Acadêmicas : Francylaine Silva de Almeida Luana Cristina da Cruz Tatiane Reis Souza Os estudos do mundo contemporâneo Em relação aos estudos dos átomos nos primórdios acreditava-se que era uma esfera sólida. Com os estudos de J. J. Thomson, em 1898 concluiu-se que o átomo era constituído de uma distribuição esférica homogênea que continha em seu interior carga positiva e que haviam elétrons distribuídos uniformemente em esferas concêntricas, que foi chamada de “pudim de passas”. Nesta época se acreditava que a carga positiva não tinha massa, ou seja, a massa do átomo era dada somente pela massa das cargas negativas. Este modelo explicava o fenômeno de emissão de radiação, porém não explicava a dispersão de partículas alfas. Em 1904, surge o modelo de Nagaoka que vem para explicar a regularidade das linhas espectrais e a emissão de radiação beta, que são elétrons de alta energia emitidos pelo núcleo. Neste modelo têm-se grandes números de elétrons distribuídos em um anel circular e com intervalos angulares iguais, seguindo a lei de Coulomb. Este modelo ficou conhecido como “sistema saturniano”, ele previu um grande número de elétrons para o átomo de Hidrogênio, mas não explicava a questão da estabilidade. Um dos precursores mais importantes da física nuclear foi o cientista Ernest Rutherford. Ele estudou a detecção de radiação, fazendo experimentos com folhas de ouro descobriu dois tipos de radiação: alfa e beta. Em 1908 bombardeou com partículas alfa uma folha de ouro delgadíssima. Ele observou que as partículas alfa atravessavam a lâmina em linha reta, mas algumas se desviavam e se espalhavam. Somente em 1911, Rutherford esclareceu esse fato, decifrando os resultados experimentais. Primeiramente decifrou que na eletrosfera dos átomos de ouro existem espaços e algumas partículas atravessavam a lâmina passando por tais espaços, em relação ao desvio das partículas alfa, estas se desviavam porque colidiam com o núcleo dos átomos de ouro, sendo este núcleo positivo O núcleo é pequeno em relação ao átomo. Através dessas observações, Rutherford criou seu próprio modelo atômico que acabou substituindo o modelo de Thomson. Neste novo modelo de Rutherford dois equívocos, primeiramente uma carga negativa, colocada em movimento ao redor de uma carga positiva estacionária, adquire movimento espiralado em direção à carga positiva acabando por colidir com ela; segundo uma carga negativa em movimento irradia energia constantemente, ou seja perde energia, emitindo radiação. Porém, sabe-se que o átomo em seu estado normal não emite radiação. Em 1913 O físico dinamarquês Niels Bohr conseguiu solucionar os equívocos cometidos por Rutherford. Bohr enunciou: um elétron num átomo adquire apenas certas energias, e cada energia é representada por uma órbita definida, particular. Se o elétron recebe energia ele pula para uma outra órbita mais afastada do núcleo. Pode ocorrer no elétron a perda de energia por irradiação, e sendo assim, o elétron cai para uma órbita mais próxima do núcleo. Todavia o elétron não pode ficar entre duas órbitas definidas, específicas, pois essa não seria uma órbita estável. Concluiu, também que quanto maior a energia do elétron, mais afastado ele está do núcleo. As órbitas permitidas constituem os níveis de energia do átomo, chamadas de camadas (K L M N ... ). Após Bohr postular a existência de órbitas circulares específicas, em 1.916 Sommerfeld postulou a existência de órbitas não só circulares, mas também elípticas. Para Sommerfeld, num nível de energia n, havia uma órbita circular e (n-1) órbitas elípticas de diferentes excentricidades. Já em 1923, Louis de Broglie mostrou, através de uma equação matemática, que "qualquer corpo em movimento estaria associado a um fenômeno ondulatório". Desta maneira o elétron apresenta a natureza de uma partícula-onda, obedecendo assim, às leis dos fenômenos ondulatórios, como acontece com a luz e o som. E em 1926, Erwin Schrödinger formulou o conceito de "orbital", sendo este uma região do espaço ao redor do núcleo onde existe a máxima probabilidade de se encontrar o elétron. Em estudos sobre a radiação, a física clássica não conseguia resolver a radiação emitida por um corpo quente. Todo corpo – por exemplo, um pedaço de ferro – emite luz visível quando se encontra a altíssima temperatura. Mesmo à temperatura ambiente, o ferro emite “luz”, mas não podemos vê-la porque se trata de radiação infravermelha, que o olho não consegue perceber. Estes estudos trataram a luz como uma radiação eletromagnética, constituída