BODÓ E JACARÉ depois de uma ano r 1.97 1. A IIEALIDADE No--sa residéncia Lrús f igu erra fazparte da Coniunidade católica de Sáo Dimas da paróquia de Sáo Jorge. Bodó e Jacaré representam unra area perlo d.a resid§ncia (200-500 metros) na-s duas beira-s do Igara¡ré Cachoeira Grande, assim denomfurado porque antigarnente havia ur,a pequena cachoeira de aguas li*p.t; hoje é totalmenJe poluído. As beira-q foram invarüclas descle mais de 20 anos; aürda hoje chegarn no\¡os invasores Na realdade, sáo 4 áreas: Bodó e Jacaré na beua esquerda, separadas pela estrada S.Jorge, e '¿s parte§ balxm das Ruas da Cachoeira (famosa anos atras pela sua violéncia) e Humberto cle Campos, também separada-s peia estrada ,S.Jorge.. Bodó é mais antigo, fbrmado por casas em terra ñrme e por palañtas sobre a parte aiagadiga. Murta-s casas sáo de madgira" outras já de alrrenari4 com um sobrado. Sáo ceica de 200 ca*sa-s. A entrada e a circülágáo se dá pela fv1 .S*1ta teresfuhfüm?a¡nmho 1argo 2 r,etros. e por ilutros becos e escadinhas de dificil acesso. O nome d"e Sanla Teresinha darlo á area coliltecida populannente conto Bodó i¡rdica a realidarle e o sonho dos lnoradores: sáo obngatlos a ficarem num lugar que aceitam e recusarn no mesmo tempo. A maioria das familias veio do interio¡. ¡lgumas faz mui¿os anos, outras recém ches,adas. Contudo, muúGñ&? a Gmbrangti e aiatzda cultwá interioran". u*i"¡ ;á" ;;";;r. *{gqll outros c€arense. A estrutrua familiar é bem variada. Pocluissimos sáo aqueles que ca-sarinl llo¡'ii.il ótt Itó ñtigioso. Há casars ba-stante u:údos, preocupados colr1 a eáucagáo de seus filhos, ilun'ambiente tliñcil. ÉIarunóelqu! se fazem e desfazem com grande rapiclez. Ir'{uita^s máes solteiras, criando seus fllhos. Más aindq müftas avós cnáldó ós ¡étó§. Há nreruras que engravidam Com lZ-Ii anos. O trabalho. também, é muito variado, legat e ilegal. \¡ários trabaiham como autónomos no centro. cotno camelós, biscatei¡os, pedreirc¡s...; outros sáo ernpregados no comércio, nalguma's empresas, em casa de familia....Mrútos sáo os desemprigados, sobretudo entre os joverrs. No beco há 5-6 bara:lhos com sinuc4 6-7 bodeguinh* r pontos de droga. O lazer, sobretudo no sábado e no domingo, corlr^iste na teler.isáo, no som, no dominólru sinuca. no futebol e em muita cerveja. Grande é a quantidade dos b¿bados, particulannente no iim de senrana. Ci¡m isso. apareco a viol§ncia" sobretud.o através de espancamentos. Só unla vez a polícia entrou no beco espancando. *r I.io antigo prédio da Cosama - o Ca.stelinho, que recolhia a agua para Manaus no Igarapé. agora meio caído, nurna parte habitam famílias e nurna outra funciona um clube de máes orgamzado por Dona Leonor, da Paróquia de Sáo Jorge. Oferece aula^s de corte e custura e cle alfabetizar;áo p'ara criurga-s, mas é pouco clemocrático e náo. é a-,rsumido pela-s mulheres locars Enste tambénr u:na Associagáo que náo mobilüa nluito. Existeln 3-4 famílias católicas que habitualmente frequentam a colnunidade viálha, vária*= fa:níli'¿s crentes, mais praticantes, enquanto a grande maioria n'§o se interessa por religiáo, tr náo ser nalguns momentos particulares. Anos atras, alguma.s jovens de Sáo Dima-s davam calecisnro no lugar. Depois um d.esentend.imento entre as d.uas paróquia Sáo Geraido e Sño Jr-rrge, acabou coil1 a rniciativa. Jacaré ñca do outro lado da es[rada de Sáo Jorge e seu no]110 oficial é Tv. .{rtur Beniudes. É .*t. ruea ocupacla mais recentemente, com casás rle madeir4 toda-q sobre palañtas. Ngrunas pontes de marleira pennitern ca:ni¡har sobre as águas que ilrvadem, de abril a jruüo. o lugar. com tuna altura de 3-4 metros, entrando. ás vezes, nalguns casebres. I'Jesta ocasi.áo, o pessoal levanta os pol]cos móveis de casa esperando a água descer. Pessoas iá cajram na furia Neste ano uma crianqa morreu Exstem cerca ile 60 casa-c e o pessoal conlinua chegando. Compra alguns paus, algumas tábuas e telhas de eternit e, ern nrutiráo. num dia ou dois. a casa está pronta. Dura¡rts ¡1s .&ua-s o chetro é mrúto ftrrte e no período da seca a sujera é rgualmente grand.e. As condigóes ile r.lda sát-r '¿-s mesmas que no Bodó. Há u:na maior inva-sáo dos crentes da lgreja Uruversal do Rerno cle Deus. cujo templo prurcipal de lvfanaus náo fica longe do lugar. Quem ap.¿rece no bu¡ro. além dos políticos somente em tempo de eleigáo, sáo os crentes e os espírita-s. oferecenrlo comida ou roupa clue é rlir"idida suscitando briga-=. A Rua da Cachoeira, na beira direita do Igarapé, tem uma par[e reservada á prostituiqáo e ü droga. N{ars perto da-s aguas há muitas palañtas, cerca de 60, cujo acessc'¡ se dá por dois becos bem aperlados. Aí tambénl morarl várias fanrílias na*s mesmas condiE6es clue nos oútros dois lugares^. Os courercia¡rtes de maior poder aquisitivo nloram perto do asfalto, e suas casas e loja-s escondem atras as palafitas. I,ios trés higares a situagáo dos ferrenos é reiativunente tranquila. De vez enquando aparoce allleaga c1a prefeitura cle tirar o pessoal dai, ma-s rürguém acredita, arh¿un que se trata de proinessas eleitoreras. Quem 0s[á em terra firme já construiq de aivenaria, pensando clue mguéiti rrai tuá-lo daí. Quase todo lnurdo tern Érgua enciurada e pagam. Ptrra a energia elétnca é a mesma coisa ou o sistema do galo a 2. A ENTRADA prevaleciu um cerlo Levsr uxl ano antes cle me decidir a entrar npstes bairros. ].lo fundo, desculpa erafil t)s nrsdo. provocado pela diferenga social, e o fat<l de náo saber o que fazer. A ela era bem outrr)s compromi*io*. Dona Leonor me ajuck'ru e com ela entrei no Bodó onde a náo ser o-s con-irecida e, depois, tanrbém no Jacaré, onde faz tenrpo ninguértr visi[ava" crentes. Con¡eci .as primeiras famiüas, as mais católicas, e com elas parlicipei de algum'as inici'¿iva-s religlosas que D Leonor propós e a presengo do padre favorecsu. No Bodó conletamos com a-qsumia ajudado a no\¡ena de )Jatal nas casas, participafls-c por 1ú-15 pessoa-c. O pessoai locai por urn iir,ri¡ho, lendo o evangelho, cantando e conversa¡rdo. A coltversa era a mais dificil. S.*prr recorriam ao padre. Eu procurei náo clar explicaqóes, mas fazer perguntas para tentar relacionar a leitura feiia com a l'ida de cada dra- E a conversa do pessoal, aos poucos, sata. nresrno aconteceu 1lwante a Quaresma" refletindo sobre a Carnparüa da Fraterríidade dos presos. A concretizagáo sempre foi algo de diflcil. lrTo bai:ro havia um¿ mulhor coflI seus ágis fithos, já casatlos, presos por questáo Ce droga. Quando propus uma r,'isita o pessoal ficori calado e achou que também o padre tinha que ser cauteloso. ]rTeste tempo, rezei duas Leonor n11ssu-s 1o Ca-steli¡ho con:. a presenga de cerca de 30 pessoas. lrlo dia da criang4 D. conseguiu levar o padre da Parócpúa. C) No Jacaré, a presenga do padre levou o pessoal a pedir logo o b'atismo. Quando o pedi,Jo vem cios pobies náo tenho dificuldade em dar os sacramentos, tnBsmo sabendo que rr'áo havia rorrd1Eao de eles continuarem ilrna comunidade, Fizemos uma preparagáo 'através c1e 4 encoltros com pais e padrinlos. Eram 30 crirurgas e cerca da mefade dos pais/padri¡hos participou da preparaa". Quase ninguém era casado na igreja e, descobrj, depois. que um que c.a-ral era de crentis. Na preparagño preoc,.rpei-me mais com a fala dos participantes dc, com o conieúrlo. E o pessoal ent¡ou logo na conversa com lindos depoimentos. Os temas forturr: conro rlascer] á crianga a escolha do norrte, a escolha dos padrinhos e a comunidade' Cacla vez lia-se um trecho do evangelho e procurava que aprendessem uns ci¡ntos. A cen:nórria na ig¡eja de Sáo Geraldo foi linda. Ai:rda 1o Jacaré, com a ajuda de Dona Eglrurtma e da caiequista Rosáüia da Paróquia de Sáo Jorge. organizamos algumas rezas. A catequista" com muita generosidade" organizou o catecismo das criangas todo domingo e, atualxrente, está preparando lun grupo para a I Eucan"^tia Aqui [,ambém corrseguiram levar o pároco para uma ]vfissa bem participaila. A iruciativa dos batizarlos deu-se também no Bodó, com menor frequéncia e com ce.rimónia na igreja de Sáo Dimas. a i:riciuivas religiosas erallt aceita-s por parre de atgumas fanrília^s e facütavarn nrürha presenQa' mas logo des-cobri que restringlam minha pJssibilida.lñ. ,acesso á maioria clas i'amíüa-q' constafei, també1,' á ot."tdJe de criar ,una corrluudade nos ten,os traücio.ars de re*nióe"^ períóclícas Est¿r's para cerebrar. conversar sobre a üd,a ou re¡Iizar agdes concret,as. 'Algunr'as poucas pessoas cató[cas pref.erem frequentar a comunidade eclesial maror e mais uiaehte' Decidr- entáo, visitar rro. fir,, cl. ,rrrr",r',.a estes bairros, procuranclo conversar com toclo mulclo que encontra-sse e abrisse sua*s porta, . A clecisáo de abrir ulrla escolinha com aulas de reforgo no saiáo da comu:ridade de sáo Drma-s' facilitou a aber[ura para oufas famí]ias e a entrad.a também na area cla Rua ria cachoeira' coln Zé Adilson e Deuza, prof'essora da escolin1ra, visitanos muifas famíljas, procurando c,onhecer ¿ situagáo escolár da-q c-rianqas. As rT s^rtas sáo feitas nas casas: uma-§ abrem com facilidade. sobretudo depols que sabern que sou o "padre"' e as vezes chegam a tiizer que eu sou de casa; oulras tern mai-- difi.culdade e náo clelxam entrar em cas4 ou porque estáo com. vergonha (?) ou porque esiáo de.*confladas. outras conversa§ aconlecem na rua ou nas vendinhas, aqui mais ¡ra linha da brincadeua. Essa's rnsita's aos 3 bairros e as famjlias conti:ruam hoje, sern a preocupagáo de ..realiz¿¡, 'aigc'' Parece-me rmportante uma presenga. procurando apertar L mgo. sauclar. escut,ar. ¿s vezes' aconselhar as pessoas que desej*.,r.... Amaior aceitagáo, ,*¿.rrremente, é da-s cn'¿rlgrls- El'as faram: "é o padre", vém ao encontro, o, p"rr, sorriem... penso um sorriso de uma Que sci possajustificar u¡na visita. Tudo ,ráo Tianga é facil e custa um cerro tempo' pois a sit,agáo do bairro exige reserya e desconñTg, . , próprra educagáo recebida. muita-s vezs§' é