CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES - SISTEMAS HIDRAULICOS OBRA: HOSPITAL METROPOLITANO DE BELO HOIZONTE Contrato: BHM-PEH-ESPH-R06 77009 Revisão: 6 Data: 01/07/2010 1/16 1. OBJETIVO Este caderno de especificações tem por objetivo definir os materiais quanto ao tipo a serem utilizados no Projeto Executivo de sistemas hidráulicos que foram desenvolvidos para o Hospital Metropolitano de Belo Horizonte. 2. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAS 2. ÁGUA FRIA E ÁGUA DE REUSO 2.1. ENTRADA DE ÁGUA FRIA / IMPLANTAÇÃO 2.1.1. TUBOS E CONEXÕES Tubos em aço galvanizado aptos para rosca, fabricados conforme norma NBR 5580. As roscas deverão ser executadas conforme norma NBR 6414. Referência: Mannesmann ou similar Conexões em ferro maleável, classe 10, fabricadas conforme norma NBR 6943, com roscas conforme norma NBR 6414. Referência: Tupy ou similar. 2.1.2. ACESSÓRIOS Registro de gaveta com corpo em bronze com fechamento pôr cunha fundida em bronze, haste fixa com vedação pôr gaxeta e volante na cor amarela. As bolsas serão tipo fêmea, com roscas, conforme NBR 6414. Referência: Deca ou similar. 2.2. DISTRIBUIÇÃO 2.2.1. TUBOS E CONEXÕES Tubos e conexões em cobre classe A aptos para solda, sem costura, conforme norma NBR 7417 e NBR 6318 da ABNT. Referência: Eluma ou similar. 2.2.2. ACESSÓRIOS Registro de gaveta com corpo em bronze, fechamento pôr cunha fundida em bronze, haste fixa com vedação pôr gaxeta, volante e canopla em acabamento conforme definição da arquitetura. Referência: Deca ou similar Registro de pressão com acabamento, conforme especificação de arquitetura. 3. SISTEMA DE RECALQUE DE ÁGUA FRIA E ÁGUA DE REUSO Para os sistemas de recalque de água, seja de bombas do tipo centrifuga ou submersa, serão utilizados os seguintes materiais: BHM-PEH-ESPH-R06 2/16 3.1. TUBOS E CONEXÕES Tubos e conexões em cobre classe A aptos para solda, sem costura, conforme norma NBR 7417 e NBR 6318 da ABNT. Referência: Eluma ou similar. 3.2. ACESSÓRIOS Registro de gaveta com corpo em bronze com fechamento pôr cunha fundida em bronze, haste fixa com vedação pôr gaxeta e volante na cor amarela. As bolsas serão tipo fêmea, com roscas, conforme NBR 6414. Referência: Deca ou similar 4. ÁGUA QUENTE 4.1. TUBOS E CONEXÕES Tubos e conexões em cobre classe A aptos para solda, sem costura, conforme norma NBR 7417 e NBR 6318 da ABNT. Referência: Eluma ou similar. 4.2. ACESSÓRIOS Registro de gaveta com acabamento, conforme especificação de arquitetura, com corpo em bronze com fechamento pôr cunha fundida em bronze, haste fixa com vedação pôr gaxeta, volante e canopla em acabamento conforme definição da arquitetura. Referência: Deca ou similar Registro de pressão com acabamento, conforme especificação de arquitetura. Os misturadores automáticos de temperatura da água serão do tipo Decather ou similar. Revestimento em tubos de polietileno expandido, próprias para isolamento térmico, para o diâmetro exato da tubulação a ser isolada. Referência: Eluma – KANAFLEX Juntas de dilação, pontos fixos e guias de dilatação. Referência: Eluma 4.3. SISTEMA DE AQUECIMENTO Para o sistema de aquecimento será composto por tanques de acumulação que receberão água pré-aquecida do sistema de ar condicionado e também serão dotados de resistência elétrica, para complementação de temperatura, quando necessário. BHM-PEH-ESPH-R06 3/16 5. SISTEMA DE ESGOTO E VENTILACAO 5.1. TUBOS E CONEXÕES: Para as prumadas de coleta de esgoto, serão utilizados tubos e conexões em PVC série reforçado e nas curvas de pé de coluna serão utilizadas