Desempenho Hospitalar no Brasil: em busca da excelência Bernard F. Couttolenc Interhealth Ltda Organização da apresentação Apresentação do livro Principais Resultados Por tema Recomendações de políticas Estratégia de implantação Desempenho Hospitalar - BFC 2 Apresentação do livro Contexto: “a saúde em crise” Níveis de saúde ainda baixos Crises constantes no SUS => intervenções Pressão crescente da opinião pública Problema de financiamento? Justificativa para as pesquisas e para o livro Necessidade de análises mais sólidas e sistemáticas Desempenho Hospitalar - BFC 3 Objetivos do Livro Contribuir para o desenvolvimento de uma estratégia nacional de melhoria da qualidade e eficiência hospitalar Desenvolver opções para melhorar o desempenho dos hospitais Ajudar a criar consenso sobre políticas de reforma hospitalar Desempenho Hospitalar - BFC 4 Estrutura do livro Cap.1 - Introdução Cap.2 - O setor hospitalar brasileiro: Estrutura, Financiamento, Gasto, e Resultados Cap.3 - Análise comparativa de de custos e eficiência Cap.4 - Mecanismos de pagamento a hospitais e arranjos contratuais Cap.5 - Arranjos e desempenho organizacionais Cap 6 - Dentro da caixa preta: arranjos organizacionais comportamentos gerenciais, e desempenho em hospitais públicos e privados Cap.7 - Qualidade da atenção: ainda o componente esquecido? Cap.8 - Avaliação e melhoria da qualidade Cap. 9 - Conclusões e recomendações Desempenho Hospitalar - BFC 5 Consolidação de 11 Estudos Com ênfase em: SUS . . . mas os resultados e recomendações são válidos para o setor como um todo (público e privado) Metodologia(s): Mistas (11 estudos) Marco analítico sólido, metodologias reconhecidas Evidências quantitativas e qualitativas Análise de bases de dados, estudos de casos Desempenho Hospitalar - BFC 6 PESQUISADORES Coordenador Principal: Jerry La Forgia Coordenadores de Pesquisa Marcos Kisil (USP) Bernard Couttolenc (Interhealth, USP) Flávia Freitas de Paula Lopes e Adélia Aparecida Marçal dos Santos (ANVISA) Nilson Costa (ENSP/FIOCRUZ) Jose Mendes Ribeiro (ENSP/FIOCRUZ) Fábio Leite Gastal (ONA) Afonso de Matos e Lenis Dias (PLANISA) Eugenio Mendes Vilaça (Consultor) Luis Fernando Rolim Sampaio (Consultor) Desempenho Hospitalar - BFC 7 Principais resultados Gasto hospitalar Eficiência e custos Mecanismos de pagamento Arranjos organizacionais e de governança Práticas gerenciais Qualidade e sua regulação Desempenho Hospitalar - BFC 8 O setor hospitalar: quatro subsetores interligados SUS PRESTADORES PÚBLICOS PRIVADO PRIVADO CONTRATADO PRESTADORES PRIVADOS GASTO FAMÍLIAS Desempenho Hospitalar - BFC 9 Um mix em evolução Leitos privados predominam, mas diminuem Principalmente os privados sob SUS Leitos públicos crescem lentamente 600 Quantidade de leitos (1.000) 500 Brasil 400 Públicos 300 Privados 200 Privados não SUS 100 Privados SUS 0 1976 1980 1985 1990 1992 Desempenho Hospitalar - BFC 1999 2002 2005 10 Ênfase na atenção hospitalar Gasto total em saúde 2006 Gasto hospitalar representa a maior parte: 198 bi R$ (80 bi USD) RS 1.064 per capita (488) Unidades Ambulator iais 28% Unidades Diagnosti cas 5% Hospitais 67% 67% (SUS 70%) % maior que outros países (OCDE <55%) Desempenho Hospitalar - BFC 11 … Mesmo quando desnecessária ~ 30% das internações não requerem cuidado hospitalar Custo = 10 bi R$ 100% Porcentagem das internações 80% 60% 40% 20% 0% Custo Internações Pacientesdia Volume e custos Não CSAA Desempenho Hospitalar - BFC CSAA 12 Financiamento do setor hospitalar Predomina o financiamento público (58%) Fontes privadas financiam 42% Gasto Direto 8.5% Federal 28.7% Publico 58,1% Planos Privados 