Educação Postural: A Prática Desenvolvida Pelos Professores da Rede
Pública Municipal de Cacoal/RO
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Regina Célia Politano1
RESUMO: Partindo do pressuposto de que a escola é o principal eixo na divulgação e
orientação à população, como também desde os seus primórdios esta é o local referência,
por excelência, para aquisição de conceitos e comportamentos que podem modificar o
desenvolvimento e ações. Este trabalho tem como objetivo conhecer os conceitos que os
professores da rede municipal de ensino de Cacoal/ RO, possuem e repassam a seus
alunos sobre educação postural. Trata-se de um estudo transversal de cunho quantitativo.
Verificou-se que 32,3% dos professores entrevistados não possuem noções básicas sobre
educação postural e que 87,1% disseram disciplinar seus alunos quanto a maneira correta
de manter a postura, entre esses a maior parte 59,3% faziam isso utilizando exemplos
muitas vezes de dentro da própria sala de aula. De modo geral recomenda-se programas
que possam melhorar essa pratica, no sentido de previnir futuros problemas de saúde
desses alunos.
Palavras-Chaves: Educação Postural, Professores, comportamento
INTRODUÇÃO
No Artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, diz que, "todo
homem tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família,
saúde e bem-estar..." (BRASIL, 2002). Saúde também é uma qualidade de vida,
condição ou estado de bem-estar que apresenta um componente biológico e um
comportamental, que são alterados de acordo com o relacionamento indivíduo x
meio. Sendo que qualidade de vida, seja ela boa ou excelente, é aquela que oferece
um mínimo de condição para que os indivíduos ligados a ela possam desfrutar de
1
Fisioterapeuta
todas suas potencialidades, ou seja, viver, trabalhar, estudar, se divertir, ou quem
sabe até, simplesmente existir.
Neste sentido devemos ver a educação como o principal eixo na divulgação e
orientação à população no que se refere à saúde e a qualidade de vida. Com a
educação, temos a possibilidade em ajudar as comunidades a desenvolver hábitos
saudáveis e com isso, prevenir várias doenças
A escola desde os seus primórdios é o local referência, por excelência, para
aquisição de conceitos e comportamentos que podem modificar o desenvolvimento e
ações futuras dos jovens com possibilidade de repercussões nas famílias. Constitui,
portanto, o local onde as ações efetivas, dentro do conceito de saúde primária e
mudança, devem acontecer em todas as áreas do conhecimento de maneira a
diminuir os desajustes sociais e culturais e problemas deles decorrentes (VERDERI,
2003).
Dessa forma o presente estudo tem como objetivo principal verificar se é feito,
e como é feito o trabalho de prevenção por parte dos professores de 1º a 4º séries
da rede municipal de ensino da cidade de Cacoal-RO, pois hábitos posturais
incorretos, adotados desde o ensino fundamental, são motivos de preocupação.
Pelo fato de serem crianças, e não adultos, o esqueleto está em fase de formação,
sendo mais susceptível a deformações e as estruturas músculo-esqueléticas,
apresentando menor suportabilidade à carga (KNOPLICH, 1985).
Investir na criança agora, para poupar no futuro, no adulto, parece ser uma
estratégia que começa a ser valorizada como uma abordagem multidimensional e de
prevenção.
Desenvolvimento Humano
A palavra desenvolvimento, segundo Mussen, (1995) está associada a
mudanças em complexidade ou o plano geral das modificações do organismo como
um todo, que sofre, além da influência do processo de maturação, a ação maciça
das influências ambientais, ou da aprendizagem, e o crescimento ao processo
responsável pelas mudanças em tamanho e sujeito às modificações que dependem
da maturação.
No conceito de Barreiros (2003), desenvolvimento é o conjunto dos processos
de transformação dos organismos que consiste numa relação entre a Maturação e a
Aprendizagem, expressa numa motricidade mais elaborada e num melhor
ajustamento
do
comportamento
às
características
circunstanciais
do
desenvolvimento. O desenvolvimento é um conceito de raiz biológica, referente à
organização dos processos e das estruturas dos seres vivos.
De modo geral podemos dizer que o processo de desenvolvimento de cada
ser
é
uma
combinação
única
de
variáveis
genéticas
e
ambientais.
O
desenvolvimento do ser humano está fortemente relacionado com os modelos
disponíveis e com a informação vinculada em sistemas massificados de informação.
Alem disso, segundo Bock, et al (1999), existem outros fatores que podem
afetar o desenvolvimento humano. São eles:
Hereditariedade: a carga genética estabelece o potencial do indivíduo, que
pode ou não se desenvolver;
- Crescimento orgânico: refere-se ao crescimento físico, o aumento de altura
e a estabilização do esqueleto permitem ao indivíduo comportamentos e um domínio
do mundo que antes não existiam;
- Maturação neurofisiológica: é o que torna possível determinado padrão de
comportamento;
- Meio: o conjunto de influências e estimulações ambientais, altera os padrões
de comportamento do indivíduo.
