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As cél(d)ulas-tronco e os donos dos embriões
uma visão feminista radical e não religiosa sobre o uso dos
humanos
embriões
ana reis
Introdução
Esse texto pretende informar sobre a complexa questão das pesquisas com
embriões humanos, numa perspectiva feminista e não religiosa e se possível, em
linguagem inteligível. Não registra muitas referências bibliográficas. Seria uma
lista de 24 anos de pesquisa.Como a urgência do tema exige ver para crer, uma
série de sites de filmes a respeito de diversos tópicos que a questão envolve é
indicada no final. Serve também como roteiro para um curso completo, surfando
no youtube. O texto não tem patrocinadores, nem relações com os sitemas CNPQ,
CAPES, FAPESP, etc, nem tampouco conta ponto no currículo Lattes. A autora não
é filiada `a Sociedade Brasileira de Bioética.
O espetáculo do debate
Nos últimos meses assistimos, através da mídia, ao debate sobre a utilização ou
não dos embriões humanos para "fins de pesquisa" autorizada, em março de
2005, pela lei que aprovou os organismos transgênicos- dentre eles em especial,
as sementes de soja transgênicas da Monsanto, que tinham sido ilegalmente
contrabandeadas e plantadas.
É preciso então, falar um pouco dessa lei e relacionar embriões e organismos
transgênicos.
Na verdade, a lei dos transgênicos aprovou o uso dos embriões humanos para
pesquisa e terapia, o que não teve muita ênfase no "debate". Vamos ver em que
"universo" se situam os embriões. No corpo dessa lei, conhecida como lei da
biossegurança, aparecem as palavras: mutagênese, células somáticas de
hibridoma animal, auto-clonagem de organismos não-patogênicos. Você sabe o
que querem dizer? Imagine quantos deputados o saibam. Pois bem, essas coisas
aí em cima figuram na lei para dizer que estão fora da lei.
Registre: a mutagênese, as células somáticas de hibridoma* animal, a
autoclonagem de organismos não-patogênicos estão fora da lei. Os deputados
votaram e aprovaram.
Reconhece-se na lei, implicitamente, os direitos de patentes sobre organismos,
definidos como" toda entidade biológica capaz de reproduzir ou transferir material
genético, inclusive vírus e outras classes que venham a ser conhecidas".
Além das "entidades" que ainda nem são conhecidas, e já estão sujeitas a ela, nós
todas e todos, como "entidades" transferidoras de material genético, estamos, ao
que parece, igualmente incluídas numa lei que trata de "mecanismos de
fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o
transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a
pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e o
descarte de organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados". E
estamos não sob a forma de embrião, note-se. Não somos (ainda) geneticamente
modificados. Mas na categoria de derivados entram células humanas, como
células de tumores cancerosos, por exemplo. E os embriões a serem
geneticamente modificados.
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Eu consultei um grande jurista a respeito das implicações dessa definição de
"organismos". Ele me respondeu que não seremos considerados organismos. Eu
o respeito muito, e por isso fiquei sem jeito de perguntar se ele sabia o que eram
hibridomas. Juristas, deputados e jornalistas não costumam saber o que são
coisas como hibridomas, nem a turma das ciências sociais, justamente o campo
disciplinar que pode ser o mais crítico.
Talvez, por tudo isso, seja fácil, para a indústria biotecnológica, que comercializa
os hibridomas e assemelhados, mantê-los fora da lei. Para isso, basta tirar os
desenhos sobre os mecanismos de obtenção de produtos, dos esquemas que
aparecem na mídia, quando resolvem fazer "divulgação científica." Para não
complicar a vida de ninguém se souber que está sendo tratado com um hormônio
fabricado por uma rata transgênica ou com um anticorpo produzido por um
hibridoma obtido com o câncer da titia. Na era dos produtos orgânicos, lights e
sem conservantes, não é um bom merchandizing.
Muita gente é tratada com produtos de hibridomas.* Não sabemos, a longo prazo,
o que pode acontecer.
