Brasil 2013/14: Retomada dos investimentos em cenário de aumento da incerteza doméstica 14 de maio de 2013 Nilson Teixeira Paulo Coutinho Iana Ferrão Leonardo Fonseca Daniel Lavarda (55 11) 3701 6288 (55 11) 3701 6353 (55 11) 3701 6345 (55 11) 3701 6348 (55 11) 3701 6352 [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Economia Internacional Ligeira redução da previsão de crescimento global em 2013 Crescimento global (%, ao ano) Projeção do PIB para 2013 Projeção do PIB para 2014 2012 Mar-13 Nov-12 Variação Mar-13 Nov-12 Variação Economia global 3,1 3,3 3,4 -0,1 4,0 4,0 0,0 Países desenvolvidos 1,2 1,1 1,3 -0,2 1,9 2,0 -0,1 EUA 2,2 1,6 2,0 -0,4 2,3 2,5 -0,2 Região do Euro -0,5 0,0 0,5 -0,5 1,5 1,5 0,0 Japão 2,0 1,5 0,3 1,2 1,2 1,1 0,1 Reino Unido 0,2 0,9 1,2 -0,3 2,0 2,0 0,0 Mercados emergentes 5,0 5,5 5,6 -0,1 6,0 6,0 0,0 Brasil 0,9 4,0 4,0 0,0 4,5 4,5 0,0 Rússia 3,4 2,8 3,4 -0,5 3,9 4,0 -0,1 Índia 5,0 6,5 6,9 -0,3 7,5 7,5 0,0 China 7,8 8,0 8,0 0,0 8,2 8,2 0,0 Fonte: Credit Suisse 14 de maio de 2013 3 Aumento gradual da inflação global nos próximos anos Inflação ao consumidor (% acumulada em 12 meses) 5 Projeção Mercados emergentes (eixo dir.) 8 4 7 Economias desenvolvidas 3 9 6 2 5 1 4 0 -1 2003 3 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte: FMI, Credit Suisse 2010 2011 2012 2013 2014 14 de maio de 2013 2 4 Indicadores sugerem menor produção industrial global Índices PMI e CSBMI 2 61 PMI – Indústria manufatureira, novos pedidos (eixo dir.) 1 56 0 51 -1 46 -2 41 CSBMI. Média móvel de 3 meses -3 36 31 -4 -5 26 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 Fonte: Bloomberg Professional, Credit Suisse 14 de maio de 2013 5 Setor público responsável pela lenta retomada nos EUA PIB, Consumo e investimentos do governo federal e Emprego no governo federal (base 100 = pico do PIB em 2007) 120 115 110 Consumo e investimentos do governo federal 105 100 PIB 95 4T07 2T08 4T08 2T09 4T09 2T10 4T10 2T11 4T11 2T12 4T12 1T13 Fonte: BEA, BLS, Credit Suisse. 14 de maio de 2013 6 Maior competitividade dos países periféricos da Região do Euro Saldo comercial na Região do Euro (% do PIB, média móvel de três meses) 3,0 Países centrais 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 -0,5 -1,0 Economias periféricas -1,5 -2,0 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 Fonte: Banco Central Europeu, FMI, Credit Suisse 14 de maio de 2013 7 Atividade Econômica Retomada do crescimento em 2013 Crescimento do PIB sob as óticas da oferta e da demanda (%) 7,5 5,2 Demanda Oferta Crescimento do PIB 2009 2,7 0,9 4,0 4,5 2008 -0,3 2010 2011 2012 2013e 2014e Agropecuária 6,3 -3,1 6,3 3,9 -2,3 5,0 3,0 Indústria 4,1 -5,6 10,4 1,6 -0,8 3,6 4,4 Serviços 4,9 2,1 5,5 2,7 1,7 3,6 4,1 Consumo das famílias 5,7 4,4 6,9 4,1 3,1 4,2 4,8 Consumo do governo 3,2 3,1 4,2 1,9 3,2 2,7 3,4 13,6 -6,7 21,3 4,7 -4,0 6,5 7,5 Exportações 0,5 -9,1 11,5 4,5 0,5 3,5 7,0 Importações 15,4 -7,6 35,8 9,7 0,4 8,5 10,5 Investimentos Fonte: IBGE, Credit Suisse 14 de maio de 2013 9 Simulações indicam alta do PIB em 2013 maior do que em 2012 Crescimento do PIB em 2013 Diferentes cenários para o crescimento do PIB no 1T13 (%, ante o trimestre anterior) 1T13 0,5% 1,0% 1,5% 2T13 0,0 0,5 1,0 0,0 0,5 1,0 0,0 0,5 1,0 3T13 0,0 0,5 1,0 0,0 0,5 1,0 0,0 0,5 1,0 4T13 0,0 0,5 1,0 0,0 0,5 1,0 0,0 0,5 1,0 Crescimento do PIB em 2013 1,0 1,9 2,9 1,7 2,5 3,4 2,2 3,2 4,1 Fonte: IBGE, Credit Suisse 14 de maio de 2013 10 Aumento da safra de grãos de 12% em 2013 Produção agrícola por cultura (%, ante o ano anterior) 23,2 14,8 12,1 9,8 5,0 5,1 Milho Arroz Cana-de-açúcar Trigo Feijão Soja Fonte: IBGE, Credit Suisse 14 de maio de 2013 11 Aumento da produção de caminhões nos primeiros 4 meses no ano Produção nacional (Em milhares de unidades, com ajuste sazonal) 24,1 19,6 Caminhões 17,3 15,7 12,0 Máquinas agrícolas 9,0 8,6 7,6 6,8 5,7 7,3 4,1 4,2 Ago-09 Dez-09 Abr-10 Ago-10 Dez-10 Abr-11 Ago-11 Dez-11 Abr-12 Ago-12 Dez-12 Abr-13 Fonte: Anfavea, Credit Suisse 14 de maio de 2013 12 Recuperação das exportações de manufaturados para a Argentina Exportações para a Argentina (%) 120 100 %, crescimento ante o mesmo período do ano anterior 80 60 %, Média móvel de 12 meses ante mesmo período do ano anterior 40 19 20 8 0 -20 -40 -60 Abr-07 Out-07 Abr-08 Out-08 Abr-09 Out-09 Abr-10 Out-10 Abr-11 Out-11 Abr-12 Out-12 Abr-13 Fonte: MDIC, Credit Suisse 14 de maio de 2013 13 Alta nas vendas de bens de capital exige retomada da indústria Produção industrial de máquinas e equipamentos por destino (%, acumulado em 12 meses) 100 Total 11,0 Logística e construção 9,1 Máquinas para a indústria de transformação 13,0 Indústria de bens de consumo 11,0 Agricultura 20,0 Componentes para a indústria de transf. 