INQUÉRITO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS TRABALHADORES (Dez 99 - Jan 00) Inquérito de Avaliação das Condições de Trabalho dos Trabalhadores Índice Nota de apresentação -----------------------------------------------------------------------------------------------------9 I - Metodologia ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 13 1 - Notas explicativas ------------------------------------------------------------------------------------------------ 13 2. Plano de amostragem --------------------------------------------------------------------------------------------- 13 II - Conceitos------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15 III - Síntese das principais conclusões ------------------------------------------------------------------------------ 18 IV - Análise de resultados --------------------------------------------------------------------------------------------- 20 1. Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho------------------------------------------------------ 20 1.1 Vínculo---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 20 1.2 Distribuição dos géneros no trabalho --------------------------------------------------------------------- 22 1.3 Formação ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 23 1.4 Autonomia ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 28 1.5 - Mobilidade laboral------------------------------------------------------------------------------------------ 30 1.6- Posto de trabalho--------------------------------------------------------------------------------------------- 34 2. Tempo de trabalho ------------------------------------------------------------------------------------------------ 36 2.1 - Regimes de horário ----------------------------------------------------------------------------------------- 36 2.2 Horários de trabalho semanal------------------------------------------------------------------------------- 38 2.3 - Horas extraordinárias e trabalho ao fim de semana. ------------------------------------------------- 39 2.4 - Trabalho a tempo parcial ---------------------------------------------------------------------------------- 41 2.5. - Ausências ao trabalho ------------------------------------------------------------------------------------- 42 3. Condições físicas de trabalho e exposição a riscos --------------------------------------------------------- 44 3.1 Movimentos ou posturas fatigantes ----------------------------------------------------------------------- 44 3.2 Exposição a ruídos-------------------------------------------------------------------------------------------- 48 3.3 Exposição a outros factores de risco ---------------------------------------------------------------------- 50 4. Lesões profissionais ---------------------------------------------------------------------------------------------- 54 5. Segurança, higiene e saúde no trabalho ----------------------------------------------------------------------- 56 5.1 - Serviços de medicina, de higiene e saúde no trabalho ----------------------------------------------- 56 3 Inquérito de Avaliação das Condições de Trabalho dos Trabalhadores 5.2 - Outros meios de prevenção de riscos laborais--------------------------------------------------------- 57 5.3 - Formação em higiene e saúde no trabalho ------------------------------------------------------------- 59 6. Condições sociais de trabalho----------------------------------------------------------------------------------- 60 V - Sinais Convencionais ---------------------------------------------------------------------------------------------- 62 VI - Quadros de Apuramentos ---------------------------------------------------------------------------------------- 63 Quadro 1 - Distribuição dos trabalhadores não permanentes segundo o género e antiguidade nas funções, por sector de actividade económica.---------------------------------------------------------------- 65 Quadro 2 - Distribuição dos trabalhadores segundo o género, por sector de actividade económica . ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 66 Quadro 3 - Distribuição dos trabalhadores com funções inadequadas à formação académica e profissional segundo o género, por sector de actividade económica. ----------------------------------- 67 Quadro 4 - Distribuição dos trabalhadores com funções inadequadas à formação académica e profissional segundo o género, por categoria profissional.------------------------------------------------ 68 Quadro 5 - Distribuição dos trabalhadores segundo a frequência de acções de formação, por sector de actividade económica.(resposta múltipla)----------------------------------------------------------------- 69 Quadro 6 - Distribuição dos trabalhadores segundo a frequência de acções de formação, por categoria profissional. (resposta múltipla)-------------------------------------------------------------------- 70 Quadro 7 - Distribuição dos trabalhadores sem autonomia no trabalho segundo o género, por sector de actividade económica. -------------------------------------------------------------------------------- 71 Quadro 8 - Distribuição dos trabalhadores sem autonomia no trabalho segundo o género, por categoria profissional. -------------------------------------------------------------------------------------------- 72 Quadro 9 - Distribuição dos trabalhadores com flexibilidade horária segundo o género, por sector de actividade económica. ---------------------------------------------------------------------------------------- 73 Quadro 10 - Distribuição dos trabalhadores com flexibilidade horária segundo o género, por categoria profissional. -------------------------------------------------------------------------------------------- 74 Quadro 11 - Distribuição dos trabalhadores segundo a mobilidade laboral e o género, por sector de actividade económica. -------------------------------------------------------------------------------------------- 75 Quadro 12 - Distribuição dos trabalhadores segundo a mobilidade laboral e o género, por categoria profissional. -------------------------------------------------------------------------------------------- 76 Quadro 13 - Distribuição dos trabalhadores segundo determinadas características do posto de trabalho, por sector de actividade económica (resposta múltipla) .-------------------------------------- 77 4 Inquérito de Avaliação das Condições de Trabalho dos Trabalhadores Quadro 14 - Distribuição dos trabalhadores segundo determinadas características do posto de trabalho, por categoria profissional (resposta múltipla).--------------------------------------------------- 80 Quadro 15 - Distribuição dos trabalhadores segundo determinadas características do posto de trabalho, por género (resposta múltipla).---------------------------------------------------------------------- 81 Quadro 16 - Distribuição dos trabalhadores segundo os regimes de horário, por sector de actividade económica. -------------------------------------------------------------------------------------------- 82 Quadro 17 - Distribuição dos trabalhadores segundo os regimes de horário, por categoria profissional.--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 83 Quadro 18 - Distribuição dos trabalhadores segundo os escalões de horário semanal, por sector de actividade económica. -------------------------------------------------------------------------------------------- 84 Quadro 19 - Distribuição dos trabalhadores segundo os escalões de horário semanal, por categoria profissional.--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 85 Quadro 20 - Distribuição dos trabalhadores segundo a realização de horas extraordinárias e de trabalho ao fim de semana, por género e sector de actividade económica.----------------------------- 86 Quadro 21 - Distribuição dos trabalhadores segundo a realização de horas extraordinárias e de trabalho ao fim de semana, por género e categoria profissional.----------------------------------------- 87 Quadro 22 - Distribuição dos trabalhadores a tempo parcial segundo o género por sector de actividade económica. -------------------------------------------------------------------------------------------- 88 Quadro 23 - Distribuição dos trabalhadores a tempo parcial segundo o género por categoria profissional.--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 89 Quadro 24 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por tipo de vínculo e situação na profissão (resposta múltipla). ------------------------------------------------------------------ 90 Quadro 25 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por sector de actividade económica (resposta múltipla).-------------------------------------------------------------------- 91 Quadro 26 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por escalão de dimensão do estabelecimento (resposta múltipla). ---------------------------------------------------------- 94 Quadro 27 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por região (resposta múltipla). ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 95 Quadro 28 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por categoria profissional (resposta múltipla). -------------------------------------------------------------------------------- 96 Quadro 29 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por nível de escolaridade (resposta múltipla). ------------------------------------------------------------------------------- 98 5 Inquérito de Avaliação das Condições de Trabalho dos Trabalhadores Quadro 30 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por género (resposta múltipla). ------------------------------------------------------------------------------------------------ 99 Quadro 31 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por escalão etário (resposta múltipla). ---------------------------------------------------------------------------------------------- 100 Quadro 32 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por escalão de horário semanal (resposta múltipla).------------------------------------------------------------------------- 101 Quadro 33 - Distribuição dos trabalhadores segundo as lesões profissionais que provocaram ausências superiores a 3 dias, por sector de actividade económica. ----------------------------------- 102 Quadro 34 - Distribuição dos trabalhadores segundo as lesões profissionais que provocaram ausências superiores a 3 dias, por categoria profissional. ----------------------------------------------- 103 Quadro 35 - Distribuição dos trabalhadores segundo as lesões profissionais que provocaram ausências superiores a 3 dias, por região.------------------------------------------------------------------- 104 Quadro 36 - Distribuição dos trabalhadores segundo os serviços e equipamento de saúde, higiene e segurança existentes no local de trabalho, por escalão de dimensão do estabelecimento. ------ 105 Quadro 37 - Distribuição dos trabalhadores segundo os serviços e equipamento de saúde, higiene e segurança existentes no local de trabalho, por sector de actividade económica.------------------ 106 Quadro 38 - Distribuição dos trabalhadores segundo os serviços e equipamento de saúde, higiene e segurança existentes no local de trabalho, por região. ------------------------------------------------- 109 Quadro 39 - Distribuição dos trabalhadores segundo a frequência do curso de higiene e saúde no trabalho e o género, por sector de actividade económica. ----------------------------------------------- 110 Quadro 40 - Distribuição dos trabalhadores segundo a frequência do curso de higiene e saúde no trabalho e o género, por categoria profissional. ----------------------------------------------------------- 111 Quadro 41 - Distribuição dos trabalhadores segundo a frequência do curso de higiene e saúde no trabalho e o género, por escalão de dimensão do estabelecimento.------------------------------------ 112 Quadro 42 - Distribuição dos trabalhadores segundo a frequência do curso de higiene e saúde no trabalho e o género, por região-------------------------------------------------------------------------------- 112 Quadro 43 - Distribuição dos trabalhadores segundo a duração do trajecto casa-emprego, por região.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 113 Quadro 44 - Distribuição dos trabalhadores segundo a distância percorrida no trajecto casaemprego, por região. -------------------------------------------------------------------------------------------- 113 Quadro 45 - Distribuição dos trabalhadores segundo o meio de transporte utilizado no trajecto casa-emprego, por região.-------------------------------------------------------------------------------------- 114 6 Inquérito de Avaliação das Condições de Trabalho dos Trabalhadores Quadro 46 - Distribuição dos trabalhadores segundo os serviços e benefícios sociais proporcionados pelo respectivo estabelecimento, por escalão de dimensão do mesmo. ---------- 114 Anexo I: Instrumento de notação----------------------------------------------------------------------------------- 115 7 Nota de apresentação Nota de apresentação O presente relatório resulta do Inquérito de Avaliação das Condições de Trabalho dos Trabalhadores que o Departamento de Estatística do Trabalho, Emprego e Formação Profissional (DETEFP), do Ministério do Trabalho e da Solidariedade, realizou entre Dezembro de 1999 e Janeiro de 2000, com os seguintes objectivos principais: § Caracterizar as condições laborais susceptíveis de influenciar o estado de saúde e de segurança do trabalhador; § Identificar os sectores de actividade, ocupações profissionais e outros grupos mais vulneráveis a situações de risco; § Conhecer os serviços e equipamentos de protecção e de prevenção contra riscos profissionais disponíveis no local de trabalho. Desde a década de 80 que se assiste a uma progressiva importância atribuída à monitorização da saúde e segurança do trabalhador no seu local de trabalho a par de uma maior sensibilização, por parte das entidades responsáveis, para a necessidade de implementação de medidas mais eficazes de prevenção de riscos profissionais que contribuam não só para minimizar os elevados encargos económico-sociais deles decorrentes, como para promover o bem estar e qualidade de vida do trabalhador, condições estas essenciais quer à melhoria da sua produtividade quer ao reforço da sua competitividade. À medida que a integração social, no seio da comunidade europeia, se desenvolve e o número de iniciativas ligadas ao ambiente de trabalho aumenta, maior é a premência de dados mais abrangentes e homogéneos sobre as condições de trabalho, no espaço comunitário. Deste modo, a importância central atribuída a questões desta natureza pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), aliada à necessidade de suprir carências de informação homogénea no espaço europeu , motivaram o lançamento, por parte da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho, de vários inquéritos, o último dos quais no ano 2000, que abordam aspectos diversificados das condições laborais nos diferentes Estados-Membros da União Europeia, designadamente a organização do trabalho (duração, ritmos, níveis de exigência, tipo de tarefas), a exposição a agentes de risco, os principais problemas de saúde ocupacional, o emprego precário, o trabalho feminino, as relações sociais no local de trabalho, entre outros. A nível nacional, as fontes de informação anual de que dispomos para a avaliação das condições de saúde e segurança no trabalho, são as estatísticas dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais cuja eficácia preventiva é limitada na medida em que se baseiam na constatação e quantificação 9 Nota de apresentação ulterior das lesões ocorridas, não explicando os factores de ordem laboral que estiveram na sua origem. Neste contexto, urge dar seguimento a estudos, iniciados na década de 80, resultantes de inquéritos dirigidos ao mundo do trabalho na perspectiva da prevenção e detecção precoce de riscos laborais podendo estes inquéritos ser conduzidos segundo duas ópticas, a da empresa e a do trabalhador. Entre 1992 e 1993, no âmbito do ano europeu da saúde, higiene e segurança no trabalho, o DETEFP levou a cabo o inquérito de avaliação das condições de trabalho, na óptica da empresa, tendo-se dado primazia a questões relacionadas com os riscos laborais e as estruturas preventivas existentes nas empresas. Contudo, as crescentes necessidades de informação no domínio das condições de trabalho, justificaram a inclusão, neste último inquérito (Dez.99-Jan.00), de dados suplementares, de âmbito mais alargado, associados a aspectos da realidade laboral não cobertos anteriormente, tais como as condições ergonómicas do exercício da actividade, informação mais detalhada do posto de trabalho, grau de autonomia do trabalhador, nível de absentismo e mobilidade no trabalho, entre outros elementos adicionais recolhidos, desta vez, por entrevista directa junto do trabalhador. O conteúdo da presente publicação estrutura-se em 6 partes, nomeadamente: metodologia do inquérito; definição de conceitos; análise de resultados; sinais convencionais; quadros de apuramento e um exemplar do instrumento de notação. A análise de resultados é composta por sete tópicos, antecedidos por uma síntese das principais conclusões a qual proporciona uma perspectiva global das questões mais relevantes referidas no relatório. O tópico 1, aborda as principais características do trabalhador discriminadas por sexo, idade, nível de habilitações, dimensão do estabelecimento, região, sector de actividade e categoria profissional. O tópico 2, fornece informação relativa ao tempo que os trabalhadores dedicam ao trabalho, nomeadamente os horários e regimes de horário de trabalho, horas extraordinárias, trabalho ao fim de semana, trabalho a tempo parcial e ausências ao trabalho. O tópico 3, é uma das partes centrais do relatório donde constam os dados mais relevantes sobre as condições de saúde e segurança do trabalhador no local de trabalho, discriminados por sexo, idade dimensão da empresa, horário e regime de horário, região, categoria profissional e sector de actividade. 10 Nota de apresentação O tópico 4, centra-se nos acidentes e doenças profissionais decorrentes da actividade laboral desenvolvida pelo trabalhador ao longo da vida. Outra parte importante do relatório é o tópico 5 que inclui uma avaliação não só dos serviços de saúde, higiene e segurança no trabalho, como do equipamento de prevenção de riscos profissionais disponíveis nos locais de trabalho. O tópico 6, analisa as condições sociais do trabalhador, nomeadamente no que diz respeito ao tempo despendido no trajecto casa-emprego, distância percorrida no mesmo trajecto, principal meio de transporte utilizado e benefícios sociais usufruídos. Resta, por último, agradecer aos fornecedores de informação assim como a todos aqueles que, de algum modo, contribuíram para a elaboração da presente publicação. Quaisquer sugestões que visem melhorar este trabalho, em edições futuras, serão bem acolhidas pelo DETEFP. Departamento de Estatística do Trabalho, Emprego e Formação Profissional, Abril de 2001. 11 I - Metodologia I - Metodologia 1 - Notas explicativas § Objectivos principais: - Caracterizar os factores laborais que influenciam a saúde e segurança dos trabalhadores; - Identificar os principais factores de risco a que os trabalhadores estão expostos, bem como as respectivas actividades, profissões e outros grupos de trabalhadores mais vulneráveis a riscos profissionais; - Conhecer as estruturas preventivas existentes. Período de referência: Entre Dezembro de 1999 e Janeiro de 2000. Dimensão da amostra: 5000 trabalhadores tendo sido inquiridos 4252 indivíduos. Unidade de inquirição: trabalhador de um estabelecimento pertencente a uma actividade económica abrangida no inquérito. Forma de recolha dos dados: entrevista directa ao trabalhador. Âmbito sectorial: todas as actividades excepto as correspondentes às secções L, P e Q e 91310 e 92312 da CAE-Rev2. Âmbito geográfico: Continente. 2. Plano de amostragem Para a constituição da amostra, recorreu-se à Amostragem em Duas Etapas, sendo a primeira etapa referente à selecção dos estabelecimentos e a segunda relativa à selecção dos trabalhadores nos estabelecimentos seleccionados. Para a selecção dos estabelecimentos utilizou-se a estratificação, pelo que se procedeu à decomposição do universo dos estabelecimentos em estratos e à extracção de uma amostra aleatória separadamente em cada estrato .A base de amostragem foi determinada a partir do ficheiro de estabelecimentos dos Quadros de Pessoal de 1997. A população é constituída por estabelecimentos, de todas as actividades económicas, com excepção dos sectores de actividade correspondentes às secções: L, P e Q e 91310 e 92312 da CAE-Rev2. As unidades estatísticas foram estratificadas por CAE Rev.2 ao nível de secção e subsecção e escalão de dimensão definido a partir do critério, número de pessoas ao serviço no estabelecimento. 13 I - Metodologia Definiu-se à priori que a dimensão da amostra de estabelecimentos fosse aproximadamente entre 1000 e 5000 trabalhadores. A repartição da amostra de estabelecimentos foi feita segundo a Repartição Óptima de Neyman. Em cada estrato, a selecção dos estabelecimentos foi feita de acordo com o método de selecção sistemático. A sua distribuição é apresentada no quadro seguinte: Em cada estabelecimento, o número de trabalhadores seleccionados foi proporcional ao número de pessoas ao serviço. Inquérito à Avaliação das Condições de Trabalho no Local de Trabalho Continente - Universo/ Amostra Escalão de Dimensão do Estabelecimento 1-4 UNIV 5-9 AMOS UNIV 10-19 AMOS UNIV Total 20-49 AMOS UNIV 50-99 AMOS UNIV 100-249 AMOS UNIV 250 ou + AMOS UNIV AMOS UNIV AMOS A 6010 5 1440 3 577 3 235 3 50 3 16 3 2 1 8330 21 B 93 3 57 3 60 3 42 3 9 3 7 3 2 2 270 20 C 382 3 274 3 186 3 136 3 29 3 11 3 1 1 1019 19 DA 2032 3 1438 3 892 3 581 5 205 3 115 6 28 6 5291 29 DB 2897 4 1729 3 1470 5 1445 14 607 10 354 17 125 39 8627 92 DC 533 3 446 3 466 3 466 5 205 4 79 4 27 12 2222 34 DD 2122 3 1045 3 507 3 314 3 83 3 31 3 11 3 4113 21 DE 1128 3 688 3 468 3 279 3 88 3 51 3 16 3 2718 21 DF . . 1 1 . . 1 1 1 1 . . . . 3 3 DG 244 3 194 3 144 3 126 3 53 3 33 3 14 3 808 21 DH 207 3 201 3 164 3 132 3 61 3 27 3 7 3 799 21 DI 1164 3 846 3 540 3 424 4 132 3 80 4 30 6 3216 26 DJ 3053 3 1479 3 801 3 524 5 168 3 83 4 21 5 6129 26 DK 568 3 434 3 331 3 305 3 97 3 45 3 14 9 1794 27 DL 406 3 242 3 136 3 95 3 34 3 34 3 34 34 981 52 DM 143 3 97 3 98 3 92 3 38 3 34 3 26 24 528 42 DN 2446 3 1192 3 687 3 364 4 117 3 31 3 7 3 4844 22 E 160 3 157 3 109 3 99 3 48 3 32 3 7 3 612 21 F 13792 16 6120 9 3068 9 1509 13 400 7 177 9 32 10 25098 73 G50 8381 9 3208 5 1260 4 629 6 144 3 27 3 2 2 13651 32 G51 11385 14 5299 8 2654 8 1228 11 240 4 86 4 16 3 20908 52 G52 38294 44 7879 12 1882 6 603 6 147 3 62 3 27 7 48894 81 H 17806 20 5269 8 1836 6 651 7 185 3 65 4 11 3 25823 51 4296 5 1376 3 693 3 467 4 148 3 86 4 30 30 7096 52 I64 261 3 198 3 185 3 151 3 69 3 68 3 26 11 958 29 J65 1153 3 1779 3 1007 3 318 3 57 3 51 3 23 19 4388 37 J66 397 3 318 3 108 3 47 3 21 3 17 3 5 3 913 21 J67 621 3 150 3 43 3 24 3 2 2 . . 1 1 841 15 K70 2288 3 404 3 114 3 40 3 10 3 1 1 . . 2857 16 K71 624 3 146 3 70 3 32 3 7 3 2 2 . . 