/2009 DNIT MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES NORMA DNIT ______- ES Pavimentação – Sub-base ou base de brita graduada simples - Especificação de serviço Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR Processo: 50607.001890/2009-62 DIRETORIA-GERAL DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000 Tel/fax: (21) 3545-4600 Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de / / . Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. Palavras-chave: Nº total de páginas Pavimentação, sub-base, base, brita graduada 10 Resumo 3 Definições.......................................................... 2 Este documento define a sistemática a ser empregada 4 Condições gerais ............................................... 3 na execução das camadas de sub-base e base do 5 Condições específicas....................................... 3 6 Condicionantes ambientais ............................... 5 7 Inspeção ............................................................ 5 8 Critérios de medição ......................................... 7 pavimento utilizando brita graduada simples. São também apresentados os requisitos concernentes a materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais, controle de qualidade, condições de conformidade e nãoconformidade e os critérios de medição dos serviços. Abstract This document presents procedures for sub-base and Anexo A (Informativo) Bibliografia ............................. 9 Índice geral .............................................................. 10 Prefácio base pavement layer construction, using simple crushed A presente Norma foi preparada pelo Instituto de stone. Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir It includes the requirements for the materials, the equipment, the execution, includes a sampling plan and essays, the environmental management, the quality control, the conditions for conformity and non-conformity and the criteria for the measurement of the performed como Sumário Prefácio ....................................................................... 1 1 Objetivo............................................................... 1 2 Referências normativas ...................................... 2 base, visando estabelecer a sistemática empregada na execução e controle da qualidade das camadas de sub-base e base, quando utilizada brita graduada simples. Está formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009 – PRO. 1 jobs. documento Objetivo Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática a ser empregada na execução das camadas de sub-base e base, quando empregada brita graduada simples. NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 2 2 l) Referências normativas m) b) - Agregados – n) o) DNIT 011/2004-PRO - Gestão de Rio de Janeiro: IPR, 2004. _____. DNER-ME 049/94 - Solos – Determinação “Índice de Suporte Califórnia” p) _____. DNIT 013/2004-PRO - Requisitos para a qualidade em obras rodoviárias – Procedimento. utilizando Rio de Janeiro: IPR, 2004. q) _____. DNIT 070 - PRO - Condicionantes _____. DNER-ME 052/94 - Solos e agregados ambientais das áreas de uso de obras – miúdos – Determinação da umidade com emprego Procedimento. Rio de Janeiro: IPR. 3 _____. DNER-ME 054/97 - Equivalente de areia. definições: _____. DNER-ME 080/94 - Solos – Análise _____. Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes 3.1 Sub-base Camada de pavimentação, complementar à DNER-ME 086/94 – Agregado base e com as mesmas funções desta, – executada sobre o subleito ou reforço do Determinação do índice de forma. Rio de Janeiro: subleito. IPR, 1994. _____. DNER-ME 088/94 - Solos – Determinação 3.2 Base da umidade pelo método expedito do álcool. Rio de Camada de pavimentação destinada a resistir Janeiro: IPR, 1994. aos esforços verticais oriundos dos veículos, distribuindo-os _____. DNER-ME 089/94 – Agregados – Avaliação à camada subleito ou reforço do subleito. ou de magnésio. Rio de Janeiro: IPR, 1994. _____. DNER-ME 092/94: Solos – Determinação da adequadamente subjacente, executada sobre a