33.4% Desempenho Hospitalar - BFC Estadual 10.0% Municipal 8.0% Não identificado 11.4% 13 Prestadores e financiamento Hospitais privados predominam Hospitais públicos também atendem clientela privada 100% 90% 80% 70% Lucrativos Filantrop Municipais Estaduais Federais 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% SUS Privado Desempenho Hospitalar - BFC Total 14 Financiamento dos hospitais Financiamento varia com a natureza do hospital Nos públicos predomina o SUS Nos privados predominam os convênios Particular ainda significativo 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% Particular Convênios SUS 20% 10% 0% Desempenho Hospitalar - BFC 15 Composição do gasto por elemento de despesa Pessoal = 64% Terceirização crescente (12%) Materiais/Med = 24% Serviços e outros = 11% Personnel 51.9% Other recurrent expenditures 1.9% Medical services 7.3% Other supplies 6.1% Outsourced services 4.8% Medical supplies 9.4% Drugs 8.9% Desempenho Hospitalar - BFC Other services 9.7% 16 Composição do gasto em por tipo de serviço Principalmente internação (64%) Emergência e Ambulatório: 23% Administração: 13% Internaç ão 64.0% Administ ração 13.0% Serv. Diagnost icos 4.1% Emergên cia 10.7% Desempenho Hospitalar - BFC Ambulat ório 8.1% 17 Eficiência medida em score 0-1 (DEA) Score médio 0,34 Grande dispersão Hospital médio produz 1/3 dos eficientes Importância da escala Privados > Públicos Scores de eficiência (0-1) Maioria dos hospitais é ineficiente 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0 Geral Federais Estaduais Municipais Filantrop. Lucrativos Natureza do hospital Interna Desempenho Hospitalar - BFC Escala Total 18 Eficiência depende da escala Eficiência diretamente relacionada com tamanho 60% dos hospitais < 50 leitos 0.65 0.60 Score de eficiência total (0-1) 0.55 0.50 0.45 0.40 Média 0.35 0.30 0.25 0.20 25-49 Leitos 50-99 Leitos 100-249 Leitos 250+ Leitos Tamanho do hospital Desempenho Hospitalar - BFC 19 Giro do leito Grande dispersão Giro médio OK Lucrativos e Mun > Giro Giro: melhor proxy da eficiência 300 250 Giro de leito 200 CQH 64.7 150 FP 56.9 100 OECD 32.6 Mun 53.8 SUS 28.8 Est 50.0 Fil 45.5 Fed 32.6 50 0 Q1 Q2 Q3 Q4 Distribuição dos hospitais, natureza e referências Desempenho Hospitalar - BFC 20 Baixa ocupação, Ociosidade TMO = 37% (SUS) Ocupação associada ao tipo e nível do hosp: referência e maiores > TO Grande ociosidade dos hospitais pequenos (<30%) Desempenho Hospitalar - BFC 21 Cirurgias por sala: 0.67 /24 hs Mais alta nos hospitais maiores Baixíssima nos menores Custo: $$$$$ Num cirurgias /sala /24hs … Inclusive dos recursos técnicos 300 257 250 200 208 178 175 Média 150 94 100 50 0 l era d e F E l dua a t s M l ipa c i un vo rati c u L p ntro a l i F Natureza do hospital Desempenho Hospitalar - BFC 22 Alto uso de funcionários por leito 6 16 12 3 10 2 8 1 6 0 4 D EC O C Q H 14 4 G er al 5 Fe de ra l Es ta du al M un ic ip al Lu cr at ivo Fi la nt ro p. Quantidade de pessoal por leito Alta utilização de pessoal por leito: 2,9 (princ. Outros) + Baixa ocupação = Altíssima relação Pessoal/Paciente (2x EUA) Baixa qualificação baixa produtividade 2 - Natureza do hospital Médicos Enfermagem Outros Desempenho Hospitalar - BFC 23 Composição do quadro de pessoal Predomina pessoal de nível intermediário e básico Alta % de pessoal administrativo Administrativo 28.7% Universitario 32.2% Basico 4.6% Tecnico 34.5% Desempenho Hospitalar - BFC 24 Ineficiências e falta de controle sobre custos ... Análise de 107 procedimentos AIH, com 16.000 casos em 25 hospitais Grande variação no custo, em função de Case mix (perfil de severidade de