8,0 Petróleo e biocombustíveis 2,4 Outras máquinas 24,0 Infraestrutura e Indústria de base -8,6 7,2 -20,0 12,8 -15,1 4,3 -10,8 7,8 -5,6 2,9 -3,3 5,7 -0,8 4,1 Fev-13 Média entre 2004-2012 Peso (%) 5,9 5,1 12,8 10,3 Fonte: IBGE, Abimaq, Credit Suisse 14 de maio de 2013 14 Retomada da produção de máquinas e equipamentos em 2013 Crescimento dos investimentos (%) Participação nos investimentos (%) Total Construção Demais 30,4 7 Máquinas e equipamentos 44 50 22,0 13,9 18,2 21,3 13,6 12,9 9,3 8,0 5,5 3,8 2007 1,7 2008 3,9 1,0 0,4 -6,7 6,0 2010 -0,4 2011 6,5 4,7 1,9 -0,7 9,5 8,0 5,3 6,0 2,5 1,8 2013e 2014e 7,5 -4,0 -9,1 -12,5 2012 2009 Fonte: IBGE, Credit Suisse 14 de maio de 2013 15 Alta nas vendas de bens de capital requer recuperação da indústria Crescimento da produção de bens de capital (%) Total Peso (%) 34,2 Materiais de transporte 35 Máquinas e equipamentos 19,9 65 24,5 20,9 19,5 18,5 18,6 14,3 11,6 9,9 6,2 5,7 3,2 -5,7 -3,3 -2,3 -11,6 Contração generalizada do setor de bens de capital em 2012, tanto em máquinas quanto em veículos pesados -11,8 -11,9 -17,4 -23,4 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: IBGE, Abimaq, Credit Suisse 14 de maio de 2013 16 Indicadores sugerem elevação dos investimentos no 1T13 Principais indicadores de investimentos (%, no trimestre ante mesmo trimestre do ano anterior) 60 50 Sensor Investimentos Fiesp 40 30 20 Investimentos 10 0 -10 -20 PIM de Bens de Capital -30 -40 Mar-08 Mar-09 Mar-10 Mar-11 Mar-12 Mar-13 Fonte: Fiesp, IBGE, Credit Suisse 14 de maio de 2013 17 Recuo da confiança é risco para a sustentação dos investimentos Índices de confiança (com ajuste sazonal) 130 Consumidores 120 110 100 90 Empresários 80 70 Abr-06 Abr-07 Abr-08 Abr-09 Abr-10 Abr-11 Abr-12 Abr-13 Fonte: FGV, Credit Suisse 14 de maio de 2013 18 Taxa de desemprego diminuirá em 2013 e 2014 Taxa de desemprego média anual (%) 12,4 11,5 9,9 10,0 9,3 7,9 8,1 6,7 6,0 5,5 4,8 4,2 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013e 2014e Fonte: IBGE, Credit Suisse 14 de maio de 2013 19 Salário médio real desacelerou nos últimos meses Crescimento do rendimento médio habitual real (%) 8 7 Ante o mesmo período do ano anterior 6 Acumulado em 12 meses 5 Média desde 2006 4 3,4 3 2 1 0 -1 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Jan-09 Jan-10 Jan-11 Jan-12 Mar-13 Fonte: IBGE, Credit Suisse 14 de maio de 2013 20 Crescimento do crédito bancário aumentará para 19% em 2013 Crescimento do estoque de crédito bancário (%, ante o mesmo período do ano anterior) 27 31 29 27 27 Livre 21 Direcionado 22 19 15 17 16 21 16 22 19 18 19 16 15 14 8 Total 2008 2009 2010 2011 2012 2013e 2014e Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 21 Crédito bancário em 58% do PIB em 2013 Estoque de crédito bancário (% do PIB) O estoque de crédito bancário totalizou R$ 2,427 trilhões em março de 2013, sendo R$ 1,411 trilhão de crédito livre e R$ 1,016 bilhões de crédito direcionado. 61 58 54 49 41 44 45 38 32 28 28 13 16 2008 2009 28 17 36 30 19 Livre 22 24 22 Direcionado 2010 2011 2012 2013e 2014e Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 22 Menor contribuição dos bancos privados ao crescimento do crédito Crescimento do crédito bancário (% ante o mesmo período do ano) 32,7 Como em 2010, esperamos que os bancos privados contribuam mais para a expansão do crédito em 2013 21,1 20,6 16,6 15,2 Bancos privados 11,2 3,5 4,0 12,6 11,7 9,4 Bancos públicos Dez-06 Jun-07 Dez-07 Jun-08 Dez-08 Jun-09 Dez-09 Jun-10 Dez-10 Jun-11 Dez-11 Jun-12 Dez-12 Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 23 Recuperação das concessões para pessoa física no 1T13 Crescimento da média diária das concessões de crédito para pessoa física, ex-rotativo (%, ante o mesmo período do ano anterior) 10 9 8 Imobiliário 7 6 5 5 4 2 6 Outros 5 Rural 4 4 2 2 1 1 Crédito pessoal 1 0 -2 Aquisição de veículos Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set-12 Out-12 Nov-12 Dez-12 Jan-13 Fev-13 Mar-13 Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 24 Competição favorecerá diminuição dos spreads bancários em 2013 Taxas de juros em operações para pessoa física (% ao ano) Aquisição de veículos Cheque especial 190 23 Bancos privados 170 Bancos privados 21 150 130 19 Bancos públicos 110 17 90 70 Abr-12 Ago-12 Dez-12 Abr-13 15 Abr-12 Bancos públicos Ago-12 Dez-12 Abr-13 Taxas de juros em operações para pessoa jurídica (% ao ano) Capital de giro Desconto de duplicatas 26 40 22 Bancos privados 35 30 18 Bancos públicos 14 20 10 Abr-12 15 Abr-12 Ago-12 Bancos privados 25 Dez-12 Abr-13 Bancos públicos Ago-12 Dez-12 Abr-13 Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 25 Menores juros ao tomador em diversas categorias do credito livre Taxa de juros para o crédito livre (%, a.a.) 45 42,7 40 -7,7 pp Pessoa jurídica Adiantamento de recebíveis Outras -0,5 -0,6 Aquisição de bens -0,6 Rotativo -2,0 35 -4,0 34,5 Capital de giro 30 25 20 Outras modalidades 26,5 -8,2 pp Pessoa física 18,8 Renegociado -1,5 -1,4 Cheque especial -0,2 -1,5 Crédito pessoal Arrendamento -1,2 mercantil -2,4 Aquisição de veículos 15 Mar-11 Set-11 Mar-12 Set-12 Mar-13 Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 26 Menores juros produzem efeito sobre comprometimento de renda Comprometimento da renda das famílias com crédito (% da renda disponível) 45 43,8 40 21,2 Endividamento 22,8 22,6 22,7 14,1 14,0 13,7 8,4 8,7 9,1 21,9 21,7 13,2 13,0 8,7 8,7 -1,1pp 35 30 13,7 25 Serviço da dívida 20 15 Pagamento de juros 10 5 0 7,7 Amortização da dívida Dez-06 Dez-08 Dez-10 Fev-13 Jun-11 Out-11 Dez-11 Jul-12 Dez-12 Fev-13 Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 27 Recuo na inadimplência em 2013 , mas acima da média histórica Inadimplência nas operações de crédito livre¹ (% do crédito com atraso superior a 90 dias, em fim de período) 9 Pessoa física Pessoa física (série antiga) 8 7,6 7,1 7 7,0 6,4 Total 6 5,5 5 4,7 Total (série antiga) 4 3,6 3 2,8 4,8 3,5 3,2 Pessoa jurídica Pessoa jurídica (série antiga) 2 1 Dez-00 5,2 Dez-02 Dez-04 Dez-06 Dez-08 Dez-10 Dez-12 Dez-14e Fonte: Banco Central, Credit Suisse Desde janeiro de 2013, o Banco Central do Brasil publica uma nova série histórica para a taxa de inadimplência para empréstimos bancários com recursos livres tanto para pessoas físicas como jurídicas. A nova série histórica inclui uma gama mais ampla de operações de crédito, enquanto as mais antigas se restringiam às operações de crédito referencial para taxa de juros. 