conexões em ferro fundido centrifugado com junta elástica / soldável, ponta e bolsa, fabricados conforme NBR 7560 / 9651. Referência: Tigre / Saint-Gobain / Bárbara. Para os ramais de esgoto e prumadas de ventilação serão utilizados tubos e conexões em PVC rígido, branco, série reforçada, linha junta elástica / soldável, ponta e bolsa, fabricados conforme NBR 5688. Referência: Tigre ou similar 5.2. ACESSÓRIOS Caixa cilíndrica em PVC rígido, branco, dotada de entradas para tubos de 40 mm, e saída conforme diâmetro indicado no protejo, com ligação das entradas pôr junta soldada e saída pôr junta elástica. Fecho hídrico de no mínimo de 50 mm. A caixa deve admitir o uso de prolongadores e grelha de plástico cromado. Referência: Tigre ou similar Caixa cilíndrica em PVC rígido, branco, dotada de saída de 40 mm de diâmetro, com ligação da saída pôr junta solada. A caixa deve admitir o uso de prolongadores e grelha de plástico cromado. Referência: Tigre ou similar 5.3. SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES Para o sistema de tratamento, ver memorial descritivo e desenhos do projeto. 5.4. ESGOTO – COZINHA / AUTOCLAVES Para a coleta de esgoto da cozinha e das autoclaves e das coletas de águas de piso da cozinha através das grelhas, serão utilizados tubos e conexões em ferro fundido centrifugado com junta elástica / soldável, ponta e bolsa, fabricados conforme NBR 7560 / 9651. Referência: Saint-Gobain / Bárbara. Grelhas de piso em ferro fundido encaixilhada nas dimensões conforme projeto. Referência: Cast Iron ou similar Nas copas dos pavimentos foram projetadas caixas de gordura em PVC para ser instalada sob a bancada. Referência: Tigre ou similar. BHM-PEH-ESPH-R06 4/16 6. SISTEMA DE RECALQUE DE ESGOTO Para os sistemas de recalque de esgoto e águas servidas, serão utilizados os seguintes materiais: 6.1. TUBOS E CONEXÕES Tubos e conexões em PVC tipo PBA, marrom, com ponta para bolsas, fabricados conforme norma NBR 5647 / 9822. Referência: Tigre ou similar 6.2. ACESSÓRIOS Registro de gaveta com corpo em bronze com fechamento pôr cunha fundida em bronze, haste fixa com vedação pôr gaxeta e volante na cor amarela. As bolsas serão tipo fêmea, com roscas, conforme NBR 6414. Referência: Deca ou similar 7. ÁGUAS PLUVIAIS O sistema de captação e adução de águas pluviais será do tipo EPAMS com tubulação e conexões em ferro fundido PAM SMU, produzidos conforme projeto de norma ABNT 02:143.25-016. As juntas serão do tipo junta rápida em inox JR SMU. Referência: Saint-Gobain Canalizações 7.1. TUBOS E CONEXÕES (SISTEMA NÃO EPAMS) Não áreas onde não forem utilizados o sistema EPAMS, os tubos e conexões das prumadas e ramais horizontais e suas continuidades até a caixa de passagem ao deságüe, serão utilizados tubos e conexões em ferro fundido centrifugado com junta elástica / soldável, ponta e bolsa, fabricados conforme NBR 7560 / 9651. Referência: Saint-Gobain / Barbará ou similar 7.2. ACESSÓRIOS As grelha hemisférica para as prumadas e planas para os pisos deverão ser em ferro fundido e atender as dimensões do projeto. 