1 O que não te desafia, não te transforma Semestre 2015.2 1 www.admvital.com Nossos encontros 2 2 www.admvital.com Nossos encontros “AULÃO” 3 3 www.admvital.com Materiais da aula www.admvital.com/aulas 4 4 www.admvital.com Critérios AV I: “Redação” 5 www.admvital.com Critérios AV I: “Redação” Serão descontados pontos da redação ou até pode ser zerada ou anulada: 1) Erros de português; 2) Fuga total ao tema; 3) Não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa (Introdução, desenvolvimento e conclusão em parágrafos separados); 4) Texto com apenas até 12 linhas; 5) Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação ou parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto; 6) Desrespeito aos direitos humanos; 7) Redação em branco, mesmo com texto apenas em rascunho; 8) Cópia do texto motivador sem as devidas citações e referências; 9) Falta de Coesão e Coerência textual 6 www.admvital.com Atividade extra: Textos complementares: Leia o texto: Homem, cultura e sociedade cultura: um conceito antropológico disponível no site: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,homem-cultura-esociedade-cultura-um-conceito-antropologico,33970.html Redação mínimo 25 linhas, sem cópia literal – com citações e referência 7 7 8 HOMEM, CULTUR E SOCIEDADE 2015.2 www.admvital.com Referência: Antropologia Cultural E Social Por EVERETT L. FROST,EDWARD ADAMSON HOEBEL https://goo.gl/sEvlre Conhecimento Do Homem, Da Natureza E Da Sociedade ODILON ROBLE https://goo.gl/wleHNz 9 www.admvital.com 10 www.admvital.com • Como e onde surgiu a filosofia? A filosofia ocidental surgiu na Grécia antiga, no séc. VI a.C. Os primeiros filósofos gregos foram Pitágoras (c. 580-500 a.C.) e Tales de Mileto (c. 624-546 a.C.), sendo ambos igualmente os fundadores do que hoje chamamos "ciência" (que eles não distinguiam da filosofia). Os primeiros filósofos dedicaram uma especial atenção à cosmologia (que hoje é uma disciplina científica), isto é, ao estudo da origem e natureza última do universo. Pitágoras Xenófanes 11 11 www.admvital.com • Como e onde surgiu? MILETO SÉCULO VI a C TALES DE MILETO Contradições e limitações dos mitos > Formulação de conceitos 12 www.admvital.com • Como e onde surgiu? O mito falava em deuses, como Zeus, Perséfone e Gaia. Narrava a origem dos seres celestes e terrestres como derivados das relações com os deuses. A Filosofia fala em céu, mar e terra. Ela explica o surgimento desses seres por composição, combinação e separação dos quatro elementos – úmido, seco, quente e frio, ou água, terra, fogo e ar. 13 www.admvital.com • Como e onde surgiu? Cosmogonia X Cosmologia Fala da criação do Universo. É um ramo da astronomia que estuda a origem e estrutura do universo, a partir de estudos e deduções científicas. 14 www.admvital.com 15 15 www.admvital.com A palavra Matemática (Mathematike, em grego) surgiu com Pitágoras 16 16 www.admvital.com • Consciência Humana? • O que é Consciência? Consciência de Si Consciência do Outro Consciência Crítica 17 www.admvital.com Socrates Ironia Maiêutica Platão Teoria das ideias / Dois mundos Mito da Caverna Aristóteles A Maquina de Pensar Ética a Nicômaco. 18 www.admvital.com . Sócrates, Platão e Aristóteles não perdiam tempo com conteúdos engessados. Discutiam o que era essencial. Sabiam o que era essencial porque viviam da reflexão, e a aula era resultado de um profundo processo de preparação. Diálogo como processo de construção do conhecimento 19 www.admvital.com Filósofos Clássicos: Sócrates, Platão e Aristóteles 20 www.admvital.com Sócrates • Com o desenvolvimento das cidades (polis) gregas, a vida em sociedade passa a ser uma questão importante. • Sócrates vive em Atenas, que é uma cidade de grande importância, nesse período de expansão urbana da Grécia, por isso, a sua preocupação central é com a seguinte questão: como devo viver? • As pessoas precisavam desenvolver normas de convivência para o espaço da cidade que era um fenômeno relativamente novo na história da humanidade, diferente da vida do campo, com mais agitação política, comercial e social. Nesse sentido, debatiam questões importantes para o convívio em sociedade, ex: ética, fazer o bem, virtudes, política, etc. 21 www.admvital.com Sócrates • Toda a sua filosofia é exposta em diálogos críticos com seus interlocutores. • Sócrates andava pela cidade (feiras, mercados, praças, prédios públicos, etc.)e debatia com as pessoas interessadas sobre assuntos referentes a vida em sociedade. • O conteúdo dos diálogos chegou até nós por meio de seus discípulos, especialmente de Platão, pois Sócrates não deixou nada escrito. 