1 14 de maio de 2013 28 Inadimplência recuará mais significativamente para pessoa física Taxa de inadimplência no total dos empréstimos para pessoa física (% dos saldos com mais de 90 de atraso) 5,1 5,3 5,6 5,7 5,8 5,9 5,9 5,6 Taxa de inadimplência nos empréstimos com recursos livres para pessoas físicas (% dos saldos com mais de 90 de atraso) 9 5,4 8 7 7,3 6,3 7,7 8,2 8,0 7,9 8,1 7,6 6,7 Aq. de veículos e leasing 6 4,4 4,6 5,0 5,0 5,1 5,2 5,2 4,9 4,6 Empréstimos pessoais (ex consignado) 5 4 Dívida renegociada Outros Aquisição de bens Empréstimo consignado 3 2 0,8 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 Direcionados Livres 1 0 Cheque especial, cartão de crédito 1T11 3T11 1T12 3T12 1T13 Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 29 Nível dos reservatórios aumentou significativamente em 2013 Reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste (% da energia armazenada) 100 90 2012 Média 2002-2011 80 70 2013 60 50 2000 40 30 2001 20 10 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: ONS, Credit Suisse 14 de maio de 2013 30 Objetivos às vezes contraditórios... Melhoria da distribuição de renda e redução da pobreza ... ... mas com salários crescendo menos que a produtividade. Aumento da competitividade e inflação baixa e declinante... ... mas com imposição de regras de conteúdo nacional e maiores tarifas de importação. Manutenção do superávit primário expressivo... ... mas com alta do investimento público, corte de impostos e melhora dos serviços públicos. Maior intervenção do estado e definição do retorno adequado para atividades ... ... mas com aumento da rentabilidade das empresas e privatização da infraestrutura. 14 de maio de 2013 31 Inflação Inflação IPCA permanecerá elevada nos próximos anos Inflação IPCA (%, acumulada em 12 meses) 8 7 Limite superior 50% 6,6 6 5,6 5 5,5 Centro da meta 30% 10% 10% 30% 50% 4 3 2 Dez-04 Limite inferior Dez-05 Dez-06 Dez-07 Dez-08 Dez-09 Dez-10 Dez-11 Dez-12 Dez-13 Dez-14 Fonte: IBGE, Credit Suisse 14 de maio de 2013 33 Maioria dos nossos modelos prevê alta da inflação em 2014 Modelos de projeção da inflação VAR 1 M Inflação de livres, de monitorados, variação cambial, juros reais Constante 5,8 6,0 6,0 VAR 2 M Inflação de livres, M4/Base monetária, variação cambial, juros reais Constante 5,7 5,9 5,9 VAR 3 M Inflação de livres, produção industrial, juros reais Constante 5,7 5,9 5,9 VAR 4 M Inflação de livres, M1, juros reais Constante 5,6 5,8 5,8 BVAR 1 M Inflação de livres, variação cambial, juros reais Constante 5,9 6,2 6,2 BVAR 2 T Inflação de livres, crescimento do PIB, juros reais Constante 5,4 5,4 5,4 Semiestruturais de pequeno porte Externo T Inflação de livres, hiato do produto, taxa de juros de longo prazo Dummies sazonais, expectativas de inflação, inflação externa, atividade global, variação do superávit primário, Selic e aversão ao risco 5,9 6,3 6,3 CNC T Inflação de comercializáveis, de não comercializáveis, hiato do produto, taxa de juros de longo prazo Dummies sazonais, expectativas de inflação, salário mínimo, inflação externa, variação do superávit primário, hiato do produto global e Selic 5,7 6,2 6,2 SAMBA T Variáveis de atividade, inflação, fiscal, setor externo, monetário e economia global Choques associados com variáveis domésticas e externas 5,4 5,5 5,5 Vetores autorregressivos Variáveis exógenas Modelo DSGE Projeção IPCA 2013e 2014e Variáveis endógenas Fonte: Banco Central, Credit Suisse Frequência dos dados: T Trimestral 14 de maio de 2013 M Mensal 34 Alta da inflação foi disseminada nos últimos meses Inflação IPCA (%, acumulada no trimestre e em 12 meses) Inflação acumulada em 12 meses 5,3 5,2 6,6 5,8 1,99 4,9 1,94 1,62 Média no 1T entre 2005 e 2012 1,42 1,22 1,08 Inflação acumulada no trimestre 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 Fonte: IBGE, Credit Suisse 14 de maio de 2013 35 Forte alta de preços dos alimentos nos últimos trimestres Decomposição da inflação IPCA (%, pp, acumulada em 12 meses) 6,6 5,8 5,2 Ago-12 Dez-12 1,03 Alimentos 0,32 Ex-Alimentos Mar-13 Fonte: IBGE, Credit Suisse 14 de maio de 2013 36 Maior inflação em 2013 em função da alta inflação de alimentos Decomposição da inflação IPCA (%, acumulada em 12 meses) Preços monitorados 8,4 Alimentos no domicílio 15,7 12,4 5,6 4,5 3,5 4,5 4,5 3,7 3,2 10,7 Peso 3,3 10,0 5,4 5,4 5,0 1,6 1,5 05 06 07 08 09 10 11 12 Abr- 13 14 2013 24 Serviços 9,7 7,3 6,8 7,8 7,3 10,7 0,9 0,6 06 05 -0,1 07 08 09 10 11 12 Abr- 13 14 2013 16 26 8,7 8,4 8,5 7,5 Bens industriais 4,3 4,1 34 3,0 5,2 5,6 2,1 1,5 05 06 07 08 09 10 11 12 Abr- 13 14 2013 3,7 3,5 3,6 4,0 4,0 1,8 05 06 07 08 09 10 11 12 Abr- 13 14 2013 Source: Brazilian Statistics Bureau (IBGE), Credit Suisse 14 de maio de 2013 37 Inflação de alimentos acima dos valores máximos históricos Dinâmica da inflação no IPCA (% ao mês) 7 Máximo entre 2000 e 2012 6 5 4 3 Alimentos no domicílio em 2013 2 Mediana entre 2000 e 2012 1 0 -1 -2 Mínimo entre 2000 e 2012 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: IBGE, Credit Suisse 14 de maio de 2013 38 Inflação de alimentos in natura muito acima da média histórica Dinâmica da inflação no IPCA (% ao mês) 15 Máximo entre 2000 e 2012 Alimentos in Natura em 2013 10 5 0 Mediana entre 2000 e 2012 -5 Mínimo entre 2000 e 2012 -10 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: IBGE, Credit Suisse 14 de maio de 2013 39 Inflação de alimentos in natura diminuirá muito