Comunicado de Imprensa
:
2012: um ano de mudanças num ambiente macroeconómico adverso
Resultado líquido cresce 6% e supera os 360
milhões de euros
Principais destaques
↑ Vendas Líquidas crescem 10,5% e atingem os 10,9 mil milhões de euros
↑ Cash Flow Operacional (EBITDA) aumenta 6% para 765 milhões de euros (Biedronka
representa 72% do EBITDA do Grupo)
↑ Resultado Líquido cresce 6% para os 360,4 milhões de euros, elevando o resultado por
acção para 0,57 euros
↑ Dívida Líquida cifra-se em 359 milhões de euros, com gearing de 24%, após o pagamento
do dividendo extraordinário no valor de 150 milhões de euros
↑ Capex ascende a 466,5 milhões de euros
↑ Investimento na Biedronka corresponde a 85% do programa total de investimento do
Grupo
↑ Investimento em Portugal de 55 milhões de euros
↑ Preparação para abertura das primeiras lojas e Centro de Distribuição na Colômbia em
Março de 2013
↑ Todos os formatos e insígnias de Distribuição Alimentar do Grupo crescem acima dos
respectivos segmentos, reforçando as suas quotas de mercado
↑ Mais de 11 milhões de euros de apoios directos às comunidades envolventes
↑ Proposta de distribuição de dividendo bruto de 0,295 euros por acção (+ 7,3% que no ano
anterior)
Comunicado de Imprensa
27 de Fevereiro 2013
Lisboa, 27 de Fevereiro de 2013 —2012 foi um ano de sólidos resultados para o Grupo,
conseguidos num contexto adverso, de forte queda de consumo em Portugal e de abrandamento do
crescimento na Polónia. As várias áreas de negócio registaram desempenhos relativos muito
positivos, especialmente tendo em conta a exigência colocada pela envolvente macroeconómica ao
longo do ano.
Foi, também, um ano de mudanças quer na Polónia, quer em Portugal. A antecipação, pela equipa
da Biedronka, das necessidades e expectativas dos seus consumidores e a rápida resposta do Pingo
Doce perante uma nova realidade de mercado, confirmaram a capacidade das Companhias de
Retalho Alimentar do Grupo para fazerem, de forma ágil e assertiva, os ajustamentos e mudanças
necessários à defesa das vendas e das suas posições de mercado.
Em termos consolidados, as vendas do Grupo aumentaram 10,5%, atingindo os 10.875,9 milhões de
euros e um crescimento Like-for-Like (LfL) de 3,5%.
O crescimento das vendas deve-se não só à execução de um exigente plano de expansão, mas
também aos desempenhos LfL das Companhias, acima dos respectivos mercados.
O EBITDA consolidado atingiu os 764,6 milhões de euros, um aumento de 6%. A margem EBITDA
cifrou-se em 7% das vendas e o resultado líquido atribuível a Jerónimo Martins cresceu 5,9% para os
360,4 milhões de euros.
A dívida líquida fixou-se nos 359,2 milhões de euros, com um gearing de 23,9%, já após o
pagamento do dividendo extraordinário no valor de 150,2 milhões de euros.
Para Pedro Soares dos Santos, Administrador-Delegado do Grupo, “Os resultados que obtivemos
em 2012 revelam a nossa capacidade de responder com agilidade às mudanças no ambiente
competitivo e às alterações de comportamento dos consumidores.
Na Polónia, conseguimos reforçar a distância em relação à concorrência e aumentar a quota de
mercado, num ano em que concluímos com êxito um ambicioso plano de expansão e um programa
de conversão de mais de 1.700 lojas para um novo layout, focado na valorização dos perecíveis.
Em Portugal, onde se vive um ambiente macroeconómico muito mais difícil, as nossas Companhias
registaram crescimentos de vendas acima dos respectivos sectores e aumentaram as suas quotas
de mercado. No caso do Pingo Doce, realizámos um investimento no reforço da sua posição
competitiva no mercado e ajustámos a política comercial da Companhia a um contexto de
sensibilidade muito aumentada dos consumidores ao preço e às oportunidades de poupança”.
