SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] PLANO DE GESTÃO ESCOLAR PARA O QUADRIÊNIO 2012/2015 I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR Escola Estadual Antonio Luiz Duarte Criação da U.E: Lei 1340 de 29 de outubro de 1962 publicado no D.O de 30 de outubro de 1962 e retificado no D. O de 1º de novembro de 1962. Instalação: Atos de 29 de março de 1968. Alterações Ocorridas: Decreto 52.645 de 4/2/1971: Transforma o Ginásio Estadual de Paranapanema em Colégio Estadual de Paranapanema. Em 18/08/1971 – Passa a denominar – se Antonio Luiz Duarte. Instalação em prédio próprio: em 20/02/1973 pelo Decreto nº 1113. Resolução SE 70/76 em 24/01/76 – com base na Lei 5692/71, passa a denominar – se Escola Estadual de 1º e 2º Graus Antonio Luiz Duarte. Em março de 1999 em adequação à Lei 9.394/96, passa a denominar – se E.E Antonio Luiz Duarte. Processo/CEE 697/99 – absorve o Ensino Fundamental Ciclo II que passa a pertencer a Rede Municipal de Ensino. CNPJ: 49002108/0001-02. Código CIE: 014459 Código UA: 41877 Endereço Rua Joaquim Vieira de Medeiros, nº 1134 Bairro Centro Município Paranapanema, SP Telefones: ( 14)37131055 (14) 37131391 E-mail [email protected] II – CURSOS OFERECIDOS EM 2012: Série Horário de atendimento Ensino Fundamental – Educação de Jovens e EJA Ciclo II 19:00h Adultos às 1º a 4º Termo 23:00h Curso Ensino Médio 1ª a 3ª Ensino Médio EJA 1º a 3º Termo Ato de autorização/criação (DOE) Res. SE. nº 164/97 DO: 26/11/1997 7:00h às 12h: 20min 19:00h às 23:00h Lei nº 1340/62 DO: 28/10/1962 19:00h às 23:00h Res. SE. nº 136/99 DO: 07/07/1999 1 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] III – HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR 1)- HISTÓRICA DE CRIAÇÃO: Em 29 de outubro de 1962 pela Lei 1.340, foi criado em Paranapanema o Ginásio Estadual de Paranapanema, publicado na Diretoria Geral da Secretaria de Estado dos Negócios do Governo, D.O de 30/10/1962, retificado em 01/11/1962. Pelos atos de 29 de fevereiro, publicado aos dois dias do mês de março de 1968, considera instalado no Grupo Escolar de Paranapanema o Ginásio Estadual. Aos 11 dias do mês de março de 1968, em sala do Grupo Escolar de Paranapanema, em presença dos Srs. José Luiz Duarte, Prefeito Municipal e Srª, Professora Iolanda Cardia Barbosa, diretora do Gesc, professora Erci Maria de Melo, Professor Irineu Gonzaga Duarte, Sr. Benedito Antunes Araújo e as autoridades Escolares encarregadas da Instalação do Ginásio Estadual de Paranapanema procedeu – se a efetivação dos preliminares de funcionamento do mesmo, com localização no prédio do Gesc, com sala para a diretoria e secretaria, abertura do livro histórico da Escola, abertura de inscrições para docentes e de matrícula para alunos sob a orientação do Sr Sérgio Soares, Inspetor Regional do Ensino Secundário e Normas de Itapetininga, sendo designado o primeiro diretor Irineu Gonzaga Duarte. Posteriormente, pelo Decreto nº 52.645 de 04 de fevereiro de 1971, Roberto Costa de Abreu Sodré, governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, transforma em Colégio este Estabelecimento de Ensino e em 11 de março de 1971, por satisfazer inteiramente as exigências do artº. 2º do Decreto nº 52.645, ficou autorizada a instalação do curso colegial. Por Lei promulgada pelo governador Laudo Natel, em 18 de agosto de 1971, o Colégio Estadual de Paranapanema passa a denominar – se “Antonio Luiz Duarte” A instalação em prédio próprio, na Rua Joaquim Vieira de Medeiros, nº 1134, autorizada pelo Decreto 1113, deu – se em 20 de fevereiro de 1973. Conforme Resolução SE nº 70/76 de 24 de janeiro de 1976 e com base na Lei 5.692/71, a Escola passa a denominar – se Escola Estadual de 1º e 2º Graus Antonio Luiz Duarte. Em 1987 a Escola foi ampliada, recebendo mais três salas de aula, em 16 de dezembro de 1997 recebeu a primeira (1ª) reforma geral e a construção de mais uma quadra poliesportiva. Em março de 1999, considerando a necessidade de adequar a tipologia da rede de ensino à Lei 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Escola Estadual de 1º e 2º Graus passa a denominar – se Escola Estadual Antonio Luiz Duarte. Pelo Programa de Parceria Estado/Município – Decreto 43.072/98, em 02 de agosto de 1999, o Ensino Fundamental passa a ser responsabilidade do município EMEF “Antonio Luiz Duarte”, ficando assim, a Escola Estadual “Antonio Luiz Duarte” atendendo ao Ensino Médio, Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos. No ano de 2001 a Escola ganha a cobertura de uma quadra poliesportiva. Em 21 de agosto de 2003 inicia – se a nova ampliação da Escola: Área construída: 500,32 mts. (06 salas de aula). 2 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] Valor da obra: R$ 147.614,16 Governo Estadual: R$ 100.000,00 Governo Municipal: R$ 47.614,16 BIOGRAFIA DO PATRONO DA ESCOLA “ANTONIO LUIZ DUARTE” 2) HISTÓRICO DO PATRONO: Há passos e há gente. Gente que segue os passos, passos que seguem a gente. Nasceu Antonio Luiz Duarte em 04 de fevereiro de 1879 na antiga Bonsucesso, hoje Estância Turística de Paranapanema, recebendo, de seus pais, Antonio Luiz Duarte e Maria Antonia Duarte as bases de uma educação sempre voltada para o bem servir, para a religião, para a comunidade. Desde pequeno deu mostras de liderança nata, em todas as atividades que participou, liderança essa conservada até os últimos dias de sua vida. Casou-se aos 20 anos, no dia 14 de fevereiro de 1899, com dona Ambrosina Domingues Leite e em 1910 iniciou sua carreira política recebendo o título de Coordenador Político da Média Sorocabana. Ainda em 1910 foi agraciado como Capitão da Guarda Nacional, outorga que ostentou com galhardia até o fim de seus dias. Em 1917, por seu grande interesse pelo Ensino, foi nomeado Inspetor de Educação de Bonsucesso das Escolas Reunidas, cargo esse que desempenhou com grande entusiasmo e dedicação. Em 1922 foi eleito vereador e em 1924 prefeito Municipal, sendo autor de um Código de Postura que na época, foi reconhecido como um dos melhores. Graças ao respeito e acatamento nas suas corretas decisões exerceu também o cargo de Delegado de Polícia, tendo sido, nessas funções, o líder em Paranapanema na Revolução Constitucionalista de 1932. Revelando excelentes pendores musicais, fundou uma verdadeira Escola de Músicos, a Banda Lira Nossa Senhora do Bom Sucesso. A par de todas essas atividades ainda encontrava tempo para se dedicar ao seu engenho de cana-de-açúcar e a organização de festas folclóricas como a congada, cateretê, catira, fandangos, etc. Antonio Luiz Duarte, faleceu no dia 02 de março de 1942 e sua gente seguiu seus passos, destacando entre seus descendentes, médicos, advogados, políticos, professores, administradores, industriais, etc. Seus passos seguem a gente, seu nome de homem honrado, administrador emérito e exemplar chefe de família, permaneceu intocável, honrando uma das maiores riquezas desta cidade: “A ESCOLA ANTONIO LUIZ DUARTE” 3 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] HISTÓRICO DE RELAÇÃO E DE INSERÇÃO DA ESCOLA NA COMUNIDADE. A EE Antonio Luiz Duarte, situada no centro da cidade de Paranapanema, atende alunos do Ensino Médio Regular e Educação de Jovens e Adultos (Ensino Fundamental ciclo II e Ensino Médio). Atua em parceria com a EMEF Antonio Luiz Duarte que atende ao Ensino Fundamental (ciclo II), no mesmo prédio, onde dividem todos os ambientes. O prédio escolar possui uma estrutura razoável e acomoda bem a demanda. Conta com salas de aula, secretaria, sala de leitura, acessa escola, sala de multimídia, sala de direção, sala dos professores bem equipada, sala de coordenação, um pequeno almoxarifado, cozinha (necessita de ampliação), cantina, pátio coberto, duas quadras poliesportivas, sendo uma delas coberta, um bonito jardim gramado e pequenos arbustos na entrada e ao redor das salas de aula. Falta – nos, porém, um cômodo (depósito) para acomodar objetos, materiais adquiridos pela APM que são utilizados em eventos da escola, as rampas foram construídas inadequadamente, necessitando de pisos antiderrapantes para facilitar a locomoção dos alunos com deficiência física e também não temos ambiente para alojar nossos materiais pedagógicos. Essa situação deu – se pela divisão do nosso espaço com a escola municipal, pois há divergências com relação à distribuição dos mesmos. Os banheiros necessitam de ampliação, visto que seis salas foram construídas e permaneceu o mesmo número de sanitários para os alunos.O telhado está em situação de precariedade, em época de chuvas, móveis e materiais são danificados. Apesar da parceria estabelecida com a rede municipal, não existe uma efetiva participação, na manutenção do prédio, o que acaba sobrecarregando a escola estadual, que recebe verbas referentes ao número de alunos somente do ensino médio. Na pequena cidade de Paranapanema, (aproximadamente 10.000 habitantes), há Posto de Saúde e um Hospital de pequeno porte, que atende precariamente a comunidade nos casos mais simples e emergenciais, pois não dispõe de material suficiente. Em casos mais graves os pacientes são encaminhados para as cidades vizinhas, Avaré e Botucatu. A comunidade, principalmente jovem, frequenta a “Ilha do Sol” que é uma área de lazer com muito verde a beira da represa Jurumirim e a quadra esportiva da escola, onde juntamente com a “Escola da Família” desenvolvem campeonatos, cursos etc. Há também posto policial na cidade e em Campos de Holambra , distante 22 km de Paranapanema, operam com o mínimo de policiais e poucas viaturas. A ronda escolar é feita de maneira precária, pois atende as duas comunidades, Campos de Holambra e Paranapanema. As escolas de Ensino Fundamental e Infantil são municipalizadas. 4 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] HITÓRICO DE RESULTADOS SARESP – IDESP RESULTADOS IDESP/METAS ANO DESEMPENHO 2007 2008 2009 2010 2011 1,84 2,67 2,17 2,59 2,48 FLUXO 0,81 0,874 0,9284 0,8814 0,8668 IDESP 1,48 2,33 2,02 2,28 2,15 METAS 1,58 2,43 2,13 2,49 2,35 ANO 2007 RESULTADOS SARESP PARTICIPANTES DISCIPLINAS 71 Língua Portuguesa 71 Matemática SÉRIE 3ª EM 3ª EM MÉDIAS 264,1 262,2 2008 82 Língua Portuguesa 82 Matemática 82 Ciências/Física 3ª EM 3ª EM 3ª EM 274,6 282,7 284,3 3ª EM 3ª EM 3ª EM 3ª EM 269,5 259,5 279,0 275,1 3ª EM 3ª EM 3ª EM 3ª EM 3ª EM 3ª EM 3ª EM 3ª EM 276,5 277,8 293,7 2009 2010 2011 118 118 118 118 Língua Portuguesa Matemática Geografia História 116 Língua Portuguesa 116 Matemática 116 Ciências/Ciências da Natureza 86 86 86 86 Língua Portuguesa Matemática Geografia História 5 269,4 276,0 288,5 281,0 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] RESULTADO DE RENDIMENTO DE ANOS ANTERIORES ANO 2007 MATRIC TRANSF 446 54 EVAD 33 % 8% RETID 37 % 10% PROM 322 % 82% 2008 498 67 17 4% 25 6% 389 90% 2009 467 63 12 3% 14 3% 378 94% 2010 490 57 19 4% 34 8% 380 88% 2011 524 79 11 2,5% 46 10,5% 388 87% IV - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA. 1) CURRÍCULO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO: “... Uma Instituição Escolar avança, projeta-se para dentro de um grupo social. Produz memórias ou imaginários.Mobiliza ou desmobiliza grupos de pessoas e famílias; assinala sua presença em comemorações, torna-se notícia na mídia, ou seja, é muito, mas muito mais mesmo do que um prédio que agrupa sujeitos para trabalharem, ensinarem, aprenderem, etc.” Sanfelice A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo propôs, em 2008, um currículo básico para as escolas da rede estadual nos níveis de Ensino Fundamental (Ciclo II) e Ensino Médio. Com isso, pretendeu