7.3. TUBOS E CONEXÕES (DIÂMETROS DE 150 ATÉ 250MM) Tubos e conexões em PVC rígido, vinilfort, linha junta elástica, ponta e bolsa. Referência: Tigre ou similar 7.4. TUBOS (DIÂMETROS ACIMA DE 250 MM) BHM-PEH-ESPH-R06 5/16 Tubos em concreto centrifugado para águas pluviais, destinado a condução sob pressão atmosférica, com junta elástica ou rígida com ponta e bolsa, fabricados conforme NBR 9793/87 (simples) NBR9794/87 (armado). Referência: Engetubo ou similar 8. HIDRANTES E EXTINTORES 8.1. TUBOS E CONEXÕES Tubos em aço galvanizado aptos para rosca, fabricados conforme norma NBR 5580. As roscas deverão ser executadas conforme norma NBR 6414. Referência: Mannesmann ou similar Conexões em ferro maleável, classe 10, fabricadas conforme norma NBR 6943, com roscas conforme norma NBR 6414. Referência: Tupy 8.2. ACESSÓRIOS Registro de gaveta com corpo em bronze com fechamento pôr cunha fundida em bronze, haste fixa com vedação pôr gaxeta e volante na cor amarela. As bolsas serão tipo fêmea com roscas, conforme NBR 6414. Referência: Deca ou similar Válvula globo angular, com corpo em bronze com rosca de entrada e saída com rosca padrão BSP, conforme norma NBR 6414. A saída será dotada de adaptador storz, com rosca fêmea em bronze. Referência: Bucka Spiero ou similar Armário para hidrantes em caixa em chapa de aço carbono (n20), fosfatizada com pintura vermelha, tipo de embutir e porta pivotante com abertura de 180 graus. Os armários deverão ser dotados de cestas basculantes para apoio das mangueiras. Referência: Javari ou similar - Verificar dimensões no projeto Mangueira revestida internamente em borracha, pôr processo de vulcanização direta ao tecido, lance de 15/20/30 metros, equipadas com conexões tipo Storz e engate rápido com esguicho tipo jato sólido em latão e requinte substituível. Serão utilizados dois lances de mangueiras, por armário de hidrantes. Referência: Bucka Spiero ou similar. Esguicho tipo jato regulável, fundido em latão ou bronze e entrada storz de diâmetro compatível com a mangueira utilizada. Referência: BUCKA SPIERO, JAVARI, RESMAT. Esguicho tipo regulável, fundido em latão, com requinte nos diâmetros indicados no projeto e entrada storz de diâmetro compatível com a mangueira utilizada. Referência: BUCKA SPIERO, JAVARI, RESMAT. Extintor de água pressurizada, pintado em esmalte sintético na cor vermelha, sob fundo primer, com dispositivos para fixação e suporte em paredes com mangueira flexível com trama de poliester, com bico de longo alcance, com capacidade de 10 litros. Referência: BUCKA SPIERO, JAVARI. BHM-PEH-ESPH-R06 6/16 Extintor de gás carbônico, pintado em esmalte sintético na cor vermelha, com dispositivos para fixação e suporte em paredes; mangueira flexível para alta pressão, e difusor em PVC rígido indeformável com capacidade de 6 kg. Referência: BUCKA SPIERO, JAVARI Extintor de pó químico seco, pintado em esmalte sintético na cor vermelha, com dispositivos para fixação e suporte em paredes, com pistola tipo gatilho fixada por anéis sob pressão, com capacidade de 6 kg. Referência: BUCKA SPIERO, JAVARI. 9. CHUVEIROS AUTOMÁTICOS 9.1. TUBOS E CONEXÕES Tubulação em ferro galvanizado roscado: Tubos em aço maleável, galvanizado a fogo padrão DIN2440, sem costura, com pontas rosqueadas no padrão BSP conforme NBR 6414/83, livre de rebarbas, com superfícies interna e externa perfeitamente lisas, conforme NBR 5580/84, Fornasa, Mannesman. As conexões deverão ser em ferro fundido maleável, com roscas BSP usinadas conforme NBR 6414/83, com superfícies zincadas, classe 10, para pressões de até 2,5 MPa, Tupy. Tubulação em aço galvanizado soldado: Tubos em aço carbono preto, série pesada com costura, com pontas lisas para solda, livre de rebarbas, com superfícies internas e externa perfeitamente lisas, conforme NBR 5580/84 (DIN2440), Persico Pizzamigio, Mannesman. As conexões deverão ser sem costura em aço carbono ASTM-A-53, conforme especificação da norma ASTM-A-234 e dimensões padronizadas na norma ANSI B.16.9 com extremidades chanfradas no padrão da norma, Conforja, Ciwal. 