nos próximos meses Padrão sazonal dos preços dos alimentos in natura entre 2005 e 2012 (Abr = 100) 100,0 99,2 99,0 97,0 96,5 95,6 94,9 94,7 94,7 93,9 94,5 92,5 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: IBGE, Credit Suisse 14 de maio de 2013 40 Forte recuo da inflação nos produtores agrícolas Inflação de produtos agropecuários no IPA (%, acumulado entre janeiro e abril) 5,05 4,98 3,38 1,95 0,64 2013 2008 2009 2010 2011 2012 -5,41 Fonte: FGV, Credit Suisse 14 de maio de 2013 41 Inflação de bens industriais aumentou no 1T13 Inflação de bens industriais e serviços (%, acumulada em 12 meses) 10 8 Pesos no IPCA (%) Serviços Serviços + Industriais 60,4% Outros 39,6% Total 6 4 Industriais 2 0 -2 Mar-06 Jan-07 Nov-07 Set-08 Jul-09 Mai-10 Mar-11 Jan-12 Abr-13 Fonte: IBGE, Credit Suisse 14 de maio de 2013 42 Recuo do preço de eletricidade reduziu a inflação de monitorados Inflação IPCA - Monitorados com e sem Energia Elétrica (%, acumulada em 12 meses) 10 Monitorados ex-energia elétrica 3,8 5 4,4 3,7 2,9 Monitorados 0 1,6 -5 Energia elétrica -10 -15 -20 -16,2 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Abr-13 Fonte: IBGE, Credit Suisse 14 de maio de 2013 43 Inflação acima do centro da meta para 2013 Projeção para o IPCA nos próximos meses (%, mensal, ante o ano anterior) 0,86 6,6 6,5 6,5 6,4 6,3 Ante o ano anterior 6,2 6,2 0,60 6,0 0,55 5,9 0,47 0,45 0,55 5,8 0,58 0,60 5,8 5,6 0,25 0,25 0,15 0,18 Mensal Jan-13 Fev-13 Mar-13 Abr-13 Mai-13 Jun-13 Jul-13 Ago-13 Set-13 Out-13 Nov-13 Dez-13 Fonte: IBGE, Credit Suisse 14 de maio de 2013 44 Política Monetária Taxa de juros Selic aumentará para 8,25% em 2013 Taxa de juros básica Selic (%, ao ano) 30 25 Selic (%) 20 Média entre os ciclos de estabilidade da Selic 15 Juros reais (%) 10 5 IPCA (%, acumulada em 12 meses) 0 Dez-02 Dez-04 Dez-06 Dez-08 Dez-10 Dez-12e Dez-14e Fonte: IBGE, Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 46 Ciclo de aperto monetário será reduzido frente aos anteriores Duração dos ciclos monetários Selic (%) Ínicio Jun-99 Fev-01 Mar-01 Ago-01 Fev-02 Abr-02 Jul-02 Ago-02 Out-02 Mar-03 Jun-03 Jan-04 Mar-04 Mai-04 Set-04 Jun-05 Set-05 Out-07 Abr-08 Out-08 Jan-09 Ago-09 Abr-10 Ago-10 Jan-11 Ago-11 Dez-12 Aperto 23,50 15,25 15,25 19,00 19,00 18,50 18,50 18,00 18,00 26,50 26,50 16,50 16,50 16,00 16,00 19,75 19,75 11,25 11,25 13,75 13,75 8,75 8,75 10,75 15,25 15,25 19,00 19,00 18,50 18,50 18,00 18,00 26,50 26,50 16,50 16,50 16,00 16,00 19,75 19,75 11,25 11,25 13,75 13,75 8,75 8,75 10,75 10,75 10,75 12,50 7,25 12,50 7,25 7,25 Estabilidade Afrouxamento Fim Jan-01 Fev-01 Jul-01 Jan-02 Mar-02 Jun-02 Jul-02 Set-02 Fev-03 Mai-03 Dez-03 Fev-04 Abr-04 Ago-04 Mai-05 Ago-05 Set-07 Mar-08 Set-08 Dez-08 Jul-09 Mar-10 Jul-10 Dez-10 Jul-11 Nov-12 Mar-13 Média Mediana Duração (meses) 20 1 5 6 2 3 1 2 5 3 7 2 2 4 9 3 25 6 6 3 7 8 4 5 7 16 10,0 7 4 3,8 3 6,0 5,5 Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 47 Estimativa de juro real de equilíbrio acompanha o declínio da Selic Estimativa do juro real de equilíbrio nos modelos de filtro estatístico (%, ao ano) 14 12 Juro real (Selic - IPCA) 10 8 6 Tendência estatística 1 99% 4 Tendência estatística 2 2 Tendência estatística 3 99% 0 Set-04 Set-05 Set-06 Set-07 Set-08 Set-09 Set-10 Set-11 Abr-13 Fonte: Credit Suisse. 14 de maio de 2013 48 Juro real de equilíbrio não pode pautar a política monetária Resumo dos principais resultados das estimativas para juro real de equilíbrio (%, ao ano, fim de período) Média das estimativas dos modelos Mínimo Máximo Filtro estatístico Regra de Taylor Equilíbrio geral 2004 9,4 8,6 13,1 8,2 14,3 2005 10,6 9,6 10,3 9,2 11,1 2006 7,8 7,4 9,5 6,7 10,8 2007 6,2 5,9 10,0 5,2 11,5 2008 6,8 5,8 7,9 5,1 8,3 2009 4,2 3,9 9,5 3,2 10,4 2010 4,7 3,7 8,0 3,3 8,3 2011 4,1 3,0 3,8 2,7 4,7 2012 2,1 1,8 2,6 1,2 3,5 Fonte: Credit Suisse 14 de maio de 2013 49 Setor Externo Déficit comercial elevou o déficit em transações correntes no 1T13 Balanço de Pagamentos (US$ bilhões) Saldo em transações correntes Saldo comercial Viagens Transportes Aluguel de equipamentos Juros Lucros e dividendos Demais Conta capital e financeira Investimentos estrangeiros no Brasil Investimentos estrangeiros diretos no Brasil (IED) Investimentos estrangeiros em ações no País Títulos de renda fixa negociados no Brasil Emprést. e títulos de médio e longo prazo no exterior Desembolsos Amortizações Empréstimos e títulos de curto prazo no exterior Investimentos brasileiros no exterior Investimento direto brasileiro no exterior (IBD) Demais ativos brasileiros Demais Ativos de reserva 1T11 1T12 1T13 2012 2013e -14,8 3,1 -3,0 -1,5 -3,6 -2,8 -8,4 1,4 43,7 36,8 17,5 0,7 -0,4 8,8 16,7 -8,9 10,2 8,9 3,2 5,7 -2,0 27,6 -12,1 2,4 -3,5 -1,9 -4,3 -2,4 -3,5 1,1 23,4 21,0 14,9 5,2 0,6 4,6 11,7 -7,2 -4,3 0,2 5,4 -5,2 2,2 12,4 -24,7 -5,2 -4,1 -2,2 -4,5 -3,1 -7,0 1,2 31,7 27,8 13,3 7,7 1,9 4,3 11,2 -6,9 0,6 1,2 -3,1 4,3 2,7 6,6 -54 19 -16 -9 -19 -12 -24 6 70 92 65 6 5 17 55 -38 -1 -29 3 -32 7 17 -74 11 -18 -10 -20 -14 -30 6 90 114 70 13 7 24 68 -44 0 -32 -7 -25 8 18 Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 51 Ao contrário dos últimos anos, houve déficit comercial no 1T13 Saldo comercial (US$ bilhões) 14,7 12,2 10,2 9,3 5,0 9,7 9,2 8,6 9,8 7,7 4,6 3,7 2,9 2,4 3,4 -5,2 1o trimestre 2o trimestre Máximo (2006) *De 2004 a 2012 3o trimestre Média* Mínimo (2012) 4o trimestre 2013e Fonte: MDIC, Credit Suisse 14 de maio de 2013 52 Expressivo déficit comercial de petróleo e derivados no 1T13 Saldo comercial de petróleo e derivados (US$ bilhões) 