Conforme Vygotsky apud Oliveira (1998), o organismo humano nasce muito
“pouco pronto”, isto é, com muitas características em aberto, a serem desenvolvidas
no contato com o mundo externo e, particularmente, com os outros membros da
espécie.
A POSTURA
Kendall (1995), define como postura o alinhamento esquelético ideal que
envolve uma quantidade mínima de esforço e sobrecarga, e conduz à eficiência
máxima do corpo. Para Brito Jr. apud Lianza (2001), a postura pode ser considerada
estaticamente como o corpo do indivíduo; dinamicamente, a mobilidade e o
deslocamento dos movimentos do corpo e, funcionalmente, a utilização feita pelo
corpo.
A Academia Americana de Ortopedia define a postura como sendo um interrelacionamento relativo das partes do corpo, portanto o equilíbrio entre os ossos,
músculos, tendões e ligamentos, estruturas que sustentam e protegem o corpo
contra agentes externos ou internos, que de uma forma ou de outra atuam na
tentativa de quebrar a harmonia estática e dinâmica deste equilíbrio.
Não existe uma postura correta para todas as pessoas. Somos seres
biologicamente diferentes, sendo assim, a postura mais adequada varia de uma
pessoa para outra. Poderíamos então dizer, que a melhor postura a ser adotada por
um indivíduo é aquela que preenche todas as necessidades mecânicas do seu corpo
e também que possibilite o indivíduo manter uma posição ereta com o mínimo
esforço muscular. Uma postura que o ajude a opor-se contra as forças externas, que
lhe dê equilíbrio na realização do movimento e que lute contra a ação da gravidade.
Má Postura
Conforme Knoplick (2002), a má postura é aquela em que existe uma falta de
relacionamento das várias partes corporais, que induz um aumento da agressão às
estruturas de suporte, o que resulta em equilíbrio menos eficiente do corpo sobre as
suas bases de suporte. A boa postura está associada com a saúde e vigor físico e, a
má postura está ligada a fatores musculares inadequados e, provavelmente a
problemas emocionais.
Existem fatores mecânicos de má postura relacionados com posições
inadequadas, repetitivas, no trabalho ou no repouso, que, com o passar dos anos,
podem causar distúrbios músculo-esqueléticos; fatores orgânicos, doenças tais
como cifose, escoliose, lordose, etc, cujas dores obrigam a pessoa a assumir uma
postura viciosa para aliviá-las; fatores emocionais que influenciam na postura
corporal adequada.
SAÚDE NA ESCOLA
Segundo o Censo Escolar 2000, existem no Brasil, 345.527 escolas no país,
sendo 221.852 de ensino fundamental, ensino médio e de educação de jovens e
adultos, cujos estudantes se encontram em idades privilegiadas para a formação de
valores e hábitos favoráveis à saúde. Das 181.504 escolas do ensino fundamental,
163.368 são da rede pública de ensino.
É um público que demanda ações educativas em saúde e merece o
desenvolvimento de ações integradas e coesas, para que se alcance sucesso e
impacto (BRASIL, 2002).
Uma forma de minimizar os efeitos adversos de um habito postural incorreto
para as estruturas músculo-esqueléticas é o planejamento e/ou replanejamento do
ambiente físico, com adequação do mobiliário ajustável a diferentes requisitos da
tarefa e às medidas antropométricas individuais, porém apenas esta forma de
intervenção, não é suficiente para minimizar o problema. É importante que se tenha
outras formas de reduzir os efeitos da má postura sobre o organismo humano
(ZAPATER, et al. 2004)
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo transversal descritivo, que busca conhecer o trabalho
dos professores das séries iniciais (1º a 4º séries) do ensino fundamental da rede
publica municipal de ensino do município de Cacoal-RO, com relação aos hábitos e
orientações de seus alunos com relação à postura correta.
O presente estudo foi realizado nas escolas municipais urbanas do município
de Cacoal, estas foram escolhidas por estarem localizadas em bairros diferentes
desta cidade e consequentemente abrangerem um número maior de bairros como
também crianças das mais diferentes classes sociais.
Fizeram parte da amostra apenas professores que lecionam nas quatro
primeiras séries do ensino fundamental, sendo excluídos todos os formulários dos
professores que não se enquadravam na condição descrita acima. A amostra
também se caracterizou como uma amostra de conveniência, já que as escolas
foram visitadas apenas uma vez e nesta foram entrevistados os professores
presentes que se encaixavam no critério de inclusão.
De forma geral foram entrevistados 31 professores de 1º a 4ª séries, que
lecionavam exclusivamente nestas séries e que se encontravam presentes no dia da
visita. Para esta coleta utilizou-se um questionário contendo 16 questões abertas e
fechadas, que buscavam informações sobre o professor (a) e sobre o conhecimento
dos mesmos com relação a postura corporal.
Os questionários preenchidos foram transcritos para uma planilha do
programa Excel for Windows e posteriormente arquivados e devidamente
numerados de acordo com as entrevistas. Os dados receberam tratamento
estatístico com análise descritiva de freqüência simples e foram observadas
associações entre variáveis categorizadas de acordo com o teste Qui-quadrado.
Para a análise utilizou-se o programa Epi-info 6.04 onde a hipótese de associação
para o valor de p era menor ou igual a 0,05.
RESULTADOS
Foram entrevistados 31 professores, sendo estes 8 (25,8%) da Escola
Agustinho Góes, 9 (29,0%) Da Escola José de Almeida e Silva, 4 da escola Luiz
Lenzi e 10 (32,3%) da Escola Maria do Socorro Viana de Almeida.
35.0
30.0
32.3
29.0
25.8
25.0
20.0
12.9
15.0
10.0
5.0
0.0
Agustinho
Góes
José de
Alm eida e
Silva
Luiz Lenzi Maria Socorro
Viana de
Alm eida
Figura 1: Distribuição das escolas estudadas, Cacoal/RO, 2007
A média de idade desses professores foi de 33,9 ± 6,5 anos, com relação a
sua formação a média foi de 9,3 ± 5,8 anos, com um tempo de profissão médio de
10,3 ± 7,4 anos.
Foi visto também que a maioria, 27 (87,0%) são professores com formação
desde o magistério, os demais 13,0% possuem formação de curso técnico ou
colegial.
6.5%
6.5%
87.0%
Colegial
Curso técnico
Magistério
Figura 2: Distribuição dos entrevistados, conforme a formação do curso de Ensino Médio.
Foi observado também que ainda existe um grande numero de professores 7
(22,6%) que não cursaram o ensino superior, e também alguns professores
6(19,4%) com formação não especifica para séries iniciais.
Tabela 1: Distribuição dos professores entrevistados, conforme curso de graduação, Cacoal, 2007.
Curso de Graduação
Cursando
Letras
Nenhuma
Outros
Pedagogia
Total
n
1
4
7
2
17
31
%
3.2
12.9
22.6
6.5
54.8
100.0
Quanto a série em que leciona estes professores, foi verificado que 12
(38,7%) lecionam para a 4º série, 8 (25,8%) trabalham com a 2º série, 7 (22,6%)
trabalham com a 3º série e 4 (12,9%) com a 1º série.
Tabela 2: Distribuição dos professores entrevistados, conforme a série que leciona, Cacoal, 2007.
Série que Leciona
1º Série
2º Série
3º Série
4º Série
Total
n
4
8
7
12
31
%
12.9
25.8
22.6
38.7
100.0
Quando questionados se possuíam algumas noções básicas sobre boa
postura corporal 10 (32,3%) dos entrevistados disseram não possuir nenhuma noção
sendo que a grande maioria desse grupo são professores com idade mais
avançada.
Tabela 3: Distribuição dos professores entrevistados, conforme o conhecimento de noções básicas
de postura, segundo a faixa etária, Cacoal, 2007.
Possui noções básicas sobre boa postura corporal?
Não
Idade
Menos de 30 anos
De 30 a 40 anos
Mais de 40 anos
TOTAL
TOTAL
Sim
n
%
n
%
n
%
3
6
1
10
30.0
60.0
10.0
100.0
6
11
4
21
28.6
52.4
19.0
100.0
9
17
5
31
29.0
54.8
16.1
100.0
Entre os que responderam que possuem algumas noções básicas de boa
postura corporal, perguntando-os quais, 100% deles fizeram referencia a maneira
correta de sentar-se, além disso, também foram lembradas maneiras corretas de
andar, correr e deitar (dormir) corretamente.
Já na questão sobre a importância de se ter uma boa postura corporal, na sua
totalidade também foi lembrado a questão de saúde, no sentido de evitar síndromes
dolorosas, no presente e também no futuro, além de outros tipos de respostas, tais
como estética.
Questionados se cobram de seus alunos uma postura “correta” em sala de
aula, 27 (87,1%) disseram que sim os outros 4 (12,9%) disseram que não observam
estes “detalhes”.
Tabela 4: Distribuição dos professores entrevistados, conforme a cobrança a seus alunos com
relação a postura em sala de aula, segundo a faixa etária e série que leciona, Cacoal, 2007.
Disciplina seus alunos com relação a postura em sala
de aula?
Não
n
Idade
TOTAL
Sim
%
n
%
n
%
Menos de 30 anos
De 30 a 40 anos
Mais de 40 anos
TOTAL
Série que Leciona
2
2
0
4
50.0
50.0
0.0
100.0
7
15
5
27
25.9
55.6
18.5
100
9
17
4
31
29.0
54.8
12.9
100.0
1º Série
2º Série
3º Série
4º Série
0
0
2
2
4
0.0
0.0
50.0
50.0
100.0
4
8
5
10
27
14.8
29.6
18.5
37
100
4
8
7
12
31
12.9
25.8
22.6
38.7
100.0
TOTAL
Quanto às maneiras utilizadas para disciplinar os alunos sobre a postura
correta as mais citadas foram, através de exemplos, 16 (59,3%) dos entrevistados e
simplesmente conversando (falando) 9 (33,3%).
7.4%
33.3%
59.3%
Exemplos
Falando
Figuras
Figura 3: Distribuição dos entrevistados, em relação a maneira de disciplinar os alunos.
Entre esses professores, 9 (29,0%) relataram que em suas observações em
sala de aula já detectaram alunos com algum comprometimento postural, mas entre
esses somente 4 (44,4%) disseram encaminhar essas crianças a um serviço
especializado (médico).
DISCUSSÃO
Nossa postura pode ser definida como a posição que nosso corpo adota no
espaço, bem como a relação direta de suas partes com a linha do centro de
gravidade. Para que possamos estar em boa postura, é necessário uma
harmonia/equilíbrio do sistema neuromusculoesquelético. Dessa forma estaremos
com certeza promovendo a prevenção de muitos males causados inicialmente pela
má postura, fruto de ausência de controle e informação.
Com base nesses fatos é que vemos a escola como local ideal para se ter os
primeiros contatos da criança com os primeiros conceitos de educação postural no
intuito de preveni-los e orientá-los com relação aos desequilíbrios posturais.
Afinal, é na escola também que encontramos o maior número de crianças
reunidas, e onde elas podem ser informadas, assim também como seus pais sobre a
importância de melhores posicionamentos de postura, prevenção desequilíbrios,
diagnósticos precoces, e orientações com eficientes, afim de combater o
aparecimento e desenvolvimento de alterações posturais.
Mas que para isso ocorra é necessário uma preparação do educador que o
acompanha, pois este passa boa parte do dia junto a essas crianças, uma vez que a
nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) (BRASIL, 1996), diz que toda
criança deverá completar o ensino fundamental, significa que, todo aluno terá de
utilizar a postura sentada em sala de aula, no mínimo, oito anos, cerca de quatro a
cinco horas por dia, e se esta for de maneira inadequada, passa a representar um
fator de risco para sua saúde, pois, segundo a literatura, é altamente
desaconselhável permanecer sentado por mais de 45 a 50 minutos sem interrupções
(PAULSEN e HENSEN, 1994).
Foi verificado no presente estudo que professores principalmente de 3º e 4º
séries muitas vezes não cobram de seus alunos, enquanto que nessas séries além
de ser cobrado esta postura correta, deveriam utilizar experiências cotidianas
desses alunos para buscar explicações para problemas detectados. Veiga (1995)
defende a reflexão e a sistematização dos conteúdos tecnológicos e científicos,
favorecendo
a
incorporação
das
experiências
dos
alunos
às
atividades
educacionais, tornando-as significativas.
Para Oliveira (1996) no ambiente escolar, especialmente nas séries iniciais, é
bastante clara a função do professor como transmissor de idéias e valores. Por essa
razão, representa um papel significativo na vida da criança. O contato diário entre o
professor e a criança tende a favorecer e facilitar a assimilação de hábitos e
conhecimentos, inclusive aqueles relacionados com o desenvolvimento humano nas
diferentes fases da vida, ao funcionamento do corpo humano, alimentação e noções
gerais de higiene. E é também capaz de identificar e controlar os aspectos críticos
no ambiente escolar – hábitos posturais, mobiliários e movimentos.
Segundo Frank, et al, (1998) abordagens atuais com maior sucesso nas
intervenções em problemas posturais não se encontram no ambiente clínico mas
sim, quase sempre, no contexto real onde o problema surge. É preciso então, sair da
clínica e ir a campo em busca do problema e de sua solução.
CONCLUSÃO
Conclui-se, portanto que há necessidade de programas que possam auxiliar
os professores da rede municipal de ensino do município de Cacoal/RO, no sentido
que estes tenham condições de orientar de maneira correta e também
contextualizada em sua prática de sala de aula, as crianças que passam boa parte
do dia sob seus cuidados.
Como foi visto na literatura esta forma de prevenção que busca solucionar o
problema em seu local de origem, deveria ser uma pratica a ser seguida em nossas
instituições de ensino, principalmente nas infantis, pelo fato das crianças serem mais
susceptíveis a estes tipos de patologias.
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