9.2. ACESSÓRIOS Flanges em aço forjado: Flanges em aço carbono forjado, ASTM A234, classe 300 lbf/pol², com bordas para conexão com solda (tubo/flange),Padrão de furação ANSI-B16.24, Niagara. Válvula borboleta: Válvula borboleta com corpo em ferro fundido, disco em aço inoxidável, com acionamento por alavanca com dispositivo de travamento de posição, com flanges de conexão. Niagará ou Barbará. Manômetro: Caixa de aço estampado pintado, escala redonda com diâmetro de 50 mm, para montagem em posição vertical, soquete de aço inoxidável, conexão BSP 1/2", Willy ou similar. Chave de fluxo: Chave de fluxo tipo palheta, com corpo em latão forjado e palheta em aço inoxidável, com retardador pneumático; conexão por rosca macho no padrão BHM-PEH-ESPH-R06 7/16 BSP conforme NBR 6414/83; invólucro com proteção contra água, chave elétrica com contatos duplos e sensibilidade ajustáveis, Conaut. Visor de fluxo: Visor de fluxo com corpo em bronze, visor em vidro e conexões em rosca RSP, Ciwal ou similar Chuveiros automáticos: Pendente – (áreas com forro) Com corpo fundido em bronze de alta qualidade, cobre e ampola de vidro, com fator K=57, diâmetro do orifício de 10mm, rosca BSPT 3/4”, tipo pendente, com temperatura de 68°C, com acabamento de cromo brilha nte, conforme NBR 6135/80, Viking, Resmat, Victaulic. Up-right – (áreas sem forro) Com corpo fundido em bronze de alta qualidade, cobre e ampola de vidro, com fator K=80, diâmetro do orifício de 15mm, rosca BSPT 3/4”, tipo up-right, com temperatura de 68°C, com acabamento de cromo brilha nte, conforme NBR 6135/80, Viking, Resmat, Victaulic. Pressostato: Tipo fole, com corpo fundido em bronze; conexão por rosca macho no padrão BSP, conforme NBR 6414/83; invólucro com proteção contra água; chave elétrica com contatos duplos e faixa de ajuste 0-1,0, Ascoval, Ciwal. Válvula de retenção e alarme: Válvula de retenção e alarme para montagem entre flanges, diâmetro de seis polegadas, dotadas de dispositivo de tomada de pressão antes e depois da retenção, dispositivo de drenagem e saída para acionamento da chave de fluxo de alarme. Não deverá ser instalado dispositivo de retardo para o sistema de alarme. A válvula de retenção e alarme não necessita Ter o selo de aprovação da U.L. e da F.M., Resmat, Skop. 12. GÁS COMBUSTÍVEL Todos os materiais e forma de instalação deverão seguir a norma NBR-14570 (Instalação Interna para uso de GN e GLP). 12.1. TUBOS E CONEXÕES Tubos e conexões em cobre classe I aptos para solda, sem costura, conforme norma NBR 7417 e NBR 6318 da ABNT. Os tubos deverão ter espessura mínima de parede de 0,8mm. Os tubos de cobre, empregados em instalações prediais de gás, deverão ser sem rebarbas, sem defeitos de estrutura, rígidos, seção transversal circular, BHM-PEH-ESPH-R06 8/16 estirado a frio, sem costuras e soldados por capilaridade aos acessórios (luvas, joelhos, etc.). Referência: Eluma ou similar. 12.2. ACESSÓRIOS Registro esfera, com corpo em bronze e fechamento pôr esfera em inox. Referência: Deca ou similar. O Regulador de Pressão a ser utilizado deve seguir as necessidades de vazão e pressão impostas por cada equipamento e servirão para reduzir a pressão com que o gás sai da central estacionária de cilindros ou da central geral de armazenamento até a pressão necessária para a alimentação dos queimadores dos equipamentos. Os reguladores deverão ser fabricados segundo as normas técnicas que garantem sua segurança tendo sua construção aprovada pela NBR/INMETRO. Para um funcionamento perfeito do sistema a pressão nominal de funcionamento dos aparelhos