pacientes) Tipo de hospital (Univ > Outros) Tipo de procedimento (Clínicos > Cirúrgicos) Média de permanência Baixa padronização nos tratamentos Desempenho Hospitalar - BFC 25 … Geram grandes variações no custo de procedimentos Procedimento com Baixa e Alta variação (CV) Parto Cesarea Parto Normal Apendicectomia Resecção Endoscopica da Prostata Intervalo geral (R$) 304 – 3,865 141 – 1,844 236 – 6,259 462 – 6,924 Intervalo intrahospital (R$) 304 – 1,402 289 – 1,746 772 – 6,259 1,219 – 6,924 Tuberculose Pulmonar Hemorragia Digestiva Edema Pulmonar Agudo Septicemia Pediátrica 357 – 14,641 87 – 13,473 226 – 26,326 208 – 67,791 487 – 10,402 87 – 3,540 471 – 26,326 997 – 37,132 Desempenho Hospitalar - BFC 26 Custo médio por tipo de hospital Ajuste por CM equaliza os custos Hospitais públicos > privados Necessário considerar CM para fixação de preços 4,500 Custo médio do procedimento em R$ 4,000 3,500 3,000 2,500 2,000 1,500 1,000 500 0 Custo Médio não Ajustado Privado Geral Privado Ensino Custo Médio Ajustado CM Público Geral Público Ensino Obs: N=25 hosp. Desempenho Hospitalar - BFC 27 Eficiência X Qualidade ? Não há relação (inversa) entre Eficiência e Qualidade 1,2 Indice de Qualidade 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 Scores de eficiência total Desempenho Hospitalar - BFC 28 Mecanismos de pagamento múltiplos e inadequados Composição da receita por MP (amostra) Hospitais públicos: Orçamento tradicional Filantrópicos: Tabela SUS Lucrativos: Planos privados 100% 80% 60% 40% 20% 0% Federal Estadual Municipal Filantrop Lucrativo Natureza do hospital Orçamento Tradicional SUS (tabela) Pagamento por Ato Desempenho Hospitalar - BFC Descentralizado Pré-pagamento Privado 29 Geram importantes distorções Remuneração dissociada do custo (Falta informação de custo) SUS: remunera melhor AC Estimulo à especialização em AC S.Suplementar: MPs ultrapassados Incentivos conflitantes e perversos 200 Razão Tabela SUS/Custo do procedimento 175 150 125 100 75 50 25 - Baixa Média Alta Crônicos Nível de complexidade Desempenho Hospitalar - BFC 30 Com conseqüências na alocação e uso de recursos Comportamentos ineficientes para o sistema de saúde Especialização nos procedimentos de alta complexidade Sobre oferta de AC: ex. TC e RM Dens > OCDE (Federais: Univ.) 1,4 Indice de complexidade tecnológica 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Federal Estadual Municipal Filantrop Lucrativo Natureza do hospital Desempenho Hospitalar - BFC 31 Sobre-oferta e distribuição irracional de tecnologia Alta densidade de equipamentos AC Muitos municípios com D > 10 OCDE Densidade por Milhão 200 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 100+ Mun Tomografia Computadorizada Ressonância Magnética Desempenho Hospitalar - BFC 32 Arranjos Organizacionais Fazem a Diferença! Arranjos Organizacionais (governança) Responsabilização, prestação de contas e política de incentivos Práticas de Gestão Desempenho e Impacto Desempenho Hospitalar - BFC 33 Mosaico Organizacional Arranjos Organizacionais nos Hospitais Brasileiros (CNES,2005) Classificação Arranjo No. % 2585 35 Públicos Administração Direta Administração Indireta Federal, Estadual, Municipal Autarquia Fundação Pública 62 75 Serviços sociais autônomos Empresa Pública Organizações sociais 6 19 17 Administração “Autônoma” 2 <1 Privados Fundações privadas Associações ou sociedades filantrópicas e beneficentes Cooperativas e sindicados 107 1700 Corporativos 2765 37 7426 100 Não Lucrativo Lucrativo TOTAL 25 44 34 Governança e autonomia afetam a eficiência ... 