Ainda não sabemos. Mas temos o direito de saber de
onde vêm medicamentos que nos prescrevem e quais os reais riscos a que nos
expomos.
Na Austrália, por exemplo, existe um movimento para informar sobre vacinas
obtidas com utilização de embriões humanos. Mais ou menos como a etiqueta de
transgênico que não temos em nenhuma embalagem. Pela frequência de
retiradas de medicamentos do mercado, dá para perceber o cuidado da indústria
biotecno-farmacêutica na avaliação dos eufêmicos "efeitos colaterais" dos seus
produtos.
Mas voltemos aos embriões. Ocultando a função de terapia, o uso dos embriões
fica, no imaginário coletivo, fixado como pesquisa, uma associação com cientistas,
progresso da ciência, conquistas da medicina. Mantém-se a imagem do cientista
puro, desinteressado, pesquisando para a sociedade.
Ele não tem patrocinadores, não forma companhias lucrativas nem registra
patentes de células do tumor da titia. Ou famílias de células do embrião da sua
amiga de infância. Alguém por acaso sabe o que acontece com as placentas? e
quem controla o sangue do cordão umbelical que se paga para estocar? onde vão
parar os montes de células-tronco da lipoaspirações? e os embriões abortados?
será que todo esse rico material vai para o lixo?
Num mundo em que tudo vira mercadoria e se patenteia o que não se inventou, o
relator da lei que regulamentou a comercialização de organismos vivos
patenteados pertence, acredite, a um partido comunista. As características
centralizadoras de tomadas de decisão, dessa agremiação, me induzem a concluir
que o comitê central do partido discutiu e aprovou tal decisão, que vai contra todo
um movimento internacional ativo contra o patenteamento de medicamentos e
seres vivos, como sementes, células de tumores cancerosos, plantas medicinais,
ou linhagens de células para terapia, obtidas de embriões humanos. Além de
conferir ao Manifesto Comunista**, uma das grandes contribuições do
pensamento do século XIX, uma obsolescência que ele está longe de ter. Cabe
indagar o por quê da denominação de comunista que o partido ainda se atribui.
Como ninguém se lembrou de patentear a denominação...
Não ocorreu o mesmo com as células- tronco obtidas dos embriões.Coincidência
ou não, no mesmo dia em que foi divulgada a decisão do Supremo,consultei a
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cotação das mesmas (stem cells) no Nasdaq, da bolsa de valores das novas
tecnologias. Subiram.
Como se pode patentear células humanas e torná-las matéria prima e
mercadoria?que valores de uso e quais os de troca estão nisso envolvidos? é
possível um discurso ético para isso?
Essa é uma boa pergunta, mas não foi a que o ex-procurador geral da República,
Claudio Fonteles fez, ao levar uma Ação de Inconstitucionalidade da lei para o
Supremo Tribunal Federal.
Magistrados, tecno-cientistas e pastores: os donos dos embriões
Armou-se então, um "grande debate." Como sempre há que ter 2 e apenas 2
contendores, a turma do bem e a turma do mal, estavam, de uma lado, "a
igreja" (sobretudo a católica) e do outro, "a ciência".
A "ciência" reivindicou - e ganhou- a posse dos embriões, armada dos imbatíveis
argumentos a favor da vida, da cura de todas as doenças, da recuperação dos
lesionados, da fabricação de tecidos e até órgãos de reposição, do avanço do
saber.O julgamento de Galileu foi invocado, na defesa da liberdade de pesquisa.
Na cena, os pesquisadores e suas filiações acadêmicas. Aliados, cadeirantes
organizados abraçaram o tribunal, presenças constantes desde as pressões sobre
o Congresso.
Confiantes no poder seguro das células-tronco que virão dos embriões-que-vãopara-o-lixo, não se manifestaram sobre hibridromas, ou o patentamento dessas
células- tronco. A esperança, mais que compreensível, suplanta a crítica das
promessas.