881 17 K72 447 3 183 3 88 3 38 3 14 3 8 3 . . 778 18 K73 21 3 15 3 13 3 7 3 2 2 2 2 . . 60 16 K74 8836 11 2449 4 944 3 434 4 161 3 119 6 68 42 13011 73 M 920 3 708 3 606 3 390 3 89 3 43 3 4 3 2760 21 N 4933 6 1373 3 827 3 699 6 149 3 44 3 8 3 8033 27 O 6672 8 1278 2 427 3 203 3 63 3 26 3 14 4 8683 26 144715 214 50112 133 23461 125 13130 158 3933 117 1947 130 639 298 237937 1175 I60/63 Total 14 II - Conceitos II - Conceitos Absentismo - Ausências do trabalhador durante o período normal de trabalho a que está obrigado independentemente das suas causas e de se converterem ou não em faltas justificadas. Acidente de trabalho - acidente que se verifica no local e no período de trabalho do qual resulte directa ou indirectamente, lesão corporal, perturbação funcional ou doença conducentes à morte ou redução da capacidade de trabalho ou de ganho. Acidente de trajecto - acidente que ocorre no trajecto habitualmente efectuado pelo trabalhador, qualquer que seja a direcção na qual se desloca entre o seu local de trabalho ou de formação profissional ligada à sua actividade económica, e: - a sua residência habitual ou ocasional; - o local onde toma normalmente as suas refeições; - o local onde recebe normalmente o seu salário; do qual resulta a morte ou lesões corporais. Doença profissional - doença resultante directamente do desempenho da actividade profissional do trabalhador e que está contemplada no Decreto Regulamentar nº120/80, de 8 de Maio. Empresa/Estabelecimento - corresponde a uma empresa ou parte de uma empresa situada num local tipograficamente identificado. Nesse local, ou a partir dele, exerce-se uma ou várias actividades económicas. Equipamentos de protecção - meios de protecção postos à disposição do trabalhador, pela entidade patronal, durante o desempenho da sua actividade profissional, no sentido de evitar ou minimizar os acidentes de trabalho ou as doenças profissionais. Estes equipamentos poderão ser de protecção colectiva (por exemplo: redes protectoras, sistema de alarme contra incêndios, aparelhos de purificação do ar…) ou individual. Formação profissional - cursos que visam a aquisição de conhecimentos e aptidões exigidas para o exercício de funções próprias de uma profissão ou grupo de profissões em qualquer actividade económica. Horas extraordinárias - horas efectuadas fora do período normal de trabalho e que são remuneradas a taxas majoradas. As horas extraordinárias são contadas em função das horas efectivamente trabalhadas 15 II - Conceitos e não em função das somas por elas pagas. Exclui o tempo de trabalho para além do período normal prestado por trabalhadores com isenção de horário em dia normal de trabalho e o trabalho prestado para compensar suspensões de actividade de duração não superior a 48 horas seguidas ou interpoladas por um dia de descanso ou feriado, quando haja acordo entre a entidade empregadora e os trabalhadores. Horário normal flexível - é definido apenas com limites para o início e o termo da prestação de trabalho, fixando o período de permanência obrigatória para o conjunto dos trabalhadores abrangidos quer exista ou não a possibilidade de disposição por estes do número de horas a prestar em cada dia. Horário normal rígido - é definido sem a possibilidade de alteração, em geral em termos idênticos, para todos os trabalhadores do estabelecimento, com horas de entrada e de saída fixa. Horário nocturno - horário em que os trabalhadores desempenham a maior parte das suas funções no período da noite, ou seja, entre as vinte horas de um dia e as sete do dia seguinte. Horário por turnos - a prestação de trabalho resulta de um horário laboral do estabelecimento superior ao período normal de trabalho nele estabelecido e realiza-se mediante uma sucessão de equipas. Níveis de escolaridade: Inferior ao básico - Compreende os níveis de ensino inferiores ao 9º ano de escolaridade assim como a não frequência escolar; Básico - corresponde ao 9º ano de escolaridade completo; Secundário - corresponde ao 12º ano de escolaridade completo; Superior não universitário - curso concluído num estabelecimento de ensino superior que confere o grau de bacharel e a licenciatura em ensino; Superior universitário - curso concluído numa universidade que confere os graus de licenciado, de mestre e de doutor. Posto de trabalho - local ou locais onde são exercidas as tarefas destinadas à concretização de um objectivo pré-determinado, com aptidões, exigências e responsabilidades específicas e inseridas numa unidade organizacional que, em determinado momento, não podem ser exercidas por mais de uma pessoa. 16 II - Conceitos Profissão - ofício ou modalidade de trabalho, remunerado ou não, a que corresponde um determinado título ou designação profissional, constituído por um conjunto de tarefas que concorrem para a mesma finalidade e que pressupõem conhecimentos semelhantes. Serviços de medicina do trabalho - serviços que não se restringem ao domínio da vigilância médica (exames médicos de avaliação da saúde), estendendo-se ao controle dos elementos físicos e mentais que possam afectar a saúde (Convenção nº 155/81 da OIT). Serviços de higiene e segurança no trabalho - integram um conjunto de metodologias adequadas à prevenção de acidentes de trabalho e de doenças profissionais tendo como principal campo de acção o reconhecimento e controlo quer dos riscos associados ao local de trabalho e ao processo produtivo quer dos agentes físicos, químicos e biológicos presente na actividade laboral. Trabalhador com contrato permanente - Indivíduo ligado à empresa/ estabelecimento por um contrato de trabalho sem termo ou de duração indeterminada. Trabalhador não permanente - Indivíduo que exerce a sua profissão sob o regime de contrato a termo ou sem contrato permanente. Trabalhador por conta própria - Indivíduo que exerce uma actividade independente, isolado ou com um ou vários associados, obtendo uma remuneração que está directamente dependente dos lucros (realizados ou potenciais) provenientes de bens ou serviços produzidos e que, habitualmente não contrata trabalhador(es) por conta de outrem para com ele trabalhar(em). Os associados podem ser, ou não, membros do agregado familiar. Trabalho a tempo parcial - trabalho de duração inferior à duração normal de trabalho em vigor na empresa/estabelecimento para a respectiva categoria profissional ou na respectiva profissão. 17 III – Síntese das principais conclusões III - Síntese das principais conclusões Resumem-se, de seguida, as principais conclusões subjacentes aos resultados do inquérito de avaliação das condições de trabalho cujo período de referência é de Dezembro de1999 a Janeiro de 2000. § Vínculo permanente ao posto de trabalho constitui a característica dominante do mercado de trabalho nacional embora o vínculo temporário (contratos a prazo e outros de natureza precária) represente o principal meio de acesso ao mercado de trabalho, tendo em conta o seu peso maioritário nos recém-recrutados; § As mulheres trabalhadoras predominam nas faixas etárias até aos 34 anos. Exercem fundamentalmente duas profissões, as do "pessoal administrativo e similares" e "pessoal dos serviços e vendedores" e trabalham, dominantemente, no "Comércio" (20.4%), "Têxteis, Vestuário e Calçado" (19.1%) e nos "Serviços Colectivos" (10.7%); § De acordo com as respostas obtidas, exercem funções não compatíveis com a formação, quer académica quer profissional, 19.6% da globalidade dos trabalhadores, sendo relevante o seu peso em sectores como os da "Agricultura e Pesca" (46.1%) e "Têxteis, Vestuário e Calçado" (33.3%); § Da população inquirida, 28.7% frequentou, pelo menos uma vez na sua vida profissional, cursos da iniciativa da entidade patronal tendo sido beneficiados, sobretudo, os trabalhadores permanentes (33.4%), do sexo masculino (31.7%), licenciados (53.9%) e das profissões mais qualificadas; § A falta de autonomia na gestão do tempo de trabalho, caracteriza-se pelo peso significativo de trabalhadores que não usufruem da flexibilidade horária (66.0%), que não podem escolher os momentos dos intervalos extra-refeição (27.4%) nem o período de gozo das suas férias anuais (21.9%); § A mobilidade da força laboral, nos 5 anos anteriores ao período de referência, abrangeu 24% dos entrevistados, a maior parte dos quais com idade inferior a 35 anos, com estudos de nível secundário ou acima, empregues em empresas de pequena e média dimensão e no sector dos serviços; § O contacto com o público (43.6%) e a utilização do equipamento informático (38.9%), são os dois tipos de trabalho mais frequentes junto dos trabalhadores inquiridos; 18 III – Síntese das principais conclusões § Trabalham 40 horas por semana 60.2% dos trabalhadores, sendo maior a percentagem dos que realizam mais de 40 horas semanais (22.2%) do que os que realizam menos (17.6%). § Realizam habitualmente horas extraordinárias e trabalho ao fim de semana , respectivamente 33.6% e 29.1% dos inquiridos; § Nos três meses anteriores ao período de referência, o nível de absentismo atingiu 21.6% por motivos relacionados com a doença (47.2%), a prestação de cuidados a pessoas dependentes (19.6%) e as condições de trabalho (1.8%), entre outros; § As condições físicas e ambientais do trabalho menos favoráveis referidas com maior frequência são: - Permanecer muito tempo de pé (44.5% dos trabalhadores), - Respirar produtos tóxicos ou nocivos à saúde (23.8%), - Ter, por muito tempo, posições penosas ou fatigantes (20.5%), - Efectuar deslocações a pé frequentes ou de longa duração (18.9%), - Executar tarefas repetitivas e monótonas de curta duração (18.9%); § Os riscos profissionais mais comuns relacionam-se, predominantemente, com a segurança física, nomeadamente os de ferimentos em máquinas (21.1%), com materiais de trabalho (17.4%) e de ser atingido pela queda ou projecção de materiais (11.7%); § A exposição permanente ao ruído afecta 10.7% da globalidade dos trabalhadores; § Sofreram acidentes de trabalho, pelo menos uma vez na sua vida profissional, 19.4% dos trabalhadores, por motivos relacionados com a distracção, as insuficientes condições de segurança e por falha técnica; § A maior parte das empresas prestam ao seu pessoal, serviços de medicina (64.6%) e de segurança e higiene no trabalho (68.4%), dispondo igualmente, nas actividades onde tal se justifica, de equipamento de protecção colectiva (84.9%) e individual (67.5%); § Frequentaram cursos sobre Higiene e Saúde no Trabalho, 9.7% dos respondentes, sobressaindo, a nível regional, o Algarve com o mais elevado nível de frequência (24.0%) e, no extremo oposto, o Alentejo (3.0%). 19 IV – Análise de resultados Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho - Vínculo IV - Análise de resultados 1. Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho 1.1 Vínculo Embora o vínculo permanente seja a característica dominante no mercado de trabalho nacional, o vínculo precário (contratos a prazo e trabalho temporário), constitui o principal meio de acesso ao emprego, conforme se depreende pelo seu peso de 58.3% no conjunto de trabalhadores por conta de outrem ocupados há menos de 1 ano, com relevância para as regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Norte onde labora a maior parte dos trabalhadores não permanentes. Trabalhadores com menos de 1 ano em funções segundo o vínculo e regiões. (%) Lisboa e V.Tejo Norte Centro Alentejo Algarve Total Permanentes 21.0 16.3 3.1 0.4 0.8 41.7 Não permanentes 25.6 17.7 8.0 3.1 3.8 58.3 Total 46.6 34 11.1 3.5 4.6 100.0 Referem-se, de seguida, as principais características do trabalhador não permanente. § Predomina: - Nos sectores de actividade do Comércio (24.7%), Construção (13.2%) e dos Serviços Colectivos (11.2%), estando os recém contratados mais representados nos sectores de "Hotelaria e Restauração" e de "Informática e Serviços às Empresas"; - Nas profissões relacionadas com as do pessoal administrativo e similares (25.4%), pessoal dos serviços e vendedores (18.6%) e dos operários, artífices e trabalhadores similares (14.4%); § Constituem a maioria, trabalhadores de idade inferior a 35 anos (79.3%), com o nível de escolaridade até ao secundário (84.8%) e do sexo feminino (56.1%), sendo o peso destes mais significativo entre os contratados há menos de 1 ano (60.2%); § Não se notam discrepâncias muito acentuadas quanto à sua distribuição pelos diferentes escalões de dimensão das empresas, pese embora o nível de concentração mais elevado (22.1%) nas empresas com 5 a 9 pessoas ao serviço. 20 IV – Análise de resultados Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho - Vínculo Caracterização dos trabalhadores não permanentes Variáveis (%) Total 100,0 1.Sexo Feminino 56,1 Masculino 43,9 2.Escalões etários Menos de 25 anos 35,6 25-34 anos 43,7 35-44 anos 13,3 45-54 anos 4,9 55 e mais anos 2,5 3.Habilitações Inferior ao básico 34,1 Básico (9º ano) 20,9 Secundário 29,8 Superior não universitário 5,1 Superior universitário 10,1 4.Escalões de dimensão 1-4 pessoas 8,9 5-9 pessoas 22,1 10-19 pessoas 13,5 20-49 pessoas 17,1 50-99 pessoas 10,8 100-249 pessoas 13,4 250 ou mais pessoas 14,3 5. Profissões (CNP1) Dirigentes de empresas 1,7 Esp. das prof.intelectuais e científicas 6,2 Téc. e profissionais de nível intermédio 12,2 Pessoal adm. e similares 25,4 Pessoal dos serviços e vendedores 18,6 Agricultores e trab. qualificados da agr. e pesca 0,1 Operários, artífices e trab.similares 14,4 Operários de instalações fixas, máq. e montadores 8,4 Trab. não qualificados 12,9 21 IV – Análise de resultados Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho - Géneros 1.2 Distribuição dos géneros no trabalho Não obstante, em termos globais, a participação dos homens no mercado de trabalho ser maioritária, convém realçar que as mulheres predominam nos Distribuição dos géneros por profissão grupos etários até aos 34 anos (52.4%), justificandose este tendência, últimos facto revelada anos, pela nos de 77.9 Dirigentes de empresas 22.1 Esp.das prof .intelect uais e cientí f icas 54.1 45.9 Técnicos e prof . de ní vel int ermédio 66.0 34.0 crescimento mais intenso Operários, artí f ices e t rab. similares do emprego feminino face Pessoal dos serviços e vendedores 36.4 Pessoal administ rativo e similares 36.2 ao masculino. 68.4 31.6 63.6 Homens 63.8 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 70.0 M ulheres 80.0 90.0 (%) Metade da população feminina empregada exerce fundamentalmente duas profissões, a do "pessoal administrativo e similares" (35.6%), e do "pessoal dos serviços e vendedores" (14.7%), nos sectores do "Comércio" (20.4%), "Têxteis, Vestuário e Calçado" (19.1%) e nos "Serviços Colectivos" (10.7%). A distribuição do emprego masculino entre as profissões e sectores de actividade apresenta-se, ao invés, mais equilibrada. As categorias profissionais onde os homens se concentram mais são as dos "Operários, artífices e trabalhadores similares" (25.9%), "Pessoal administrativo e similares" (17.5%) e dos "Técnicos e profissionais de nível intermédio" (12.9%). Os sectores de actividade com níveis de concentração maiores de trabalhadores do sexo masculino são o "Comércio" (20.2%) e a "Construção" (15.7%). De referir ainda que à medida que se sobe no nível de competências profissionais maior é o desequilíbrio na partilha de responsabilidades entre os dois sexos, com particular destaque para os cargos cimeiros das empresas, conforme ilustra o gráfico acima. 22 IV – Análise de resultados Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho - Géneros Distribuição dos géneros no trabalho (%) Variáveis Homens Mulheres 100,0 100,0 Menos de 25 anos 10,2 14,5 25 - 34 anos 30,6 37,5 35 - 44 anos 28,0 30,6 45-54 anos 21,7 13,5 55 e mais anos 9,5 3,9 Total 1.Escalões etários 2.Habilitações Inferior ao básico 51,1 40,0 Básico (9º ano) 19,7 23,7 Secundário 16,9 23,4 Superior não universitário 4,1 5,6 Superior universitário 8,2 7,3 Dirigentes de empresas 12,7 4,2 Esp. das prof.intelectuais e científicas 5,8 5,7 Téc. e profissionais de nível intermédio 12,9 7,7 Pessoal adm. e similares 17,5 35,6 Pessoal dos serviços e vendedores 7,3 14,7 Agricultores e trab. qualificados da agr. e pesca 1,0 0,6 Operários, artífices e trab.similares 25,9 13,8 Operários de instalações fixas, máq. e montadores 11,3 8,1 Trab. não qualificados 5,7 9,8 3. Profissões (CNP1) 1.3 Formação 1.3.1 - Adequação das funções com a formação académica ou profissional Perante esta questão, a maior parte dos trabalhadores respondeu positivamente quer no que respeita às habilitações escolares (52.6%), quer relativamente às suas qualificações profissionais (61.4%). A percentagem de respostas negativas no tocante aos dois tipos de qualificação em apreço atingiu 19.6% sendo o seu peso significativo em certos sectores tradicionais da economia como o da "Agricultura e Pesca" (46.1%), "Têxteis Vestuário e Calçado" (33.3%), "Produção de Minerais não Metálicos" (31.8%) e o de "Produção de Madeira, Cortiça e Mobiliário" (29.4%). 23 IV – Análise de resultados Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho - Formação A inadequação das funções com a formação quer académica quer profissional, sendo maior nas empresas de pequena dimensão, assume proporções mais elevadas entre os trabalhadores não permanentes (23.1%), não qualificados (35.0%), da região Norte (27.2%), com menos de 25 anos (29.1%) e 55 ou mais anos (21.2%). Inadequação das funções com as qualificações por categoria profissional 21.2 Dirigent es de empresas Operários, art íf ices e t rab. similares 28.1 Op. inst alações fixas, máquinas e t rab.mont agem 28.1 Agricult ores e t rab.da ag.e pesca 62.1 Trabalhadores não qualif icados 35.0 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 70.0 (%) O facto de 66.6% de trabalhadores, na situação em análise, terem o nível de habilitações inferior ao 9º ano de escolaridade, implica que as categorias ocupacionais com níveis de inadequação maiores sejam as menos qualificadas, excepto o grupo profissional de "Dirigentes de Empresas" em que a taxa de inadequação atingiu 21.2%, com relevância para os "Dirigentes de Pequenas Empresas" (24.6%), a maior parte dos quais localizados nas regiões do Norte e Centro. 24 IV – Análise de resultados Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho - Formação Inadequação das funções com as qualificações (%) Variáveis Total 100,0 19,6 Feminino 48,1 20,3 Masculino 51,9 18,9 Menos de 25 anos 18,2 29,1 25 - 34 anos 33,3 19,3 35 - 44 anos 24,5 16,4 45-54 anos 16,5 18,1 55 e mais anos 7,5 21,2 Permanente 82,4 18,3 Não Permanente 17,6 23,1 Inferior ao básico 66,6 28,4 Básico (9º ano) 16,2 14,7 Secundário 11,9 11,7 Superior não universitário 3,0 12,2 Superior universitário 2,2 5,6 1-4 pessoas 19,1 25,2 5-9 pessoas 14,8 21,2 10-19 pessoas 13,3 19,6 20-49 pessoas 16,6 18,3 50-99 pessoas 11,1 18,7 100-249 pessoas 12,8 18,6 250 ou mais pessoas 12,2 15,7 Norte 54,9 27,2 Centro 16,6 24,9 LVT 25,2 12,1 Alentejo 2,8 15,2 Algarve 0,5 3,3 1. Sexo 2. Escalões etários 3. Vínculo 4.Habilitações 5. Escalões de dimensão 6. Regiões 25 IV – Análise de resultados Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho - Formação 1.3.2 - Acções de formação profissional da iniciativa da entidade patronal Os resultados revelam que 42.5% da totalidade dos trabalhadores participaram em acções de formação, ao longo da sua actividade profissional. Destes, 67.2%, ou seja 28.7% da população inquirida, frequentou cursos promovidos pela entidade patronal sendo o nível de participação mais elevado em sectores como o das "Actividades Financeiras" (89.9%), "Correios e Telecomunicações"(77.2%), "Electricidade, Gás e Água" (85.0%) e o dos "Transportes" (49.7%). A nível regional, destacam-se Lisboa e V. do Tejo assim como o Centro onde 36.0% e 32.9% dos trabalhadores respectivamente, frequentaram acções de formação profissional da iniciativa do empregador. Mais favorecidos foram claramente os trabalhadores permanentes (33.4%), do sexo masculino (31.7%), com o nível de escolaridade superior universitário (53.9%) e das profissões mais qualificadas, nomeadamente dos "técnicos e profissionais de nível intermédio" (53.6%) e dos "especialistas das profissões intelectuais e científicas" (53.3%). Destaca-se o facto do vínculo permanente ao posto de trabalho ser um factor determinante na frequência de acções de formação da iniciativa da entidade patronal já que, de entre os recrutados há menos de 1 ano, foram mais beneficiados os trabalhadores permanentes (33.2%) que os precários (13.1%). Verifica-se ainda que a percentagem de trabalhadores participantes em acções de formação promovidas pelo empregador, aumenta com a dimensão das empresas atingindo o seu nível máximo 51.7% - nas empresas com 250 ou mais pessoas. 26 IV – Análise de resultados Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho - Formação Acções de formação promovidas pelo empregador (%) Variáveis Total 100,0 28,7 Feminino 40,8 25,2 Masculino 59,2 31,7 Menos de 25 anos 3,3 7,7 25 - 34 anos 31,6 26,8 35 - 44 anos 37,1 36,4 45-54 anos 22,6 36,3 55 e mais anos 5,4 22,5 Permanente 92,5 33,4 Menos de 1 ano 6,2 33,2 Não Permanente 7,5 16,0 Menos de 1 ano 3,4 13,1 Inferior ao básico 29,9 18,6 Básico (9º ano) 22,4 29,9 Secundário 26,6 38,3 Superior não universitário 6,4 38,5 Superior universitário 14,7 53,9 1-4 pessoas 7,0 13,6 5-9 pessoas 5,9 12,3 10-19 pessoas 7,3 15,7 20-49 pessoas 16,1 25,9 50-99 pessoas 16,1 39,9 100-249 pessoas 20,2 42,9 250 ou mais pessoas 27,4 51,7 Norte 28,3 20,6 Centro 14,9 32,9 LVT 51,1 36,0 Alentejo 2,9 22,7 Algarve 2,8 26,1 1. Sexo 2. Escalões etários 3. Vínculo 4.Habilitações 5. Escalões de dimensão 6. Regiões 27 IV – Análise de resultados Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho - Autonomia 1.4 Autonomia A autonomia na gestão do tempo de trabalho encontra-se limitada pelas proporções significativas de trabalhadores que não só não dispõem de horário flexível (66.0%) como não podem escolher os seus momentos de pausa extra-refeição (19.4%) bem como o período de gozo das suas férias (21.9%). A falta de autonomia quer na escolha dos momentos de pausa quer na marcação do período de férias, afecta mais as mulheres trabalhadoras, ocupadas em grande parte nos "Têxteis, Vestuário e Calçado", os mais jovens e os que estão ao serviço de empresas de média e grande dimensão (de 50 ou mais pessoas) localizadas nas regiões do Norte e Centro. Por profissão, de acordo com a informação disponível, os menos autónomos na escolha dos momentos dos intervalos diários e do período de gozo das férias, são os "operadores de máquinas, instalações fixas e trabalhadores da montagem", os "operários, artífices e trabalhadores similares das indústrias transformadoras" bem como os trabalhadores não qualificados. Relativamente à autonomia no cumprimento dos horários de entrada e saída do trabalho, os dados mostram que gozam de flexibilidade horária 26.9% dos trabalhadores, sendo esta percentagem maior nos homens (33.5%) que nas mulheres (19.4%), nas idades de 55 anos ou mais (40%) e entre os trabalhadores licenciados (64.9%). Em resultado disso, a flexibilidade é maior nas profissões mais qualificadas, nomeadamente nas profissões intelectuais e científicas (72.5%) e dos dirigentes de empresas (69.6%). Por actividade, os trabalhadores ocupados nos sectores da Electricidade, Gás e Água (55.6%) e da Agricultura e Pesca (45.3%) são os que gozam de maior flexibilidade horária em contraste com os que se encontram no sector dos Têxteis, Vestuário e Calçado que são dos que trabalham com maior rigidez horária (79.8%). Pode-se, deste modo, concluir que desfrutam de maior grau de autonomia na entrada e saída do seu posto de trabalho, os trabalhadores do sexo masculino, com 55 anos ou mais, com o grau de escolaridade superior universitário e colocados nos quadros superiores ou em cargos de direcção das empresas. 