naciona L
Programa Iniciativas de Saude Publica
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EEA Grants PT 06
Noruega, Islândia e Liechtenstein apoiam
26 projectos de investigação nacionais
o “Programa
Iniciativas de SaUde PUblica EEA Grants
PT 06”, urn mecanismo financeiro do Espaço EconOrni
co Europeu 2009/2014 que tern corno paises doadores
a Noruega, Islandia e Liechtenstein, vai financiar projec
tos na area da investigaço em 16 Estados-membros
da Uniào Europeia. Em Portugal, forarn seleccionados
26 projectos em quatro areas consideradas prioritérias
nutriçäo, saüde mental, doenças transmissiveis e sis
que vão receber cerca de 12
temas de informação
milhbes de euros. Este programa visa reduzir as desi
gualdades no acesso a saüde por parte dos cidadãos e
reforçar as relaçOes bilaterais entre as instituiçOes dos
vários paises. A Adrninistraçào Central do 5isterna de
Saüde (ACSS), enquanto Operador do Prograrna, esté
incumbida do seu acornpanhamento e monitorização
em territOrio nacional.
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Entre Os projectos financiados estã o trabalho de in
vestigação intitulado HEPeCONTROL Epidemiologia,
segurança e controlo do virus da hepatite E, desenvol
vido na Faculdade de Farrnécia da Universidade do Por
to, sob a coordenação da professora Maria Sào José
Garcia Alexandre, que tem como objectivo o estudo da
sero-prevaléncia de anticorpos séricos contra o virus da
hepatite E na populacào portuguesa e em especial nos
trabalhadores de matadouros, bern como a avaliaçèo
do risco de infecçäo silenciosa pelo virus da hepatite
E nos dadores de sangue ern Portugal e a avaliação
da segurança dos produtos farmacéuticos derivados
de suinos para utilização no hornern. Este projecto foi
financiado em mais de 1 50 rnil euros e contará corn as
parcerias corn o Instituto Politécnico de Viseu (IP\fl e a
Norwegian University of Life Sciences (NMBU).
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Novo Programa de investigaçao CientIfica em Esclerose Lateral Amiotróflca
Investigação da FFUL distinguida pela
Santa Casa da Misericôrdia
A Santa Casa da MisericOrdia de Lisboa (SCML) premiou
o projecto de investigaçào liderado pela professora e in
vestigadora da Faculdade de Farrnácia da Universidade
de Lisboa (FFUL), Dora Brites, intitulado “Explorando o
irnpacto de microvesiculas derivadas de astrócitos na
degeneraçào dos néurOnios motores e corno veiculos
de libertaçäo de moleculas neuroprotetoras na Escle
rose Lateral Amiotrófica (ELA)”. Este trabaiho procura
identificar e caracterizar os factores que levam a toxici
dade celular e a consequente morte das cElulas neuro
motoras, visando não so a capacidade de deteccao pre
coce da ELA, antes dos prOprios sintornas aparecerem,
corno tambérn a possibilidade de abrir novas e melhores
oportunidades de tratarnento, nomeadamente rnas não
exclusivarnente, através do eficaz transplante celular.
“Para quem está doente, este projecto pode ser uma luz
ao fundo do tOnel, pelo rnenos para quern estA num es
tágio inicial da doença”, disse a investigadora sublinhan
do que ainda no se conhecern as causas da doenca.
A equipa de investigadores, nacionais e estrangeiros,
tem corno alvo deste trabaiho os astrOcitos, urn conjun
(76fl
to de células que se revelarn muito tOxicas para os new
rOnios nesta doença. C trabalho passa por conseguir
cornpreender rnelhor que tipo de substáncias libertam.
“Para comprovar a eficácia da manipulaçao, vamos usar
células dos prOprios doentes, que säo coihidas da pele,
serão modificadas ate chegar as celulas neurais e va
mos fazer culturas corn essas celulas (...) para ver se
conseguimos travar ou prevenir a progressão da doen
ca”1 adiantou Dora Brites, citada pela Lusa.
Este projecto de investigaçâo ganhou a prirneira ediçào
do Programa de lnvestiqaçäo Cientifica em Esclerose
Lateral AmiotrOfica, desenvolvido pela Unidade de In
vestigação e Desenvolvimento do Departarnento da
Qualidade e lnovaçäo da SCML, que tern como objecti
vo a prornoção e dinarnizaçèo da investigaçào cientifica
bésica ou clinica, por forma a incentivar contribuiçOes
significativas no ãrnbito da ELA, possibilitando novas
estratégias na prevençào, tratarnento e restabeleci
mento das funçoes neurolOgicas. C prérnio da SCML
tern um valor pecuniario de 50 mil euros anuais, poden
do o apoio ser protongado ate quatro anos.
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Investigação da FFUL distinguida pela Santa Casa da Misericórdia