apoiar o trabalho realizado nas escolas estaduais e contribuir para a melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos. Ao iniciar esse processo, a Secretaria da Educação procurou também cumprir seu dever e garantir a todos uma base comum de conhecimentos e de competências para que nossas escolas funcionem de fato com uma rede. 6 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] PRÍNCÍPIOS PARA UM CURRÍCULO COMPROMETIDO COM O SEU TEMPO. UMA ESCOLA QUE TAMBÉM APRENDE. A tecnologia imprime um ritmo sem precedentes ao acúmulo de conhecimentos e gera profunda transformação quanto às formas de estrutura, organização e distribuição do conhecimento acumulado. Nesse contexto, a capacidade de aprender terá de ser trabalhada não apenas nos alunos, mas na própria escola, como instituição educativa. Isso muda radicalmente a concepção da escola: de instituição que ensina para instituição que também aprende a ensinar. Nessa escola, as interações entre os responsáveis pela aprendizagem dos alunos têm caráter de ações formadoras, mesmo que os envolvidos não se deem conta disso. Vale ressaltar a responsabilidade dos docentes, entre si e com o grupo gestor, na problematização e na significação dos conhecimentos sobre sua prática. Essa concepção parte do princípio de que ninguém é detentor absoluto do conhecimento e de que o conhecimento coletivo é maior que a soma dos conhecimentos individuais, além de ser qualitativamente diferente. Esse é o ponto de partida para o trabalho colaborativo, para a formação de uma “comunidade aprendente”, nova terminologia para um dos mais antigos ideais educativos. A vantagem hoje é que a tecnologia facilita a viabilização prática desse ideal. Ações como a construção coletiva da Proposta Pedagógica, por meio de reflexão e da prática compartilhadas, e o uso intencional da convivência como situação de aprendizagem fazem parte da constituição de uma escola à altura de seu tempo. Observar que as regras da boa pedagogia também se aplicam àqueles que estão aprendendo a ensinar é uma das chaves para o sucesso das lideranças escolares. Os gestores, como agentes formadores, devem pôr em prática com os professores tudo aquilo que recomendam a eles que apliquem com seus alunos. O CURRÍCULO COMO ESPAÇO DE CULTURA. No cotidiano escolar, a cultura é muitas vezes associada ao que é local, pitoresco, folclórico, bem como ao divertimento ou lazer, ao passo que o conhecimento é frequentemente associado a um saber inalcançável. Essa dicotomia não cabe em nossos tempos: a informação está disponível a qualquer instante, em tempo real, ao toque de um dedo, e o conhecimento constitui ferramenta para articular teoria e prática, o global e o local, o abstrato e seu contexto físico. Currículo é a expressão do que existe na cultura científica, artística e humanista transposto para uma situação de aprendizagem e ensino. Precisamos entender que as atividades extraclasse não são “extracurriculares” quando se deseja articular cultura e conhecimento. Nesse sentido, todas as atividades da escola são curriculares; caso contrário, não são justificáveis no contexto SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA 7 Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] escolar. Se não rompermos essa dissociação entre cultura e conhecimento não conectaremos o currículo à vida – e seguiremos alojando na escola uma miríade de atividades “culturais” que mais dispersam e confundem do que promovem aprendizagens curriculares relevantes para os alunos. O conhecimento tomado como instrumento, mobilizando em competências, reforça o sentido cultural da aprendizagem. Tomado como valor de conteúdo lúdico, de caráter ético ou de fruição estética, numa escola de prática cultural ativa, o conhecimento torna-se um prazer que pode ser aprendido ao se aprender a aprender. Nessa escola, o professor não se limita a suprir o aluno de saberes, mas dele é parceiro nos fazeres culturais; é quem promove, das mais variadas formas, o desejo de aprender, sobretudo com o exemplo de seu próprio entusiasmo pela cultura humanística, científica e artística. Quando, no projeto pedagógico da escola, a cidadania cultural é uma de suas prioridades, o currículo é a referência para ampliar, localizar e contextualizar os conhecimentos acumulados pela humanidade ao longo do tempo. Então, o fato de uma informação ou de um conhecimento emergir de um ou mais contextos distintos na grande rede de informação não será obstáculo à prática cultural resultante da mobilização desses “saberes” nas ciências, nas artes e nas humanidades. AS COMPETÊNCIAS COMO REFERÊNCIA Um currículo que promove competências tem o compromisso de articular as disciplinas e as atividades escolares com aquilo que se espera que os alunos aprendam ao longo dos anos. Logo, a atuação do professor, os conteúdos, as metodologias disciplinares e a aprendizagem requerida dos alunos são aspectos indissociáveis, que compõem um sistema ou rede cujas partes têm características e funções específicas que se complementam para formar um todo, sempre maior do que elas. Maior porque o currículo se compromete em formar crianças e jovens para que se tornem adultos preparados para exercer suas responsabilidades (trabalho, família, autonomia etc.) e para atuar em uma sociedade que depende deles. Com efeito, um currículo referenciado em competências supõe que se aceite o desafio de promover os conhecimentos próprios de cada disciplina articuladamente às competências e habilidades do aluno. É com essas competências e habilidades que o aluno contará para fazer a leitura crítica do mundo, questionando-o para melhor compreendê-lo, inferindo questões e compartilhando ideias, sem, pois, ignorar a complexidade do nosso tempo. Tais competências e habilidades podem ser consideradas em uma perspectiva geral, isto é, no que têm de comum com as disciplinas e tarefas escolares ou no que têm de específico. Competências, nesse sentido, caracterizam modos de ser, de raciocinar e de interagir, que podem ser depreendidos das ações e das tomadas de decisão em contextos de problemas, de tarefas ou de atividades. Graças a elas, podemos inferir, hoje, se a escola como instituição está cumprindo devidamente o papel que se espera dela. Os alunos considerados neste Currículo do Estado de São Paulo têm, de modo geral, entre 11 e 18 anos. Valorizar o desenvolvimento de competências nessa fase da vida implica ponderar, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA 8 Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] além de aspectos curriculares e docentes, os recursos cognitivos, afetivos e sociais dos alunos. Implica, pois, analisar como o professor mobiliza conteúdos, metodologias e saberes próprios de sua disciplina ou área de conhecimento, visando a desenvolver competências em adolescentes, bem como a instigar desdobramentos para a vida adulta. Paralelamente a essa conduta, é preciso considerar quem são esses alunos. Ter entre 11 e 18 anos significa estar em uma fase peculiar da vida, entre a infância e a idade adulta. Nesse sentido, o jovem é aquele que deixou de ser criança e prepara-se para se tornar adulto. Trata-se de um período complexo e contraditório da vida do aluno, que requer muita atenção da escola. Nessa etapa curricular, a tríade sobre a qual competências e habilidades são desenvolvidas pode ser assim caracterizada: a) o adolescente e as características de suas ações e pensamentos; b) o professor, suas características pessoais e profissionais e a qualidade de suas mediações; c) os conteúdos das disciplinas e as metodologias para seu ensino e aprendizagem. Houve um tempo em que a educação escolar era referenciada no ensino – o plano de trabalho da escola indicava o que seria ensinado ao aluno. Essa foi uma das razões pelas quais o currículo escolar foi confundido com um rol de conteúdos disciplinares. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9394/96 deslocou o foco do ensino para a aprendizagem, e não é por acaso que sua filosofia não é mais a da liberdade de ensino, mas a do direito de aprender. O conceito de competências também é fundamental na LDBEN, nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), elaborados pelo Conselho de Educação e pelo Ministério da Educação. O currículo referenciado em competências é uma concepção que requer que a escola e o plano do professor indiquem o que aluno vai aprender. Uma das razões para se optar por uma educação centrada em competências diz respeito à democratização da escola. Com a universalização do Ensino Fundamental, a educação incorpora toda a heterogeneidade que caracteriza o povo brasileiro; nesse contexto, para ser democrática, a escola tem de ser igualmente acessível a todos, diversa no tratamento a cada um e unitária nos resultados. Optou se por construir a unidade com ênfase no que é indispensável que todos tenham aprendido ao final do processo, considerando-se a diversidade. Todos têm direito de construir, ao longo de sua escolaridade, um conjunto básico de competências, definido pela lei. Esse é o direito básico, mas a escola deverá ser tão diversa quanto são os pontos de partida das crianças que recebe. Assim, será possível garantir igualdade de oportunidades, diversidade de tratamento e unidade de resultados. Quando os pontos de partida são diferentes, é preciso tratar diferentemente os desiguais para garantir a todos uma base comum. Pensar o currículo hoje é viver uma transição na qual, como em toda transição, traços do velho e do novo se mesclam nas práticas cotidianas. É comum que o professor, ao formular seu plano de trabalho, indique o que vai ensinar, e não o que o aluno vai aprender. E é compreensível, segundo essa lógica, que, no fim do ano letivo, cumprido seu plano, ele afirme, diante do fracasso do aluno, que fez sua parte, ensinando, e que foi o aluno que não aprendeu. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA 9 Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] No entanto, a transição da cultura do ensino para a da aprendizagem não é um processo individual. A escola deve fazê-lo coletivamente, tendo à frente seus gestores, que devem capacitar os professores em seu dia a dia, a fim de que todos se apropriem dessa mudança de foco. Cabe às instâncias responsáveis pela política educacional nos Estados e nos municípios elaborar, a partir das DCN e dos PCN, propostas curriculares próprias e específicas, para que as escolas, em sua Proposta Pedagógica, estabeleçam os planos de trabalho que, por sua vez, farão, das propostas, currículos em ação – como no presente esforço desta Secretaria. PRIORIDADE PARA A COMPETÊNCIA DA LEITURA E DA ESCRITA. Concebe-se o homem a partir do trabalho e das mediações simbólicas que regem suas relações com a vida, com o mundo e com ele próprio. São dois os eixos dessas atividades: o da produção (transformação da natureza) e o da comunicação (relações intersubjetivas). A linguagem é constitutiva do ser humano. Pode-se definir linguagens como sistemas simbólicos, instrumentos de conhecimento e de construção de mundo, formas de classificação arbitrárias e socialmente determinadas. Esses sistemas são, ao mesmo tempo, estruturados e estruturantes, uma vez que geram e são gerados no constante conflito entre os protagonistas sociais pela manutenção ou transformação de uma visão de mundo: o poder simbólico do fazer ver e fazer crer, do pensar, do sentir e do agir em determinado sentido. Em síntese, as linguagens incorporam as produções sociais que se estruturam mediadas por códigos permanentes, passíveis de pazes de organizar uma visão de mundo mediada pela expressão, pela comunicação e pela informação. A linguagem verbal, oral e escrita, representada pela língua materna, viabiliza a compreensão e o encontro dos discursos utilizados em diferentes esferas da vida social. É com a língua materna e por meio dela que as formas sociais arbitrárias de visão de mundo são incorporadas e utilizadas como instrumentos de conhecimento e de comunicação. As relações linguísticas, longe de ser uniformes, marcam o poder simbólico acumuladas por seus protagonistas. Não há uma competência linguística abstrata, mas, sim, limitada pelas condições de produção e de interpretação dos enunciados determinados pelos contextos de uso da língua. Esta utiliza um código com função ao mesmo tempo comunicativa e legislativa. O domínio do código não é suficiente para garantir a comunicação: algumas situações de fala ou escrita podem, inclusive, produzir o total silêncio daquele que se sente pouco à vontade no ato interlocutivo. O desenvolvimento da competência linguística do aluno, nessa perspectiva, não está pautado na exclusividade do domínio técnico de uso da língua legitimada pela norma-padrão, mas, principalmente, no domínio da competência performativa: o saber usar a língua em situações subjetivas ou objetivas que exijam graus de distanciamento e de reflexão sobre contextos e estatutos de interlocutores, ou seja, a competência comunicativa vista pelo prisma da referência do valor social e simbólico da atividade linguística, no âmbito dos inúmeros discursos concorrentes. A utilização dessa variedade dá-se por meio de um exercício prático em situações de SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT 10 EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] simulação escolar. A competência performativa exige mais do que uma atitude de reprodução de valores. A diversidade de textos concorre para o reconhecimento dos gêneros como expressões históricas e culturais diversificadas, que vão se modificando ao longo do tempo. Hoje, mais do que nunca, as transformações tecnológicas podem atropelar o trabalho de uma escola que se cristaliza em “modelos” estanques. Nesse sentido, os gêneros devem receber o enfoque específico de cada disciplina e, ao mesmo tempo, precisam ser trabalhados de modo interdisciplinar. O caráter linear dos textos verbais deverá conviver com o caráter reticular dos hipertextos eletrônicos, como, aliás, acontece em leituras de jornais impressos, em que os olhos “navegam” por uma página, ou por várias delas, aos saltos e de acordo com nossas intenções, libertos da continuidade temporal. Saber ler um jornal é uma habilidade “histórica”, porque precisamos conhecer os modos como a manchete, a notícia, o lead, a reportagem etc. conectam-se e distribuem-se, estabelecendo ligações nada lineares, e também o caráter multimídia do jornal, que se estabelece entre os diferentes códigos utilizados (uma imagem pode se contrapor a uma manchete, por exemplo, criando, até mesmo, um efeito de ironia). Em uma cultura letrada como a nossa, a competência de ler e de escrever é parte integrante da vida das pessoas e está intimamente associada ao exercício da cidadania. As práticas de leitura e escrita, segundo as pesquisas que vêm sendo realizadas na área, têm impacto sobre o desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Essas práticas possibilitam o desenvolvimento da consciência do mundo vivido (ler é registrar o mundo pela palavra, afirma Paulo Freire), propiciando aos sujeitos sociais a autonomia na aprendizagem e a contínua transformação, inclusive das relações pessoais e sociais. Nesse sentido, os atos de leitura e de produção de textos ultrapassam os limites da escola, especialmente os da aprendizagem em língua materna, configurando-se como pré-requisitos para todas as disciplinas escolares. A leitura e a produção de textos são atividades permanentes na escola, no trabalho, nas relações interpessoais e na vida. Por isso mesmo, o Currículo proposto tem por eixo a competência geral de ler e de produzir textos, ou seja, o conjunto de competências e habilidades específicas de compreensão e de reflexão crítica intrinsecamente associado ao trato com o texto escrito. As experiências profícuas de leitura pressupõem o contato do aluno com a diversidade de textos, tanto do ponto de vista da forma quanto no que diz respeito ao conteúdo. Além do domínio da textualidade propriamente dita, o aluno vai construindo, ao longo do ensinoaprendizagem, um repertório cultural específico relacionado às diferentes áreas do conhecimento que usam a palavra escrita para o registro de ideias, de experiências, de conceitos, de sínteses etc. O texto é o foco principal do processo de ensino-aprendizagem. Considera-se texto qualquer sequência falada ou escrita que constitua um todo unificado e coerente dentro de uma determinada situação discursiva. Assim, o que define um texto não é a extensão dessa sequência, mas o fato de ela configurar-se como uma unidade de sentido associada a uma situação de comunicação. Nessa perspectiva, o texto só existe como tal quando atualizado em uma situação que envolve, necessariamente, quem o produz e quem o interpreta. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA 11 Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] E, na medida em que todo texto escrito é produzido para ser lido, ele reflete as possibilidades e as expectativas do leitor a que se dirige, identificável por marcas como valores, referências e formulações característicos. Por sua vez, esse leitor está associado a domínios de circulação dos textos próprios de determinadas esferas discursivas, ou seja, de âmbitos da vida social – como o trabalho, a educação, a mídia e o lazer – em que o texto escrito adquire formas particulares de produção, organização e circulação. Nesse sentido, todo texto articula-se para atingir um leitor socialmente situado, tendo em vista um objetivo definido, atualizando-se, gênero discursivo específico. Textos são classificados segundo a esfera discursiva de circulação e o gênero a que pertencem. A seleção das esferas e dos gêneros procura contemplar a importância social e educacional desses textos para a formação do aluno, considerando-se diferentes situações de leitura, como: ler, em situação pessoal, textos que, no cotidiano, são escolhidos pelo leitor de acordo com seu interesse, em busca de divertimento, de informação e de reflexão (esferas artístico-literária, de entretenimento, jornalística e publicitária); ler textos relacionados à vida pública, que, no cotidiano, são utilizados para atender a uma demanda institucional predefinida ou a ela respeitar (esfera institucional pública); ler, em situação de trabalho ou ocupacional, textos que, no cotidiano, são utilizados para fazer algo(esfera ocupacional); ler, em situação de educação formal, textos que, no cotidiano, são prescritos para o ensino aprendizagem de determinado assunto ou conceito (esferas escolar e de divulgação científica). O debate e o diálogo, as perguntas que desmontam as frases feitas, a pesquisa, entre outras, seriam formas de auxiliar o aluno a construir um ponto de vista articulado sobre o texto. Nesse caso, o aluno deixaria de ser mero espectador ou reprodutor de saberes discutíveis para se apropriar do discurso, verificando a coerência de sua posição em face do grupo com quem partilha interesses. Dessa forma, além de se apropriar do discurso do outro, ele tem a possibilidade de divulgar suas ideias. Isso pressupõe a formação crítica, diante da própria produção, e a necessidade pessoal de partilhar dos propósitos previstos em cada ato interlocutivo. Pertencer a uma comunidade, hoje, é também estar em contato com o mundo todo; a diversidade da ação humana está cada vez mais próxima da unidade para fins solidários. A leitura e a escrita, por suas características formativas, informativas e comunicativas, apresentam-se com instrumentos valiosos para se alcançar esses fins. Na escola, o aluno deve compreender essa inter-relação como um meio de preservação da identidade de grupos sociais menos institucionalizados e como possibilidade do direito às representações em face de outros grupos que têm representações em face de outros grupos que tem a seu favor as instituições que autorizam a autorizar. Hoje, o domínio do fazer comunicativo exige formas complexas de aprendizagem. Para fazer, deve-se conhecer o que e como. Depois dessa análise reflexiva, tenta-se a elaboração, consciente de que ela será considerada numa rede de expectativas contraditórias. Entra-se no limite da transversalidade dos usos sociais da leitura e da escrita; às escolhas individuais impõem-se os limites do social, envolvendo esquemas cognitivos complexos daqueles que SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA 12 Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] que podem escolher, porque tiveram a oportunidade de aprender a escolher. Por esse caráter essencial da competência de leitura e de escrita para aprendizagem dos conteúdos curriculares de todas as áreas e disciplinas, a responsabilidade por sua aprendizagem e avaliação cabe a todos os professores, que devem transformar seu trabalho em oportunidades nas quais os alunos possam aprender e consigam consolidar o uso da Língua Portuguesa e das outras linguagens e códigos que fazem parte da cultura, bem como das formas de comunicação em cada uma delas. A centralidade da competência leitora e escritora, que a transforma em objetivo de todas as séries/anos e de todas as disciplinas, assinala para os gestores (a quem cabe a educação continuada dos professores na escola) a necessidade de criar oportunidades para que os docentes também desenvolvam essa competência. Por fim, é importante destacar que o domínio das linguagens representa um primordial elemento para a conquista da autonomia, a chave para o acesso a informações, permitindo a comunicação de ideias, a expressão de sentimentos e o diálogo, necessários à negociação dos significados e à aprendizagem continuada. Em uma cultura letrada como a nossa, a competência de ler e de escrever é parte integrante da vida das pessoas e está intimamente associada ao exercício da cidadania. As práticas de leitura e escrita, segundo as pesquisas que vêm sendo realizadas na área, têm impacto sobre o desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Essas práticas possibilitam o desenvolvimento da consciência do mundo vivido (ler é registrar o mundo pela palavra, afirma Paulo Freire), propiciando aos sujeitos sociais a autonomia na aprendizagem e a contínua transformação, inclusive das relações pessoais e sociais. Nesse sentido, os atos de leitura e de produção de textos ultrapassam os limites da escola, especialmente os da aprendizagem em língua materna, configurando-se como pré-requisitos para todas as disciplinas escolares. A leitura e a produção de textos são atividades permanentes na escola, no trabalho, nas relações interpessoais e na vida. Por isso mesmo, o Currículo proposto tem por eixo a competência geral de ler e de produzir textos, ou seja, o conjunto de competências e habilidades específicas de compreensão e de reflexão crítica intrinsecamente associado ao trato com o texto escrito. As experiências profícuas de leitura pressupõem o contato do aluno com a diversidade de textos, tanto do ponto de vista da forma quanto no que diz respeito ao conteúdo. Além do domínio da textualidade propriamente dita, o aluno vai construindo, ao longo do ensinoaprendizagem, um repertório cultural específico relacionado às diferentes áreas do conhecimento que usam a palavra escrita para o registro de ideias, de experiências, de conceitos, de sínteses etc. O texto é o foco principal do processo de ensino-aprendizagem. Considera-se texto qualquer sequência falada ou escrita que constitua um todo unificado e coerente dentro de uma determinada situação discursiva. Assim, o que define um texto não é a extensão dessa sequência, mas o fato de ela configurar-se como uma unidade de sentido associada a uma situação de comunicação. Nessa perspectiva, o texto só existe como tal quando atualizado em uma situação que envolve, necessariamente, quem o produz e quem o interpreta. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA 13 Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] E, na medida em que todo texto escrito é produzido para ser lido, ele reflete as possibilidades e as expectativas do leitor a que se dirige, identificável por marcas como valores, referências e formulações característicos. Por sua vez, esse leitor está associado a domínios de circulação dos textos próprios de determinadas esferas discursivas, ou seja, de âmbitos da vida social – como o trabalho, a educação, a mídia e o lazer – em que o texto escrito adquire formas particulares de produção, organização e circulação. Nesse sentido, todo texto articula-se para atingir um leitor socialmente situado, tendo em vista um objetivo definido, atualizando-se, gênero discursivo específico. Textos são classificados segundo a esfera discursiva de circulação e o gênero a que pertencem. A seleção das esferas e dos gêneros procura contemplar a importância social e educacional desses textos para a formação do aluno, considerando-se diferentes situações de leitura, como: ler, em situação pessoal, textos que, no cotidiano, são escolhidos pelo leitor de acordo com seu interesse, em busca de divertimento, de informação e de reflexão (esferas artístico-literária, de entretenimento, jornalística e publicitária); ler textos relacionados à vida pública, que, no cotidiano, são utilizados para atender a uma demanda institucional predefinida ou a ela respeitar (esfera institucional pública); ler, em situação de trabalho ou ocupacional, textos que, no cotidiano, são utilizados para fazer algo(esfera ocupacional); ler, em situação de educação formal, textos que, no cotidiano, são prescritos para o ensino aprendizagem de determinado assunto ou conceito (esferas escolar e de divulgação científica). O debate e o diálogo, as perguntas que desmontam as frases feitas, a pesquisa, entre outras, seriam formas de auxiliar o aluno a construir um ponto de vista articulado sobre o texto. Nesse caso, o aluno deixaria de ser mero espectador ou reprodutor de saberes discutíveis para se apropriar do discurso, verificando a coerência de sua posição em face do grupo com quem partilha interesses. Dessa forma, além de se apropriar do discurso do outro, ele tem a possibilidade de divulgar suas ideias. Isso pressupõe a formação crítica, diante da própria produção, e a necessidade pessoal de partilhar dos propósitos previstos em cada ato interlocutivo. Pertencer a uma comunidade, hoje, é também estar em contato com o mundo todo; a diversidade da ação humana está cada vez mais próxima da unidade para fins solidários. A leitura e a escrita, por suas características formativas, informativas e comunicativas, apresentam-se com instrumentos valiosos para se alcançar esses fins. Na escola, o aluno deve compreender essa inter-relação como um meio de preservação da identidade de grupos sociais menos institucionalizados e como possibilidade do direito às representações em face de outros grupos que têm representações em face de outros grupos que tem a seu favor as instituições que autorizam a autorizar. Hoje, o domínio do fazer comunicativo exige formas complexas de aprendizagem. Para fazer, deve-se conhecer o que e como. Depois dessa análise reflexiva, tenta-se a elaboração, consciente de que ela será considerada numa rede de expectativas contraditórias. Entra-se no limite da transversalidade dos usos sociais da leitura e da escrita; às escolhas individuais impõem-se os limites do social, envolvendo esquemas cognitivos complexos daqueles que podem escolher, porque tiveram a oportunidade de aprender a escolher. Por esse caráter essencial da competência de leitura e de escrita para aprendizagem dos conteúdos curriculares de todas as áreas e disciplinas, a responsabilidade por sua aprendizagem e 14 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] avaliação cabe a todos os professores, que devem transformar seu trabalho em oportunidades nas quais os alunos possam aprender e consigam consolidar o uso da Língua Portuguesa e das outras linguagens e códigos que fazem parte da cultura, bem como das formas de comunicação em cada uma delas. A centralidade da competência leitora e escritora, que a transforma em objetivo de todas as séries/anos e de todas as disciplinas, assinala para os gestores (a quem cabe a educação continuada dos professores na escola) a necessidade de criar oportunidades para que os docentes também desenvolvam essa competência. Por fim, é importante destacar que o domínio das linguagens representa um primordial elemento para a conquista da autonomia, a chave para o acesso a informações, permitindo a comunicação de ideias, a expressão de sentimentos e o diálogo, necessários à negociação dos significados e à aprendizagem continuada. ARTICULAÇÃO DAS COMPETENCIAS PARA APRENDER. A aprendizagem é o centro da atividade escolar. Por extensão, o professor caracteriza-se como um profissional da aprendizagem. O professor apresenta e explica conteúdos, organiza situações para a aprendizagem de conceitos, de métodos, de formas de agir e pensar, em suma, promove conhecimentos que possam ser mobilizados em competências e habilidades que, por sua vez, instrumentalizam os alunos para enfrentar os problemas do mundo. Dessa forma, a expressão “educar para a vida” pode ganhar seu sentido mais nobre e verdadeiro na prática do ensino. Se a educação básica é para a vida, a quantidade e a qualidade do conhecimento tem de ser determinadas por sua relevância para a vida de hoje e do futuro, para além dos limites da escola. Portanto, mais que os conteúdos isolados, as competências são guias eficazes para educar para a vida. As competências são mais gerais e constantes; os conteúdos, mais específicos e variáveis. É exatamente a possibilidade de variar os conteúdos no tempo e no espaço que legitima a iniciativa dos diferentes sistemas públicos de ensino de selecionar, organizar e ordenar os saberes disciplinares que servirão como base para a constituição de competências, cuja referencia são as diretrizes e orientações nacionais, de um lado, e as demandas do mundo contemporâneo, de outro. As novas tecnologias da informação promoveram uma mudança na produção, n organização, no acesso e na disseminação do conhecimento. A escola, sobretudo hoje, já não é a única detentora de informação e conhecimento, mas cabe a ela preparar seu aluno para viver em uma sociedade em que a informação é disseminada em grande velocidade. Vale insistir que essa preparação não exige maior quantidade de ensino (ou de conteúdos), mas sim melhor qualidade de aprendizagem. É preciso deixar claro que isso não significa que os conteúdos do ensino não sejam importantes; ao contrário, são tão importantes que a eles está dedicado este trabalho de elaboração do Currículo do ensino oficial do Estado de São Paulo. São tão decisivos que é indispensável aprender a continuar aprendendo os conteúdos escolares, mesmo fora da escola ou depois dela. Continuar aprendendo é a mais vital das competências que 15 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] a educação deste século precisa desenvolver. Não só os conhecimentos com os quais a escola trabalha podem mudar, como a vida de cada um apresentará novas ênfases e necessidades, que precisarão ser continuamente supridas. Preparar-se para acompanhar esse movimento torna-se o grande desafio das novas gerações. Este Currículo adota como competências para aprender aquelas que foram formuladas no referencial teórico do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem,1998). Entendidas com desdobramentos da competência leitora e escritora, para cada uma das cinco competências do Enem transcritas a seguir apresenta-se a articulação com a competência de ler e escrever. “Dominar a norma-padrão da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e cientifica”. A constituição da competência de leitura e escrita é também o domínio das normas e dos códigos que tornam as linguagens instrumentos eficientes de registro e expressão que podem ser compartilhados. Ler e escrever, hoje, são competências fundamentais para qualquer disciplina ou profissão. Ler, entre outras coisas, é interpretar (atribuir sentido ou significado), e escrever, igualmente, é assumir uma autoria individual ou coletiva (tornar-se responsável por uma ação e suas consequências). “Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas”. É o desenvolvimento da linguagem que possibilita o raciocínio hipotético-dedutivo, indispensável à compreensão de fenômenos. Ler, nesse sentido, é um modo de compreender, isto é, de assimilar experiências ou conteúdos disciplinares (e modos de sua produção); escrever é expressar sua construção ou reconstrução com sentido, aluno por aluno. “Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problemas.” Ler implica também – além de empregar o raciocínio hipotético-dedutivo que possibilita a compreensão de fenômenos – antecipar, de forma comprometida, a ação para intervir no fenômeno e resolver os problemas decorrentes dele. Escrever, por sua vez, significa dominar os inúmeros formatos que a solução do problema comporta. “Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.” A leitura, nesse caso, sintetiza a capacidade de escutar, supor, informar-se, relacionar, comparar etc. A escrita permite dominar os códigos que expressam a defesa ou a reconstrução de argumentos – com liberdade, mas observando regras e assumindo responsabilidades. “Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaborar propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.” Ler, nesse caso, além de implicar o descrever e o compreender, bem como o argumentar a respeito de um fenômeno, requer a antecipação de uma intervenção sobre ele, 16 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] com a tomada de decisões a partir de uma escala de valores. Escrever é formular um plano para essa intervenção, formular hipóteses sobre os meios mais eficientes para garantir resultados a partir da escala de valores adotada. É no contexto da realização de projetos escolares que os alunos aprendem a criticar, respeitar e propor projetos valiosos para toda a sociedade; por intermédio deles, aprendem a ler e a escrever as coisas do mundo atual, relacionando ações locais com a visão global, por meio de atuação solidária. ARTICULAÇÃO COM O MUNDO DO TRABALHO. A contextualização tem com norte os dispositivos da LDBEN, as normas das DCN< que são obrigatórias, e as recomendações dos PCN do Ensino Médio, também pertinentes para a educação básica como um todo, sobretudo para o segmento da 5ª série/6º ano em diante. Para isso, é preciso recuperar alguns tópicos desse conjunto legal e normativo. COMPREENSÃO DOS SIGNIFICADOS DAS CIÊNCIAS, DAS LETRAS E DAS ARTES. Compreender o significado é reconhecer, apreender e partilhar a cultura que envolve as áreas de conhecimento, um conjunto de conceitos, posturas, condutas, valores, enfoques, estilos de trabalho e modos de fazer que caracterizam as várias ciências – naturais, exatas, sociais e humanas -, as artes – visuais, musicais, do movimento e outras -, a matemática, as línguas e outras áreas de expressão não verbal. Ao dispor sobre esse objetivo de compreensão do sentido, a LDBEN está indicando que não se trata de formar especialistas nem profissionais. Especialistas e profissionais devem, além de compreender o sentido, dominar a estrutura conceitual e o estatuto epistemológico de suas especialidades – não é esse o caso dos alunos da educação básica. Como estão na escola, preparando-se para assumir plenamente sua cidadania, todos devem passar pela alfabetização cientifica, humanista, linguística, artística e técnica para que sua cidadania, além de ser um direito, tenha qualidade. O aluno precisa constituir as competências para reconhecer, identificar e ter visão crítica daquilo que é próprio de uma área do conhecimento e, a partir desse conhecimento, avaliar a importância dessa área ou disciplina em sua vida e em seu trabalho. A lei determina um prazo generoso para que os alunos aprendam o “significado das ciências, das artes e das letras”: começa na Educação Infantil, percorre o Ensino Fundamental e prossegue no Ensino Médio. Durante mais de doze anos deverá haver tempo suficiente para que os alunos se alfabetizem nas ciências, nas humanidades e nas técnicas, entendendo seus enfoques e métodos mais importantes, seus pontos fortes e fracos, suas polêmicas, seus conceitos e, sobretudo, o modo como suas descobertas influenciam a vida das pessoas e o desenvolvimento social e econômico. 17 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] Para isso, é importante abordar, em cada ano ou nível da escola básica, a maneira como as diferentes ares do currículo articulam a realidade e seus objetos de conhecimento específicos, a partir de questões como as exemplificadas a seguir. Que limitações e potenciais têm os enfoques próprios das áreas? Que práticas humanas, das mais simples às mais complexas, têm fundamento ou inspiração nessa ciência, arte ou outra área de conhecimento? Quais as grandes polêmicas nas várias disciplinas ou áreas de conhecimento? A RELAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA EM CADA DISCIPLINA DO CURRÍCULO. A relação entre teoria e prática não envolve necessariamente algo observável ou manipulável, como um experimento de laboratório ou a construção de um objeto. Tal relação pode acontecer ao se compreender como a teoria se aplica em contextos reais ou simulados. Uma possibilidade de transposição didática é reproduzir a indagação de origem, a questão ou necessidade que levou à construção de um conhecimento – que já está dado e precisa ser apropriado e aplicado, não obrigatoriamente ser “descoberto” de novo. A lei determina corretamente que a relação entre teoria e prática se dê em cada disciplina do currículo, uma vez que boa parte dos problemas de qualidade do ensino decorre da dificuldade em destacar a dimensão prática do conhecimento, tornando-o verbalista e abstrato. Por exemplo, a disciplina História é, por vezes, considerada teórica, mas nada é tão prático quanto entender a origem de uma cidade e as razões da configuração urbana. A Química é erroneamente considerada mais prática por envolver atividades de laboratório, manipulação de substâncias e outras idiossincrasias; no entanto, não existe nada mais teórico do que o estudo da tabela de elementos químicos. A mesma Química que emprega o nome dos elementos precisa ser um instrumento cognitivo para nos ajudar a entender e, se preciso, decidir sobre o uso de alimentos com agrotóxicos ou conservantes. Tais questões não se restringem a especialistas ou cientistas. Não é preciso ser químico para ter de escolher o que se vai comer. No entanto, para sermos cidadãos plenos, devemos adquirir discernimento e conhecimentos pertinentes para tomar decisões em diversos momentos, como em relação à escolha de alimentos, ao uso da eletricidade, ao consumo de água, à seleção dos programas de TV ou à escolha do candidato a um cargo político. AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA. A educação tecnológica básica é uma das diretrizes que a LDBEN estabelece para orientar o currículo do Ensino Médio. A lei ainda associa a “compreensão dos fundamentos científicos dos processos produtivos” ao relacionamento entre teoria e prática em cada disciplina do 18 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] currículo. E insiste quando insere o “domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna” entre as competências que o aluno deve demonstrar ao final da educação básica. A tecnologia comparece, portanto, no currículo da educação básica com duas acepções complementares: a) Como educação tecnológica básica; b) Como compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos da produção. A primeira acepção refere-se à alfabetização tecnológica, que inclui aprender a lidar com computadores, mas vai além. Alfabetizar-se tecnologicamente é entender as tecnologias da história humana como elementos da cultura, como parte das práticas sociais, culturais e produtivas, que, por sua vez, são inseparáveis dos conhecimentos científicos, artísticos e linguísticos que as fundamentam. A educação tecnológica básica tem o sentido de preparar os alunos para viver e conviver em um mundo no qual a tecnologia está cada vez mais presente, no qual a tarja magnética, o celular, o código de barras e outros tantos recursos digitais se incorporam velozmente à vida das pessoas, qualquer que seja sua condição socioeconômica. A segunda acepção, ou seja, a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos da produção, faz da tecnologia a chave para relacionar o currículo ao mundo da produção de bens e serviços, isto é, aos processos pelos quais a humanidade - e cada um de nós – produz os bens e serviços de que necessita para viver. Foi para se manter fiel ao espírito da lei que as DCN introduziram a tecnologia em todas as áreas, tanto das DCN como dos PCN para o Ensino Médio, evitando a existência de disciplinas “tecnológicas” isoladas e separadas dos conhecimentos que lhes servem de fundamento. A PRIORIDADE PARA O CONTEXTO DO TRABALHO. Se examinarmos o conjunto das recomendações já analisadas, o trabalho enquanto produção de bens e serviços revê-se como a prática humana mais importante para conectar os conteúdos do currículo à realidade. Desde sua abertura, a LDBEN faz referência ao trabalho, enquanto prática social, como elemento que vincula a educação básica à realidade, desde a Educação Infantil até a conclusão do Ensino Médio. O vínculo com o trabalho carrega vários sentidos que precisam ser explicitados. O ponto de vista filosófico, expressa o valor e a importância do trabalho. À parte qualquer implicação pedagógica relativa a currículos e à definição de conteúdos, o valor do trabalho incide em toda a vida escolar: desde a valorização dos trabalhadores da escola e da família até o respeito aos trabalhadores da comunidade, o conhecimento do trabalho como produtor de riqueza e o reconhecimento de que um dos fundamentos da desigualdade social é a remuneração injusta do trabalho. A valorização do trabalho é também uma crítica ao bacharelismo ilustrado, que por muito tempo predominou nas escolas voltadas para as classes sociais privilegiadas. A implicação pedagógica desse princípio atribui um lugar de destaque para o trabalho humano, contextualizando os conteúdos curriculares, sempre que for pertinente, com os tratamentos adequados a cada caso. 19 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] Em síntese, a prioridade do trabalho na educação básica assume dois sentidos complementares: como valor, que imprime importância ao trabalho e cultiva o respeito que lhe é devido na sociedade, e como tema que perpassa os conteúdos curriculares, atribuindo sentido aos conhecimentos específicos das disciplinas. O CONTEXTO DO TRABALHO NO ENSINO MÉDIO. A tradição de ensino academista, desvinculado de qualquer preocupação com a prática, separou a formação geral e a formação profissional no Brasil. Durante décadas, elas foram modalidades, excludentes de ensino. A tentativa da LDB(Lei nº 5692/71) de unir as duas modalidades, profissionalizando todo o Ensino Médio, apenas descaracterizou a formação geral, sem ganhos significativos para a profissional. Hoje essa separação já não se dá nos mesmos moldes porque o mundo do trabalho passa por transformações profundas. À medida que a tecnologia vai substituindo os trabalhos por autômatos na linha de montagem e nas tarefas de rotina, as competências para trabalhar em ilhas de produção, associar concepção e execução, resolver problemas e tomar decisões tornam-se mais importantes do que conhecimentos e habilidades voltados para postos específicos de trabalho. A LDBEN adota uma perspectiva sintonizada com essas mudanças na organização do trabalho ao recomendar a articulação entre educação básica e profissional, definido, entre as finalidades do Ensino Médio, “ a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores” (grifo nosso). A lei não recupera a formação profissional para postos ou áreas específicas dentro da carga horária geral do Ensino Médio, como pretendeu a legislação anterior, mas também não chancela o caráter inteiramente propedêutico que esse ensino tem assumido na educação básica brasileira. As DCN para o Ensino Médio interpretaram essa perspectiva como uma preparação básica para o trabalho, abrindo a possibilidade de que os sistemas de ensino ou as escolas tenham ênfases curriculares diferentes, com autonomia para eleger as disciplinas específicas e suas respectivas cargas horárias dentro das três grandes áreas instituídas pelas DCN, desde que garantida a presença das três áreas. Essa abertura permite que escolas de Ensino Médio, a partir de um projeto pedagógico integrado com cursos de educação profissional de nível técnico, atribuam mais tempo e atenção a disciplinas ou áreas disciplinares cujo estudo possa ser aproveitado na educação profissional. Para as DCN, o que a lei denomina preparação básica para o trabalho pode ser a aprendizagem de conteúdos disciplinares constituintes de competências básicas que sejam também pré- requisitos de formação profissional. Em inúmeros casos, essa opção pouparia tempo de estudo para o jovem que precisa ingressar precocemente no mercado de trabalho. Para facilitar essa abertura, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível 20 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] Técnico (DCNEP) flexibilizaram a duração dos cursos profissionais desse nível, possibilitando o aproveitamento de estudos já realizados ou mesmo o exercício profissional prévio. Essas duas peças normativas criaram os mecanismos pedagógicos que podem viabilizar o que foi estabelecido na LDBEN (Lei nº 9394/96) e em decretos posteriores. A preparação básica para o trabalho em determinada área profissional, portanto, pode ser realizada em disciplinas de formação básica do Ensino Médio. As escolas, nesse caso, atribuiriam carga horária suficiente e tratamento pedagógico adequado às áreas ou disciplinas que melhor preparassem seus alunos para o curso de educação profissional de nível técnico escolhido. Essa possibilidade fundamenta-se no pressuposto de que ênfases curriculares diferenciadas são equivalentes para a constituição das competências previstas na LDBEN, nas DCN para o Ensino Médio e na matriz de competências do Enem. Isso supõe um tipo de articulação entre currículos de formação geral e currículos de formação profissional, em que os primeiros encarregam-se das competências básicas, fundamentando sua constituição em conteúdos, áreas ou disciplinas afinadas com a formação profissional nesse ou em outro nível de escolarização. Supõe também que o tratamento oferecido às disciplinas do currículo do Ensino Médio não seja apenas propedêutico, tampouco voltado estritamente para o vestibular. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR. O currículo do Ensino Médio apresenta uma Base Nacional Comum que abrange: I- O estudo da Língua Portuguesa; II- O estudo da Matemática; III- O conhecimento do mundo Físico e Natural; IV- O conhecimento da realidade social e política, especialmente do Brasil. V - O ensino da Arte, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos; VI - A Educação Física, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, artigo 26 da LDB. VII- O ensino de História do Brasil, levando em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro , especialmente das matrizes indígenas , africanas e europeias. VIII- Filosofia e Sociologia são disciplinas que compõem a matriz curricular do Ensino Médio e as formas de avaliações estão contempladas no plano de ensino; Na parte diversificada , o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna ( Língua Inglesa). A música , bem como a dança , teatro e outras formas de expressões artísticas serão desenvolvidas nesta disciplina , as formas de avaliação constam no plano de ensino da disciplina e serão acompanhados pela equipe gestora. 21 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] Nos currículos mínimos serão inseridos conteúdos exigidos pela legislação ( Deliberação CEE 77/08): Os princípios pedagógicos da identidade , diversidade e autonomia , de interdisciplinaridade e da contextualização , serão adotados como estruturadores do currículo do Ensino Médio . IX- Conhecimento sobre o processo de envelhecimento, voltados ao respeito e a valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito, visando maneiras solidárias de convivência. O tema será desenvolvido pelas disciplinas de Língua Portuguesa, DAC, Filosofia e Sociologia durante o quarto bimestre tendo como instrumentos de avaliação artigos de opinião, seminários, debates e painéis. X- Educação Ambiental – presente de forma articulada nas aprendizagens em caráter forma e não formal desenvolvida como prática educativa integrada , contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino. É importante que sejam garantidas as mesmas oportunidades a todos os alunos e que todos tenham acesso aos mesmos conhecimentos significativos e valorizados pela comunidade. O tema será assunto de todos os componentes curriculares ao longo do ano letivo mas priorizados nas disciplinas da área de Ciências da natureza , os parâmetros avaliativos serão as mudanças de atitude dos alunos frente às Questões Ambientais enfrentadas pelo município bem como pelo planeta e no cotidiano escolar. O tema história e cultura afro-brasileira e indígena será desenvolvido nas disciplinas de Língua Portuguesa , Artes , História, Sociologia e será avaliado através de seminário e apresentações de danças , músicas e outras. POTENCIALIDADES E ENTRAVES NA IMPLANTAÇÃO DO CURRÍCULO POTENCIALIDADES - Estabelece referenciais comuns que atendem ao princípio de garantia de padrão da qualidade previsto pelo inciso IX do artigo 3º da LDBEN – Lei 9394/96 - Subsidia as equipes escolares com diretrizes e orientações curriculares comuns que garantem ao aluno acesso aos conteúdos básicos, saberes e competências essenciais e específicas a cada etapa do segmento ou do nível de ensino oferecido. DESAFIOS 1 - A falta de realização de tarefas e pesquisas propostas nos cadernos, pelos alunos, dificultando assim, a continuidade das atividades, ou necessitando de um tempo maior para desenvolvê-las. 22 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 2 - A dificuldade encontrada pelos professores em dar sequência aos conteúdos propostos para as séries, pelas seguintes razões: - Alunos oriundos (9º ano) do sistema municipal. - Em algumas disciplinas quantidade insuficiente de aulas: Geografia, História, Inglês e Educação Física. - Muitos alunos encontram-se abaixo do básico ou em nível de proficiência em séries anteriores ao Ensino Médio indicando a defasagem de conteúdo, dificultando, portanto, as abordagens referentes às séries em que se encontram. 3 - Algumas salas do Ensino Médio não possuem 30 alunos e não podem contar com um professor auxiliar. 4 – Afastamentos (Licença Saúde até 15 dias),sem professor substituto. 5 – Descontinuidade do processo pela falta de professores eventuais ou substitutos na rede. 2) CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO NO QUAL SE INSERE A UNIDADE ESCOLAR. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE E CLIENTELA ESCOLAR. A EE Antonio Luiz Duarte está inserida no município de Paranapanema, pertencente à Região Administrativa de Sorocaba e Região de Governo de Avaré. A área total do município é de 1.019 Km e tem uma população de 17.808 habitantes. (IBGE – 2011). O município de Paranapanema está ao Sul do Estado de São Paulo, faz divisa ao Norte com a Represa de Jurumirim (ligando com os municípios de Itatinga e Avaré), Buri e Itapeva ao Sul, Angatuba a Leste e Itaí a Oeste. Dista 245 Km da cidade de São Paulo e é servido pela Rodovia Raposo Tavares (SP. 270) e Rodovia Municipal (Fernando Lima de Oliveira), além de 800 Km de estradas vicinais. É banhado por um braço da Represa Jurumirim e pelo Rio Paranapanema. O município é formado por dois núcleos distintos, sendo um no Perímetro Urbano (sede) e o outro em Campos de Holambra II (Perímetro Distrital). Temos ainda vários outros núcleos, destacando-se entre eles: Serra Velha, Mato Dentro, Rincão, Sapé, Lagoa Velha, Bairro do Major etc. Esses núcleos, embora com características comuns, são particularizados. Por exemplo: o núcleo Lagoa Velha (Ponte) é povoado por pescadores que residem às margens do Rio Paranapanema e mantém, como forma de sobrevivência, a pesca. Fazenda Serra Velha é um dos núcleos do município que apresenta maior índice de carência sócio – econômica, com um povo humilde e com pouquíssimas opções de trabalho; o Bairro Major é composto por pessoas com melhores condições sócio – econômicas, trabalham com carteira assinada visto que as empresas Steltempool Flores e Plantas e Piraflora, são as maiores empregadoras do bairro. A população paranapanemense, em sua maioria é formada por pessoas de cidades vizinhas do Norte do Paraná e também de diversos países (descendentes) – possui diversidade etno – cultural. Encontramos aqui estrangeiros e descendentes, vindos do Uruguai, Paraguai, Argentina, Espanha, Japão, África, e em maior número, da Holanda e Suíça,principalmente na comunidade em Campos de Holambra II que dista 22 Km desta unidade escolar.. 23 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] Os imigrantes e seus descendentes contribuíram muito para o crescimento do município, tornando-o conhecido como “ Município de Agricultura com Alta Tecnologia”. Fato às vezes considerado perverso, pois os trabalhadores veem-se privados do seu “ganha pão”, substituídos pela tecnologia. As atividades econômicas predominantes no município são: - Setor primário: (agropecuária, extrativismo), 59.860; - Setor secundário: (Indústrias e construções civis), 21.237; - Setor terciário: (profissões liberais, comércio, prestação de serviço),187.674. Embora o município seja essencialmente agrícola (fruticultura, floricultura, cerealífero), a oferta de mão de obra fica restrita a poda, colheita, seleção/ classificação de frutas e ao trabalho nas estufas de flores. Paralelamente ao crescimento e evolução tecnológica e, consequentemente, à mecanização do cultivo de cana, milho, soja, etc, convivemos com a realidade da escassez do trabalho do “boia – fria” o qual, por exclusão natural – busca a escola como forma de compensação da escolaridade exigida para o mercado de trabalho. Tal procura justifica-se pelas exigências empregatícias de maior grau de instrução, a qual é compatível com as novas tecnologias. A Escola Estadual Antonio Luiz Duarte atende alunos do Ensino Médio Regular e Educação de Jovens e Adultos (Ensino Fundamental- Ciclo II e Ensino Médio). Como são adultos e adolescentes (a maior parte dos alunos frequentam o período noturno) já estão inseridos no mercado de trabalho. Apesar da diversidade existente entre a clientela, vindos de todos os bairros, trazem características comuns: são simples, trabalhadores do campo, empregadas doméstica ou funcionários de escritório, comercio etc., procedentes de famílias de baixo nível sócio – econômico e iniciam-se precocemente no mercado de trabalho, geralmente como diaristas, pois a família necessita da ajuda financeira dos filhos. Apenas 10% dos alunos que concluem o Ensino Médio frequentam cursos superiores, todos em escolas particulares, o que ocasiona muitas vezes o abandono por não conseguirem manter-se financeiramente nessas escolas. Em 2005, alguns poucos (apenas 4 alunos) foram beneficiados pelo PROUNI. Percebe-se no aluno, de uma maneira geral, uma forte desmotivação pelos estudos, o que pode ser gerado por esta falta de crença no mercado de trabalho e pela dificuldade de inserção no mesmo. O trabalho infantil está presente nessa comunidade, pois as crianças e adolescentes na faixa de 10 a 14 anos já auxiliam na renda familiar com seu trabalho, fato observável pela alta procura por vagas no período noturno, de crianças nessa faixa etária. Percebe-se também, a falta de expectativas em ter um emprego que possa modificar a sua condição de vida, que seja duradouro ou ainda que seja um pouco melhor que o emprego de seus pais. Quanto aos pais, estes ainda sonham em ver seus filhos engenheiros, médicos, advogados, etc, mas percebem que faculdade não é mais garantia de emprego. Isso mostra uma situação precária e sem garantias para o futuro, mas que nos remete a buscar novas alternativas. Sabemos que a questão de desemprego é estrutural na sociedade e o jovem percebe que sem a escola ele será excluído antecipadamente. Em 2011 a escola contava em seu quadro administrativo com um (1) Diretor de Escola efetivo, um (1) Professor Coordenador Pedagógico e um (1) Vice Diretor, dezesseis (16) professores efetivos e trinta e três (26) professores ocupantes de função atividade Em 2012 temos 47 professores que fazem parte do quadro da escola, 26 acumulam cargo com a rede municipal de Ensino. Em média ministram 45 aulas semanais, o que torna cansativa e quase insuportável a tarefa diária em sala de aula muitas vezes numerosa. Essa situação ocasiona faltas frequentes, principalmente no período noturno, e muitas licenças saúde no decorrer do Ana letivo, além de influenciar negativamente, é claro, no desempenho das aulas ministradas. Existe uma dificuldade grande em conseguir professores eventuais acentuadamente no período da manhã. 24 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] A escola em seu quadro de funcionários conta com um (1) Gerente de Organização Escola, cinco (5) Agentes de Organização Escolar ( antigos inspetores de alunos e oficiais de escola) dois (2) Agentes de Serviços Escolares ( serventes), um (1) funcionário contratado (inspetor de aluno). É alta a solicitação de licença saúde entre eles, gerando sempre déficit de funcionários. A merenda, no período noturno, é feita e servida pelas duas funcionárias da limpeza, prejudicando a limpeza da mesma. 3) CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ( PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM, AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS). A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o mercado de trabalho (artigo. 2º da LDB), assim esta tem como objetivos: - A igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; - A capacitação de estudantes a transformar informações em conhecimento, como aprender a conhecer,aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver; - A liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; - A liberdade do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; - O respeito à liberdade e apreço à tolerância; - A valorização do profissional da educação; - A gestão democrática do ensino público, nas formas das legislações em vigor; - Atingir alto padrão de qualidade; - A vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; - O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação, de atitudes e valores; - O fortalecimento do vínculo familiar, dos laços de solidariedade humana e tolerância recíproca em que se assenta a vida social; - O aprofundamento dos conhecimentos adquiridos com a finalidade de prosseguimento de estudos; - O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; - A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. 25 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] METAS A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO À LONGO PRAZO: 1) Melhorar a qualidade de Ensino/aprendizagem dando ênfase na diversificação das metodologias. AÇÕES : a) Construção coletiva da Proposta Pedagógica, por meio de reflexão e de prática compartilhadas; b) Desenvolvimento de conteúdos que promovam competências e habilidades considerando adolescente e as características de suas ações e pensamentos; c) Realização de práticas de análise de resultados (avanços alcançados e dificuldades apresentadas) para desenvolvimento de ações pedagógicas de interferências; d) Planejamento de aulas realizadas de forma sistemática, coletiva, cooperativa, em consonância com o currículo e com base nos avanços e necessidades individuais dos alunos. 2) Reduzir a evasão e melhorar a assiduidade. AÇÕES a) Realizar controle sistemático das faltas; b)Levantar dados para identificar fatores que impedem o comparecimento, buscando combatê-los; c) Diversificar metodologias para tornar as aulas mais motivadoras, aprimorando as estratégias de ensino buscando auxiliar o desenvolvimento de habilidades e competências; d) comunicados aos pais, quando as faltas atingirem 20% da frequência necessária; e) Buscar parcerias com o Conselho Titular; f) Fazer visitas domiciliares. À MEDIO PRAZO. 3- Tornar efetiva a participação dos diferentes colegiados da comunidade escolar AÇÕES a) Apoiar as iniciativas do Grêmio Estudantil; b) Estimular a participação dos alunos como conselheiros; c) Definir junto com os membros da APM e Conselho de Escola horário mais adequado para reuniões; 26 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] d) Garantir a efetiva participação dos colegiados nos processos consultivos e decisórios da escola. e) Reunir-se mensalmente com alunos representantes de classe ouvindo opiniões e sugestões para melhoria do ensino/aprendizangem. AÇÕES : a) Acompanhar o trabalho desenvolvido em sala de aula, reordenando, se for o caso; b) Incentivar o uso de diferentes recursos didáticos nos espaços pedagógicos da escola; c) Analisar sistematicamente os resultados das avaliações, propondo ações e correção de rumo; d) Definir temas para serem tratados nas HTPCs que atendam as necessidades da maioria e prioridades da escola. e) Propor avaliações periódicas do trabalho desenvolvido nas HTPCs, a fim de que todos possam contribuir para seu aprimoramento. 4) Desenvolver hábitos de leitura e escrita. AÇÕES: a) Acompanhar o trabalho desenvolvido em sala de aula, reordenando, se for o caso; b) Incentivar o uso de diferentes recursos didáticos nos espaços pedagógicos da escola; c) Analisar sistematicamente os resultados das avaliações, propondo ações e correção de rumo; d) Definir temas para serem tratados nas ATPCs que atendam as necessidades da maioria e prioridades da escola; e) Propor avaliações periódicas do trabalho desenvolvido nas ATPCs, a fim de que todos possam contribuir para seu aprimoramento; f) reuniões semanais com os gestores todas as sextas-feiras. À CURTO PRAZO. 5) Aperfeiçoar o trabalho da Equipe de Gestão e ATPCs. AÇÕES : a) b) c) d) Incentivar o uso da sala de leitura da escola, inclusive pelos professores, Blog Poesia; Promover propagandas no jornal mural e rádio da Escola de obras literárias; Realizar saraus literários, peças teatrais, jornalzinho da escola, etc; Promover concursos de poesia, redação, etc. 6) Tornar efetiva a utilização da sala ambiente acessa escola e sala de multimídia. 27 AÇÕES a) Ampliar a participação dos professores em projetos que contemplem a utilização da sala acessa escola; b) Estimular a participação dos alunos na sala acessa escola; c) Criar o Blog para a escola. 7) PROJETOS SALA DE LEITURA PROJETO: INCENTIVO À LEITURA Justificativa: Os resultados do IDESP comprova aquilo que é observável diariamente nas salas de aula: a extrema dificuldade do aluno em ler e compreender um texto. Alunos chegam ao Ensino Médio com deficiências no quesito leitura e chegam ao seu final, sua grande maioria, sem terem obtido melhoras neste aspecto. Em sua formação o aluno não lê e vários são os motivos: não é instigado, o livro não lhe é apresentado como algo maravilhoso, com aventuras, suspense, humor, muitas vezes é perceptível a falta de profissionais com conhecimento de livros tal que facilite ao aluno o acesso e mesmo a procura do que ler e ainda, por-se-ia dizer, que a Internet é a grande concorrente hoje e que o jovem prefere ficar “navegando” em lugar de ler, mas assim é porque o jovem não descobriu a beleza, o prazer da leitura. Uma vez leitor ele terá tempo para “navegar” e ler, pois ambos serão de seu interesse. Alcançar a Meta 4 Objetivos: Facilitar o acesso a sala de leitura e formar novos leitores. Coordenação: Coordenador Pedagógico e Professor da sala de Leitura. Procedimento: Propaganda, cartazes com frases, poemas, biografias ou mesmo anúncio de um livro, dentro da escola para que os alunos possam visualizar. Deve ser um trabalho contíuo durante o ano letivo. Leitura de clássicos com alunos da 3ª série, desenvolvido com os Professores responsáveis da sala, cujo resultados será uma apresentação com intuito de estimular os alunos a lerem e participarem de apresentações. Desenvolver leituras com professores em ATPCs, para auxiliá-los a conhecer mais livros durante o ano letivo. Recurso: Sala de Leitura. ABRIL PROJETO: ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE PARANAPANEMA Justificativa: Alcançar as metas 2 e3. Objetivos: Formação Cívica dos alunos; - Envolvimento da comunidade; - Resgate de valores. 28 Coordenação: Direção, Coordenação e Grêmio Estudantil. Cronograma e Ações: Durante o mês de abril serão trabalhados nas diferentes disciplinas, temas relacionados à cidade, tais como: Histórico, pessoas que contribuíram para o desenvolvimento do município e outras personalidades, problemas nas diferentes áreas ( saúde, educação, meio ambiente, etc.) e possíveis propostas de soluções. Dia 20 de abril: Comemoração Cívica e apresentação dos trabalhos desenvolvidos na escola. Horário: 9:00 horas, na Praça da Matriz Recursos Materiais: Parceria com a Secretaria Municipal da Educação. MAIO PROJETO: CAMPANHA DO AGASALHO Justificativa: Alcançar as metas 1, 2, 3. Objetivos: Propiciar a prática da cidadania, o resgate de valores, o exercício de solidariedade e o enriquecimento sociocultural. Cronograma e Ações: De acordo com as diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação. Parceria: SABESP, Polícia Militar, Escola da Família. JUNHO PROJETO: FESTA JUNINA “A ESCOLA ESTÁ EM FESTA” Justificativa: - Levantar fundos para ajudar na manutenção de equipamentos, pequenos reparos na escola e ajuda de custo para desenvolvimento de projetos; - Trabalhar a integração Escola/Comunidade; - Resgatar valores culturais adormecidos. - Alcançar a meta 3 Objetivo: - Levantar fundos para APM; - Criar oportunidade de relacionamento entre a equipe escolar e a comunidade; - Despertar nos alunos o valor pelas manifestações culturais e a importância de mante-las ativas; - Possibilitar aos alunos e comunidade momentos de lazer. Coordenação: - Direção e Associação de Pais e Mestres; - Público alvo: - Alunos, professores, funcionários e comunidade. Cronograma e Ações: 1ª Ação: Reunião com membros da APM e Conselho de Escola para determinar as diretrizes gerais. 2ª Ação: Envolvimento da comunidade escolar com divulgação da Festa Junina. 29 3ª Ação: Divulgação da Festa Junina para a comunidade através de rádio, convites, cartazes confeccionados pelos professores e alunos. 4ª Ação: Pedido de colaboração da Comunidade através de doação de prendas pela direção, coordenação, professores e alunos. 5ª Ação: Festa Junina em 09/06, a partir das 18h00min. Recursos humanos: Comunidade, alunos, professores, pais, funcionários, direção, amigos da escola e membros do Grêmio Estudantil. Recurso Financeiro: Doações. Avaliação: Prestação de contas para comunidade através de reunião e demonstrativo. Participação e envolvimento de alunos na confecção de material de apoio e festividades. PROJETO: CULTO A BANDEIRA Justificativa: Crescente falta de patriotismo entre os alunos, fazendo com que os mesmos diminuam o respeito pelo patrimônio escolar, pela Pátria e pelo Município. Objetivo: Despertar na comunidade escolar o civismo – devoção pelo interesse público, patriotismo que propicie o desenvolvimento da cidadania. Coordenação: Coordenador Pedagógico e professores. Público alvo: Comunidade Escolar. Cronograma: Mensalmente, enfocando as datas comemorativas. Metodologia: Explicação sobre os símbolos nacionais, estaduais e municipais. Canto e interpretação das Letras dos hinos: Nacional – Independência – Bandeira – Proclamação da República.. Estes procedimentos serão realizados em sala de aula com auxílio do professor no momento, posteriormente será efetivada apresentação geral no pátio, principalmente em datas cívicas. Avaliação: Comportamento e participação dos alunos durante o culto geral no pátio e interesse dos mesmos em sala de aula. PROJETO: GINCANA CULTURAL Justificativa: Apoio aos projetos do Grêmio Alcançar as metas: 1,2 e 3 Objetivos: - Busca de melhor interação entre a comunidade escolar; - Descoberta de novos talentos; - Trocas de experiências; - Resgate de valores. Cronograma: Semana da Pátria Ações: Os alunos formarão quatro equipes: amarelo, azul, branco e verde. Cada equipe apresentará as seguintes tarefas: - dança - música - poema - obra de arte - arrecadação de garrafas pet para posterior doação 30 - provas em circuito - fala garoto. As tarefas cumpridas valerão 10 pontos e a melhor tarefa 20. A equipe vencedora fará um passeio no clube das Terras de Santa Cristina. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] V – SÉRIE HISTÓRICA NO IDESP. IDESP 2007 META 2008 IDESP 2008 META 2009 IDESP 2009 META 2010 IDESP 2010 META 2011 IDESP 2011 META 2012 1,84 1,48 2,67 2,33 2,17 2,02 2,59 2,28 2,48 2,15 IDESP 2012 META 2013 IDE SP 2013 MET A 2014 GERAL VI – RESULTADOS OBTIDOS EM 2011 1 – FLUXO ESCOLAR – RESULTADOS AO FINAL DE ANO LETIVO. 