de consumo deve estar em uma faixa de 2,6 a 3,2 kPa que define limites práticos, inferior e superior, entre os quais se obtém um funcionamento adequado e seguro dos equipamentos em geral. O regulador de 2º estágio, é caracterizado por dois parâmetros fundamentais. O primeiro, uniforme para todos os modelos, com pressão nominal de saída que ele deve manter, ou seja, os já anteriormente citados 2,8 kPa. O segundo é a sua capacidade máxima de vazão de cálculo de 45,52m3/h em GN, assim teremos aproximadamente o valor de 37kg de gás GLP, até o limite superior de sua capacidade de vazão um regulador de boa qualidade, independentemente da pressão exercida em sua entrada (normalmente de 1 a 5 kg/cm²) deve manter a pressão na chegada dos aparelhos que alimenta na faixa de 2,6 a 3,2 kPa. 12.3. CONSIDERAÇÕES GERAIS 12.3.1. LIGAÇÕES ROSCADAS Admite-se ligação de tubos por meio de roscas até o diâmetro máximo de 50 mm (duas polegadas). A ligação de tubos de diâmetro superior, deverá ser feita por meio de soldagem. A especificação do tipo de conexão a ser empregada e da norma segundo o qual a rosca deve ser efetuada, constam na Tabela 1. Tabela 1 – Especificação de ligações roscadas Pressão do gás na rede Conexão Especificada Norma da rosca (mmca) Até 500 mmca TUPY OU SIMILAR/ CLASSE 10 ISO R-7 ABNT PO14 DIN 2999 (BSP) BHM-PEH-ESPH-R06 9/16 Tabela 1 – Especificação de ligações roscadas Pressão do gás na rede Conexão Especificada Norma da rosca (mmca) Acima de 500 mmca TUPY OU SIMILAR/ CLASSE 20 ANSI B 2.1 (NPT) Para qualquer uma das classes apresentadas, o vedante deverá ser preferivelmente a fita plástica tipo teflon. O uso de fibras vegetais como cânhamo, juta, sisal, ou qualquer outra, como material vedante é proibido. No caso de uso de pastas, essas deverão ser do tipo não secante e de comprovada confiabilidade. As uniões devem possuir assento de bronze ou sede integral 12.3.2. LIGAÇÕES SOLDADAS As ligações soldadas deverão ser efetuadas segundo o especificado na norma ANSI B31. 12.3.3. TUBULAÇÕES ENTERRADAS OU EM CANALETAS Preferivelmente a tubulação deve ser aérea, entretanto, em casos particulares como, por exemplo, travessia de ruas internas ou jardins, pode ser necessário que a tubulação seja assentada abaixo do nível do solo. Instalações deste tipo são efetuadas enterrando-se a tubulação ou confinando-a em canaleta. Qualquer que seja a solução adotada é necessário que haja sinalização visível indicando a existência da tubulação de gás abaixo do nível do solo, bem como, no caso de tubulação enterrada, a profundidade da mesma. 12.3.4. TUBULAÇÃO ENTERRADA A tubulação deverá ser protegida externamente contra corrosão, revestindo os tubos com Coaltar Enamnel, Polietileno Extrudado, ou fita adesiva plástica anticorrosiva, podendo ser a 50 Scotchrap, Marca 3M, ou similar da Ondalit ou Toro e aplicadas segundo a especificação do fabricante. A profundidade mínima exigida para tubulações enterradas (assentadas diretamente no solo) depende do tipo de tráfego existente na superfície, sendo de 80 cm a partir da geratriz superior do tubo, ao longo de ou em travessia de ruas internas sujeitas a tráfego pesado e de 50 cm a partir da geratriz superior do tubo, ao longo de ou em travessia de ruas internas sujeitas a tráfego leve ou jardins. As tubulações enterradas não devem ficar sujeitas a possíveis esforços provenientes de construções. As valas para colocação dos tubos devem ter secção retangular, a menos que a consistência do terreno não o permita. A largura da vala deve ser a mínima possível, geralmente bastando