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0 Hospitais Públicos Hospitais Privados Adm. Direta Adm. Autonoma Associações não lucrativas Lucrativos Desempenho Hospitalar - BFC 35 Comparação de Eficiência dos Grupos de Hospitais OSS/SP e da Administração Direta (2003; n=22) Variáveis de Eficiência Média nas OSS Média na Administração Direta Valor de p (teste U) Intervalo de Substituição de leito 1,20 3,90 0,009 Índice de Giro Geral 5,20 3,3 0,003 Taxa de Ocupação 80,5 63,2 0,02 Intervalo de Substituição Cirurgia 2,07 5,04 0,007 4,8 5,9 0,011 $2.892 $4.272 0,05 Tempo Médio de Permanência Geral Despesa Média por Alta (P<.05) Desempenho Hospitalar - BFC 36 ... E a qualidade Variáveis de Qualidade Média nas OSS Média na Administra ção Direta Valor de p (teste U) Mortalidade geral 3,8 5,3 0,056 2,61 3,6 0,102 11,64 11,96 0,374 2,80 2,63 0,589 Mortalidade cirúrgica Mortalidade clínica médica Mortalidade clínica pediátrica Desempenho Hospitalar - BFC 37 Limitações dos Arranjos Organizacionais Tradicionais Gestores têm pouca autoridade para Gestores são pouco responsabilizados RH - recrutamento, sanção, demissão, definição do quadro de pessoal, definição de níveis de remuneração Preparação/modificação de compras, licitações, contratos Definição da oferta de serviços Funções não definidas Performance não exigida “Administração” do orçamento Financiamento passivo Falta de informação para gestão Sistemas de informação com foco nos serviços produzidos, não nos resultados ou desempenho Ausência de avaliação de resultados Ausência de informação de custos e qualidade Desempenho Hospitalar - BFC 39 Contrato entre gestor e prestador produz incentivos … Os convênios/contratos entre SUS e os hospitais privados não estão orientados para o desempenho Pouca pressão para o desempenho “contratos de ar” Gestão deficiente dos convênios pelos gestores públicos Falta de vinculo entre financiamento e desempenho Monitoramento formalista Desempenho Hospitalar - BFC 40 Com conseqüências para a gestão dos hospitais contratados Informalidade da governança Gestão informal e ultrapassada Pouca responsabilização interna Falta de informação sistemática sobre desempenho e custos Desempenho Hospitalar - BFC 41 Baixa utilização de instrumentos de gestão Hospitais Privados Não-Lucrativos (2002: em %) Pequenos N = 69 Grandes N = 15 Conglomerados N = 81 Organograma formal 44 93 82 90 Avaliação formal por serviço ou global 30 N/D N/D 80 Sistema de avaliação 26 47 31 80 Plano formal 26 47 68 60 Tabela salarial Manual de cargos Avaliação de pessoal 51 12 41 80 27 60 48 7 64 90 50 90 Orçamento anual Fluxo de caixa Controle de contas 36 32 83 60 69 88 74 N/D N/D 80 90 100 Desempenho30 Hospitalar - BFC 58 N/D Instrumentos de Gestão Inventario anual NonSUS N = 10 70 42 Desafios para a Qualidade Cada vez mais, o fator determinante das desigualdades Marco regulatório robusto, múltiplos sistemas de acreditação . . . Mas ... Evidencia de problemas na aplicação de processos de qualidade A maior parte dos hospitais não cumpre com a legislação de licenciamento, controle de infecções Poucos hospitais são acreditados Levantamento bibliográfico - 1,100 micro-pesquisas Existe know-how sobre como promover melhoramento continuo da qualidade, mas poucos hospitais o aplicam Desempenho Hospitalar - BFC 43 Resultados PNASS 2005/06 8 6 10 29 47 Superior Bom Inaceitável Ruim Desempenho Hospitalar - BFC Regular 44 Tecnologia sem gestão de processos pode matar Effeitos de m udanças em Estrutura sobre Mortalidade Neotatal Precoce Evitável 7 6 5 4 Maior 3 Risco 2 1 Maior 0 Proteção baixo < < P10 Niveis de Processos Q1 Q3 Desempenho Hospitalar - BFC > > alto P90 46 Muitos sistemas, poucos