Com a maior contribuição a vir da Polónia, o Grupo mantém a sua forte capacidade de geração de
cash-flow, que descontado o investimento, foi de 195,7 milhões de euros.
Comunicado de Imprensa
27 de Fevereiro 2013
No acumulado do ano, o investimento ascendeu aos 466,5 milhões de euros, dos quais a Biedronka
beneficiou de 85%. Sendo a principal fonte de crescimento e de rentabilidade do Grupo, a nossa
cadeia polaca mantém-se como a principal prioridade estratégica em matéria de investimento. Em
termos de alocação do investimento, a expansão absorveu a maior parte (cerca de 53%) deste valor.
No âmbito da sua Política de Apoio às Comunidades Envolventes, em 2012, o Grupo canalizou cerca
de 11 milhões de euros para o auxílio a mais de quatro centenas de instituições de solidariedade
social, sobretudo na forma de doações de géneros alimentares, contabilizadas a preço de custo. Em
virtude da severidade da situação socioeconómica portuguesa, cerca de 90% daquele valor teve
como destino Portugal.
A nível interno, e atendendo às circunstâncias fortemente recessivas e que têm gerado situações de
verdadeira emergência social, o Grupo criou, em Setembro de 2011, um Fundo extraordinário de
apoio aos seus colaboradores. No âmbito deste Fundo, e desde o arranque do projecto, foram
apoiados, no montante total de 2,5 milhões de euros, 2.100 colaboradores e suas famílias. Este
apoio distribui-se sob várias formas de auxílio: 43% para acompanhamento financeiro, jurídico e
educativo; 35% para apoio alimentar e 21% para cuidados médicos.
Prosseguindo a sua política de melhoria contínua das condições de remuneração dos seus
colaboradores ao nível das operações, o salário mínimo em todas as Companhias de Distribuição
Alimentar do Grupo foi aumentado em média, num intervalo entre os 2% e os 3,9% em 2012.
↑Vendas cifram-se em 6,7 mil milhões de euros o que representa um crescimento de 17,9%
em moeda local e de 6,4% em LfL.
↑EBITDA aumenta 22,2% em zloty, significativamente acima do crescimento das vendas
↑Companhia representa cerca de 62% das vendas e 72% do EBITDA do Grupo
↑Abertura de 263 novas lojas
↑Inauguração de dois novos Centros de Distribuição
↑ Mais de 1.700 lojas convertidas para o novo layout (Fresh focus)
↑Mais de 90% dos produtos alimentares são comprados a fornecedores polacos
↑ Marca Própria representa 54,2% das vendas
Comunicado de Imprensa
27 de Fevereiro 2013
No âmbito do reforço da sua posição competitiva, a Biedronka identificou os produtos frescos como
uma área estratégica de investimento, pelas alterações que se têm verificado nos hábitos de
consumo dos polacos e que se prevê que se intensifiquem.
Assim, em 2012, já com a logística e a cadeia de abastecimento preparadas, a Biedronka
implementou em mais de 1.700 lojas, nos primeiros nove meses do ano, o novo layout, que coloca
os produtos frescos na entrada da loja. Tratou-se de um projecto de grande dimensão que
representou uma média de mais de seis conversões por dia. Como resultado, o peso dos produtos
Perecíveis nas vendas atingiu os 16,3% (14,8% em 2011). Também a contribuir positivamente para
o crescimento destas categorias esteve o reforço da presença da Biedronka nas grandes cidades,
onde se registam bons níveis de crescimento e um maior peso de produtos frescos no cabaz médio
de compras.
O ambiente socioeconómico mais exigente que se verificou no ano não impediu a Biedronka de
concretizar a ambição de crescer acima do mercado e de reforçar a sua posição de liderança,
atingindo um volume de vendas correspondente a 6,7 mil milhões de euros, que representa um
crescimento de 17,9% em zlotys. Em termos de LfL, o crescimento acumulado do ano foi de 6,4%.