28 IV – Análise de resultados Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho - Autonomia Autonomia no trabalho (%) Trabalhadores sem autonomia Variáveis Total Na escolha dos momentos de pausa 100,0 19,4 Na escolha do período Trabalhadores com de férias flexibilidade horária 100,0 21,9 100,0 26,9 1.Sexo Feminino 55,9 23,3 54,5 25,8 33,3 19,4 Masculino 44,2 16,0 45,5 18,6 66,7 33,5 menos de 25 anos 15,8 25,1 14,6 26,2 7,1 15,7 25-34 anos 36,2 20,8 36,1 23,4 31,8 25,3 35-44 anos 27,4 18,2 28,8 21,6 30,3 27,9 45-54 anos 15,1 16,3 15,5 19,0 20,6 31,0 55 e mais anos 5,5 15,4 5,1 16,1 10,3 40,0 2.Escalões etários 3.Vínculo Permanente 85,0 21,0 84,9 22,6 85,6 21,8 Não Permanente 15,0 21,8 15,1 23,7 14,4 21,7 4.Habilitações Inferior ao básico 72,2 30,5 65,8 31,4 32,9 19,3 Básico (9º ano) 14,0 12,6 17,8 18,1 16,9 21,1 Secundário 10,7 10,4 12,4 13,6 23,4 31,6 Superior não universitário 1,2 5,0 1,7 7,6 8,0 44,8 Superior universitário 1,8 4,5 2,4 6,7 18,8 64,9 44,5 5.Escalões de dimensão 1-4 pessoas 0,8 1,0 8,0 11,8 24,5 5-9 pessoas 9,6 13,5 8,3 13,2 15,3 29,9 10-19 pessoas 8,9 13,0 11,1 18,2 12,5 25,2 20-49 pessoas 24,9 27,1 17,4 21,5 14,1 21,3 50-99 pessoas 20,7 34,7 16,4 31,2 8,9 20,6 100-249 pessoas 19,9 28,6 20,9 34,0 10,6 21,1 250 ou mais pessoas 15,3 19,5 17,9 25,8 14,2 25,1 6. Regiões Norte 52,7 25,9 61,0 33,9 27,8 19,0 Centro 17,3 25,8 16,0 26,9 14,9 30,8 LVT 22,2 10,6 18,3 9,8 49,4 32,7 Alentejo 5,3 28,0 2,7 16,3 4,3 31,9 Algarve 2,5 15,4 2,1 14,5 3,5 30,4 29 IV – Análise de resultados Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho – Mobilidade laboral 1.5 - Mobilidade laboral 1.5.1 - Mudanças de emprego Relativamente a este indicador, em parte revelador do grau de satisfação no emprego, assinala-se que, nos 5 anos anteriores a 1999, 24% dos trabalhadores mudaram de emprego e 7% tentaram fazê-lo, apontando estes dois grupos como motivos principais, a oportunidade de auferir melhor remuneração (38.9%), a realização profissional (27.2%), a estabilidade no emprego (23.8%) e a cessação do contrato de trabalho (15.8%). Do cruzamento dos motivos de mudança com o grau de escolaridade e idades dos trabalhadores abrangidos, depreende-se que os mais preocupados com a melhor remuneração e estabilidade no emprego são os indivíduos detentores do grau secundário de habilitação escolar, de idade inferior a 35 anos. Os jovens licenciados, por sua vez, referiram com maior frequência a realização profissional (24.0%) e também a melhor remuneração (15.0%) como dois factores primordiais na decisão de trocar de emprego. A rotação no trabalho, nos últimos 5 anos, afectando sobretudo os trabalhadores de vínculo precário (68.2%), foi, em termos relativos, maior no Algarve dado que abrangeu 34.5% dos que se encontram nessa região. No entanto, destaca-se a proporção de 24.8% dos que mudaram de emprego na região de Lisboa e Vale do Tejo atendendo ao seu peso relevante (42.1%) no conjunto de trabalhadores em apreço. A mobilidade no emprego verifica-se com maior frequência entre os trabalhadores mais jovens, com estudos de nível secundário (30.9%) e superior universitário (30.3%) ou não (29.0%), atingindo níveis mais significativos entre os trabalhadores não qualificados (30.5%), pessoal dos serviços e vendedores (34.0%) e os técnicos e profissionais de nível intermédio (26.8%). Apresentaram, igualmente, taxas de mobilidade mais elevadas os trabalhadores presentemente nos sectores de destino, "Actividades Imobiliárias "(43.6%), "Informática, I&D e Serviços às Empresas" (38.6%), "Hotelaria e Restauração" (32.2%) e "Serviços Colectivos" (30.4%). 30 IV – Análise de resultados Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho – Mobilidade laboral Mudanças de emprego Variáveis (%) (%) Total 100,0 24,0 1.Sexo Feminino 50,0 25,8 Masculino 50,0 22,4 Menos de 25 anos 21,1 41,4 25-34 anos 49,6 35,1 35-44 anos 19,3 15,8 45-54 anos 7,3 9,8 55 e mais anos 2,8 9,6 Permanente 61,3 18,3 Não Permanente 38,7 68,2 2.Escalões etários 3.Vínculo 4.Habilitações Inferior ao básico 36,4 19,0 Básico (9º ano) 22,3 24,8 Secundário 25,6 30,9 Superior não universitário 5,8 29,0 Superior universitário 9,9 30,3 1-4 pessoas 11,1 17,9 5-9 pessoas 21,6 37,8 10-19 pessoas 15,9 28,6 20-49 pessoas 18,4 24,7 5.Escalões de dimensão 50-99 pessoas 11,0 22,8 100-249 pessoas 11,0 19,6 250 ou mais pessoas 11,0 17,3 Norte 38,3 23,2 Centro 11,3 20,8 LVT 42,1 24,8 Alentejo 3,8 25,1 Algarve 4,5 34,5 6. Regiões Por escalão de dimensão das empresas, verificaram-se mudanças de emprego mais acentuadas nas que ocupam entre 5 e 9 pessoas (37.8%) e de 10 a 19 pessoas (28.6%). 31 IV – Análise de resultados Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho – Mobilidade laboral 1.5.2 - Risco de desemprego No conjunto dos trabalhadores entrevistados, 3.8% declararam correr o risco de ficarem desempregados principalmente devido à situação precária da empresa e ao fim do contrato, conforme as respostas de 79.4% dos que julgam enfrentar este risco percepcionado, sobretudo, por trabalhadores das faixas etárias inferior a 25 anos (9.7%) e de 55 e mais anos (7.7%), com baixo nível de habilitações, exercendo, consequentemente, as profissões menos qualificadas, localizados na região do Algarve (9.4%), em estabelecimentos de pequena dimensão e nos sectores de actividade como os de "Fab. de Papel e Edição" (11.6%), "Bens Alimentares e Tabaco" (9.7%), e de "Agricultura e Pesca" (9.6%). No entanto, se tomarmos em consideração o peso relativo deste grupo de trabalhadores no total, os sectores onde mais se destacam são o "Comércio" (16.5%), "Têxteis, Vestuário e Calçado" (16.1%) e a "Construção" (11.7%). 32 IV – Análise de resultados Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho – Mobilidade laboral Risco de desemprego Variáveis (%) (%) Total 100,0 3,8 Feminino 42,7 3,5 Masculino 57,3 4,0 1.Sexo 2.Escalões etários Menos de 25 anos 31,5 9,7 25-34 anos 23,0 2,6 35-44 anos 17,8 2,3 45-54 anos 13,6 2,9 55 e mais anos 14,1 7,7 Permanente 49,6 2,2 Não Permanente 50,4 13,1 Inferior ao básico 55,8 4,6 Básico (9º ano) 20,8 3,6 Secundário 15,4 2,9 Superior não universitário 4,7 3,7 Superior universitário 3,2 1,6 1-4 pessoas 24,8 6,3 5-9 pessoas 18,1 5,0 10-19 pessoas 5,0 1,4 20-49 pessoas 8,1 1,7 50-99 pessoas 10,9 3,5 100-249 pessoas 19,0 5,3 250 ou mais pessoas 14,0 3,4 Norte 41,8 4,0 Centro 13,8 4,0 LVT 32,5 3,0 Alentejo 4,1 4,2 Algarve 7,7 9,4 3.Vínculo 4.Habilitações 5.Escalões de dimensão 6. Regiões 33 IV – Análise de resultados Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho – Posto de trabalho 1.6- Posto de trabalho Os dados disponíveis sobre o tipo de trabalho que os trabalhadores realizam diariamente revelam que 43.6% contactam habitualmente com o Principais tipos de trabalho realizados habitualmente (resposta múltipla) público, 38.9% utilizam equipamento informático, Relaçõ es p úb licas 33.2% e 31.6% executam Eq uip ament o s info rmát ico s trabalho artesanal administrativo, e Trab . manual-artes anal Trab . ad minis t rat ivo respectivamente. Trab . manual-máq uinas Sup ervis ão d e o ut ro s t rab alhad o res 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 (%) 60.0 Quanto ao tipo de trabalho preferencialmente exercido por mulheres referem-se o contacto com o público (50.3%), a utilização do computador (51.3%) e o trabalho administrativo (53.2%). Por outro lado, o peso do emprego masculino continua a ser esmagador na execução de trabalhos do tipo manual-artesanal (60.8%), manual-máquinas (64.9%) e na supervisão de outros trabalhadores (73.6%). No tocante à situação no desempenho da profissão, a maioria dos trabalhadores executa o seu trabalho em cooperação com os colegas (43.3%) e só, mas com trabalhadores ao lado (35.4%). Tanto o trabalho isolado como o trabalho em equipa estão mais generalizados entre os trabalhadores dos "Quadros Superiores e Dirigentes de Empresas" e "Especialistas das Profissões Intelectuais". Além destas duas profissões, praticam trabalho solitário com maior frequência os "Operadores de instalações fixas, máquinas e trabalhadores da montagem" (25.8%) e os "Trabalhadores não qualificados"(24.5%). A maioria dos trabalhadores (56.3%) não efectua rotação regular de tarefas no decorrer de um dia normal de trabalho. A rotação de tarefas abrange, porém, 43.7% entre os quais 38.7% em função das necessidades da empresa com predomínio dos trabalhadores do sexo masculino. Desagregando os dados por ocupações profissionais, é curioso verificar que a rotação é maior nos dois extremos da estrutura profissional, ou seja, entre os "Quadros Superiores e Dirigentes de Empresas "(60.5%) e os "Trabalhadores não qualificados" (54.1%). Os aspectos positivos do posto de trabalho realçados com maior frequência pelos inquiridos foram o exercício, em si mesmo, da actividade laboral (27%), o bom ambiente de trabalho (12%) e o desenvolvimento das relações sociais (7%). 34 IV – Análise de resultados Caracterização do trabalhador e do posto de trabalho – Posto de trabalho De entre os que mais valorizaram o exercício actividade, sobressaem da Aspectos positivos do posto de trabalho os Responsalilidade, diversidade e realização prof issional indivíduos a partir dos 35 anos, Relações sociais possuidores do grau básico de escolaridade, Bom ambiente de trabalho exercendo Exercí cio da act ividade profissões no sector primário e Nenhum nas indústrias transformadoras. Nada a assinalar Os dois últimos aspectos, por outro lado, foram Não sabe/ Não responde mais 0 5 10 15 frequentemente referidos por 20 25 (%) 30 trabalhadores com menos de 35 anos, com a escolaridade de nível secundário (pessoal dos serviços / vendedores / administrativo e similares) e superior (profissionais de nível intermédio e especialistas das profissões intelectuais e científicas). Aspe ctos ne gativos do posto de trabalho Pouco espaço de trabalho Trabalho cansativo Nenhum Nada a ssinalar Não sabe/Não responde 0 5 10 15 20 25 30 35 (%) Os aspectos negativos mais vezes mencionados foram, o cansaço (10%) e o reduzido espaço de trabalho (8%). 35 IV – Análise de resultados Tempo de trabalho – Regimes de horário 2- Tempo de trabalho 2.1 - Regimes de horário Relativamente à distribuição dos trabalhadores pelos diferentes regimes de Distribuição percentual de trabalhadores segundo os regimes de horário horário em vigor nas empresas, refere-se Turnos 7% que 66% praticam o horário normal rígido, 26.9% o flexível, 6.9% o trabalho por turnos e 0.1% o Flexível 27% nocturno. Beneficiam, por outro lado, de isenção Rígido 66% horária 13.4% dos entrevistados. Desagregando os resultados por sexo, constata-se que o regime de horário rígido é mais frequente nas mulheres (74.2%) que nos homens (59.0%) ao contrário do horário flexível que é praticado por uma percentagem maior de homens (33.5%). Por escalões etários, observa-se uma progressiva redução da proporção de trabalhadores nos regimes de horário rígido, por turnos e nocturno à medida que a idade aumenta verificando-se a tendência oposta no regime de horário flexível. O horário por turnos é efectuado, maioritariamente, por homens já que o seu peso no total de trabalhadores abrangidos por este tipo de horário é de 57.7% e o trabalho nocturno, por sua vez, ocupa uma percentagem maior de mulheres (56.3%). Por profissão, o horário por turnos é mais frequente entre os operadores de instalações fixas, máquinas e similares (61.0%), trabalhadores da montagem (22.0%), pessoal de protecção e segurança (16.0%) e empregados de recepção, caixas, bilheteiros e similares (15%). 36 IV – Análise de resultados Tempo de trabalho – Regimes de horário Regimes de horário (%) Variáveis Normal Rígido Normal Flexível Total 100,0 100,0 66,2 Por turnos 26,9 100,0 Nocturno 6,9 100,0 0,1 1.Sexo Feminino 52,1 74,2 33,3 19,4 42,3 6,3 56,3 0,2 Masculino 47,9 59,0 66,7 33,5 57,7 7,4 43,7 0,1 Menos de 25 anos 13,9 75,4 7,1 15,7 15,8 8,9 _ _ 25-34 anos 34,6 67,5 31,8 25,3 34,2 7,0 64,7 0,3 35-44 anos 28,9 65,3 30,3 27,9 28,8 6,8 _ _ 45-54 anos 16,9 62,4 20,6 31,0 16,5 6,4 22,4 0,2 55 e mais anos 5,8 55,0 10,3 40,0 4,7 4,7 12,9 0,2 Permanente 86,1 70,8 85,6 21,8 80,7 7,3 72,5 0,1 Não Permanente 13,9 67,8 14,4 21,7 19,3 10,3 27,5 0,3 2.Escalões etários 3.Vínculo Horários de trabalho semanal (%) Menos de 25 horas Variáveis Total 100,0 1,3 25 - 39 horas 100,0 16,3 40 horas 41 - 49 horas 50 horas ou mais 100,0 60,2 100,0 14,4 100,0 7,8 1. Sexo Feminino 88,0 2,4 59,4 20,9 47,5 61,7 36,4 11,3 22,4 3,8 Masculino 12,0 0,3 40,6 12,3 52,5 59,0 63,6 17,1 77,6 11,3 Menos de 25 anos 16,8 1,8 7,3 9,8 14,2 69,9 12,7 14,9 5,7 3,7 25 - 34 anos 17,6 0,7 35,6 17,1 35,0 62,3 35,7 15,2 20,4 4,7 35 - 44 anos 22,8 1,0 31,5 17,6 28,0 57,9 28,3 13,9 35,9 9,6 45 - 54 anos 28,9 2,1 17,8 16,2 16,6 55,8 18,5 14,9 25,2 11,1 55 anos e mais 14,1 2,6 7,8 18,4 6,3 54,6 4,8 9,9 12,8 14,5 Permanente 75,2 1,2 84,8 17,5 86,9 64,3 81,1 13,0 86,1 4,1 Não Permanente 24,8 2,3 15,2 18,5 13,1 57,4 18,9 17,9 13,9 3,9 2.Escalões etários 3. Vínculo A nível sectorial, este tipo de horário está mais generalizado nas indústrias "Metalúrgicas de Base" (26.9%), de "Equipamento Eléctrico" (22.2%), de "Refinarias, Prod. Químicos e de Borracha" (19.1%) e "Alimentares e do Tabaco" (18.9%). Quanto aos trabalhadores que desenvolvem a sua actividade laboral de noite, 64.7% têm entre 25 e 34 anos, 40.4% trabalham nos "Serviços Colectivos", 34.0% nas indústrias "Alimentares e do Tabaco" e 22.4% na de "Hotelaria e Restauração". 37 IV – Análise de resultados Tempo de trabalho – Horário de trabalho semanal Este regime de horário é efectuado com maior frequência pelos operadores de máquinas e da montagem (34.0%), trabalhadores da metalurgia e metalomecânica (27.5%) e pelos trabalhadores não qualificados dos serviços e do comércio (22.4%). 2.2 Horários de trabalho semanal A maior parte dos trabalhadores (60.2%) realiza 40 horas de trabalho semanal, 16.3% entre 25 e 39 horas e 14.4% entre 41 e 49 horas. Nos dois extremos dos escalões de horário semanal estão 1.3% (menos de 25 horas) e 7.8% (50 horas ou mais) dos inquiridos Distribuição percentual de trabalhadores segundo as horas de trabalho semanal e os géneros. (%) podendo-se, portanto, concluir 70 que é maior a percentagem dos 60 que trabalham mais de 40 horas mulheres homens total de t rabalhadores 50 40 por semana (22.2%) do que 30 menos (17.6%). 20 10 0 M enos de 25 horas 25 - 39 horas 40 horas 41 - 49 horas 50 horas ou mais Nas mulheres, a maior percentagem (61.7%) situa-se nas 40 horas semanais e 85% trabalha até 40 horas por semana. Com efeito, de entre os que efectuam menos de 25 horas por semana, 88% são mulheres, 51.7% têm idades compreendidas entre os 35 e 54 anos e 75.9% trabalham a tempo parcial, preferencialmente, no "Comércio" (35.5%) e nos "Serviços Colectivos" (28.6%). Nos homens, a percentagem dos que trabalham 40 horas (59.0%) ou mais por semana é de 87.4% deduzindo-se, por isso, que o trabalho de longa duração atinge mais os homens do que as mulheres. Profissões com maiore s proporçõe s de trabalhadores com longos horários de trabalho (50 ou mais horas) Condut .veí culos, embarcações e out ro equip. pesado Agric. e trab. qualif. da agric. e pescas Prof is. de ní vel int ermédio do ensino Direct ores de pequenas empresas Quadros superiores da adm.pública 0 10 38 20 30 40 50 60 (%) IV – Análise de resultados Tempo de trabalho – Horas extraordinárias e trabalho ao fim de semana O horário semanal de 50 horas ou mais é, por conseguinte, praticado essencialmente por indivíduos do sexo masculino (77.6%), de idades compreendidas entre os 35 e 44 anos (35.9%), com vínculo laboral permanente (86.1%), empregues, em grande parte, na Hotelaria e Restauração (27.4%) e no Comércio (18.4%). Os trabalhadores agrícolas tendem igualmente a trabalhar horários muito longos (27%). Acresce referir que este horário de longa duração afecta mais os trabalhadores do Alentejo (18.4%), não obstante a maior parte dos trabalhadores abrangidos se encontrar nas regiões do Norte (37.3%) e de Lisboa e Vale do Tejo (36.1%). 2.3 - Horas extraordinárias e trabalho ao fim de semana. Realizam horas extraordinárias e trabalho ao fim de semana respectivamente, 33.6% e 29.1% da globalidade dos trabalhadores. No entanto, não recebem recompensa pelas horas ou dias extras, 16.8 % desse total ou seja, 37.4% dos trabalhadores em causa. Esta situação atinge, em particular, os indivíduos de 55 e mais anos (69.8%), com o nível de instrução superior universitário (58.3%) e politécnico (45.0%), profissionais de nível intermédio da vida e da saúde (89.4%), docentes do ensino secundário (70.8%), os dirigentes das pequenas empresas (67.1%) e trabalhadores agrícolas (60.6%), entre outras categorias profissionais. As horas extraordinárias são efectuadas por ambos os sexos em proporções muito próximas, quando considerados isoladamente, sendo mais frequente junto dos trabalhadores com menos de 25 anos (42.2%), com contratos não permanentes (37.0%), exercendo as profissões de agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pesca (52.3%), operadores de instalações fixas, máquinas e trabalhadores da montagem (44.2%) e dos operários artífices e trabalhadores similares (39.9%). Horas extraordinárias e trabalho ao fim de se mana por principais profissões Cond. Veí culos, emb. e oper.de equip.pesado e móvel Pessoal de prot ecção e segurança Emp. recepção, caixas e bilheteiros Agricult ores e t rab.qualif icados na agricult ura M anequins e vendedores Prof.de nível int ermédio de ciência f ísica e quí mica Prof. Saúde Direct ores e gerent es Trabalho ao f im de semana Horas ext raordinárias 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 39 IV – Análise de resultados Tempo de trabalho – Horas extraordinárias e trabalho ao fim de semana As regiões onde maiores proporções de trabalhadores fazem horas extra são o Alentejo (38.5%) e o Norte (38.0%). O trabalho ao fim de semana, por sua vez, atinge sobretudo os homens (32.2%), os trabalhadores pertencentes aos dois extremos da estrutura etária - inferior a 25 anos (33.4%) e de 55 ou mais anos (31.8%) - não permanentes (36.8%) sendo, sobretudo, realizado pelo pessoal dos serviços (68.8%) manequins e vendedores (70.2%) - pelos agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura (60.0%) e dirigentes das empresas (50.4%). Por regiões, salienta-se o peso expressivo dos que se encontram no Centro (36.6%), Alentejo (35.5%) e no Algarve (30.4%). Resta acrescentar que 51.2% dos trabalhadores por conta própria exercem a sua actividade profissional durante o fim de semana. Horas extraordinárias e trabalho ao fim de semana (%) Variáveis Total Horas extraordinárias Trabalho ao fim de semana 100,0 33,6 100,0 29,1 Feminino 45,6 33,0 40,6 25,5 Masculino 54,4 34,1 59,4 32,2 Menos de 25 anos 15,3 42,2 14,0 33,4 25-34 anos 38,0 37,7 33,9 29,2 35-44 anos 29,6 34,1 29,5 29,4 45-54 anos 12,2 22,9 15,0 24,5 55 e mais anos 4,9 23,6 7,6 31,8 1.Sexo 2.Escalões etários 3.Vínculo Permanente 83,7 32,2 79,9 24,8 Não Permanente 16,3 37,0 20,1 36,8 40 IV – Análise de resultados Tempo de trabalho – Trabalho a tempo parcial 2.4 - Trabalho a tempo parcial O trabalho a tempo parcial ocupa 3.5% do total de trabalhadores, 61.5% dos quais por opção pessoal e 21.3% por imposição da entidade patronal. Neste período de trabalho, a distribuição percentual dos géneros apresenta valores pouco divergentes estando, contudo, as mulheres em maioria (51.5%). No entanto, se atendermos ao conjunto de trabalhadores para quem o trabalho a tempo parcial constitui o único emprego, sobressai o peso esmagador das mulheres , de 85.1% aproximadamente. Trabalham a tempo parcial em maiores proporções indivíduos com contratos permanentes de trabalho (74.1%), entre 25 e 34 anos (31.6%) de idade. As regiões onde estes trabalhadores mais se concentram são as de Lisboa e Vale do Tejo (59.0%) e do Algarve (16.4%). As profissões mais comuns, neste grupo específico de trabalhadores, são as intelectuais e científicas (21.6%), as do pessoal dos serviços e vendedores (15.7%) e dos dirigentes das empresas (15.1%). A nível sectorial, o trabalho a tempo parcial regista maiores níveis de incidência nos Serviços Colectivos (27.6%), no Comércio (23.9%), Construção (11.4%) e na Hotelaria e Restauração (10.0%). Trabalho a tempo parcial Variáveis Percentagem de trabalhadores Total 100,0 3,5 Feminino 51,5 3,8 Masculino 48,5 3,1 Menos de 25 anos 9,7 2,7 25-34 anos 31,6 3,2 35-44 anos 23,1 2,7 45-54 anos 22,9 4,4 55 e mais anos 12,7 6,4 1.Sexo 2.Escalões etários 3.Vínculo Permanente 74,1 2,5 Não Permanente 25,9 5,2 Norte 10,4 0,9 Centro 11,0 2,9 Lisboa e V.do Tejo 59,0 5,0 Alentejo 3,3 3,1 Algarve 16,4 18,2 4.Regiões 41 IV – Análise de resultados Tempo de trabalho – Ausências ao trabalho 2.5. - Ausências ao trabalho Nos três meses precedentes à data de realização do inquérito, 21.6% da população observada declarou ter faltado ao trabalho por motivo de doença (47.2%), para cuidar de pessoas dependentes (19.6%) e por razões que se prendem com as condições de trabalho (1.8%), entre outras. Dos inquiridos, 17.3% (80.0 % das faltas) ausentaram-se entre 1 e 5 dias e 4.3% por um período superior. Além disso, os dados revelam que as mulheres (13.2%) faltam mais vezes ao trabalho do que os homens (8.4%) bem como os que têm contratos permanentes (17.4%). Por escalões etários, os níveis de absentismo tendem a ser mais elevados entre os mais jovens - 35.3% nos que têm menos de 25 anos e 25.1% entre 25 e 34 anos - decrescendo com o avanço da idade. Se a análise incidir sobre cada nível de escolaridade constata-se que os que se ausentam mais do trabalho são os trabalhadores licenciados (23.6%) seguidos dos que têm o nível básico de escolaridade (22.0%). Sectores de actividade com maiores níveis de absentismo Refinarias, Produtos Quí micos e Borracha 29.2 Fab. Aut omóveis e M at . Transport e 29.4 Têxt eis, Vest uário e Calçado 29.8 Fab. Produtos M etálicos 31.4 Fab. Equipamento Eléct rico 36.6 0 10 20 30 40 (%) Esta tendência encontra-se igualmente reflectida nas categorias profissionais que registam níveis de absentismo mais elevados, designadamente as dos operários de máquinas e da montagem (28.9%), trabalhadores não qualificados (28.7%) e dos especialistas das profissões intelectuais e científicas (22.8%). 