Garantiu-se assim, a invisibilidade da indústria farmacêutica e biotecnológica,
quem lucra mais com o assunto. Com resultados ou não, as ações sobem na
bolsa. Investidores não costumam ser especialistas em biologia.
Fonteles reivindicou, por pertencerem a deus, a posse dos embriões para a
hierarquia da instituição religiosa, representante do pai celeste na terra. Seu
argumento, membro que é da ordem dos franciscanos, foi afirmar que a
manipulação e a destruição dos embriões são contrárias `a dignidade da pessoa
humana e violam o direito `a vida.
A milenária instituição católica, como se sabe, não inclui as mulheres na categoria
de pessoa humana, decretando, como esclarece o teólogo Geraldo Hackmann,
que "é a mãe que irá proteger o dom de Deus gerado nela. Por isso ela, no
momento da concepção, perde o direito de dispor sobre a nova vida, pois o direito
da vida recém-gerada compete a quem foi gerado, e não a quem gerou. O livrearbítrio da mãe não se estende a decidir se a vida gerada nela, mesmo que alguns
não a queiram reconhecer como pessoa humana, irá viver ou não". Isso não foi
achado lá num mosteiro da idade média. Saiu na Folha de São Paulo de 12 maio
2007, no Caderno 1, na coluna Opinião, na famosa página 3 do jornal. Como
misoginia não é crime, a Folha pode publicar tal afirmação.
Já se dissessem que um negro não tem o livre arbítrio sobre seu corpo, a coisa
não ia ficar assim. Uma prova de quanto o movimento negro avançou, felizmente,
e nós, feministas, não. Muito infelizmente, porque, com manipulação ou sem
manipulação de embriões, para as mulheres, assim como o ministrar dos
sacramentos, o aborto continua proibido, pelos mesmos ministros que entregaram,
sem nos consultar, os embriões para a indústria biotecnológica. As mulheres não
cabem nos código dos homens de togas e arminhos. Para eles, nunca serão as
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donas dos embriões.
Por seu lado, pastores de diferentes denominações, querem fazer valer, em uma
República, um direito canônico, reivindicando o direito deles de fazer o direito. Os
homens, como sabemos, inventaram a propriedade do direito antes do direito `a
propriedade, e o primeiro direito foi a propriedade dos corpos das mulheres.
" `A mãe cabe" dizem eles: um dever. Ao feto, direitos. É por esse discurso que
entram nos corpos femininos, apropriando-se deles através do feto. A criança
pertence aos homens, coletivamente. Mas quando aparece um bebê na cestinha a
Folha anuncia: mãe abandona criança.
Qualquer outro papel da mãe é, portanto, descabido. As mulheres não cabem no
direito canônico, como foi demonstrado, `a vontade, historicamente. Diz, na
internet, a lei canônica : "Os leigos do sexo masculino que tenham a idade e as
condições determinadas pela Conferência Episcopal podem ser chamados para o
ministério estável do leitor e do acólito mediante o rito litúrgico prescrito ; sem que
esses ministérios lhes dêem direitos a serem remunerados pela Igreja.". Uma
questão de poder, como se vê, transcendental. Ou, se me for permitida a parábola,
uma espécie de patente do sagrado. As impuras mulheres, fontes do mal na terra,
não ministram sacramentos. Não passando de vaso receptor, protegem o dom de
deus colocado nelas, mas continuam impuras.
Centrando o foco do debate nos embriões, mais precisamente, na categoria osembriões-excedentes-que-vão-para-o-lixo, garante-se a invisibilidade das
mulheres. E seu direito ao próprio corpo.
O foco nos óvulos, não nos embriões: eis a questão
Agora chegamos, finalmente `a questão: não se trata de "os embriões," indo para
o lixo ou não. A questão que antecede a existência desses embriões "excedentes"
é um enorme iceberg que fica submergido nas águas turvas da desinformação
proposital.