O notável desempenho registado ao nível das vendas ficou também a dever-se ao rigoroso
cumprimento do plano de expansão definido, que se traduziu na abertura de 263 novas lojas e de
dois novos Centros de Distribuição. A área total de venda da cadeia aumentou, assim, em 16,9%.
O EBITDA gerado pela Biedronka cresceu, neste período, 22,2% em zlotys (+20,5% em euros), com
um aumento da margem EBITDA de 30 pontos base para os 8,2% das vendas. O aumento da
margem deve-se aos efeitos de escala resultantes da dimensão crescente da cadeia e ao forte
controlo dos custos operacionais.
Mais de 93% dos produtos alimentares são comprados a fornecedores polacos, entre estes, o leite,
os produtos lácteos e os artigos de Padaria ascendem aos 100%, se considerarmos apenas o
universo de produtos de Marca Própria este valor ascende aos 98%. De salientar que a Biedronka
tem vindo consistentemente a aumentar as suas compras a Portugal, nomeadamente de vinhos
queijos, tostas, fruta & vegetais e azeite, contando hoje já com um pouco mais de 50 fornecedores
portugueses na sua cadeia de abastecimento.
Liderando destacadamente o mercado do Retalho Alimentar na Polónia, a Biedronka conta
actualmente com um universo de colaboradores que já ultrapassou os 40 mil para servir os cerca de
3 milhões de consumidores que visitam diariamente as suas mais de 2.100 lojas, presentes em
aproximadamente 800 cidades e localidades polacas. Com 17 anos de actividade, a Biedronka
conquistou claramente o reconhecimento e a preferência dos consumidores polacos: 93%
reconhecem a marca (fonte GFK), 73% declaram comprar habitualmente nas lojas da cadeia (fonte
PRM) e 42% dos polacos assumem que têm a Biedronka como a sua loja principal (fonte PRM).
Comunicado de Imprensa
27 de Fevereiro 2013
↑Vendas aumentam 2,4%, permitindo reforço de quota de mercado
↑ Número de visitas às lojas diminui mas ticket médio aumenta
↑ Peso da Marca Própria nas vendas sobe para os 42%
↑Maio marca início de nova estratégia comercial, com aposta em promoções fortes
↑ Pingo Doce representa 28,2% das vendas do Grupo
↑ 3 aberturas e 4 remodelações no ano
↑ 80% das compras totais são feitas a fornecedores locais
↑Projectos especiais em parceria com produtores nacionais para reduzir importações
Em 2012, assistimos a um agravamento da condições sócioeconómicas em Portugal, verificando-se
um expressivo aumento da sensibilidade dos consumidores ao factor preço e uma clara opção pela
compra de produtos mais baratos dentro da categoria.
Com um começo de ano mais exigente do que o esperado, o Pingo Doce ajustou rapidamente a sua
estratégia e, em Maio, iniciou uma forte e diferenciadora actividade promocional investindo na oferta
de oportunidades de poupança real e imediata, a somar à sua política de preços baixos.
O início destas campanhas foi marcado por uma acção totalmente focada no consumidor (desconto
de 50% em todos os produtos por um dia) em que as vendas nesse dia foram equivalentes às
registadas em média durante uma semana no Pingo Doce. Esta campanha teve uma forte adesão
por parte dos consumidores e foi fundamental no reforço da percepção de preço da marca.
No ano, as vendas do Pingo Doce cresceram 2,4% para os 3.063 milhões de euros, num mercado
que caiu 1,6%. No LfL acumulado, a Companhia teve um desempenho resiliente, registando uma
descida de apenas 0,6%.
Em resultado da decisão estratégica de investir na consolidação da posição competitiva da
Companhia e no reforço da sua quota de mercado, o EBITDA reduziu para 171,2 milhões de euros,
tendo a respectiva margem retrocedido 100 pontos base, em 2012, para os 5,6%.
A penetração da Marca Própria no total das vendas aumentou de 40,7%, em 2011, para 42%,
reflectindo a confiança dos consumidores relativamente à qualidade dos produtos e a
competitividade dos preços.