22 www.admvital.com Sócrates • Para viver bem (de acordo com a virtude) é preciso ser sábio. • Como atingir a sabedoria? • Para Sócrates a sabedoria é fruto de muita investigação que começa pelo conhecimento de si mesmo. • Segundo ele, deve-se seguir a inscrição do templo de Apolo: conhece-te a ti mesmo. • À medida que o homem se conhece bem, ele chega à conclusão de que não sabe nada. • Para ser sábio, é preciso confessar, com humildade, a própria ignorância. Só sei que nada sei, repetia sempre Sócrates. 23 www.admvital.com Sócrates: maiêutica • Maiêutica: método para chegar ao conhecimento. • Para Sócrates o papel do filósofo fazer com que as pessoas chegassem ao conhecimento e para isso criou a maiêutica. • Sócrates tinha um método de diálogo para levar o seu interlocutor (pessoas com quem estava debatendo) a perceber por si só sua própria ignorância sobre os assuntos tratados. • Por meio da ironia, fazendo perguntas e respondendo as perguntas com outras perguntas, levava o interlocutor a cair em contradição, Sócrates o conduzia a confessar a própria ignorância. • Uma vez confessada a ignorância, o interlocutor estaria disposto a percorrer o caminho da verdade. 24 www.admvital.com Sócrates: maiêutica • Quando se diz que a maiêutica é a arte de dar à luz as idéias, está se subentendendo que o conhecimento está dentro da pessoa e por meio maiêutica ela vai “parir” o conhecimento. • Para Sócrates, uma mente submetida a um interrogatório adequado seria capaz de explicitar conhecimentos que já estavam latentes na alma. Afinal, tanto para Sócrates quanto para Platão, a alma, antes de se unir ao corpo, contemplara as idéias na sua essência, no mundo das Idéias. Bastava, portanto, fazer um esforço para recordar. Conhecer é recordar. • A objetivo mais importante do diálogo é encontrar o conceito. Ele pergunta, por exemplo, o que é justiça? E, aos poucos, eliminando definições imperfeitas, ele vai chegando a um conceito mais puro, mais correto. 25 www.admvital.com O destino de Sócrates • A maior arte de Sócrates era a investigação, feita com o auxílio de seus interlocutores. Aquele que investiga, questiona. Aquele que questiona, perturba a ordem estabelecida. Isso faz surgir muitos inimigos de Sócrates. • Sócrates é acusado de corromper a juventude e de desprezar os deuses da cidade. Com base nessas acusações ele é condenado a beber cicuta (veneno extraído de uma planta do mesmo nome). Segundo testemunho de Platão em Apologia de Sócrates, ele ficou imperturbável durante o julgamento e, no final, ao se despedir de seus discípulos, ele diz: Já é hora de irmos; eu para a morte, vós para viverdes. Quanto a quem vai para um lugar melhor, só deus sabe. 26 www.admvital.com Platão 27 www.admvital.com 28 Platão • É filho de uma nobre família ateniense e seu nome verdadeiro é Arístocles. Seu apelido de Platão é devido à sua constituição física e significa “ombros largos”. Ele foi discípulo de Sócrates e após a sua morte, fez muitas viagens, ampliando sua cultura e suas reflexões. • Por volta de 387 a.C., Platão fundou sua própria escola de filosofia, nos jardins construídos pelo seu amigo Academus, o que deu à escola o nome de Academia. É uma das primeiras instituições de ensino superior do mundo ocidental. • Platão, diferentemente se Sócrates, tinha o hábito de escrever sobre suas idéias. Foi ele quem resgatou boa parte do pensamento de seu mestre Sócrates. • Platão não andava promovendo debates pelos locais públicos como seu mestre, mas ao contrário, fundou uma academia de filosofia. • Devido a isso, Platão era mais restrito, pois para chegar a ele somente quem pudesse entrar na academia, ou seja, os filhos dos aristocratas da época. www.admvital.com Platão • Do mundo sensível das opiniões ao mundo inteligível das idéias. • Segundo Platão, os sentidos só podem nos fornecer o conhecimento das sombras da verdadeira realidade, e através deles só conseguimos ter opiniões. • O conhecimento verdadeiro se consegue através da dialética, que é a arte de colocar à prova todo conhecimento adquirido, purificando-o de toda imperfeição para atingir a verdade. • Cada opinião emitida é questionada até que se chegue à verdade. • Platão, assim como seu mestre Sócrates, acreditava que o conhecimento era inato ao ser humano, ou seja, todo o conhecimento estava na pessoa, bastava exercitar ou refletir para “relembrar” as respostas dos questionamentos. Aristóteles, discípulo de Platão, não compartilha dessa idéia, para ele o conhecimento só era possível por meio da experiência e da percepção, ou seja, deveria ser adquirido. 