Creche Santa Maria / Creche Santana e São Joaquim
Jardim Infância Santa Maria / Jardim Infância João Paulo II
Projeto Curricular de Grupo
CENTRO DE SOLIDARIEDADE E CULTURA DE PENICHE
APRENDER A CRESCER, DESCOBRINDO PENICHE
Projeto curricular de Grupo:
Jardim-de-Infância Santa Maria
Educadora Eulália, Sala 4
Ano Letivo 2011/2012
1
IMP01.00.PC04 - INF
Creche Santa Maria / Creche Santana e São Joaquim
Jardim Infância Santa Maria / Jardim Infância João Paulo II
Projeto Curricular de Grupo
I. Introdução
Pág.3
II. Diagnóstico
Pág.4
2.1 Caracterização do grupo
Pág.4
2.2 - Caracterização das necessidades e interesses
Pág.5
2.3 - Principais competências (Perfil de grupo)
Pág.5
2.4 – Resultados desejáveis (necessidades)
Pág.5
3 – Levantamento de recursos
Pág.9
3.1– Recursos Humanos
Pág.9
3.2– Recursos Materiais
Pág.9
III. Fundamentação das opções educativas
Pág.10
IV. Metodologia
Pág.11
V. Organização do ambiente educativo
Pág.12
5.1 - Organização do grupo
Pág.12
5.2 – Organização do espaço
Pág.12
5.3 – Organização do tempo (rotinas diárias/semanais)
Pág.12
5.4 – Organização da equipa
Pág.14
5.5 – Organização do espaço educativo
Pág.14
VI. Intenções da acção para o presente ano lectivo
Pág.15
6.1 - Definição dos objectivos operacionais
Pág.16
6.2 - Indicadores de avaliação
Pág.16
6.3 – Estratégias e Métodos
Pág.19
6.4 – Plano de actividades socio-pedagógicas
Pág.22
6.5 – Plano de formação/informação
Pág.22
VIII. Relação com a família e outros parceiros educativos.
Pág.24
IX. Comunicação de resultados e divulgação de informação
Pág.24
2
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Projeto Curricular de Grupo
I. Introdução
O Projecto Curricular de Grupo tem como finalidade definir as estratégias de concretização e
de desenvolvimento das orientações curriculares para a Educação Pré-escolar, a partir das
características do grupo e das necessidades das crianças.
Este projecto tem como finalidade fomentar e promover junto das crianças, com idades
compreendidas entre os quatro e os cinco, oportunidades de contactar com novas situações de
descoberta e exploração do meio em que vivem, neste caso a cidade de Peniche. A partir do
projecto “Aprender a Crescer, descobrindo Peniche”, as crianças vão poder não só perceber a
utilidade dos serviços da cidade em que residem como poderão perceber e analisar, de forma
sustentável, a sua integração enquanto ser interactivo na sociedade. Uma temática muito
enriquecedora para as crianças, pois irão conhecer e compreender tudo aquilo que os rodeia.
O crescimento da criança enquanto parte integrante do meio social/cultural exige ao educador
uma abordagem mais profunda acerca do processo de aprendizagem, descoberta,
interpretação, identificação e organização do mundo real e meio envolvente. De acordo com
Jean Piaget, o organismo constitui um património genético à criança que permite interagir com
as experiências que vão acontecendo, tornando-se um processo interactivo. E, quando a
criança inicia a educação pré-escolar, já sabe muitas coisas sobre o mundo, construindo já
algumas ideias sobre as relações com os outros e com o mundo natural.
A metodologia de elaboração deste projecto teve como base as linhas de orientação definidas
no Projecto Educativo da Instituição, na Ficha de Avaliação Diagnóstico (IMP01.00.PC02 INF), no Plano Individual (IMP01.00.PC03 - INF) e nos recursos disponíveis. Serão ainda
abordadas as preocupações sentidas no campo de trabalho e o diagnóstico efectuado através
da observação feita às crianças, assim como do conhecimento sobre a comunidade educativa
e da certeza de que todas as actividades do Jardim-de-Infância devem ser globais,
integradoras e funcionais.
Finalmente, são abordadas linhas orientadoras de toda a intervenção educativa, explicitando
ao longo do projecto curricular os modelos e os processos a utilizar no seu desenvolvimento.
3
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Projeto Curricular de Grupo
Na sua fase final o projecto curricular contempla as práticas e os mecanismos de avaliação a
ter em conta no ano letivo 2011/2012.
II. Diagnóstico
2.1 Caracterização do Grupo
O grupo de crianças da Sala 4 do Jardim-de-infância Santa Maria é composto por 21 crianças,
com idades compreendidas entre os 4 e 6 anos. Há duas crianças ainda com 4 anos de idade
mas que, sendo do mesmo ano civil, completam os 5 anos até final do mês de Dezembro 2011.
No grupo há ainda 1 criança que entrou este ano para o grupo completando os 6 em Dezembro
de 2011. O grupo é acompanhado pela mesma educadora e pela mesma auxiliar de acção
educativa desde o ano lectivo 2009/2010, estando neste jardim-de-infância há dois anos. No
ano lectivo 2011/2012 o grupo recebeu uma criança de sexo feminino que já era aluna da
instituição (ver Tabela 1).
Gráfico 1 – Caracterização do grupo da Sala 4
4
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Caracterização do Grupo
Aluno
Data de Nascimento
Idade
Feminino/Masculino
Frequentou o ano anterior
1
14-09-2006
5 anos
M
x
2
11-08-2006
5 anos
M
x
3
10-08-2006
5 anos
F
x
4
13-05-2006
5 anos
M
x
5
10-11-2006
5 anos
F
x
6
07-05-2006
5 anos
F
x
7
30-08-2006
5 anos
F
x
8
02-12-2005
6 anos
F
x
9
04-07-2006
5 anos
M
x
10
22-03-2006
5 anos
M
X
11
25-07-2006
5 anos
F
X
12
23-11-2006
5 anos
F
X
13
08-08-2006
5 anos
M
X
14
20-08-2006
5 anos
F
X
15
08-12-2006
5 anos
F
X
16
10-03-2006
5 anos
F
X
17
31-08-2006
5 anos
F
X
18
mmmmmm
5 anos
F
X
19
28-04-2006
5 anos
M
X
20
16-03-2006
5 anos
M
X
21
11-02-2006
5 anos
M
X
Tabela 1 – Caracterização do grupo da Sala 4
Para melhor percebermos o contexto social e cultural das crianças da Sala 4 são aqui também