por um conjunto de pacotes de energia, os fótons. Segundo essa idéia, a luz emitida, por exemplo, pelo Sol ou por uma lâmpada, não consiste num fluxo contínuo de ondas eletromagnéticas (como afirmam as teorias clássicas), mas sim na emissão de um enorme número de pacotes de energia, os quanta de luz. Vários experimentos foram feitos para se comprovar esta teoria da luz. Classicamente a energia luminosa era proporcional à intensidade, já a teoria quântica diz que a energia luminosa é proporcional à freqüência, experimentalmente provados no efeito fotoelétrico, feito por Einstein, esse efeito ocorre quando elétrons são arrancados de uma superfície, devido a incidência de luz (radiação eletromagnética). Einstein estudou também os dilemas do universo. Declarou que havia uma dilatação temporal (o intervalo de tempo entre dois eventos medido num referencial inercial qualquer é sempre maior do que o intervalo de tempo entre os mesmos dois eventos medido no referencial em que os eventos ocorrem na mesmo a posição. Isso é o que se chama de dilatação temporal), uma contração do espaço (os objetos que se movimentam a altíssimas velocidades sofrem uma contração na direção em que se deslocam. Esse efeito é conhecido como contração do espaço), e a simultaneidade é relativa, isto é, eventos simultâneos em relação a um referencial inercial não são simultâneos em relação a outro referencial inercial movendo-se uniformemente em relação ao primeiro. Elaborou também sua famosa fórmula sobre a energia, dizendo que pequenas quantidades de massa pode ser convertidas em grandes quantidades de energia. Einstein estudou o conceito de universo. Para ele o universo pode esticar e dobrar, mas não rasgar. Entretanto na mecânica quântica o espaço é definido como sendo aleatório e caótico, rasgos são comuns. Já a teoria das cordas defende a idéia de que o espaço pode se rasgar, isto é observado quando elas acalmam o caos e quando andam e desenham um tubo que pode atuar como uma bolha que rodeia o rasgo. A teoria das cordas também afirmam que estamos rodeados por dimensões escondidas, que vão além do comumente conhecidos, espaço tridimensional. Este espaço tridimensional pode ser apenas uma pequena parte de algo muito maior. Podem existir mundos perto de nós que sejam completamente invisíveis, estes seriam os universos paralelos. Durante muito tempo os cientistas acreditaram que as menores partes dos átomos eram pontuais e no exterior estavam os elétrons voando no interior os prótons e os nêutrons constituídos de quarks, porém com a teoria das cordas ao invés de partículas invisíveis temos pequenas cordas vibrantes podendo ser um pequeno círculo fechado ou aberto. Em 1980 a teoria das cordas evoluíram; as pequenas cordas dessa teoria vibram e dançam em diferentes padrões criando todas as partículas fundamentais da natureza e juntas criariam o universo, tendo chance de explicar toda a matéria e toda as forças da natureza desde da menor partícula até as galáxias no gigantesco universo. Ocorrendo cinco teorias das cordas, distintas em seu detalhamento matemático, porém deveria haver uma unificação das teorias, em 1995 Ed Witten construiu uma nova forma de olhar as teorias das cordas, sendo as 5 teorias, 5 formas diferente de ver a mesma coisa, unificando assim a teoria das cordas, chamada agora de teoria M. Com essa teoria teríamos agora 11 dimensões, tendo essas dimensões haver com as direções independentes que podemos nos mover, são chamados de grau de liberdade, podendo as cordas fazer muito mais coisas. Com essa teoria veio também a descoberta de outros objetos além das cordas que seriam parecidas com membranas. As cordas agora poderiam esticar tornando-se membranas, que poderiam com uma enorme energia se tornar tão grande como um universo. Deste modo existiria universos paralelos aos nossos. Isto resolveria um dos maiores mistérios da ciência, a gravidade. Antes pensava-se que era uma força fraca, mas agora com esta teoria sabe-se que tudo que existe são cordas de pontas abertas, e estas pontas estão presas a nossas membranas tridimensional, as cordas fechadas ainda existem e estas são responsáveis pela gravidade (os grávitons) e assim como não estão amarrados podem escapar para outras dimensões, ocorrendo a diluição da força gravitacional. Com isso sugere-se que apesar de não vermos os outros universos talvez possamos um dia senti-los através da gravidade. A teoria das cordas veio para unificar a teoria da relatividade geral e a teoria da mecânica quântica.