29 www.admvital.com Alegoria (Mito) da Caverna • Aprisionado no seu corpo, o homem só consegue enxergar as sombras e não a realidade em si. Para explicar isso, Platão cria a Alegoria da Caverna. • Há homens presos, desde meninos, por correntes nos pés e no pescoço, com o rosto voltado para o fundo da Caverna. Próximo à entrada da caverna desfila-se com muitos objetos diferentes, cujas sombras são projetadas pela luz do Sol na parede do fundo. Os prisioneiros contemplam as sombras, pensando tratar-se da realidade, pois é a única que conhecem. • Um dos prisioneiros consegue escapar, e, voltando-se para a entrada da caverna, num primeiro momento tem sua vista ofuscada pela luz intensa, mas aos poucos ele se acostuma e começa a descobrir que a realidade é bem diferente daquela que ele conheceu a vida toda, por meio das sombras. Esse homem se compadece dos companheiros da prisão e volta para lhes anunciar aquilo que contemplara. Ele é chamado de louco e é morto pelos companheiros. 30 www.admvital.com Alegoria da Caverna • Explicação: • As sombras que os homens enxergam no fundo da caverna representam as aparências da realidade e não a realidade em si. Mas aqueles homens que foram, desde a infância, acostumados a crer que as sombras eram a realidade, não podiam imaginar que a realidade verdadeira estava lá fora. • Quando um desses homens consegue escapar da caverna e tem contato com o mundo verdadeiro, ele percebe que as projeções na parede nada mais são do que uma ilusão, pois a realidade das coisas era outra. O homem cai em si e entende que sempre foi enganado pelas sombras. • Quando volta para caverna e tenta convencer os outros de que aquelas sombras não representam a realidade dos fatos, ninguém acredita e o chamam de louco. • Esse mito se refere a Sócrates que tentava demonstrar a realidade ou a verdade de vários fatos de Atenas, como a política, por exemplo, uma vez que as pessoas acreditavam em discursos que não condiziam com a realidade, mas eram só uma forma de enganar. Contudo, como vimos, Sócrates desagradou muita gente ao tentar esclarecer as pessoas sobre a verdade e, por isso, foi condenado a morte. 31 www.admvital.com Aristóteles • Nascimento: 384 a.C. – Estagira (Macedônia) • Morte: 322 a.C. – Cálcis (Eubéia). 32 www.admvital.com Aristóteles • Sua vida: Aristóteles foi preceptor de Alexandre Magno, na corte de Pela, e isso facilitou suas pesquisas pois, quando Alexandre expandiu o império Macedônico, o filósofo teve mais acesso às informações sobre formas de governo e sobre o mundo natural (do qual Aristóteles fez uma das primeiras classificações conhecidas). • O Liceu: Quando Alexandre sobe ao trono na Macedônia, Aristóteles deixa a corte de Pela e volta para Atenas, onde funda sua própria escola de filosofia, próxima ao templo de Apolo Liceano (por isso passa a se chamar LICEU), seguindo orientação que rivaliza com a Academia de Platão que, nesse tempo, é dirigida por Xenócrates. A Academia era mais voltada para as Matemáticas, enquanto o Liceu se dedicava principalmente às ciências naturais. 33 www.admvital.com Aristóteles • Aristóteles foi discípulo de Platão, mas seguiu o próprio caminho, com uma filosofia bem diferente do mestre. • Quanto ao método de exposição da filosofia, enquanto Platão utilizara os diálogos, Aristóteles foi um sistematizador. Embora ele também tenha escrito diálogos, o que chegou até nós foi apenas uma parte das suas obras produzidas em forma descritiva e ordenada. 34 www.admvital.com Aristóteles • Aristóteles organizou o conhecimento de até então. Criou sistemas classificatórios para a natureza, sobre o céu, sobre os fenômenos atmosféricos; exame da física como movimento, infinito, vazio, lugar, tempo, etc. • Também estudou sobre sensação, memória, respiração, história dos animais; classificou as espécies vivas, etc. • Formas de governo, retórica (argumentação), etc. • E ainda muitos outros estudos. • Em suma, ele organizou ou sistematizou praticamente todo conhecimento acumulado até então. 35 www.admvital.com NOÇÕES SOBRE RAZÃO E A DIALÉTICA SOCRÁTICA “ Uma coisa posso afirmar e provar com palavras e atos: é que nos tornamos melhores se cremos que é nosso dever seguir em busca da verdade desconhecida.” (Sócrates) 36 www.admvital.com Razão - latim rationem, que significa cálculo, conta, medida , regra, derivado de ratio, particípio passado de reor, ou seja, determino, estabeleço, e portanto julgo, estimo. É a faculdade do homem de julgar, a faculdade de raciocinar, compreender, ponderar. Instinto do lat. instinctu significa impulso inato, inconsciente, irracional, que leva um ente vivo, um animal, a proceder de tal ou tal forma. (Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira). Estímulo ou impulso natural, involuntário, pelo qual homens e animais executam certos atos sem conhecer o fim ou o porquê desses atos. 37 www.admvital.com 38 O que