expostas alguns dos dados que apresentam as características dos seus agregados familiares.
A referência do aluno indicada em baixo faz correspondência com o número de aluno indicado
na Tabela I.
5
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Tabela II - Caracterização Sócio-familiar
Pai
Ref. do aluno
Idade
1
39
2
38
3
42
4
43
5
44
6
34
7
Profissão
Mecânico
Mãe
Nacionalidade
Idade
Profissão
Nacionalidade
Portuguesa
39
Escriturária
Portuguesa
Portuguesa
32
Secretária de loja
Portuguesa
Portuguesa
42
Solicitadora
Portuguesa
Portuguesa
36
Professora 1.º ciclo
Portuguesa
Portuguesa
31
Polícia (PSP)
Portuguesa
32
Socióloga
Portuguesa
41
Professor
Portuguesa
43
Professora
Portuguesa
8
40
Eng. Ambiente
Portuguesa
38
Eng. Química
Portuguesa
9
33
Operador de Etar Portuguesa
38
10
29
Sócio-Gerente
Portuguesa
29
Empregada de Mesa
Portuguesa
11
41
Vendedor
Portuguesa
35
Empregada de Escritório
Portuguesa
12
32
Bancário
Portuguesa
35
Psicóloga
Portuguesa
13
45
Op. Ambiente
Portuguesa
42
Doméstica
Portuguesa
14
38
Professor
Portuguesa
36
Professora
Portuguesa
15
40
Júrista
Portuguesa
36
Prof. Universitária
Portuguesa
16
41
Bancário
Portuguesa
41
Eng. Alimentar
Portuguesa
17
36
Coord. De Obras Portuguesa
38
18
36
Marítimo
Portuguesa
36
Bancária
Portuguesa
Portuguesa
29
Desempregada
Portuguesa
Trabalhador
independente
Construtor civil
Mecânico de
aviões
Instrutor de
condução
19
Auxiliar de Ação
Educativa
Auxiliar de Serviços
Gerais
Auxiliar de Ação
Educativa
Portuguesa
Portuguesa
Portuguesa
20
39
Ferroviário
Portuguesa
37
Educadora de Infância
Portuguesa
21
47
Contabilista
Portuguesa
39
Bancária
Portuguesa
6
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Gráfico II e III - Faixa etária dos Pais e número de irmãos por criança
Tabela III – Apresentação do número de irmãos e tipo de habitação
Aluno Feminino/Masculino
N.º de Irmão
Tipo de Habitação
1
M
0
vivenda
2
M
0
apartamento
3
F
3
vivenda
4
M
1
vivenda
5
F
1
vivenda
6
F
1
apartamento
7
F
1
apartamento
8
F
0
apartamento
9
M
2
vivenda
10
M
1
vivenda
11
F
1
apartamento
12
F
0
apartamento
13
M
1
apartamento
14
F
0
apartamento
15
F
1
vivenda
16
F
2
vivenda
17
F
0
moradia
18
F
1
apartamento
19
M
0
apartamento
20
M
1
apartamento
21
M
2
vivenda
7
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2.2 Caracterização das necessidades e interesses
Principais competências (perfil de grupo)
Este é um grupo muito activo, curioso e comunicativo, com capacidade para compreender e
aplicar a maior parte das regras existentes, características comuns desta idade. São crianças
que fazem questão de estar com os amigos nas actividades que mais apreciam e que
procuram os adultos com frequência para partilharem experiências e sentimentos que vivem ou
simplesmente para observar o que fazem.
No campo da autonomia, todo o grupo consegue assegurar as suas necessidades básicas ao
nível da higiene e na rotina diária realizam muitas das tarefas de forma autónoma. Gostam de
se apoiar mutuamente e apoiar o adulto. Conseguem escolher e realizar diferentes actividades,
embora por vezes com alguns conflitos. O seu processo de autoconhecimento está adquirido.
No que se refere às brincadeiras, são crianças muito activas, preferindo sempre as áreas da
“Casinha”, o “Faz-de-Conta”, a “Loja”, assim como a área da “garagem” e “construções”. Em
relação à motricidade fina considera-se importante dar continuidade à promoção de actividades
manuais como os contornos, o recorte, a pintura, o desenho e a modelagem, de forma a
consolidar competências e a incrementar as diversas possibilidades de exploração plástica
/gráfica.
Em relação aos jogos, o grupo tem uma inclinação para os legos, puzzles e blocos de madeira,
raramente jogam sozinhos, preferindo a companhia dos “melhores amigos”. Ao nível cognitivo,
as crianças são fascinadas pelo “Faz-de-Conta” nas histórias, teatros e brincadeiras, imitando
comportamentos vividos ou observados nos adultos que os rodeiam.
A biblioteca é usada por todos mas para momentos mais tranquilos em pequenos grupos ou
quando querem estar mais sossegados. Ao nível da linguagem oral, algumas crianças gostam
de relatar acontecimentos da sua vida familiar, da rotina diária e dos passeios de fim-desemana, utilizando já uma linguagem elaborada. Relativamente à leitura e escrita, mostram
interesse pelas letras, pelo seu agrupamento e significado através da observação de textos e
no acto de escrever, interpretando a escrita como forma complementar dos seus trabalhos.
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No domínio da matemática possuem um bom desenvolvimento. Conhecem os números até 10,
embora já contem para além desse número. Nomeiam e identificam as cores. Possuem um
bom cálculo, mental participando com muito entusiasmo neste tipo de actividades.
Demonstram um interesse crescente pelas letras e números, o que indica estarem preparados
para serem alfabetizados. Quanto às grandes necessidades do grupo, há que melhorar o
tempo de atenção e concentração nos momentos de reunião e planeamento, assim como nas
tarefas que estão em execução. É ainda necessário fazer um investimento contínuo ao nível da
expressão oral e da comunicação, assim como no raciocínio lógico e nas actividades de
expressão plástica. Todo o grupo necessita de aprender a atar os atacadores dos sapatos.
O grupo já tem definido a sua lateralidade precisando contudo ainda de exercícios para
entender os conceitos esquerda e direita. Adquiriram já a sensibilidade de esperar pela sua vez
e partilhar coisas e momento, e brincam com outras crianças de forma independente sem
necessitar de uma constante supervisão.
3. Levantamento de recursos
3.1 Recursos Humanos