hospitais acreditados (2004) Total ONA CBA-JC CQH ISO Públicos 10 7 0 3 0 Privados 46 30 3 11 2 Militares 1 1 0 0 0 56 38 3 14 2 N 0 0 0 0 0 NE 3 3 0 0 0 CO 2 2 0 1 0 S 8 7 1 0 0 43 26 2 13 2 Total SE Desempenho Hospitalar - BFC 47 Acreditação tem impacto Comparação de hospitais com e sem o Selo de Qualidade do CQH Indicadores Taxa Mortalidade Institucional Taxa Mortalidade Cirurgia Taxa Readmissões Taxa Readmissões UTI Taxa Infecção, neonatal UTI Taxa Infecção, maternidade Taxa Infecção, cirurgia Desempenho Hospitalar - BFC Com Selo 1.46 0.26 1.4 Sem Selo 2.74 0.93 2.1 5.8 21.3 1.1 10.9 26.5 2.0 1.4 2.3 48 Resumo das Conclusões Governança dos hospitais (públicos): Mecanismos de financiamento: Rígida, com baixa autonomia e responsabilização Gestores não gerenciam, baixo desempenho “Passivos/reativos”, distorcidos, diluídos, sem relação com custo, não focados no desempenho Incentivos não funcionam ou perversos Coordenação de serviços e prestadores: Frágil, sem planejamento de oferta/capacidade Oferta desorganizada, distorcida, sobre-capacidade e ociosidade , atenção segmentada Desempenho Hospitalar - BFC 49 Resumo das Conclusões Qualidade: Iniciativas esparsas, desarticuladas, não sustentadas Muitos programas com baixo impacto final Informação: Muitos dados, pouca informação Decisões tomadas sem informação, pouca avaliação Foco no controle do uso de insumos Não na obtenção de resultados Desempenho Hospitalar - BFC 50 Principais mensagens do livro Arranjos organizacionais fazem a diferença Contratos “passivos” resultam em hospitais passivos Para melhorar a qualidade legislação e normas não são suficientes Ineficiências importantes na alocação e uso de recursos geram custos desnecessários Informação e controle insuficientes e inadequados Mecanismos de pagamento impactam desempenho Desempenho Hospitalar - BFC 51 Recomendação 1 Fortalecer as estruturas de governança e responsabilização Estratégia de autonomização dos hospitais públicos Alianças publico-privadas para fortalecer governança e responsabilização nos hospitais privados do SUS Desempenho Hospitalar - BFC 52 Recomendação 2 Aprofundar o uso dos fluxos financeiros e MPs para promover a eficiência, controle de custos, e qualidade Incentivos a eficiência, controle de custos, qualidade Estratégia e instrumentos de contratualização (contratação seletiva) Mecanismos de pagamento vinculados a resultados, que estimulem eficiência e qualidade Promover (por regulação e incentivo) racionalização e modernização dos MPs privados Desempenho Hospitalar - BFC 53 Recomendação 3 Fortalecer o ambiente institucional para o uso eficiente de recursos e a gestão para o desempenho Metodologias e instrumentos de medição e avaliação de resultados, custos e qualidade Modernização gerencial em hospitais públicos e privados Sistema nacional de benchmarking hospitalar Desempenho Hospitalar - BFC 54 Recomendação 4 Assegurar a coordenação/articulação dos serviços e o planejamento/organização da oferta Plano para regionalização e coordenação da atenção Aprofundar e xperiências: Projeto Qualisus (MS), SMS Curitiba, Suficiência de rede (ANS) Estratégia para racionalizar a oferta e investimento em capacidade hospitalar e em Alta Complexidade Ex: ProHosp (MG) Sistema nacional de gestão e avaliação de tecnologia Desempenho Hospitalar - BFC 55 Recomendação 5 Melhorar o padrão de qualidade nos hospitais Política e sistema nacional de melhoria da qualidade e acreditação Articulação e coordenação dos programas isolados Qualidade como meta de desempenho em contrato Metodologias para medir e avaliar Qualidade Desempenho Hospitalar - BFC 56