Por que tantos embriões? São resultantes das tentativas de fertilização in vitro,
pode-se responder facilmente. Mas por que tantos? quantos embriões se obtém
em cada tentativa? por que tantas tentativas? podem ser outras perguntas. Mas a
pergunta mais importante é: como se obtém os óvulos? Espermatozóides todo
mundo sabe. Pela masturbação, revistas de mulher pelada fazendo parte da
tecnologia de coleta, sem problemas éticos. Borracharias e clínicas de fertilização
tem essa liberalidade em comum.
Não se obtém óvulos por masturbação, mas sim por um processo complicado,
danoso e que submete a mulher completamente ao poder médico. É preciso
"desligar" a produção interna de hormônios, através de inibidores que cortam a
produção no nível do hipotálamo, de onde saem os estimuladores dos ovários. Em
seguida, estimula-se, ou melhor, bombardeia-se os ovários com hormônios,
injetados pela própria mulher diariamente, faz-se um monte de exames de
laboratório e várias ultrassonografias, tudo para conseguir colher os óvulos antes
que eles saiam dos ovários e sejam captados pelas trompas.
Pela ultrassonografia observa-se o grau de "maturidade" dos folículos e sob
anestesia, faz-se a penetração do coletor, que vai perfurar o fim da vagina para
atingir, no abdome, a superfície dos ovários.
Normalmente produzimos um óvulo por ciclo. Com esse bombardeio dezenas de
óvulos são produzidos, chegando a várias dezenas, 30, 40 óvulos! E por que?
Porque a técnica da fertilização in vitro( FIV) tem mais de 80% de fracasso. Os
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tecno-doutores manipulam as estatísticas, misturam dados de mulheres e técnicas
diferentes, enfim, a FIV é absurdamente ineficiente, além de danosa. Por isso são
necessários muitos embriões, para se conseguir uma criança. Quatro, cinco
embriões são implantados, o que resulta, quando evoluem, na alta taxa de
múltiplos, o que significa gravidez de risco, recém nascidos prematuros de alto
risco, maior mortalidade neo natal, defeitos congênitos, e sofrimento, essa
invisibilizada intercorrência do processo.
Mas, antes do embriões, vêm os óvulos.Uma superprodução de óvulos é parte
constitutiva do processo da fertilização in vitro. É, além da gravidez múltipla, uma
parte muito perigosa para a mulher.
O bombardeio dos ovários tem uma série de consequências. O conjunto dos
sintomas é denominado de Síndrome da Hiperestimulação Ovariana e envolve
desde enjôos e distensão abdominal, até choque causado pela fuga de líquidos,
dos vasos para a barriga e o tórax, e pode causar até a morte.
Nada disso aparece na mídia. Ao contrário, sempre se diz dos embriões que eles
são "feitos nas clínicas".
O interesse crescente na manipulação dos embriões para fins de pesquisa e
terapia aumenta a necessidade de obtenção de óvulos. Além da utilização de
embriões na fabricação de vacinas e em testes de novos medicamentos, o que
não também não aparece nos jornais, há hoje uma verdadeira corrida pelas
células- tronco, bases do tratamento de reparação tecidual. Para refazer tecidos
de uma pessoa, pode-se usar células-tronco da própria pessoa, ou pode-se usar
um embrião do qual se retira o material genético e se introduz o da pessoa a ser
tratada. O processo é uma clonagem.
Em boletim da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) de 18 de
janeiro de 2006, um artigo descreve a corrida pelo domínio da diferenciação das
células-tronco embrionárias, em termos de uma competição, como se falasse da
fórmula-1. E afirma que o vencedor poderá acrescentar `a economia do país o
"equivalente a um campo saudita de petróleo". Essa fortuna viria do
patenteamento dos mecanismos que disparam a divisão e a transformação das
células embrionárias nos diversos tecidos.
Os pesquisadores coreanos que anunciaram, em 2005, "os primeiro embriões
clonados" usaram mais de 900 óvulos para conseguirem essa clonagem,
envolvendo 65 mulheres.