42 IV – Análise de resultados Tempo de trabalho – Ausências ao trabalho Ausências ao trabalho (%) Total Variáveis Total De 1 a 5 dias Mais de 1 semana 100,0 21,6 100,0 17,3 100,0 4,3 Feminino 61,0 28,4 60,4 22,5 63,5 5,9 Masculino 39,0 15,7 39,6 12,8 36,5 2,9 Menos de 25 anos 19,9 35,3 21,0 29,8 15,6 5,5 25-34 anos 39,3 25,1 40,9 21,0 32,6 4,1 35-44 anos 23,7 17,6 22,3 13,2 29,7 4,4 45-54 anos 13,6 16,4 12,5 12,1 18,1 4,4 55 e mais anos 3,5 10,8 3,3 8,3 4,0 2,5 Permanente 82,7 19,4 80,4 17,8 91,9 5,0 Não Permanente 17,3 4,1 19,6 25,6 8,1 2,6 Inferior ao Básico 46,0 21,7 44,1 16,6 54,3 5,1 Básico (9º ciclo) 22,0 22,0 21,8 17,5 22,4 4,5 Secundário 19,5 21,2 20,1 17,5 17,3 3,7 Não Universitário 3,9 17,7 4,1 14,9 3,1 2,8 Universitário 8,5 23,6 9,9 22,0 2,9 1,6 Norte 44,9 24,6 43,9 19,3 48,7 5,3 Centro 11,8 19,6 12,2 16,1 10,3 3,4 Lisboa e V.do Tejo 37,6 19,9 38,0 16,1 35,7 3,8 Alentejo 3,8 22,2 3,8 17,8 3,7 4,4 Algarve 2,0 14,1 2,1 11,9 1,6 2,2 1.Sexo 2.Escalões etários 3.Vínculo 4.Habilitações Superior 5.Regiões 43 IV – Análise de resultados Condições físicas de trabalho – Movimentos ou posturas fatigantes 3. Condições físicas de trabalho e exposição a riscos 3.1 Movimentos ou posturas fatigantes As queixas mais comuns relacionadas com o esforço físico despendido durante a execução do trabalho são, permanecer muito tempo em pé (44.5%), manter outras posturas de trabalho penosas ou fatigantes (20.5%), efectuar deslocações a pé frequentes ou de longa duração (18.9%) e executar tarefas Distribuição percentual de trabalhadores segundo as condições físicas do exercício de actividade M uit o t empo de pé 44.5 20.5 M uit o t empo numa postura penosa Frequent es deslocações a pé 18.9 Taref as repetit ivas e monót onas 18.9 Levant ar object os pesados 18.4 repetitivas e monótonas (18.9%). 0 10 20 30 40 (%) 50 O quadro apresentado nas páginas, permite uma visão geral dos principais sectores de actividade, ocupações profissionais e certas categorias de trabalhadores mais expostas a cada um dos cinco principais riscos ergonómicos. As conclusões respeitantes à generalidade dos trabalhadores sujeitos a condições difíceis de trabalho, sintetizam-se do seguinte modo: § Sexo Maioritariamente atingido por condições ergonómicas desconfortáveis é o trabalhador do sexo masculino, excepto na execução de tarefas repetitivas e monótonas cuja incidência é maior nas mulheres trabalhadoras, ocupadas em maior número, nas indústrias "Têxteis, do Vestuário e do Calçado". § Duração do trabalho Os trabalhadores com horários de longa duração, especialmente de 50 horas ou mais, são o grupo que com maior frequência se expõe a posturas ou movimentos fatigantes. § Regime de horário O trabalho por turnos apresenta os mais altos níveis de exposição a condições físicas de trabalho desfavoráveis. 44 IV – Análise de resultados Condições físicas de trabalho – Movimentos ou posturas fatigantes § Ocupações profissionais Os mais vulneráveis a posições ou movimentos cansativos são os trabalhadores não qualificados, os operadores de instalações fixas, máquinas e trabalhadores da montagem, operários, artífices e outros trabalhadores similares e os agricultores e trabalhadores qualificados da Agricultura e Pesca. Exposição a movimentos e posturas fatigantes segundo a duração do trabalho e o regime horário (%) Variáveis Total Muito tempo de pé 100,0 44,5 Muito tempo noutra postura fatigante 100,0 20,5 Tarefas repetitivas e monótonas 100,0 18,9 Frequentes deslocações a pé Levantar/deslocar objectos pesados 100,0 18,9 100,0 18,4 6,2 Escalões de horas semanais Menos de 25 H 0,9 30,6 0,9 14,3 1,6 23,1 0,7 10,5 0,4 25 H - 39 H 8,9 24,4 12,4 15,6 10,8 12,5 10,2 11,8 8,1 9,2 40 H 62,1 45,9 65,7 22,3 70,2 22,0 57,8 18,1 63,9 19,6 41 H - 49 H 17,6 54,3 12,7 18,1 12,7 16,6 20,1 26,4 15,4 19,7 50 H ou mais 10,5 59,7 8,3 21,7 4,7 11,4 11,2 27,0 12,1 28,5 Normal rígido 71,1 47,9 67,1 20,8 74,4 21,2 70,9 20,3 67,9 18,9 Normal flexível 17,4 28,7 26,8 20,4 11,9 8,3 18,2 12,7 21,5 14,7 Por turnos 11,3 72,8 6,1 18,3 13,7 37,4 10,9 29,9 10,4 27,7 Nocturno 0,2 66,0 - - - - - - 0,2 27,5 Regime de horário 45 IV – Análise de resultados Condições físicas de trabalho – Movimentos ou posturas fatigantes Exposição a movimentos ou posturas fatigantes Especificação Trabalhadores expostos (%) Principais sectores de actividade - CAE Rev.2 (%) "Madeira, Cortiça e Mobiliário" (77,8) "Hotelaria e Restauração" (75,8) "Prod. Minerais não Metálicos" (66,3) Muito tempo de pé 44,5 "Fab. Prod. Metal.e Equipamento" (65,3) "Ind. Alimentares e do Tabaco" (58,5) "Automóveis e Mat. Transporte (57,1) "Serviços Colectivos" (49,1) "Têxteis, Vest.e Calçado" (48,3) "Electricidade, Gás e Água" (41,3) Muito tempo noutra postura fatigante 20,5 "Transportes" (30,3) "Construção" (25,1) "Têxteis, Vestuário e Calçado" (38,4) Tarefas repetitivas e monótonas 18,9 "Fab. Equipamento Eléctrico" (31,8) " Refinarias, Prod. Químicos e Borracha (30,9) "Minerais não Metálicos" (28,7) "Ind.Metalúrgicas de Base" (36,3) "Agricultura e Pesca" (36,0) Frequentes deslocações a pé e de longa duração 18,9 "Actividades Imobiliárias" (32,1) "Madeira, Cortiça e Mobiliário" (30,3) "Alimentares e Tabaco" (27,1) " Ind.Metalúrgicas de Base" (38,8) "Correios e Telecomunicações" (34,3) Levantar ou deslocar objectos pesados 18,4 "Agricultura e Pesca" (33,7) "Alimentares e Tabaco" (29,2) "Construção" (28,3) "Produtos Met. e Equipamento (27,7) 46 IV – Análise de resultados Condições físicas de trabalho – Movimentos ou posturas fatigantes Exposição a movimentos ou posturas fatigantes Principais categorias profissionais - CNP - 2 dígitos (%) Operários e trab. similares das ind.extractivas e const. civil (86,0) Outros grupos mais expostos (%) Sexo: Idades: Pessoal dos serv. directos, protecção e segurança (85,6) Vínculo: Masculino (50,0) 45-54 anos (50,6) Menos de 25 anos (48,6) 50 ou mais anos (48,6) Não permanente (47,5) Trab. não qualificados, const. civil e obras públicas (76,3) empresas: 5 - 9 pessoas (52,9) 1 - 4 pessoas (52,2) Trab.metalurgia, metalomecânica e similares (73,9) Condutores de veículos e embarcações (47,4) Regiões: Alentejo (55,9) Norte (50,9) Vínculo: Não permanente (27,3) Regiões : Profissionais de nível intermédio do ensino (39,6) Outros operários, artífices e trab. similares (42,9) Sexo: Idades: Algarve (27,4) Centro (26,3) Feminino (21,0) 25-34 anos (22,7) Trab. não qualificados da const. civil e ind. extractivas (40,4) empresas : 100 ou mais pessoas (24,1) Operários de máquinas e trab. montagem (39,7) Região : Agricultores e trabalhadores qualificados da Agr. e Pesca (61,4) Norte (27,4) Sexo: Masculino (22,8) Idades: 45-54 anos (24,7) Região: Norte (26,9) Trabalhadores não qualificados da const. civil e ind.transformadoras (39,3) Trab. não qualificados dos serviços e comércio (31,8) Operadores de máquinas e trab.montagem (30,9) Agricultores e trabalhadores qualificados da Agr. e Pesca (47,2) Sexo: empresas: Masculino (24,2) 1-4 pessoas (30,5) Operários, artífices e trab. similares da const. civil e ind. extractivas (54,8) Regiões: Operadores de instalações fixas e similares (39,4) 47 Centro (27,4) Alentejo (22,5) IV – Análise de resultados Condições físicas de trabalho – Exposição a ruídos 3.2 Exposição a ruídos Durante o desempenho do seu trabalho, cerca de 38.3% dos respondentes declararam estar sujeitos, pelo menos algumas vezes, a ruídos fortes ou agudos, que afectam 13.1% na sua capacidade auditiva a ponto de não ouvirem uma pessoa a 2 ou 3 metros, ou ser necessário elevar a voz para comunicarem. A exposição permanente a ruídos fortes ou agudos, abrangendo 10.7% da globalidade dos trabalhadores, é maior entre os trabalhadores permanentes (11.6%), com menos de 25 anos (14.6%), que se encontram nas regiões do Norte (13.7%) e Centro (13.7%), inseridos em ocupações como as dos " Operadores de Máquinas e Trabalhadores de Montagem" (33.5%), " Outros Operários e Artífices" (31.7%) e dos "Trabalhadores da Metalurgia, Metalomecânica e outros similares" (20.3%). Também se verificaram maiores percentagens de trabalhadores sujeitos ao ruído permanente nas empresas com 20 ou mais pessoas ao serviço (14.8%) e nas actividades das indústrias de "Fabricação de Madeira, Cortiça e Mobiliário" (27.4%), "Têxteis, Vestuário e Calçado" (25.7%) e na de "Fabricação de Automóveis e Material de Transporte" (25.2%). O ruído permanente atinge, em valores percentuais muito próximos, os dois sexos, (10.1%, no caso das mulheres e 11.2%, nos homens), registando níveis de incidência maiores o grupo de trabalhadores cuja duração semanal de trabalho é de 40 horas e realizam o trabalho por turnos (23.0%). Durante o seu tempo de trabalho, os trabalhadores que com maior frequência não ouvem alguém a 2 ou 3 metros de si por causa do ruído, representando 3.3% do universo, são os de idade superior a 45 anos (5.2%), ocupados em empresas com mais de 10 pessoas ao serviço (4.4%), na região Centro (4.7%), com as profissões dos "operadores de máquinas e montadores" (10.6%) "outros operários e artífices" (8.8%) e dos " trabalhadores da metalurgia, metalomecânica e outros similares"(6.8%). 48 IV – Análise de resultados Condições físicas de trabalho – Exposição a ruídos Exposição a ruídos fortes e agudos (%) Não ouve uma pessoa a 3 metros devido ao ruído Variáveis Exposição permanente Total 100,0 10,7 100,0 3,3 1.Sexo Feminino Masculino 43,8 56,2 10,1 11,2 43,4 56,6 3,0 3,4 2.Escalões etários Menos de 25 anos 25-34 anos 35-44 anos 45-54 anos 55 e mais anos 16,7 30,2 25,8 20,8 6,5 14,6 9,5 9,4 12,4 10,1 11,1 24,0 25,1 28,7 11,2 3,0 2,3 2,8 5,2 5,3 3.Vínculo Permanente Não permanente 88,0 12,0 11,6 9,4 87,2 12,8 3,5 3,1 4.Escalões de dimensão 1-4 pessoas 5-9 pessoas 10-19 pessoas 20-49 pessoas 50-99 pessoas 100-249 pessoas 250 ou mais pessoas 8,1 5,0 6,4 23,2 15,7 20,5 21,0 5,8 3,9 5,1 13,9 14,5 16,2 14,8 1,7 0,7 17,9 25,3 16,0 19,2 19,2 0,4 0,2 4,4 4,6 4,5 4,6 4,1 5.Regiões Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve 50,7 16,7 28,9 1,2 2,6 13,7 13,7 7,6 3,5 8,8 33,5 18,8 41,6 2,6 3,5 2,8 4,7 3,3 2,3 3,6 6.Profissões mais expostas (CNP a 2 dígitos) montagem 22,4 Outros operários e artífices Trab. da metalurgia, metalomecânica e similares 23,9 12,5 33,5 31,7 20,3 23,2 21,9 13,8 10,6 8,8 6,8 49 IV – Análise de resultados Condições físicas de trabalho – Exposição a outros factores de risco 3.3 Exposição a outros factores de risco O primeiro agente de risco mais frequentemente referido pelos entrevistados (23.8%), foi o de respirar produtos tóxicos ou nocivos à saúde tais como gases, vapores, fumos e poeiras. Seguem-se-lhe outras fontes de risco relacionadas predominantemente com a segurança física, como de ferimento em máquinas (21.1%), ferimento com materiais de trabalho (17.4%), de ser atingido pela queda ou projecção de materiais (11.7%) e de vir a sofrer de acidentes de circulação (10.2%). O quadro sinóptico a seguir apresentado, contém as informações-chave que permitem identificar os grupos mais sujeitos a cada um dos riscos aí referenciados devendo ser destacados os aspectos mais relevantes segundo determinadas características dos trabalhadores, abaixo discriminadas. § Sexo: masculino; § Duração do trabalho: 40 horas ou mais; § Profissões: - Operários, artífices das indústrias extractivas e da construção civil; - Trabalhadores da metalurgia e da metalomecânica e outros similares; - Trabalhadores não qualificados da construção civil e indústrias transformadoras; § Sectores de actividade: - Indústrias Metalúrgicas de Base - Indústrias Extractivas - Fabricação de Automóveis e Material de Transporte Se, por outro lado, tomarmos em consideração o peso relativo dos trabalhadores de cada sector de actividade no total dos entrevistados, constata-se que é o sector da Construção o que apresenta com maior constância níveis significativos de exposição aos diferentes factores de risco considerados no quadro em apreço. 50 IV – Análise de resultados Condições físicas de trabalho – Exposição a outros factores de risco Exposição a factores de risco segundo a duração do trabalho e o regime horário Variáveis Total Respirar produtos tóxicos ou nocivos à saúde (%) 100,0 Ferimento em máquinas (%) Ferimento com ferramentas de trabalho (%) Ser atingido pela queda ou projecção de materiais (%) 23,8 100,0 21,1 100,0 17,4 100,0 11,7 Acidentes de circulação (%) 100,0 10,2 5,9 Escalões de horas semanais Menos de 25 H 0,2 4,5 0,2 2,6 0,4 5,7 0,4 3,7 0,7 25 H - 39 H 8,8 12,8 4,2 5,5 4,5 4,9 4,6 3,3 11,0 6,9 40 H 69,3 27,4 72,1 25,2 72,4 21,0 71,9 14,0 52,0 8,8 41 H - 49 H 12,2 20,3 12,6 18,4 13,0 15,8 16,5 13,4 19,6 13,8 50 H ou mais 9,4 28,5 10,9 29,3 9,6 21,4 6,7 10,1 16,7 21,7 Regime de horário Normal rígido 71,1 25,6 70,8 22,6 75,0 19,8 70,4 12,5 49,6 7,6 Normal flexível 18,2 16,1 15,6 12,2 17,0 11,0 20,2 8,8 40,4 15,2 Por turnos 10,6 36,7 13,2 40,3 7,8 19,6 9,2 15,6 9,6 14,2 Nocturno 0,1 12,9 0,4 61,5 0,2 27,5 0,3 27,5 0,4 27,5 51 IV – Análise de resultados Condições físicas de trabalho – Exposição a outros factores de risco Exposição a factores de risco Factores de risco Trabalhadores expostos (%) Principais sectores de actividade - CAE Rev.2 (%) "Minerais não Metálicos" (65,1) "Ind. Extractiva" (53,7) Respirar prod. tóxicos ou nocivos á saúde 23,8 "Madeira, Cortiça e Mobiliário" (52,6) "Metalúrgicas de Base" (47,6) "Automóveis e Mat. de Transporte" (44,7) "Metalúrgicas de Base" (46,6) "Madeira, Cortiça e Mobiliário" (45,4) Ferimento em máquinas 21,1 "Prod. Metálicos e Equipamento" (42,1) "Têxteis, Vestuário e Calçado" (40,3) "Automóveis e Mat. de Transporte" (34,3) "Madeira, Cortiça e Mobiliário" (48,7) Ferimento com ferramentas de trabalho 17,4 "Metalúrgicas de Base" (42,2) "Prod. Met. e Equipamento" (37,0) "Construção" (31,1) Ser atingido pela projecção ou queda de materiais 11,7 "Metalúrgicas de Base" (27,2) "Ind.Extractiva" (26,6) "Ind. Extractiva" (37,4) Acidentes de circulação 10,2 "Agricultura e Pesca" (22,9) "Transportes" (22,1) 52 IV – Análise de resultados Condições físicas de trabalho – Exposição a outros factores de risco Exposição a factores de risco Outros grupos mais expostos (%) Principais categorias profissionais - CNP 2 dígitos (%) Operadores de inst fixas, e trab. similares (73,5) Sexo: Masculino (29,4) Mecânicos de precisão, oleiros, vidreiros e trab. artes gráficas (64,9) Idades: 45-54 anos (30,0) Operários, artífices das ind.extractivas e construção civil (52,6) Vínculo: Permanente (24,7) Trab. metalurgia e similares (49,9) Região: Sexo: Operários, artífices e trab.similares das ind. extractivas e const. Civil (61,7) Idades : Outros operários, artífices e similares (55,4) Vínculo: Trab. metalurgia e similares (54,9) Dimensão das empresas: Região: Operários, artífices e trab.similares da ind.extractivas e const. civil ( 59,0) Sexo: Trab. metalurgia e similares (58,7) Dimensão das empresas: Trab não qualificados da agricultura e pesca (42,5) Região: Operários, artífices e trab.similares das ind. extractivas e const. civil (47,8) Sexo: Trab. metalurgia e similares (35,2) Região : Centro (32,2) Masculino (27,3) Menos de 25 anos (23,5) Permanente (20,5) 50-99 pessoas (24,5) Norte (28,7) Masculino (24,3) 1-4 pessoas (25,9) Alentejo (24,8) Masculino (17,6) Alentejo (24,0) Condutores de veículos e embarcações (27,3) Condutores de veículos e embarcações (79,9) Sexo: Prof. de nível intermédio do ensino (42,9) Dimensão das empresas: Agricultores e trabalhadores qualificados da ag. e pesca (41,7) Região: 53 Masculino (16,7) 10-19 pessoas (16,5) 1-4 pessoas (15,3) Alentejo (15,8) IV – Análise de resultados Lesões profissionais 4. Lesões profissionais Declararam ter sofrido acidentes de trabalho, pelo menos uma vez ao longo da sua vida profissional, 19.4% dos trabalhadores entrevistados e acidentes de trajecto 8.4%, tendo, estes dois tipos de acidentes, sido provocados, principalmente, pela distracção, condições de segurança insuficientes e falha técnica. Acidentes profissionais (%) Acidentes de trabalho Acidentes de trajecto Não 80,6 91,6 Sim 19,4 8,4 12,9 7 Uma vez Duas vezes 3,8 0,7 Três vezes ou mais 2,7 0,7 Dos acidentes profissionais (de trabalho e de trajecto), 51.1% provocaram ausências superiores a 3 dias tendo sido os homens (36.5%) as principais vítimas. Como consequências mais graves destes acidentes, 1.4% do conjunto de trabalhadores tiveram condições especiais de trabalho e 3.7% receberam uma pensão ou indemnização. Convém acrescentar que não sofreram de qualquer incapacidade 12.3% dos entrevistados, ou seja, 48.8% dos acidentados. Quanto às profissões dos trabalhadores em causa (inactivos por um período superior a 3 dias), destacam-se as dos condutores de veículos, embarcações e outros equipamentos pesados e móveis (76.6%), trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústrias transformadoras (75.5%) e dos mecânicos de precisão, oleiros, vidreiros, artesãos e trabalhadores das artes gráficas (69.9%). A nível regional os mais atingidos por acidentes de trabalho foram os trabalhadores do Alentejo (23.5%), Centro (23.2%) e do Norte (21.3%). 54 IV – Análise de resultados Lesões profissionais Numa perspectiva da incidência, em cada sector de actividade, de acidentes profissionais associados a períodos de inactividade superiores a 3 dias, sobressaem as indústrias da "Madeira, Cortiça e Mobiliário" (77.9%), "Refinarias, Sectores de actividade com maiores proporções de trabalhadores acidentados (inactividade superior a 3 dias) Produtos Químicos e Borracha" (73.2%), e a de "Produção de Minerais Automóveis e M at erial de Transport e não 63.7 Prod. M at eriais Não M etálicos Metálicos" (64.8%). 64.8 Ref inarias, Produt os Quí micos e Borracha 73.2 77.9 M adeira, Cort iça e M obiliário Têxteis, Vest uário e Calçado 61.6 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 (%) Padecem de doenças profissionais cerca de 1.8% da população inquirida, nomeadamente de lesões traumáticas cumulativas (48.8%), problemas auditivos (10.1%) e tensões psicológicas (9.8%). As causas mais frequentemente invocadas foram as insuficientes condições de segurança (26.8%), o stress (15.7%) e o cansaço (13.1%). Não se notam desfasamentos muito significativos nas proporções entre homens (51.4%) e mulheres (48.6%), vítimas de doenças profissionais. No entanto, relativamente a doenças que provocaram inactividade por um período superior a 3 dias a 31.6% dos doentes profissionais, verifica-se a predominância das mulheres (20.4% contra 11.1% nos homens). Em relação aos que sofrem de doenças profissionais, 44.3% distribuem-se pelos sectores dos Têxteis, Vestuário e Calçado (15.4%), Comércio (11.6%) Hotelaria e Restauração (10.3%) e das Indústrias Alimentares e do Tabaco (7.0%). As profissões mais comuns junto destes trabalhadores são as de empregados de escritório (25.7%), trabalhadores da metalurgia, metalomecânica e trabalhos similares (13.6%), outros operários, artífices e trabalhadores similares (13.0%) e dos operadores de máquinas e trabalhadores da montagem (10.8%). Vale a pena salientar que 10.7% dos profissionais de nível intermédio de ensino sofrem de doenças profissionais. De referir ainda que na região de Lisboa e Vale do Tejo encontram-se 50.3% dos trabalhadores em apreço. 55 IV – Análise de resultados SHST – Serviços de medicina, de higiene e saúde no trabalho 5. Segurança, higiene e saúde no trabalho 5.1 - Serviços de medicina, de higiene e saúde no trabalho A questão relativa à prestação de serviços de medicina do trabalho na empresa obteve 64.6% de respostas afirmativas enquanto que a referente à prestação de serviços de segurança e higiene no trabalho, atingiu 68.4% do total. Serviços de medicina, de higiene e saúde no trabalho (%) Serv. de medicina do trabalho Serv. de higiene e segurança no trabalho Exames médicos regulares 82.1 - Serviços internos 33.1 68.7 Serviços externos 61.9 29.2 5 2.2 74.4 78.6 Serviços interempresas Funcionam bem Nos estabelecimentos onde são prestados serviços de medicina do trabalho, 82.1% dos trabalhadores confirmaram a existência de exames médicos regulares, com realce para os sectores da "Hotelaria e Restauração" (78.1%) e da "Construção" (71.8%). Quanto ao conjunto de trabalhadores para quem os exames médicos, nos seus locais de trabalho, são irregulares (17.8%), destacam-se os que se encontram nos Têxteis, Vestuário e Calçado (39.4%). Exames médicos irregulares por principais sectores de actividade Serv. Co lectivo s 34.5 Info rmática, I&D e Serv.Empresas 28.2 P ro d. M etálico s e Equip. 22.4 33.7 M etalúrgicas de B ase Têxteis, Vest. e Calçado 39.4 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 (%) Os trabalhadores que com menor frequência assinalaram a existência destes dois tipos de serviço pertencem aos sectores de actividade abaixo indicados. 56 IV – Análise de resultados SHST – Serviços de medicina, de higiene e saúde no trabalho Serviços de medicina, de higiene e saúde no trabalho (%) Serv. de medicina do trabalho Serv. de higiene e segurança no trabalho Comércio 48,6 57,1 Serviços Colectivos 49,8 n.a. Imobiliárias e Aluguer de Máquinas 54,3 n.a. Agricultura e Pesca 54,8 51,8 Construção 57,3 57,2 Têxteis, Vestuário e Calçado 58,7 n.a. Acresce referir que a proporção de trabalhadores beneficiários dos serviços em referência, apresenta a tendência para crescer à medida que a dimensão das empresas aumenta, sendo as regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Centro aquelas que registam as percentagens mais elevadas de respostas positivas. S erviços de medicina, higiene e segurança no trabalho segundo o escalão de dimensão do estabelecimento (%) 100 Serv. medicina 80 Serv. Hig. Segurança 60 40 20 0 1 a 4 pessoas 5 a 9 pessoas 10 a 19 pessoas 20 a 49 pessoas 50 a 99 pessoas 100 a 249 pessoas 250 ou mais pessoas Tot al 5.2 - Outros meios de prevenção de riscos laborais 5.2.1 - Simulações para situações de emergência De acordo com 19.9% dos respondentes, são realizadas simulações para situações de emergência nos respectivos locais de trabalho, em particular nos sectores de "Equipamento Eléctrico" (60.2% das respostas), "Electricidade, Gás e Água" (46.6%), "Refinarias, Produtos Químicos e Artigos de Borracha" (41.3%) e "Fabricação de Automóveis e Material de Transporte" (40.9%). 57 IV – Análise de resultados SHST – Outros meios de prevenção de riscos laborais Relativamente às respostas negativas (73.2%), chama-se a atenção para as elevadas percentagens de trabalhadores dos sectores de actividade mais sujeitos a riscos laborais, especificados no gráfico abaixo. Principais sectore s de actividade onde não se realizam simulações para situaçõe s de e me rgência 79.4 Têxteis, Vest uário e Calçado Const rução 79.9 M adeira, Cort iça e M obiliário 80.2 82.2 Prod.M etálicos e de Equip. 88.7 M inerais Não M et álicos 87.7 Agricult ura e Pesca 40 60 80 100 (%) 5.2.2 - Informação sobre riscos profissionais Mais de metade da população inquirida (53.2%) declarou existir informação sobre riscos laborais nos seus postos de trabalho principalmente em actividades como, as indústrias "Metalúrgicas de Base" (92.5%), de "Electricidade, Gás e Água" (90.4%), de "Fabricação de Equipamento Eléctrico (88.2%), "Automóveis e Material de Transporte" (88.2%) e de " Refinarias, Produtos Químicos e Artigos de Borracha" (80.0%). Não existe este tipo de informação para 41.5% dos trabalhadores, repartidos pelas indústrias "Têxteis, Vestuário e Calçado" (42.5%) e da "Construção Civil" (39.3%). 