2.2 0.9 0.7 -0.4 -0.1 -0.1 -0.3 -0.8 -0.7 -0.8 -1.0 -2.4 -3.9 1o trimestre 2o trimestre Máximo (2006) *From 2004 to 2012 Média* 3o trimestre Mínimo (2012) 4o trimestre 2013e Source: Ministry of Development, Industry, and Foreign Trade (MDIC), Foreign Trade Research Center of the Ministry of Trade (Funcex), Credit Suisse 14 de maio de 2013 53 Déficit comercial explicado por petróleo e derivados Balança comercial (US$ bilhões) Balança de petróleo e derivados (US$ bilhões) Exportações de petróleo e derivados* -44% 3,3 Jan–Abr 2013 Jan–Abr 2012 -2,7 Jan–Abr 2013 0,2 Jan–Abr 2012 Importações de petróleo e derivados* -2,7 +13% -3,5 Registro em atraso de importações de 2012 Ex-registro em atraso -3,5 -18% -6,2 -6,2 Fonte: MDIC, Credit Suisse * Crescimento no acumulado no ano até abril ante o mesmo período do ano anterior. 14 de maio de 2013 54 Crescimento moderado das importações ex-registro de 2012 Crescimento das exportações por fator agregado no ano até abril (%, média por dia útil, ante o mesmo período do ano anterior) 2010 47,3 31,3 2011 2012 2013 2013 Ex-petróleo e derivados 30,7 32,0 30,4 25,0 18,0 15,9 10,4 2,0 4,5 2,0 -3,1 1,2 3,4 -3,3 -3,7 -1,2 -3,7 Total Básicos Semimanufaturados Manufaturados Peso 46,7% 37,3% 13,8% Fonte: MDIC, Credit Suisse 14 de maio de 2013 55 Exportações de commodities agrícolas concentradas nos 2T e 3T Exportações de commodities agrícolas (%, peso) Média * 2012 2013e 20,5 19,6 17,2 16,5 14,5 10,9 11,6 15,5 10,9 10,2 8,6 6,1 1T 2T 3T 4T * Média de 2004 a 2012 Fonte: MDIC, Credit Suisse 14 de maio de 2013 56 Crescimento moderado das importações ex-registro de 2012 Crescimento das importações por categoria de uso no ano até abril (%, média por dia útil, ante o mesmo período do ano anterior) 2010 2011 2012 2013 69,6 2013 Ex-registros de 2012 46,8 41,8 45,2 35,1 30,1 27,1 24,5 21,2 10,1 4,8 5,2 32,8 17,8 8,8 1,4 15,1 4,2 8,7 5,6 2,0 -5,7 Total Bens intermediários Bens de capital Bens de consumo Combustíveis e lubrificantes Peso 44,5% 21,7% 17,2% 16,6% Fonte: MDIC, Credit Suisse 14 de maio de 2013 57 Melhora dos termos de troca no 1T13 Termos de troca (Average for 2006 = 100) 135 Número índice 125 115 Média móvel de 12 meses 105 95 85 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Jan-09 Jan-10 Jan-11 Jan-12 Jan-13 Fonte: MDIC, Credit Suisse 14 de maio de 2013 58 Forte aumento das despesas com viagens internacionais em 2013 Conta de serviços (US$ bilhões) 0,4 -2,2 -2,0 -0,7 -4,5 -0,9 -4,1 -2,0 -1,2 -8,1 -1,4 -4,9 -3,1 -9,5 0,6 1,8 -3,3 -5,2 0,3 -5,6 -5,8 -4,4 -12,8 -7,8 -5,0 -16,1 0,5 -10,7 2,3 2,0 2,4 -14,7 -15,6 -17,5 -9,4 -3,9 -13,8 -18,6 -16,7 -6,4 -18,7 -20,0 -30,3 -8,3 Outros Viagens internacionais Aluguel de equipamentos Transportes -37,4 -8,8 -10,0 -41,1 -45,2 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013e Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 59 Remessas de lucros e dividendos de US$ 30 bilhões em 2013 Remessas líquidas de lucros e dividendos (US$ bilhões) 38,2 IED Ações 33,0 33,9 30,4 30,0 25,2 27,4 22,4 24,1 25,3 12,7 7,3 15,8 17,2 17,8 16,7 11,4 9,1 4,9 2,4 2004 20,0 23,6 16,4 22,0 3,5 2005 4,9 5,7 2006 2007 10,8 8,5 7,5 6,8 2008 2009 2010 2011 7,0 10,0 2012 2013e 11,0 2014e Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 60 Investimento estrangeiro direto estável desde o ínicio de 2012 Saldo em transações correntes e IED (US$ bilhões, acumulado em 12 meses) 64 64 64 64 66 66 64 66 67 14 12 13 12 14 16 14 14 15 65 64 64 11 5 -50 Mar-12 -52 -51 Mai-12 -52 -52 -50 Jul-12 -50 -52 Sep-12 Saldo em transações correntes IED -52 Nov-12 64 -54 0 -59 -63 Jan-13 -3 -67 Mar-13 Diferença Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 61 IED no 1T13 concentrado em operações com valor inferior a $0,5 millhão Distribuição do IED por faixa de valor (% do total) 6 5 20 10 17 17 8 32 18 21 23 9 21 16 12 11 25 25 27 12 28 27 32 16 23 11 22 77 48 2005 57 48 2006 2007 Operações inferiores a US$ 100 mi 48 2008 54 2009 Operações entre US$100 mi e US$500 mi 37 40 2010 2011 Operações entre US$500 mi e US$1 bi 48 48 1T12 2012 1T13 Operações superiores a US$1 bi Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 62 Investimento estrangeiro direto continuará expressivo em 2013 Investimento estrangeiro direto (US$ bilhões) 75,0 Empréstimos intercompanhias (líquido) 70,0 Participação no capital (líquido) 66,7 65,3 16,8 15,0 11,9 12,4 54,8 52,8 55,0 2011 2012 2013e 48,5 45,1 34,6 15,0 8,5 15,1 26,1 15,4 2005 2006 25,9 6,0 18,8 3,4 15,0 8,4 2007 58,2 40,1 30,1 19,9 2008 2009 2010 2014e Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 63 Setores voltados para o mercado doméstico concentraram o IED Investimento estrangeiro direto por setor (%) 4 2 1 2 2 23 39 1 1 IED por principais segmentos (US$ bilhões, em 2012) Peso (%) 1 Agricultura e pecuária 23 Comércio, exceto veículos 6,5 5,9 Metalurgia 31 44 46 48 51 Produtos alimentícios e bebidas 5,2 9,6 8,7 7,7 Serviços 41 35 48 Serviços financeiros 4,8 Seguros, previdência complementar e planos de saúde 4,7 Telecomunicações 4,5 Extração de petróleo e gás natural 4,5 7,1 6,9 6,6 47 47 42 38 37 32 8 2005 11 2006 34 27 9 2008 2009 Extração de minerais metálicos Atividades imobiliárias 13 2007 Indústria de transformação 2010 2011 2,9 6,6 4,3 2,3 3,4 12 2012 Extrativa mineral Produtos químicos 2,1 3,1 Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 64 China e EUA lideram as operações de fusões e aquisições no País Fusões e aquisições por país de origem (US$ bilhões) 2005 a 2008 2009 a 2012 14.8 EUA 11.8 Japão 6.9 Espanha 6.4 