A questão ética maior é essa: a utilização das mulheres como fornecedoras de
matéria prima para a indústria biotecno-farmacológica.
Dias antes da aprovação do Supremo, a Anvisa, a agência nacional de vigilância
sanitária formalizou um sistema de informação de dados sobre embriões
congelados. O sistema chama-se simplesmente Sis-Embrio, Sistema Nacional de
Produção de Embriões. Ou seja, cada mulher que se submeter ao processo de
fertilização in vitro estará entrando no sistema de fabricação de embriões. As
mulheres superovuladas entregam os óvulos `as clínicas, que detêm o poder de
dizer quais são os óvulos viáveis ou não, estocam os embriões "excedentes", o
estado finge que controla esses estoques e a disponibilidade para "pesquisa e
terapia". A lei proíbe a comercialização dos materiais, mas não proíbe que se
patenteie os produtos resultantes, o que é uma mistificação grosseira.
O comércio internacional de óvulos é uma realidade, e compram-se mulheres
pobres e principalmente negras para gestarem filhos para casais ricos e brancos.
Na índia há clínicas que mantêm as grávidas durante a gestação, para garantir a
"qualidade do produto". Uma mulher recebe de US$6 mil a US$15 mil por contrato,
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o que equivale a uma casa, num contexto onde o salário do marido é de cerca de
300 US$.***
As chamadas novas tecnologias da reprodução já são uma prática há mais de
duas décadas. O eufemismo "reprodução assistida" é discurso criando regime de
verdade para ocultar a intensa invasão, exploração e dominação do corpo das
mulheres pelo biopoder patriarcal, capitalista, racista, heteronormativo e cínico.
Shulamith Firestone, em 1970, achava que as mulheres podiam se libertar da
maternidade pelo útero artificial. Mas insistiu em que nós controlássemos as
técnicas, tanto conceptivas quanto contraceptivas, caso contrário viveríamos um
pesadelo.. Três décadas depois, as mulheres estão, como nunca, alienadas de
seus corpos, de suas vontades, submetidas aos ideais de maternidade, estética,
comportamento sexual construídos pelos homens. Sem concordar com a proposta
tecnológica dela, que nem sonhava com o que fossem hibridomas, acho que sim,
estamos vivendo o que podemos chamar de o pesadelo de Firestone.
Notas e referências
*Hibridomas – são células híbridas resultantes de linfócitos B, tirados do baço de
animais, fusionados com células de mieloma, um câncer da medula óssea
humana. O hibridoma é uma fábrica de anticorpo e é imortal, em cultura. As
células cancerosas não páram de se reproduzir. Sim, só o câncer é imortal, não é
uma injustiça poética?
Veja a página da 14a conferência internacional em anticorpos humanos e
hibridromas, que vai acontecer um New York em novembro de 2008.
Veja os patrocinadores. Esses hibridromas aí são os fora da lei da biossegurança.
Integram o amplo campo de aplicação em testes de diagnósticos, como o dos
detectores de câncer como estão sendo usados na terapia de certos tipos dessa
doença.Estão no mercado, consolidados. Estão fora da lei.
Há muita informação na internet sobre produtos fabricados por hibridomas.
http://www.meetingsmanagement.com/hah_2008/
Exemplo de empresa biotec
"Compartilhando dessa mesma visão, os empresários Emílio Alves Odebrecht e
Jovelino Carvalho Mineiro Filho se associaram a Perez e ao Instituto Ludwig para
a constituição da RECEPTA biopharma.