de muito controle e acanhamento. Depois das criangs, ary*, ir; s mulheres aceitam conYersa com maior facilidade' sác os problemas clo clia-a-di4 ¿o Lrrro. do trabalho. dos ñlhos' conr os homens também náo é anril. Eles estáo menos em casa e nruitos no f¡n de semana ficam numa situagáo de bebedeira^ Esta favorece certos contaros ou conversas, mas et'id'e¡rtelnente af é um cer[o po'fo. A nraior ,rrnrrrqrae écom o, ¡o,rrrrr. Diria que até nño consegui um contato maior. Enquanto cr:m muito, uoutto,": perceber o clesejo 'ojet1e con\/ersar' também para san da soridáo inrposta pera sociecrade *o.l.*n com os jovens isso é mais dificil' Talvez seja a maior diñculdad. ¿ri,i,ia que eles té* o, o descjo de coisas mais collcretas e alegres" " i'láo sei. É algo que rutra maior presenga poderá esclarecer Jd;;, l.elhor. o conteúdo das conversas é o mais variado: sño os aconteci:ne:rtos ou as preocupag6es famíha" a sicuagáo do bairro c'ru d.a cidade, o trabalho etc. Gostam muilo de contar suas d.a vida do padre e o probiema da mulher dele enlra no assuntol As vezes alguénr loma a iniciativa para convidar o padre p'ara convorsar sobre problemas rnais íntimos ou para alguns conselhos. Poucas vezes pediram {uda-s materiais. lJtna ou outra vez pedirarn meu interesse para encontrar trabalho. irrstón'a*s e suas aventuras. Também perguntam sobre a jrTestas rrrsitas tenho a oportunidade de conhecer melhor a wda do igarapé e das fartrfia-s que aí moram Diri'A em súr,tese, que éuma vida muito sacrificada. As casa-§ sáo bem apertarlas. coln porlcas cornodidades, merlos ainda, urtirnidades. Tudo é público, nuna area nruito insalubre. Tenho dificulclade de pass'ar por certos lug'ares somente por raz'árc do fedor exi*stente. algumas pessoa*s, rnul]reres tambérn, saemde marüá cedo para o trabalho para voltar a noite. tomar ba¡üo e ir dormir. Sábado e Domingo, quando náo trabalham fora, tém os af'¡ueres de ca.sa. Nesta situagño, várias sño as uuciatirras para sobreviver, envohrendo também as crianqas. Estas muitas vezes nño poclem estudar porque clevem ajudar ¡ro trabalho Existe a preocupagáo com a rioléncia: a bebe clera leva com facilidade a agreclir os outros com fhc:a. O pessoal náo gosla de falar, n1a-s se percebe que existe uma alnrosfera pesada. Dria-< sáo a-s raz6es principais para morar neste lugar. Primeiro o orgulho de ter luna ca-sa própria. Lembro a alegria de u¡ra mulh.er quando conseguiu entrar nirma casi¡ha de inadeira. um iurico quarlo 3x3. rnas era dela. O outro motivo é a reiativa proximid.ad-e com o centro citr cidade que oferece mais trabalho. A TV exisle eur todos os barraco*", o videoca-ssete r1er1os. Pode estar senrpre impecle a-s 1-i-eada. rna-s náo conversas. O relacionamento entre as pesso'¿s e as famÍlias é muito diversificado. Conro f'a1ei, as unióes f'a¡l iliares náo tém grancle estabilidarle. Há c¿sais e famjlias bem unidos, mas muitos homens e mulheres ca-sarrr e desca-sam com grande facüdarle. Aq famílias recebem os parentes que vém do i¡rterior ou de outro bairro. O relacionamento maior no bairro é com os parentes e com as fanríh'¿s do mesmo lugar clo interior. O pessoal, em geral, náo visita muito, Fica com um á¡nbito restrito de relacionamentos. Ngurnas farnília-* sño margindizadas, por questáo de l.ioléncia, cle droga etc. Há rruc:iativas bonitas de solidariedade" Dificilmenfe alguém passa fome. scmpre re cebe um prato de co¡rúda do viárlio. Os file¡-rnos viáilios cuidam das criargas pequenas quando as mács clevem sair. Oferecenr um lugar para dormir, até fechando com papeláo a p'arte de balro do a*ssoal-ho para abngar una fanrília recérn chegada, {iudarn em mutirño a construgáo de CASAS. Raulrundo, já velho e meio paralitico, náo foi mars ¡ecebido enr casa pela tamília que ele aii"rdou a criar. Ficou dormindo no assoalho da ponte. Outra família recolheu o pobre hornem. o abngou no seu quartuiho, até providenciar uma casirüra de madeira de um quarlo com a aiuda cle outros e da igreja. Essa nleslna farnj]ia náo the deixa faltar a comida. Dona Francisca já cle rclade e tubercolos'4 era espancada pelos fiIhos. Os vizi¡hos se interessaram para manclar errrbora os fillto-*, cüdar da saúde, dar comida e ref'azer o barraco meio trrodre. Para islo orgarrizaram dois bingos. É co*o diz o Evangelho:joio e trigo se mistwam. 3. ALGUI{S CASOS Dona fuIaria é a máe de dors presos. Já sáo rlu.1tos, casados e com filhoo^, EIes se envolve¡ain com droga. foram presos e condenados. Estáo cumprindo pena na penitenciária. A máe rtsita os filht-rs periodicamente. lerrando comida. Eia cqpta sua história de rnulher do interior, da r,'urcla para a cidarle, da relagáo dos filhos com os pontos de droga da Rua da Cachoelra. Ela respotrsabilrza a mulJrer de uni do"- dois por esse envolvimento. Conti:rua rezando para QUo orfilht:s saiam da cacleira e, sobretnclo, cleixem c1e labutar com droga. Ela tem uma granrle fé: está cerla que isso vai aconlecer. Dona F. marido sáo um casal nor¡o com duas fllhi¡-has, vivendo uma situaqáo relafivamenle boa. É o* casal que frequenla a igreja. Vém c1o interior. tend,o recebiclo uma boa educaEáo que conssrvarri. Eles convidam o padre para benzer a casa de alvenaria. Estárr preocri"pados.com os pesadelos da fllha de 4 anos, que vária*s vezes a noile acorda e chora. É o dernóruo? E alguém dos mortos que aparece? Na conversa lembraln que, anos alrÉr-s. o Casteimho. perto da ca-sa deles, era o lug'ar onde desovavam os mor[os por violéncia. Na con\¡ersa. falam ta:nbém de sua relagáo conl os próprios pais. eo S. e E. sáo urna ca*sal novo, por mim conhecido na ocasiáo do batizado da filha L de dois anos. P'arecem um casal bem relacionaclo. E1e t¡abalha nurrl posto de gasolin¿. Criavam dois gémeos abandonados pela máe, antes de ela rroltar e retomar seus filhos. Um dia r¡isttando, ougo da bñga entre os dois: a mulher encontrou o marido com outra e tentou esfaqueá-io. Outro dia é o contrário. A mulher náo quer sairer mais do marido o o ma¡rda e¡nbora. O martdo se vinga, denrurciando por roubo a mulh.er. Passei um dorningo inteiro tenta¡rdo ljberlar a mul]rer que fbi presa e espancada sem fragra:rte ou mandato judrcial. Deu para conhecer a corrupqfu d.a polícia. LTm advogado cpieria 500 reais para libertar a mulher. provavehrrente dividindo o dí¡heiro de acordo com o investigador. Penso que os dois nunca mais i¡áo viver juntos. Com mi¡ha maravilha. um dia voltar,-do para o bairro. vejo os dois "reconciliados" rm mesrlla casa. O marido dü que náo sabe onde ir e que quer deixar a droga e volt'ar a rrabalhar. Quurto poderá dwar? Como colnpreender esse vai e volta? C)