medir 30 cm a mais que o diâmetro externo dos tubos. BHM-PEH-ESPH-R06 10/16 Quando os tubos forem assentados diretamente no solo, o fundo da vala deverá receber uma camada de no mínimo 10cm de terra limpa, bem compactada para servir de base à tubulação. O reaterro da vala, até 20 cm acima da geratriz superior do tubo, deve ser efetuado com material selecionado, isento de pedras ou outros materiais estranhos e bem compactado ao lado e acima dos tubos, O reaterro da vala deve ser completado com material de densidade aproximadamente igual a do terreno original. O teste de estanqueidade do trecho enterrado deve ser efetuado preferivelmente antes do reaterro da vala e antes da aplicação do revestimento sobre os pontos de ligação, uma vez que, se forem detectados vazamentos no teste de estanqueidade, inclusive na parte enterrada, estes terão de ser corrigidos antes da introdução do gás combustível na rede interna. Não é permitida a introdução de gás na linha se os vazamentos eventualmente detectados não forem corrigidos, até que nenhum vazamento seja detectado por teste de estanqueidade posterior. Se um vazamento for identificado como proveniente de um trecho enterrado de tubulação, esse trecho deverá ser posto a descoberto para eliminação do vazamento. 12.3.5. TUBULAÇÃO EM CANALETA A tubulação deverá ser protegida externamente contra a corrosão por adequado tratamento da superfície e pintura. O teste de estanqueidade do trecho deve ser efetuado antes do fechamento da canaleta, uma vez que, se forem detectados vazamentos no teste de estanqueidade, inclusive na parte dentro de canaletas, estes terão de ser corrigidos antes da introdução do gás combustível na rede interna. Não é permitido a introdução de gás na linha se os vazamentos eventualmente detectados não forem corrigidos, até que nenhum vazamento seja detectado por teste de estanqueidade posterior. Se um vazamento for identificado como proveniente de um trecho de tubulação em canaleta, esse trecho deverá ser posto a descoberto para eliminação do vazamento. As instalações em canaletas deverão ser efetuadas observando-se os seguintes pontos: É vetada a passagem de eletrodutos ou tubulação de condução de fluidos corrosivos pela canaleta que comporta a tubulação de distribuição interna de gás. É necessário uma inclinação de no mínimo 1 % longitudinal e transversalmente para efeito de dreno da água. Devem ser previstos na execução da canaleta ou na sua cobertura, meios que possibilitem sua ampla ventilação natural, a fim de evitar-se possível acúmulo de gás no seu interior. O dimensionamento da espessura das paredes e do tampo da canaleta deverá ser feita pelo cliente, de modo a suportar o tráfego local. 12.3.6. SUPORTES DA TUBULAÇÃO BHM-PEH-ESPH-R06 11/16 Os suportes da tubulação são dispositivos destinados a suportar os pesos e demais esforços exercidos pela tubulação, ou sobre a mesma, transmitindo esses esforços diretamente ao solo ou às estruturas vizinhas, As distâncias máximas recomendadas entre suportes para trechos Tetos e Sem acidentes, em função do diâmetro do tubo, constam da Tabela 2. Tabela 2 – Vãos Máximos entre Suportes Tubo – API Gr. B Espessura Peso (kg/m) ¾ SCH 80 2,19 1 SCH 80 3,23 1½ SCH 80 5,40 2 SCH 40 5,44 3 SCH 40 11,29 4 SCH 40 16,08 6 SCH 40 28,27 8 SCH 40 42,54 10 SCH 40 60,32 12 0,375” 73,84 Vão máximo (m) 3 3 4 4 5 6 7 8 9 10 Deve-se também observar que: Todos os suportes devem estar localizados de preferência nos trechos retos dos tubos, fina das curvas reduções. derivações e outros acidentes. Deve-se sempre procurar localizar os suportes próximos a cargas concentrados, como por exemplo: válvulas, derivações, etc. Deve-se evitar contato direto suporte / tubo devido a uma possível corrosão localizada. Recomenda-se então, que a referida área seja revestida com fita adesiva plástica anticorrosiva, ou mesmo com uma película de borracha. 