sub-base, da durabilidade pelo emprego de sulfato de sódio k) _____. qualidade em obras rodoviárias – Procedimento. IPR, 1994. j) de 1994. granulométrica por peneiramento. Rio de Janeiro: i) Nacional emprego de balão de borracha. Rio de Janeiro: IPR, Rio de Janeiro: IPR, 1997. h) Departamento DNIT - Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009. _____. DNER-ME 036/94 - Solos – Determinação do “speedy”. Rio de Janeiro: IPR, 1994. g) BRASIL. PRO - Elaboração e apresentação de normas do 1994. f) _____. DNER-PRO 277 - Metodologia para Infraestrutura de Transportes. DNIT 001/2009- amostras não trabalhadas. Rio de Janeiro: IPR, e) – massa Janeiro: IPR, 1998. do d) da Determinação da “abrasão Los Angeles”. Rio de da massa específica aparente “in situ”, com c) Agregados e Janeiro: IPR. BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de 035/98 - controle estatístico de obras e serviços. Rio de referido documento (incluindo emendas). DNER-ME 195/97 absorção IPR, 1997. aplicam-se somente as edições citadas. Para referências Rodagem. da específica de agragado graúdo. Rio de Janeiro: à aplicação desta norma. Para referências datadas, a) DNER-ME Determinação Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do _____. 3.3 Brita Graduada Simples massa específica aparente do solo “in situ”, com o Mistura em usina, de produtos de britagem de emprego do frasco de areia. Rio de Janeiro: IPR, rocha sã que, nas proporções adequadas, 1994. resulta no enquadramento em uma faixa _____. DNER-ME 129/94 - Solos – Compactação utilizando amostras Janeiro: IPR, 1994. não trabalhadas. Rio de granulométrica contínua que, corretamente compactada, resulta em um produto final com propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade. NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 3.4 3 a) Reforço do subleito Quando Camada em geral de 20 cm de espessura, estradas de terra ter baixa capacidade de suporte. • 4.1 de Curva de composição granulométrica contínua, satisfazendo a uma das faixas do Subleito quadro a seguir. teoricamente infinito que serve de fundação para um pavimento 4 ensaio indicadas a seguir: compactada, que se aplica no caso do subleito de Maciço ao mistura deve apresentar as características constituída de materiais granulares grosseiros, 3.5 submetida granulometria, conforme DNER-ME 080/94, a Condições gerais Malha da Faixas Granulométricas Peneira (% passante) Tolerâncias da faixa de ASTM Não deve ser permitida a execução dos serviços, projeto A B C D 2” 100 100 - - ±7 1” - 75-90 100 100 ±7 3/8” 30-65 40-75 50-85 60-100 ±7 N° 4 25-55 30-60 35-65 50-85 ±5 N° 10 15-40 20-45 25-50 40-70 ±5 N° 40 8-20 15-30 15-30 25-45 ±2 N° 200 2-8 5-15 5-15 10-25 ±2 objeto desta Norma, em dias de chuva. 4.2 É responsabilidade do executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. 5 Condições específicas 5.1 Material 5.1.1 Agregado a) • Os agregados utilizados, obtidos a partir da granulométrica de projeto, deve obedecer à britagem da rocha sã, devem constituir-se por tolerância indicada na tabela acima para fragmentos duros, limpos e duráveis, livres do cada peneira, respeitando, porém, os limites excesso de partículas lamelares ou alongadas, da faixa granulométrica adotada; macias ou de fácil desintegração, assim como quaisquer outras substâncias ou contaminações b) d) e) • A porcentagem do material que passa na prejudiciais; peneira n° 200 não deve ultrapassar 2/3 da O desgaste no ensaio de Abrasão Los Angeles, porcentagem que passa na peneira n° 40. conforme DNER-ME 035/98 deve ser menor ou c) A faixa de trabalho, definida a partir da curva b) Quando submetida aos ensaios da Norma igual a 50%; DNER-ME 129/94, na energia indicada no O equivalente de areia do agregado miúdo, projeto, adotando-se no mínimo a do Proctor conforme DNER-ME 54/97, deve ser maior ou Modificado, e da Norma DNER-ME 049/94, a igual a 55%; mistura deve apresentar Índice Suporte Califórnia – ISC ≥ 100% e Expansão ≤ 0,3%. O Índice de Forma, segundo DNER-ME 086/94, deve ser superior a 0,5 e porcentagem de 5.2 partículas lamelares menor ou igual a 10%; São indicados os seguintes tipos de equipamentos A perda no ensaio de durabilidade, conforme para a execução das camadas de sub-base e base de DNER-ME 089/94, em cinco ciclos, deve ser brita graduada simples: inferior a 20% com sulfato de sódio, e inferior a ▪ Vibroacabadora; 30% com sulfato de magnésio. 