5.2.3 - Equipamentos de protecção Segundo as respostas obtidas, 84.9% da população entrevistada dispõe de equipamento de protecção colectiva nos respectivos estabelecimentos. Dos que responderam negativamente (11.8%), destacam-se os que se encontram na "Agricultura e Pesca" (49.9%), "Actividades Imobiliárias e de Aluguer de Máquinas" (45.9%), no "Comércio" (21.2%) e na "Construção" (20.2%). O uso do equipamento de protecção individual durante o desempenho da actividade abrangeu 29.5% dos entrevistados, correspondendo a 2.4% aqueles que não dispõem deste tipo de equipamento devido 58 IV – Análise de resultados SHST – Outros meios de prevenção de riscos laborais ao desleixo da empresa, por não ser de uso obrigatório ou por ser muito dispendioso, entre outros motivos referenciados. Equipamentos de protecção individual (%) Dispõe e utiliza 29,5 Dispõe e não utiliza 6,1 Não dispõe 2,4 Não sabe se existem 1,2 Não se aplica à actividade ou profissão 60,8 Os níveis de utilização do equipamento de protecção individual são maiores em actividades como as indústrias " Metalúrgicas de Base" (68.4%), de "Minerais Não Metálicos" (58.8%) e de "Refinarias, Produtos Químicos e Artigos de Borracha" (57.5%). Sectore s de actividade com maiores níve is de utiliz ação de equipame nto de protecção individual Const rução Ind. Aut omóveis e M at .de Transp. Ind. Produt os M et álicos e Equip. Ind. M etalúrgicas de Base Ind. M inerais Não M et álicos Ref ., Quí mica e Borracha Ind. Aliment ares e Tabaco Ind.Ext ract ivas 0 20 40 60 80 (%) 5.3 - Formação em higiene e saúde no trabalho Nos dois anos anteriores ao período de referência do inquérito (Jan. 99 - Dez 00), 9.7% dos respondentes frequentaram cursos sobre higiene e saúde no trabalho sobressaindo a região do Algarve (24%) com o mais elevado nível de frequência em contraste com a região do Alentejo onde se verificou o nível mais baixo (3%). 59 IV – Análise de resultados SHST – Formação em higiene e saúde no trabalho Por sector de actividade, os mais beneficiados foram os trabalhadores ocupados nas indústrias de "Equipamento Eléctrico" (33.6%), "Metalúrgicas de Base" (33.4%), "Electricidade, Gás e Água" (26.7%) e de "Automóveis e Material de Transporte" (25.5%). As profissões que registaram os mais elevados níveis de frequência de cursos no âmbito da prevenção de riscos laborais foram, as dos especialistas das ciências da vida e profissionais de saúde (58.7%), operadores das instalações fixas e similares (29.0%) e dos docentes do ensino secundário, superior e outras profissões similares (24.2%). Profissões com níveis mais elevados de frequência do curso de higiene e saúde no trabalho. Oper.máquinas e t rab. mont agem M anequins, vendedores e demonst radores Outros t écn.e prof . nível int ermédio Operadores de inst.f ixas e similares Técn. e prof . nível int erm.ciên. f ís. e quí m. Doc.ens. secund. , sup.e prof . similares Espec.ciências da vida e prof . saúde Espec.ciências f í sicas, mat em.e eng. 0 10 20 30 40 50 60 (%) 70 Por escalão de dimensão dos estabelecimentos, nota-se uma maior taxa de participação em cursos deste tipo, por parte de trabalhadores ao serviço de empresas com mais de 100 pessoas (15.7%). Pelo contrário, surgem com percentagens mais baixas as empresas que empregam entre 5 e 19 pessoas (4.8%). 6. Condições sociais de trabalho Da análise dos benefícios sociais atribuídos pelos estabelecimentos, depreende-se que uma ampla maioria de trabalhadores (83.7%) recebe o subsídio de refeição, enquanto 24.4% usufrui de prémios de produtividade e 16.7% do subsídio de transporte. Analisando a distribuição dos benefícios sociais por ramo de actividade, constata-se que o subsídio de refeição é auferido pela totalidade dos trabalhadores empregues nos sectores da "Electricidade, Gás e Água" e dos "Correios e Telecomunicações" enquanto as percentagens mais baixas se verificam na 60 IV – Análise de resultados Condições sociais de trabalho "Agricultura e Pesca" (53.0%) e "Actividades Imobiliárias e Aluguer de Máquinas" (53.8%). Por outro lado, os prémios de produtividade atingem proporções mais elevadas nas "Actividades Financeiras" (64.8%), "Correios e Telecomunicações" (57.4%) e "Indústrias Metalúrgicas de Base" (45.9%). Do subsídio de transporte beneficiam, em percentagens mais altas, os trabalhadores da "Construção" (33.7%), dos "Transportes" (32.0%) e "Informática, I&D e Serviços às Empresas" (29.2%). No que respeita a serviços de apoio social, 42.1% declararam dispor do serviço de refeitório, 30.5% do serviço de bar e 23.2% de meios de transporte do estabelecimento, distinguindo-se, neste último grupo, os trabalhadores da Construção Civil (50.4%). Da população trabalhadora, 77% gasta diariamente menos de 30 minutos no trajecto casa-emprego e 17.5% entre 30 minutos e 1 hora. Verifica-se também que nos distritos de Lisboa e do Porto são significativas as percentagens dos que demoram entre 30 minutos e 1 hora no mesmo trajecto, sendo de 37.0% e 35.6%, respectivamente. A distância percorrida entre o domicílio e o local de emprego é, para 67.4% dos trabalhadores entrevistados, inferior a 10 km ao passo que para 24.6% situa-se entre 10 e 25 km. O meio de transporte mais utilizado é o automóvel (56.3%), seguido do transporte público (18.5%). Em termos relativos, são as mulheres que mais utilizam o transporte público (65.4%) e fazem o trajecto a pé (52.7%). Por outro lado, é menor a percentagem de mulheres que têm ao seu dispor o transporte da empresa (33.5% contra 66.5% nos homens). 61 Inquérito de Avaliação das Condições de Trabalho dos Trabalhadores V – Sinais convencionais V - Sinais Convencionais < menor que - resultado nulo 0.0 resultado inferior a metade da unidade utilizada n.a. não aplicável CNP - 94 Classificação Nacional de Profissões, versão de 1994 CAE - Rev.2 Classificação Portuguesa das Actividades Económicas - Revisão 2 62 Inquérito de Avaliação das Condições de Trabalho dos Trabalhadores VI – Quadros de apuramentos VI - Quadros de Apuramentos 63 VI - Quadros de apuramentos Caracterização do trabalhador Quadro 1 - Distribuição dos trabalhadores não permanentes segundo o género e antiguidade nas funções, por sector de actividade económica. (Continente) (%) Total Actividades Antiguidade < 1 ano CAE Rev.2 Total Agricultura e Pesca Homens Mulheres Antiguidade < 1 ano Antiguidade < 1 ano 100,0 56,0 43,9 50,6 56,1 60,1 1,3 38,5 0,5 74,5 0,8 17,3 Ind. Extractivas 0,2 - 0,0 - 0,1 - Ind. Alimentares e do Tabaco 3,7 63,6 1,2 19,7 2,4 85,8 Têxteis, Vest. e Calçado 5,7 51,5 1,4 52,9 4,3 51,1 Madeira, Cortiça e Mobiliário 3,2 57,8 1,0 82,6 2,2 46,9 Papel e Edição 1,1 28,5 0,4 79,0 0,7 - Ref., Química e Borracha 1,7 50,9 1,1 37,0 0,6 78,5 Minerais não Metálicos 2,9 29,4 1,7 30,0 1,2 28,6 Metalúrgicas de Base 0,1 - 0,1 - - - Produtos Met. e Equipamento 4,6 40,4 3,4 36,8 1,2 50,6 Equipamento Eléctrico 2,2 56,1 0,7 35,8 1,5 65,8 Automóveis e Mat. Transporte 1,4 46,2 0,9 49,3 0,5 39,9 Elect. Gás e Água 0,2 33,3 - - 0,2 33,3 Construção 13,2 37,0 10,8 35,3 2,3 45,1 Comércio 24,7 62,4 9,1 55,9 15,6 66,2 Hotelaria e Restauração 8,7 72,2 4,2 72,0 4,5 72,4 Transportes 2,9 82,7 1,4 68,6 1,4 96,7 Correios e Telecomunicações 1,5 48,9 1,0 57,8 0,5 33,0 Activ. Financeiras 0,5 52,5 0,2 87,4 0,3 29,7 Imobiliárias e Alug.Máq. 0,5 37,5 0,2 19,5 0,2 55,6 Informática,I&D e Serv.Empresas 8,8 71,1 1,8 69,4 7,0 71,5 Serviços Colectivos 11,2 55,4 2,7 71,8 8,5 50,2 65 VI - Quadros de apuramentos Caracterização do trabalhador Quadro 2 - Distribuição dos trabalhadores segundo o género, por sector de actividade económica. (Continente) (%) Actividades Total Homens Mulheres 100,0 100,0 100,0 Agricultura e Pesca 1,9 1,9 2,0 Ind. Extractivas 0,6 0,8 0,4 Ind. Alimentares e do Tabaco 3,6 2,9 4,3 Têxteis, Vest. e Calçado 13,1 7,8 19,1 Madeira, Cortiça e Mobiliário 4,1 5,3 2,8 Papel e Edição 1,8 1,8 1,8 Ref., Química e Borracha 1,8 2,2 1,3 Minerais não Metálicos 2,9 3,1 2,6 Metalúrgicas de Base 0,2 0,3 0,2 Produtos Met. e Equipamento 4,8 7,6 1,7 Equipamento Eléctrico 2,2 1,6 2,9 Automóveis e Mat. Transporte 1,5 2,2 0,7 Elect. Gás e Água 0,9 1,1 0,6 Construção 10,7 15,7 4,8 Comércio 20,3 20,2 20,4 Hotelaria e Restauração 6,5 7,3 5,7 Transportes 4,2 5,0 3,3 Correios e Telecomunicações 1,5 1,1 1,9 Activ. Financeiras 3,4 3,8 2,9 Imobiliárias e Alug.Máq. 0,6 0,3 0,9 Informática,I&D e Serv.Empresas 6,7 4,8 8,9 Serviços Colectivos 6,7 3,2 10,7 CAE Rev.2 Total 66 VI - Quadros de apuramentos Caracterização do trabalhador Quadro 3 - Distribuição dos trabalhadores com funções inadequadas à formação académica e profissional segundo o género, por sector de actividade económica. (Continente) (%) Actividades Total Homens Mulheres Total 19,6 18,9 20,3 Agricultura e Pesca 46,1 57,3 34,5 Ind. Extractivas 28,2 22,8 40,7 Ind. Alimentares e do Tabaco 10,2 5,7 13,7 Têxteis, Vest. e Calçado 33,3 25,3 37,1 Madeira, Cortiça e Mobiliário 29,4 30,6 26,7 Papel e Edição 15,5 11,2 20,3 Ref., Química e Borracha 19,4 15,8 26,6 Minerais não Metálicos 31,8 33,9 28,9 Metalúrgicas de Base 20,4 22,5 15,3 Produtos Met. e Equipamento 15,5 15,3 17,0 Equipamento Eléctrico 18,8 12,1 23,2 Automóveis e Mat. Transporte 15,4 14,0 20,4 Elect. Gás e Água 4,7 2,3 9,4 Construção 18,1 20,5 8,9 Comércio 16,9 18,5 15,1 Hotelaria e Restauração 17,3 18,7 15,3 Transportes 12,2 16,9 4,0 Correios e Telecomunicações 1,7 2,1 1,5 Activ. Financeiras 8,3 3,2 16,0 Imobiliárias e Alug.Máq. 6,8 15,6 2,7 Informática,I&D e Serv.Empresas 11,6 9,5 12,9 Serviços Colectivos 20,7 22,3 20,2 CAE Rev.2 67 VI - Quadros de apuramentos Caracterização do trabalhador Quadro 4 - Distribuição dos trabalhadores com funções inadequadas à formação académica e profissional segundo o género, por categoria profissional. (Continente) (%) Profissões Total Homens Mulheres Total 19,6 18,9 20,3 1.2 Directores de empresa 8,9 12,1 - 1.3 Direct.e gerentes de pequenas empresas 24,6 22,7 31,7 2.1 Espec. ciências físicas, matem.e eng. 1,1 1,4 - 2.2 Espec. ciências da vida e profis.saúde - - - CNP - 94 2.3 Doc. ens.secund., sup.e prof.similares - - - 2.4 Outros espec.prof.intel.e científicas 3,0 2,6 3,4 3.1 Técn.e profis.nív.inter.ciên.fís.e quím. e similares 12,8 13,4 10,6 3.2 Profis.nív.interm.ciên. vida e da saúde - - - 3.3 Profis. nível intermédio do ensino - - - 3.4 Outros técn.e profis. nível intermédio 7,2 7,1 7,4 4.1 Empregados de escritório 9,7 11,4 8,8 4.2 Empreg.recepção,caixas,bilheteiros e similares 21,1 11,6 26,8 5.1 Pes. serv.directos e partic., protecção e seg. 23,9 17,3 28,3 5.2 Manequins, vendedores e demonstradores 9,9 13,6 8,6 6.1 Agr.e trab.qualif.agric.,criaç.anim.e pescas 67,7 75,4 54,1 6.2 Agr.e pesc.-agric. e pesca de subsistência - - - 7.1 Oper.,artíf.e simil.s ind.extract.e const.civil 30,5 30,6 - 7.2 Trab.metalurgia e da metalom.e trab.similares 22,1 21,6 37,2 7.3 Mecân.prec.,ol.e vidr.,trab.artes gráf.e similares 29,2 26,1 32,1 7.4 Outros operários, artífices e trab.similares 31,4 30,9 31,7 8.1 Oper. instalações fixas e similares 28,1 22,8 49,3 8.2 Oper. máquinas e trab. montagem 27,5 24,3 30,7 8.3 Condut.veíc.e embarc. e oper.equip.pesados móveis 30,3 30,8 - 9.1 Trab.n/qualif. dos serv.e comércio 35,0 15,5 42,7 9.2 Trab.n/qualif. da agricultura e pescas 42,9 30,8 45,7 9.3 Trab.n/qualif.minas,c.civil,ob.púb.,i.transf.e trans. 34,2 27,5 41,9 68 VI - Quadros de apuramentos Caracterização do trabalhador Quadro 5 - Distribuição dos trabalhadores segundo a frequência de acções de formação, por sector de actividade económica. (resposta múltipla) (Continente) Actividades (%) Total CAE Rev.2 Iniciativa Ent. patronal Própria Total 42,5 28,7 24,2 Agricultura e Pesca 24,6 14,8 11,6 Ind. Extractivas 23,7 18,6 8,1 Ind. Alimentares e do Tabaco 43,1 32,7 19,0 Têxteis, Vest. e Calçado 26,3 18,0 11,8 Madeira, Cortiça e Mobiliário 26,8 14,6 13,9 Papel e Edição 41,9 29,6 23,1 Ref., Química e Borracha 53,7 43,6 25,6 Minerais não Metálicos 30,1 24,4 14,2 Metalúrgicas de Base 74,2 66,8 54,9 Produtos Met. e Equipamento 40,1 23,0 25,7 Equipamento Eléctrico 58,0 49,0 20,6 Automóveis e Mat. Transporte 65,1 56,9 23,2 Elect. Gás e Água 85,0 85,0 33,2 Construção 36,1 19,3 26,0 Comércio 42,5 24,5 27,2 Hotelaria e Restauração 27,5 10,5 24,1 Transportes 61,9 49,7 24,3 Correios e Telecomunicações 79,9 77,2 20,3 Activ. Financeiras 94,0 89,9 40,4 Imobiliárias e Alug.Máq. 18,5 8,0 13,9 Informática,I&D e Serv.Empresas 55,2 34,9 37,7 Serviços Colectivos 45,0 26,9 33,5 69 VI - Quadros de apuramentos Caracterização do trabalhador Quadro 6 - Distribuição dos trabalhadores segundo a frequência de acções de formação, por categoria profissional. (resposta múltipla) (Continente) (%) Profissões Total CNP - 94 Iniciativa Ent. patronal Própria Total 42,5 28,7 24,2 1. Dirigentes de empresas 39,2 22,2 26,9 2. Esp. das prof. intelec. e científicas 74,2 53,3 55,8 3. Téc. e prof. de nível intermédio 72,2 53,6 39,5 4. Pessoal adm. e similares 52,4 36,2 28,4 5. Pessoal dos serviços e vendedores 25,6 13,8 17,4 6. Agricultores e trab. qualif. da ag. e pescas 23,5 9,7 14,8 7. Op. artíf. e trab. similares 28,6 17,3 15,7 8. Op. de inst. e máq. e trab. da montagem 33,4 27,2 12,4 9. Trab. não qualificados 22,0 12,8 10,4 70 VI - Quadros de apuramentos Caracterização do trabalhador Quadro 7 - Distribuição dos trabalhadores sem autonomia no trabalho segundo o género, por sector de actividade económica. (Continente) (%) Trabalhadores sem autonomia Actividades Na escolha dos momentos de pausa CAE Rev.2 Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total 19,4 16,0 23,3 21,9 18,6 25,8 Na escolha do período de férias Agricultura e Pesca 9,3 7,2 11,6 9,4 13,9 4,7 Ind. Extractivas 12,8 18,3 - 12,2 17,4 - Ind. Alimentares e do Tabaco 20,0 12,0 26,3 8,1 8,4 7,8 Têxteis, Vest. e Calçado 52,1 34,6 60,4 69,3 64,7 71,4 Madeira, Cortiça e Mobiliário 25,8 23,4 30,9 33,3 28,4 44,0 Papel e Edição 27,1 7,0 49,8 9,8 16,9 1,9 Ref., Química e Borracha 15,2 6,5 32,0 23,3 28,5 13,3 Minerais não Metálicos 34,1 36,4 30,8 41,8 32,0 55,5 Metalúrgicas de Base 39,1 42,6 30,6 53,5 62,8 30,6 Produtos Met. e Equipamento 40,6 41,8 34,4 43,3 41,5 52,8 Equipamento Eléctrico 47,6 27,1 61,1 37,3 21,2 48,0 Automóveis e Mat. Transporte 24,8 23,8 28,4 30,8 26,2 47,4 Elect. Gás e Água 5,8 3,0 11,4 6,2 9,3 - Construção 14,9 17,6 5,0 9,7 10,9 5,1 Comércio 4,1 3,8 4,5 8,1 7,9 8,4 Hotelaria e Restauração 12,9 11,1 15,5 14,8 13,2 17,3 Transportes 10,0 13,8 3,2 1,6 2,2 0,5 Correios e Telecomunicações 17,5 8,8 23,1 16,4 12,1 19,2 Activ. Financeiras 1,4 0,7 2,4 0,8 - 2,0 Imobiliárias e Alug.Máq. 3,2 7,7 1,1 5,9 17,3 0,6 Informática,I&D e Serv.Empresas 0,9 0,3 1,3 2,8 1,0 4,0 Serviços Colectivos 17,9 16,7 18,3 20,5 15,2 22,3 71 VI - Quadros de apuramentos Caracterização do trabalhador Quadro 8 - Distribuição dos trabalhadores sem autonomia no trabalho segundo o género, por categoria profissional. (Continente) (%) Trabalhadores sem autonomia Profissões Na escolha dos momentos de pausa Na escolha do período de férias CNP - 94 Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total 19,4 16,0 23,3 21,9 18,6 25,8 1. Dirigentes de empresas 4,9 4,9 5,0 10,6 10,7 10,5 2. Esp. das prof. intelec. e científicas 7,4 4,2 11,3 10,7 9,9 11,7 3. Téc. e prof. de nível intermédio 7,8 6,6 10,1 11,7 8,9 17,2 4. Pessoal adm. e similares 8,2 8,2 8,2 11,6 10,2 12,3 5. Pessoal dos serviços e vendedores 10,8 8,7 12,0 16,5 10,5 19,9 6. Agricultores e trab. qualif. da ag. e pescas 7,2 7,5 6,6 19,6 29,3 - 7. Op. artíf. e trab. similares 40,0 27,7 66,4 39,1 28,3 62,4 8. Op. de inst. e máq. e trab. da montagem 35,3 25,6 51,1 43,0 36,7 53,2 9. Trab. não qualificados 37,1 36,3 37,7 27,7 21,9 31,7 72 VI - Quadros de apuramentos Caracterização do trabalhador Quadro 9 - Distribuição dos trabalhadores com flexibilidade horária segundo o género, por sector de actividade económica. (Continente) (%) Actividades Total Homens Mulheres Total 26,9 33,5 19,3 Agricultura e Pesca 45,3 44,5 46,1 Ind. Extractivas 22,4 13,1 - Ind. Alimentares e do Tabaco 22,8 20,0 25,0 Têxteis, Vest. e Calçado 10,3 17,8 6,7 Madeira, Cortiça e Mobiliário 15,6 20,7 4,4 Papel e Edição 18,8 26,4 10,2 Ref., Química e Borracha 16,0 21,1 6,0 Minerais não Metálicos 8,1 3,8 14,0 Metalúrgicas de Base 3,7 - 12,9 Produtos Met. e Equipamento 12,8 15,0 1,7 Equipamento Eléctrico 12,2 19,6 7,4 Automóveis e Mat. Transporte 9,9 8,5 15,0 Elect. Gás e Água 55,6 42,7 81,9 Construção 44,0 46,7 33,8 Comércio 25,4 33,1 16,7 Hotelaria e Restauração 35,4 44,9 21,4 Transportes 44,5 48,9 36,5 Correios e Telecomunicações 27,0 36,2 21,0 Activ. Financeiras 40,4 47,4 29,8 Imobiliárias e Alug.Máq. 26,2 47,3 16,4 Informática,I&D e Serv.Empresas 45,4 64,0 33,9 Serviços Colectivos 25,6 36,3 22,0 CAE Rev.2 73 VI - Quadros de apuramentos Caracterização do trabalhador Quadro 10 - Distribuição dos trabalhadores com flexibilidade horária segundo o género, por categoria profissional. (Continente) (%) Profissões Total Homens Mulheres Total 26,9 33,5 19,4 1. Dirigentes de empresas 69,6 70,3 67,1 2. Esp. das prof. intelec. e científicas 72,5 77,8 66,2 3. Téc. e prof. de nível intermédio 46,9 50,5 40,0 4. Pessoal adm. e similares 20,4 22,7 19,2 5. Pessoal dos serviços e vendedores 14,0 23,0 8,9 6. Agricultores e trab. qualif. da ag. e pescas 56,3 58,6 51,6 7. Op. artíf. e trab. similares 15,7 20,7 4,9 8. Op. de inst. e máq. e trab. da montagem 9,5 12,9 4,0 9. Trab. não qualificados 5,9 9,5 3,4 CNP - 94 74 VI - Quadros de apuramentos Caracterização do trabalhador Quadro 11 - Distribuição dos trabalhadores segundo a mobilidade laboral e o género, por sector de actividade económica. (Continente) (%) Actividades Mudança de emprego Risco de desemprego CAE Rev.2 Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total 24,0 22,3 25,8 3,8 4,0 3,5 Agricultura e Pesca 17,8 26,5 8,6 9,6 15,0 4,0 Ind. Extractivas 25,5 13,8 53,0 0,7 1,1 - Ind. Alimentares e do Tabaco 24,8 29,4 21,2 9,7 2,0 15,7 Têxteis, Vest. e Calçado 21,1 17,1 23,0 4,6 8,1 2,9 Madeira, Cortiça e Mobiliário 18,8 15,6 26,0 1,0 0,9 1,2 Papel e Edição 17,1 13,5 21,2 11,6 18,7 3,5 Ref., Química e Borracha 23,0 21,0 26,9 2,3 0,9 4,9 Minerais não Metálicos 21,0 28,9 10,0 5,8 7,5 3,5 Metalúrgicas de Base 3,7 5,2 - 4,4 6,2 - Produtos Met. e Equipamento 16,9 16,3 20,0 1,8 2,0 0,6 Equipamento Eléctrico 12,9 14,3 11,9 4,8 1,7 6,8 Automóveis e Mat. Transporte 19,7 15,2 36,1 2,0 2,2 1,4 Elect. Gás e Água 6,9 2,4 16,1 6,4 7,0 5,4 Construção 22,6 20,7 29,6 4,1 4,8 1,3 Comércio 26,9 26,8 26,9 3,1 3,1 3,0 Hotelaria e Restauração 32,2 31,5 33,3 1,5 2,6 - Transportes 18,1 20,7 13,6 3,0 2,9 3,2 Correios e Telecomunicações 7,0 11,5 4,1 6,0 13,5 1,2 Activ. Financeiras 15,8 14,3 18,2 0,9 0,0 2,2 Imobiliárias e Alug.Máq. 43,6 17,0 55,9 1,0 2,9 0,2 Informática,I&D e Serv.Empresas 38,6 31,3 43,1 5,5 3,0 7,0 Serviços Colectivos 30,4 32,0 29,8 1,4 1,5 1,4 75 VI - Quadros de apuramentos Caracterização do trabalhador Quadro 12 - Distribuição dos trabalhadores segundo a mobilidade laboral e o género, por categoria profissional. (Continente) (%) Profissões Mudança de emprego Risco de desemprego CNP - 94 Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total 24,0 22,4 25,8 3,8 4,0 3,5 1. Dirigentes de empresas 15,3 15,4 15,1 3,4 3,2 4,2 2. Esp. das prof. intelec. e científicas 22,1 21,4 23,0 1,4 1,0 1,8 3. Téc. e prof. de nível intermédio 26,8 30,6 19,4 1,4 1,5 1,2 4. Pessoal adm. e similares 26,1 23,6 27,6 3,8 5,1 3,1 5. Pessoal dos serviços e vendedores 34,0 32,5 34,9 3,9 2,1 4,9 6. Agricultores e trab. qualif. da ag. e pescas 22,7 33,1 1,7 10,3 15,5 - 7. Op. artíf. e trab. similares 19,1 17,1 23,4 3,0 3,3 2,2 8. Op. de inst. e máq. e trab. da montagem 18,2 18,6 17,5 7,4 8,9 4,9 9. Trab. não qualificados 30,5 32,7 29,0 5,7 5,2 6,0 76 VI - Quadros de apuramentos Caracterização do posto de trabalho Quadro 13 - Distribuição dos trabalhadores segundo determinadas características do posto de trabalho, por sector de actividade económica. (resposta múltipla) (Continente) (%) Total A+B C DA DB+DC DD DE DF+DG +DH Isolado 20,8 25,5 29,3 24,1 9,7 22,0 14,6 26,5 23,7 Só, c/ trabalhadores ao lado 35,4 25,9 23,3 22,2 53,4 43,5 42,7 31,1 39,9 Cooperação c/ colegas 43,3 48,8 45,7 40,1 32,6 44,8 48,2 38,9 45,8 Equipas de trabalho 21,0 11,1 16,4 30,6 20,7 17,8 26,7 20,4 15,5 Rotação de tarefas 43,7 61,6 45,9 46,5 43,0 50,4 53,5 39,6 49,2 Manual-artesanal 33,2 55,8 20,5 36,3 36,4 59,4 24,5 27,3 51,4 Manual-máquinas 26,9 21,7 38,0 32,7 50,2 59,6 35,9 38,3 44,0 Contacto c/ público 43,6 11,0 36,2 33,8 14,8 33,1 29,3 15,5 17,8 Equipamentos informáticos 38,9 24,8 31,6 37,1 17,1 11,0 50,5 43,6 17,1 Controlo-supervisão de máq./trabalhos 12,0 6,7 11,6 11,9 17,9 9,2 18,0 19,4 16,3 Controlo processsos fabrico 5,4 1,9 3,2 17,9 12,3 12,0 7,5 17,8 7,8 Formação de trabalhadores 6,5 1,4 0,8 9,4 2,4 7,1 7,5 6,2 2,5 Trabalho administrativo 31,6 26,9 28,4 22,1 14,4 24,2 31,7 24,3 14,1 Supervisão outros trabalhadores 20,6 20,1 17,1 17,0 17,2 23,7 15,9 23,3 13,6 Condução ou manejam. máq., aparelhos, etc. 2,9 9,2 18,4 1,1 0,5 2,0 4,5 3,6 7,0 Condução meio de transporte 6,5 12,7 4,8 12,2 3,1 3,0 2,2 5,6 1,0 Trabalho cadeia de produção 5,1 0,1 - 7,8 22,6 8,5 2,8 14,7 2,6 Outros 6,9 11,3 4,8 6,0 3,3 2,7 4,4 6,1 Especificações DI Situação no desempenho da profissão Tipo de trabalho realizado habitualmente A+B - Agricultura, Produção Animal, Caça, Silvicultura e Pesca C - Indústrias Extractivas DA - Indústrias Alimentares, das Bebidas e do Tabaco DB+DC - Indústria Têxteis, Ind. do Couro e dos Produtos do Couro DD - Indústrias da Madeira, Cortiça e suas obras DE - Indústrias de Pasta, de Papel e Cartão e seus artigos, edição e impressão DF+DG+DH - Fabricação de Coque, produtos petrolíferos refinados e combústivel nuclear - Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais - Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas DI - Fabricação de outros produtos não metálicosMinerais não Metálicos 77 1,9 (Continua) VI - Quadros de apuramentos Caracterização do posto de trabalho Quadro 13 - Distribuição dos trabalhadores segundo determinadas características do posto de trabalho, por sector de actividade económica. (resposta múltipla) (Continuação) DJ DK DL DM E F G H (%) I(60+61+ 62+63) Isolado 17,0 23,1 12,2 18,9 9,2 19,5 24,0 16,4 29,6 Só, c/ trabalhadores ao lado 48,7 43,5 51,1 34,1 31,5 27,6 33,5 21,9 21,6 Cooperação c/ colegas 20,7 40,2 32,5 41,2 32,0 54,9 47,2 52,2 47,0 Equipas de trabalho 25,2 14,9 34,7 36,9 44,6 13,8 17,5 24,1 17,7 Rotação de tarefas 65,4 52,6 36,1 47,0 27,7 43,5 45,3 48,7 41,3 Manual-artesanal 40,4 50,0 39,1 38,8 11,2 43,8 25,0 40,1 23,1 Manual-máquinas 60,9 60,6 32,2 45,6 4,5 24,6 16,7 9,8 20,8 Contacto c/ público 15,6 16,7 9,7 15,9 42,6 31,4 69,2 75,5 46,4 Equipamentos informáticos 23,5 12,4 29,8 38,6 75,0 45,4 46,8 25,4 51,6 Controlo-supervisão de máq./trabalhos 18,1 9,1 19,9 17,8 5,3 18,5 7,9 7,6 10,6 Controlo processsos fabrico 7,2 11,1 7,7 13,1 - 3,0 1,3 2,9 - Formação de trabalhadores 7,2 4,6 4,9 9,6 11,9 7,2 7,9 4,4 5,7 Trabalho administrativo 11,2 16,2 20,9 20,9 54,6 36,1 38,2 21,4 43,7 Supervisão outros trabalhadores 7,2 16,6 17,7 21,1 25,7 30,8 19,7 20,6 16,0 Condução ou manejam. máq., aparelhos, etc. - 2,7 1,9 4,4 2,0 5,5 4,0 - 8,3 Condução meio de transporte - 8,9 0,7 1,9 12,5 10,9 8,8 1,2 16,6 Trabalho cadeia de produção 35,8 6,9 18,2 6,5 - - 0,2 1,2 0,6 Outros 7,5 2,8 13,0 14,6 27,4 7,6 5,6 5,6 6,7 (Continua) Especificações Situação no desempenho da profissão Tipo de trabalho realizado habitualmente DJ - Indústrias metalúrgicas de base e produtos metálicos DK - Fabricação de máquinas e de equipamentos, n. e. DL - Fabricação de equipamento electrico e de óptica DM - Fabricação de material de transporte E - Produção e distribuição de electricidade, de gás e de água F - Construção G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis, motociclos e de bens de uso pessoal e doméstico H - Alojamento e Restauração (Restaurantes e similares) I(60+61+62+63) - Transp. terrest., por oleod. ou gasod., Transp. por água, aéreos, Activ. anexas e aux. dos transp.; Agênc. viagens e turismo 78 VI - Quadros de apuramentos Caracterização