Comunicado de Imprensa
27 de Fevereiro 2013
Continuando a aprofundar o seu compromisso com a produção nacional, o Pingo Doce decidiu
implementar, a partir de Maio de 2012, uma iniciativa de apoio aos produtores nacionais de frescos
que consiste na antecipação, sem custos financeiros e para uma média de 10 dias, do prazo de
pagamento a micro e pequenos e médios fornecedores do sector primário. Esta medida, que tem
um carácter extraordinário, permitirá contribuir para a estabilidade da cadeia de abastecimento às
lojas e para a própria sustentação do sector primário no País.
O Pingo Doce tem a prática de privilegiar a compra de proximidade e procura activamente o
desenvolvimento de parcerias duradouras com os produtores locais. Apesar de 20% das suas
compras totais serem feitas fora do País, o Pingo Doce comprou, em 2012, por exemplo, mais de
90% dos legumes frescos a produtores nacionais, assim como 97% dos produtos de 4ª Gama
(legumes já lavados e cortados para saladas e sopas), 90% dos hortícolas de conservação (batatas,
alhos, cebolas) ou mais de 75% da fruta fresca.
Na área das carnes, o Pingo Doce conta com mais de 400 fornecedores nacionais que representam
centenas de pequenos produtores. No que diz respeito à carne de pequenos animais (como o
coelho), de aves, de vitela, de ovino e de caprino, entre os 90% e os 100% são de origem nacional.
Mesmo em categorias como o peixe fresco, por exemplo, em que é conhecida a insuficiência
estrutural da produção nacional para satisfazer as necessidades dos consumidores portugueses,
mais de 40% das compras são feitas em Portugal, tendo o Pingo Doce celebrado contratos com
cerca de 60 embarcações nacionais que pescam na costa portuguesa para as suas lojas.
Na padaria, cerca de 95% dos produtos que comercializamos são de fornecedores locais. Na área
de mercearia, por exemplo, todo o azeite de Marca Própria à venda nas lojas Pingo Doce é 100%
português, o mesmo se passando com o arroz carolino e com a sardinha em lata.
Com o objectivo de reduzir a necessidade de importação de alguns produtos, a Companhia tem
vindo a desenvolver projectos com produtores nacionais ao nível dos Perecíveis e, no ano em
análise, merecem especial destaque os projectos do Novilho Biológico, da Carne Aberdeen Angus
e o do Perú Bronze.
Em 2012, apesar de ter reduzido substancialmente o seu investimento em publicidade para criar
oportunidades de poupança reais e imediatas para os seus consumidores, com base numa análise
do serviço Social Media Explorer do Grupo Marktest, o Pingo Doce foi, na categoria de grandes
superfícies, a insígnia mais comentada online pelos portugueses e o terceiro assunto mais
pesquisado no google, durante o ano. São indicadores que traduzem sobretudo a forte presença da
Marca na vida dos portugueses e o seu elevado índice de notoriedade.
Comunicado de Imprensa
27 de Fevereiro 2013
↑ Companhia celebra 40 anos
↑ Vendas em linha (-0,9% em LfL)
↑ Recheio representa cerca de 7,3% das vendas do Grupo
↑Ano marcado pela conquista de novos clientes, a contrabalançar a queda do ticket médio
↑ EBITDA mantém-se estável nos 6,3%
No ano em que celebrou 40 anos de actividade, o Recheio deu provas de grande resiliência perante
uma acentuada quebra do índice de confiança dos consumidores portugueses e a diminuição do seu
poder de compra.
Em contraciclo com a queda do segmento grossista (-5,8% no Retalho Tradicional e -10,5% no canal
HoReCa, segundo dados da Nielsen), as vendas do Recheio ficaram praticamente em linha com o
ano anterior, sendo o LfL de -0,9%. Por ter uma estrutura de custos muito disciplinada, a margem
EBITDA da Companhia não sofreu alteração, mantendo-se nos 6,3%. Ainda assim, dada a sua forte
posição competitiva, o Recheio conseguiu aumentar a sua base de clientes, contrariando o declínio
do valor da compra média.