França 6.1 Alemanha 5.1 Canadá 4.5 Noruega 3.5 Suiça 16.1 21.5 EUA 15.6 20.8 Espanha 10.7 França 7.3 9.8 3.5 Japão 7.1 9.5 3.3 Reino Unido 5.2 6.9 Noruega 5.0 6.7 Portugal 4.4 1.9 Chile 5.6 3.2 1.8 Luxemburgo 2.7 3.6 Itália 3.1 1.7 Suiça 2.4 3.3 Chile 2.1 1.1 Bermuda 1.9 2.5 México 1.9 1.1 EAU 1.7 2.3 Índia 1.8 1.0 Singapura 1.5 2.0 África do Sul 1.3 0.7 Alemanha 1.5 1.9 8.1 6.5 3.8 2.8 2.5 China Luxemburgo China 9.3 Demais Energia 10 1 Metalurgia 10 79 Petrolífero 14.2 5.9 Demais EUA 17.0 Peso (%) 7.4 20 Farmoquímicos 4 Comércio 6 Financeiros 6 22 Seguros, previdência e planos de saúde 16 Energia 7 Diversos 8 13 Petrolífero Alimentícios Espanha Peso (%) Reino Unido Operações por setor (%, 2009 a 2012) Telecomunicações 93 Demais 5 Financeiros 1 Energia 2 Fonte: Banco Central, The BLOOMBERG PROFESSIONAL™ Service, Credit Suisse 14 de maio de 2013 65 Déficit em transações correntes de 3,0% do PIB em 2013 Resultado em transações correntes (% do PIB, US$ bilhões) Saldo em transações correntes % do PIB 12 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 -8 4 1,8 14 14 1,6 1,3 2 2008 2009 2010 2011 2012 2013e 2003 2004 2005 2006 2007 0,8 0,1 -28 -24 -25 -30 -24 -23 -1,5 -33 -1,7 -24 -1,5 -2,2 -2,8 -2,1 -2,4 -47 -3,5 -4,0 -52 -3,8 -4,3 -3,0 -54 -4,2 -74 Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 66 Taxa de câmbio de R$ 2,00/US$ no fim de 2013 2,60 Taxa de câmbio 2,40 2,20 2,00 Estimativa 1,80 1,60 1,40 Abr-06 Out-06 Abr-07 Out-07 Abr-08 Out-08 Abr-09 Out-09 Abr-10 Out-10 Abr-11 Out-11 Abr-12 Out-12 Abr-13 Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 67 Política Fiscal Superávit primário de 2,3% do PIB em 2013 Superávit primário do setor público e resultado nominal (% do PIB) 3,3 3,8 3,7 3,2 3,5 -2,9 3,3 -2,8 -3,6 -3,6 2005 2006 3,4 Médias 2,9 2,0 -2,0 -3,3 2,7 3,1 2,4 2,5 2,3 2,4 -2,5 -2,6 -2,5 -2,3 -2,5 2010 2011 2012 2013e 2014e -5,2 2003 2004 Déficit nominal 2007 2008 Governo central 2009 Estados e municípios Empresas estatais Fonte: Banco Central, Credit Suisse 14 de maio de 2013 69 Mudanças legais tornam o balanço de riscos mais negativo Metas fiscais e possíveis descontos (R$ bilhões) 2012 % 2013 % 2014 % (+) Governo central 97,0 2,2 108,1 2,2 116,1 2,2 (+) Empresas estatais e governos regionais 42,8 1,0 47,8 1,0 51,2 0,9 139,8 3,1 155,9 3,1 167,4 3,1 34,8 0,8 65,2 1,3 67,0 1,2 105,0 2,4 90,7 1,8 100,4 1,9 (=) Superávit primário (-) Limite superior para deduções (=) Superávit primário mínimo requerido Balanço de riscos à meta fiscal 1T13 – significativa extensão das desonerações tributárias, com adiamento das elevações das alíquotas de IPI-automóveis, redução do PIS/Cofins sobre a cesta básica e etanol e fim da incidência cumulativa do PIS/Cofins sobre o ICMS de produtos importados. Março de 2013 – incorporação da possibilidade de descontar da meta as perdas de arrecadação das desonerações tributárias. A estimativa das perdas de receitas está em aberto. 2014 – proposta do governo mantém a possibilidade dos descontos e desobriga o governo central de cobrir eventual menor superávit primário de estados e municípios. Fonte: Tesouro Nacional, Ministério do Planejamento, Credit Suisse 14 de maio de 2013 70 Meta fiscal deixa de ser referência sobre política econômica Obrigações de Estados e municípios tem se tornado progressivamente menores Ampliação dos limites de endividamento de estados e municípios Maior anuência para investimentos e gastos de custeio Desobrigação da União de cobrir menor primário de entidades regionais Flexibilização da meta fiscal de estados e municípios Meta fiscal tornou-se contingente à recuperação da atividade econômica Recuperação mais gradual da atividade econômica Manutenção de desenorações tributárias por período prolongado Ampliação da possibilidade de descontos sobre a meta fiscal (PAC e desonerações) Limite mínimo para a meta fiscal tornou-se mais incerto Fonte: Tesouro Nacional, Ministério do Planejamento, Credit Suisse 14 de maio de 2013 71 Contração das receitas influenciadas pelas desonerações do 1T13 7,5 0,7 2,7 3,2 0,8 2008 9,8 10,1 0,9 3,0 2,6 3,4 2009 0,8 3,3 Expansão das receitas tributárias (%, acumulado em 12 meses e pp) 1,6 2010 6,9 2,2 4,6 2011 -3,4 5,4 1,5 1,6 2,4 0,8 1T13 1,6 -0,2 -0,5 2012 Contribuição das alíneas sujeitas a desonerações ao crescimento das receitas tributárias (pp) 1,2 1,1 1,2 2,4 2,9 -1,1 2013e 2014e -0,9 -1,1 1,0 0,2 -0,5 -0,7 -0,5 -1,8 -1,6 -2,6 Impostos (35%) Os tributos que contribuem positivamente para o crescimento das receitas são os mais relacionados à dinâmica da massa salarial, apesar do impacto de desonerações. Receita previdenciária Cofins PIS/PASEP IOF CIDE IPI Tributos sem desonerações -1,1 Contribuições (29%) Previdência (24%) Demais (12%) Fonte: Tesouro Nacional, Credit Suisse 14 de maio de 2013 72 Crescimento real de despesas relativamente estável no 1T13 9,7 1,9 Contribuição para o crescimento das despesas (%, acumulado em 12 meses e pp) 9,4 2,1 7,1 1,0 5,4 2,4 3,4 3,4 3,4 1,0 0,3 1,0 3,5 0,7 1,6 0,4 0,3 2,8 1,6 2008 0,8 1,5 1,2 2009 2010 0,3 2011 Pessoal e encargos sociais (25%) Seguro-desemprego e abono salarial (5%) 3,0 -0,4 2012 5,2 5,6 1,1 1,9 0,9 0,5 0,3 0,3 2,0 1,4 0,4 1,8 1,8 1,5 1,5 2013e 2014e 3,0 -0,4 1T13 Benefícios previdenciários e assistenciais (42%) Outras despesas de custeio obrigatórias (8%) Fonte: Tesouro Nacional, Credit Suisse 14 de maio de 2013 73 Custo dos incentivos fiscais acima de R$ 60 bilhões em 2013 Custo estimado das desonerações fiscais (R$ bilhões) Controle de preços4 Curto prazo3 Longo prazo2 