é a Razão? “Kant afirmou que a Filosofia é o conhecimento que a razão adquire de si mesma para saber o que pode conhecer e o que pode fazer, tendo como finalidade a felicidade humana”. (CHAUÍ, 2003, p.17) Fazendo um paralelo destes conceitos com o que já vimos sobre Sócrates, há uma coerência prática no discurso: as verdades de Sócrates eram postas à prova pela ação moral. A razão estabelecida em comum é uma razão prática segundo ele. www.admvital.com Dialética Socrática Insistindo no perpétuo fluxo das coisas e na variabilidade extrema das impressões sensitivas determinadas pelos indivíduos que de contínuo se transformam, concluíram os sofistas pela impossibilidade absoluta e objetiva do saber. Sócrates restabelece-lhe a possibilidade, determinando o verdadeiro objeto da ciência. O objeto da ciência não é o sensível, o particular, o indivíduo que passa; é o inteligível, o conceito que se exprime pela definição. Este conceito ou ideia geral obtêm-se por um processo dialético por ele chamado indução. 39 39 www.admvital.com Na exposição polêmica e didática de suas ideias, Sócrates adotava sempre o diálogo, que revestia uma forma dupla, conforme se tratava de um adversário a confutar ou de um discípulo a instruir. No primeiro caso, é o que se denomina ironia socrática. No segundo caso, é um processo pedagógico, em memória da profissão materna, denominava ele de maiêutica ou engenhosa obstetrícia do espírito, que facilitava a parturição das ideias. 40 www.admvital.com 41 www.admvital.com RACIONALISMO E EMPIRISMO O racionalismo desconfia das informações fornecidas pelos sentidos, crendo que essas são por demais falíveis, que é muito fácil se enganar “ouvindo errado” ou “vendo o que não estava lá”. O caminho correto para o conhecimento seria o bom uso da razão. Um sistema racional elaborado a partir de premissas válidas traria o conhecimento real, a verdade. Essa corrente é de matriz europeia continental, com muita força na França e Alemanha, seus primórdios são marcados pela frase de Renée Descartes “penso, logo existo”. (ARANHA, 2003; CHAUÍ, 2003) 42 www.admvital.com RACIONALISMO E EMPIRISMO O empirismo, de matriz inglesa com Francis Bacon, vai pelo caminho inverso. Considera que o ser humano nasce uma “tábula rasa” sem nada saber, todo o conhecimento vem pelos sentidos e só depois é trabalhado pela razão. Assim, devese ter rigor e cuidado nas observações, mas algo só é verdadeiro se for comprovado na experimentação. É “ver para crer”. Sem essa validação da experiência perde-se o contato com o real, pois a teoria racional pode-se perder em elucubrações sem sentido ou desviar-se da realidade. (ARANHA, 2003; CHAUÍ, 2003) 43 www.admvital.com 44 www.admvital.com RENÉ DESCARTES (1596-1650) Após a Renascença, há o grande racionalismo clássico moderno. Figura mais conhecida é René Descartes, considerado o primeiro filósofo moderno que insiste ainda mais de que se deve fazer o que é necessário racionalmente para que o ser humano se torne senhor do mundo. É o primeiro a escrever, depois de séculos de domínio do latim, em língua moderna, no caso o francês. (ASSMANN, 2006, p. 43) 45 www.admvital.com RENÉ DESCARTES (1596-1650) René Descartes pretende alcançar a verdade através da razão, não deixando espaços para possíveis dúvidas. Desta forma, Descartes combate as ideias do senso comum; começou a questionar todas as verdades fundamentadas na tradição, no “é porque sempre foi assim”, desmontando superstições, misticismo, conceitos sem base sólida etc. Chegou a ponto de duvidar de tudo e então estabeleceu suas premissas. “Penso, logo existo” “Cogito ergo sum”. 46 www.admvital.com RENÉ DESCARTES (1596-1650) Para Descartes, a realidade física coincide com o pensamento e pode ser traduzida por fórmulas e equações matemáticas. Descartes estava convicto também de que todo conhecimento procede de ideias inatas - postas na mente por Deus - que correspondem aos fundamentos racionais da realidade. A razão cartesiana, por julgar-se capaz de apreender a totalidade do real mediante "longas cadeias de razões", é a razão lógicomatemática e não a razão vital e, muito menos, a razão histórica e dialética. 47 www.admvital.com 48 48 www.admvital.com 49 www.admvital.com "A história de toda a sociedade até hoje tem sido a história das lutas de classe." (Karl Marx) 50 www.admvital.com A Revolução Industrial Foi um conjunto de mudanças tecnológicas nos processos produtivos que inicia na Inglaterra em meados do século XVIII e se espalha para o mundo a partir do século XIX. O capitalismo foi produto dessa Revolução e não a sua causa. Spinning mule (1779) tear capaz de produzir a mesma capacidade de tecido feita por 200 trabalhadores utilizando apenas uma pequena fração destes. 51 www.admvital.com Liberdade, Igualdade e Fraternidade A Revolução Francesa de 1789 representa, juntamente com a tomada da Bastilha, o fim do Feudalismo e a ascensão do Capitalismo. 52 www.admvital.com O Fim da Igualdade, Liberdade e Fraternidade Tornando-se política e economicamente hegemônica, a burguesia passa de revolucionária para conservadora e bloqueia o processo revolucionário, passando, então, a reprimir os seus antigos aliados. 53 www.admvital.com Complexificação da sociedade e o surgimento da sociologia “(...) não é por mero acaso que a sociologia, enquanto instrumento de análise, inexistia nas relativamente estáveis sociedades pré-capitalistas, uma vez que o ritmo e o nível das mudanças que aí se verificavam não chegavam a colocar a sociedade como “um problema” a ser investigado” (MARTINS, 1982. p. 16). 54 www.admvital.com Alguns fenômenos relacionados ao surgimento do capitalismo a) Produção de bens de consumo em uma escala até então inimaginável; a) Intensificação da exploração do trabalho e perda de autonomia do trabalhador sobre o processo produtivo; a) Urbanização descontrolada; a) Degradação ambiental; a) Surgimento de conflitos decorrentes dos interesses contraditórios e antagônicos das classes sociais; a) Avanços na qualidade de vida de uma forma geral. 55 www.admvital.com O Capitalismo Modelo de organização social, político, econômico e cultural que possui entre suas características os seguintes aspectos: a) Cisão entre Força de Trabalho/Meios de Produção; b) Produção industrializada e em grande escala; c) Divisão do trabalho; d) Força de trabalho transformada em mercadoria; 56 www.admvital.com Capitalismo enquanto um processo O surgimento do capitalismo deve ser entendido como fruto de um processo de transformações sociais, políticas, econômicas e culturais. 57 www.admvital.com Algumas diferenças entre Feudalismo e Capitalismo Feudalismo Capitalismo Relações de trabalho Servil Assalariada Principais classes Nobreza e Servos Burguesia e Proletariado Proprietário dos meios de produção Servos Burgueses Tipo predominante de Artesanal produção Industrial 58 www.admvital.com Clássicos da Sociologia 59 www.admvital.com Augusto Comte http://www.youtube.com/watch?v=QkXzZIdPJ20 60 www.admvital.com Émile Durkheim O francês Émile Durkheim, um dos fundadores da sociologia moderna, utilizou métodos científicos para realizar o estudo dos grupos sociais. Durkheim acreditava que os indivíduos são o produto de forças sociais complexas e não podem ser entendidos fora do contexto social em que vivem. Formulou o termo consciência coletiva para descrever o caráter de uma sociedade particular. De acordo com Durkheim, esta consciência coletiva difere totalmente das consciências individuais que a formam. Aplicando este conceito em sua obra O suicídio: um estudo sociológico (1897), Durkheim tentou demonstrar as razões pelas quais os indivíduos cometem suicídio. Analisando as taxas de suicídio, chegou à conclusão de que este ato é produto de um profundo conflito relacionado com o meio social exterior. 61 www.admvital.com Esquema téorico de Durkheim 62 www.admvital.com Karl Marx Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual alemão considerado um dos fundadores da Sociologia. Também podemos encontrar a influência de Marx em várias outras áreas tais como: filosofia, economia, história já que o conhecimento humano, em sua época, não estava fragmentado em diversas especialidades da forma como se encontra hoje. Teve participação como intelectual e como revolucionário no movimento operário, sendo que ambos (Marx e o movimento operário) influenciaram uns aos outros durante o período em que o autor viveu. Atualmente é bastante difícil analisar a sociedade humana sem referenciar-se, em maior ou menor grau, à produção de K. Marx, mesmo que a pessoa não seja simpática à ideologia construída em torno de seu pensamento intelectual, principalmente em relação aos seus conceitos econômicos. Principais temas Modo de produção, mais-valia, acumulação primitiva, materialismo histórico, luta de classes, materialismo dialético 63 www.admvital.com Max Weber Foi, juntamente com Karl Marx, Vilfredo Pareto e Emile Durkheim, um dos modernos fundadores da Sociologia. É conhecido sobretudo pelo seu trabalho sobre a Sociologia da religião. De importância extrema, Max Weber escreveu a Ética protestante e o espírito do Capitalismo. Significante, também, é o ensaio de Weber sobre a política como vocação. Weber postula ali a definição de estado que se tornou essencial no pensamento da sociedade ocidental: que o estado é a entidade que possui o monopólio do uso legítimo da ação coerciva. Quanto às relações entre a cultura protestante e o "espírito do capitalismo", pode-se dizer, de maneira esquemática, que estão relacionadas principalmente com a doutrina da predestinação e da comprovação — entendidas aqui, respectivamente, como a ideia de que Deus decretou o destino dos homens desde a criação. Há certos elementos atenuantes que permitem ao crente cometer certos deslizes, para os protestantes, sobretudo os calvinistas, a exigência de uma comprovação de que se é eleito impõe vastas restrições à liberdade do fiel, de modo a levar a uma total racionalização da vida. 64 www.admvital.com Max Weber Essa racionalização através do , entendida como uma "ascese intramundana" — isto é, uma visão de mundo que propõe a iluminação através da santificação de cada ato particular do cotidiano —, abre um campo para o enaltecimento do trabalho, visto como a marca da santificação. É essa característica que permite a articulação entre a ética protestante, por um lado, e o espírito do capitalismo, por outro. Weber também é conhecido pelo seu estudo da burocratização da sociedade. No seu trabalho, Weber delineia a famosa descrição da burocratização como uma mudança da organização baseada em valores e ação (a chamada autoridade tradicional) para uma organização orientada para os objetivos e ação (chamada legalracional). O resultado, segundo Weber, é uma "noite polar de frio glacial" na qual a crescente burocratização da vida humana a coloca numa gaiola de metal de regras e de controlo racional. Seus estudos sobre a burocracia da sociedade tiveram grande importância no estudo da Teoria da Burocracia, dentro do campo de estudo da administração de empresas Max Weber morreu de pneumonia em Munique, Alemanha, a 14 de Junho de 1920. 65 www.admvital.com Contemporâneos da Sociologia 66 www.admvital.com Pierre Bourdieu - Nascido em agosto de 1930, em Béarn, uma região rural do sudoeste da França, numa família campesina, ingressa em 1951 na Faculdade de Letras, em Paris, na Escola Normal Superior e em 1954 gradua-se em Filosofia, assumindo a função de professor em Moulins. Após prestar serviço militar na Argélia, assume, em 1958 o cargo de professor assistente na Faculdade de Letras em Argel, quando inicia sua pesquisa acerca da sociedade cabila. Em 1960 torna-se assistente de Raymond Aron, na Faculdade de Letras de Paris e principia seus estudos acerca do celibato na região de Béarn. Ainda em 1960 integra-se ao Centro de Sociologia Européia, do qual torna-se secretário geral em 1962. Desenvolve ao longo das décadas de 1960 a 1980 farta obra, contribuindo significativamente para a formação do pensamento sociológico do século XX. Na década de 1970 estende sua atividade docente a importantes instituições estrangeiras, como as universidades de Harvard e Chicago e o Instituto Max Planck de Berlim. É consagrado Doutor 'honoris causa' das universidades Livre de Berlim (1989), Johann-Wolfgang-Goethe de Frankfurt (1996) e Atenas (1996). Morreu em Paris, em 23 de janeiro de 2002, depois de finalizar um curso acerca de sua própria produção acadêmica, que servirá de fundamento ao seu último livro, Esboço para uma autoanálise. 67 www.admvital.com Bourdieu define o capital social nos seguintes termos: • Para Bourdieu, o volume de capital social possuído por um determinado indivíduo depende do tamanho da rede de contatos que ele pode mobilizar de forma efetiva, bem como do volume de capital (econômico, cultural ou simbólico) possuído pelos demais indivíduos aos quais ele está conectado através de rede. Bourdieu (1980), p.2 • A definição de CS utilizado por Bourdieu enfatiza o papel das redes sociais como meio de acesso a recursos. A conseqüência esperada da posse de capital social é, em última análise, a obtenção de recursos econômicos. O capital social é, pois um meio de obter o acesso a recursos econômicos, intensamente desejados nas sociedades capitalistas, por meio de conexões sociais. Bandeira (2003), p.19. 68 www.admvital.com Zygmunt Bauman (19 de novembro de 1925, Poznań) é um sociólogo polaco que iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, onde teve artigos e livros censurados e em 1968 foi afastado da universidade. Reconstruindo sua carreira no Canada, Estados Unidos e Austrália, até chegar à Grã-Bretanha, onde em 1971 se tornou professor. Atualmente é professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia. 69 www.admvital.com Zygmunt Bauman avalia as crises e os protestos que se espalham por diversas capitais da Europa e do mundo. Entre causas e efeitos, ele sugere uma radical mudança de comportamento da sociedade como possível solução para o grave problema mundial. Para Bauman as pessoas desejam interagir, buscam a vivência do afeto, mas não querem se comprometer. É o que Bauman chama de amor líquido, vivenciado em um universo marcado pelos laços fluidos, que não permanecem, não se estreitam, desobedecem à lei da gravidade, ou seja, à ausência de peso. O que provoca a famosa ‘insustentável leveza do ser’, preconizada pelo escritor tcheco Milan Kundera. 