A proposta de valor do Recheio centra-se na oferta de produtos alimentares com um serviço de
qualidade a preços muito competitivos. A construção diária de uma relação de confiança duradoura
com os seus clientes é, também, uma das características diferenciadoras da Companhia e uma
razão adicional para o seu bom desempenho relativo.
A Marca Própria e os Perecíveis (sobretudo a carne e o peixe) continuam a ser os pilares
estratégicos da Companhia e foram as categorias que tiveram melhor desempenho. No ano, o peso
da Marca Própria nas vendas foi de 20,4%, um crescimento de cerca de 3 pontos percentuais em
relação a 2011. A contribuir para este aumento esteve o lançamento de 62 novas referências de
produtos Amanhecer, uma gama que totaliza agora 242 SKUs.
O projecto Amanhecer, lançado em 2011, que consiste num acordo de cooperação comercial entre
o Recheio e proprietários de lojas alimentares de pequena e média dimensão, abriu mais nove lojas
em 2012, terminando o ano com um total de 26 pontos de venda.
Comunicado de Imprensa
27 de Fevereiro 2013
Indústria
Na área da Indústria, as vendas mantiveram-se em linha com o ano anterior, tendo-se conseguido,
mesmo numa envolvente muito exigente, um aumento de cerca de 90 pontos base no mercado InHome e de cerca de 30 pontos base no mercado de Out-of-Home.
O reposicionamento de preço em algumas categorias, conjuntamente com o investimento em
marketing em categorias-chave do portefólio, levou a uma redução da margem EBITDA de 160
pontos base, cifrando-se em 10,9% das vendas.
Serviços de Marketing, Representação e Restauração
Nesta área do Grupo, as difíceis condições de mercado levaram a um decréscimo das vendas de
2,1%, no ano.
Nova operação: Colômbia
2012 foi um ano de preparação para o arranque da operação na Colômbia, quer ao nível do desenho
do modelo de negócio e da definição do formato de loja, quer ao nível do desenvolvimento da Marca,
da construção das infra-estruturas logísticas e do estabelecimento de relações com os fornecedores
colombianos.
Ara é o nome escolhido para a Marca de Retalho Alimentar do Grupo Jerónimo Martins na Colômbia,
onde a abertura das primeiras lojas e do primeiro Centro de Distribuição terá lugar em Março de
2013.
Distribuição de Dividendos
Tendo em conta o resultado do ano e a Política de Distribuição de Dividendos, o Conselho de
Administração irá propor em Assembleia Geral de Accionistas, a distribuição de um montante de
185.388.094,90 euros, que corresponde a 50% do resultado ordinário consolidado, utilizando para tal
as reservas livres que se encontram disponíveis para distribuição.
Esta proposta representa o pagamento de um dividendo bruto de 0,295 euros por acção, excluindose as acções próprias em carteira, e traduz-se num aumento de 7,3% face ao ano anterior. O
correspondente dividend yield atinge os 2,15% face à cotação média do ano de 2012, que foi de
13,71 euros.
Perspectivas 2013
Para 2013, o plano de expansão da Biedronka prevê a abertura de cerca de 290 lojas e dois novos
Centros de Distribuição, em linha com o objectivo de atingir as três mil lojas até ao final de 2015.
Espera-se que o crescimento LfL das vendas continue acima do do mercado, contribuindo
positivamente para a rentabilidade da Companhia e do Grupo.
Comunicado de Imprensa
27 de Fevereiro 2013
Em Portugal, a grande fragilidade da envolvente económica está a reflectir-se na retracção do
consumo, que exibe alterações estruturais. Neste cenário, o Pingo Doce está a implementar um
plano de reestruturação com vista à obtenção de ganhos de eficiência e manterá a sua estratégia
orientada para a preservação da forte posição de mercado que detém. A Companhia continuará
empenhada em disponibilizar aos seus consumidores produtos de elevada qualidade, assim como
em reforçar a competitividade dos preços através da criação de oportunidades de poupança
adicionais e em apoiar os seus colaboradores e fornecedores.
A inauguração de 30 a 40 lojas marcará, em 2013, o arranque da operação na Colômbia.
O Grupo prevê investir, em 2013, entre 650 e 700 milhões de euros, dos quais cerca de 70%
destinados à Biedronka e cerca de 100 milhões de euros à Colômbia.
Para o Grupo, em 2013, antecipa-se um crescimento a dois dígitos das vendas (a taxas de câmbio
constantes) e espera-se que o EBITDA aumente em linha com as vendas.
Segundo Pedro Soares dos Santos, “para 2013, o foco manter-se-á no reforço do posicionamento
competitivo de todas as insígnias e em assegurar um bom arranque das operações na Colômbia.
Para a Biedronka, o objectivo principal é crescer acima do mercado e cumprir o programa de
expansão definido. No que respeita a Portugal, continuaremos o reforço da política de preço do
Pingo Doce como forma de suportar a sua competitividade e avançaremos na melhoria da sua
rentabilidade.
Esperamos, pois, que 2013 venha a apresentar-se também como um bom ano de crescimento para
o Grupo, animado pela experiência de aprender a conhecer um novo mercado e um novo
consumidor.”
Media Relations
Rita Fragoso
[email protected]
+351-21 752 61 14
Comunicado de Imprensa
27 de Fevereiro 2013
Aviso Legal
Este comunicado inclui afirmações que não se referem a factos passados e que se referem ao futuro
e que envolvem riscos e incertezas que podem levar a que os resultados reais sejam materialmente
diferentes daqueles indicados em afirmações sobre o futuro. Os riscos e incertezas advêm de
factores para além do controlo e capacidade de previsão de Jerónimo Martins, tal como condições
macroeconómicas, mercados de crédito, flutuações de moeda estrangeira e desenvolvimentos do
quadro regulatório.
As afirmações aqui contidas sobre o futuro referem-se apenas a este documento e à sua data de
publicação, não assumindo o Grupo Jerónimo Martins qualquer obrigação de actualizar informação
contida nesta apresentação ou de notificar um participante no evento de que qualquer obrigação de
actualizar informação contida nesta apresentação ou de notificar um participante no evento de que
qualquer assunto aqui afirmado mude ou se torne incorrecto, excepto quando exigido por lei ou
regulamento específico.
Definições
Vendas like-for-like (LFL): Vendas das lojas que operam sob as mesmas condições nos dois
períodos. Excluem-se as lojas que abriram, encerraram ou sofreram remodelações profundas num
dos dois períodos.
EBITDA: Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização. Representa a geração de
fundos proveniente do seu core business, não levando em consideração os efeitos financeiros e de
impostos.
Gearing: Dívida Líquida / Fundos de Accionistas.
Comunicado de Imprensa
EBIT
540
5,0%
512
5,2%
5,4%
154de5,3%
142 5,6%
8,4%
27
Fevereiro
2013
ANEXOS
RESULTADO
LÍQUIDO
CONSOLIDADO
2012
2011
D
4T 12
4T 11
D
10.876
9.838
10,5% 2.922
2.518
16,0%
2.426 22,3% 2.244 22,8% 8,1%
649 22,2% 583 23,1% 11,5%
-1.661 -15,3% -1.523 -15,5% 9,1% -439 -15,0% -388 -15,4% 13,1%
765 7,0%
722 7,3% 6,0%
210 7,2% 194 7,7% 8,1%
-225 -2,1% -209 -2,1% 7,3%
-56 -1,9%
-52 -2,1% 7,3%
(Milhões de Euros)
Vendas Consolidadas
Margem Total
Custos Operacionais
EBITDA
Depreciação
Resultados Financeiros
Itens não Recorrentes
EBT
Impostos
Resultados Líquidos
Interesses que não Controlam
Res. Líquido atribuível a JM
-31
-22
487
-121
366
-6
360
Res. Líquido / acção (€)
0,57
-0,3%
-0,2%
4,5%
-1,1%
3,4%
-0,1%
3,3%
-30
-14
469
-111
357
-17
340
-0,3% 2,4%
-0,1% 63,4%
4,8% 3,9%
-1,1% 8,4%
3,6% 2,5%
-0,2% -65,6%
3,5% 5,9%
-9
-8
137
-46
91
-2
89
0,54
5,9%
0,14
-0,3%
-0,3%
4,7%
-1,6%
3,1%
-0,1%
3,0%
-7
-8
128
-40
88
-3
85
-0,3%
-0,3%
5,1%
-1,6%
3,5%
-0,1%
3,4%
0,13
35,0%
10,3%
7,0%
13,6%
3,9%
-28,6%
5,0%
5,0%
2012
2011
D %
4T12
4T11
D %
% total
% total Pln Euro
% total
% total Pln Euro
Biedronka
6.731 61,9% 5.787 58,8% 17,9% 16,3% 1.864 63,8% 1.459 57,9% 18,8% 27,8%
Pingo Doce
3.346 30,8% 3.245 33,0%
3,1% 870 29,8% 867 34,4%
0,3%
Recheio
792
7,3% 794
8,1%
-0,2% 191
6,6% 198
7,9%
-3,2%
Indústria
229
2,1% 228
2,3%
0,2%
46
1,6%
48
1,9%
-2,2%
Serviços de Mkt., Repr. e Rest.