80,0 64,3 Medida 46,4 36,0 16,9 20,2 8,9 2012 10,6 12,1 3,0 16,0 24,0 Amplicação do Simples Nacional 5,7 6,3 6,5 Desoneração de energia elétrica1 - 5,4 5,8 3,4 1,1 3,0 - 1,4 1,4 Demais (Reporto, Pronon, Banda larga e outros) 4,8 5,7 5,8 Redução do IPI (inclusive veículos) 8,3 5,6 7,1 Devolução dos créditos PIS/COFINS 7,6 - - Redução do IOF sobre empréstimos PF 2,8 3,0 3,0 PIS/COFINS sobre alim., cont. patronal, e outros 1,5 1,6 1,6 Regime Especial de Tributação (RET) Depreciação acelerada de bens de capital CIDE-combustíveis e PIS/Cofins sobre etanol 17,8 21,5 Desoneração da cesta básica Total 2013e 2014e 2014e Desoneração de folha de pagamentos Programa Reintegra (exportações) 46,0 2012 2013e % do PIB 8,9 0,4 0,4 12,3 13,5 - 5,5 8,0 46,0 64,3 78,0 1,0 1,3 1,5 Apenas incluídas as perdas de receitas previstas pelo orçamento, tendo sido excluídos os custos relativos a extinção de certos encargos extraorçamentários. Desonerações cujos prazos se estendem por, no mínimo, dois anos, mais associadas à mudanças legislativas de longo prazo. 3 Desonerações cujos prazos são inferiores a dois anos, mais associadas a estímulos pontuais à atividade econômica. 4 Desonerações associadas ao controle da evolução da inflação ao consumidor. Fonte: Ministério da Fazenda, Credit Suisse 1 2 14 de maio de 2013 74 Quatro categorias concentram 2/3 do investimento federal Investimentos públicos federais (R$ bilhões) 44,7 Investimentos por categoria (%, 2001-2012) Segurança pública Demais Desenvolvimento social 23 Pesquisa e desenvolvimento 42 Agropecuária e pesca 3 30 Saúde 4 Edificações 6 Gestão 4 5 Irrigação Educação 5,8 4,5 1,3 1,7 1,5 2001 2002 32,2 Transportes 26,1 2,3 2003 19,2 12 5,1 Infraestrutura urbana 5,9 2,3 2004 1,8 41,9 5,5 2,0 2005 5,8 1,2 14 Militar 2,2 4,7 1,4 11 46,9 15,3 0,7 2,1 1,5 0,6 5,0 1,2 3,2 1,5 0,9 6,1 6,1 2,7 1,8 5,4 5,2 5,1 6,3 5,4 5,9 9,5 3,2 2,6 14,2 13,9 12,0 10,0 11,7 2011 2012 10,2 6,9 5,5 6,4 7,3 2006 2007 2008 9,5 2009 12,3 2010 Fonte: Senado Federal, Credit Suisse 14 de maio de 2013 75 Aporte nos bancos públicos representa 18% da dívida mobiliária Diferença entre as dívidas líquida e bruta, motivada por créditos a instituições financeiras (pp do PIB) 10 Emissões diretas a instituições financeiras (R$ bilhões) BNDES Créditos para o BNDES BB e CAIXA 9 Banco do Nordeste Créditos para o Banco do Brasil e a CAIXA1 2008 8 Créditos para o Banco do Nordeste 7 6 5 BB Banco Total BNDES e do anual CAIXA Nordeste 74 15,0 0,0 0,0 15,0 2009 105,0 2,0 0,0 107,0 2010 80,0 4,0 1,0 85,0 2011 50,2 0,0 0,0 50,2 2012 55,0 21,1 0,0 76,1 Total 305,2 27,1 1,0 333,3 36 4 30 2625 3 21 20 2 1 0 Dez-07 1 15 13 5 5 Dez-08 Caixa Econômica Federal Dez-09 Dez-10 Dez-11 Dez-12 Dez-08 15 10 10 2 4 Dez-09 6 5 1 Dez-10 Dez-11 Dez-12 Fonte: Banco Central do Brasil, Credit Suisse 14 de maio de 2013 76 Investimentos em infraestrutura de R$ 300 bilhões até 2018 Investimentos totais em infraestrutura (R$ bilhões) 148,1 2019 em diante 2014–2018 43,1 91,0 35,0 60,6 105,0 42,0 18,5 56,0 23,5 Rodovias 18,7 60,6 28,5 18,7 Ferrovias Aeroportos 35,6 7,1 Portos TAV Energia elétrica Fonte: Tesouro Nacional, Ministério do Planejamento, Credit Suisse 14 de maio de 2013 77 Investimento anual em infraestrutura acima de R$ 43 bilhões até 2018 Possível fluxo de investimentos (R$ bilhões) Energia elétrica TAV Portos Aeroportos Transporte ferroviário Transporte rodoviário 67,1 61,0 63,7 57,6 17,1 23,7 27,1 43,0 6,2 17,1 30,8 7,1 7,1 17,1 7,1 29,2 13,2 13,2 7,1 3,7 11,2 3,7 11,2 3,7 11,2 3,7 11,2 3,7 19,9 11,2 4,7 4,7 4,7 4,7 4,7 7,1 1,4 0,7 2014 2015 2016 2017 2018 2019 15,4 13,3 1,4 0,7 2020 12,1 9,9 1,4 0,7 2021 Fonte: Tesouro Nacional, Ministério do Planejamento, Credit Suisse 14 de maio de 2013 78 Concessões criarão necessidade de repasses adicionais ao BNDES Investimentos programados e participação do BNDES (R$ bilhões) Projeto Investimento até 2018 (R$ bi) Financiamento do BNDES e outros bancos Margem inferior (R$ bi) Margem superior (R$ bi) 51,7 207,3 Total 292,3 Transporte rodoviário 23,5 65% - 80% 15,3 18,8 Transporte ferroviário 56,0 65% - 80% 36,4 44,8 Aeroportos 18,7 0% - 62% - 8,0 Galeão/Confins 11,4 0% - 70% - 8,0 Aeroportos regionais 7,3 0% - - 60,6 0% - 65% - 39,4 Portos 54,2 0% - 65% - 35,2 Accesso aos portos 6,4 0% - 65% - 4,2 Trêm de alta velocidade 28,5 0% - 70% - 19,9 Energia elétrica 105,0 0% - 73% - 76,3 Hidrelétricas 50,4 0% - 70% - 35,3 Termelétricas/renováveis 28,6 0% - 80% - 22,8 Transmissão 26,0 0% - 70% - 18,2 Portos Fonte: Tesouro Nacional, Ministério do Planejamento, Credit Suisse 14 de maio de 2013 79 Concessões criarão necessidade de repasses adicionais ao BNDES Cenário para aportes do Tesouro ao BNDES nos próximos anos (R$ bilhões) 90 81,8 80 79,7 Máximo¹ 70 60,4 60 55,8 50 45,0 40 39,0 32,0 30 27,7 Mínimo² 22,9 20 10 18,0 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 1 Montante total das concessões é totalmente financiado por meio de novos aportes pelo Tesouro Nacional. Novos investimentos somam-se aos desembolsos anuais já projetados. previstos são realizados sem a necessidade de novos repasses pelo Tesouro Nacional, sendo o volume anual de desembolsos em operações de crédito mantido, em termos reais, ao longo do tempo. Fonte: Tesouro Nacional, Ministério do Planejamento, Credit Suisse 2 Investimentos 14 de maio de 2013 80 Endividamento público não recuará significativamente Trajetórias para a dívida líquida, dívida bruta e superávit primário necessário para estabilizar a dívida líquida (% do PIB) 60,9 58,0 58,7 57,4 53,4 57,5 