do posto de trabalho Quadro 13 - Distribuição dos trabalhadores segundo determinadas características do posto de trabalho, por sector de actividade económica. (resposta múltipla) (Continuação) (%) K(72+73+7 K(70+71) 4) I(64) J Isolado 15,3 14,0 47,1 21,0 33,4 Só, c/ trabalhadores ao lado 40,7 46,3 25,7 29,7 32,7 Cooperação c/ colegas 35,7 32,4 52,1 43,0 36,0 Equipas de trabalho 26,5 34,1 9,6 29,8 21,7 Rotação de tarefas 56,4 32,5 57,3 30,9 32,9 Manual-artesanal 21,8 1,2 16,1 10,5 38,3 Manual-máquinas 7,7 - 6,1 6,3 12,3 Contacto c/ público 68,0 59,5 77,9 61,2 56,9 Equipamentos informáticos 71,6 96,1 65,8 71,6 27,0 Controlo-supervisão de máq./trabalhos 7,2 13,7 3,2 9,8 7,6 Controlo processsos fabrico 1,3 0,2 - 0,2 3,3 Formação de trabalhadores 6,9 14,4 0,2 12,1 3,9 Trabalho administrativo 45,5 63,9 71,7 58,1 27,0 Supervisão outros trabalhadores 11,7 30,3 12,4 28,0 15,0 - - 4,3 - 0,5 Condução meio de transporte 2,6 1,5 4,1 6,2 3,7 Trabalho cadeia de produção 3,0 - - - - Outros 2,7 3,6 2,4 5,4 24,3 Especificações M+N+O Situação no desempenho da profissão Tipo de trabalho realizado habitualmente Condução ou manejam. máq., aparelhos, etc. I(64) - Correios e Telecomunicações J - Actividades Financeiras K(70+71) - Actividades Imobiliárias e Aluguer de Máquinas e de Equipamentos sem pessoal e de bens pessoais e domésticos K(72+73+74) - Activ. informáticas e conexas, Invest.e desenvolv. e Outras activ. de serviços prest. princip. às empresas M+N+O - Educação, Saúde e Acção Social e Outras activ. de serv. colect., soc. e pessoais 79 VI - Quadros de apuramentos Caracterização do posto de trabalho Quadro 14 - Distribuição dos trabalhadores segundo determinadas características do posto de trabalho, por categoria profissional. (resposta múltipla) (Continente) (%) Total 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Isolado 20,8 29,1 28,3 21,3 19,5 19,2 24,6 13,6 25,8 24,5 Só, c/ trabalhadores ao lado 35,4 24,2 28,3 32,0 42,0 28,5 24,5 40,2 40,2 27,5 Cooperação c/ colegas 43,3 42,8 35,0 39,1 43,2 55,3 49,1 46,3 34,7 42,3 Equipas de trabalho 21,0 26,7 34,6 34,3 14,9 13,8 13,0 20,6 18,8 21,7 Rotação de tarefas 43,7 60,6 26,7 33,7 38,8 39,4 73,7 48,8 45,9 54,1 Manual-artesanal 33,2 28,6 10,4 15,5 11,4 30,0 60,4 65,8 33,1 69,6 Manual-máquinas 26,9 14,9 5,5 9,2 5,0 9,1 20,3 66,0 56,8 38,4 Contacto c/ público 43,6 75,9 46,8 39,4 60,8 83,6 4,0 15,2 8,6 19,9 Equipamentos informáticos 38,9 39,7 70,4 71,6 74,5 21,1 5,1 5,9 8,8 3,6 Controlo-supervisão de máq./trabalhos 12,0 21,1 16,0 18,5 7,1 3,3 1,5 13,1 21,3 4,7 Controlo processsos fabrico 5,4 13,6 8,2 7,5 1,8 1,8 - 5,9 10,7 0,9 Formação de trabalhadores 6,5 17,3 12,7 17,3 4,4 0,3 2,0 4,4 2,6 0,9 Trabalho administrativo 31,6 53,1 41,4 45,5 69,3 4,1 0,6 4,9 2,7 2,9 Supervisão outros trabalhadores 20,6 57,0 40,3 37,8 14,8 6,3 23,3 15,1 12,1 5,9 Condução ou manejam. máq., aparelhos 2,9 5,2 - 0,7 1,9 0,5 20,0 2,8 9,3 2,2 Condução meio de transporte 6,5 18,0 3,2 4,0 4,1 3,5 12,0 4,7 12,9 7,3 Trabalho cadeia de produção 5,1 - - 1,4 0,8 0,8 - 12,2 17,5 6,1 Outros 6,9 3,6 20,1 8,4 5,5 11,8 27,9 3,7 3,7 7,1 Especificações Situação no desempenho da profissão Tipo de trabalho realizado habitualmente 1 - Dirigentes de empresas 2 - Esp. das prof. intelec. e científicas 3 - Téc. e prof. de nível intermédio 4 - Pessoal adm. e similares 5 - Pessoal dos serviços e vendedores 6 - Agricultores e trab. qualif. da ag. e pescas 7 - Op. artíf. e trab. similares 8 - Op. de inst. e máq. e trab. da montagem 9 - Trab. não qualificados 80 VI - Quadros de apuramentos Caracterização do posto de trabalho Quadro 15 - Distribuição dos trabalhadores segundo determinadas características do posto de trabalho, por género. (resposta múltipla) (Continente) (%) Total Homens Mulheres Isolado 20,8 22,2 19,3 Só, c/ trabalhadores ao lado 35,4 29,7 42,0 Cooperação c/ colegas 43,3 45,7 40,6 Equipas de trabalho 21,0 24,0 17,6 Rotação de tarefas 43,7 46,5 40,5 Manual-artesanal 33,2 37,7 28,1 Manual-máquinas 26,9 32,6 20,3 Contacto c/ público 43,6 40,4 47,3 Equipamentos informáticos 38,9 35,3 43,1 Controlo-supervisão de máq./trabalhos 12,0 16,4 7,0 Controlo processsos fabrico 5,4 7,0 3,6 Formação de trabalhadores 6,5 8,4 4,2 Trabalho administrativo 31,6 27,6 36,3 Supervisão outros trabalhadores 20,6 28,3 11,7 Condução ou manejam. máq., aparelhos, etc. 2,9 5,3 0,1 Condução meio de transporte 6,5 11,4 0,8 Trabalho cadeia de produção 5,1 4,0 6,3 Outros 6,9 5,9 8,1 Especificações Situação no desempenho da profissão Tipo de trabalho realizado habitualmente 81 VI - Quadros de apuramentos Tempo de trabalho Quadro 16 - Distribuição dos trabalhadores segundo os regimes de horário, por sector de actividade económica. (Continente) Actividades (%) Normal Rígido Normal Flexível Turnos Nocturno Total 66,0 26,9 6,9 0,1 Agricultura e Pesca 53,7 45,3 0,9 - Ind. Extractivas 62,7 22,4 14,8 - Ind. Alimentares e do Tabaco 57,1 22,8 18,9 1,3 Têxteis, Vest. e Calçado 79,8 10,3 9,9 - CAE Rev.2 Madeira, Cortiça e Mobiliário 77,7 15,6 6,7 - Papel e Edição 72,6 18,8 8,6 - Ref., Química e Borracha 64,9 16,0 19,1 - Minerais não Metálicos 81,7 8,1 10,2 - Metalúrgicas de Base 69,4 3,7 26,9 - Produtos Met. e Equipamento 80,7 12,8 6,5 - Equipamento Eléctrico 65,6 12,2 22,2 - Automóveis e Mat. Transporte 74,3 9,9 15,5 0,3 Elect. Gás e Água 39,1 55,6 5,3 - Construção 55,3 44,0 0,7 - Comércio 69,8 25,4 4,7 - Hotelaria e Restauração 53,4 35,4 10,7 0,5 Transportes 51,5 44,5 4,0 - Correios e Telecomunicações 68,3 27,0 4,7 - Activ. Financeiras 59,1 40,4 0,5 - Imobiliárias e Alug.Máq. 73,0 26,2 0,8 - Informática,I&D e Serv.Empresas 53,0 45,4 1,6 - Serviços Colectivos 66,0 25,6 7,6 0,8 82 VI - Quadros de apuramentos Tempo de trabalho Quadro 17 - Distribuição dos trabalhadores segundo os regimes de horário, por categoria profissional. (Continente) Profissões (%) Normal Rígido Normal Flexível Turnos Nocturno Total 66,0 26,9 6,9 0,1 1.2 Directores de empresa 35,2 64,8 - - 1.3 Direct.e gerentes de pequenas empresas 29,2 70,8 - - 2.1 Espec. ciências físicas, matem.e eng. 16,2 83,8 - - 2.2 Espec. ciências da vida e profis.saúde 5,2 78,6 16,2 - 2.3 Doc. ens.secund., sup.e prof.similares 45,3 54,7 - - 2.4 Outros espec.prof.intel.e científicas 31,9 67,5 0,6 - 3.1 Técn.e profis.nív.inter.ciên.fís.e quím. e similares 62,9 32,2 5,0 - 3.2 Profis.nív.interm.ciên. vida e da saúde 55,2 44,8 - - 3.3 Profis. nível intermédio do ensino 51,9 48,1 - - CNP - 94 3.4 Outros técn.e profis. nível intermédio 41,2 56,4 2,3 - 4.1 Empregados de escritório 76,8 21,8 1,4 - 4.2 Empreg.recepção,caixas,bilheteiros e similares 72,0 12,4 15,2 0,5 5.1 Pes. serv.directos e partic., protecção e seg. 71,4 12,2 16,4 - 5.2 Manequins, vendedores e demonstradores 74,6 19,0 6,5 - 6.1 Agr.e trab.qualif.agric.,criaç.anim.e pescas 45,6 52,3 2,0 - 6.2 Agr.e pesc.-agric. e pesca de subsistência - 100,0 - - 7.1 Oper.,artíf.e simil.s ind.extract.e const.civil 64,8 33,0 2,1 - 7.2 Trab.metalurgia e da metalom.e trab.similares 78,5 15,2 5,7 0,6 7.3 Mecân.prec.,ol.e vidr.,trab.artes gráf.e similares 85,8 8,8 5,4 - 7.4 Outros operários, artífices e trab.similares 85,5 7,7 6,8 0,1 8.1 Oper. instalações fixas e similares 36,6 1,9 61,5 - 8.2 Oper. máquinas e trab. montagem 72,0 5,3 22,1 0,6 8.3 Condut.veíc.e embarc. e oper.equip.pesados móveis 62,0 27,0 11,0 - 9.1 Trab.n/qualif. dos serv.e comércio 74,6 9,5 15,0 0,9 9.2 Trab.n/qualif. da agricultura e pescas 83,3 16,7 - - 9.3 Trab.n/qualif.minas,c.civil,ob.púb.,i.transf.e trans. 90,9 1,5 7,5 - 83 VI - Quadros de apuramentos Tempo de trabalho Quadro 18 - Distribuição dos trabalhadores segundo os escalões de horário semanal, por sector de actividade económica. (Continente) Actividades CAE Rev.2 (%) Menos de 25 25 - 39 horas horas 40 horas 41 - 49 horas 50 ou mais horas Total 1,3 16,3 60,2 14,4 7,8 Agricultura e Pesca 3,3 14,3 52,8 2,7 27,0 - 29,0 36,1 25,8 9,2 Ind. Alimentares e do Tabaco 1,7 14,7 48,8 19,8 15,0 Têxteis, Vest. e Calçado 0,1 4,0 84,1 9,6 2,1 Ind. Extractivas Madeira, Cortiça e Mobiliário - 8,4 74,5 8,4 8,8 Papel e Edição - 16,0 66,6 10,2 7,2 Ref., Química e Borracha - 10,8 75,3 10,9 3,0 Minerais não Metálicos - 10,2 77,5 9,0 3,3 Metalúrgicas de Base - - 92,5 7,5 - Produtos Met. e Equipamento - 5,2 79,3 9,5 6,1 Equipamento Eléctrico - 6,3 78,8 11,9 3,0 Automóveis e Mat. Transporte - 12,4 72,9 12,4 2,3 Elect. Gás e Água - 39,4 42,9 16,8 0,9 Construção 0,9 22,8 53,2 17,0 6,0 Comércio 2,3 12,3 58,3 20,0 7,1 Hotelaria e Restauração 1,0 8,6 34,9 22,6 32,9 Transportes 0,1 28,1 49,2 17,1 5,5 Correios e Telecomunicações 1,3 31,1 57,2 10,4 - Activ. Financeiras 0,1 46,3 31,3 18,9 3,5 Imobiliárias e Alug.Máq. 1,5 45,9 40,4 5,0 7,3 Informática,I&D e Serv.Empresas 1,8 18,8 61,8 10,9 6,8 Serviços Colectivos 5,5 37,5 44,1 8,1 4,8 84 VI - Quadros de apuramentos Tempo de trabalho Quadro 19 - Distribuição dos trabalhadores segundo os escalões de horário semanal, por categoria profissional. (Continente) (%) Menos de 25 horas 25 - 39 horas 40 horas 41 - 49 horas 50 ou mais horas Total 1,3 16,3 60,2 14,4 7,8 1.2 Directores de empresa 0,1 10,9 49,1 24,1 15,9 1.3 Direct.e gerentes de pequenas empresas 0,8 7,8 33,6 17,3 40,5 2.1 Espec. ciências físicas, matem.e eng. - 18,0 46,9 31,1 4,0 2.2 Espec. ciências da vida e profis.saúde 33,3 30,2 16,1 4,2 16,2 2.3 Doc. ens.secund., sup.e prof.similares 34,1 56,5 7,5 1,9 - 2.4 Outros espec.prof.intel.e científicas 3,7 26,4 47,8 15,2 6,9 3.1 Técn.e profis.nív.inter.ciên.fís.e quím. e similares - 23,8 55,9 16,6 3,7 3.2 Profis.nív.interm.ciên. vida e da saúde - 38,5 60,1 1,5 - 3.3 Profis. nível intermédio do ensino - 54,8 21,4 - 23,8 Profissões CNP - 94 3.4 Outros técn.e profis. nível intermédio 0,9 22,1 54,2 19,6 3,2 4.1 Empregados de escritório 1,1 27,4 62,5 7,5 1,5 4.2 Empreg.recepção,caixas,bilheteiros e similares 1,5 28,9 48,4 12,8 8,4 5.1 Pes. serv.directos e partic., protecção e seg. 0,2 15,5 36,0 38,5 9,8 5.2 Manequins, vendedores e demonstradores 2,7 21,9 57,2 17,7 0,4 6.1 Agr.e trab.qualif.agric.,criaç.anim.e pescas 1,2 13,0 28,3 5,1 52,3 6.2 Agr.e pesc.-agric. e pesca de subsistência - - - - 100,0 7.1 Oper.,artíf.e simil.s ind.extract.e const.civil - 4,1 69,7 18,4 7,8 7.2 Trab.metalurgia e da metalom.e trab.similares - 4,0 80,7 10,5 4,9 7.3 Mecân.prec.,ol.e vidr.,trab.artes gráf.e similares - 9,4 70,5 13,0 7,0 0,2 3,6 82,8 10,9 2,5 8.1 Oper. instalações fixas e similares - 15,7 75,2 5,0 4,1 8.2 Oper. máquinas e trab. montagem - 5,1 85,6 7,0 2,3 8.3 Condut.veíc.e embarc. e oper.equip.pesados móveis 1,4 10,7 44,1 22,9 20,9 9.1 Trab.n/qualif. dos serv.e comércio 5,7 16,3 52,1 10,3 15,6 9.2 Trab.n/qualif. da agricultura e pescas 16,3 9,0 72,6 1,6 0,5 - 6,1 84,4 8,8 0,7 7.4 Outros operários, artífices e trab.similares 9.3 Trab.n/qualif.minas,c.civil,ob.púb.,i.transf.e trans. 85 VI - Quadros de apuramentos Tempo de trabalho Quadro 20 - Distribuição dos trabalhadores segundo a realização de horas extraordinárias e de trabalho ao fim de semana, por género e sector de actividade económica. (Continente) (%) Actividades Horas extraordinárias Trabalho ao fim de semana CAE Rev.2 Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total 33,6 34,1 33,0 29,1 32,2 25,5 Agricultura e Pesca 42,0 39,8 44,3 35,5 44,5 26,1 Ind. Extractivas 37,3 51,5 3,8 34,6 32,0 40,8 Ind. Alimentares e do Tabaco 43,0 45,3 41,1 46,0 56,6 37,7 Têxteis, Vest. e Calçado 48,8 48,1 49,1 16,5 19,0 15,2 Madeira, Cortiça e Mobiliário 27,4 30,5 20,6 20,2 23,9 12,2 Papel e Edição 37,9 30,3 46,3 19,6 17,0 22,6 Ref., Química e Borracha 32,5 40,2 17,3 23,8 30,6 10,5 Minerais não Metálicos 24,0 24,0 24,0 20,6 22,1 18,6 Metalúrgicas de Base 37,1 40,7 28,2 11,9 5,2 28,2 Produtos Met. e Equipamento 38,1 40,5 26,0 32,4 33,8 24,8 Equipamento Eléctrico 47,7 40,0 52,8 32,7 28,3 35,6 Automóveis e Mat. Transporte 41,8 45,3 29,4 25,0 27,2 16,8 Elect. Gás e Água 30,6 34,5 22,7 16,9 16,7 17,3 Construção 24,4 27,1 14,4 19,9 24,6 2,3 Comércio 29,6 30,2 28,8 39,2 36,2 42,5 Hotelaria e Restauração 33,3 29,7 38,6 72,3 78,6 63,0 Transportes 36,2 45,3 20,2 32,9 43,5 14,4 Correios e Telecomunicações 41,9 43,3 41,0 10,7 16,1 7,3 Activ. Financeiras 26,3 30,7 19,5 9,3 14,5 1,2 Imobiliárias e Alug.Máq. 39,6 24,5 46,5 42,8 43,1 42,7 Informática,I&D e Serv.Empresas 24,6 25,4 24,1 9,5 9,2 9,7 Serviços Colectivos 29,2 34,5 27,5 27,3 27,4 27,3 86 VI - Quadros de apuramentos Tempo de trabalho Quadro 21 - Distribuição dos trabalhadores segundo a realização de horas extraordinárias e de trabalho ao fim de semana, por género e categoria profissional. (Continente) Profissões (%) Horas extraordinárias Trabalho ao fim de semana CNP - 94 Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total 33,6 34,1 33,0 29,1 32,2 25,5 1. Dirigentes de empresas 35,4 36,6 31,0 42,3 43,7 37,2 2. Esp. das prof. intelec. e científicas 27,6 28,8 26,3 10,6 11,7 9,4 3. Téc. e prof. de nível intermédio 34,4 34,0 35,2 16,5 18,1 13,2 4. Pessoal adm. e similares 24,4 28,4 22,1 15,4 21,2 12,2 5. Pessoal dos serviços e vendedores 33,9 19,6 42,1 68,8 74,0 65,9 6. Agricultores e trab. qualif. da ag. e pescas 52,3 49,8 57,4 63,3 65,5 58,8 7. Op. artíf. e trab. similares 39,9 37,2 45,7 27,7 33,0 16,4 8. Op. de inst. e máq. e trab. da montagem 44,2 43,2 45,8 29,6 28,9 30,7 9. Trab. não qualificados 33,1 34,6 32,1 35,1 37,1 33,8 87 VI - Quadros de apuramentos Tempo de trabalho Quadro 22 - Distribuição dos trabalhadores a tempo parcial segundo o género, por sector de actividade económica. (Continente) Actividades (%) Total Homens Mulheres Total 3,5 3,1 3,8 Agricultura e Pesca 3,8 0,4 7,2 Ind. Extractivas 11,0 - 37,0 Ind. Alimentares e do Tabaco 4,4 3,7 5,0 Têxteis, Vest. e Calçado 0,9 0,6 1,1 Madeira, Cortiça e Mobiliário 1,3 1,9 - Papel e Edição 1,6 - 3,3 Ref., Química e Borracha 0,3 0,5 - Minerais não Metálicos 0,5 - 1,2 Metalúrgicas de Base - - - Produtos Met. e Equipamento - - - Equipamento Eléctrico - - - 2,0 2,5 - - - - Construção 3,7 3,5 4,4 Comércio 4,1 4,0 4,2 Hotelaria e Restauração 5,3 8,9 - Transportes 2,9 2,0 4,5 Correios e Telecomunicações 1,3 3,4 - Activ. Financeiras 0,4 0,4 0,4 Imobiliárias e Alug.Máq. 9,0 8,1 9,4 CAE Rev.2 Automóveis e Mat. Transporte Elect. Gás e Água Informática,I&D e Serv.Empresas 2,7 1,8 3,2 Serviços Colectivos 14,3 16,8 13,5 88 VI - Quadros de apuramentos Tempo de trabalho Quadro 23 - Distribuição dos trabalhadores a tempo parcial segundo o género, por categoria profissional. (Continente) (%) Profissões Total Homens Mulheres Total 3,5 3,1 3,8 1.2 Directores de empresa 0,8 1,0 - 1.3 Direct.e gerentes de pequenas empresas 7,4 7,0 8,8 2.1 Espec. ciências físicas, matem.e eng. 1,0 - 5,5 2.2 Espec. ciências da vida e profis.saúde 66,5 65,9 67,1 2.3 Doc. ens.secund., sup.e prof.similares 38,3 3,6 47,7 2.4 Outros espec.prof.intel.e científicas 4,6 10,0 0,4 3.1 Técn.e profis.nív.inter.ciên.fís.e quím. e similares 0,2 0,3 - 3.2 Profis.nív.interm.ciên. vida e da saúde 10,8 - 12,0 3.3 Profis. nível intermédio do ensino 24,4 58,5 4,7 3.4 Outros técn.e profis. nível intermédio 4,7 5,6 3,1 4.1 Empregados de escritório 1,3 0,6 1,7 4.2 Empreg.recepção,caixas,bilheteiros e similares 2,4 1,8 2,7 5.1 Pes. serv.directos e partic., protecção e seg. 5,4 7,8 3,8 5.2 Manequins, vendedores e demonstradores 4,2 - 5,6 6.1 Agr.e trab.qualif.agric.,criaç.anim.e pescas - - - 6.2 Agr.e pesc.-agric. e pesca de subsistência - - - 7.1 Oper.,artíf.e simil.s ind.extract.e const.civil - - - 7.2 Trab.metalurgia e da metalom.e trab.similares 0,5 0,5 - 7.3 Mecân.prec.,ol.e vidr.,trab.artes gráf.e similares 1,3 - 2,6 7.4 Outros operários, artífices e trab.similares 2,2 4,5 1,2 8.1 Oper. instalações fixas e similares 9,8 - 49,3 8.2 Oper. máquinas e trab. montagem 0,7 0,7 0,7 8.3 Condut.veíc.e embarc. e oper.equip.pesados móveis 7,0 5,7 100,0 9.1 Trab.n/qualif. dos serv.e comércio 9,1 4,8 10,8 9.2 Trab.n/qualif. da agricultura e pescas 16,3 - 20,0 - - - CNP - 94 9.3 Trab.n/qualif.minas,c.civil,ob.púb.,i.transf.e trans. 89 VI - Quadros de apuramentos Condições de trabalho e Exposição a riscos Quadro 24 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por tipo de vínculo e situação na profissão. (resposta múltipla) (Continente) Especificações (%) Total Trabalhador por conta de outrém Contrato Contrato a Noutro permanente prazo regime Trab. por conta própria Condições ambientais Respirar produtos tóxicos ou nocivos 23,8 24,7 16,1 18,5 26,1 Ruídos fortes/agudos (exposição permanente) 10,7 11,6 9,0 11,1 5,5 Muito tempo de pé 44,5 42,2 48,9 41,5 58,2 Muito tempo noutra postura penosa 20,5 19,2 28,3 22,7 20,7 Condições físicas Frequentes deslocações a pé 18,9 18,4 19,3 8,2 24,4 Tarefas repetitivas e monótonas 18,9 20,1 21,0 12,7 8,4 Levantar/deslocar objectos pesados 18,4 16,6 17,5 23,4 31,8 Posições com risco de queda, esmagamento, afogamento 4,8 3,9 4,6 2,5 12,7 Vibrações 3,1 2,8 3,2 3,2 4,8 Outros esforços físicos extenuantes 3,1 3,7 1,7 0,2 1,0 Posturas extenuantes 2,5 2,4 3,6 0,9 2,1 Ferimento em máquinas 21,1 20,5 16,3 22,0 29,5 Ferimento com ferramentas de trabalho 17,4 16,1 14,2 15,6 31,3 Exposição a riscos Ser atingido pela projecção ou queda de materiais 11,7 11,5 11,0 11,8 14,5 Acidentes de circulação 10,2 8,9 8,4 17,2 19,5 Queimaduras 9,7 9,2 12,2 11,2 10,8 Quedas com consequências graves 8,7 6,8 10,7 8,9 20,7 Manipular/contactar produtos tóxicos 8,2 8,7 5,5 4,9 7,9 Electrocussão 4,4 4,4 4,1 2,3 4,6 Manipular/contactar produtos explosivos 2,3 2,6 1,2 3,9 1,4 Contaminação por agentes biológicos 2,2 2,2 2,0 0,8 2,4 Radiações 1,4 1,5 1,6 2,8 - 90 VI - Quadros de apuramentos Condições de trabalho e Exposição a riscos Quadro 25 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por sector de actividade económica. (resposta múltipla) (Continente) (%) Total A+B C DA DB+DC DD DE DF+DG +DH Respirar produtos tóxicos ou nocivos 23,8 16,7 53,7 13,8 25,3 52,6 28,6 43,6 Ruídos fortes/agudos (exposição permanente) 10,7 4,3 14,7 15,3 25,7 27,4 13,2 10,5 Muito tempo de pé 44,5 39,0 40,2 58,5 48,3 77,8 35,7 44,7 Muito tempo noutra postura penosa 20,5 22,0 24,5 12,1 20,4 17,0 4,0 18,9 Frequentes deslocações a pé 18,9 36,0 15,7 27,1 24,6 30,3 10,2 25,6 Tarefas repetitivas e monótonas 18,9 5,7 8,0 22,5 38,4 19,3 18,6 30,9 Levantar/deslocar objectos pesados 18,4 33,7 22,9 29,2 9,4 32,0 16,5 20,1 Posições com risco de queda, esmagamento, afogamento 4,8 5,6 16,9 5,1 0,9 3,9 8,8 5,8 Vibrações 3,1 4,0 9,7 1,7 3,1 3,3 2,7 2,9 Outros esforços físicos extenuantes 3,1 3,5 1,5 5,1 4,8 0,3 6,6 1,1 Posturas extenuantes 2,5 3,5 4,4 5,4 4,9 6,1 1,8 3,8 Ferimento em máquinas 21,1 25,4 34,8 32,6 40,3 45,4 25,5 22,9 Ferimento com ferramentas de trabalho 17,4 28,8 25,3 16,2 18,3 48,7 11,6 10,8 Ser atingido pela projecção ou queda de materiais 11,8 10,7 26,6 8,9 5,6 16,1 13,1 13,7 Acidentes de circulação 10,2 22,9 37,4 17,3 3,3 2,6 4,1 10,0 Queimaduras 9,7 1,2 7,4 33,8 10,2 4,3 3,5 22,9 Quedas com consequências graves 8,7 8,4 24,0 9,0 2,4 4,1 8,4 8,6 Manipular/contactar produtos tóxicos 8,2 6,2 20,1 4,6 7,8 13,7 7,3 19,5 Electrocussão 4,4 2,0 4,8 4,5 2,9 1,9 1,3 7,9 Manipular/contactar produtos explosivos 2,3 - 14,0 2,9 1,1 0,4 2,3 14,1 Contaminação por agentes biológicos 2,2 0,3 - - - - 1,2 1,3 Radiações 1,4 0,6 - - 0,2 0,6 2,0 Especificações Condições ambientais Condições físicas Exposição a riscos A+B - Agricultura, Produção Animal, Caça, Silvicultura e Pesca C - Indústrias Extractivas DA - Indústrias Alimentares, das Bebidas e do Tabaco DB+DC - Indústria Têxteis, Ind. do Couro e dos Produtos do Couro DD - Indústrias da Madeira, Cortiça e suas obras DE - Indústrias de Pasta, de Papel e Cartão e seus artigos, edição e impressão DF+DG+DH - Fabricação de Coque, produtos petrolíferos refinados e combústivel nuclear - Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais - Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas 91 2,1 (Continua) VI - Quadros de apuramentos Condições de trabalho e Exposição a riscos Quadro 25 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por sector de actividade económica. (resposta múltipla) (Continuação) (%) DI DJ DK DL DM E F G Respirar produtos tóxicos ou nocivos 65,1 47,6 39,0 25,4 44,7 10,5 28,2 14,8 Ruídos fortes/agudos (exposição permanente) 19,8 24,1 20,9 13,3 25,2 7,4 6,3 3,9 Muito tempo de pé 66,3 43,8 65,3 43,8 57,1 2,5 36,2 45,9 Muito tempo noutra postura penosa 14,4 19,7 18,7 16,2 22,2 41,3 25,1 22,4 Frequentes deslocações a pé 24,3 36,3 22,2 25,9 24,6 6,5 17,3 17,0 Tarefas repetitivas e monótonas 28,7 19,7 18,8 31,8 17,1 17,3 8,1 17,4 Levantar/deslocar objectos pesados 31,7 38,8 27,7 13,2 19,5 4,2 28,3 18,4 Posições com risco de queda, esmagamento, afogamento 14,4 11,2 4,4 1,8 7,4 6,7 15,0 2,2 Vibrações 7,6 3,7 9,3 1,1 7,1 4,0 6,1 1,7 Outros esforços físicos extenuantes 0,5 - 1,3 4,2 1,8 2,2 2,7 1,4 - 8,1 1,5 0,8 3,3 3,3 2,1 0,9 Ferimento em máquinas 32,9 46,6 42,1 25,6 34,3 4,0 26,7 12,8 Ferimento com ferramentas de trabalho 30,5 42,2 37,0 24,8 29,5 4,9 23,3 13,1 Ser atingido pela projecção ou queda de materiais 25,0 27,2 25,9 9,3 21,6 6,8 31,1 9,2 Acidentes de circulação 9,3 3,7 12,6 6,4 10,8 14,5 19,6 11,0 Queimaduras 6,5 12,6 22,8 11,0 16,6 10,6 6,6 4,8 Quedas com consequências graves 19,0 19,3 7,0 4,1 10,7 6,7 35,3 3,3 Manipular/contactar produtos tóxicos 17,3 12,6 17,7 12,0 16,3 3,0 10,3 3,7 Electrocussão 6,0 8,8 10,5 6,4 9,8 15,0 8,8 1,4 Manipular/contactar produtos explosivos 0,6 11,6 4,3 1,7 3,2 1,5 3,7 2,8 Contaminação por agentes biológicos - - 0,7 1,8 - 0,9 - 1,8 Radiações - - 1,7 0,7 4,3 4,0 1,1 Especificações Condições ambientais Condições físicas Posturas extenuantes Exposição a riscos DI - Fabricação de outros produtos não metálicosMinerais não Metálicos DJ - Indústrias metalúrgicas de base e produtos metálicos DK - Fabricação de máquinas e de equipamentos, n. e. DL - Fabricação de equipamento electrico e de óptica DM - Fabricação de material de transporte E - Produção e distribuição de electricidade, de gás e de água F - Construção G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis, motociclos e de bens de uso pessoal e doméstico 92 1,0 (Continua) VI - Quadros de apuramentos Condições de trabalho e Exposição a riscos Quadro 25 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por sector de actividade económica. (resposta múltipla) (Continuação) (%) H I(60+61+ 62+63) I(64) J K(70+71) Respirar produtos tóxicos ou nocivos 20,2 12,6 10,9 6,5 8,1 14,4 20,6 Ruídos fortes/agudos (exposição permanente) 5,2 8,0 0,3 2,1 2,6 2,8 3,6 Muito tempo de pé 75,8 18,2 22,4 9,1 12,2 8,4 49,1 Muito tempo noutra postura penosa 11,6 30,3 19,1 11,6 18,5 23,8 24,5 Frequentes deslocações a pé 20,5 11,7 13,3 0,6 32,1 7,4 16,4 Tarefas repetitivas e monótonas 21,0 12,1 13,8 8,9 12,5 9,6 11,7 Levantar/deslocar objectos pesados 15,6 16,9 34,3 0,6 4,0 5,1 15,8 Posições com risco de queda, esmagamento, afogamento 1,6 10,8 - 1,0 1,7 2,3 2,6 Vibrações 0,9 5,1 2,0 - 4,5 0,2 0,9 Outros esforços físicos extenuantes 1,3 3,2 4,2 7,7 2,1 5,6 5,1 Posturas extenuantes 0,8 3,1 2,7 1,1 2,5 3,7 1,7 Ferimento em máquinas 10,3 9,8 1,7 - 4,5 2,5 3,3 Ferimento com ferramentas de trabalho 13,8 16,5 5,5 - 2,2 2,5 8,3 Ser atingido pela projecção ou queda de materiais 5,0 8,1 5,7 - 3,5 3,2 5,8 Acidentes de circulação 4,1 22,1 11,6 4,2 6,3 6,3 7,3 Queimaduras 33,1 2,6 0,8 - 1,8 0,6 8,4 Quedas com consequências graves 7,1 7,9 5,1 0,3 2,7 5,7 4,6 Manipular/contactar produtos tóxicos 6,2 4,9 1,0 - 2,8 5,9 13,2 Electrocussão 5,2 6,9 7,6 - 0,7 3,9 2,6 Manipular/contactar produtos explosivos 