Grupo de crianças

Educadora

Auxiliar de Ação Educativa

Encarregados de Educação e Família

Psicóloga

Professor de Educação Física
3.2 Recursos Materiais

Equipamento do Estabelecimento (salas, pátio, refeitório, casas de banho, sala da
recepção

Pavilhão polivalente
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
Material didáctico, de desgaste de desperdício e outros

Livros temáticos, máquina fotográfica, Filmes educativos, computador
III. Fundamentação das opções educativas
Toda a acção educativa é fundamentada nas áreas de conteúdo da educação Pré-escolar.
Consideram-se áreas de conteúdo âmbitos do saber com uma estrutura própria e com
pertinência sociocultural, que incluem diferentes tipos de aprendizagem, não apenas
conhecimentos mas também atitudes e saber fazer. A minha acção enquanto educadora,
baseia-se no respeito da individualidade de cada criança com base nos afectos e na
cumplicidade. Compete ao educador conhecer as necessidades e dificuldades do grupo, e a
partir daí elaborar o projecto curricular de sala, sempre em colaboração com todos os parceiros
educativos, num constante processo de observação, acção, de reflexão e avaliação.
É importante assumir uma pedagogia organizada e estruturada em torno de pequenos
projectos, tendo como suporte a actividade lúdica característica desta faixa etária, que se
articula entre si e que permite múltiplas possibilidades de apoio à aprendizagem e de resposta
às necessidades individuais de cada criança. Tendo em conta a análise realizada, os
problemas e potencialidades encontradas neste grupo de crianças, proponho-me a intervir no
sentido da superação ou minimização dos mesmos, para tal segundo alguns princípios:

Proporcionar
um
ambiente
educativo
organizado,
acolhedor,
alegre,
seguro,
entusiasmante e estável, sendo um prolongamento da relação familiar;

Adoptar um currículo que tenha relevância para as crianças e para as suas vidas;

Estar atento ao desenvolvimento da responsabilidade social das crianças através da
estruturação da sala de actividades e de regras, de forma a incentivar o estímulo à
resolução de problemas;

Adaptar uma pedagogia organizada e estruturada tendo como suporte a actividade
lúdica característica desta faixa etária, centrada na cooperação entre crianças, que
explore conceitos como a diferenciação, o apoio, a aprendizagem e responda às
necessidades individuais com a perspectiva de que a criança aprende interagindo;

Proporcionar formas de experimentação e contacto com o mundo físico e humano

Proporcionar diferentes tipos de experiências relacionais;
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
Dar liberdade à criança para experimentar, explorar, dando-lhe um “voto” de confiança,
aceitando o seu erro. Pois só assim ela dará o seu contributo e não aquele que o
adulto desejaria dar;

Ter como ponto de partida o conhecimento da criança, valorizando-o;