70 www.admvital.com Sociologia no Brasil http://www.youtube.com/watch?v=gX6YXKkycOU http://www.youtube.com/watch?v=dWXFlCxJaug 71 www.admvital.com Diversidade cultural e socialização O Dia Internacional das Mulheres tem várias versões para o seu surgimento em todo o mundo, mas o importante é lembrar a importância e força do sexo feminino no mundo. O Dia Internacional da Mulher é comemorado em 8 de março, sendo que tem como origem as manifestações de grupos femininos russos por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Porém, a ideia de reservar um dia da mulher já havia aparecido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, em meio as lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto. A proposta do Dia Internacional da Mulher foi iniciada na virada do século XX, durante o processo de industrialização e expansão econômica, que levou a grandes protestos sobre as condições de trabalho. As mulheres empregadas em fábricas de vestuário têxtil foram protagonistas de um desses protestos em 08 de março de 1857 em Nova Iorque. O protesto requeria melhores condições de trabalho e salários mais altos. 72 www.admvital.com Fotografia de Sebastião Salgado Diversidade cultural e socialização Onde acaba a natureza? Onde começa a cultura? "O Homem é um ser social. O ser capaz de viver isoladamente ou é um Deus ou é uma besta, mas não um ser humano." - Aristóteles 73 www.admvital.com O que é natural e o que é cultural no homem? Para o antropólogo Levi-Strauss, a natureza e a cultura estão ligadas no homem. O autor utilizou um critério para identificar o natural e o cultural. O que é UNIVERSAL? É um critério da natureza O que é uma norma específica, uma REGRA LOCAL de um determinado povo ou grupo é critério da cultura. "O Beijo" (1886), de Auguste Rodin, exposta no Museu Rodin, em Paris 74 www.admvital.com Diversidade cultural e socialização A fome por ser natural é universal? As guerras universais? são O homem é naturalmente bom ou naturalmente mau? Fonte: Fotografia de Sebastião Salgado 75 www.admvital.com A evolução da cultura no homem Fonte: MediaLibrary/Imagens/sedentário-evolução.jpg A imagem destaca a passagem do homem nômade para o grande sedentarismo que é a marca da cultura contemporânea. 76 www.admvital.com A cultural é uma marca, uma identidade “Cultura é a forma comum e aprendida da vida, que compartilham os membros de uma sociedade, e que consta da totalidade dos instrumentos, das técnicas, instituições, atitudes, crenças, motivações e dos sistemas de valores que o grupo conhece (FOSTER) 77 www.admvital.com CONCEITO DE CULTURA COMO CONSENSO “Sistema de atitudes, valores e significados compartilhados e as formas simbólicas em que se acham incorporados.” (Peter Burke e antropólogos) A principal marca das culturas são as normas e regras. 78 www.admvital.com CONCEITO DE CULTURA COMO CONFLITO “Um conjunto de diferentes recursos, em que há sempre uma troca entre o escrito e o oral, o dominante e o subordinado, a aldeia e a metrópole.” (E.P.Thompson, historiador) “Cultura é uma arena de elementos conflitivos, que somente sob uma pressão imperiosa assume a forma de um sistema.” (E.P.Thompson, historiador) 79 www.admvital.com O QUE É DIVERSIDADE? A diversidade está presente tanto na cultura quanto na natureza. O conceito é muito empregado para tratar a qualidade dos ecossistemas e habitats. A biodiversidade é uma qualidade dos biomas. A diversidade cultural é o conjunto de diferenças que devem ser vivenciadas de forma integrada. . 80 www.admvital.com DIVERSIDADE CULTURAL “A diversidade é percebida, com frequência, como uma disparidade, uma variação, uma pluralidade, quer dizer, o contrário da uniformidade e da homogeneidade. Em seu sentido primeiro e literal, a diversidade cultural referia-se apenas e simplesmente, em consequência, à multiplicidade de culturas ou de identidades culturais.” Alain Kiyindou. 