12.3.7. TRAVESSIA DE PAREDE, LAJE E PISO. A travessia de parede ou laje, assim como o diâmetro do tubo luva deverá ser efetuado segundo a tabela abaixo: Diâmetro do Tubo Luva Tubulação Interna (pol.) Tubo Luva (pol.) ¾ 1½ 1 2 2 4 4 8 6 10 8 12 No caso da travessia de piso, a tubulação deverá manter o revestimento exigido para tubulações enterrados, até urna altura de 15 cm do nível do piso. 12.3.8. TRAVESSIA DE FORRO FALSO OU LOCAL NÃO VENTILADO BHM-PEH-ESPH-R06 12/16 Tubulações por forro falso, poço ou local não ventilado devem ser evitadas. Se imprescindíveis, o projeto da rede interna de distribuição deverá conter orientações específicas de como prover escape do gás para área segura em caso de vazamento. Nesse caso, a fiscalização não deverá liberará o gás para a rede interna se não forem providas medidas de escape de gás para área segura. 12.3.9. TRAVESSIA DE TUBULAÇÃO JUNTO A REDE ELÉTRICA Deve ser evitada a proximidade entre a tubulação de distribuição interna de gás e a rede elétrica, principalmente o traçado paralelo entre os dois elementos. Caso a tubulação de distribuição interna de gás fique abaixo da rede elétrica, deverá ser instalado anteparo de material não combustível entre ambos. Em qualquer caso as distâncias mínimas entre elas devem ser as indicadas na tabela abaixo: Distâncias Mínimas Tipo de Rede Elétrica Distância Mínima Rede protegida 30 cm Rede não protegida 50 cm 12.3.10. ITENS GERAIS Deverão ser observados os seguintes itens: Colocar pontos de purga em 1” ou ¾” no inicio e final da rede de gás; Fazer isolamento entre as braçadeiras e os tubos; Colocação de válvulas de esfera e cap’s em todos os pontos existentes. O abrigo de gás deve ser provido de: Portas em material incombustível e ventilada; Luminária a prova de explosão com conduletes condizentes ou externos; Ponto de água próximo; Extintor de Pó Químico. 12.3.11. TESTE DE ESTANQUEIDADE E PURGA DA REDE Antes de liberar o gás, toda a rede interna, até as válvulas principais dos sistemas de combustão. Deverá sofrer um teste de estanqueidade para verificação de vazamentos. Logo após o teste de estanqueidade, a tubulação deverá ser purgada, de forma a evitar a possibilidade de misturas potencialmente explosivas na rede interna de sua instalação. O procedimento de comissionamento da rede de gás deverá ser feito por mão de obra qualificada e experiente em serviços com gás combustível, através de profissionais cadastros e empreiteiros treinados e habilitados para a execução dos procedimentos de comissionamento e recomissionamento. BHM-PEH-ESPH-R06 13/16 A empresa responsável por este teste, atendendo os critérios acima, deverá emitir um Certificado de Teste de Estanqueidade de Rede Interna de Gás, assegurando a estanqueidade desta rede. O projeto mecânico da rede interna de tubulações para distribuição de gás deve considerar que a rede necessitará de teste de estanqueidade e purga antes da liberação de gás. Assim, deve ser considerada a possibilidade de serem necessários: teste hidrostático (com água), especialmente em redes com pressões e/ou volumes hidráulicos elevados, caso em que as tubulações e seus suportes deverão ser projetadas para suportar o peso adicional de líquido durante o teste; segmentação da rede, especialmente em redes com pressões e/ou volumes hidráulicos elevados, caso em que devem ser previstas válvulas de bloqueio ou pares de flanges com figuras-oito que dividam a rede em volumes adequados para o futuro teste de estanqueidade. O comissionamento do sistema de combustão, a jusante e inclusive a sua primeira válvula de bloqueio manual, e dos equipamentos consumidores, é de responsabilidade de seus respectivos fornecedores. 