Proporcionar um leque variado de visitas e saídas ao exterior.
IV. Metodologia
Um modelo curricular é um padrão ideal de trabalho que se constrói a partir de teorias e
elementos pedagógicos, com o fim de alcançar um determinado resultado educativo. A teoria
explica como as crianças se vão desenvolvendo e aprendendo, e a partir dessa teoria e
também de acordo com o modelo com que mais se identifica, o educador procura a melhor
forma de organizar o seu dia-a-dia, as actividades a desenvolver, os recursos materiais e
humanos, analisando os instrumentos mais importantes para o seu grupo de crianças.
Por isso, assumo que não tenho sigo um modelo metodológico pré definido e aplicado em
todos os anos letivos, preferindo articular, para cada ano e para cada turma diferentes
perspectivas de metodologias, tendo sempre presente um ambiente educativo organizado com
recursos a instrumentos de regulação e de monitorização, onde as crianças assumem um
papel activo na organização e tomada de decisão.
O currículo mais adoptado é o modelo de “ orientação cognitivista”, sendo aquele que de uma forma
geral melhor se aproxima e tem mais pontos em comum com minha prática pedagógica. Poderei,
no entanto dizer que, ao longo dos anos fui enriquecendo o meu próprio currículo, aproveitando o
que cada currículo com que contactei me poderia oferecer, bem como o que fui acrescentando de
experiências trazidas do meio educacional e de pesquisas. De referir que recorro também a
instrumentos do M.E.M. - Movimento de Escola Moderna, uma estrutura de rotina e organização do
espaço do C.O.C - Currículo de Orientação Cognitivista. Ao nível do desenvolvimento sócio –
afectivo e educativo, o modelo curricular que melhor domino é sem dúvida o C.O.C.
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As orientações curriculares para a Educação Pré-Escolar e a Pedagogia de Projecto (através
dos pequenos projectos que vão surgindo dentro da sala e do próprio plano anual de
actividades que apresenta algumas características da pedagogia de projecto) trouxeram uma
nova motivação ao meu trabalho e uma orientação pedagógica mais consciente à minha
prática. Faz também parte integrante do meu modelo curricular um outro elemento determinante
no sucesso escolar das crianças, os pais. Com eles, desenvolvo um trabalho em parceria, num
intercâmbio de ideias, trocas e dinâmicas, num sistema de Escola Aberta, onde os pais são
convidados a participarem na educação dos filhos através de pequenas actividades que lhes vão
sendo propostas ao longo do ano lectivo.
V. Organização do Ambiente Educativo
5.1 Organização do grupo
Por defender que a interacção entre crianças em momentos diferentes de desenvolvimento e
com saberes diversos pode ser facilitadora do desenvolvimento e da aprendizagem na
organização do grupo, planificar e aplicar ao longo do ano letivo situações que facilitem o
trabalho entre pares e em pequenos grupos. Uma prática que recorro para a resolução de
tarefas e que verifico ser bem aceite, quer pelas crianças que prestam apoio (sentem-se
grandes, colaborantes e competentes) quer pelas crianças que são auxiliadas (aprendem a
resolver problemas). Deste modo, as crianças contribuem para um desenvolvimento e
aprendizagem mútuo. Todo o trabalho assenta nas rotinas diárias, que permite à criança um
ambiente já familiar.
5.2 Organização de espaço
O espaço está organizado de acordo com as características e necessidades do grupo. È
importante a autonomia da criança no acesso aos materiais, existindo uma variedade
considerável de material didáctico, embora algum já muito degradado. O recurso a materiais de
desperdício também é valorizado e bastante utilizado. A organização do espaço e dos
materiais não é definitiva, sofrendo alterações ao longo do ano. O número de elementos por
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área é limitado sendo do conhecimento das crianças. Há ainda a necessidade de introduzir
outras formas de organização, adequando-as ao desenvolvimento do processo educativo
como:

Área de reunião do grande grupo (tapete);

Área da Biblioteca - composta por um tapete e por uma estante com livros;

Área da casinha das bonecas, onde existem móveis de tamanho reduzido, utensílios de
cozinha, mesa, três cadeiras, caminha das bonecas, bonecos, arca das trapalhadas,
roupas, sapatos, estendal da roupa etc;

Área do cabeleireiro (que necessita de renovar o stock de materiais), onde existe um
espelho, um secador, escovas de pentear, telemóvel e maquilhagem de plástico;

Área da oficina, que possui uma bancada, várias ferramentas e peças de encaixe
através de parafusos;

Área do supermercado, que actualmente necessita de um carrinho de compras. Tem
várias embalagens vazias marcadas com preço (trazidas pelas crianças), uma
registadora, notas e moedas de euro em papel plastificadas e sacos;

Área da garagem e das construções, onde existe alguns carros, blocos de madeira
pequenos de várias cores e outros maiores em cor única, legos e jogos de encaixe;

Área dos jogos calmos, jogos de enfiamento, de associação, lotos, puzzles, dominós,
quadros de duas entradas, jogo da memória, sequência lógica, jogos com recurso à
contagem, etc;

Área das mesas, que serve de recurso às actividades dirigidas e de desenho, escrita,
pintura, contornos, recorte, colagem, plasticina e modelagem. Também é o espaço
destinado aos jogos calmos;