1,1 2,3 - - - 1,2 1,7 Contaminação por agentes biológicos 2,9 3,3 16,2 0,7 - 0,6 16,1 Radiações 0,9 0,9 10,6 9,2 5,4 0,5 1,0 Especificações K(72+73 +74) M+N+O Condições ambientais Condições físicas Exposição a riscos H - Alojamento e Restauração (Restaurantes e similares) I(60+61+62+63) - Transp. terrest., por oleod. ou gasod., Transp. por água, aéreos, Activ. anexas e aux. dos transp.; Agênc. viagens e turismo I(64) - Correios e Telecomunicações J - Actividades Financeiras K(70+71) - Actividades Imobiliárias e Aluguer de Máquinas e de Equipamentos sem pessoal e de bens pessoais e domésticos K(72+73+74) - Activ. informáticas e conexas, Invest.e desenvolv. e Outras activ. de serviços prest. princip. às empresas M+N+O - Educação, Saúde e Acção Social e Outras activ. de serv. colect., soc. e pessoais 93 VI - Quadros de apuramentos Condições de trabalho e Exposição a riscos Quadro 26 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por escalão de dimensão do estabelecimento. (resposta múltipla) (Continente) Especificações (%) Total 250 ou 1-4 5 - 9 10 - 19 20 - 49 50 - 99 100 - 249 mais pessoas pessoas pessoas pessoas pessoas pessoas pessoas Condições ambientais Respirar produtos tóxicos ou nocivos 23,8 25,0 20,8 25,2 20,3 25,7 24,9 25,8 Ruídos fortes/agudos (exposição permanente) 10,7 5,8 3,9 5,1 13,9 14,5 16,2 14,8 Muito tempo de pé 44,5 52,2 52,9 45,9 41,7 41,5 43,4 34,7 Condições físicas Muito tempo noutra postura penosa 20,5 21,1 24,3 18,6 15,9 22,8 21,7 20,5 Frequentes deslocações a pé 18,9 21,4 16,8 16,5 17,4 19,3 20,6 20,2 Tarefas repetitivas e monótonas 18,9 11,4 15,1 17,6 19,7 19,9 24,0 24,1 Levantar/deslocar objectos pesados 18,4 30,5 16,5 16,7 15,6 18,0 19,6 12,4 Posições com risco de queda, esmagamento, afogamento 4,8 8,7 5,4 2,6 4,3 5,2 4,2 3,2 Vibrações 3,1 5,4 1,4 3,2 2,6 1,8 4,5 2,4 Outros esforços físicos extenuantes 3,1 1,6 4,1 5,4 1,9 3,3 2,2 3,6 Posturas extenuantes 2,5 1,9 1,9 2,7 2,1 3,9 2,7 2,7 Exposição a riscos Ferimento em máquinas 21,1 19,1 20,6 22,3 21,1 24,5 21,6 19,1 Ferimento com ferramentas de trabalho 17,4 25,9 18,2 18,1 13,3 19,2 14,5 14,1 Ser atingido pela projecção ou queda de materiais 11,7 11,0 13,8 10,7 10,4 13,4 13,1 10,7 Acidentes de circulação 10,2 15,3 8,3 16,5 7,6 7,6 9,3 6,9 Queimaduras 9,7 8,8 9,2 10,0 10,3 10,1 10,9 8,8 Quedas com consequências graves 8,7 10,0 13,4 8,2 6,0 8,5 10,4 5,5 Manipular/contactar produtos tóxicos 8,2 11,4 5,3 7,9 5,9 7,7 10,7 8,8 Electrocussão 4,4 7,3 0,9 3,3 2,6 4,8 6,4 5,5 Manipular/contactar produtos explosivos 2,3 3,3 0,3 2,6 3,6 0,8 3,0 2,1 Contaminação por agentes biológicos 2,2 1,4 0,7 3,7 2,3 1,6 4,0 1,8 Radiações 1,4 - 0,9 2,6 1,2 2,3 1,5 1,3 94 VI - Quadros de apuramentos Condições de trabalho e Exposição a riscos Quadro 27 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por região. (resposta múltipla) (Continente) (%) Lisboa e V. do Tejo Alentejo Total Norte Centro Respirar produtos tóxicos ou nocivos 23,8 25,9 32,2 19,9 21,7 15,2 Ruídos fortes/agudos (exposição permanente) 10,7 13,7 13,7 7,6 3,5 8,8 Muito tempo de pé 44,5 50,9 49,8 35,6 55,9 44,2 Muito tempo noutra postura penosa 20,5 17,1 26,3 21,5 19,3 27,4 Frequentes deslocações a pé 18,9 26,9 19,0 12,4 8,6 13,1 Tarefas repetitivas e monótonas 18,9 27,4 21,5 11,5 3,5 13,7 Especificações Algarve Condições ambientais Condições físicas Levantar/deslocar objectos pesados 18,4 17,5 27,4 16,3 22,5 16,3 Posições com risco de queda, esmagamento, afogamento 4,8 3,2 10,7 4,4 7,6 2,3 Vibrações 3,1 4,2 2,7 2,6 0,5 0,3 Outros esforços físicos extenuantes 3,1 3,9 1,5 3,2 - 1,2 Posturas extenuantes 2,5 3,8 1,2 1,8 2,0 0,7 Ferimento em máquinas 21,1 28,7 26,4 12,7 20,1 12,6 Ferimento com ferramentas de trabalho 17,4 21,9 21,8 11,8 24,8 7,6 Ser atingido pela projecção ou queda de materiais 11,7 13,4 18,5 7,6 24,0 2,9 Acidentes de circulação 10,2 11,9 11,3 8,1 16,2 2,9 Queimaduras 9,7 9,7 10,3 8,9 16,4 9,9 Quedas com consequências graves 8,7 7,9 12,3 8,1 15,8 4,6 Manipular/contactar produtos tóxicos 8,2 9,1 10,7 7,1 3,1 6,3 Electrocussão 4,4 3,0 6,3 5,5 0,1 4,2 Manipular/contactar produtos explosivos 2,3 2,4 2,6 2,2 2,5 1,5 Contaminação por agentes biológicos 2,2 1,4 1,7 3,3 - 4,1 Radiações 1,4 0,3 1,8 2,0 - 5,9 Exposição a riscos 95 VI - Quadros de apuramentos Condições de trabalho e Exposição a riscos Quadro 28 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por categoria profissional. (resposta múltipla) (Continente) (%) Total 1 2 3 4 5 Respirar produtos tóxicos ou nocivos 23,8 13,1 10,7 14,9 12,7 17,3 Ruídos fortes/agudos (exposição permanente) 10,7 3,2 0,9 4,4 2,9 3,7 Muito tempo de pé 44,5 43,5 10,3 23,1 13,0 81,7 Muito tempo noutra postura penosa 20,5 12,3 19,8 20,0 18,2 13,5 Frequentes deslocações a pé 18,9 19,5 6,7 12,0 11,2 24,3 Tarefas repetitivas e monótonas 18,9 9,7 5,9 9,9 13,7 16,5 Levantar/deslocar objectos pesados 18,4 17,7 2,3 9,2 9,0 18,1 Posições com risco de queda, esmagamento, afogamento 4,8 5,4 - 4,0 0,9 0,2 Vibrações 3,1 2,8 1,0 1,2 0,3 0,4 Outros esforços físicos extenuantes 3,1 3,1 1,5 4,0 2,9 1,5 Posturas extenuantes 2,5 1,7 1,3 2,1 2,2 1,5 Ferimento em máquinas 21,1 15,9 4,0 6,5 3,1 8,1 Ferimento com ferramentas de trabalho 17,4 14,4 1,5 9,0 1,8 11,1 Ser atingido pela projecção ou queda de materiais 11,7 7,5 6,9 8,5 4,0 5,8 Acidentes de circulação 10,2 15,9 11,1 12,1 4,9 4,8 Queimaduras 9,7 6,8 3,0 6,3 1,2 17,7 Quedas com consequências graves 8,7 9,1 9,1 5,7 2,2 4,9 Manipular/contactar produtos tóxicos 8,2 1,4 5,5 8,2 3,0 6,6 Electrocussão 4,4 0,3 7,6 6,9 0,7 3,3 Manipular/contactar produtos explosivos 2,3 1,7 2,3 2,8 1,4 0,8 Contaminação por agentes biológicos 2,2 0,3 4,4 4,7 2,3 4,0 Radiações 1,4 0,0 0,7 2,6 2,8 0,0 (Continua) Especificações Condições ambientais Condições físicas Exposição a riscos 1 - Dirigentes de empresas 2 - Esp. das prof. intelec. e científicas 3 - Téc. e prof. de nível intermédio 4 - Pessoal adm. e similares 5 - Pessoal dos serviços e vendedores 96 VI - Quadros de apuramentos Condições de trabalho e Exposição a riscos Quadro 28 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por categoria profissional. (resposta múltipla) (Continuação) (%) 6 7 8 9 Respirar produtos tóxicos ou nocivos 26,0 42,8 40,8 32,2 Ruídos fortes/agudos (exposição permanente) 4,8 23,0 29,5 14,9 Muito tempo de pé 37,9 69,2 57,0 74,3 Muito tempo noutra postura penosa 25,3 29,6 23,2 20,2 Frequentes deslocações a pé 64,6 21,3 26,2 34,7 Tarefas repetitivas e monótonas 3,6 28,9 31,9 30,1 Levantar/deslocar objectos pesados 51,5 32,7 25,6 25,9 Posições com risco de queda, esmagamento, afogamento 13,3 12,3 7,7 4,1 - 6,7 9,6 3,2 Outros esforços físicos extenuantes 0,6 4,4 2,4 3,4 Posturas extenuantes 9,4 3,1 4,7 2,1 Ferimento em máquinas 42,1 54,5 41,1 22,1 Ferimento com ferramentas de trabalho 27,2 46,4 22,7 21,8 Ser atingido pela projecção ou queda de materiais 13,3 25,0 18,6 14,9 Acidentes de circulação 38,2 7,1 25,4 11,0 Queimaduras 1,0 19,4 12,5 12,1 Quedas com consequências graves 8,6 17,8 10,3 13,3 Manipular/contactar produtos tóxicos 12,7 14,7 13,6 12,8 Electrocussão - 9,6 5,8 1,6 Manipular/contactar produtos explosivos - 3,7 4,6 1,6 2,6 0,2 0,4 4,3 - 1,3 0,4 - Especificações Condições ambientais Condições físicas Vibrações Exposição a riscos Contaminação por agentes biológicos Radiações 6 - Agricultores e trab. qualif. da ag. e pescas 7 - Op. artíf. e trab. similares 8 - Op. de inst. e máq. e trab. da montagem 9 - Trab. não qualificados 97 VI - Quadros de apuramentos Condições de trabalho e Exposição a riscos Quadro 29 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por nível de escolaridade. (resposta múltipla) (Continente) Especificações (%) Total Inferior Básico ao Básico (3º ciclo) Superior não Superior Secundário universitário universitário Condições ambientais Respirar produtos tóxicos ou nocivos 23,8 34,7 19,3 13,7 3,9 9,9 Ruídos fortes/agudos (exposição permanente) 10,7 17,8 7,6 3,5 2,3 0,4 Muito tempo de pé 44,5 64,7 41,1 21,0 21,5 9,0 Muito tempo noutra postura penosa 20,5 22,2 17,1 21,3 14,5 21,2 Frequentes deslocações a pé 18,9 27,2 15,9 10,8 6,9 5,9 Tarefas repetitivas e monótonas 18,9 23,6 18,9 14,3 13,1 6,0 Levantar/deslocar objectos pesados 18,4 27,5 17,5 8,8 3,3 1,5 Posições com risco de queda, esmagamento, afogamento 4,8 8,4 3,1 1,3 0,5 - Vibrações 3,1 5,2 1,6 1,5 0,2 0,6 Outros esforços físicos extenuantes 3,1 2,8 2,9 3,6 3,0 3,9 Posturas extenuantes 2,5 2,8 1,7 3,1 2,9 1,3 Ferimento em máquinas 21,1 35,5 15,2 5,4 5,3 2,2 Ferimento com ferramentas de trabalho 17,4 29,9 12,3 4,6 1,0 0,9 Ser atingido pela projecção ou queda de materiais 11,7 17,9 10,2 3,7 3,5 4,8 Acidentes de circulação 10,2 12,9 8,3 7,3 7,9 8,0 Queimaduras 9,7 15,7 6,5 4,6 2,0 1,1 Quedas com consequências graves 8,7 14,0 5,3 3,1 2,0 5,7 Manipular/contactar produtos tóxicos 8,2 11,3 7,4 5,2 1,9 3,2 Condições físicas Exposição a riscos Electrocussão 4,4 4,9 3,5 4,0 3,7 5,0 Manipular/contactar produtos explosivos 2,3 2,9 2,1 2,0 1,2 1,3 Contaminação por agentes biológicos 2,2 1,1 1,7 3,9 5,2 4,2 Radiações 1,4 0,5 1,0 4,1 1,6 0,2 98 VI - Quadros de apuramentos Condições de trabalho e Exposição a riscos Quadro 30 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por género. (resposta múltipla) (%) (Continente) Especificações Total Homens Mulheres Condições ambientais Respirar produtos tóxicos ou nocivos 23,8 29,4 17,2 Ruídos fortes/agudos (exposição permanente) 10,7 11,2 10,1 44,5 50,0 38,2 Condições físicas Muito tempo de pé Muito tempo noutra postura penosa 20,5 19,7 21,4 Frequentes deslocações a pé 18,9 22,8 14,3 Tarefas repetitivas e monótonas 18,9 17,0 21,0 Levantar/deslocar objectos pesados 18,4 24,2 11,7 Posições com risco de queda, esmagamento, afogamento 4,8 8,0 1,1 Vibrações 3,1 5,0 0,9 Outros esforços físicos extenuantes 3,1 2,7 3,5 Posturas extenuantes 2,5 2,2 2,8 21,1 27,3 13,9 Exposição a riscos Ferimento em máquinas Ferimento com ferramentas de trabalho 17,4 24,3 9,5 Ser atingido pela projecção ou queda de materiais 11,7 17,6 5,0 Acidentes de circulação 10,2 16,7 2,6 Queimaduras 9,7 11,6 7,6 Quedas com consequências graves 8,7 13,4 3,3 Manipular/contactar produtos tóxicos 8,2 10,1 5,9 Electrocussão 4,4 6,9 1,5 Manipular/contactar produtos explosivos 2,3 3,0 1,5 Contaminação por agentes biológicos 2,2 1,4 3,1 Radiações 1,4 1,6 1,0 99 VI - Quadros de apuramentos Condições de trabalho e Exposição a riscos Quadro 31 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por escalão etário. (resposta múltipla) (Continente) (%) Total Menos de 25 anos 25 - 34 anos 35 - 44 anos 45 - 54 anos 55 e mais anos Respirar produtos tóxicos ou nocivos 23,8 23,5 20,2 24,7 30,0 21,9 Ruídos fortes/agudos (exposição permanente) 10,7 14,6 9,5 9,4 12,4 10,1 Muito tempo de pé 44,5 48,6 40,4 42,8 50,6 48,6 Muito tempo noutra postura penosa 20,5 15,4 22,9 19,5 21,8 18,5 Frequentes deslocações a pé 18,9 18,2 16,7 18,4 24,7 17,6 Tarefas repetitivas e monótonas 18,9 21,7 22,7 17,0 17,0 7,7 Levantar/deslocar objectos pesados 18,4 20,2 16,0 19,5 19,4 20,3 Posições com risco de queda, esmagamento, afogamento 4,8 1,7 3,0 6,0 8,3 5,1 Especificações Condições ambientais Condições físicas Vibrações 3,1 1,6 2,9 2,5 5,8 1,9 Outros esforços físicos extenuantes 3,1 2,4 3,6 3,3 2,8 1,9 Posturas extenuantes 2,5 2,6 2,1 3,5 1,4 2,4 Ferimento em máquinas 21,1 23,5 20,0 21,7 22,0 17,0 Ferimento com ferramentas de trabalho 17,4 18,5 16,2 16,9 19,2 19,0 Ser atingido pela projecção ou queda de materiais 11,7 6,9 11,2 13,2 13,9 11,5 Acidentes de circulação 10,2 8,2 10,0 11,4 11,0 7,0 Queimaduras 9,7 10,4 9,7 8,0 11,2 12,1 Quedas com consequências graves 8,7 5,3 7,8 6,8 13,5 15,2 Exposição a riscos Manipular/contactar produtos tóxicos 8,2 9,2 6,7 9,3 10,0 4,1 Electrocussão 4,4 3,5 4,5 3,4 6,3 4,3 Manipular/contactar produtos explosivos 2,3 1,9 2,6 2,2 3,0 0,7 Contaminação por agentes biológicos 2,2 1,7 2,4 2,6 0,9 4,1 Radiações 1,4 1,7 1,1 1,3 2,0 0,5 100 VI - Quadros de apuramentos Condições de trabalho e Exposição a riscos Quadro 32 - Distribuição dos trabalhadores segundo as condições de trabalho, por escalão de horário semanal. (resposta múltipla) (Continente) (%) Total Menos de 25 horas 25 - 39 horas 40 horas 41 - 49 horas 50 ou mais horas Respirar produtos tóxicos ou nocivos 23,8 4,5 12,8 27,4 20,3 28,5 Ruídos fortes/agudos (exposição permanente) 10,7 1,4 5,3 13,2 9,4 6,5 Muito tempo de pé 44,5 30,6 24,4 45,9 54,3 59,7 Muito tempo noutra postura penosa 20,5 14,3 15,6 22,3 18,1 21,7 Frequentes deslocações a pé 18,9 10,5 11,8 18,1 26,4 27,0 Tarefas repetitivas e monótonas 18,9 23,1 12,5 22,0 16,6 11,4 Levantar/deslocar objectos pesados 18,4 6,2 9,2 19,6 19,7 28,5 Posições com risco de queda, esmagamento, afogamento 4,8 0,7 1,4 5,2 5,9 7,1 Vibrações 3,1 0,5 0,7 3,3 3,0 6,4 Outros esforços físicos extenuantes 3,1 0,8 3,0 2,9 3,9 3,8 Posturas extenuantes 2,5 1,2 1,4 2,7 3,1 2,5 Ferimento em máquinas 21,1 2,6 5,5 25,2 18,4 29,3 Ferimento com ferramentas de trabalho 17,4 5,7 4,9 21,0 15,8 21,4 Ser atingido pela projecção ou queda de materiais 11,7 3,7 3,3 14,0 13,4 10,1 Acidentes de circulação 10,2 5,9 6,9 8,8 13,8 21,7 Queimaduras 9,7 - 4,7 10,0 8,4 22,1 Quedas com consequências graves 8,7 3,0 3,2 10,0 8,7 11,3 Manipular/contactar produtos tóxicos 8,2 3,3 4,3 8,6 9,8 10,7 Electrocussão 4,4 - 1,8 4,7 6,8 3,5 Manipular/contactar produtos explosivos 2,3 - 1,5 2,3 3,1 3,7 Contaminação por agentes biológicos 2,2 - 4,1 2,3 0,8 0,7 Radiações 1,4 - 2,1 1,4 0,7 0,5 Especificações Condições ambientais Condições físicas Exposição a riscos 101 VI - Quadros de apuramentos Lesões profissionais Quadro 33 - Distribuição dos trabalhadores segundo as lesões profissionais que provocaram ausências superiores a 3 dias, por sector de actividade económica. (Continente) (%) Duração da inactividade Actividades CAE Rev.2 Acidentes de trabalho e de trajecto Total (> 3 dias) 4 - 30 dias > 30 dias Doenças profissionais Total (> 3 dias) 4 - 30 dias > 30 dias Total 51,2 28,0 23,3 31,6 15,3 16,3 Agricultura e Pesca 40,5 8,9 31,6 Ind. Extractivas 48,7 8,5 40,2 15,7 - 15,7 50,0 50,0 - Ind. Alimentares e do Tabaco 45,8 20,4 25,4 11,2 - 11,2 Têxteis, Vest. e Calçado 61,7 40,1 21,5 60,2 29,9 30,3 Madeira, Cortiça e Mobiliário 77,9 54,4 23,5 - - - Papel e Edição 38,4 27,0 11,4 - - - Ref., Química e Borracha 73,2 42,0 31,2 - - - Minerais não Metálicos 64,8 18,4 46,4 66,1 34,7 31,4 Metalúrgicas de Base 57,9 47,6 10,3 - - - Produtos Met. e Equipamento 57,0 38,2 18,7 8,4 - 8,4 Equipamento Eléctrico 53,6 33,7 19,9 63,9 - 63,9 Automóveis e Mat. Transporte 63,7 39,5 24,2 59,9 - 59,9 Elect. Gás e Água 49,0 19,7 29,3 - - - Construção 51,0 25,9 25,0 - - - Comércio 41,3 18,2 23,1 17,2 12,5 4,8 Hotelaria e Restauração 40,7 6,2 34,5 80,9 46,6 34,4 Transportes 62,0 44,1 17,8 4,4 1,9 2,5 Correios e Telecomunicações 41,6 6,5 35,2 44,6 44,6 - Activ. Financeiras 14,2 8,5 5,8 - - - Imobiliárias e Alug.Máq. 60,6 5,7 54,9 100,0 - 100,0 Informática,I&D e Serv.Empresas 10,3 6,2 4,0 79,5 23,0 56,5 Serviços Colectivos 33,6 17,7 15,9 - - - 102 VI - Quadros de apuramentos Lesões profissionais Quadro 34 - Distribuição dos trabalhadores segundo as lesões profissionais que provocaram ausências superiores a 3 dias, por categoria profissional. (Continente) (%) Duração da inactividade Profissões CNP - 94 Acidentes de trabalho e de trajecto Total (> 3 dias) 4 - 30 dias > 30 dias Total 51,2 27,9 23,2 1.2 Directores de empresa 1.3 Direct.e gerentes de pequenas empresas 25,5 8,8 16,7 48,9 26,4 22,5 2.1 Espec. ciências físicas, matem.e eng. 4,6 - 4,6 2.2 Espec. ciências da vida e profis.saúde 30,3 30,3 2.3 Doc. ens.secund., sup.e prof.similares 20,1 2.4 Outros espec.prof.intel.e científicas 3.1 Técn.e profis.nív.inter.ciên.fís.e quím. e similares Doenças profissionais Total (> 3 dias) 4 - 30 dias > 30 dias 15,3 16,3 0,0 - - 57,9 57,9 - 0,0 - - - - - - 20,1 - - - - 53,2 37,4 15,8 0,0 - - 53,4 21,6 31,8 0,0 - - 3.2 Profis.nív.interm.ciên. vida e da saúde - - - - - - 3.3 Profis. nível intermédio do ensino - - - 0,0 - - 3.4 Outros técn.e profis. nível intermédio 31,3 13,3 18,1 0,0 - - 4.1 Empregados de escritório 28,5 15,3 13,3 21,9 17,1 4,8 4.2 Empreg.recepção,caixas,bilheteiros e similares 45,1 31,5 13,6 0,0 - - 5.1 Pes. serv.directos e partic., protecção e seg. 30,3 3,9 26,4 100,0 - 100,0 5.2 Manequins, vendedores e demonstradores 52,8 28,0 24,8 100,0 - 100,0 6.1 Agr.e trab.qualif.agric.,criaç.anim.e pescas 57,6 10,1 47,4 100,0 - 100,0 6.2 Agr.e pesc.-agric. e pesca de subsistência - - - - - - 7.1 Oper.,artíf.e simil.s ind.extract.e const.civil 53,6 26,9 26,6 0,0 - - 7.2 Trab.metalurgia e da metalom.e trab.similares 62,6 36,8 25,7 6,2 2,1 4,1 7.3 Mecân.prec.,ol.e vidr.,trab.artes gráf.e similares 69,9 40,8 29,1 94,7 94,7 - 7.4 Outros operários, artífices e trab.similares 65,2 45,4 19,7 37,3 23,4 13,9 8.1 Oper. instalações fixas e similares 58,9 34,8 24,1 0,0 - - 8.2 Oper. máquinas e trab. montagem 63,8 38,0 25,7 49,9 4,6 45,3 8.3 Condut.veíc.e embarc. e oper.equip.pesados móveis 76,6 38,4 38,2 93,1 - 93,1 9.1 Trab.n/qualif. dos serv.e comércio 51,5 27,6 24,0 16,0 16,0 - - - - - - - 75,5 39,0 36,5 51,1 - 51,1 9.2 Trab.n/qualif. da agricultura e pescas 9.3 Trab.n/qualif.minas,c.civil,ob.púb.,i.transf.e trans. 103 31,6 VI - Quadros de apuramentos Lesões profissionais Quadro 35 - Distribuição dos trabalhadores segundo as lesões profissionais que provocaram ausências superiores a 3 dias, por região. (Continente) (%) Duração da inactividade Acidentes de trabalho e de trajecto Regiões Nut II Doenças profissionais Total (> 3 dias) 4 - 30 dias > 30 dias Total (> 3 dias) 4 - 30 dias > 30 dias Total 51,2 27,9 23,2 31,6 15,3 16,3 Norte 65,6 40,5 25,1 46,1 10,9 35,2 Centro 66,6 46,0 20,6 46,1 41,0 5,1 Lisboa e V. do Tejo 33,1 10,4 22,7 15,6 1,8 13,7 Alentejo 24,1 0,5 23,5 50,0 50,0 - Algarve 15,9 0,3 15,7 74,5 65,8 8,7 104 VI - Quadros de apuramentos SHST Quadro 36 - Distribuição dos trabalhadores segundo os serviços e equipamento de saúde, higiene e segurança existentes no local de trabalho, por escalão de dimensão do estabelecimento. (Continente) Especificações Total 1-4 pessoas 5-9 pessoas 10 - 19 pessoas 20 - 49 pessoas 50 - 99 pessoas 100 - 249 pessoas (%) 250 ou mais pessoas Serviços de medicina no trabalho 64,6 38,5 42,7 52,1 62,6 74,2 87,9 95,2 Exames médicos regulares 1 vez por ano 53,5 66,9 64,0 61,5 49,5 51,2 50,7 47,0 Serviços internos 33,1 12,8 14,6 14,8 21,0 27,0 43,4 62,3 Serviços externos 61,9 84,4 76,8 75,9 73,8 70,8 52,9 33,0 Serviços interempresas 5,0 2,9 8,6 9,3 5,2 2,2 3,8 4,7 Serviços de higiene e segurança no trabalho 68,4 60,8 45,6 62,3 68,2 72,7 83,7 84,9 Serviços internos 68,7 71,3 66,5 67,4 67,6 68,2 69,6 69,1 Serviços externos 29,2 28,5 29,1 31,0 30,7 31,6 25,8 28,5 Serviços interempresas 2,2 0,2 4,4 1,6 1,6 0,2 4,6 2,5 Simulações para situações de emergência 19,9 7,2 13,0 11,2 16,6 18,3 29,6 42,9 Informação sobre riscos profissionais 53,2 38,3 30,2 43,3 50,0 65,3 71,6 75,3 Equipamento de protecção colectiva 84,9 62,8 78,4 87,9 86,9 94,3 94,1 92,1 Dispõe e utiliza 29,5 35,1 25,2 27,7 32,1 24,8 33,2 27,0 Dispõe e não utiliza 6,1 2,8 7,1 4,5 4,2 7,5 8,8 8,6 Equipamento de protecção individual 105 VI - Quadros de apuramentos SHST Quadro 37 - Distribuição dos trabalhadores segundo os serviços e equipamento de saúde, higiene e segurança existentes no loca de trabalho, por sector de actividade económica. (Continente) (%) Especificações Total A+B C DA DB+DC DD DE DF+DG +DH Serviços de medicina no trabalho 64,6 54,8 75,5 76,8 58,7 68,8 72,9 81,2 Exames médicos regulares 1 vez por ano 53,5 48,9 69,3 60,9 30,7 45,7 70,7 56,3 Serviços internos 33,0 22,6 - 34,4 44,2 23,8 49,4 30,6 Serviços externos 61,9 76,4 89,8 63,6 55,1 73,3 50,6 67,0 Serviços interempresas 5,0 1,0 10,2 2,0 0,6 2,8 - 2,4 Serviços de higiene e segurança no trabalho 68,4 51,8 64,2 84,7 64,9 70,1 81,4 90,8 Serviços internos 68,7 86,7 57,7 70,0 80,5 69,5 53,5 76,6 Serviços externos 29,2 12,8 35,6 26,8 17,6 29,8 46,5 22,4 Serviços interempresas 2,2 0,5 6,7 3,2 1,9 0,6 - 1,0 Simulações para situações de emergência 19,9 1,9 28,8 31,3 15,2 12,6 27,2 41,3 Informação sobre riscos profissionais 53,2 37,1 72,0 64,7 54,7 61,9 68,4 80,0 Equipamento de protecção colectiva 84,9 47,5 81,7 97,5 93,3 93,7 85,3 95,2 Dispõe e utiliza 29,5 33,2 52,4 48,2 12,7 40,1 14,7 57,5 Dispõe e não utiliza 6,1 12,5 8,3 4,1 8,3 20,6 4,9 Equipamento de protecção individual A+B - Agricultura, Produção Animal, Caça, Silvicultura e Pesca C - Indústrias Extractivas DA - Indústrias Alimentares, das Bebidas e do Tabaco DB+DC - Indústria Têxteis, Ind. do Couro e dos Produtos do Couro DD - Indústrias da Madeira, Cortiça e suas obras DE - Indústrias de Pasta, de Papel e Cartão e seus artigos, edição e impressão DF+DG+DH - Fabricação de Coque, produtos petrolíferos refinados e combústivel nuclear - Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais - Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas 106 8,4 (Continua) VI - Quadros de apuramentos SHST Quadro 37 - Distribuição dos trabalhadores segundo os serviços e equipamento de saúde, higiene e segurança existentes no loca de trabalho, por sector de actividade económica. (Continuação) (%) DI DJ DK DL DM E F G Serviços de medicina no trabalho 71,5 100,0 72,9 96,1 88,3 100,0 57,3 48,6 Exames médicos regulares 1 vez por ano 60,8 29,5 46,4 45,8 57,1 42,1 71,8 50,9 Serviços internos 40,3 66,8 32,3 73,9 57,9 69,8 13,4 24,3 Serviços externos 59,7 26,6 63,5 21,6 37,9 13,1 79,4 70,9 - 6,6 4,2 4,4 4,2 17,1 7,2 4,8 Serviços de higiene e segurança no trabalho 77,2 96,3 79,1 90,7 88,7 99,1 57,2 57,1 Serviços internos 92,2 96,1 74,2 69,9 86,1 96,8 67,0 64,9 Serviços externos 7,8 3,9 21,1 27,7 10,7 3,2 28,6 33,3 - - 4,7 2,4 3,3 - 4,4 1,8 Simulações para situações de emergência 6,7 32,7 14,5 60,2 40,9 46,6 12,6 13,4 Informação sobre riscos profissionais 71,7 92,5 75,5 88,2 88,2 90,4 57,0 36,3 Equipamento de protecção colectiva 94,7 100,0 94,0 98,3 96,3 92,7 78,6 75,3 Dispõe e utiliza 58,8 68,4 56,2 42,5 51,3 34,0 54,3 18,5 Dispõe e não utiliza 8,3 7,2 13,5 9,8 8,3 - 2,3 Especificações Serviços interempresas Serviços interempresas Equipamento de protecção individual DI - Fabricação de outros produtos não metálicosMinerais não Metálicos DJ - Indústrias metalúrgicas de base e produtos metálicos DK - Fabricação de máquinas e de equipamentos, n. e. DL - Fabricação de equipamento electrico e de óptica DM - Fabricação de material de transporte E - Produção e distribuição de electricidade, de gás e de água F - Construção G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis, motociclos e de bens de uso pessoal e doméstico 107 5,1 (Continua) VI - Quadros de apuramentos SHST Quadro 37 - Distribuição dos trabalhadores segundo os serviços e equipamento de saúde, higiene e segurança existentes no local de trabalho, por sector de actividade económica. (Continuação) (%) H I(60+61+ 62+63) I(64) J K(70+71) K(72+73 +74) M+N+O Serviços de medicina no trabalho 69,7 87,8 98,5 93,1 54,3 65,9 49,8 Exames médicos regulares 1 vez por ano 78,1 56,4 41,7 58,7 79,9 54,1 42,8 Serviços internos 21,7 33,8 53,8 51,4 2,5 21,1 40,0 Serviços externos 78,3 53,6 28,1 34,4 88,9 76,4 57,7 - 12,5 18,0 14,2 8,7 2,5 2,3 Serviços de higiene e segurança no trabalho 75,3 87,4 74,7 78,7 72,7 60,9 66,3 Serviços internos 71,5 62,8 49,2 39,1 42,8 44,6 75,6 Serviços externos 28,3 34,7 39,8 56,4 55,7 54,8 23,8 Serviços interempresas 0,2 2,5 11,0 4,5 1,5 0,7 0,6 Simulações para