12.3.12. PINTURA Após efetuado e aprovado o teste de estanqueidade, a tubulação deve ser protegida contra corrosão proveniente do ambiente. Para tanto, é necessário a ampliação de um primer especificado de acordo com a agressividade deste ambiente, e uma pintura de acabamento na cor amarela, segundo o exigido pela Norma NB-54 da ABNT. Recomenda-se que os materiais para proteção e pintura, sejam especificados pelo fornecedor. 13. GASES MEDICINAIS Para todos os sistemas de gases medicinais, deverão ser utilizados os seguintes materiais: 13.1. TUBOS E CONEXÕES Para diâmetros de 3/8”, tubos flexíveis cobre aptos para solda, sem costura, conforme normas da ABNT. Referência: Hermeto, Forming Tubing do Brasil, Eluma ou similar. Para diâmetros de 15 mm, tubos e conexões em cobre classe I aptos para solda, sem costura, conforme norma NBR 7417 e NBR 6318 da ABNT. Os tubos deverão ter espessura mínima de parede de 0,8mm. Referência: Eluma ou similar. BHM-PEH-ESPH-R06 14/16 Para diâmetros superiores a 15 mm, tubos e conexões em cobre classe A aptos para solda, sem costura, conforme norma NBR 7417 e NBR 6318 da ABNT. Os tubos deverão ter espessura mínima de parede de 0,8mm. Referência: Eluma ou similar. As conexões e emendas de tubos deverão ser procedidas com a utilização de solda prata isenta de cádmio tipo BT-226 ou BT-231. Referência: Brastak Indústria e Comercia ou similar. 13.2. ACESSÓRIOS Registro esfera, com corpo em bronze e fechamento pôr esfera em inox. Referência: Deca ou similar. Ponto de tomada para gás medicinal, com adaptador para conexão de mangueira, dotado de acabamento com identificação do tipo de gás. Para este item devem prevalecer as especificações de Réguas do Projeto de Arquitetura, caso haja discordância com os aqui definidos. Referência: AGA ou similar. Painel de seccionamento e alarme, dotado de válvula esfera para seccionamento, marcador de pressão e sinalização por lâmpada piloto e alarme sonoro de queda de pressão na rede. Referência: AGA ou similar. 14. PINTURA DAS TUBULAÇÕES As tubulações aparentes deverão receber pintura protetora e de identificação em esmalte sintético ou tinta a óleo. As redes de gases medicinais deverão receber pintura tanto nas tubulações aparentes como nas internas às alvenarias: SISTEMA COR Água fria Água de reuso Gás combustível Esgoto normal Esgoto de reuso Águas pluviais Redes de hidrantes Oxigênio Ar Comprimido Vácuo Protóxido de Nitrôgenio Verde folha Verde claro Amarelo Ouro Preto Azul claro Marrom Vermelho Verde folha Amarelo Cinza claro Azul Escuro 15. ESPAÇAMENTO DAS FIXAÇÕES: BHM-PEH-ESPH-R06 15/16 As tubulações devem ser devidamente suportadas quando instaladas na posição horizontal e ancoradas quando instaladas na posição vertical impedindo seu escorregamento, por suportes localizados em espaçamentos conforme as características do material e bitola das tubulações. MATERIAIS (DIÂMETRO) Aº Gº (pol) PVC (mm) COBRE(mm) Até 3/4 25 22 1 32 28 11/4 40 35 11/2 50 42 2 60 54 21/2 75 66 3 85 79 maior que 3 4 104 BHM-PEH-ESPH-R06 ESPAÇAMENTO (METROS) PVC COBRE / A°G° 0,9 1,4 1,1 1,6 1,3 1,8 1,5 1,9 1,7 2,5 1,9 2,7 2,1 3,0 2,5 3,5 16/16