5.1.2 Mistura dos agregados – brita graduada simples O projeto da mistura dos agregados deve satisfazer aos seguintes requisitos: Equipamento ▪ Motoniveladora pesada, com escarificador; ▪ Carro tanque distribuidor de água; ▪ Vassoura mecânica; NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 4 ▪ Rolos compactadores tipo liso-vibratório e basculantes e em seguida transportada para a pneumático de pressão regulável; pista. Os caminhões devem ser dotados de lona, para evitar a perda de umidade da ▪ Caminhões basculantes; mistura durante o transporte. ▪ Pá-carregadeira; b) Não deve ser permitida a estocagem do ▪ Compactadores portáteis mecânicos; e material usinado. A produção da mistura na ▪ Central de mistura. usina deve ser adequada às extensões de 5.3 aplicação imediata na pista. Execução 5.3.1 Preparo da superfície – A superfície a receber a c) camada de sub-base ou base de brita graduada estiver molhada, incapaz de suportar sem se simples deve estar totalmente concluída, ser deformar a movimentação do equipamento. previamente limpa, mediante a utilização de vassoura mecânica, isenta de pó ou quaisquer b) 5.3.4 Espalhamento – A mistura deve ser espalhada outros agentes prejudiciais, além de ter recebido na aprovação prévia da Fiscalização. procedimentos: 5.3.2 Produção – A rocha sã, de pedreira previamente a) a) os seguintes A definição da espessura da mistura solta e classificada em frações a serem definidas em criteriosa função da faixa granulométrica prevista para a previamente mistura, devendo ser obedecidos os seguintes compactação, essa espessura deve permitir requisitos e procedimentos operacionais: a obtenção da espessura definida no projeto; Nas usinas utilizadas para produção da mistura, b) de panos experimentais, executados. Após a A distribuição da mistura deve ser feita os silos, em número mínimo de três, devem ter obrigatoriamente com vibroacabadora, capaz capacidade total de, no mínimo, três vezes a de distribuí-la em espessura uniforme, sem capacidade do misturador. Os silos devem ter produzir segregação, e de forma a evitar dispositivos que os abriguem da chuva; conformação adicional da camada. Caso, no entanto, isto seja necessário, admite-se a A usina deve ser calibrada racionalmente, de conformação As frações obtidas, acumuladas nos silos da acrescentando-se a quantidade de c) água espessura superior a 20 cm, a mesma deve ser subdividida em duas camadas para efeito de operações construtivas subsequentes. Deve ser deve Não é permitida a mistura prévia dos materiais no os limites 5.3.3 Transporte – No transporte da mistura devem ser observados os seguintes procedimentos: ser executada obedecendo-se aos seguintes procedimentos: abastecimento dos silos. na respeitando-se 5.3.5 Compactação - A compactação do material a interrupção da produção; diretamente execução, mínimo e máximo indicados. previsto o eficiente abastecimento, a fim de evitar produzida A espessura da camada individual acabada Quando se desejar executar camada de destinado a suprir as perdas verificadas nas mistura da deve situar-se no intervalo de 10 a 20 cm. à respectiva umidade ótima, mais o acréscimo A atuação motoniveladora exclusivamente por ação de necessária à condução da mistura de agregados descarregada pela corte, previamente ao início da compactação; usina, devem ser misturadas no misturador, e a) observando-se deve ser obtida a partir da observação especificadas para a mistura; d) pista aprovada nos ensaios indicados, deve ser britada forma a assegurar a obtenção das características c) Não deve ser permitido o transporte da mistura para a pista quando a camada subjacente a) A variação do teor de umidade admitida para o material, para início da compactação, é de ±1,0% em relação