situações de emergência 31,6 25,6 21,3 35,1 7,1 14,0 27,9 Informação sobre riscos profissionais 43,8 65,3 54,1 48,6 48,7 37,8 44,8 Equipamento de protecção colectiva 91,6 78,2 79,7 91,9 52,6 78,6 89,1 Dispõe e utiliza 21,0 27,8 9,7 1,4 9,1 16,2 33,2 Dispõe e não utiliza 1,5 3,1 5,9 0,5 2,5 2,1 7,3 Especificações Serviços interempresas Equipamento de protecção individual H - Alojamento e Restauração (Restaurantes e similares) I(60+61+62+63) - Transp. terrest., por oleod. ou gasod., Transp. por água, aéreos, Activ. anexas e aux. dos transp.; Agênc. viagens e turismo I(64) - Correios e Telecomunicações J - Actividades Financeiras K(70+71) - Actividades Imobiliárias e Aluguer de Máquinas e de Equipamentos sem pessoal e de bens pessoais e domésticos K(72+73+74) - Activ. informáticas e conexas, Invest.e desenvolv. e Outras activ. de serviços prest. princip. às empresas M+N+O - Educação, Saúde e Acção Social e Outras activ. de serv. colect., soc. e pessoais 108 VI - Quadros de apuramentos SHST Quadro 38 - Distribuição dos trabalhadores segundo os serviços e equipamento de saúde, higiene e segurança existentes no local de trabalho, por região. (Continente) Especificações (%) Total Norte Centro Lisboa e V. do Tejo Alentejo Algarve Serviços de medicina no trabalho 64,6 54,5 63,9 75,9 59,6 53,7 Exames médicos regulares 1 vez por ano 53,5 51,2 38,8 58,1 55,2 69,5 Serviços internos 33,1 30,7 35,7 34,2 14,6 57,0 Serviços externos 61,9 64,0 59,8 60,3 85,4 39,2 5,0 5,3 4,5 5,5 - 3,8 Serviços de higiene e segurança no trabalho 68,4 62,7 77,5 73,2 45,5 65,4 Serviços internos 68,7 75,6 76,8 59,3 82,2 70,0 Serviços externos 29,2 23,1 20,8 37,9 16,9 27,1 2,2 1,3 2,3 2,8 0,9 2,8 Simulações para situações de emergência 19,9 13,0 23,2 24,3 25,2 31,1 Informação sobre riscos profissionais 53,2 50,8 59,9 53,5 40,0 66,5 Equipamento de protecção colectiva 84,9 84,8 85,6 86,6 63,3 87,1 29,5 26,3 37,4 27,7 49,5 38,9 6,1 6,9 8,6 4,9 5,4 2,5 Serviços interempresas Serviços interempresas Equipamento de protecção individual Dispõe e utiliza Dispõe e não utiliza 109 VI - Quadros de apuramentos SHST Quadro 39 - Distribuição dos trabalhadores segundo a frequência do curso de higiene e saúde no trabalho e o género, por sector de actividade económica. (Continente) Actividades (%) Total Homens Mulheres Total 9,7 10,4 8,8 Agricultura e Pesca 1,7 2,3 1,1 - - - Ind. Alimentares e do Tabaco 14,8 15,3 14,3 Têxteis, Vest. e Calçado 6,0 10,4 3,9 CAE Rev.2 Ind. Extractivas Madeira, Cortiça e Mobiliário 7,7 7,8 7,6 Papel e Edição 10,2 13,1 6,8 Ref., Química e Borracha 23,0 22,2 24,7 Minerais não Metálicos 6,9 8,0 5,4 Metalúrgicas de Base 33,4 35,5 28,2 Produtos Met. e Equipamento 6,9 7,2 5,4 Equipamento Eléctrico 33,6 29,2 36,6 Automóveis e Mat. Transporte 25,5 28,0 16,5 Elect. Gás e Água 26,7 32,1 15,7 Construção 5,1 4,9 5,9 Comércio 10,8 10,5 11,3 Hotelaria e Restauração 10,0 11,2 8,2 Transportes 6,6 6,5 6,8 Correios e Telecomunicações 6,5 3,4 8,5 Activ. Financeiras 9,8 10,7 8,6 Imobiliárias e Alug.Máq. 4,9 12,1 1,5 Informática,I&D e Serv.Empresas 6,9 14,7 2,1 Serviços Colectivos 12,8 12,7 12,8 110 VI - Quadros de apuramentos SHST Quadro 40 - Distribuição dos trabalhadores segundo a frequência do curso de higiene e saúde no trabalho e o género, por categoria profissional. (Continente) (%) Profissões Total Homens Mulheres Total 9,7 10,4 8,8 1.2 Directores de empresa 11,1 9,3 16,1 1.3 Direct.e gerentes de pequenas empresas 5,2 6,3 0,8 2.1 Espec. ciências físicas, matem.e eng. 17,0 17,1 16,4 2.2 Espec. ciências da vida e profis.saúde 58,7 51,5 65,7 2.3 Doc. ens.secund., sup.e prof.similares 24,2 15,9 26,5 2.4 Outros espec.prof.intel.e científicas 4,4 5,3 3,7 3.1 Técn.e profis.nív.inter.ciên.fís.e quím. e similares 17,5 14,3 29,2 3.2 Profis.nív.interm.ciên. vida e da saúde 3,5 - 3,9 - - - CNP - 94 3.3 Profis. nível intermédio do ensino 3.4 Outros técn.e profis. nível intermédio 15,7 20,0 8,3 4.1 Empregados de escritório 8,7 12,3 6,7 4.2 Empreg.recepção,caixas,bilheteiros e similares 13,0 14,5 12,2 5.1 Pes. serv.directos e partic., protecção e seg. 8,6 14,0 5,0 5.2 Manequins, vendedores e demonstradores 15,2 2,4 19,8 6.1 Agr.e trab.qualif.agric.,criaç.anim.e pescas 1,3 1,0 1,7 6.2 Agr.e pesc.-agric. e pesca de subsistência - - - 7.1 Oper.,artíf.e simil.s ind.extract.e const.civil 1,7 1,7 - 7.2 Trab.metalurgia e da metalom.e trab.similares 9,0 8,7 18,4 7.3 Mecân.prec.,ol.e vidr.,trab.artes gráf.e similares 11,2 15,0 7,6 7.4 Outros operários, artífices e trab.similares 4,0 2,9 4,5 8.1 Oper. instalações fixas e similares 29,0 36,2 - 8.2 Oper. máquinas e trab. montagem 15,0 14,5 15,6 8.3 Condut.veíc.e embarc. e oper.equip.pesados móveis 2,5 2,6 - 9.1 Trab.n/qualif. dos serv.e comércio 9,0 10,9 8,2 - - - 8,2 6,8 9,7 9.2 Trab.n/qualif. da agricultura e pescas 9.3 Trab.n/qualif.minas,c.civil,ob.púb.,i.transf.e trans. 111 VI - Quadros de apuramentos SHST Quadro 41 - Distribuição dos trabalhadores segundo a frequência do curso de higiene e saúde no trabalho e o género, por escalão de dimensão do estabelecimento. (Continente) (%) Escalão de dimensão do estabelecimento Total Homens Mulheres Total 9,7 10,4 8,8 1 a 4 pessoas 10,1 10,6 9,4 5 a 9 pessoas 4,1 3,0 5,8 10 a 19 pessoas 5,6 8,7 2,3 20 a 49 pessoas 6,5 5,3 7,6 50 a 99 pessoas 10,5 14,7 5,9 100 a 249 pessoas 14,3 15,1 13,4 250 ou mais pessoas 17,0 18,9 15,3 Quadro 42 - Distribuição dos trabalhadores segundo a frequência do curso de higiene e saúde no trabalho e o género, por região. (Continente) (%) Regiões Nut II Total Homens Mulheres Total 9,7 10,4 8,8 Norte 8,2 9,8 6,3 Centro 12,6 11,4 14,4 Lisboa e V. do Tejo 9,6 10,8 8,5 Alentejo 2,9 5,6 - Algarve 24,2 15,7 31,4 112 VI - Quadros de apuramentos Condições sociais no local de trabalho Quadro 43 - Distribuição dos trabalhadores segundo a duração do trajecto casa-emprego, por região. (Continente) (%) Norte Duração do trajecto casa-emprego Total Menos de 30 min 77,0 30 mins a 1 h Mais de 1h Lisboa e Vale do Tejo Distrito de Lisboa Distrito do Porto Centro Alentejo Algarve 82,2 56,9 91,4 64,7 42,6 95,6 89,7 17,5 15,3 35,6 8,2 24,5 37,0 4,3 7,3 5,6 2,5 7,4 0,4 10,8 20,4 0,1 3,0 Quadro 44 - Distribuição dos trabalhadores segundo a distância percorrida no trajecto casa-emprego, por região. (Continente) (%) Norte Distância do trajecto casa-emprego Total Lisboa e Vale do Tejo Distrito do Porto Centro Distrito de Lisboa Alentejo Algarve Menos de 10 Km 67,4 77,7 58,7 77,4 52,1 33,8 83,9 76,8 10 a 25 Km 24,6 18,4 36,3 18,7 34,1 46,7 14,5 16,5 25 a 50 Km 6,7 3,4 4,9 3,1 11,8 17,1 1,6 2,9 Mais de 50 Km 1,2 0,5 0,1 0,8 2,0 2,5 - 3,8 113 VI - Quadros de apuramentos Condições sociais no local de trabalho Quadro 45 - Distribuição dos trabalhadores segundo o meio de transporte utilizado no trajecto casa-emprego, por região. (Continente) (%) Norte Total Meios de transporte Lisboa e Vale do Tejo Distrito do Porto Centro Distrito de Alentejo Lisboa Algarve A pé 17,4 21,5 21,2 18,4 12,5 7,0 21,9 21,4 Transporte público 18,5 15,2 34,8 5,5 28,8 48,8 0,1 2,5 Moto/bicicleta 5,7 6,0 0,5 11,7 2,9 1,0 10,9 7,1 Automóvel 56,3 53,0 40,7 62,0 56,9 51,7 50,7 74,1 Transporte da empresa 10,6 12,1 7,2 10,9 7,9 2,7 18,2 15,7 Outro 0,5 0,7 2,5 1,0 0,2 0,1 1,4 - Quadro 46 - Distribuição dos trabalhadores segundo os serviços e benefícios sociais proporcionados pelo respectivo estabelecimento, por escalão de dimensão do mesmo. (Continente) (%) 250 ou mais pessoas Total 1-4 pessoas 5-9 pessoas 10 - 19 pessoas 20 - 49 pessoas 50 - 99 pessoas 100 - 249 pessoas Refeição 83,7 60,5 80,8 84,5 87,2 91,8 91,6 90,5 Transporte 16,7 14,0 14,9 18,4 18,6 13,4 19,8 17,4 Amas, creche e infantário 1,5 0,5 0,8 0,8 0,7 1,0 3,0 3,6 Alojamento 1,2 2,4 1,1 0,8 1,1 1,6 0,4 1,1 Trabalhos penosos, perigosos e insalubres 0,6 - - 1,0 0,7 - 1,8 1,0 Nenhum 9,4 24,0 14,6 8,5 8,9 1,8 5,0 2,0 Outras regalias sociais 20,9 14,5 16,0 16,7 17,6 26,5 21,3 34,2 Prémios de produtividade 24,4 16,1 14,8 21,0 25,6 25,5 30,7 35,7 30,5 7,9 16,9 14,0 27,5 42,5 50,5 55,9 Serviços e benefícios sociais Subsídios: Serviços: Bar Refeitório 42,1 9,3 18,1 25,4 42,7 55,7 68,5 75,6 Transporte 23,2 23,4 21,5 22,8 20,8 25,0 21,4 28,2 ATL dos trabalhadores 11,0 2,0 3,1 2,3 5,9 12,9 15,7 34,6 Outros serviços sociais 4,0 1,1 2,8 3,9 3,3 3,1 3,9 9,5 Nenhum 35,8 63,1 56,6 47,7 35,7 18,8 15,6 11,1 114 Anexo I: Instrumento de notação Anexo I: Instrumento de notação 115 INSTRUMENTO DE NOTAÇÃO DO SISTEMA ESTATÍSTICO NACIONAL INQUÉRITO À CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHADOR NO POSTO DE TRABALHO (Lei 6/89 de 15 de Abril), de resposta (Órgão delegado do INE - Despacho conjunto de 24 de obrigatória, registado do INE sob o nº 9155 Novembro de 1992) válido até 31 de Dezembro de 2000 R. Rodrigo Fonseca, nº 55, 1250-190 Lisboa Telefone – 213822300 - Fax – 213822408 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO Não preencha as zonas sombreadas. Inscreva apenas um caracter por quadrícula ou escreva, de forma legível, na linha contínua indicada. Assinale as restantes respostas com um círculo à volta da resposta correcta. Todas as questões são de resposta única, com excepção das indicadas com o símbolo ". Todas as questões têm obrigatóriamente resposta. A opção “NÃO SE APLICA”, deve apenas ser assinalada quando nenhuma das opções de resposta faz sentido para o trabalhador e/ou empresa. Em anexo, apresentam-se alguns esclarecimentos e conceitos. GRUPO 1 – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 1. Nome do Estabelecimento 2. Morada 3. Localidade 4. Código Postal |__|__|__|__|-|__|__|__| 5. Distrito |__|__| 6. Concelho |__|__|__|__| 7. Nº de Pessoa Colectiva do Estabelecimento |__|__|__|__|__|__|__|__|__| 8. Nº Interno do Estabelecimento |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| 9. Actividade Económica Principal |__|__|__| 10. Dimensão do Estabelecimento 1 a 4 pessoas 1 20 a 49 pessoas 4 5 a 9 pessoas 2 50 a 99 pessoas 5 10 a 19 pessoas 3 100 a 249 pessoas 6 250 ou mais pessoas 7 11. Número de Pessoas ao Serviço |__|__|__|__|__| GRUPO 2 – CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHADOR 1. Género 8. Qual é o seu tipo de vínculo? Masculino M Feminino F 2. Qual é a sua idade (Anos Completos)? 3. Quais são as suas habilitações literárias |__|__| Contrato Permanente 1 Contrato a Termo Certo 2 Contrato a Termo Incerto 3 Colocado por empresas de trabalho completas? temporário 4 Não sabe ler nem escrever 1 Contrato de prestação de serviços e a Sabe ler e escrever s/ freq. escolar Sabe ler e escrever s/ nível escolar completo 2 recibos verdes 3 Outra Situação. Qual? ________________ Básico 1º Ciclo 4 ___________________________________ Básico 2º Ciclo 5 9. Há quanto tempo está na função que Básico 3º Ciclo 6 ocupa actualmente (nº de anos)? Secundário 7 Superior não universitário (Bacharelato, Curso Médio, Politécnico …) 8 Superior universitário (Licenciatura, Pós-Graduação, Mestrado …) 9 4. Qual é a sua antiguidade na empresa (nº de anos/meses)? 5. Qual é a sua profissão? |__|__|,|__|__| |__|__|__| ________________________________________ 5 6 Menos de 1 ano 1 1 a 5 anos 2 6 a 15 anos 3 Mais de 16 anos 4 "10. A função que desempenha está de acordo: Com as habilitações escolares 1 Com as qualificações profissionais 2 Com nenhuma 3 11. Nos últimos 5 anos, mudou de emprego? ________________________________________ Sim (=> Q. 14) 1 ________________________________________ Não 2 6. Qual é a sua situação profissional? 12. Tentou fazê-lo? Trabalhador por conta de outrém 1 Trabalhador por conta própria ou 2 Empregador (=> Q. 9) Trabalhador familiar não remunerado (=> Q. 9) 3 Outra Situação. Qual? ____________________ __________________________ (=> Q. 9) Sim 1 Não (=> Q. 15) 2 13. Quantas vezes? "14. |__|__| Porque razão mudou de emprego ou tentou fazê-lo? 4 7. Qual é o seu nível de qualificação? Cessação de contrato ou despedimento 1 Obtenção de melhor remuneração 2 Dirigente 1 Maior proximidade de casa 3 Quadro ou Técnico Superior 2 Procura de maior estabilidade no emprego 4 Quadro ou Técnico Médio 3 Procura de maior realização profissional 5 Encarregado, Contramestre ou Chefe de Equipa 4 Condições de segurança/higiene/saúde Altamente Qualificado/Qualificado 5 no trabalho Semiqualificado ou não Qualificado 6 Inadequação da função desempenhada Estagiário/Aprendiz ou Praticante 7 c/as habilitações ou qualificações 7 Outras razões. Quais? _________________ 8 Outra Situação. Qual? _____________________ ________________________________________ 8 ____________________________________ 6 GRUPO 3 – TEMPO DE TRABALHO (Continuação) 11. Tem isenção de horário? Sim (=> GRUPO 4 – Caracterização do Posto de 13. Quantos intervalos, para além da refeição, lhe 1 Trabalho) Não 2 12. A que tipo de controle de horário está sujeito? são permitidos por dia? Um ou dois 1 Três ou mais 2 Nenhum (=> GRUPO 4 – Caracterização do Posto de Livro de ponto ou situação similar 1 Relógio de ponto 2 14. Pode escolher os momentos em que Controle pelo supervisor, Chefia, etc 3 efectua esses intervalos? Nenhum 4 3 Trabalho) Sim 1 Não 2 GRUPO 4 – CARACTERIZAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO "1. Em que situação desempenha a sua profissão? Supervisão de outros trabalhadores 10 Sozinho e isolado 1 Condução ou manejamento de máquinas, Só, mas com trabalhadores ao lado 2 aparelhos de escavação, terraplanagem, Em cooperação com colegas 3 elevação ou máquinas agrícolas 11 Em equipas de trabalho 4 Condução de um meio de transporte 12 2. No decorrer de um dia normal, ocupa vários Trabalho numa cadeia de produção 13 postos de trabalho? Outros. Quais? _____________________ 14 Sim, com rotação regular entre vários postos 1 Sim, com mudança de posto em função das ____________________________________ 5. Que aspectos positivos mencionava sobre o necessidades da empresa 2 seu posto de trabalho. Não 3 _____________________________________ 3. Tem frequentemente que abandonar uma tarefa _____________________________________ que estava a fazer, para efectuar outra não prevista? _____________________________________ Sim 1 Não 2 "4. Que tipo de trabalho realiza habitualmente? _____________________________________ _____________________________________ Manual, artesanal ou com ferramentas manuais 6. E negativos. _____________________________________ 1 Manual, com máquinas ou ferramentas 7. Em relação aos aspectos negativos foram expostas algumas sugestões para melhorar? motrizes 2 Sim 1 Em contacto com o público 3 Não 2 Com equipamentos informáticos 4 Controle ou supervisão de máquinas ou 8. Foram tomadas medidas com vista a alteração desses aspectos negativos trabalhos 5 Sim 1 Controle de processos de fabrico 6 Não 2 Formação de trabalhadores 7 Trabalho administrativo 8 GRUPO 5 – CONDIÇÕES FÍSICAS DO EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE "7. 1. Trabalha habitualmente ao ar livre? Sim (=>Q. 3) 1 Não 2 No seu local de trabalho, está sujeito a algumas das seguintes situações? Respirar produtos tóxicos ou nocivos 2. Trabalha em ambiente de ar condicionado (gases, vapores, fumos, poeiras, …) permanente? Manipular ou estar em contacto com Sim 1 produtos tóxicos ou nocivos Não 2 Manipular ou estar em contacto com 3. A temperatura no seu local de trabalho é: produtos explosivos 1 2 3 Variável 1 Risco de ser atingido pela projecção ou Sempre elevada 2 queda de materiais ou objectos Momentaneamente elevada 3 Risco de quedas com consequências Sempre baixa 4 graves 5 Momentaneamente baixa 5 Risco de electrocusão 6 Adequada 6 Risco de queimaduras 7 4. Quando está a trabalhar, se uma pessoa a 2 ou Risco de ferimentos em máquinas 8 3 metros de si, falar consigo: Risco de ferimentos com ferramentas ou Ouve-a, se ela falar normalmente 1 materiais Ouve-a, se ela elevar a voz 2 Risco de acidentes de circulação (durante o Não a ouve, por causa do ruído 3 trabalho) Não a ouve, por outros motivos. Quais? _____________________________________ 4 9 10 Risco de exposição a radiações (raios-X, 4 raios gama,...) 11 5. Para além da situação anterior, está sujeito a Riscos de contaminação por agentes ruídos fortes ou agudos? biológicos (bactérias, virús,…) 12 Nenhuma 13 Sempre 1 Alguma vezes 2 Nunca 3 "6. O seu local de trabalho apresenta alguma(s) "8. O exercício da sua actividade impõe-lhe: Estar muito tempo de pé 1 Estar muito tempo numa outra postura das seguintes condições? penosa ou fatigante 2 Limpeza Deficiente 1 Efectuar deslocações a pé frequentes ou Arrumação Deficiente 2 de longa duração 3 Humidade 3 Levantar ou deslocar objectos pesados 4 Correntes de ar 4 Estar sujeito a vibrações 5 Ausência ou mau estado das instalações Tarefas repetitativas e Monótonas de sanitárias 5 curta duração Ausência de vista para o exterior 6 Posições com risco de queda, esmagamento, Luz artificial permanente 7 afogamento ou projecção de materiais 7 Posturas extenuantes 8 Outra situação negativa. Qual? 6 _______________________________________ 8 Efectuar outros esforços físicos extenuantes. Nenhuma 9 Quais? _______________________________ 9 Nenhum 10 GRUPO 6 – SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO 1. Na empresa são prestados serviços de medicina 9. Existem na empresa, simulações de do trabalho? procedimentos a utilizar em situações Sim 1 Não (=>Q. 5) 2 Sim 1 Não sabe (=>Q. 5) 3 Não 2 Não sabe 4 2. Como classifica o seu funcionamento? de emergência? Funciona bem 1 10. Existe informação para os trabalhadores É feito o possível, mas não o suficiente 2 sobre riscos profissionais (sinalização, Funcionam mal 3 cartazes)? Não sabe 4 3. São efectuados exames médicos regulares? Sim 1 Não 2 Não sabe 3 Sim, uma vez por ano 1 Sim, de dois em dois anos 2 11. Nos últimos dois anos, frequentou algum Sim, em outros intervalos regulares 3 curso sobre higiene e segurança no trabalho? Não (=>Q. 5) 4 4. Os serviços de medicina do trabalho são: Sim 1 Não 2 Internos 1 12. Existem equipamentos de protecção Externos 2 colectiva? Interempresas 3 Sim 1 5. Na empresa, são prestados serviços de segurança Não 2 e higiene no trabalho? Não sabe 3 Sim 1 Não (=>Q. 8) 2 Não sabe se existem (=>Q. 15) 1 Não sabe 3 Dispõe e utiliza (=>Q. 15) 2 Dispõe e não utiliza (=>Q. 15) 3 4 (=>Q. 8) 6. Como classifica o seu funcionamento? 13. E equipamentos de protecção individual? Funciona bem 1 Não dispõe e acha necessário É feito o possível, mas não o suficiente 2 Não dispõe, acha necessário e já o Funcionam mal 3 manifestou 5 Não sabe 4 Não se aplica à actividade/profissão.(Q.15) 6 7. Os serviços de segurança e higiene no 14. Qual será a principal razão porque não trabalho são: dispõe dos equipamento? Internos 1 São muito caros 1 Externos 2 Por deleixo da empresa 2 Interempresas 3 Não são de uso obrigatório 3 Outro motivo. Qual? _______________ 4 Não sabe 5 8. A empresa aceita ou solicita sugestões dos trabalhadores no âmbito da segurança, higiene e saúde no trabalho? 15. Que aspectos positivos mencionava sobre a Sim 1 empresa em que trabalha. Não 2 _____________________________________ Não sabe 3 _____________________________________ 16. E negativos. _____________________________________ _____________________________________ GRUPO 7 – LESÕES PROFISSIONAIS (Na empresa em causa) 1. Já sofreu algum acidente de trabalho? 7. Em consequência de qualquer acidente, Não 1 recebe ou recebeu alguma pensão Sim, uma vez 2 ou indemenização? Sim, duas vezes 3 Sim 1 Sim, mais do que duas vezes 4 Não 2 2. Já sofreu algum acidente de trajecto? 8. Têm alguma doença profissional? Não 1 Sim. Qual? ___________________________ 1 Sim, uma vez 2 ___________________________________ Sim, duas vezes 3 Não Sim, mais do que duas vezes 4 Se nunca sofreu nenhum acidente de trabalho ou de trajecto, passe à questão nº 8) 2 Se nunca sofreu nenhum acidente de trabalho, de trajecto ou doença profissional, passe ao GRUPO 8 – Condições Sociais) 9. Relativamente à doença, qual foi o principal motivo da mesma? 3. Relativamente ao acidente de trabalho ou de Condições de segurança insuficientes ou trajecto que considera mais grave, qual foi o inadequadas 1 principal motivo do mesmo? Falha Técnica 2 Distração 3 Condições de segurança insuficientes ou inadequadas 1 Cansaço 4 Falha Técnica 2 Stress 5 Distração 3 Outro motivo. Qual? ____________________ 6 Cansaço 4 Stress 5 Nenhuma 1 Outro motivo. Qual? ______________________ 6 Menos de 3 dias 2 4. Em relação ao acidente que considera mais grave, 4 a 30 dias 3 qual foi a duração da inactividade? Mais de 30 dias 4 10. Qual foi a duração da inactividade? Nenhuma 1 Menos de 3 dias 2 Nenhuma incapacidade 1 4 a 30 dias 3 Incapacidade temporária parcial 2 Mais de 30 dias 4 Incapacidade temporária absoluta 3 5. Esse mesmo acidente provocaram: 11. Essa mesma doença provocaram: Incapacidade permanente absoluta para Nenhuma incapacidade 1 Incapacidade temporária parcial 2 12. Em consequência da doença tem Incapacidade temporária absoluta 3 agora condições especiais de trabalho? Incapacidade permanente absoluta para a profissão exercida até então 4 a profissão exercida até então 4 Sim 1 Não 2 6. Em consequência de qualquer acidente tem 13. Em consequência da doença, recebe ou agora condições especiais de trabalho? recebeu alguma pensão ou indemenização? Sim 1 Sim 1 Não 2 Não 2 GRUPO 8 – CONDIÇÕES SOCIAIS 1. Qual a distância aproximada do seu domicílio 10. Qual o principal motivo de, nesse período ao local de trabalho? (últimos 3 meses), ter faltado? Menos de 10 Km 1 Doença 1 10 a 25 Km 2 Cansaço 2 25 a 50 Km 3 Para tratar de pessoas a cargo 3 Mais de 50 Km 4 Por motivos relacionados com o trabalho 2. Qual a duração normal do trajecto? ou com condições de trabalho 4 Por outros motivos 5 Menos de 30 min 1 30 mins a 1 h 2 1 h a 1h30 min 3 Subsídio de refeição 1 Mais de 1h30min 4 Subsídio de transporte 2 Qual o meio de transporte que utiliza? A pé Transporte público Moto ou bicicleta 1 2 3 Subsídio para amas, creches ou infantários Subsídio de alojamento Subsídio por trabalhos penosos, perigosos ou insalubres 3 4 Automóvel 4 Prémios de produtividade 6 Transporte da empresa Outro 5 6 Outras regalias sociais. Quais? ___________________________________ 7 "3. "11. "12. 4. No ano de 1998 gozou todo o seu período de férias a que em direito? A empresa em que trabalha concede-lhe: 5 A empresa em que trabalha, tem: Bar 1 Sim (=>Q. 6 ) 1 Refeitório 2 Não Não se aplica (=>Q. 6 ) 2 3 Meios de transporte para os funcionários Equipamento de apoio à infância (creche 3 ou infantário) 4 5. Porquê? Por opção pessoal 1 Aproveitamento dos tempos livres dos Por opção da empresa 2 trabalhadores(clube de futebol, ginástica,..) 5 Por opção de ambos 3 Outras regalias sociais 6 Não, nenhum (FIM DO INQUÉRITO) 7 6. Em geral, a data em que goza as férias é escolhido: Pelo trabalhador Pela empresa Por ambos "7. E esse período pode ser gozado: Por completo Por fases 14. Usufrui de algum desses equipamentos: 1 Sim 1 2 3 Não 2 IDENTIFICAÇÃO PESSOAL DO TRABALHADOR 1 2 Outra forma. Qual? _________________________ 3 _________________________________________ 8. Nos últimos três meses, e excluindo apenas as Nome: Telefone: ______________________________ |__|__|__|__|__|__|__|__|__| Fim do Inquérito - Obrigado pela colaboração férias, faltou ao trabalho? Não (=>Q. 11) 1 Inquérito realizado por: Sim, no total de 1 a 5 dias 2 Inquiridor nº 3 Coordenador Técnico Regional: _______________________________________ Sim, no total, mais de uma semana 9. Esteve de baixa alguns dias? Sim Não 1 2 Data: