ) (Qx iˆ Q y ˆj ) ( S x iˆ S y ˆj ) R ( Px Q x S x )iˆ ( Py Q y S y ) ˆj R x Px Q x S x R y Py Q y S y R x Fx R y Fy Então: 9. Equilíbrio de Um Ponto Material MN dxiˆ dyˆj dzkˆ Equilíbrio: Quando a resultante de todas as forças que atuam sobre um ponto material é zero, este ponto está em equilíbrio. Ou Matematicamente Ou F F (dxiˆ dyˆj dzkˆ) d MN 1 (dxiˆ dyˆj dzkˆ) | MN | d Lembrando que d é a distância entre M e N. 2 Portanto: Exercícios 1 – A haste CB exerce no bloco B uma força P dirigida ao longo da reta CB. Sabendo que P tem uma componente horizontal de 200 N, determine: Fdx d Fdy Fy d Fdz Fz d Fx 12. Adição de Forças Concorrentes no Espaço A adição de forças concorrentes no espaço é feita pelo modo cartesiano: R F R x Fx R y Fy a) A intensidade da força P. R: 261 N R z Fz b) Sua componente vertical. R: -168 N Ainda R 2 Rx2 R y2 Rz2 2 – A tração no cabo AC é de 370 N. Determine as componentes horizontal e vertical da força exercida em C. R: -120 N, 350 N 13. Equilíbrio de um Ponto Material no Espaço Um ponto está em equilíbrio se a força resultante que atua no ponto é zero. F 0 3 3 – Dois cabos estão atados em C, onde é aplicada uma carga. Determine as trações em AC e BC. 6 – A manga A com 7,5 kg desliza sem atrito em um eixo vertical. Ela está presa por um fio, através de uma polia sem atrito a um peso de 8,5 kg. Determine a altura h para que o sistema esteja em equilíbrio. R: 0, 75 m R: TAC = 352 N; TBC = 261 N 4 – Duas forças P e Q de intensidade P = 600 N e Q = 800 N são aplicadas a uma conexão de avião. Sabendo que a conexão está em equilíbrio, determine a tração nas barras A e B. R: TA= 231 N e TB = 577 N 7 – Um caixote de 300 kg deve ser sustentado pelo arranjo de cordas e polias da figura. Determine o módulo e a direção da força F que deve ser aplicada à extremidade da corda. R: 1070 N 5 – Na figura abaixo, dois cabos estão atados no ponto A, sujeito a uma carga de 960 N. Sabendo que P = 640 N, determine a tração em cada cabo. R: TAB = 600 N e TAC = 344 N 4 8 – O cabo AB, de 19,5 m, está sujeito a uma tração de 19500 N. Determine as componentes cartesianas da força aplicada pelo cabo em B. R: - 9305 N, +16800 N, +3385 N 10 – À barra OA é aplicada uma carga P. Sabendo que a tração no cabo AB é de 850 N e que a resultante da carga P e das forças aplicadas pelos cabos em A deve ter a direção de OA, determine a tração no cabo AC. R: 510 N 09 – A fim de remover um caminhão acidentado, dois cabos são atados em A e puxados por dois guinchos – B e C. Sabendo que a tração no cabo AB é de 10 kN, determine as componentes da força exercida pelo cabo AB no caminhão. R: - 6, 30kN, + 6, 06kN , + 4,86 kN 5 11 – Um recipiente está suspenso por três cabos, como ilustrado. Determine o peso P do recipiente sabendo que a tração no cabo AB é de 4 kN. R: 9,32 kN 12 – Um recipiente está suspenso por três cabos, como ilustrado acima. Determine o peso P do recipiente sabendo que a tração no cabo AD é de 3,87 kN. (Figura acima) 13 – Tentando cruzar uma superfície gelada e escorregadia, um homem de 90 kg utiliza duas cordas, AB e AC. Sabendo que a força exercida pela superfície no homem é perpendicular à superfície, determine a tração em cada corda. R: TAB = 158,5 N e TAC = 321,5 N 6