“Até chegar a um medicamento eficaz há um longo caminho a ser percorrido”, diz
o professor José Fernando Perez, presidente da Recepta e ex-diretor científico da
FAPESP.
http://www.receptabiopharma.com.br/#
** "Onde quer que conquistou o poder, a burguesia destruiu todas as relações
feudais, patrimoniais e idílicas. Todos os laços complexos e variados que unem o
homem feudal aos seus "superiores naturais", esmagou-os sem piedade para não
deixar subsistir outro vínculo entre os homens que o frio interesse, as duras
exigências do "a contado". Afogou o sagrado êxtase do fervor religioso, o
entusiasmo cavalheiresco e o sentimentalismo pequeno-burguês nas águas
geladas do cálculo egoísta. Fez da dignidade pessoal um simples valor de troca;
substituiu as liberdades tão afetuosamente conquistadas por uma liberdade única
e impiedosa: a liberdade do comércio. Numa palavra, em lugar da exploração
velada por ilusões religiosas e políticas, estabeleceu uma exploração, descarada,
direta e brutal.A burguesia despojou da sua auréola todas as atividades que até ai
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passavam por veneráveis e dignas de piedoso respeito.
Converteu o médico, o jurista, o padre, o poeta, o sábio em assalariados ao seu
serviço.
Karl Marx (30) e Friedrich Engels (28), em 1848.
http://www.vermelho.org.br/img/obras/manifesto_comunista.asp
***ver em http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/south_asia/7202043.stm
muita informação crítica aqui( versões em espanhol também)
www.etcgroup.org
Lista de vídeos
1-fecundação gestação e parto
http://br.youtube.com/watch?v=qDbCJVKI43A
2- a fiv
http://br.youtube.com/watch?v=GpcUxhrG_H8&feature=related
3-diagnostico pre implantação
http://br.youtube.com/watch?v=0dDUf2CmQTE&feature=related
4- Mãe aos 66 anos
http://br.youtube.com/watch?v=Q9rtWZrBeV4
5- milagre da gravidez sub-rogada
http://br.youtube.com/watch?v=g27iaKZ2KQg&feature=related
6- barriga de aluguel
http://br.youtube.com/watch?v=xnJXO9T0u3Y&feature=related
7- doador de esperma
http://br.youtube.com/watch?v=aI8UG-Uh3dg
8- segredo de pais
http://br.youtube.com/watch?v=KNgBT_MeMUo&feature=related
9-razões altruístas de doadoras de óvulos
http://br.youtube.com/watch?v=oVZ9hBztPb0&NR=1
10- propaganda
http://br.youtube.com/watch?v=OUNykVTS6Pg&feature=related
http://br.youtube.com/watch?v=oDgFSHUoF1A&feature=related
11- centro de fertilidade
http://br.youtube.com/watch?v=eH1ZWd8avDo&feature=related
12-triplos
http://br.youtube.com/watch?v=1GE6zQ8FWok
13-quádruplos
http://br.youtube.com/watch?v=zy4U7Gpk6Bs
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14-trigêmeos da Fatima Bernardes
http://br.youtube.com/watch?v=Qxq2UNa18Ys&feature=related
15-quadrigemeos
http://br.youtube.com/watch?v=vmnjyyNryvE
16-prematuridade
os primeiros momentos de um prematuro
http://br.youtube.com/watch?v=EhQxO8pVy0A&feature=related
http://br.youtube.com/watch?v=JsFT1xEIHzM
17-células-tronco -stem cells
http://br.youtube.com/results?search_query=stem+cells&search_type=&aq=f
18-celine dion
http://br.youtube.com/watch?v=D69yI1IILbg
19-as primeiras mães de proveta
http://br.youtube.com/watch?v=V5QIUoU3WfE
20-escolhendo doadora óvulos
http://www.donoregg1.com/search/viewprofile.cfm?
id=727&type=persprofile#section4870000
21-eugenia
http://br.youtube.com/watch?v=38uNDM2tXjw
http://br.youtube.com/watch?v=ufqOe0_pres&feature=related +++
22- homens tendo bebês
http://br.youtube.com/watch?v=XK4QeIE4QL8&feature=related
23- clínicas na India
h ttp ://b r.yo u tu b e .co m/re su l ts? se a rch _ q u e ry=i n d i a +su rro g a te
+clinics&search_type=&aq=-1&oq=
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