à umidade ótima de usina deve sobre caminhões ser compactação. A determinação da umidade deve ser feita pelo método DNER-ME NORMA DNIT xxx/xxxx–xx b) 5 052/94, para cada 100 m de pista. Não deve ser do permitida a correção de umidade na pista. Caso imediatamente após a sua liberação pelos sejam ultrapassadas as tolerâncias indicadas o controles de execução, de forma que a material deve ser substituído. camada já liberada não fique exposta à ação experimentais, diferentes de com execução, na operacional de utilização dos equipamentos, de modo a definir os procedimentos a serem obedecidos nos serviços de compactação. Deve-se estabelecer o número de passadas necessárias dos equipamentos de compactação para se atingir especificado. o grau Deve ser de compactação realizada nova determinação, sempre que houver variação no material ou alteração do equipamento empregado. ser imprimada qualidade. formas sequência devendo de intempéries que possam prejudicar sua Na fase inicial da obra devem ser executados segmentos tráfego, 6 Condicionantes ambientais Objetivando a preservação ambiental, devem ser devidamente observadas e adotadas as soluções e os respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema ambiental, definidos e/ou instituídos no instrumental técnico-normativo pertinente vigente no DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e na documentação técnica vinculada à execução do empreendimento, documentação esta que compreende o Projeto de Engenharia, os Programas Ambientais pertinentes do Plano Básico Ambiental, A compactação deve evoluir longitudinalmente, assim como as recomendações e exigências dos iniciando-se pelos bordos. Nos trechos em órgãos ambientais. tangente, a compactação deve prosseguir dos 7 Inspeções equidistantes da linha base (eixo). Os percursos 7.1 Controle dos insumos ou passadas do equipamento utilizado devem Os materiais utilizados na execução da sub-base ou distar entre si de forma que cada percurso cubra base devem ser rotineiramente examinados mediante metade da faixa coberta no percurso anterior. a execução dos seguintes procedimentos: dois bordos para o centro, em percursos Nos trechos em curva, havendo superelevação, a compactação deve progredir do bordo mais baixo para o mais alto, com percursos análogos aos descritos para os trechos em tangente. 7.1.1 Ensaios de granulometria e de equivalente de areia do material espalhado na pista pelos métodos DNER-ME 080/94, em 054/94 e locais DNER-ME determinados Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub- aleatoriamente. base ou base em construção, a compactação amostra por camada, para cada 300 m de pista deve ser executada transversalmente à linha ou por jornada diária de 8 horas de trabalho. A base, o eixo. Nas partes inacessíveis aos rolos frequência destes ensaios pode ser reduzida compactadores, assim como nas partes em que para uma amostra por segmento de 1000 m de seu uso não for desejável, tais como cabeceiras extensão, no caso do emprego de materiais de pontes, a compactação deve ser executada homogêneos, a critério da Fiscalização. Na com usina de solos deve ser coletado o mesmo rolos vibratórios portáteis ou sapos mecânicos. Deve ser coletada uma número de amostras, na saída do misturador. 5.3.6 Acabamento - O acabamento deve ser executado 7.1.2 Ensaios de compactação pelo método DNER- pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos ME 129/94, com energia indicada no projeto, de pneus e liso-vibratório. A motoniveladora deve adotando-se atuar, quando necessário, exclusivamente em Modificado, com material coletado na pista em operação de corte, sendo vetada a correção de locais definidos aleatoriamente. Deve ser depressões por adição de material. coletada uma amostra por camada, para cada no mínimo a do Proctor 5.3.7 Abertura ao tráfego – A sub-base ou base de brita 300 m de pista ou por jornada diária de graduada simples não deve ser submetida à ação trabalho. A frequência destes ensaios pode ser reduzida para uma amostra por segmento de NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 6 1000 m de extensão, no caso do emprego de DNER-ME materiais homogêneos, a critério da Fiscalização. aleatoriamente. Na usina de solos, deve ser coletado o mesmo limitada, com área de no máximo 4.000 m2, número de amostras, na saída do misturador. devem ser feitas, pelo menos, 5 determinações em Para locais pistas definidos de extensão por camada para o cálculo do grau de 7.1.3 A energia de compactação de projeto pode ser compactação - GC. alterada quanto ao número de golpes, de modo a se atingir o máximo da densificação, determinada 7.2.3 Os cálculos de grau de compactação devem em trechos experimentais, em condições reais de ser realizados utilizando-se os valores da trabalho no campo. massa massa aleatoriamente. Deve ser coletada uma amostra (D frequência destes ensaios pode ser reduzida para D= 7.1.5 A frequência indicada para a execução de ensaios é a mínima aceitável, devendo ser compatibilizada com o Plano de Amostragem (vide subseção 7.4). 7.1.6 O número mínimo de ensaios ou determinações por camada e por segmento (área inferior a 4000 m²) é de 5. (P f extensão no caso do emprego de materiais amostras, na saída do misturador. aparente seca máxima conforme a seguinte fórmula: diária de trabalho. A de solos, deve ser coletado o mesmo número de específica obtida no laboratório, deve ser feita a correção por camada, para cada 300 m de pista, ou por homogêneos, a critério da Fiscalização. Na usina máxima diâmetro superior a ¾”, para determinação da o material coletado na pista, em locais definidos uma amostra por segmento de 1000 m de seca vistas à consideração das partículas com energia de compactação indicada no projeto para jornada aparente aparente seca “in situ” obtida na pista. Com expansão pelo método DNER-ME 049/94, na camada por específica obtida no laboratório e da massa específica 7.1.4 Ensaios de Índice Suporte California - ISC e 7.2 036/94, f x Dg ) x Dg ) + (Pg x D f ) Onde: D – densidade aparente da amostra total (seca); Df – densidade aparente da amostra fina seca com material de diâmetro menor que ¾ “; Dg – densidade real dos grãos da amostra com diâmetro maior que ¾”, determinada segundo o método DNER-ME 195/97; Pf – porcentagem da amostra total de material com Controle da execução O controle da execução (produção) da sub-base ou base diâmetro menor que ¾”; deve ser exercido através de coleta de amostras, Pg - porcentagem da amostra total de material com ensaios e determinações feitos de maneira aleatória, de diâmetro maior que ¾”. acordo com o Plano de Amostragem (vide subseção 7.4). Devem ser efetuadas as seguintes determinações e Não ensaios: compactação inferiores a 100 % em relação à massa 7.2.1 Ensaio de umidade higroscópica do material, específica imediatamente antes da compactação, por camada, para cada 100m de pista a ser compactada, em locais aleatórios (métodos DNER-ME 052/94 ou DNER-ME 088/94). A tolerância admitida para a umidade higroscópica é de ± 1,0% em relação à umidade ótima. 7.2.2 Ensaio de massa específica aparente seca “in situ” para cada 100 m de pista, por camada, determinada pelos métodos DNER-ME 092/94 ou devem ser aceitos aparente valores seca máxima de grau obtida de no laboratório. 7.3 Verificação do produto A verificação final da qualidade das camadas de subbase ou base (produto) deve ser efetuada através das determinações a seguir estabelecidas para o controle geométrico, executadas de acordo com o Plano de Amostragem (vide subseção aprovado pela Fiscalização. 7.4) previamente NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 7 Após a execução da sub-base ou base, devem ser k - coeficiente tabelado em função do número procedidos a relocação e o nivelamento do eixo e de determinações. bordos, permitidas as seguintes tolerâncias: n - número de determinações. a) ± 10 cm, quanto à largura da plataforma; b) Quando especificado um valor máximo a ser b) até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, atingido, devem ser verificadas as seguintes não se tolerando falta; condições: c) ± 10%, quanto à espessura de projeto da camada. X+ 7.4 conformidade; O Plano de Amostragem – Controle Tecnológico número e a frequência de determinações X+ correspondentes aos diversos ensaios para o controle tecnológico dos insumos, da execução e do produto devem ser estabelecidos segundo um Plano de c) de conformidade e ≤ valor máximo especificado ⇒ Quando especificada uma faixa de valores mínimos e máximos, devem ser verificadas as seguintes condições: acordo com os preceitos da Norma DNER-PRO 277/97. Condições ks Conformidade. Amostragem aprovado pela Fiscalização, elaborado de 7.5 ks > valor máximo especificado ⇒ Não- X - ks < valor mínimo especificado ou X + ks > não- valor máximo de projeto ⇒ Não - conformidade; conformidade X - aos insumos, à execução e ao produto, realizados de ou X + ks ≤ valor máximo de projeto ⇒ acordo com o Plano de Amostragem citado em 7.4, Conformidade. Todos os ensaios de controle e determinações relativos devem cumprir as Condições Gerais e Específicas das ≥ valor mínimo especificado Os resultados do controle estatístico devem ser seções 4 e 5 desta Norma, e estar de acordo com os registrados seguintes critérios: a) ks em relatórios periódicos de acompanhamento, de acordo com a Norma Quando especificado um valor mínimo a ser DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece que atingido, devem ser sejam tomadas providências para tratamento verificadas as seguintes condições: X- das “Não-Conformidades” dos Insumos, da Execução e do Produto. ks < valor mínimo especificado ⇒ Não- Os serviços só devem ser aceitos se atenderem conformidade; às prescrições desta Norma. X- ks ≥ valor mínimo especificado ⇒ Todo detalhe incorreto ou mal executado deve Conformidade. ser corrigido, complementado ou refeito. Qualquer serviço só deve ser aceito se as Sendo: X = correções ∑( X i − X) em contrário deve ser rejeitado. Critérios de medição 2 n −1 Onde: Xi - valores individuais. X- colocarem-no conformidade com o disposto nesta Norma; caso ∑ Xi n 8. s= executadas média da amostra. s - desvio padrão da amostra. Os serviços aceitos devem ser medidos de acordo com os critérios seguintes: 8.1 A sub-base ou base deve ser medida em metros cúbicos de material espalhado e compactado na pista, conforme seção transversal de projeto, incluindo mão de obra, materiais, equipamentos e encargos, além das operações de limpeza e expurgo de ocorrências de materiais, escavação, transporte, espalhamento, NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 8 mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, 8.3 Não devem ser considerados quantitativos de compactação e acabamento na pista. serviço superiores aos indicados no projeto. 8.2 No cálculo dos valores dos volumes devem ser consideradas as larguras e espessuras médias obtidas no controle geométrico. ___________________/Anexo A NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 9 Anexo A (Informativo) Bibliografia a) BRASIL. Departamento Nacional de b) _______. Manual de restauração de Infraestrutura de Transportes. Manual de pavimentos asfálticos. Rio de Janeiro: IPR, pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro: IPR, 2006. (IPR. Publ., 720). 2006. (IPR., Publ. 719). _________________/Índice geral NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 10 Índice geral Abertura ao tráfego 5.3.7 Abstract 5 Execução 1 Índice geral 5.3 4 10 Acabamento 5.3.6 5 Inspeções 7 5 Agregado 5.1.1 3 Material 5.1 3 9 Mistura dos agregados – Anexo A (Informativo) Base 3.2 2 Brita graduada simples 5.1.2 3 Brita graduada simples 3.3 2 Objetivo 1 1 Compactação 5.3.5 4 Plano de amostragem – 5 Controle tecnológico 7.4 7 Preparo da superfície 5.3.1 4 Condicionantes ambientais 6 Condições de conformidade e não-conformidade 7.5 7 Produção 5.3.2 4 Condições específicas 5 3 Referências normativas 2 2 Condições gerais 4 3 Reforço do subleito 3.4 3 Controle da execução 7.2 6 Resumo Controle dos insumos 7.1 5 Sub-base 3.1 2 Critérios de medição 8 7 Subleito 3.5 3 Definições 3 2 Sumário Equipamento 5.2 3 Transporte 5.3.3 4 Espalhamento 5.3.4 4 Verificação do produto 7.3 6 _________________ 1 1