81 www.admvital.com SOCIEDADE DE CONSUMO 82 www.admvital.com SOCIEDADE DE CONSUMO “O consumo é o novo fundamentalismo.” (Milton Santos) 83 TERRORISMO www.admvital.com 84 www.admvital.com 85 Conflito surge quando há a necessidade de escolha entre situações que podem ser consideradas incompatíveis. www.admvital.com Kurt Lewin (psicólogo alemão), define o conflito no indivíduo como "a convergência de forças de sentidos opostos e igual intensidade, que surge quando existe atração por duas valências positivas, mas opostas, ou duas valências negativas, ou uma positiva e outra negativa, ambas na mesma direção”. O conflito em algumas escolas da sociologia é enxergado como o desequilíbrio de forças do sistema social que deveria estar em repouso, isto é, equilibrado, quanto à forças que o compõe. Segundo esta teoria, não se enxerga mais o grupo como uma relação harmônica entre órgãos, não suscetíveis de interferência externa. 86 www.admvital.com Principais motivos da origem dos conflitos geopolíticos: • Recursos Naturais: Israel x Palestina – água; Rússia x Chechénia – petróleo; • Separatismo e nacionalismo: Chechénia; BósniaHerzegovina; A questão da Palestina, onde os palestinos lutam com os israelitas para configurar o seu próprio país. • Conflitos regionais: Índia x Paquistão – que disputam a região da Cachemira, no noroeste indiano; Israel x Palestina – disputa por territórios. • Lutas em favor da democracia: EZLN (Exercito Zapatista de Libertação Nacional) em Chiapas, no México; 87 www.admvital.com Principais motivos da origem dos conflitos geopolíticos: • Guerras revolucionárias ou conflitos fundamentalistas: Os conflitos na Argélia entre fundamentalistas-religiosos que pretendem um Estado Islâmico e o Governo próocidente. • Lutas étnicas ou religiosas:Ruanda e Burundi (África) – entre as etnias tútsis e hútus; Os conflitos entre os croatascatólicos, bósnios-muçulmanos e os sérvios-cristãos ortodoxos na ex-Jugoslávia (Balcãs). • Conflitos irredentistas: Projectos da Grande Sérvia e Grande Albânia. 88 SOCIEDADE E PRISÃO www.admvital.com A prisão, como a conhecemos hoje, é um lugar de reclusão onde o indivíduo, acusado por algum tipo de crime, é condenado a cumprir pena privativa de liberdade. A pena de prisão tem sua origem nos ideais humanistas do século XVIII, como mostra o artigo VII da Declaração dos Direitos do homem. Ela surge em substituição à pena de banimento e aos suplícios. No entanto, é importante ter claro que a reclusão não coincide com a pena de prisão. A reclusão foi um instrumento utilizado pelos grupos A democracia pressupõe visibilidade, da mesma maneira que a justiça. No entanto a sociais desde sempre. prisão se apresenta como a parte oculta de uma sociedade que se diz democrática. Ele acredita que "se esta obra tivesse apenas um objetivo, seria no sentido de contribuir para proporcionar uma maior visibilidade deste lado sombrio da democracia“ (CAMBIENSE, 2001, p. 58) 89 www.admvital.com 90 SOCIEDADE E O TRÂNSITO A organização e o funcionamento do trânsito resulta em um processo social (ELIAS, 2006, p 06). O trânsito sempre foi um dilema na vida das pessoas. Criado para facilitar o acesso aos locais que ofereçam bens e serviços públicos e de uso e de consumo que satisfaçam as suas necessidades, o trânsito representa nas cidades modernas contemporâneas um enorme problema gerando congestionamentos poluição ambiental, acidentes e, ainda problemas de convivência entre as pessoas apresentando-se assim, como um processo social em constante transformação. www.admvital.com SOCIOLOGIA E HABITAÇÃO O direito à habitação, constante da maior parte das constituições nacionais, força o Estado a uma intervenção em nome dos cidadãos menos favorecidos em termos habitacionais, tentando deste modo reduzir a sua situação de exclusão. Nas sociedades democráticas a ação do Estado não é simplesmente uma forma de providência, mas deverá contemplar igualmente um exercício de cidadania e um meio de inserção dos grupos mais desprivilegiados, sem que tal implique numa acentuação, quer objetiva, quer subjetiva, da experiência de exclusão vivida pelos atores, devendo, para tal, reforçar o conjunto de laços sociais que caracterizam e definem essa mesma inserção. 91 www.admvital.com SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO A expressão “sociedade da informação” passou a ser utilizada, nos últimos anos desse século, como substituto para o conceito complexo de “sociedade pós-industrial” e como forma de transmitir o conteúdo específico do “novo paradigma técnico-econômico”. 92 www.admvital.com MULTIFACES DE UM BRASIL 93 www.admvital.com Os que vieram... FRANCESES ESPANHÓIS África JUDEUS CHINESES INDIANOS ÁRABES HOLANDESES INGLESES ALEMÃES GREGOS ITALIANOS SÍRIOS COREANOS ESTADUNIDENSE JAPONESES 94 www.admvital.com "Nós, brasileiros, somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo. Essa massa de nativos viveu por séculos sem consciência de si... Assim foi até se definir como uma nova identidade étniconacional, a de brasileiros...“ Darcy Ribeiro, em O Povo Brasileiro http://noticias.usp.br/arquivos/RR__5670_ccint01.jpg 95