Área do computador, onde só é permitido um número máximo de duas crianças por
computador. A área possui um computador, um monitor e um teclado.
5.3 Organização do Tempo (rotinas diárias/semanal)
O horário de funcionamento do Jardim de Infância de Santa Maria tem início pelas 8h00 da
manhã, prolongando-se até às 18 horas, com 30 minutos de tolerância. O tempo lectivo distribuise do seguinte modo: 09h30 – 12h30 e das 14h00h – 16h30. A distribuição do tempo educativo
faz-se de modo flexível, mas corresponde a momentos que se repetem com uma certa
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periodicidade, dando origem à rotina educativa para que as crianças se sintam seguras e
partes integrantes das tarefas. As actividades lectivas da manhã decorrem após um momento
prévio de conversa em grande grupo, onde se verifica a marcação de presenças, contam-se
novidades, histórias e combinam-se as actividades do dia. O período da manhã é também
reservado para actividades mais orientadas pela educadora, em grande ou em pequenos
grupos, ao que se seguem actividades de escolha livre. O período da tarde, ocorre também
com momentos prévios de conversas, leitura de histórias, canções, lengalengas, rimas e
terminar de tarefas não concluídas no período da manhã.
Esta organização temporal procura ainda integrar as actividades estipuladas no projecto
curricular e as referidas no plano anual de actividades, assim como as provenientes dos
interesses espontâneos ou manifestados pelas mesmas. Assim, uma rotina diária bem
explicitada na sua sequência e consistente dá às crianças um sentido de segurança ao
proporcionar-lhes uma sequência previsível de acontecimentos e de transições durante o
período de actividades sobre as quais elas poderão pensar em termos de tempo. Deste modo a
rotina serve, ainda, como fundamento para a compreensão do tempo, sendo esta adaptada à
realidade da Instituição, bem como às necessidades do próprio grupo.
As rotinas diárias são:
Horas
Rotina Diária
8h00 – 10h00 Entrada e acolhimento: Jogos de construção nas mesas.
10h00
Pequeno lanche da manhã
10h15
Reunião no tapete com o grupo: Conversa, história, canções e planificação
10h30
Actividades orientadas em pequeno grupo, grande grupo ou em individual. Brincadeira livre
nas várias áreas
11h40
As crianças arrumam todo o material e preparam-se para o almoço
11h50
Higiene e Almoço
12h30
Higiene, recreio (dependente das condições climatéricas) ou actividades livres na sala
14h00
Reunião no tapete com o grupo: Conversa, história, canções e/ou continuação das
actividades da manhã
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Projeto Curricular de Grupo
15h55
Higiene e lanche
16h30
Higiene, recreio (dependente das condições climatéricas) ou actividades livres na sala
16.30h18.30
Saídas
Fazem parte da rotina semanal a Educação Física, que decorre todas as quintas-feiras, das
15h15 às 16h00 e as actividades extra curriculares (onde não participam todas as crianças)
como o Inglês, a Música e a Ciência Divertida. As crianças que não participam nas actividades
extra curriculares ficam com as auxiliares de acção educativa.
5.4 Organização da Equipa
A equipa é constituída por uma Educadora titular e um Auxiliar de Ação Educativa. O
funcionamento da sala e do grupo provém da troca e partilha de opiniões, não existindo
momentos específicos para a sua realização.
5.5 Organização do estabelecimento educativo.
Os recursos humanos deste estabelecimento de ensino são composto por quatro Educadoras,
cinco Auxiliares de Ação Educativa, duas auxiliares de serviços gerais, um professor de
Educação Física, uma Psicóloga, uma Coordenadora Técnica Pedagógica e um Motorista.
VI. Intenções de acção para o presente ano lectivo
Todo o processo educativo tem como base o respeito pela individualidade de cada criança,
obedecendo ao plano individual de cada um, elaborado a partir do perfil de desenvolvimento e
implementado no ano lectivo 2011/2012 para o Pré-Escolar nesta instituição. As competências
gerais para a Educação Pré – Escolar deverão constituir um conjunto de princípios para apoiar o
Educador de Infância na sua prática, ou seja, para conduzir e reflectir sobre o processo educativo
a desenvolver com as crianças. Assim, a sua definição irá permitir a realização de um trabalho
com capacidades avaliativas, concretas e com pressupostos e finalidades comuns.
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Projeto Curricular de Grupo
De salientar que, sendo as referidas competências organizadas em torno das orientações
curriculares para a educação Pré-Escolar, as diferentes áreas de conteúdo deverão ser
consideradas como referências a ter em conta no planeamento e avaliação de experiências e
oportunidades educativas, e não como compartimentos estanques a serem abordados
separadamente. Desta forma, caberá ao Educador de Infância criar condições para que a criança
seja capaz de:

Demonstrar capacidade de respeito por si e pelo outro;

Ser capaz de interagir/cooperar com os outros;

Ser sensível às questões estéticas;

Manipular correctamente diversos objectos;

Controlar voluntariamente os seus movimentos;

Explorar as possibilidades do seu corpo, em si mesmo e nas relações com espaço e
com os objectos;

Adoptar comportamentos adequados ao desenvolvimento de uma consciência cívica e
ecológica;

Adoptar comportamentos de prevenção do risco, como forma de promover a
segurança, a saúde e a qualidade de vida;

Participar em situações de jogo simbólico/dramático;

Mobilizar saberes para compreender a realidade e resolver problemas do quotidiano;

Planear o que quer realizar e perceber o faseamento das tarefas;

Concretizar tarefas de uma forma autónoma, responsável e criativa;

Explorar o ambiente que a rodeia;

Estimular a relação com o meio que a rodeia;

Reconhecer a família como estrutura essencial, na transmissão de valores;

Reflectir, avaliar e ter espírito crítico.

Promover a autonomia;

Desenvolver a criatividade e expressividade;

Sensibilizar a criança para a importância do cumprimento das regras
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6.1 Indicadores de avaliação
A avaliação é um processo contínuo que nos permite conhecer as crianças e o grupo em que
estão inseridas. Avaliar é observar, registar e documentar de várias formas, aquilo que as
crianças fazem e como o fazem, através da:

Observação regular e periódica das crianças, em diferentes actividades e contextos;

Do empenho das crianças;

Do diálogo entre colegas e adultos;

Do registo de gráficos;

Das brincadeiras;

Do registo das actividades dirigidas ou não;

Das atitudes e comportamentos
Na Educação Pré-Escolar, esta avaliação tem como objectivos principais:

Planear conteúdos e estratégias para cada criança - Perfil de desenvolvimento e Plano
individual;

Elaborar o plano de actividades mensal;

Identificar crianças com necessidades educativas especiais;

Avaliar o êxito do projecto e se este atingiu os objectivos propostos.
Este projecto tem uma duração de um ano lectivo 2011/2012.
Considero que os objectivos foram atingidos se 80% das actividades planeadas forem
realizadas.
6.2 Estratégias e Métodos
Área da Formação Pessoal e Social - Estratégias

Conversas de grupo;

Estabelecer diálogos sobre as várias temáticas;

Canções, lengalengas, rimas e histórias;

Trabalhos de grupo;

Saber cumprir as regras de sala;
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
Jogar e saber respeitar as regras de um jogo;

Respeitar a individualidade de cada criança;

Participar em pequenos recados a pedido de um adulto;

Respeitar a individualidade de cada criança;

Valorizar e elogiar as crianças, nas atitudes e respeito pelas regras;

Proporcionar à criança um ambiente rico em afecto e alegria.
18
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Área da Expressão e Comunicação
Domínio
Expressão Dramática
Estratégias
Domínio da Expressão Plástica
Domínio da Expressão Musical
Domínio da Expressão Motora
Domínio da expressão Matemática
Através do corpo e voz, exprimir
situações da vida quotidiana
Elaborar diferentes actividades plásticas
com materiais diversos: pintura com pincel,
colagens, desenho e digitinta
Realizar jogos de associação e de
identificação de sons
Proporcionar situações de movimento através de jogos,
histórias, brincadeiras, canções mimadas e de roda, etc.
Estabelecer relações entre os
objectos segundo a sua posição no
espaço
Dar oportunidade à criança para brincar
ao faz de conta
Utilização de materiais tridimensionais para
explorar e modelar; massa de cores
Ouvir os vários sons como; vozes dos
animais, sons da natureza etc
Proporcionar sessões de movimento orientado e livre;
Facultar jogos de enfiamento
Comparar objectos; Contagem
mental dos números de elementos por
área
Dramatização de histórias
Reciclagem de papel e reutilização de
materiais de desperdício
Inventar novas canções para os miniprojectos desenvolvidos
Fazer jogos de imitação, de movimento com ritmo,
conversa, canções e histórias
Calendário e seu preenchimento
Brincadeiras organizadas nos vários
cantinhos, com intervenção do
educador, recreando experiências da
vida quotidiana e imaginária
Confecção de máscaras de carnaval
Brincar com as entoações
Dar oportunidade à criança para explorar novos
espaços; Proporcionar contacto com diferentes tipos de
música
Marcação da presença diária; Aplicar
preços nos artigos da área da loja
Dar oportunidade para contar histórias
(sequências, livres)
Elaboração de prendas Dia do Pai/Mãe
Contactar com alguns instrumentos
musicais e identifica-los
Realizar jogos para exploração da lateralidade
Ensinar cantigas de roda
Exercícios de seriação de imagens;
Exploração das figuras geométricas
Elaboração de prendas de Natal, Páscoa,
Dia da Criança etc..
Fazer jogos de ritmo lengalengas e
canções
Elogiar a criança nas suas conquistas, para que tome
consciência dos seus progressos e sinta motivação para
novas experiências
Aprender a série numérica de zero a
dez
Respeitar as dificuldades da criança, evitando colocá-la
perante situações que não seja capaz de resolver
Formação de conjuntos; Jogos com
interrogações “quantos”
Atirar e apanhar bolas ou outros materiais de arremesso
Fazer dominós; Blocos lógicos
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Área do Conhecimento do Mundo
Estratégias
Quadro de presenças
Quadro do tempo
Domínio da expressão Matemática
estratégia
Ouvir histórias com e sem o apoio do livro
Proporcionar diálogos de grande grupo
Mapa de aniversários
Brincar com fantoches
Registo de fim de semana
Aquisição de novas palavras (elaboração de um
dicionário ilustrado)
Conversas sobre o meio ambiente e sua
preservação
Fazer jogos de palavras (palavras que rimam, separar
as palavras por sílabas…)
Recolha de materiais de desperdício
Brincar com fantoches
Observar os aspectos físicos do meio local: o
tempo que faz (estações do ano) noite e o dia;
Usar o flanelógrafo
Manter a sala arrumada e limpa
Registar histórias e rimas que se vão contando ou
inventando
Cuidar do espaço – escola
Contactar com diferentes livros e revistas
Observar o crescimento das plantas e os
cuidados a ter, fazer sementeiras
Fazer registos sobre mensagens ecológicas;
Sequenciar imagens sobre a evolução dos seres
vivos
Aprender a ler desenhos e imagens de histórias
Reciclagem do papel
Participar no cortejo de carnaval e Dia do
Pescador
Visitar fábricas, porto de pesca museu de
Peniche, biblioteca etc
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6.3 Plano de actividades socio-pedagógicas
Área da Formação Pessoal e Social
Competências
Actividades/Situações de
aprendizagem
Área do conhecimento do mundo
Actividades/Situações de
aprendizagem
Competências
Ser capaz de compreender os próprios
sentimentos, motivos e comportamentos
Organizar em cooperação partilhada
o espaço e os materiais
Adquirir noções de tempo
e perceber sequências
temporais;
Descobrir e explorar recursos da
nossa terra
Saber interagir com os outros
Combinar regras da sala de utilização
dos espaços e materiais, de
funcionamento, de relação
Desenvolver o interesse
pela natureza em geral e
as suas modificações
Realização e registo de experiências
(água da plantas)
Perceber o comportamento mais
adequado em determinada situação
Desenvolver actividades de rotinas:
acolhimento, planificação em grande
grupo, momentos de arrumação,
higiene e lanche, actividades e
projectos
Tomar consciência da
problemática da poluição
Elaboração do mapa do tempo
Reconhecer diferentes papéis sociais
Saídas/visitas Teatro/biblioteca
Descobrir o mundo dos
animais e das plantas;
Elaboração de cartazes: Outono,
Inverno
Reconhecer a importância da reciclagem,
reutilização e redução
Discussão em grupo, pesquisa e
estudo de temas de interesse para o
grupo
Conhecer as profissões e
serviços existentes na
comunidade
Fazer sementeiras
Saber ouvir e esperar
Comunicação e expressão de
emoções
Ter atitudes de
preservação da natureza;
Visitas de estudo: Lisboa musical no
Tivoli, passeio anual ainda a combinar
Respeitar as regras e direitos das
pessoas, da vida e de todos os seres
vivos
Distribuir tarefas e responsabilizar as
crianças pela sua execução
Avaliar a importância da
água no meio natural
Registos de fin de semana
Incutir hábitos de vida saudável
Ser criativa
Registo das visitas a efectuar
Adquirir hábitos de respeito e conservação
da natureza
Conhecer as diversas
actividades que existem
na sua terra
Passeios fora da escola
Reconhecer a importância da reciclagem,
reutilização e redução
Participar sempre que
possível nas vivências
locais
Aprender a separar o lixo nos
ecopontos;
Desenvolver a auto-estima
Festejar ocasiões especiais que
apontam para a cidadania, baseada
na aquisição de um espírito crítico e
da interiorização de valores: dia da
Alimentação; S. Martinho; Natal; Dia
dos Namorados; Dia do Pai, Dia da
Mãe; Dia da Mulher; Dia da
Liberdade; Dia da Criança, entre
outros
Relatar tradições de Natal
Levar a cabo uma campanha de
solidariedade
Visitas de estudo: Lisboa musical no
Tivoli, passeio anual ainda a combinar
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Plano de actividades socio-pedagógicas - Área da Expressão e Comunicação
Domínio da expressão motora
Domínio da expressão dramática
Domínio da expressão plástica
Actividades e situações de
Actividades/situações de
Actividades/situações de
Competências
Competências
Competências
aprendizagem
aprendizagem
aprendizagem
• Desenvolver a
motricidade global;
• Aquisição de controlo
motor e socialização,
compreensão e
aceitação das regras;
• Sentir prazer e
alegria;
• Interiorizar o
esquema corporal;
• Desenvolver a
motricidade fina;
• Desenvolver a
expressão corporal
através da criatividade
musical;
• Correr, saltar, marchar
gatinhar, rodopiar e rastejar a
vários ritmos;
• Gincanas e jogos tradicionais;
• Participar na corrida solidária.
• Expressar-se
e comunicar
com facilidade;
• Desenvolver o
jogo simbólico;
• Desenvolver o
jogo dramático;
• Dialogar
abertamente.
Dramatização de histórias, poesias,
canções,
• - Jogo simbólico (casa das bonecas;
mercearia;…)
• - Jogos de imitação (profissões,
objectos, expressões, sentimentos...)
• - Mimar situações.
• -Exploração de vários materiais:
sombras chinesas, fantoches, máscaras
• Ensaios para a Festa de Natal e final de
ano lectivo.
• Adquirir sentido