87
0,8%
89
0,9%
-2,1%
25
0,9%
25
1,0%
1,7%
Ajustes de Consolidação
-309 -2,8% -304 -3,1%
1,6%
-75 -2,6%
-78 -3,1%
-3,2%
Total JM
10.876 100,0% 9.838 100,0%
10,5% 2.922 100,0% 2.518 100,0%
16,0%
(Milhões de Euros)
DETALHE DE
VENDAS
p.m. Pingo Doce
(vendas de lojas)
CRESCIMENTO DE
VENDAS
3.063
2.990
Vendas Totais
1T 12 2T 12 1S 12 3T 12 9M 12 4T 12 2012
2,4%
1T 12
797
2T 12
802
1S 12
-0,6%
Vendas LFL
3T 12 9M 12
4T 12
2012
6,4%
6,4%*
Biedronka
Euro
13,1% 7,6% 10,1% 16,9% 12,5% 27,8% 16,3%
PLN
21,0% 15,6% 18,1% 16,8% 17,6% 18,8% 17,9% 9,5%*
Pingo Doce
2,1%
6,1%
4,7%* 7,0%* 5,5%*
6,5%*
4,2%
2,5%
3,6% -0,6% 2,4% -1,6%** 2,4%** 0,5%** -0,6%** 0,1%** -2,6%** -0,6%**
Recheio
4,0% -1,0% 1,3%
0,0%
0,8% -3,2% -0,2%
2,6%
-2,9%
-0,4%
-0,1%
-0,3%
-2,9%
Indústria
-1,5% 1,3%
2,2%
0,8% -2,2% 0,2%
-1,5%
1,3%
0,1%
2,2%
0,8%
-2,2%
0,2%
Serv. de Mkt. Repr e Rest. -1,8% -1,0% -1,3% -7,4% -3,6% 1,7% -2,1%
-1,7%
0,1%
-0,7%
-7,6%
-3,3%
-2,1%
-2,9%
0,1%
-0,9%
* Excluindo os dias de encerramento para conversão de layout de lojas
** LFL excluindo combustível -0,8% 2,4% 0,8% -0,8% 0,3% -2,6% -0,5%
Comunicado de Imprensa
27 de Fevereiro 2013
PARQUE DE LOJAS
Número de Lojas
2011
Biedronka
Pingo Doce
Recheio
1.873
369
41
Área de Venda (m2 )
2011
Biedronka
Pingo Doce
Recheio
BALANÇO
CONSOLIDADO
1.113.192
451.207
128.975
1T 12
37
0
0
Aberturas
2T 12
3T 12
39
66
2
1
0
0
4T 12
121
0
0
Aberturas
1T 12
22.276
0
0
2T 12
26.402
2.248
0
3T 12
46.585
1.500
0
4T 12
86.287
0
0
Encerramentos
2012
11
0
0
2.125
372
41
Encerramentos/
Remodelações
2012
2012
-6.264
2.367
-320
1.301.006
452.588
129.295
2012
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