57,0 56 54,2 56 55 33 32 31 29 1,4 1,5 1,4 1,4 2015 2016 2017 2018 54 Dívida bruta 45,5 42,1 39,2 38,6 36,4 Superávit primário necessário para estabilizar a dívida líquida 2007 2008 2009 2010 2011 Dívida líquida 35,2 1,2 2012 34,5 33,5 1,5 1,6 2013 2014 Fonte: Tesouro Nacional, Ministério do Planejamento, Credit Suisse 14 de maio de 2013 81 Embora menor, superávit primário é alto na comparação global Resultado primário e nominal do setor público (% do PIB) Resultado primário 12,1 Oriente Médio 10,0 5,1 4,6 4,1 2,8 Brasil -2,8 -2,7 2,5 América Latina -0,2 -1,4 -0,4 1,1 Oceania 0,3 -1,1 -1,9 1,7 África -1,2 -3,1 -2,5 -1,7 -3,4 0,6 União Européia -2,6 -0,7 Ásia EUA Resultado nominal -1,9 -3,1 -3,2 -1,9 -7,9 2006-2008 2010-2012 -3,8 -7,6 2006-2008 2010-2012 Fonte: Banco Central, FMI, Credit Suisse 14 de maio de 2013 82 Mas endividamento também é elevado na comparação com EMs Dívida bruta do setor público (% do PIB) 105,7 2006-2008 2010-2012 102,4 84,1 77,5 82,6 75,1 69,4 61,1 57,3 55,4 43,9 47,0 40,2 38,1 40,8 33,7 34,0 36,6 22,5 24,4 Desenvolvidos EUA Ásia União Européia Brasil África América Latina Oriente Médio Emergentes Oceania Fonte: Banco Central, FMI, Credit Suisse 14 de maio de 2013 83 Política Aprovação do governo da presidente Dilma é superior a 60% Índice de aprovação e resultados das eleições presidenciais (% dos respondentes e % de votos válidos) 80 Lula 2 70 60 Dilma 40 30 20 10 % dos votos válidos nas eleições 50 Eleições 1T FHC 1 40% Lula 1 FHC 2 2T 3T 4T 5T 6T 7T 8T 9T 10T 11T 12T 13T 14T 15T 16T Fonte: CNI/Ibope, Tribunal Superior Eleitoral, Credit Suisse 14 de maio de 2013 85 Alta aprovação favorece bastante reeleição da atual presidente Conversão de avaliação do governo em votos no candidato a reeleição ou seu opositor (% médio, segundo turno das últimas duas reeleições) 90 Aprovação do atual governo e conversão potencial em votos (% dos entrevistados e % dos votos totais) Aprovação da atual presidente (Ibope março de 2013) 49 Votou no candidato à reeleição Potencial de conversão em votos 78 38 56 35 29 Votou na oposição 14 10 6 4 Ótimo Bom Regular Total dos votos: 61% 61 Ruim 13 10 4 4 Péssimo 3 0 Ótimo Bom Regular Ruim 0 Péssimo Fonte: Datafolha, CNI/Ibope, Credit Suisse 14 de maio de 2013 86 Algumas pesquisas preliminares já apontam essa tendência Pesquisa de intenção de votos para as eleições presidenciais de 20141 (% dos entrevistados) Pesquisa 1 Pesquisa 2 Pesquisa 3 Pesquisa 4 58 Dilma Rousseff 58 11 9 José Serra Marina Silva Aécio Neves 11 14 Eduardo Campos Branco ou nulo Não respondeu 11 6 14 8 12 5 9 5 10 5 57 59 15 Dilma Rousseff 11- 11 8 61 14 Pesquisa 5 3 José Serra Marina Silva Aécio Neves Datafolha (mar-13), 2 e 4 – Inst. Análise Pesquisa Nacional (5 -10 de julho de 2012, e 5 - CNT/Sensus (ago-12). 6 15 4 Eduardo Campos Branco ou nulo Não respondeu Fonte: CNT-Sensus, Instituto Análise, Credit Suisse 14 de maio de 2013 87 Forte base de apoio do governo na Câmara dos Deputados em 2013 Governo 402 Independentes 20 Oposição 91 Fonte: Câmara dos Deputados, Credit Suisse 14 de maio de 2013 88 E também no Senado Governo 63 Independentes 1 Oposição 17 Fonte: Câmara dos Deputados, Credit Suisse 14 de maio de 2013 89 Na prática, base governista é reforçada ainda pelos independentes Adesão média dos partidos políticos no Senado (% da bancada do partido que votou de acordo com a orientação do governo) Adesão média dos partidos políticos na Câmara (% da bancada do partido que votou de acordo com a orientação do governo) PSDB PT APOIO TOTAL PHS PRB DEM PPS PT PC do B DEM PSB PC do B PSOL PSB PPS PSD PSOL PSL PRP 80% PV 60% 40% 20% 0% PMDB PT do B PDT PP PMN PR PRTB PSC PTB 60% 40% 20% 0% 80% PR PMN PSD PTC PTB PSDB PP PSC Oposição Base governista PDT PMDB PV PRB Independentes Fonte: O Estado de São Paulo, Credit Suisse 14 de maio de 2013 90 Agenda é econômica é ampla, mas sua aprovação é incerta ... Principais reformas em andamento no Congresso (2013-2014) Medida Status Objetivo Impacto Mudança do indexador da dívida dos Estados Mudança do indexador da dívida dos Estados, 2013e do IGP-DI para o IPCA ou Selic. Novo quadro regulatório do sistema portuário 2013e Alteração dos regimes de operação e de concessão dos portos. Novo código de mineração 2014e Reestruturação do arcabuço regulatório do setor Maiores impostos e exigências legais sobre a atividade. de mineração. Incentivo à produção de itens de maior valor agregado. Reforma do ICMS interestadual Redução e uniformização da alíquota do 2013e ICMS estadual. Mudança da base de incidência do imposto da produção para o consumo. Menores incentivos à guerra fiscal entre estados. Reforma do PIS/Cofins Unificação do Programa de Integração Social 2014e (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Simplificação da legislação e redução de custos para as empresas. Novo Fundo de Participação dos Estados (FPE) 2013e Programa de concessões rodoviárias e ferrovias 2013/ Concessões de infraestrutura de transporte 2014e rodoviário e ferroviário à iniciativa privada. Provável favorecimento dos investimentos públicos e das despesas de custeio dos Estados devido ao menor ônus associado à taxa de juros. Elevação da competitividade no setor e provável redução de custos de embarque. Determinação de novos critérios que disciplinam O impacto dependerá de novas regras de distribuição a distribuição de recursos pelo FPE. deste fundo. Maiores investimentos em infraestrutura e redução de custos de transporte. Fonte: Credit Suisse 14 de maio de 2013 91 14 de maio de 2013 92