estético e criativo;
• Ter imaginação;
• Ser criativo;
• Desenhar com vários materiais: lápis
de cor, carvão, cera, marcadores, giz
• Utilizar vários suportes: papéis de
diferentes texturas, espessuras,
tamanho, formas
• Pintar, explorando várias técnicas e
utilizando diferentes suportes e
materiais (pincéis, corpo, escovas,
carimbagem, esponjas, rolos, frutos,
legumes,…)
• Modelar com vários materiais (massa
de cores, barro,…)
• Recortar, colar, construir em três
dimensões
• Utilizar técnicas mistas;
• Actividades para o Pão por Deus,
Dia de S. Martinho, Dia da Poupança;
Carnaval, Natal Páscoa e feta de final
de ano;
Execução de adereços para a Festa
de Natal, Carnaval e festa de final de
ano;
Elaboração de prendas para o Dia do
Pai, dia da Mãe, Dia da Criança.etc
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Plano de actividades socio-pedagógicas - Área da Expressão e Comunicação
Domínio da expressão musical
Actividades e situações de
Competências
aprendizagem
• Saber estar com atenção e
concentração;
• Adquirir memória auditiva;
• Ampliar o repertório de
canções;
• Adquirir estruturas rítmicas.
• Cantar
• Fazer jogos rítmicos
• Explorar instrumentos musicais
• Fazer jogos de identificação de
sons
• Imitar sons
• Reproduzir sons;
• Improvisar instrumentos musicais
(partes do corpo, objectos,..)
• Ouvir e conhecer vários estilos de
música.
Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita
Competências
Actividades/situações de aprendizagem
• Conversas/diálogos em grande grupo – contar
acontecimentos e situações vividas; descrição de situações
quotidianas e significativas; comunicação de saberes,
experiências; planeamento de situações; avaliação de
actividades
• Exprimir oralmente
• Jogos de palavras: rimas; sinónimos/antónimos;
ideias e sentimentos; masculino/feminino; singular/plural; famílias de palavras;
• Utilizar um
palavras começadas e acabadas com o mesmo som;
vocabulário mais rico; decomposição de sílabas com palmas
• Criar gosto pela
• Utilização da biblioteca da sala - livros trazidos pelas
linguagem escrita;
crianças- pesquisas
• Perceber a
• trabalhar dicionários temáticos – cores; alimentos;
importância dos
estações do ano
livros;
• Elaborar os livros sobre assuntos abordados no âmbito dos
• Conseguir
projectos em acção
expressar-se;
• Hora do Conto: (leitura, teatro, reconto com base a
• Ampliar o repertório projecção…)
de lengalengas,
• Contar, recontar e inventar histórias, individualmente ou
adivinhas e histórias; em grupo
• Saber fazer uso de
• Ilustrar histórias (Ficha do Conto)
códigos de leitura e
• Leitura de poesias, pictogramas, lengalengas, travaescrita;
línguas, provérbios, adivinhas
• Criar/Brincar com rimas
• Escrita da oralidade das crianças, na sua presença –
textos livres, elementos de desenhos, registo de notícias
• Reprodução de letras, palavras, nomes
• Exploração de imagens, gravuras, fotografias
Domínio da expressão da matemática
Actividades/situações de
Competências
aprendizagem
• Resolver problemas do quotidiano,
contagens das crianças presentes e
• Saber classificar;
ausentes;
• Lidar com a quantidade • Leitura do calendário mensal;
e o número;
• Leitura do calendário do tempo
• Usar o cálculo mental;
• Explorar situações espontâneas
• Saber usar o raciocínio; • Fazer sequências, alternâncias
• Ter noção de tempo;
• Jogos (formação de conjuntos;
• Ter noções de grandeza seriação, classificação,
e medida;
correspondência termo a termo…)
• Conhecer e identificar
• Exploração de objectos mediante a
formas geométricas;
unidade de referência: medida, peso,
• Ter noção de formas e a volume
sua relação;
• Explorar situações em expressão
• Levantar questões.
físico-motora para abordar noções de
tempo (antes/depois;
esquerda/direita…);
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6.4 Plano de formação/informação
Para o presente ano lectivo estão previstas duas visitas de estudo fora da Cidade de Peniche.
O primeiro decorrerá na época Natalícia, com destino ao Teatro Tivoli em Lisboa, no mês de
Dezembro, para assistir a um musical. O outro está previsto para o final do mês de Maio de
2012 com destino ainda incerto.
6.5 Outros aspectos relevantes
O Despertar da Fé é um projecto paralelo ao Projecto Educativo da Instituição. O ideário da
nossa instituição baseia-se nos princípios da Doutrina Social da Igreja. Como tal, faz parte dos
nossos objectivos, favorecer o desenvolvimento espiritual da criança.
Nos últimos anos, a Instituição tem proporcionado às educadoras formação, de modo a
podermos como cristãos, educar as crianças na perspectiva dos valores da Fé Cristã em
colaboração com as famílias.
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VII Previsão de procedimentos e avaliação
Dos processos e dos efeitos
A avaliação é um processo contínuo e interpretativo que se interessa mais pelos processos do
que pelos resultados e procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a
que vá tomando consciência do que já conseguiu e das dificuldades que vai tendo e como
poderá ultrapassar. O processo é feito através da observação, com base no planeamento e na
avaliação. A observação de cada criança e do grupo para conhecer as suas capacidades,
interesses e dificuldades e o conhecimento do contexto familiar e do meio em que as crianças
vivem, sendo práticas que se deve empreender para melhor compreender as características
das crianças e adequar o processo educativo às suas necessidades. A avaliação diagnóstica
com que parti para a elaboração deste projecto é o ponto de partida mas julgo que a
observação contínua e o recurso aos produtos/trabalhos/formas de registo das crianças serão
sempre fundamentais.
Por isso, avaliar o processo e os efeitos permite-me tomar consciência da minha acção e
adequar o processo educativo às necessidades de cada criança e do grupo e à sua evolução.
A avaliação com as crianças e a auto-avaliação também me servirão de referência e suporte ao
planeamento. As competências gerais para a Educação Pré – Escolar deverão constituir um
conjunto de princípios para apoiar o Educador de Infância na sua prática, ou seja, para
conduzir e reflectir sobre o processo educativo a desenvolver com as crianças. No final do ano
lectivo é feito um relatório de avaliação do projecto curricular de sala com base nos seguintes
parâmetros
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Formas de avaliação segundo o trabalho:
Com crianças
• Através dos perfis de
desenvolvimento.
• Planos individuais
Com a equipa
Todas as semanas
são feitas reuniões
para tratar de
assuntos da
componente
pedagógica.
Com a família
Com comunidade
educativa
São feitas pelo menos duas
reuniões de pais por ano, e
sempre que se justifique
para assinarem os perfis de
desenvolvimento e os
Campanhas solidárias
planos individuais. Também
existe uma hora de
atendimento aos pais, às
segundas-feiras das 16,30h
ás 17,30h.
VIII - Relação com a família e outros parceiros educativos
O envolvimento dos pais na vida quotidiana no contexto do jardim-de-infância é muito
importante, pois defendo que só através de uma estreita colaboração entre Jardim-de-Infância
e a família se poderá dinamizar a relação entre os contextos sociais que têm a seu cargo a
educação da criança. As relações que pretendo estabelecer com as famílias será através de
trocas informais e da partilha de apetências e saberes dos pais, enquanto instrumentos para
uma participação activa nas experiências de aprendizagem das crianças. Este apelo à
participação dos pais foi efectuado na reunião de arranque do ano lectivo 2011/2012.
Assim é minha intenção envolver as famílias:

Na comemoração de Efemérides, colaboração na realização de actividades, no
projecto despertar da Fé, na recolha e fornecimento de materiais para a realização de
actividades, e na realização de encontros/reuniões de pais para a divulgação e
acompanhamento do projecto, de uma forma faseada;

Com a comunidade educativa pretendo realizar um trabalho cooperativo com os
recursos esta possa oferecer, assim como com outros parceiros (C.M.P., Biblioteca
Municipal, Escola D. Luís de Ataíde, Escola Secundária, Centro de Saúde, Porto de
Pesca, Correios, Escolas 1º ciclo, Tribunal, Museu de Peniche, Mercado municipal…).
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IX – Comunicação de resultados e divulgação de informação
A comunicação dos resultados e divulgação da informação será feita através dos contactos
diários com os pais, reunião de pais/encarregados de educação, exposição dos trabalhos
realizados pelas crianças nos placares existentes no Jardim-de-infância, registos fotográficos e
sempre que os pais/encarregados de educação o solicitem.
Pela 1ª vez foi enviado para casa de cada representante legal o Plano Anual de Actividades,
que permite que os pais saibam todas as actividades a realizar, os dias festivos, as reuniões de
pais, os passeios anuais, bem como os dias de encerramento do Jardim-de-infância. Junto à
porta da sala de trabalho encontra-se o registo diário das actividades. Este ano, também foi
adoptado o caderno diário para cada criança que serve como elo de ligação família/escola. Os
representantes legais são convidados a participar em festas e eventos tais como: Festa de
Natal, Carnaval, Páscoa, Festa de Final de Ano (filhos finalistas).
Validação do Projeto Pedagógico de Grupo
Data:
Educadora responsável:
Diretora Técnica:
Auxiliar Acção Educativa:
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