100 % TRANSFERIDOS 100 % EVADIDOS 100 % RETIDOS 100 % APROVADOS 100 % 222 100 % 32 14% 08 4% 19 10% 163 86% 2ª E.M 188 100 % 32 17% 01 0,5 % 22 14% 133 85% 3ª E.M 114 100 % 15 13% 02 05 93% 524 74% 79 13% 11 5% 10,5 % 92 TOTAL 2% 2,5 % 388 87% SÉRIE 1ª E.M TOTAL DE MATRÍCULAS 31 46 IDE SP 2014 EVASÃO Muitos alunos não conseguem completar o curso por não conseguirem conciliar trabalho/estudo e acabam evadindo-se. Além disso enfrentamos problemas de indisciplina, baixa frequência e relacionamos o fato com a grande dificuldade de aprendizagem que apresentam, consequência de problemas de aprendizagem acumulados e não resolvidos nas séries anteriores. AÇÕES PARA DIMINUIR O ÍNDICE DE EVASÃO. a) Realizar controle sistemático das faltas; b) Levantar dados para identificar fatores que impeçam o comparecimento, buscando combatêlos; SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] c) Diversificar metodologias para tornar as aulas mais motivadoras, aprimorando as estratégias de ensino buscando auxiliar o desenvolvimento de habilidades e competências; d) Comunicados aos pais, quando as faltas atingirem 20% da frequência necessária; e) Buscar parcerias com o Conselho Tutelar; f) Fazer visitas domiciliares. RESULTADO ESPERADO DAS AÇÕES. Reduzir a evasão, melhorar a assiduidade bem como a aprendizagem. RETENÇÃO PRINCIPAIS MOTIVOS DE RETENÇÃO. Abandono e assiduidade são os principais motivos de retenção, pois devido ao trabalho chegam atrasados, principalmente os alunos do período noturno, as vezes acabam abandonando a escola. AÇÕES DA ESCOLA PARA EVITAR A RETENÇÃO. - Desenvolver atividades metodologicamente diferenciadas para os alunos com dificuldade na aprendizagem; - Fazer compensação de ausências; - Conscientizar alunos e pais sobre a importância do estudo. RESULTADO ESPERADO DAS AÇÕES. 32 - Aumentar o índice de aprovação em 90% . 2 – RECUPERAÇÃO: INTENSIVA E CONTÍNUA. A recuperação é um processo contínuo e imediato, portanto á medida que forem verificadas dificuldades em relação á aprendizagem, os conteúdos deverão ser retomados, durante todo o processo do ensino-aprendizagem. - Intensificar os exercícios, com metodologia diferenciada; - Promover tarefas e estudos individuais e em grupos; - Incentivar os alunos que realizaram a aprendizagem a auxiliarem os outros. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] PROFESSORES QUE ATUAM NA RECUPERAÇÃO CONTÍNUA NOME Eliane Domingues Leite Araujo Thais Fernanda Okiishi Franciele Leite Plens Franciele Leite Plens Camila Camargo Araujo DISCIPLINA Língua Portuguesa Matemática Matemática Física Língua Portuguesa SÉRIE(S) EM QUE ATUA 1ª Série B 1ª Séries A ,B,C e D 1ª Série E, 3ª Série D, 3ª Série E 3ª séries D e E 1ª Série E 3 – ATIVIDADES CURRICULARES DESPORTIVAS. TOTAL DE TURMAS EM 2011 TOTAL DE ALUNOS ATENDIDOS % FREQUÊNCIA 1ª Turma – Futsal Masculino 25 - alunos 60% AÇÕES DA ESCOLA REALIZADAS PARA EVITAR A INFREQUÊNCIA. - Visitas as casas dos alunos; - Conscientização aos pais. VII – EQUIPE GESTORA Diretor de Escola: Leda de Jesus Camargo Damásio Vice – diretor: Iva Aparecida dos Santos Galvão Professor Coordenador do Ensino Médio: Ivete Aparecida dos Santos Almeida VIII – EQUIPE DE PROFESSORES EM 2012. 33 1)QUADRO DE PROFESSORES PROFESSOR Vanessa Paula Vieira Domingues FORMAÇÃO Aparecida de Fátima Pancioni Química DISCIPLINAS História, Sociologia, Filosofia Química Ana Carolina Machado Silveira Geografia Geografia Letras CLASSES NAS QUAIS MINISTRAM AULAS 1º A, D,2º A,B,C,D,3ºB,C,,D, E. 1º A,B,C,D,E,2ºA,B,C,D,,E,3ºA,B,C,D,E, 1º Termo do EM –EJA. 1º A,B,C,D,E,3ºA. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] Rosana Aparecida Del Poço Oliveira Ivete Apª dos Santos Almeida História História,Filosofia, Sociologia 1º A,B,D,2ºA,B,C,,E,,3ºA,D,E,3º EJA. Letras Língua Portuguesa Afastada para exercer a Função de Professor Coordenador Pedagógico Jose Carlos Lencioni Iva Apª dos Santos Galvão Maria Luiza Martins e Martins Eliane França Domingues de Proença Rosana Apª Antunes Pereira Celia Regina Seefelder El-Khouri Matemática Matemática, Ciências 1ºB,C,E,2ºB,6ºEJA,3ºEJA. Matemática Matemática Matemática Matemática 1º A,d,2ºC,E,3ºE,1ºEJA,3ºEJA Designada Vice Diretor de escola na EE Holambra II Letras Língua Portuguesa 1ºC,2ºE,3ºA,B,C,D,E 1ºB,C,E,2ºA,B,C,D,E,F,3ºB,C,D,E,6ºEJA, 6º EJA,1ºEJA,3ºEJA. Geografia Geografia, Sociologia Geografia Sociologia Catia Cristina Vieira Biologia Biologia 1º A,B,C,D,E,2ºA,B,C,D,E,3ºA,B,C Inglês 1º D,E,2ºA,B,C,D,E,3ºA,B,C,D,E,6ºEJA, 1º EJA,3ºEJA. Geografia Carlos Roberto Letras Souto Maria Paula Ramos P. Torraca História Zilda Aparecida dos Santos Arte Afastada Licença Saúde História Afastada Licença Gestante Afastada para exercer a Função de Professor Coordenador na EE Orestes Arte 34 Oris Daniela Cristina Rodrigues Eliane Maria Domingues Leite Renata Valim de Campos Menck Helena Seawright Sonia Maria Pereira Thimoteo Roselena Cardoso de Siqueira Letras Letras Língua Portuguesa, Inglês Licença Saúde Sala de Leitura Professor Auxiliar Filosofia Língua Portuguesa Matemática Física Filosofia, Sociologia História Matemática Matemática 1º A, D. História ------------------------ Professor Mediador Matemática 1º E, 2º E,1ºEJA,3ºEJA 1ºF,2ºD,E,F,3ºA,B,C,D,E,6ºEJA,1ºEJA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] Leonei Pereira da Cruz Sonia Maria Fernandes Ruivo Adriana Maria da Silva Moraes Rosa Denise Aparecida Antunes dos Santos Daniele dos Santos Ribeiro Maria Amélia Domingues Leite Bezerra Danilo Correa dos Santos Juliana de Oliveira Nakamura Letras Língua Portuguesa Inglês 1º A,B,2ºB,F,6ºEJA,1ºEJA. Matemática Matemática 2ºD,C Física Física 1ºC,D,3ºA,B,C. Matemática Física 2º A,B,C,D. Ed. Física Ed. Física Inglês, História Língua Portuguesa 1ºD,2ºB,C,D,3ºA. Letras 1º A,2ºF,1ºEJA,3ºEJA Arte Arte 1º A,B,C,D,2º A,B,C,D, 3º A,B,C. Matemática Matemática 2º E,F, 3º D,E Eliana Maria Del Poço Arte Arte 1º E, 2º E,F,3ºD,E,6ºEJA, 1º EJA,3º EJA Tania Moraes Pinheiro Amábilli Sales da Silveira Camila Camargo de Araujo Maíres Fernanda Mota de Araújo Biologia Quím, Biologia 2º F, 3º E, 1º EJA,3º EJA Letras Inglês 1º C. Letras Língua Portuguesa 1ºB, 2º A Física Física 2ºF, 3º D,E, 1º EJA 35 Thais Fernanda Okiishi Queli Stefania Moraes Rosa Miriã de Cássia Moraes Rosa Francine dos Santos Galvão Matemática Matemática 2º A, 3º A, B. Letras Língua Portuguesa 1ºB,D,E,2ºA. Matemática Matemática 3º C. Química Química 2ºF, 3ºD,3ºEJA Milena Maria Plens História História 1º B, C, 2ºB, C Davi Eraldo dos Santos História História 1º E,2ºA,3º B, C SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] Doris Pizza Peixoto de Araújo Vanda de Araujo Oliveira Nilza Ricardo da Motta Araújo Claudeli das Dores do Nascimento Giane de Albuquerque Plens Iara Gomes Cristiane Ferreira Lima Pavan Silvestre História História Readaptada – Licença de Saúde Matemática História/ Geografia Matemática Readaptada – Sala de leitura História Readaptada – Sala de Leitura Ed. Física Ed. Física Readaptada Biologia Biologia Readaptada – Sala Multimídia Letras Língua Portuguesa Licença Saúde História História Afastada pela Casa Civil Total de professores que ministram aulas na Unidade Escolar em 2012 Total de professores com sede de controle de frequência na Unidade Escolar em 2012 49 Professores 47 Professores 2) FORMAÇÃO CONTINUADA. Total de docentes com sede de controle de frequência na escola no ano de 2012 que no ano de 2011participaram ou estão participando em 2012: 40 Professores IX – EQUIPE DE APOIO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO. Gerente de Organização Escolar Valéria Marcia Sales da Silveira Zenilda Aparecida Antunes 36 Agente de Organização Escolar Maria Doralina Sales de Almeida Peres Edina de Jesus Barbosa dos Santos Josiane Camargo dos Santos Melo Maria Aparecida Neves da Silveira Agente de Serviços Escolares X – INSTITUIÇÕES ESCOLARES. 1) Associação de Pais e Mestres: a) Assembleia Geral: 09 de março de 2012. Calendário de Assembleias em 2012: 04 /04, 25/06, 03/08, 10/10, 08/11/2012. b) Diretoria Executiva: Data da última eleição: 09 de março de 2012. Calendário de reuniões: 04 /04, 25/06, 03/08, 10/10, 08/11/2012. Data da próxima eleição: 09 de março de 2013 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] RELAÇÃO DE COMPONENTES Diretor Executivo Marta Cristina Plens da Silva Vice – Diretor Executivo Fabiana Mieko Nakano do E. Santo Diretor Financeiro Dalva Cristina Amaral da Cruz Vice – Diretor Financeiro Leonisio Martins Filho Diretor Cultural Catia Cristina Vieira Diretor de Esporte Daniele dos Santos Ribeiro Diretor Social Danilo Correa dos Santos Secretária Maria Doralina s. Peres de Almeida Diretor de Patrimônio Valéria Marcia Sales da Silveira Mãe de Aluno 1º Termo Ensino Fundamental Mãe de Aluno Pai de Aluno P B II P B II P B II Agente de Organização Escolar Gerente de Organização Escolar c) Conselho Deliberativo: Data da última eleição: 09 de março de 2012. Calendário de reuniões: 11 de maio, 03 de agosto, 19 de outubro, 08 de novembro de 2012. Data da próxima eleição: 09 de março de 2013. RELAÇAÕ DE COMPONENTES: Presidente Nato Profª Leda de Jesus Camargo Damásio Maria Carla Antonio Fernandes Rosana Del Poço de Oliveira Leonei Pereira da Cruz Teresa de Jesus de Lima Almeida Márcia Roque Josiane Camargo de Melo Edileusa Barbosa Carlos Paz Alessandra Regina Del Poço Franco Viviane Rosa de Oliveira 37 Diretor de Escola P B II P B II P B II Mãe de Aluno Mãe de Aluno Mãe de Aluno Mãe de Aluno Mãe de Aluno 2º Termo Ensino Médio Érica Fernanda do Carmo Ribeiro Benedicta Fátima do Prado Maria de Almeida Garcia Adriana Barbosa. Buracas de Novaes Cleusa Cardoso Siqueira 1º Termo Ensino Médio 1º Termo Ensino Médio 1º Termo Ensino Médio 2º Termo Ensino Médio Agente de Organização Escolar c) Conselho Fiscal: Data da última eleição: 09 de março de 2013. Calendário de reuniões: 11 de maio, 03 de agosto, 19 de outubro, 08 de novembro de 2011. Data da próxima eleição: 09 de março de 2013. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 38 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 39 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 40 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 41 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 42 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 43 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 44 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 45 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 46 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 47 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 48 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 49 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 50 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 51 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 52 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 53 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 54 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 55 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 56 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 57 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 58 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 59 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 60 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - PARANAPANEMA Rua Joaquim Vieira de Medeiros, 1134 – Centro CEP: 18.720-000 - Paranapanema – SP – Tel. 014 371391 E.Mail = [email protected] 61 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA-DER INT EE "ANTONIO LUIZ DUARTE" - 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